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atividade de parasitologia

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1- Resuma o Ciclo da LTA, em humanos e vetores.
A LTA é uma doença não contagiosa, de evolução crônica, que acomete as estruturas da pele e cartilaginosas da nasofaringe, de forma localizada ou difusa, causada por várias espécies de protozoários digenéticos. Causam primariamente infecções de caráter zoonótico, acometendo o homem e seus animais domesticados de maneira secundária. Os vetores, por sua vez, são mosquitos flebotomíneos (Ordem Díptera; Família Psychodidae; Sub-Família Phlebotominae), que sugam junto com o sangue as formas amastigotas de um animal infectado, que se alojam em partes de seu intestino levando as a se transformar em promastigotas. Esta forma é alongada e apresenta um longo flagelo livre. No sistema digestivo de seus vetores, multiplicam-se por aparente divisão simples e assexuada e migram para a proboscíde do inseto após aproximadamente 4 a 5 dias. A esta altura, bloqueiam o proventrículo, de onde podem ser inoculadas na pele do hospedeiro vertebrado, junto com a saliva. O ciclo completo do vetor dura de 30 a 90 dias.
O modo de transmissão é através da picada de insetos transmissores infectados. Não há transmissão de pessoa a pessoa. o período de incubação da doença no ser humano é, em média, de dois a três meses, podendo variar de duas semanas a dois anos.
2- Quais complicações podem ocorrer, em pacientes com LTA?
A doença humana é caracterizada por úlcera cutânea, única ou múltipla, cuja principal complicação é a metástase, por via hematogênica, para as mucosas da nasofaringe, com destruição desses tecidos, forma mucosa da doença. Infecção secundária das lesões cutâneas; disfagia, disfonia, quando de lesões mucosas.
3- Cite os principais métodos diagnósticos para
a) LTA - O diagnóstico de leishmaniose deve ser realizado pelo histórico do paciente, exame dermatológico e pela positividade de pelo menos, dois exames diagnósticos específicos. Deve ser realizada pesquisa de amastigotas em esfregaço, cultura para Leishmania, exame histopatológico das lesões e identificação de Leishmania por reação em cadeia de polimerase (PCR) e anticorpos monoclonais). Os métodos para detecção de anticorpos circulantes mais utilizados no diagnóstico da LTA são: imunofluorescência indireta (IFI), imunoenzimáticos como ELISA e immunoblotting, além de testes de aglutinação direta e citometria de fluxo.
b) LVA – Nos casos humanos, o diagnóstico é rotineiramente realizado com base em parâmetros clínicos e epidemiológicos, associados aos métodos parasitológicos, sorológicos e imunológicos. Punção aspiritiva, imunoflorescência indireta, PCR e ELISA.
4- Como a LVA leva ao óbito? 
A LV exige alta demanda por serviços hospitalares e dos serviços públicos. Quando não diagnosticada e não tratada em tempo hábil, a doença apresenta uma elevada letalidade. Dentre as causas que contribuíram para o óbito, as infecções bacterianas foram as 
principais, mas também houve óbitos por insuficiência respiratória, IRA, insuficiência hepática, hemorragia (digestiva, pulmonar, epistaxe e gengivorragia) e arritmia, infecções fatais incluíram pneumonia e choque séptico. Objetivando a redução da letalidade, foi ampliado uso de anfotericina B lipossomal, pois produz menos número de efeitos adversos.
5- Como prevenir e tratar as Leishmanioses?
Para evitar a propagação da Leishmaniose, aconselha-se primeiramente evitar a proliferação do mosquito-palha, mantendo o ambiente limpo, livre de entulhos e acúmulo de lixo. Higiene e limpeza são fundamentais para diminuir a incidência do mosquito-palha. O uso de telas em portas e janelas também é recomendado e o uso de repelentes eficazes para afastar os flebotomíneos.
A leishmaniose em geral é tratada por dois medicamentos: Antimoniais pentavalentes (antimoniato de meglumina) e Anfotericina B lipossomal. Está previsto também miltefosina de uso oral.

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