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C.L.E.D. 63794 
 64364 
GELOSE DE BAIXO TEOR EM ELECTRÓLITOS COM CISTINA E LACTOSE PARA 
ISOLAMENTO E DIFERENCIAÇÃO DE MICRORGANISMOS ISOLADOS DE 
AMOSTRAS DE URINA 
 
 
 
 
 2014/04 
 
1- UTILIZAÇÃO PRETENDIDA 
A gelose de Baixo Teor em Electrólitos com Cistina e Lactose (C.L.E.D.) é um meio que permite o isolamento, contagem e 
diferenciação de microrganismos isolados de amostras de urina. 
2- PRINCIPIO 
A diferenciação das bactérias baseia-se na capacidade de fermentação da lactose. A fermentação da lactose induz uma 
acidificação que dá origem à formação de colónias amarelas na presença de azul de bromotimol (indicador de pH). 
O baixo teor em electrólitos inibe a invasão pelo Proteus. 
3- APRESENTAÇÃO 
 Meio pronto a usar: 
- Embalagem com 20 caixas de Petri (90 mm) (CLED) código 63794 
 Meio desidratado 
- Frasco de 500g código 64364 
4- COMPOSIÇÃO TEÓRICA (g/l de água destilada) 
O meio C.L.E.D. é preparado em conformidade com a fórmula descrita por Sandys G.H. (1) e modificada por Mackey J.P. e col. 
(2) 
Peptona 4 
Extracto de carne 3 
Peptona péptica de carne 4 
L. cistina 0,128 
Lactose 10 
Azul de bromotimol 0,02 
Gelose 13 
pH final 7,3  0.2 
 
Preparação do meio: 
Homogenize o pó contido no frasco. 
Misture 34,2 gramas de meio desidratado a um litro de água destilada estéril até obter uma suspensão homogénea. 
Aqueça suavemente, agitando com frequência e deixe ferver até completa dissolução. 
Esterilize a 121°C durante 15 minutos. Coloque em caixas de Petri ou frascos. 
5- CONSERVAÇÃO 
 Meio pronto a usar: a +2-8°C. 
 Meio desidratado: frasco bem fechado em local seco a +15-25°C. 
O prazo de validade e o número do lote estão indicados na embalagem. 
6- INSTRUÇÕES 
Material: 
 Material fornecido: meio C.L.E.D. 
 
Inoculação: 
Inocule directamente a partir da amostra em estudo (urina). Consulte as actuais recomendações para a conservação de 
amostras biológicas (2). 
 
Incubação: 
Incube durante 24 horas a 37°C. 
 
 
 
 
 
 
2 
 
Leitura: 
 Lactose (+): colónias amarelas. 
 Lactose (-):colónias azuis-esverdeadas. 
 
O aspecto previsto para as colónias é o seguinte: 
 E. coli: colónias opacas amarelas, com um centro ligeiramente mais escuro. 
 Klebsiella: colónias amarelas, muito mucóides. 
 Proteus: colónias azuis, translúcidas, geralmente mais pequenas do que as de E. coli. 
 Pseudomonas aeruginosa: colónias verdes, com uma superfície mate e contornos irregulares. 
 Enterococcus faecalis: colónias amarelas (0,5 mm). 
 Staphylococcus aureus: colónias amarelas escuras. 
 Staphylococci coagulase-negativos: colónias amarelas pálidas, quase brancas. 
 Lactobacillus: colónias cinzentas muito pequenas com uma superfície rugosa. 
7- DESEMPENHO/CONTROLO DE QUALIDADE DO ENSAIO 
 Aspecto do meio: gelose verde transparente. 
 Aspecto do meio desidratado: pó bege. 
 As taxas de crescimento do meio C.L.E.D. são verificadas com as seguintes estirpes: 
 
ESTIRPES RESULTADO DA CULTURA APÓS 24 horas a 37°C
Escherichia coli ATCC 25922 Colónias amarelas 
Staphylococcus aureus ATCC 25923 Colónias amarelas 
Staphylococcus epidermidis ATCC 12228 Colónias amarelas 
Enterococcus faecalis var.zymogenes ATCC 29212 Colónias amarelas 
Shigella sonnei ATCC 25931 Colónias azuis 
Pseudomonas aeruginosa ATCC 27853 Colónias azuis - esverdeadas 
8- CONTROLO DE QUALIDADE DO FABRICANTE 
Todos os reagentes fabricados são preparados de acordo com o nosso Sistema de Qualidade, desde a recepção das matérias 
primas até à comercialização final do produto. Cada lote é submetido a avaliações de controlo de qualidade, sendo apenas 
colocado no mercado se estiver em conformidade com os critérios de aceitação pré-definidos. Os registos relativos à produção 
e controlo de cada lote são conservados pela Bio-Rad. 
9- LIMITES PARA A SUA UTILIZAÇÃO 
 Devem realizar-se ensaios complementares para identificar a espécie da estirpe isolada. 
 O meio C.L.E.D. é um meio não selectivo. Contudo, o crescimento da Shigella pode ser inibido devido ao baixo teor em 
electrólitos. 
10- REFERÊNCIAS 
1. SANDYS G.H. 1960. A new method of preventing swarming of Proteus spp. with a description of a new medium suitable 
for use in routine laboratory practice. J. Med. Lab. Technol. 17 : 224. 
2. MACKEY, J.P., SANDYS, G.H. 1965. Diagnosis of of urinary tract. Br. Med J. 1 : 1173. 
3. Basic Laboratory Procedures in Clinical Bacteriology. World Health Organization. Geneva.1991. 1st edition. 
 
 Bio-Rad 
 3, boulevard Raymond Poincare 
 92430 Marnes-la-Coquette - France 
 Tel. : +33 (0) 1 47 95 60 00 
 Fax : +33 (0) 1 47 41 91 33 2014/04 
 www.bio-rad.com

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