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Aluna: Glacigênia dos Santos Barros DEONTOLOGIA JURÍDICA Origem e Conceito 1.Deontologia:É a ciência dos deveres, no âmbito de cada profissão. 1.1.Deontologia jurídica:É a ciência que cuida dos deveres e dos direitos dos operadores do direito, bem como de seus fundamentos éticos e legais. (constitui a fonte da moralidade profissional). 1.1.1.Deontologia geral e teórica, que tem por objetivo os fundamentos filosóficos do dever. 1.1.2.Deontologia Jurídica propriamente dita, tem por objeto não os fundamentos em geral, mas estudo particularizado, atribuído à profissão do advogado, às funções do juiz e às do procurador 2.Tripé do trabalho da Deontologia 2.1. A existência do dever; 2.2.A natureza do dever 2.3.As consequência do dever. 3.Deontologia jurídica na visão de Manuel Santaella López "A deontologia jurídica há de compreender e sistematizar, inspirada em uma ética profissional, o status dos distintos profissionais e seus deveres específicos que dimanam das disposições legais e das regulações deontológicas, aplicadas à luz dos critérios e valores previamente decantados pela ética profissional.(...)”. Analisando a visão de Santaella, entende-se que a deontologia jurídica norteia o posicionamento de diversos profissionais, como a exemplo do advogado e juiz no qual devem manter a independência, imparcialidade, promoção da justiça e legalidade na sua profissão. 4.Linha Tênue que separa a conduta ética da não-ética Para Vicenzo Manzini, para que o profissional siga uma conduta correta, este não tem senão que seguir a própria consciência, o conselhos dos colegas considerados respeitados e as regras da educação moral. Dessa forma a deontologia jurídica tenta conduzir o profissional a seguir por um âmbito de trabalho mais humano. O PRINCÍPIO FUNDAMENTAL DA DEONTOLOGIA JURÍDICA 1.A deontologia profissional: A ciência alude o conhecimento técnico exigível a todo o profissional. Além de uma formação apropriada, o profissional deve manter um processo estável de educação, isto é, deve estar sempre atualizado, pois os avanços e as descobertas influenciam determinantemente na sua profissão. 2.Conhecimento Técnico + Agir Consciente De acordo com o Papa Paulo VI: "... toda a moralidade do homem deve consistir no seguir a própria consciência. Pois bem, ter por guia a consciência não só é coisa boa, mas coisa obrigatória. Quem age contra a consciência está fora da reta via". Analisando o citado acima, percebe-se que ao mesmo tempo em que devemos procurar aperfeiçoar nossas técnicas a consciência deve andar de mãos dadas a ciência, acompanhando essa evolução. 2.OS PRINCÍPIOS GERAIS DA DEONTOLOGIA JURÍDICA 2.1. Este princípio é bastante impreciso, pois muitas vezes algo que se é considerado imoral passa-se a ser moral com o decorrer do tempo. A sociedade exige dos detentores do direito posicionamento incorruptível, pois os vêem como detentores do papel de mensageiros dos valores do ordenamento jurídico 2.2.O princípio da dignidade e do decoro profissional: Visa ensinar àqueles que exercem suas profissões, ressaltando neste os profissionais das áreas jurídicas que atuar de forma insincera e maliciosa, aceitando suborno, nomeações de cargos dos quais não esteja habilitado, presentes, remuneração excessiva, diverge com sua qualidade de operador da justiça, ferindo a dignidade da classe e maculando o decoro profissional. 2.3. O princípio da incompatibilidade:As profissões relacionadas aos operadores do direito, são árduas e precisam de total concentração. Tendo em vista isso o profissional deve buscar se especializar no ofício que este tenha priorizado. 2.4.O princípio da correção profissional: Os operadores do direito que estiverem envolvidos na lide devem agir de forma transparente e idônea para com todos os envolvidos, atuando respeitosamente e sem negligenciar a ninguém que fizer parte inerentemente ao processo. 2.5.O princípio do coleguismo:Atuar com coleguismo é ter a consciência de que todos que atuam nesse meio são pertencentes a um mesmo grupo, promover e aceitar os posicionamentos e a atuação positiva do profissional da mesma área não gera concorrência, mas mostra humildade e desejo de aprender. 2.6.O princípio da diligência: o profissional do direito deve ser aplicado, dedicando-se a sua função de maneira exímia, honrando seus compromissos com primazia, auto aprimorando-se e crescendo profissionalmente, em todas as áreas que são inerentes a sua profissão, tratando de forma igualitária os mais humildes frente aos mais influentes. 2.7.Princípio da Confiança: Entre os profissionais do direito, o advogado é aquele que serve de olhos e ouvidos ao cliente e portanto deve agir com transparência sempre, para que o cliente tenha total confiança. 2.8.Princípio da Fidelidade:O advogado, responsável pela causa junto à Justiça deve lealdade a seu representado. 2.9.Princípios da Independência Profissional: O operador do direito deve ser subordinado apenas a ética, não se deixando influenciar por outros gestores de forma pejorativa. 2.10.Princípio da Reserva: não comentando a terceiros aquilo que se tornou conhecido durante o exercício de sua carreira; 2.11.Princípio da Lealdade e da Verdade: A lealdade é uma regra costumeira, desprovida de sanção jurídica, mas eticamente sancionada pela reprovação comunitária.
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