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pedagogia hospitalar

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1 
 
FACULDADE INTERNACIONAL DE CURITIBA 
 
DARLENE SUELAINE DA SILVA NICHAK, RU:299211 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A escolarização do Hospital de Clínicas do Paraná 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CURITIBA 
http://www.hc.ufpr.br/
http://www.hc.ufpr.br/
2 
 
2013 
FACULDADE INTERNACIONAL DE CURITIBA 
 
DARLENE SUELAINE DA SILVA NICHAK, RU:299211 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A escolarização do Hospital de Clínicas do Paraná 
 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso 
Apresentado à Faculdade 
Internacional de Curitiba, como 
Requisito parcial para obtenção do 
Título de Pedagogo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
http://www.hc.ufpr.br/
http://www.hc.ufpr.br/
http://www.hc.ufpr.br/
http://www.hc.ufpr.br/
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CURITIBA 
2013 
 
SÚMARIO 
INTRODUÇÃO4 
SURGIMENTO DA PEDAGOGIA HOSPITALAR5 
PROGRAMA DE ESCOLARIZAÇÃO HOSPITALAR DO HC/UFPR 6 
PROFESSOR NA REDE HOSPITALAR DO HC/UFPR 8 
METODOLOGIA12 
CONSIDERAÇÕES FINAIS13 
REFERÊNCIAS..........................................................................................................14 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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INTRODUÇÃO 
Meu foco de pesquisa foi a escolarização do Hospital de Clínicas do Paraná 
como pergunta principal foi sobre a prática pedagógica do professor no HC. 
O objetivo principal foi analisar a prática pedagógica do professor no HC, e 
objetivos específicos: pesquisar a história da pedagogia hospitalar, analise da 
pratica pedagógica em ambiente hospitalar e observação e pesquisa dos recursos 
pedagógicos utilizados no ambiente hospitalar. 
A teoria respeitante ao tema está embasada em Matos e Mugiatti (2007), nos 
direitos da criança e do adolescente hospitalizado (2007), além de Fonseca (1999) e 
que enfatizam a Educação Hospitalar com a atual realidade, ampliando seu 
conhecimento e contribuindo para sua expansão. 
Escolhi o Hospital de Clínicas de Curitiba para realização deste trabalho final, 
ciente de que uma nova visão pedagógica está ocupando espaços não escolares, 
sabendo que o assunto também terá grande contribuição para minha formação 
acadêmica e profissional. 
 
 
 
 
 
 
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SURGIMENTO DA PEDAGOGIA HOSPITALAR 
 
A Classe Hospitalar teve seu início em 1935, quando Henri Selliera inaugura 
primeira escola para crianças inadaptadas, nos arredores de Paris.Seu exemplo foi 
seguido na Alemanha, em toda a França, na Europa e nos Estados Unidos, com o 
objetivo de suprir as dificuldades escolares de crianças tuberculosas. 
No Brasil, a legislação reconheceu através do estatuto da Criança e do 
adolescente hospitalizado, através da Resolução nº. 41 de outubro e 1995, no item 
9, o “Direito de desfrutar de alguma forma de recreação, programas de educação 
para a saúde, acompanhamento do currículo escolar durante sua permanência 
hospitalar”. 
Pode-se considerar como marco decisório das escolas em hospital a Segunda 
Guerra Mundial. O grande número de crianças e adolescentes atingidos, mutilados e 
impossibilitados de ir à escola. 
Durante segunda guerra mundial onde houve milhares de crianças 
hospitalizadas. Com grande interesse na psicopatologia da criança, destacava-se a 
importância da efetividade para a criança durante o tratamento, que elas 
reivindicavam com grande ansiedade e insistência a figura materna, não precisa ser 
necessariamente a mãe e que se dedicasse a dar carinho e amor, pois ao contrário 
caiam então na chamada depressão analítica é graves alterações que sofrem a 
 
 
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criança em seu quadro psicológico e de saúde por estarem separadas do seu meio 
familiar.Para Gonzalez (2002, pg.71) 
 
As crianças mais afetadas pela hospitalização costumam se desenvolver 
alterações psicopatológicas e características graves, como imaturidade 
afetiva e perturbações na identificação. A situação das crianças 
hospitalizadas durante a segunda guerra mundial chegou a tal extremo que 
Spitz criou o termo “síndrome hospitalar”, entre tantos outros traços, 
próprios da “síndrome hospitalar”, verificou que as crianças hospitalizadas, 
muito mais do que comida reivindicavam com grande insistência e 
ansiedade presença de figura terna, delicada e que desse carinho a elas, 
pois, do contrario caiam na depressão analítica. 
 
 
Percebeu que a criança já foi reconhecida como um ser em fase de 
aprendizagem necessitavam de atenção na hora da hospitalização. A criança 
sentia--se em um local desconhecido, mais uma preocupação que vinha de 
observação das crianças hospitalizadas desde o período da guerra até hoje, como 
foi visível no programa de escolarização, o processo com as professoras são 
rigorosamente selecionadas e direcionadas a trabalhar nas unidades. Essa 
necessidade de pessoas afetivas que educavam essas crianças não se pode 
confundir, entretanto com a própria identidade profissional da professora, mais sim 
com a saúde da criança hospitalizada. 
Em 2002 o Ministério da Educação, por meio de sua Secretaria de Educação 
Especial foi elaborado um documento de estratégias e orientações para o 
atendimento nas classes hospitalares, assegurando o acesso à educação básica. 
Em Santa Catarina, a SED baixou Portaria que “Dispõe sobre a implantação de 
atendimento educacional na Classe Hospitalar para crianças e adolescentes 
matriculados na Pré-Escola e no Ensino Fundamental, internados em hospitais” 
(Portaria nº. 30, SER, de 05/ 03/2001). 
A proposta na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (MEC, 1996) é 
a de que toda criança disponha de todas as oportunidades possíveis para que os 
processos de desenvolvimento e aprendizagem não sejam suspensos. 
A existência de atendimento pedagógico-educacional em hospitais em nada 
impedia que novos conhecimentos e informações fossem ser adquiridos pela criança 
ou jovem e venha contribuir tanto para o desenvolvimento escolar. 
 
 
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7 
 
 
 ​PROGRAMA DE ESCOLARIZAÇÃO HOSPITALAR DO HC/UFPR 
 
O projeto de escolarização hospitalar (PHE) como foi chamado no início, 
começou a partir de um convênio firmado com a Secretaria Municipal da Educação 
(SME) em 1991, cedida pela SME uma professora que passou a atender crianças da 
ala clínica pediátrica com atividades recreativas. Em 1998, esse convênio foi 
estabelecido com novas cláusulas com PHE, onde se previa o atendimento 
pedagógico com as crianças hospitalizadas, vinte horas semanais e dois professores 
que por parte da instituição é fornecido os materiais pedagógicos para o trabalho ser 
desenvolvido. 
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB 9.394/96) que contempla a 
Classe Hospitalar como educação especial numa perspectiva inclusiva, incluindo 
alunos com deficiência, com síndromes em geral, dificuldades cognitivas, 
psicomotoras e comportamentais, além dos alunos impossibilitados de frequentarem 
as aulas em virtude de algum tratamento de saúde que implique em internação 
hospitalar. 
Em 2000 foi criado o comitê de humanização do HC que passava a assumir a 
coordenação do PHE, como uma das ações do HC, em atenção as Diretrizes 
Nacional de Humanização Hospitalar, que visa melhorar a qualidade do 
atendimento,sendo o PHE, veio cumprir os direitos da criança e do hospitalizada. 
A publicação do MEC mais recente referente ao assunto em questão foi o 
documento intitulado: Classe Hospitalar e Atendimento Pedagógico Domiciliar: 
estratégias e orientações, publicado em 2002 e que esclarece, entre outros, que 
MEC (2002. Pg.15​)​: 
 
O alunado das classes hospitalares é aquele composto por educando cuja 
condição clínica ou cujas exigências de cuidado em saúde interferem na 
permanência escolar ou nas condições de construção do conhecimento ou, 
ainda, que impedem a frequência escolar, temporária ou permanente. 
 
 
Em 2004, foram renegociadas junto a SME as vagas de atendimento a todas 
as Unidades de Atendimento Pediátricas, incluindo o programa de atendimento as 
 
 
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crianças e adolescentes em tratamento prolongado como: transplante de medula 
óssea, doenças crônicas e infecto-contagiosa, passando a se chamar Programa de 
Escolarização Hospitalar (PHE) sendo disponibilizada pelo SME sete professores e 
um coordenador pedagógico. 
O PHE deu-se inicio em 2005 com uma nova proposta pedagógica podendo 
garantir a continuidade do ano letivo, partindo desse pressuposto passaram a ser 
atendas as seguintes unidades: 
● Transplante de Medula Óssea 
● Serviço de transplante de Medula Óssea 
● Clinica Pediátrica 
● Infecto Pediátrico 
● Serviço de Emergência Clinica Pediátrico 
● Ambulatório Hemato-Onco Pediátrica 
 
Segundo a pedagoga do HC realizado com o numero de crianças internadas, 
com relatório trimestral de atendimentos, variando entre 350 e 450 pacientes 
multiserada podendo ocorrer no leito da enfermaria ou em pequenos grupos nas 
unidades, que é localizado no refeitório. 
Sendo que há duas classes localizadas em ambientes próximos ao hospital, o 
TMO e Ambulatório Hemato-Onco Pediátrica. O trabalho segue o calendário escolar 
cedido pela própria SME, no período das 07h30min às 11h30min a tarde recreação 
dada por voluntários do hospital. 
Segundo o projeto político pedagógico (PPP) o PHE dispõe de um coordenador 
pedagógico, que é responsável, por gerenciar o convenio com o HC/UFPR e a SME 
e seleção de professores especializados entre outras funções. 
 
PROFESSOR NA REDE HOSPITALAR DO HC/UFPR 
 
Ao pensar em um professor para se enquadrar à função no PEH, ele deve ser 
graduado e pós-graduado nas áreas relativas à educação hospitalar: educação 
especial e pedagogia hospitalar. 
Muitos profissionais estão dispostos a exercer a função, porém são poucos 
que conseguem estabelecer credibilidade para exercer tal função, por se tratar de 
um ambiente de cirurgia, dores e angústias. Assim pode-se requere que: 
Para Fonseca (2009, pg.15) 
 
 
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O professor da escola hospitalar é, antes de tudo, um mediador das 
interações da criança com o ambiente hospitalar. Por isso, não lhe deve 
faltar, além de sólido conhecimento das especialidades da área de 
educação, noções sobre as técnicas e terapias que fazem parte da rotina da 
enfermaria, e sobre as doenças que acometem seus alunos e os problemas 
(mesmos os emocionais) delas decorrentes, tanto para as crianças como 
também para os familiares e para as perspectivas de vida fora do hospital. 
 
O professor da escola é antes de tudo um mediador da criança com o 
ambiente hospitalar e tem de ser capaz de atender e agir nos procedimentos 
escolares, assim pretende-se resgatar também como se dá o ato de aprender. ”O 
ato de aprender resgata o sentimento de autoestima da criança, fortalecendo seus 
desejos e ações diante dos procedimentos evasivos e dolorosos do tratamento 
médico” (FONTES, pg. 301, 2007 ). 
Desta forma ficou bem claro que o papel da educação no hospital é estimular 
a aprendizagem, impulsionando o desenvolvimento humano, tornando este ambiente 
mais agradável. 
 Com isso a função do professor não foi apenas manter a criança ocupada e 
sim estimulada, através do uso do seu conhecimento, das necessidades curriculares 
de cada criança, proporcionando bem estar o qual aumenta sua autoestima. 
Segundo a professora do HC, foi feita uma avaliação da criança através de 
uma entrevista onde se percebe as condições de saúde físicas e emocionais. 
Quando se faz necessário em virtude do tempo de internação, é feito o 
contato com a escola de origem solicitando os planos de aula da turma em que o 
aluno está matriculado, então a professora relaciona os conteúdos com o ambiente e 
elabora seu planejamento. Para Castro (2009, pg.39) 
 
O planejamento dos conteúdos fundamenta-se nas Diretrizes Curriculares 
Nacionais e Municipal de Curitiba, considerando as orientações 
pedagógicas das escolas em que os alunos estiverem matriculados. 
Parte-se, na maioria das vezes, de um tema gerador para a construção de 
um projeto de atuação interna, que poderá ser semestral ou anual. 
Paralelamente ocorrem projetos transversais, que consistem em recriar o 
clima escolar, aplicados em algumas datas comemorativas como dia das 
mães, do índio, dos pais, das crianças e natal. 
 
 
 
 
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O vínculo que estabelece entre o hospital e a escola de origem da criança 
ocorrem para as crianças que permanecerão mais de quinze dias internadas ou que 
deverão, por ordem médica, afastar-se da escola, considerando as questões de 
imunidade causadas pelos tratamentos de quimioterapia ou transplante. 
Nesses casos com quinze dias é encaminhada à escola uma carta com as 
atividades realizadas no PEH durante sua permanência no hospital. Acima de um 
mês é enviado um parecer pedagógico descritivo. 
Consta que através do comportamento dos pacientes que as aulas realizadas 
trazem bem estar durante o tratamento e demonstra resultados positivos na 
aceitação da medicação. 
Em alguns casos onde as crianças não retornam à escola de origem por 
motivo de tratamento, a continuidade dos estudos ocorre nas classes hospitalares 
que estão situadas em locais fora do HC. 
 
PRÁTICAS E RECURSOS PEDAGÓGICOS UTILIZADOS NO HOSPITAL HC DO 
PARANÁ 
A educação em hospital nos levou à necessidade de se pensar métodos 
pedagógicos específicos para o contexto hospitalar.​ ​Diz PAULA (2002, pg.3): 
 
Assim como os educando, nas escolas oficiais, apresentam suas 
particularidades, esta questão também se faz presente entre as crianças 
hospitalizadas e a categoria profissional denominada professor hospitalar. 
Cada contexto hospitalar compreende a criança hospitalizada, seus desejos, 
seus processos de cura e escolarização, de maneiras bem específicas, 
assim como esses professores exercem seus trabalhos com metodologias 
de ensino e concepções de educação, ao mesmo tempo, diversas e 
peculiares. 
 
 
A prática pedagógica não difere das usadas nas salas de aula. Todo aluno 
recebe material. 
Entre os alunos atendidos, está a faixa etária que varia de zero a dez anos. 
Neste caso, os alunos são assistidos, especificamente, no ambulatório Menino 
Jesus, onde acontecem aulas pela manhã junto às crianças das séries iniciais do 
Ensino Fundamental, ou seja, aquelas de 1° a 5° série, com atividades voltadas aos 
 
 
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conhecimentos iniciais e que são trabalhados principalmente por meio de 
ferramentas educacionais lúdicas, com mesas pedagógicas, computadores com 
programas específicos para os primeiros anos da educação que ajudam a ensinar e 
aprender a ler, escrever e a realizar as operações matemáticas básicas, exercitando 
o raciocínio lógico. Diz ​Oliveira (2003, pg.4) 
Lidar com os sentimentos aflitivos, mantendo entusiasmo e perseverança 
diante dos desafios aumenta nossa capacidade de empatia e envolvimento 
com nossos semelhantes. Assim se estabelece uma sociedade de direitos 
individuais e de relações independentes. Brincar e jogar são exercícios 
prazerosos da administração de nossa realidade, por meio dos quais 
adquirimos autoconsciência, estabelecemos regras básicas de convivência 
e mudamos nós mesmos e a sociedade. 
 
No ambiente, são atendidos os alunos-pacientes do Ensino Fundamental, 
séries finais 6° a 9° série e Ensino Médio que e fizeram consultas, exames e 
medicações (quimioterapia). Neste âmbito, as atividades estavam em consonância 
com o currículo básico estadual, sendo ministradas aulas das disciplinas das áreas 
de Linguagens (Português, Inglês ou Espanhol e Educação Física, Arte) Humanas 
(Geografia, História, Filosofia, Sociologia e Ensino Religioso) e Exatas (Matemática, 
Ciências, Biologia, Física e Química). 
Já as crianças a partir dos 10 - 11 anos de idade e que se encontram 
matriculadas ou não nas escolas, estudam nos mais diversos ambientes, em sala 
hospitalar ou em leitos. 
A predominância é para atendimentos de alunos pertencentes ao Ensino 
Fundamental nas séries finais, com idades entre 11 a 15 anos, ou seja, a faixa etária 
mais vulnerável no que diz respeito ao abandono da escola por motivos de saúde. 
Trabalha no Brasil, cerca de 150 grupos de palhaços inspirados nos Doutores 
da Alegria, que expandem o movimento de humanização nos hospitais onde o 
terreno social é árido e o palhaço pode assim continuar sendo um marco nessa 
atividade, além do benefício de um melhor conhecimento de novas comunidades 
que muitas vezes são deixadas em segundo plano. Considerando esse assunto, 
Oliveira (2003:131) reforça que​: 
 
A brincadeira oferece uma ampla estrutura básica para alterações das 
necessidades infantis e da consciência. Isso porque nela está presente a 
 
 
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imaginação, que lhe possibilita libertar-se dos limites espaços-temporais. A 
atividade lúdica propicia que a criança se distancie do que vive na realidade 
para viver algo mais. O que, consequentemente, amplia suas experiências e 
faz com que ela se desenvolva. 
 
O grupo tem feito à diferença junto aos professores nesse processo que a 
criança passou dentro do hospital. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
METODOLOGIA 
 
 
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O estudo teve referencias bibliográficas e pesquisa de campo. A bibliografia 
foi baseada em Paula, Castro, Gonzalez, Fonseca, Fontes, no MEC, Matos & 
Mugiatti, Libâneo e na Lei de Diretrizes e Bases. 
O desenvolvimento da pesquisa consistiu na leitura de autores que 
desenvolveram pesquisas que perpassam a temática em estudo, a fim de embasar 
teoricamente toda a pesquisa. 
A observação do campo foi realizada concomitantemente com a entrevista 
para garantir uma maior confiabilidade no assunto 
O ofício do professor no hospital apresenta diversas interfaces (política, 
pedagógica, psicológica, social, ideológica), mas nenhuma delas é tão constante 
quanto à da disponibilidade de estar com o outro e para o outro. Para LIBÂNEO 
(2000, pg. 144) 
 
O que se quer ressaltar é a efetiva ampliação do conceito de educação, a 
diversificação de atividades educativas e, em consequência, da ação 
pedagógica em múltiplas instâncias. (...) Para tanto, repõe-se a necessidade 
de formação geral e profissional implicando o repensar dos processos de 
aprendizagem e das formas do aprender a aprender. 
 
Podemos entender pedagogia hospitalar como uma proposta diferenciada da 
pedagogia tradicional, uma vez que se dá em âmbito hospitalar e que busca 
construir conhecimentos sobre esse novo contexto de aprendizagem que possam 
contribuir para o bem-estar da criança enferma. 
Conforme diz Matos & Mugiatti (2007, pg.167)” a Pedagogia Hospitalar é uma 
pedagogia vitalizada, uma pedagogia da vida e que por ser um processo vital, 
constante comunicação experimental entre a vida do educando e a do educador, 
cujo dialogo em torno de questões de viver, do sofrimento e do prazer, não finaliza 
nunca.” 
A contribuição das atividades pedagógicas para o bem-estar da criança 
enferma passa por duas vertentes de análise. A primeira aciona o lúdico como canal 
de comunicação com a criança hospitalizada, procurando fazê-la esquecer, durante 
alguns instantes, o ambiente agressivo no qual se encontra, resgatando sensações 
da infância vivida anteriormente à entrada no hospital. 
 
 
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Considerações Finais 
 
O trabalho de conclusão de curso aprofundado no hospital de clínicas do 
Paraná e na prática pedagógica do professor no hospital foi de extrema para o meu 
processo de formação já que obtive um maior conhecimento nesse momento que é 
importante não só para eu como futura pedagoga mais também para a vida dessas 
crianças que as vezes passam grande parte da sua infância em um leito em 
tratamento em hospital, e a escolarização dentro do hospital faz uma diferença 
enorme para a criança internada, porá a família dela e também a gratificação de 
todos os profissionais envolvidos, trabalhar com crianças hospitalizadas gera muita 
curiosidade e interesse a nós em fase de formação acadêmica pois fascina a grande 
contribuição que podemos dar para humanidade foi do ambiente escolar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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15 
 
 
 
 
 
 
Referência 
 
CECCIM, Ricardo Burg, CARVALHO, Paulo R. Antonacci, (orgs.) 
(1997). ​Criança hospitalizada​: atenção integral como escuta 
à vida​. ​Porto Alegre: Editora da UFRGS. 
 
SPITZ, Renee, (1965). ​O primeiro ano de vida. ​São Paulo: Martins 
Fontes. 
 
FONSECA ,Eneida Simões.​Atendimento Escolar no Ambiente Hospitalar​. Ed. 
MEMMON,SP, 2003 
 
LIBÂNEO,José Carlos ​Pedagogia e Pedagogos, para quê?​_​10​ed-São 
Paulo,Cortez,2008 
 
FONTES, Rejane de S. A escuta pedagógica à criança hospitalizada: discutindo o 
papel da educação no hospital. 2003 
 
PAULA, Ercília Maria Angeli Teixeira de. Crianças e professores em hospitais: 
aprendizes especiais na diversidade dos contextos hospitalares. Igualdade e 
diversidade na educação - Programas e resumos: painéis e pôsteres 
Matos.Elizete Lucia Moreira, Mugiatti. Margarida M. T. de Freitas. Pedagogia 
Hospitalar – 
www.praticahospitalar.com.br 
 
 
http://www.hc.ufpr.br/
http://www.hc.ufpr.br/
http://www.praticahospitalar.com.br/
http://www.praticahospitalar.com.br/
http://www.hc.ufpr.br/http://www.hc.ufpr.br/
16 
 
http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/livro9.pdf 
 
www.educonufs.com.br 
 
WWW.hc.ufpr.br 
 
 
 
 
 
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http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/livro9.pdf
http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/livro9.pdf
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http://www.educonufs.com.br/
http://www.educonufs.com.br/
http://www.educonufs.com.br/
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