Buscar

PRR Gestão de Projetos 4 feito

Prévia do material em texto

PRR – Gestão de Projetos
Tarefa 4
Esta atividade, composta de 3 (três) questões deverá ser entregue no ambiente. Sua devolução por meio de e-mail implicará na atribuição de nota 0(zero) para o cursista.
Prazo para entrega: Obedeça ao Prazo máximo passado no momento da ativação de suas atividades no PRR. Pontuação: 10 (dez) pontos.
Questão 1: (4 pontos) 
Monitoramento e Controle significam medir o desempenho do projeto com base no plano de gerenciamento do projeto e aprovar as solicitações de mudanças, incluindo as ações corretivas e preventivas recomendadas e o reparo de defeitos.
Realizar o controle da qualidade é o processo de assegurar um certo nível de qualidade em um produto ou serviço. Durante esse processo podem ser utilizadas diversas ferramentas para ajudar no controle. Dentre essas ferramentas, temos as sete ferramentas básicas de controle estatístico de qualidade de Ishikawa.
Pedimos nessa questão, que você discrimine essas sete ferramentas e faça um breve resumo sobre elas.
Resposta:
As sete ferramentas da qualidade são:
· Histograma é uma ferramenta gráfica e representada por um gráfico de barras. Pode ser feito por meio de uma coleta de dados como peso, largura, comprimento, temperatura, volume, tempo, entre outras grandezas. O exemplo clássico dessa ferramenta é quando se quer visualizar uma pesquisa de satisfação, no qual avaliam o produto com uma escala de 1 a 5. Com o histograma, é possível verificar quantas vezes cada nota foi dada. 
· Diagrama de Pareto também é uma ferramenta gráfica que demonstra a relação causa e efeito/consequência que auxilia a identificar quais dentre muitas ocorrências quais são as mais significativas e que devem ter uma atenção e priorização. Como exemplo, podemos identificar que a causa “atraso da entrega” é onde ocorre o maior nível de insatisfação de acordo com o percentual alto e deve ser revisada. 
· Diagrama de Ishikawa que também é conhecido como espinha de peixe pelo seu formato, é uma ferramenta que permite identificar as causas raízes de um problema negativo. Ou seja, é possível verificar várias causas que podem ter influenciado nos problemas causando efeito negativos. Para começar a análise é necessário separar as categorias e as subcategorias dos temas que envolvem a questão. 
· Carta de Controle é uma ferramenta gráfica que permite controlar possíveis desvios não esperados. Para isso, o gráfico é composto de uma linha superior, uma linha inferior e uma média. Com isso, fica visível controlar algo que não opera dentro dos limites esperados 
· Fluxograma de processos nada mais é do que   uma representação gráfica que descreve o passo a passo das etapas do processo de forma sequencial. Indica onde começa o projeto, percorrendo por todas as fases até chegar ao resultado final. 
· Diagrama de dispersão identifica a correlação entre duas variáveis. Com essa ferramenta é possível verificar inferências e interpretações equivocadas de que algo ocorreu em função de uma outra variável.
· Folha de verificação que também é conhecida como checklist possibilita o gestor a listar todas as etapas e verificar o que foi cumprido e o que não foi. Além disso, ajuda a prevenir e até mesmo corrigir erros.
 
Questão 2: (4 pontos) 
Para um gerenciamento adequado de projetos devemos ter responsáveis designados pelas respostas a riscos, planos de contingência implementados e algumas outras ações que permitam tornar o projeto substancialmente menos arriscado.
Descreva ao menos dez ações que devem ser incluídas no monitoramento e controle de riscos, descrevendo resumidamente o que e como controlam. 
Resposta: Acredito que é o gerenciamento dos riscos possibilita a chance de melhor compreender a natureza do projeto, envolvendo os membros do time de modo a identificar as possíveis ameaças e oportunidades do projeto e responder a eles geralmente associados a tempo, qualidade e custos. 
Sendo assim, visualizamos primeiramente 7 processos fundamentais para gerenciar os riscos:
Planejar o gerenciamento dos riscos; identificar os riscos; realizar a análise qualitativa dos riscos; realizar a análise quantitativa dos riscos; planejar as respostas aos riscos; implementar respostas aos riscos; controlar os riscos.
O plano de gerenciamento dos riscos inclui 
Estratégia dos riscos: descreve a abordagem geral do gerenciamento dos riscos neste projeto.
Metodologia: define as abordagens, ferramentas e fontes de dados que podem ser usadas para realizar o gerenciamento dos riscos no projeto.
Papéis e responsabilidades: define o líder, o apoio e os membros da equipe de gerenciamento dos riscos para cada tipo de atividade do plano de gerenciamento dos riscos e explica suas responsabilidades.
Financiamento: identifica os fundos necessários para realizar as atividades relacionadas ao gerenciamento dos riscos do projeto. Estabelece os protocolos para a aplicação de reservas de contingência e de gerenciamento.
Prazos: define quando e com que frequência os processos de gerenciamento dos riscos serão realizados durante o ciclo de vida do projeto, estabelece as atividades de gerenciamento dos riscos a serem incluídas no cronograma do projeto.
Categorias de riscos: fornece um meio de agrupar possíveis causas de riscos. A estrutura analítica dos riscos (EAR) ajuda a equipe do projeto a considerar muitas fontes a partir das quais os riscos podem surgir em um exercício de identificação de riscos e suas categorias. Logo, a EAR é uma representação hierárquica dos riscos, de acordo com suas categorias de riscos. 
Apetite a riscos das partes interessadas: os apetites por riscos das principais partes interessadas no projeto ficam registrados no plano de gerenciamento dos riscos, pois informam os detalhes do processo Planejar o Gerenciamento dos Riscos. Especificamente, o apetite de riscos das partes interessadas deve ser expresso como limites dos riscos mensuráveis de cada objetivo do projeto. Esses limites vão determinar o nível aceitável da exposição ao risco geral do projeto, também são usados para informar as definições da probabilidade e os impactos a serem utilizados para avaliação e priorização de cada risco de projeto
Definições de probabilidade e impacto dos riscos: as definições dos níveis de probabilidade e impacto dos riscos são específicas ao contexto do projeto e refletem o apetite aos riscos e os limites da organização e das principais partes interessadas. O número de níveis reflete o grau de detalhe exigido para o processo Gerenciamento dos Riscos do Projeto, com mais níveis utilizados para uma abordagem mais detalhada dos riscos (tipicamente cinco níveis) e menos para um processo simples (geralmente três)
Matriz de probabilidade e impacto: uma rede para o mapeamento de probabilidade de ocorrência de cada risco e o seu impacto nos objetivos do projeto caso tal risco ocorra. Os riscos são priorizados de acordo com suas implicações potenciais de afetar os objetivos do projeto. Uma abordagem típica de priorização dos riscos é usar uma tabela de referência ou uma matriz de probabilidade e impacto. As combinações específicas de probabilidade e impacto que fazem com que um risco seja classificado com importância “alta”, “moderada” ou “baixa” são geralmente definidas pela organização.
Formatos de relatórios: definem como os resultados do processo de gerenciamento dos riscos serão documentados, analisados e comunicados. Eles descrevem o conteúdo e o formato do registro dos riscos, assim como quaisquer outros relatórios de riscos necessários. 
Acompanhamento: documenta como as atividades de risco serão registradas para benefício do projeto atual e como os processos de gerenciamento dos riscos serão auditados
Creio também que os utilitários de entrada ( Plano de gerenciamento do projeto; registros dos riscos; dados de desempenho do trabalho; relatórios de desempenho do trabalho) ferramentas e técnicas ( reavaliações de riscos; auditoria de riscos; análise de variação e tendências, medição de desempenho técnico, análise de reservas; reuniões)saídas ( informações sobre o desempenho do trabalho; solicitações de mudança; atualizações do plano de gerenciamento do projeto; atualizações de documentos do projeto; atualizações de ativos de processos organizacionais ) são de extrema relevância monitorar e controlar os riscos na sua estrutura cabível 
Questão 3: (2 pontos) 
Controlar escopo envolve medir o desempenho dos escopos do produto e do projeto e gerenciar as mudanças na linha de base do escopo. Essa tarefa exige que o GP tenha uma definição clara do que é o escopo do projeto.
Discorra sobre o processo Controlar o Escopo, esclarecendo sua importância para o gerenciamento e consecução do projeto, sobre o que deve ser medido e as entradas necessárias para esse processo.
Resposta:
Neste processo verificar que que nesse tipo de controle tende a rastrear, monitorar e gerenciar as mudanças feitas na linha de base do escopo. O escopo do projeto descreve o trabalho necessário para produzir o produto, serviço ou resultado do projeto. Isso geralmente inclui a declaração de escopo e a descrição do produto, que retrata as características e funcionalidades do produto. O controle de escopo avalia se todas as solicitações de mudanças (ações corretivas e preventivas) são realmente necessárias, ou então determina se a mudança já aconteceu, ou ainda gerencia as mudanças de escopo quando elas realmente acontecerem no projeto.
E preciso estabelecer os procedimento que deverão ser seguidos durante o projeto para registrar e controla as alterações do escopo, porque nos projetos as mudanças tendem a acontecer o tempo todo. O gerente de projetos precisa ter um sistema de informação preciso para rastrear, monitorar, gerenciar e até mesmo rever as mudanças que ocorreram no escopo do projeto. 
Controlar o escopo do projeto está ligado a definições do que este ou não incluso no projeto para que no final seja entregue o que realmente foi acordado. Para isso, é preciso gerenciar a análise de variação é ferramenta para o processo de controlar o escopo do projeto, na qual é utilizada para avaliar a grandeza de variação a partir da linha de base do escopo. Essa ferramenta inclui a revisão de medições do desempenho para determinar se existem variações no escopo do projeto. A mesma também é fundamental para determinar e documentar a causa dos desvios e analisá-la contra a linha de base do escopo, de forma que você possa implementar ações corretivas caso necessárias. Visa também garantir que todas as mudanças solicitadas sejam registradas e acompanhadas.
Destacando algumas das entradas para esse processo temos:
Planos de gerenciamento do projeto; Medição do desempenho do trabalho que apresentam informações sobre o desempenho do trabalho para tomada de decisões; Atualização de ativos de processos organizacionais; Atualizações no plano e nos documentos do projeto que descreve como cada requisito atende às necessidades do negócio e a matriz de rastreabilidade dos requisitos no qual permite o rastreamento do início ao fim do projeto.

Continue navegando