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www.portaleducacao.com.br 1 PROF: RAQUEL TINOCO Treinamento Funcional | Portal Educação SECRETARIA ESCOLAR www.portaleducacao.com.br www.portaleducacao.com.br 2 Treinamento Funcional | Portal Educação Atenção: O material deste módulo está disponível apenas como parâmetro de estudos para este Programa de Educação Continuada. É proibida qualquer forma de comercialização ou distribuição do mesmo sem a autorização expressa do Portal Educação. Os créditos do conteúdo aqui contido são dados aos seus respectivos autores descritos nas Referências Bibliográfi cas. www.portaleducacao.com.br SECRETARIA ESCOLAR SUMÁRIO MÓDULO I 1 BREVE HISTÓRICO EDUCACIONAL BRASILEIRO 2 A IMPORTÂNCIA DA ESCOLA - O SEU PAPEL SOCIAL E A MISSÃO DOS QUE NELA ATUAM 3 A EVOLUÇÃO DA ESCOLA E DE SEUS DEPARTAMENTOS NO MUNDO GLOBALIZADO 3.1 AS ESCOLAS BRASILEIRAS EM TEMPOS DE GLOBALIZAÇÃO 4 A SECRETARIA ESCOLAR 4.1 A SECRETARIA NO CONTEXTO INSTITUCIONAL 4.2 SECRETARIA COMO ELO ENTRE COMUNIDADE E SABER 4.3 OBJETIVOS DE UMA SECRETARIA ESCOLAR - SUAS FUNÇÕES 4.4 DEVERES DA SECRETARIA ESCOLAR 4.5 EQUIPE E HIERARQUIA ESCOLAR 5 UMA PROFISSÃO REGULAMENTADA 5.1 O PROFISSIONAL E SEU PERFIL 6 LEGISLAÇÃO EDUCACIONAL E ESTRUTURA DO ENSINO BRASILEIRO 6.1 EDUCAÇÃO BÁSICA 6.2 EDUCAÇÃO PROFISSIONAL 6.3 ENSINO SUPERIOR 7 LDB 7.1 HIERARQUIA DAS LEIS 7.2 ATRIBUIÇÕES DO MEC 8 SECRETARIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA 9 DIRETORIAS REGIONAIS DE ENSINO MÓDULO II 10 CONCEPÇÕES DE EDUCAÇÃO 11 DOCUMENTOS OFICIAIS DA ESCOLA E DA GESTÃO ESCOLAR 11.1 DEFINIÇÕES DE ALGUNS DOCUMENTOS 11.1.1 Projeto Pedagógico 11.1.2 Regimento Escolar 11.1.3 Plano de Ação 11.1.5 Proposta Pedagógica 12 MODALIDADES DE PLANOS DE ENSINO 12.1 PLANO DE AULA 12.2 PLANO DE UNIDADE 12.3 PLANO DE CURSO 13 ORIENTAÇÕES SOBRE CALENDÁRIO ESCOLAR 14 REGISTROS E ATOS ESCOLARES 15 A VIDA ESCOLAR DO ALUNO: SUA IMPORTÂNCIA 15.1 PROCEDIMENTOS PARA REGISTRO 15.2 FOCO NA ORGANIZAÇÃO 15.3 REQUERIMENTO DE MATRÍCULA 15.4 DIÁRIO DE CLASSE 15.5 LIVRO DE REGISTROS E ATAS DE CONSELHOS 15.6 ATA DE ELIMINAÇÃO DE DOCUMENTOS 15.7 CADERNO DE OCORRÊNCIAS 15.8 ATESTADO MÉDICO 16 DOCUMENTOS EXPEDIDOS PELA SECRETARIA ESCOLAR 16.1 DECLARAÇÃO 16.2 EXPEDIÇÃO E REGISTRO DE DIPLOMAS E/OU CERTIFICADOS 16.3 REQUERIMENTO DE MATRÍCULA 16.4 HISTÓRICO ESCOLAR 16.5 TRANSFERÊNCIA MÓDULO III 17 CONTEXTUALIZANDO: O IMPORTANTE ATO DA MATRÍCULA 17.1 ASPECTOS A SEREM OBSERVADOS NAS MATRÍCULAS 18 UMA ERA TECNOLÓGICA 19 REGISTROS FÍSICOS E ELETRÔNICOS 19.1 INDICAÇÕES DE CONSERVAÇÃO E PRESERVAÇÃO DE INFORMAÇÕES EM DOCUMENTOS DIGITAIS 20 SISTEMA DE ARQUIVO 20.1 IMPORTÂNCIA DOS ARQUIVOS PARA A INSTITUIÇÃO ESCOLAR 20.2 ORGANIZAÇÃO DO ARQUIVO ESCOLAR 20.3 FORMAS DE ARQUIVAR DOCUMENTOS - TÉCNICAS DE PADRONIZAÇÃO PARA ARQUIVAR DOCUMENTOS 21 ARQUIVO 21.1 TIPOS DE ARQUIVO 21.2 FORMAS DE ARQUIVAR DOCUMENTOS - TÉCNICAS DE ARQUIVAMENTO 21.3 CONSERVAÇÃO DO AMBIENTE DE ARQUIVAMENTO - ESTRUTURA MÓDULO IV 22 ORGANIZAÇÃO DO AMBIENTE DE TRABALHO 22.1 ORGANIZAÇÃO DA MESA 22.2 MANUTENÇÃO DA ORDEM 22.3 LIMPEZA DO ESPAÇO 22.4 EVITANDO DESPERDÍCIO - SUSTENTABILIDADE 23 O ATENDIMENTO NA SECRETARIA ESCOLAR 23.1 PRINCÍPIOS DE UM BOM ATENDIMENTO 23.2 POSTURAS PROFISSIONAIS 24 A COMUNICAÇÃO E O SEU PROCESSO 24.1 PARA TRANSMISSÃO 24.2 PARA RECEPÇÃO 25 COMUNICAÇÃO - VERBAL E CORPORAL 26 ETIQUETA E NETIQUETA 26.1 ETIQUETA 26.2 NETIQUETA 27 ATENDIMENTO TELEFÔNICO 27.1 TIPOS DE ATENDIMENTO - CLIENTES INTERNOS E EXTERNOS 28 O APERFEIÇOAMENTO PROFISSIONAL 28.1 NECESSIDADE DE ATUALIZAÇÃO 29 A IMPORTÂNCIA DO TRABALHO EM GRUPO 29.1 CLASSIFICAÇÃO DOS GRUPOS 30 FOCO NO OBJETIVO DA INSTITUIÇÃO EDUCACIONAL REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS MÓDULO I 1 BREVE HISTÓRICO EDUCACIONAL BRASILEIRO Figura 1 Nas pesquisas sobre os primórdios da educação no Brasil, constata-se que, na época da colonização do nosso país, Portugal passa aos jesuítas a incumbência da gestão da educação. Nesse período já existia uma forma de administrar a escola pautada em uma rigorosa hierarquia e foi dessa forma que a direção das escolas foi caminhando no período que veio logo após. No Império ainda havia a predominância de uma forma de construir a escola sob perspectivas de imposições intransigentes. Ao longo do tempo, esses modelos foram evoluindo. Em 1930, no governo de Getúlio Vargas, foi criado o Ministério da Educação e Saúde, mas apenas 30% da população em idade escolar estavam nas escolas. A ideia mais geral e abrangente de escola pública no Brasil surgiu com o Movimento dos Pioneiros da Escola Nova que lançaram o Manifesto dos Pioneiros. A escola laica com gratuidade, obrigatoriedade e coeducação são alguns dos tantos princípios que esse Manifesto estabelece sobre a escola unificada. O Manifesto prescrevia a inovação para o progresso da educação. O Manifesto revolucionou o plano educacional brasileiro. Foi um grito de guerra contra o passado educacional do país, propondo uma nova política de educação e uma escola democrática. A ditadura do estado novo fez com que a execução do Manifesto fosse adiada até a década de 60, quando foi retomada a luta pela escola pública. No período de 1946 até 1964, houve um grande avanço na política educacional brasileira, que abarca o ensino na zona rural e à classe trabalhadora, desencadeando amplas defensorias da escola pública, no entanto, os resultados alcançados não correspondiam às expectativas da sociedade. No período de 1965 até 1970, de cada mil alunos matriculados no Ensino Fundamental, apenas 101 alcançavam a 8ª série. A partir do golpe de 1964, o país passou por uma centralização administrativa, o que mudou o direcionamento e a condução do trabalho pedagógico e discente nos diferentes níveis de ensino do sistema público. A melhor forma de educação era a instrução programada que tinha objetivos de conteúdo e de comportamento para os estudantes, particularmente no Ensino Médio, em que só se podia trabalhar com questões fechadas, as quais o aluno não podia transcender. O aluno tinha uma pergunta com uma série de respostas estabelecidas das quais não poderia escapar: uma delas era correta e não se cabia questionamentos da realidade. A resistência à ditadura gerou movimentos de luta democrática. A década de 80 reflete essas ações, o que resulta no retorno ao estado democrático e em seguida a instalação da constituinte. Os diferentes setores da sociedade se organizam para garantir o direito de influenciar no processo de mudanças que ficam mais fortes no país. Várias associações científicas, professores, forças sindicais e de outra natureza reuniram forças em defesa dos princípios da escola para garantir que essa fosse ao mesmo tempo plural, aberta, igualitária e democrática. As lutas pela gestão democrática da educação acompanham o ritmo do país. O momento era de manifestações com a grande afirmação dos direitos e da democratização. A democratização das escolas necessita de uma autonomia destas, mas vinculadas à política geral do estado para que as Instituições de Ensino não percam seu sentido de público, de atendimento a todos o que não pode acontecer em razão de uma privatização interna das escolas. Se estas são públicas, são de todos, e todos devem participar. Escola autônoma é aquela que estabelece suas regras e normas para sua existência e funcionamento, podendo levar em conta sua realidade. Com essa conquista, as Unidades Escolares estabelecem diretrizes para canalizar as forças vindas de diversos setores: Governo, administração escolar, alunos e pais. Essa é uma bandeira levantada no fórum nacional em defesa da escola pública em 1987. Esse fórum continuou mobilizado em função da LDB. A luta ainda continua! O sonho dos Pioneiros é um sonho ainda inconcluso. A escolaé uma agência dinamizadora, facilitadora de democratização, deve formar o cidadão para a vida, deve emancipar as pessoas. É instituição nuclear de cidadania dentro da sociedade e tem papel fundamental e imprescindível na melhoria da qualidade de vida dos indivíduos. A gestão democrática é recorrente de uma série de lutas. É uma vitória, pois por meio desse instrumento a escola começa a desenhar seus traços de democracia e autonomia. Segundo Paulo Freire (1996), ensinar exige comprometimento. É ter compromisso com o posicionamento político e pedagógico da escola. É saber que não é possível exercer a atividade do magistério como se nada ocorresse. Educar também é pensar politicamente, afinal o espaço pedagógico é um contexto para ser constantemente "lido", "escrito" e "reescrito". Nesse sentido, quanto mais a ideologia dominante insinua a neutralidade da educação, a prática pedagógica não pode passar despercebida dos alunos na classe e na escola, na comunidade e na sociedade, pois esta é política. A passagem dos indivíduos pela escola não pode ser omissa, pois desvela aos alunos sua capacidade de analisar, de comparar, de avaliar, de decidir, de optar, de romper. É revelada ao discente sua capacidade de fazer justiça e de não falhar à verdade. Nas últimas décadas, a educação no Brasil tem transposto períodos reflexivos que culminam numa ideia: a educação precisa mudar. O tema mesmo recorrente continua atual. Não é mais uma questão de opção ou de postura dos profissionais da educação, mas trata-se de uma exigência da sociedade, que cada vez mais prega a mudança da educação para que esta seja de qualidade e igualitária. Em todo o mundo estão sendo implantadas reformas educacionais para adequar o sistema de ensino às mudanças econômicas e sociais. A sociedade contemporânea tem como paradigma norteador o pragmatismo e o utilitarismo. Gradativamente, o estatuto do saber vem sofrendo frequentes variações nas últimas décadas. As instituições escolares vêm sendo pressionadas a repensar no seu papel diante das transformações aceleradas que caracterizam o processo de integração e reestruturação capitalista mundial. Isso acontece porque os avanços tecnológicos e científicos, as mudanças no mundo do conhecimento afetam diretamente a sociedade em suas necessidades, atingindo a escola que deve atender a solicitações dessa primeira, a organização do trabalho e o perfil dos trabalhadores, repercutindo na qualificação profissional e na gestão educacional. Compreender para onde se encaminha a escola é um processo de transformação contínua que requer diversas competências e habilidades dentro do novo contexto educacional. Pedro Demo (1998) afirma que a qualidade é genuinamente, um atributo humano, e o que representa melhor a marca humana é o desenvolvimento humano. Vive-se a era da globalização. Os paradigmas mantenedores da sociedade estão em constante mudança. A volubilidade do cosmos e os impactos causados pela mídia são os grandes apelos da pós-modernidade. Na atualidade, assistimos a um crescimento contínuo da conscientização dos indivíduos sobre seus direitos. Também é notório que em algumas ramificações da sociedade tem aumentado a preocupação em preparar o cidadão para a busca do bem comum. Tanto que, com passar dos anos a educação institucional passou a ser tanto um direito como um dever dos cidadãos brasileiros. A Constituição da República Federativa do Brasil em seu artigo 205 diz: A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando o pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. Em resposta a esta exigência, as instituições de ensino têm abarcado momentos de ponderação. Em todo tempo são colocados em questionamento o papel e a função da escola, em relação ao que a sociedade espera que esta desenvolva na formação integral do indivíduo, para que este viva com propriedade a cidadania. Essas afirmações validam uma prática política e pedagógica para modernizar a gestão da educação. Recebemos uma herança pesada em relação à gestão escolar. Nossa história é arraigada a um sistema autoritário e centralizador. Não é fácil mudar hábitos enraizados... Muitas pessoas não sabem ou não querem ter autonomia. Às vezes, é mais fácil e mais cômodo um sistema em que alguém manda e outro obedece. Se algo não der certo, a culpa é sempre do outro. Todavia, esse é um processo de dependência que inibe o crescimento e o amadurecimento das pessoas e das instituições. Está na hora de favorecer o amadurecimento de nossa escola e de modernizar a gestão da escola. Para ser gestor da educação hoje não basta ser alguém com eficiência em sala de aula. O gestor precisa ter uma cultura geral que inclui conhecimentos legais, jurídicos, cognitivos e pedagógicos. É preciso saber administrar, ter o respeito e o respaldo da comunidade que ele dirige, tem que saber ouvir e saber falar o que é necessário, na hora certa, e também contar com uma base de dados. Nos quais lhe dê confiança ao elaborar seu planejamento, para o mesmo poder ser construído não só para o agora, mas como uma proposta a ser executada em médio e longo prazo. Na visão contemporânea, a legislação vigente que ampara e norteia as práticas educativas no Brasil rumo à educação de qualidade e igualitária, encontram-se diretrizes que pontuam um sistema de gestão com qualidade na Educação: é a gestão democrática participava de processos. Esse sistema é caracterizado por ações solidárias, democráticas, éticas e empreendedoras. Um sistema educacional que define sua missão se apoia em determinados valores. Que traça seus objetivos estratégicos, que serão perseguidos por meio de programas e ações específicas, sabendo aonde quer chegar. Para tanto, é preciso muito trabalho, dedicação, conhecimento, respeito à diversidade e pluralidade de ideias. É um grande desafio porque requer liderar, com competência um processo de construção coletiva. Nos anos 60, John Kennedy, presidente dos Estados Unidos, disse que os americanos não deveriam perguntar o que seu país poderia fazer por eles, mas o que eles poderiam fazer por seu país. Cerca de 30 anos depois, Gabriela Garcia Marquez repete a ideia em relação ao século XXI, quando diz "não espere nada do século XXI. É o século XXI que espera tudo de você". Nessa linha de pensamento, talvez uma boa pergunta para cada um se fazer nessa reflexão seja "o que eu posso fazer pela minha escola?" A opção por um trabalho de qualidade e de ampliação da equidade na educação coloca em evidência a complexidade e a relevância da gestão de sistemas educacionais, ao mesmo tempo em que incita a reflexão a respeito do perfil desejável dos gestores ou dirigentes de sistemas educacionais. Assinale o período em que houve um grande avanço na política educacional brasileira, que envolve o ensino na zona rural e à classe trabalhadora, desencadeando amplas defensorias da escola pública: Período de 1942 até 1970. Período de 1946 até 1964. Período de 1944 até 1971. Período de 1943 até 1980. Período de 1940 até 1960. 2 A IMPORTÂNCIA DA ESCOLA - O SEU PAPEL SOCIAL E A MISSÃO DOS QUE NELA ATUAM O direito da criança e do adolescente à educação gera consequentemente ao Estado o dever de ofertar a Educação para todas as crianças e adolescentes, seja no Ensino Fundamental ou no Ensino Médio e aos pais o dever de matricular e zelar pela frequência dos filhos na escola. Conforme a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB, em seu artigo primeiro: “A educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais”. De talmodo, a educação não está restrita à sala de aula, mas ao contexto social do aluno. Porém, quando se refere à formação para a convivência humana e para o trabalho se contradiz, isso porque a formação para a convivência humana reforça o consenso social, pelo qual não há luta de classes em que o objetivo é manter a ordem e o progresso da nação somente àqueles que possuem ascensão social. Ao referir-se à formação para o trabalho, por conseguinte refere-se à formação para a exploração do trabalho e à manutenção da elitização. A escola deve possibilitar o desenvolvimento da consciência humana. Para Piaget (1990), a consciência é o desenvolvimento cognitivo fragmentado em estágios de maturação do indivíduo, em que o conhecimento é fruto da relação sujeito/objeto que evolui para um pensamento cada vez mais lógico. Vygotsky, representante da teoria histórico-cultural, defende a ontogênese que considera a consciência como produção histórica, aspecto esquecido nas demais teorias. Para explicar o desenvolvimento cognitivo, Vygotsky relaciona-o com o contexto social, histórico e cultural do indivíduo em que ao ser negado ao homem a possibilidade de desenvolver instrumentos de pensamento, nega-se o desenvolvimento da consciência humana. Assim, compreende-se que para que a escola possa cumprir sua função de possibilitar o desenvolvimento da consciência humana deve amparar-se em teorias baseadas no materialismo histórico, transmitindo os conteúdos historicamente produzidos pela humanidade. Para isso, a função social da escola se amplia a fim de converter-se em centro privilegiado de educação, cidadania e cultura. A escola, enquanto instituição ética e socializadora, consiste em um dos principais meios para a formação crítica e cidadã. Para o exercício dessa missão a escola precisa garantir a realização de atividades que têm relação com todos os aspectos que abrangem sua tarefa maior: a qualidade em educação. Tendo como objetivo o processo de ensino e aprendizagem e a realização de atividades que não possuem uma relação direta com o processo educativo, porém concorrem para torná-lo efetivo, propiciando as condições básicas para que ele se alcance. Assim, podemos citar algumas: Ter autonomia, determinando e construindo seu próprio caminho pedagógico; Apresentar instrumentos de compreensão da realidade local, em que a escola pondere a realidade na qual está inserida, promovendo a identidade cultural do aluno; Sugerir planejamento adequado com ações articuladas aos objetivos, assim como programas de avaliação de desempenho; Ter um currículo contextualizado, que seja organizado e que garanta as aprendizagens fundamentais instituídas para o país, porém que se identifique com o contexto local; Solicitar a inclusão e a participação dos educandos em relações sociais distintas e cada vez mais amplas; Instigar o exercício da cidadania; Instituir a ação educativa compartilhada com a comunidade local, ultrapassando os muros da escola; Estimular o professor a adotar sua condição de pesquisador, dentre tantas outras. Além das inúmeras funções da escola, compete ao governo investir em políticas educacionais de qualidade, garantindo infraestrutura de funcionamento, condições adequadas de trabalho, salário justo, programas de capacitação e a adoção de uma gestão participativa e democrática. Desse modo, é direito e dever de todas as partes sociais, que procuram e acreditam em uma sociedade democrática, determinar o cumprimento e realização das funções primordiais da educação garantidas em lei. Sendo importante a participação nas decisões referentes às direções e diretrizes e à organização. O trabalho escolar é uma ação de caráter coletivo, realizado a partir da participação contígua e integrada dos membros de todos os segmentos da comunidade escolar. Consequentemente, afirmar que sua gestão implica a atuação participativa representa uma redundância de reforço a essa importante dimensão da gestão escolar. Desse modo, o envolvimento de todos os que fazem parte, direta ou indiretamente, do processo educacional, no estabelecimento de objetivos, na solução de problemas, na tomada de decisões, na proposição, implementação, monitoramento e avaliação de planos de ação, visando os melhores resultados do processo educacional, é imprescindível para o sucesso da gestão escolar participativa. A realidade brasileira, intricada e desigual, não deve aceitar que a formação de educadores seja compreendida como um processo unidimensional e simples. A grande disparidade cultural característica de nosso país, as peculiaridades regionais e as especificidades das populações e grupos atendidos pela escola expõem o imperativo de que se estabeleçam distintas formas, para desenvolver a qualidade da educação oferecida. A LDB 9394/96, em seu artigo 61, estabelece: A formação de profissionais da educação, de modo a atender aos objetivos dos diferentes níveis e modalidades de ensino e às características de cada fase do desenvolvimento do educando, terá como fundamentos: I - a associação entre teorias e práticas, inclusive mediante a capacitação em serviço; II - aproveitamento da formação e experiências anteriores em instituições de ensino e outras atividades. Como princípios básicos e orientação à construção da escola integradora, conforme o texto da Declaração de Salamanca (1994): Todas as crianças, de ambos os sexos, têm direito fundamental à educação e [...] a elas deve ser dada a oportunidade de obter e manter um nível aceitável de conhecimentos; Cada criança tem características, interesses, capacidades e necessidades de aprendizagem que lhes são próprios; Os sistemas educativos devem ser projetados e os programas aplicados de modo que tenham em vista toda a gama dessas diferentes características e necessidades; As pessoas com necessidades educativas especiais devem ter acesso às escolas comuns que deverão integrá-las numa pedagogia centralizada na criança, capaz de atender a essas necessidades; As escolas comuns, com essa orientação integradora, representam o meio mais eficaz de combater atitudes discriminatórias, de criar comunidades acolhedoras, construir uma sociedade integradora e dar educação para todos, além disso, proporcionam uma educação efetiva à maioria das crianças e melhoram a eficiência e, certamente, a relação custo-benefício de todo o sistema educativo (BRASIL, 1997, p. 10). 3 A EVOLUÇÃO DA ESCOLA E DE SEUS DEPARTAMENTOS NO MUNDO GLOBALIZADO 3.1 AS ESCOLAS BRASILEIRAS EM TEMPOS DE GLOBALIZAÇÃO A transformação das escolas para prover uma Educação para todos implica em torná-las capazes de oferecer ensino de qualidade aos seus alunos, atendendo às peculiaridades de cada um, reagindo à diversidade com medidas que dizem respeito tanto a sua organização pedagógica como administrativa. Uma análise mais profunda dos resultados do Pisa (Programa Internacional de Avaliação de Alunos), teste no qual os estudantes brasileiros ficaram em último lugar entre 32 países analisados, mostra que os problemas da educação brasileira são maiores do que se imaginava. Figura 2 Em quase todos os aspectos de nossa vida cotidiana, uma minoria da população brasileira consegue viver com padrões de primeiro mundo, enquanto uma imensa maioria vive com um padrão ainda muito grande de pobreza. O que mostra que algo muito errado parece estar acontecendo com a educação aqui. Essa minoria que possui melhores condições de vida estuda na rede particular de ensino, cabendo à maioria sem condição, a rede pública. O problema agora não está na repetência, na escola pública ou na qualidade oferecida para a maioria dos jovens. A escola fundamental pública brasileira vive um momento de perda de identidade cultural e pedagógica. Os valores, a ética profissional e o respeitoao compromisso perderam espaço para a busca por dinheiro. Os profissionais estressados em razão de tantas exigências para se manter no mercado e sem ter como custear seu aprimoramento, e as empresas que fazem muita exigência, mas, oferecem salários baixos. O magistério é a classe trabalhadora, que foi mais desvalorizada nos últimos trinta anos, o que faz dela, também, a mais desinteressada em virtude das circunstâncias em que foi colocada. A ampliação desordenada de suas tarefas, bem como as recentes políticas oficiais, tais como: programas bolsa-escola, novos critérios de progressão escolar, inclusão no currículo de temas ligados à saúde, à ética e à cultura, parece delinear uma realidade em que as necessidades sociais integradas hoje, no sistema de educação assumem posição primordial no cotidiano escolar. Vivemos em um contexto de significativas transformações no mundo do trabalho e da produção. São transformações de toda ordem, originadas pelo incremento das relações sociais capitalistas traduzidas neste final de século pelo expressivo avanço tecnológico e pela globalização do capital e do trabalho. Essas transformações societárias redimensionam o papel da educação e da escola. Essas agências passam a ser lembradas como um dos elos de socialização dos conhecimentos técnico-científicos, historicamente produzidos por meio do desenvolvimento de habilidades, capacidades e competências sociais requeridas em sintonia com o setor produtivo. A partir dos anos 90, ocorre a consolidação de um processo de reforma da gestão, centrado na minimização do papel do Estado no tocante às políticas públicas. Na área educacional vivenciam-se, em toda a América Latina, mudanças no papel social da educação e da escola, por meio de um conjunto de medidas que reformam o panorama da educação básica e superior. O Brasil, nesse período, intensifica ações políticas e reformas educacionais em sintonia com a orientação de organismos internacionais, cuja tradução mais efetiva é expressa pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (lei nº. 9394/96), que se destaca dentre as alterações efetivadas na política educacional, nos planos legal e institucional. A LDB sintonizada às premissas neoliberais, e consubstanciada a uma sucessão de decretos que a antecedem, redireciona o paradigma da educação e da escola no Brasil enfatizando a trinômia produtividade, eficiência e qualidade total. Essas orientações ao redirecionar as formas de gestão, os padrões de financiamento, a estrutura curricular e formas de profissionalização, a estruturação dos níveis de ensino em educação básica e educação superior, possibilitam o estabelecimento de mecanismos de descentralização (ainda que ressignificada como desconcentração e/ou desobrigação) e, paradoxalmente, a novas formas de centralização e controle por parte do poder central. Por outro lado, a lei destaca o princípio da gestão democrática, a implantação efetiva, portanto, só se implementará se a gestão dos processos for participativa, ou seja, se houver participação ativa de todos os atores e instituições intervenientes nos processos de gestão. A Constituição da República Federativa brasileira é a "Carta Magna" pela qual é assegurada aos cidadãos: O exercício de seus direitos e deveres individuais; a garantia das liberdades fundamentais; e a normalização do papel do Estado por meio da separação jurídica e orgânica entre os três poderes que o consistem: o Executivo, o Legislativo e o Judiciário. A Constituição Brasileira promulgada em 1988 traz em seu bojo um conjunto de princípios fundamentais à cidadania. Dentre estes, cabe ressaltar os capítulos referentes aos direitos sociais: a garantia do acesso ao ensino obrigatório e gratuito (direito público subjetivo), a gestão democrática do ensino público, a vinculação Constitucional de recursos à Educação (União, 18%, Estados e Municípios, 25%), dentre outros. Por outro lado, alguns retrocessos se mantiveram no texto constitucional. No âmbito dos direitos sociais, particularmente da Educação, o embate se processou basicamente entre duas frentes: os defensores do ensino público os defensores do ensino privado (e suas várias acepções). Os primeiros sofreram algumas derrotas, à medida que não se conseguiu instituir a exclusividade de verbas públicas para o ensino público, pois a Constituição de 1988 garantiu o repasse de recursos públicos às escolas comunitárias confessionais ou filantrópicas sem fins lucrativos (art. 213). A constituição, dada a sua natureza, é constituída por princípios orgânicos, cujas exigências e parâmetros são objetos de leis ordinárias cujo caráter é o de garantir a regulamentação desta. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional formulada logo após a promulgação da Constituição é uma delas. 4 A SECRETARIA ESCOLAR Figura 3 A situação do secretário escolar pode ser abrangida como antes e depois do início da LDB em 1997. Os profissionais com formação anterior a lei recebiam seus certificados de habilitação ao exercício da atividade das instituições que proporcionavam o curso, todavia, após a recente aprovação da Deliberação nº 16, em complemento às 20 áreas do ensino técnico profissionalizante, estabelecidas pela LDB, definiu-se que para o exercício da função de secretário escolar é necessário o diploma do curso de técnico em secretaria escolar. O secretário escolar é um profissional essencial para o estabelecimento de ensino. Suas atribuições compreendem atividades essenciais como: indicar aos gestores (diretores) decisões a serem adotadas; receber a comunidade; analisar os documentos do estudante e averiguar se há irregularidades; estabelecer ação conjunta com a orientação pedagógica, etc. No que se alude à formação acadêmica, é habilitado para o exercício da função quem obtém o diploma de curso técnico em secretaria escolar, de licenciatura plena em Pedagogia (qualquer área) ou de pós-graduação latu sensu de 360 horas em universidade credenciada. A secretaria da escola é o início da entrada da comunidade escolar, sendo a secretaria o órgão administrativo encarregado da execução de todos os trabalhos relativos à escrituração, expedição, tramitação, guarda e arquivamento de documentos e correspondências do estabelecimento de ensino, concernentes à vida escolar dos alunos e à situação funcional dos servidores; o Secretário de Escola é o responsável por planejar, coordenar e executar as ações da secretaria da escola, respondendo por suas imputações de modo a assegurar o mais perfeito e regular desenvolvimento dos trabalhos administrativos, dentro dos prazos estabelecidos. 4.1 A SECRETARIA NO CONTEXTO INSTITUCIONAL O secretário escolar na qualidade de profissional que trabalha diretamente com a clientela da escola precisa evidenciar uma série de qualidades pessoais e profissionais como iniciativa, dinamismo, segurança, estabilidade emocional, bom senso, cooperação, honestidade, respeito, discrição, organização, liderança, atenção, cortesia, responsabilidade e humanização. Essas qualidades são imprescindíveis, pois em sua rotina de trabalho esse profissional relaciona-se com diretores, professores, orientadores pedagógicos, alunos e seus pais, pessoal administrativo e comunidade. Assim, é importante abandonar algumas atitudes negativas, como a soberba, a passividade, a morosidade ou o desinteresse. De tal modo, às atribuições gerais e adequadas do secretário escolar, destacam-se, principalmente: conhecer o regimento escolar e a proposta pedagógica, observar a legislação aplicável a cada situação e evitar problemas, corrigir desvios e oferecer soluções. Além dessas, há obrigações diárias que compreendem a atividade desse profissional: a escrituração e o registro escolar; a atualização do arquivo escolar; a participação no planejamento geral do colégio;manter articulação com setores técnico-pedagógicos; a preservação da segurança da documentação; o assessoramento à direção da escola. A tarefa essencial do secretário escolar consiste em efetuar, adequadamente, os registros do aluno desde seu ingresso na instituição de ensino. Todo o controle de prazos acadêmicos deve estar sob o controle desse profissional, que manterá atualizados os registros de frequência e avaliação no arquivo escolar. Informações concernentes às ementas das disciplinas, aos planos de curso e às informações acadêmicas e curriculares dos professores ficam arquivadas e acreditadas aos cuidados do secretário escolar. Em caso de conservação desses dados armazenados de forma digital, é necessário ter atenção para a sua constante recuperação (“backup”) e o controle do acesso às alterações. Todas as ações administrativas executadas na escola, por diretores, secretários ou inspetores, precisarão estar validamente embasadas. Qualquer orientação a solicitações de informação deve ter um fundamento que atenda à norma adotada, sendo inaceitável o “achismo”. É necessário destacar que a legislação de ensino em vigor reforça a autonomia das escolas, responsáveis pela elaboração de seus regimentos escolares. Competirá aos estabelecimentos de ensino definir as regras de funcionamento de sua atividade pedagógica, estando apropriadas à legislação vigente (o regimento somente poderá ser alterado no ano letivo seguinte). 4.2 SECRETARIA COMO ELO ENTRE COMUNIDADE E SABER Como a secretaria atua nas unidades escolares, o Secretário Escolar desenvolve suas atividades enfrentando grandes desafios, pois, na escola, além das suas responsabilidades, ele interage com muitas pessoas, como os professores, os alunos e seus pais, os demais profissionais e fornecedores, as autoridades e as pessoas da comunidade em geral. Todo o trabalho efetivado com competência é apreendido na eficiência e eficácia dos seus resultados. No serviço administrativo de uma instituição, é imprescindível que a organização do trabalho seja o destaque. Instituições de ensino no Brasil querem públicas ou particulares, exigem a atuação de secretários competentes. Nesse sentido, percebe-se que sua postura ética é necessária, compreendendo muitas frações sociais, devendo visar uma boa capacitação profissional. 4.3 OBJETIVOS DE UMA SECRETARIA ESCOLAR - SUAS FUNÇÕES O Secretário ou Secretária Escolar tem por responsabilidade organizar, sistematizar, registrar e documentar todos os fenômenos que se processam no domínio da unidade escolar, tornando transitável seu funcionamento administrativo e afiançando sua legalidade e a validade de seus atos. Elevar a importância que tem a documentação em qualquer atividade humana organizada pode ser algo desnecessário. Ressaltamos a seriedade que existe nos documentos que nos são concedidos e dessa forma o valor há nos registros e anotações feitos pela Secretaria de uma unidade escolar. Os documentos emitidos adquirem um caráter de testemunho, de prova, que acompanhará o aluno e influenciará sua vida de forma expressiva. Há, ainda, outro aspecto da documentação: o registro das atividades didático-pedagógicas desenvolvidas pela unidade escolar com todas as suas implicações. Uma unidade escolar passa por constantes modificações, e as etapas dessas transformações devem ser retratadas em benefício de seu próprio crescimento e desenvolvimento, já que a reflexão ordenada sobre o passado é indispensável para o replanejamento que objetiva o aperfeiçoamento. Assim, destaca-se a importância expressiva da função do Secretário ou Secretária Escolar em todo o processo escolar. Função a qual deve pautar-se em: Estética da sensibilidade (trabalho bem feito e respeito pelo outro); Política da igualdade (valorizar o próprio trabalho e o trabalho dos outros); Ética da identidade (defesa do valor da competência, do mérito, da capacidade, contra os favoritismos de qualquer espécie, e da importância da recompensa pelo trabalho bem feito que inclua o respeito, o reconhecimento e a remuneração condigna) da atividade profissional em questão. A ética da identidade abrange a estética da sensibilidade e a política da igualdade que, reunidas, proporcionam ao trabalhador “saber ser”, “saber fazer”, “saber conviver”, que recobrem dimensões práticas, técnicas e científicas adquiridas por intermédio de cursos, treinamentos, capacitações e/ou por meio das experiências profissionais. Além disso, incluem traços de personalidade e caráter que definem comportamentos nas relações sociais de trabalho, como: capacidade de iniciativa, comunicação, disponibilidade para inovações e mudanças, assimilação de novos valores de qualidade, produtividade, competitividade, saber trabalhar em equipe, ser capaz de decidir problemas e desempenhar trabalhos novos e diversificados. Os constantes progressos tecnológicos acabam mudando tanto o perfil do profissional quanto a metodologia do trabalho. Atualmente, o profissional da Secretaria Escolar deve estar preparado para a utilização das novas tecnologias da informação e da comunicação. Sobre escola autônoma é correto afirmar, EXCETO: É aquela que estabelece suas regras e normas para sua existência e funcionamento. Estabelece suas regras podendo levar em conta sua realidade. Escola dependente em que suas regras somente são advindas do governo. São escolas que constituem suas normas para sua existência e funcionamento. É aquela que estabelece suas regras e normas para sua existência e funcionamento, levando em conta sua realidade. 4.4 DEVERES DA SECRETARIA ESCOLAR Sobrepuja-se a assinatura da Direção; Preparar relatórios, atas, termos de abertura e encerramento de livros e quadros estatísticos; Divulgar, no prazo estabelecido, os resultados bimestrais das avaliações realizadas; Entregar aos professores os Diários de Classe devidamente preenchidos, no que lhe compete; Proibir a presença de pessoas estranhas na Secretaria Escolar, a não ser que haja autorização da Direção; Divulgar e subscrever, por ordem da Direção, instruções, editais e todos os documentos escolares; Secretariar solenidades e outros eventos que forem promovidos pela unidade escolar, quando necessário; Nutrir atualizadas as pastas individuais dos servidores e alunos da unidade escolar; Oferecer esclarecimentos quando solicitado; Atender aos corpos Docente, Discente e Técnico-Administrativo, oferecendo informações e esclarecimentos relativos à escrituração escolar e à legislação do ensino; Acatar as solicitações do Assessor Técnico Escolar na sua tarefa de inspeção escolar; Participar de reuniões e treinamentos, quando convocado; Informar processos, quando solicitado, pelos órgãos competentes; acompanhar as reuniões dos Conselhos de Classe, registrando os resultados finais; Assinar, junto com o Diretor, a documentação escolar dos alunos; Responsabilizar-se pela autenticidade da documentação escolar expedida. 4.5 EQUIPE E HIERARQUIA ESCOLAR A concepção democrático-participativa auxilia na compreensão de objetivos sociopolíticos e pedagógicos da escola pela equipe escolar. Fundamenta-se na relação orgânica entre a direção e a participação dos membros da equipe, garantindo-se a gestão participativa, porém, também a gestão da participação. Procura objetividade nas questões da organização e gestão, por meio do recolhimento de informações reais, sem prejuízo da importância dos significados subjetivos e culturais. Contudo, uma vez tomadas as decisões coletivamente, defende-se que cada membro da equipe admita sua parte no trabalho, acolhendo-se uma efetiva coordenação do trabalho e o acompanhamento e avaliação sistêmica da operacionalização das decisões adotadas. Essa posição, em razão de seucompromisso com a formação científica e desenvolvimento mental dos alunos, por meio do processo de ensino e aprendizagem, solicita da equipe administrativa uma adequada qualificação e competência profissional. Compete elucidar, afinal, que essas percepções concebem modos de gestão em suas descrições gerais. Elas permitem fazer análises da estrutura e da dinâmica organizativas de uma escola, porém dificilmente se apresentam de forma pura em situações concretas. Peculiaridades de uma concepção podem ser encontradas em outra, ainda que sempre seja possível identificar, nas escolas, uma atitude mais dominante. Pode ocorrer, também, que a direção ou a equipe escolar escolham por determinada concepção e, na prática, acabem reproduzindo formas de organização e gestão mais convencionais, geralmente do tipo burocrático. A acuidade da gestão educacional de sistemas de ensino e escolas tem sido destacada há anos na pesquisa educacional, tendo sido, inclusive, antecipada nas propostas pedagógicas de esquerda. É evidente que a autonomia fortalece as escolas, aguça o espírito de equipe, envolvendo os professores e demais educadores na responsabilidade em assumir um papel na configuração da organização do trabalho escolar não apenas na sala de aula, porém na escola como um todo. Trata-se de um processo que se identifica bem com a reivindicação de participação conjunta de pais, professores, alunos, nos processos de tomada de decisão e corresponsabilização pelas ações de ensino e aprendizagem. A concepção burocrática, em sua versão mais conservadora, baseia-se na hierarquia de cargos, prescrição detalhada de funções e tarefas, mediante normas e procedimentos administrativos, tendo em vista a clareza do trabalho e a eficiência dos serviços escolares. A versão mais recente é conhecida como modelo de gestão da qualidade total, com utilização mais forte de métodos e práticas de gestão da administração empresarial. Percebe-se que escola democrática não pode ter seu sentido centrado, em primeira instância, nem na ideia de que tendo autonomia se preserva a liberdade das pessoas para tomarem decisões (visão liberal), nem na ideia de que democratizar a escola é democratizar as relações entre as pessoas (trabalho coletivo, relações solidárias, eliminação das hierarquias, eleições para os cargos, direção colegiada etc.). Escola democrática é um lugar de interações sociais que permitem a todos os alunos oportunidades semelhantes de escolarização formal, aprendizagem real e desenvolvimento cognitivo. Essa é a melhor contribuição social do sistema de ensino para a redução de desigualdades sociais, para o que a democratização das relações é um meio. Essa compreensão conjetura que a escola tente modos de convivência emancipadores, participativos, solidários, isto é, outro modo de convivência humana. Contudo, isso não a exime de seus objetivos socioculturais e institucionais de fornecer configurações de estruturação e de organização que assegurem êxito à consecução desses objetivos (o ensino e a aprendizagem). 5 UMA PROFISSÃO REGULAMENTADA Embora a profissão de secretariado seja antiga e no Brasil ter sido regulamentada pela Lei 7.377 de 07/07/1989, assinada pelo então Presidente da República José Sarney, nos últimos anos é que tem surgido maior número de cursos para qualificar esse profissional. Fica explícito aqui que o trabalho do secretário escolar não é somente burocrático e formal, vai mais além, pois abrange pessoas nos seus processos. Os profissionais do secretariado escolar, em geral, são investidos em cargos públicos, após algum tipo de experiência anterior comprovada. Entretanto, por meio da Lei 11.091/2005, que estrutura o plano de carreira para os cargos de técnico administrativo em Educação, no âmbito das instituições federais de ensino, ligadas ao Ministério da Educação e Cultura (MEC), existe a definição com os requisitos necessários para o ingresso em cargo público. LEI No 7.377, DE 30 DE SETEMBRO DE 1985. Dispõe sobre o Exercício da Profissão de Secretário, e dá outras Providências. Art. 1º - O exercício da profissão de Secretário é regulado pela presente Lei. Art. 2º - Para os efeitos desta lei, é considerado: I - Secretário-Executivo o profissional diplomado no Brasil por Curso Superior de Secretariado, reconhecido na forma da lei, ou diplomado no exterior por curso superior de Secretariado, cujo diploma seja revalidado no Brasil, na forma da lei; II - Técnico em Secretariado o profissional portador de certificado de conclusão de curso de Secretariado, em nível de 2º grau. Art. 3º - Fica assegurado o direito ao exercício da profissão aos que, embora não habilitados nos termos do artigo anterior, contem, pelo menos, 5 (cinco) anos ininterruptos, ou 10 (dez) intercalados, de exercício em atividades próprias de secretaria, na data de início de vigência desta lei, e sejam portadores de diplomas ou certificados de alguma graduação de nível superior ou de nível médio. Art. 4º - São atribuições do Secretário Executivo: I - planejamento, organização e direção de serviços de secretaria; II - assistência e assessoramento direto a executivos; III - coleta de informações para a consecução de objetivos e metas de empresas; IV - redação de textos profissionais especializados, inclusive em idioma estrangeiro; V - interpretação e sintetização de textos e documentos; VI - taquigrafia de ditados, discursos, conferências, palestras de explanações, inclusive em idioma estrangeiro; VII - versão e tradução em idioma estrangeiro para atender às necessidades de comunicação da empresa; VIII - registro e distribuição de expedientes e outras tarefas correlatas; IX - orientação da avaliação e seleção da correspondência para fins de encaminhamento à chefia; X - conhecimentos protocolares. Art. 5º - São atribuições do Técnico em Secretariado: I - organização e manutenção dos arquivos de secretaria; II - classificação, registro e distribuição da correspondência; III - redação e datilografia de correspondência ou documentos de rotina, inclusive em idioma estrangeiro; IV - execução de serviços típicos de escritório, tais como recepção, registro de compromissos, informações e atendimento telefônico. Art. 6º - O exercício da profissão de Secretário requer prévio registro na Delegacia Regional do Trabalho do Ministério do Trabalho e far-se-á mediante a apresentação de documento comprobatório de conclusão dos cursos previstos nos incisos I e II do Art. 2º desta lei e da Carteira de Trabalho e Previdência Social - CTPS. Parágrafo único. No caso dos profissionais incluídos no art. 3º desta lei, a prova de atuação será feita por meio das anotações da Carteira de Trabalho e Previdência Social ou por qualquer outro meio permitido em Direito. Art. 7º - Esta lei entra em vigor na data de sua publicação. Art. 8º - Revogam-se as disposições em contrário. Brasília, 30 de setembro de 1985; 164º da Independência e 97º da República. JOSÉ SARNEY Almir Pazzianotto 5.1 O PROFISSIONAL E SEU PERFIL O(A) Secretário(a) Escolar, como profissional de Gestão Administrativa, deve ordenar as diversas atividades do trabalho da Secretaria Escolar, organizar o ambiente e administrar coerente e conjuntamente os aspectos administrativos, econômicos e de relações humanas, empregando de forma adequada e segura recursos materiais e humanos colocados a sua disposição, com as seguintes competências administrativas: Distinguir os fundamentos, os objetivos, a estrutura, a organização e o funcionamento da Secretaria Escolar e da unidade escolar; Avaliar e organizar informações, estruturando-as de forma a suprir as necessidades da unidade escolar e demais órgãos da Secretaria de Estado de Educação; Elaborar manuais e rotinas de trabalho, deliberando os métodos particulares de execução a serem aplicados; Organizar organogramas e funcionogramas, tendo em vista as incumbências da função e os limites de responsabilidades; Preparar plano de distribuição de trabalho, acompanhar a qualidade da execução e observar prazos; Organizar serviços específicos a serem executados; Organizar formalmente publicações de editais e outros informes para divulgação; Identificar a importância e as formas de organizar as atividades de arquivamento; elaborar instruções disciplinadoras sobre o sistema de arquivo, particularizando acesso, guarda e destruição; Qualificar documentos em conformidade com a origem da operação; Organizar e manter arquivo de documentos; Dimensionar e organizar espaços físicos, instalações e equipamentos destinados à Secretaria Escolar; Interpretar exigências e formalidades da legislação educacional; Acompanhar documentalmente o processo de matrícula e avaliação; Utilizar aplicativos de informática; Diagnosticar necessidades de programas de capacitação, reciclagem, treinamento e desenvolvimento de pessoal administrativo; Receber, classificar, registrar, distribuir, acompanhar, multiplicar documentos (livros técnicos, legislação, boletins, informativos e manuais); Elaborar relatórios e encaminhá-los aos responsáveis; Interagir com os demais órgãos da unidade escolar e da Secretaria de Estado de Educação; Elaborar relatórios sobre os resultados envolvendo avaliação de novas tecnologias administrativas. As responsabilidades do Secretário Escolar incidem sobre a unidade escolar como um todo: Grupo Técnico Pedagógico; Corpo Docente; Grupo de Apoio Operacional e Corpo Discente. Qualidades a serem consideradas na ação administrativa do Secretário: capacidade de liderança; capacidade de articulação; capacidade de decisão e capacidade de delegação de responsabilidades. O profissional como líder deve ser: executivo(a); motivador(a); avaliador(a); controlador(a); coordenador(a); mediador(a) e orientador(a). Como é a pessoa responsável pela gestão da Secretaria Escolar, tendo por responsabilidade a escrituração e expedição de documentos escolares, autenticando-os pela aposição de sua assinatura, bem como a guarda e inviolabilidade dos arquivos escolares pelo registro de todos os atos escolares, a ética profissional no trato de todo esse trabalho administrativo é importantíssima. O padrão ético-profissional é definido a partir da compreensão de pessoa e sociedade. A ética profissional evidencia: Importância e valores; Compromissos e postura ética; Relação pessoa x sociedade; Caráter moral do ato profissional; Concepção de pessoa x sociedade; Falar sobre ética é falar sobre responsabilidade, deveres e condutas inerentes à profissão; Ética é estar de acordo com os padrões de sua profissão: Ter responsabilidade; Regra moral que todo o profissional deve ter; Compromisso de vida e com a vida. 6 LEGISLAÇÃO EDUCACIONAL E ESTRUTURA DO ENSINO BRASILEIRO Legislação Básica; Legislação Federal; Lei n. 9.394/96; Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, alterada pelas Leis Nºs 9.475/97; 9.536/97; 10.237/01; 10.639/03; 10.793/03 e 11.114/05; Lei nº 10.172/01 Plano Nacional de Educação; Parecer CNE/CEB Nº05/97; Proposta de regulamentação da Lei Nº9394/96; Parecer CNE/CEB; Nº 12/97 Esclarece dúvidas sobre a Lei Nº9394/96; Lei Nº 8.069/90 - Estatuto da Criança e do Adolescente; Legislação Estadual; Decreto, Decretos-leis e Leis Federais; Decreto e Leis Estaduais; Legislação - Educação Infantil; Legislação - Ensino Fundamental; Legislação - Ensino Médio; Legislação - Educação para Jovens e Adultos; Legislação - Educação Profissional; Legislação - Educação Escolar Indígena; Legislação - Educação Especial; Legislação - Educação Básica do Campo. 6.1 EDUCAÇÃO BÁSICA Figura 4 Compreende: Educação Infantil – creches (de 0 a 3 anos) e pré-escolas (de 4 a 5 anos). É gratuita, mas não obrigatória. É de competência dos municípios. Ensino Fundamental – anos iniciais (do 1º ao 5º ano) e anos finais (do 6º ao 9º ano). É obrigatório e gratuito. A LDB estabelece que, gradativamente, os municípios serão os responsáveis por todo o ensino fundamental. Na prática os municípios estão atendendo aos anos iniciais e os Estados os anos finais. Ensino Médio – O antigo 2º grau (do 1º ao 3º ano). É de responsabilidade dos Estados. Pode ser técnico profissionalizante ou não. 6.2 EDUCAÇÃO PROFISSIONAL A rede federal de educação profissional, científica e tecnológica foi componente de considerável desenvolvimento no segundo mandato do presidente Luiz Inácio Lula Da Silva. As redes estaduais contaram com o Programa Brasil Profissionalizado, criado em 2007, que possibilita a modernização e a expansão das redes públicas de ensino médio, integradas à educação profissional. Além da ampliação e modernização da rede existente, a maioria dos Centros Federais de Educação Tecnológica (Cefets) transpôs a serem Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia (Ifets), instituições de educação básica, superior e profissional, pluricurriculares e multicampi, especializadas na oferta de educação profissional e tecnológica nas diferentes modalidades de ensino (presencial e a distância), com base na conjugação de conhecimentos técnicos e tecnológicos. De tal modo, a rede federal evidencia um grande crescimento e desenvolvimento, desde 1990. Razão disso é a criação dos Institutos e da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, os quais abrem amplas possibilidades de solidificação de um projeto para essa modalidade da Educação que supere a sua exclusiva subordinação às demandas do mercado, responsável por relegar, ao segundo plano, as necessidades de qualificação e escolarização das populações excluídas, capitais imprescindíveis ao seu melhor posicionamento no mundo social e no processo de consolidação democrática. 6.3 ENSINO SUPERIOR É de competência da União, podendo ser oferecido por Estados e Municípios, desde que esses já tenham atendido aos níveis pelos quais são responsáveis em sua totalidade. É responsabilidade da União autorizar e fiscalizar as instituições privadas de ensino superior. A educação brasileira tem ainda outras modalidades de educação, que perpassam todos os níveis da educação nacional. São elas: Educação Especial – Acolhe aos educandos com necessidades especiais, preferencialmente na rede regular de ensino. Educação a distância – Atende aos estudantes em tempos e espaços distintos, com a utilização de meios e tecnologias de informação e comunicação. Educação Profissional e Tecnológica – Tende a preparar os estudantes a exercerem atividades produtivas, atualizar e aperfeiçoar conhecimentos tecnológicos e científicos. Educação de Jovens e Adultos – Atende às pessoas que não tiveram acesso à educação na idade apropriada. Educação Indígena – Atende às comunidades indígenas, de forma a respeitar a cultura e língua materna de cada tribo. 7 LDB Logo após a promulgação da Constituição de 1988, vários setores da sociedade civil se mobilizaram em prol da formulação da LDB. Por meio do Fórum Nacional em Defesa da Escola Pública um membro do Legislativo, o ex- Deputado Otávio Elísio, apresentou à Comissão de Educação, Cultura e Desportos o primeiro projeto de lei de diretrizes e bases da educação nacional antecipando-se ao Executivo. A despeito dos impasses na comissão de educação, a tramitação do projeto se efetivou. Os sucessivos entraves tornaram o seu andamento lento, resultante de difíceis e complexas negociações, fruto da configuraçãoheterogênea do Congresso Nacional. Nesta caminhada, a LDB é aprovada em dezembro de 1996, sendo, ela própria, a expressão dos embates processados entre as diferentes forças políticas representadas no Congresso Nacional. A Lei nº. 9394/96 contemplou algumas reivindicações de setores organizados da sociedade civil, particularmente, algumas bandeiras do Fórum Nacional em Defesa da Escola Pública, tais como: Concepção de educação: concepção ampla, entendendo a educação para além da educação escolar (escolarização); Fins da educação: educação como instrumento para o exercício da cidadania; Educação como direito de todos e dever do Estado: "garantia" da universalização do ensino básico (educação infantil, básica e média); Gratuidade do ensino público em todos os níveis; Articulação entre os sistemas de ensino da União, dos Estados, Distrito Federal e dos Municípios; Instituição do Conselho Nacional de Educação e do Fórum Nacional de Educação, garantindo a representação de setores organizados da sociedade civil; Gestão democrática nas instituições públicas; Gestão Democrática na LDB. 7.1 HIERARQUIA DAS LEIS Figura 5 Em todos os Estados, as leis proporcionam uma hierarquia (uma ordem de importância), na qual as de menor grau devem obedecer as de maior grau. A hierarquia trata-se, portanto de uma escala de valor, à semelhança de um triângulo (pirâmide de Hans Kelsen). Caso aceita a seguinte classificação,ela não se opõe a eventuais divergências doutrinárias: Direito brasileiro; Constituição Federal; Emenda Constitucional; Tratados internacionais sobre Direitos Humanos aprovados pelo Poder Legislativo nos mesmos moldes das Emendas Constitucionais (3/5 dos votos, em dois turnos de votação em ambas as casas legislativas); Demais tratados internacionais, de acordo com o entendimento emanado do Supremo Tribunal Federal, estas normas, das quais o Estado Brasileiro seja signatário, possuem natureza "supralegal", ou seja, estão em patamar intermediário entre a Constituição da República e as demais leis, e seu trâmite para aprovação e consequente integração do ordenamento jurídico brasileiro é o mesmo das leis ordinárias. Lei complementar; Lei ordinária; Medida provisória; Lei delegada; Decreto legislativo; Resolução; Decreto; Portaria. FONTE: Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Lei>. Acesso em: 06 out. 2012. 7.2 ATRIBUIÇÕES DO MEC As atribuições do Conselho são normativas, deliberativas e de assessoramento ao Ministro de Estado da Educação, no desempenho das funções e atribuições do poder público federal em matéria de educação, cabendo-lhe formular e avaliar a política nacional de educação, zelar pela qualidade do ensino e pelo cumprimento da legislação educacional e assegurar a participação da sociedade no aprimoramento da educação brasileira. Compete ao Conselho e às Câmaras exercerem as atribuições conferidas pela Lei 9.131/95, emitindo pareceres e decidindo privativa e autonomamente sobre os assuntos que lhe são pertinentes, cabendo, no caso de decisões das Câmaras, recurso ao Conselho Pleno. FONTE: Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=14303%3Acne- atribuicoes&catid=323%3Aorgaos-vinculados&Itemid=754>. Acesso em: 10 out. 2012. 8 SECRETARIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA A Secretaria de Educação Básica zela pela educação infantil, ensino fundamental e ensino médio. A educação básica é o caminho para assegurar a todos os brasileiros a formação comum indispensável ao exercício da cidadania e fornecer-lhes os meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores. São dois os principais documentos norteadores da educação básica regidos, naturalmente, pela Constituição da República Federativa do Brasil: Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996; Plano Nacional de Educação (PNE), Lei nº 10.172/2001. http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=14303%3Acne-atribuicoes&catid=323%3Aorgaos-vinculados&Itemid=754 http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=14303%3Acne-atribuicoes&catid=323%3Aorgaos-vinculados&Itemid=754 9 DIRETORIAS REGIONAIS DE ENSINO É o órgão que faz a ponte entre as escolas e as determinações da Secretaria Estadual de Educação. As Diretorias Regionais (antigamente chamadas de Delegacias de Ensino)1: Coordenam e supervisionam as atividades realizadas nas escolas estaduais; Supervisionam, prestam assistência e fiscalizam as condições de funcionamento das escolas municipais e particulares (de ensino infantil ao médio, inclusive ensino supletivo); Asseguram que os serviços de assistência ao aluno estão funcionando; Tratam de assuntos relacionados aos professores (habilitação, transferência, etc.). A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB, em seu Art. 1º afirma que: A educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais. A educação compreende os processos que se desenvolvem na vida familiar, nas instituições de ensino e organizações da sociedade. A educação abrange os processos que se desenvolvem na vida familiar e convivência humana. A educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana e no trabalho. A educação abrange os processos que se desenvolvem nas instituições de ensino. 1 FONTE: Disponível em: <http://www.guiadedireitos.org/index.php?option=com_content&view=article&id=209:diretorias- regionais-de-ensino&catid=1:educacao&Itemid=2>. Acesso em: 12 out. 2012. MÓDULO II 10 CONCEPÇÕES DE EDUCAÇÃO Apenas para fins de esclarecimentos e pesquisas, seguem alguns exemplos que podem orientar a escolha na concepção de educação. No século XVII, Comênius desenvolveu ideias avançadas sobre a Educação, defendeu que todos têm direitos naturais à felicidade eterna com Deus. O homem ao realizar os desígnios da natureza das coisas, suas observações e fenômenos, desenvolve os órgãos do sentido para que registrem as informações na mente do aluno, não ensinando nada que a criança não possa compreender. Embora Comênius partisse da observação e da experiência sensorial, mantinha-se o caráter transmissor como método único e simultâneo a todos. Jean Jacques Rousseau propôs uma concepção baseada na necessidade e interesse instantâneo da criança. O contato da criança com o mundo que a rodeia é que irá despertá-la, pois o homem é bom em seu estado natural. O educador deveria afastar da criança os vícios da sociedade, permitindo abrir-se espontaneamente, o que lhe é inato. Henrique Pestalozzi deu grande importância ao ensino como meio de educação e desenvolvimento das capacidades humanas. Deu ênfase ao método intuitivo, analisando objetos e fenômenos da natureza. O alemão Johan Friedrich Herbart exerceu influência na prática docente conservadora, defendendo que o fim da educação é a moralidade, o professor é o arquiteto da mente na qual deveria trazer à atenção do aluno àqueles que desejam que a dominem. Os defensores de Herbart argumentam sobre a exigência da compreensão dos assuntos estudados, e não memorizá-los. As ideias de pensadores que formaram o pensamento pedagógico europeu demarcaram as concepções pedagógicas da atualidade. A Pedagogia Libertadora está centrada na discussão de temas sociais em que o professor e os alunos agem em conjunto. Essa escola defendida por Paulo Freire sustenta uma concepção dialética em que oeducador e o educando aprendem juntos em uma relação dinâmica, na qual a prática é orientada pela teoria em um processo constante de troca de ideias entre professor e aluno. Demerval Saviani defende que no âmbito da política educacional e no recinto do interior da escola, na verdade, nós combatemos duas posições que eram de regra convencionalmente traduzidas em termos do novo e do velho, da Pedagogia Nova e Pedagogia Tradicional. Essa Pedagogia Tradicional se afunda em uma concepção fisiológica essencialista, ao passo que a Pedagogia Nova se funda em uma concepção filosófica que privilegie a existência sobre a essência. José Carlos Libâneo defende a pedagogia crítica e social, buscando uma síntese para superar os traços da Pedagogia Tradicional e Nova, postulando para o ensino a tarefa de propiciar aos alunos o desenvolvimento de suas capacidades e habilidades. Mediante a transmissão e assimilação ativa dos conteúdos escolares, proferindo, em um único processo, adquirir noções sistematizadas e as qualidades individuais dos alunos. Para a Pedagogia Crítico-social dos conteúdos, a escola tem a função social-política, que defende os conteúdos e conhecimentos sistematizados para serem confrontados com as experiências culturais. Busca levar o educando a assumir sua condição de agente ativo de transformação social. Ela também toma partido dos interesses da maioria da sociedade, atribuindo à instrução e ao ensino o papel de proporcionar aos alunos o domínio de conteúdos, de raciocínio científico, para formarem uma consciência crítica diante das realidades sociais. Assim, são necessárias reflexões intensas. Analisar com minúcia e coerência qual é a concepção de educação, quais teorias que embasarão a práxis educativa da Instituição de Ensino, a qual será defendida e argumentada no Projeto Político Pedagógico. 11 DOCUMENTOS OFICIAIS DA ESCOLA E DA GESTÃO ESCOLAR Para apurar os procedimentos administrativos da secretaria e da gestão escolar, é fundamental o bom uso de impressos como planilhas, formulários, projetos, regimento interno e ofícios de obras que ajudam a organizar as informações. 11.1 DEFINIÇÕES DE ALGUNS DOCUMENTOS 11.1.1 Projeto Pedagógico O termo Proposta Pedagógica foi introduzido pela LDB 9394/96 sugerindo o princípio da autonomia e constituindo que a edificação da proposta é uma tarefa coletiva na qual devem colaborar representantes da comunidade escolar. Incluindo-se nela o segmento familiar, respeitadas as diretrizes e normas do sistema de ensino, artigos 13 e 14, Incisos I e II e Artigo 15. O Projeto Pedagógico - PP traz a compreensão pedagógica que orientará a ação educativa da escola. Ele determinará os rumos, a intenção e os processos que a escola utilizará para alcançar suas metas. O PP é um projeto político de gestão de longo prazo. Assim, para promover o acompanhamento da execução das metas e dos objetivos propostos, estenderá aos Planos de Ação (PA). Para garantir legitimidade, participam da elaboração do PP representantes de todas as partes da escola. 11.1.2 Regimento Escolar O Regimento Escolar (RE) é a lei maior da escola. Representa um pacto educativo que se firma entre escola e família, devendo, por conseguinte, ser do conhecimento de toda a comunidade escolar. É na verdade o Código de Ética que orientará as relações dentro da escola. Constituem este documento: a estrutura organizacional da instituição, regime escolar, regime didático, normas de convivência social, aí incluídos os direitos, deveres e as penalidades. O Regimento é um documento aberto que pode ser reformulado quando necessário. O Regimento Escolar conjeturará o PP. Para garantir legitimidade, tomam parte da elaboração do RE representantes de todos os segmentos da escola. 11.1.3 Plano de Ação O Plano de Ação (PA) é o instrumento de planejamento que viabilizará a execução do Projeto Político Pedagógico ano a ano. Nesse sentido, o PA indicará os objetivos e metas a serem alcançados pela escola no ano. Como instrumento de planejamento, viabilizará o acompanhamento e a avaliação da execução do Projeto Pedagógico, permitindo as adaptações necessárias. O PA é um projeto operacional. Nomeará as metas a atingir a cada ano, por isso, deverá ser elaborado com a participação de todos – professores e demais educadores que fazem a escola. 11.1.4 Calendário Escolar É o cronograma composto de todas as atividades escolares, até mesmo, extraclasses a serem desenvolvidas no transcorrer do ano letivo, tais como: aulas, excursões, festividades, datas comemorativas, conselhos de classe, feriados, planejamento, aulas programadas, capacitação, entre outros. O calendário antecipa, inclusive, os períodos de férias. É comum organizarmos o ano letivo de acordo com o ano civil. O calendário escolar é praticamente igual entre os estados, todavia a LDB institui somente que o ano letivo terá duração mínima de 200 dias e 800 horas-aula. O calendário escolar para a educação profissional, nas formas concomitantes e subsequentes, permite a flexibilidade do calendário, sendo obrigatório somente o cumprimento da carga horária estabelecida para a respectiva área. 11.1.5 Proposta Pedagógica Figura 6 FONTE: Disponível em: <http://www.piaget.g12.br/colegio-piaget/proposta-pedagogica/>. Acesso em: 10 out. 2012. A proposta pedagógica é um processo e precisa sempre estar sendo revisto e reescrito. O importante é trabalharmos estes conteúdos de forma integrada, pois esses assuntos não são neutros e temos que respeitar as diferenças de ideias, de opiniões. A experiência curricular não resulta somente do que temos considerado tradicionalmente como conhecimento: o domínio de informações e o desenvolvimento do raciocínio. A criança desenvolve atitudes de pensar, porém também diferentes modos de sentir, de se expressar, de agir com criatividade, de se movimentar. Na Educação Infantil, tudo isso é conhecimento escolar. Tudo faz parte da experiência curricular. Serão apresentadas algumas das qualidades da produção do documento. No início da proposta pedagógica é feita uma apresentação da realidade. Exemplos de perguntas que podem ser realizadas para termos o conhecimento da realidade. Quem são as pessoas que vão participar da discussão e elaboração da proposta? Quais são os seus objetivos? Para quem é esta proposta? Ou seja, quem são as crianças e os adultos envolvidos? A proposta pode ser criticada e alterada? Qual o diagnóstico a respeito da situação de educação destas crianças? Quais são os principais problemas detectados? E que sugestões para superá-los serão apresentadas? Além disso, deve-se refletir sobre os fundamentos teóricos das propostas. É importante que toda a equipe que esteja envolvida com o trabalho defina e explicite quais são os fundamentos teóricos que irão sustentar a proposta educacional da instituição. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional de 1996 em seus textos estabelece que in verbis: Artigo 12. Os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino, terão a incumbência de: I – elaborar e executar sua proposta pedagógica; VI – informar os pais e responsáveis sobre a frequência e o rendimento dos alunos, bem como sobre a execução de sua proposta pedagógica. Na sequência, os artigos 13 e 14 determinam: Artigo 13. Os docentes incumbir-se-ão de: I – participar da elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento de ensino; II – elaborar e cumprir plano de trabalho, segundo a proposta pedagógica do estabelecimento de ensino. Artigo 14. Os sistemas de ensino definirão as normas de gestão democrática do ensino público na educação básica, de acordo com as peculiaridades e conforme os seguintes princípios: I – participaçãodos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico da escola. Diante do exposto, compreende-se a Proposta Pedagógica como sendo o resumo dos princípios e primazias estabelecidas pela equipe escolar a partir dos desígnios educacionais e da definição dos resultados desejados. É toda uma visão dos princípios de trabalho da escola, em conformidade com a educação nacional. Elemento de princípios democráticos que envolvem temas concernentes à organização da escola como um sistema social, estabelecendo diretrizes sobre currículos, conteúdo programático planejamento administrativo, pedagógico e avaliação. Orienta-se pelo princípio de democratização de ensino, sendo elaborada por toda a comunidade escolar; tendo em vista preparar alunos-cidadãos unidos à comunidade. A proposta pedagógica deve ser organizada a partir das informações conseguidas junto à comunidade (variáveis exógenas, ou seja, exteriores à escola) e junto à própria escola (variáveis endógenas, ou seja, informações internas) a serem municiadas por todos os que trabalham e convivem no ambiente escolar - alunos, professores, direção, pais e todos os funcionários. A respeito da Pedagogia Libertadora é correto afirmar: Busca levar o educando a assumir sua condição de agente ativo de transformação social. A escola tem a função sociopolítica, onde defende os conteúdos e conhecimentos sistematizados para serem confrontados com as experiências culturais. Se afunda em uma concepção fisiológica essencialista. Postula para o ensino a tarefa de propiciar aos alunos o desenvolvimento de suas capacidades e habilidades. Está centrada na discussão de temas sociais em que o professor e os alunos agem em conjunto. 12 MODALIDADES DE PLANOS DE ENSINO Em nível da instituição escolar o planejamento se refere a um processo que pode ser focalizado a partir dos ângulos administrativo e técnico- pedagógico, e cujos objetivos unem-se para conseguir melhores serviços educacionais ao alcance de toda população em idade escolar, dentro dos meios materiais e dos recursos humanos disponíveis. Diante de todo o sistema educacional, pode-se considerar o planejamento como um processo de tomada de decisões que envolvem três fases específicas, mas inter-relacionadas. E são elas: a fase de preparação, a fase de desenvolvimento e a fase de aperfeiçoamento do planejamento. A fase de preparação é aquela em que o professor realiza um cuidadoso estudo das características dos seus alunos, buscando determinar, nos limites da possibilidade, suas condições e pré-requisitos. Em outras palavras, podemos dizer que o professor procura determinar a realidade imediata dos alunos coletando dados sobre suas capacidades, habilidades desenvolvidas no lar ou na escola, interesses e necessidades, pois é preciso conhecer aquilo que eles podem fazer, o que eles sabem fazer e o que gostam de fazer, para estimar o que cada um precisará e será capaz de aprender. A preocupação básica do professor é utilizar um meio adequado à sistematização e racionalização das ações que empreenderá para satisfação das necessidades de seus alunos, explicitadas em termos de propósitos do processo ensino-aprendizagem. O Ministério da Educação, junto com seus órgãos na escala federal, estadual e municipal, é responsável pela estruturação e funcionamento do sistema educacional. O planejamento de ensino é desenvolvido basicamente a partir da ação do professor, por isso ele tem a aptidão de definir os objetivos a serem alcançados, desde seu programa de trabalho até eventuais e necessárias mudanças de rumo. Contudo, o professor tem que analisar o objetivo a ser alcançado, conteúdo da matéria, estratégias de ensino e de avaliação e, agir de forma a obter um retorno de seus alunos no sentido de redirecionar sua matéria. O plano de ação é um meio seguro para o êxito do processo de ensino- aprendizagem, porque, anulando a improvisação e o jogo do acaso, conduz ao máximo aproveitamento do tempo disponível, variável que tanto preocupa e angustia os professores, desde as primeiras séries do ensino fundamental até às últimas séries do ensino médio. Sendo um roteiro sistematizado das atividades docentes e discentes, pode o plano tomar várias formas envolvendo distintos graus de abrangência ou amplitude. Distinguindo dessa forma, como fundamentais para uma segura orientação da aprendizagem, três tipos de planos da ação docente ou plano de ensino: Plano de curso; Plano de unidade ou unidade de ensino; e Plano de aula. Esses três tipos de planos de ensino se constituem, na realidade, em momentos da ação de planejar, que ocorrem numa sucessão de causa e efeito. O critério principal e diferenciador de cada momento é a progressiva especificação dos objetivos, conteúdos, procedimentos, recursos e modalidades de avaliação, à medida que se aproxima o instante da aplicação na sala de aula. Um plano de ensino bem feito permite a execução das tarefas do professor e dos alunos de maneira sistemática, com um sentido ordenador e estruturado, endereçando a ação, com firmeza, na conquista dos resultados previstos, bem como facilitando a comunicação entre todos os elementos engajados no processo educativo. 12.1 PLANO DE AULA Etimologicamente, a palavra aula vem do grego “aulé”, por meio do latim aula, pátio. A equivalente sala em que se leciona denota a acepção grego-latina, pátio, ou grande saguão no interior de algumas casas. Se analisarmos a equivalente sala em que se leciona, poderá ser verificado que lecionar é ministrar lições, ou seja, prestar uma informação sob a forma de preleção. Nesse sentido, a sala de aula é o lugar onde o professor desempenha o papel de maior relevância. Entretanto, sabe-se que a sala de aula não deve ser o lugar onde o professor fala e os alunos ouvem passivamente. Ela é considerada atualmente como um organismo social no qual interagem forças, movimentos, sistemas de ideias e sistemas de valores. Reconhecendo desta maneira, que além dos puramente cognitivos, há uma pletora de fatores que afetam a aprendizagem na sala de aula, que é o ponto de encontro de tendências, hábitos, ciências, ideias individualizadas e de uma cultura e estrutura social mais ampla. Consistindo em um ponto de encontro de elementos que interagem, a capacidade de antecipar, de prognosticar os comportamentos do outro e de atuar de acordo com as necessidades e interesses de um e outro deve ser uma constante. Assim, a interação professor e aluno na sala de aula ressalta o papel do professor não mais como ministrador de lições, mas como antecipador dos comportamentos esperados do aluno, que se tornam reais pelas condições de aprendizagem que são oferecidas, a partir de uma previsão inteligente, deliberadamente organizada e registrada sob a forma de um plano de aula. O plano de aula é um instrumento de trabalho que especifica os comportamentos esperados do aluno e os meios, conteúdos, procedimentos e recursos que serão utilizados para sua realização, buscando sistematizar todas as atividades que se desenvolvem no período de tempo em que professor e aluno interagem, numa dinâmica de ensino-aprendizagem. Dessa maneira, ressalta a íntima relação de subordinação e coerência que deve existir entre um e outros. Dito de outra forma, isto significa que os objetivos traçados no plano de curso, de forma ampla e em termos gerais, envolvem os mesmos comportamentos em nível do plano de aula, mas só que nesse momento, em termos de desempenhos visíveis, observáveis, avaliáveis, enquanto se realizam. Ao elaborar seu plano de aula, o professor deve ter como critérios: Adequação dos estímulos; Especificação operacional; Estrutura flexível; Ordenação. O plano de aula deve prever estímulos adequados ao nível dos alunos a fim de despertar os motivos destes, e criar
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