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APRENDIZAGEM PSICOLOGIA APLICADA À ADMINISTRAÇÃO I Aprendizagem humana em organizações de trabalho aquisição, manutenção e transferência do conhecimento como ferramenta estratégica e de sustentabilidade das organizações e como instrumento de empregabilidade para os trabalhadores; dar suporte às pessoas em seus processos de aprendizagem no trabalho e nas organizações; para apoiar as pessoas em seu desenvolvimento, é importante compreender como ocorre o processo de aprendizagem. Abordagem Behaviorista A mudança de comportamento (R) é produto da interação do indivíduo com o meio (estímulo – S – e consequência – C), teorias SRC. Condicionamento Clássico – é passivo, alguma coisa acontece e reagimos de determinada maneira, explica comportamentos simples. Condicionamento Operante – se dá em função de suas consequências, as pessoas aprendem um comportamento para obter algo que desejam ou para evitar algo que não querem. Aprendizagem social – aprende-se por meio da observação de modelos e da experiência direta; importância da percepção na aprendizagem, pois as pessoas aprendem a partir do que elas percebem das consequências e não da consequência em si. Aprendizagem social Processo de atenção – as pessoas aprendem com um modelo apenas quando reconhecem e prestam atenção às suas características. Processo de retenção – a influência de um modelo vai depender da maneira como um indivíduo consegue lembrar de suas ações quando ele não estiver mais disponível. Processo de reprodução motora – depois que a pessoa percebe um novo comportamento a partir da observação de um modelo, essa percepção deve se traduzir em ação. Processo de reforço – as pessoas se sentem motivadas a repetir o comportamento do modelo quando incentivos positivos ou recompensas são oferecidos. Modelagem – reforço sistemático de cada passo do indivíduo na direção do comportamento desejado. Métodos de modelagem do comportamento Reforço Positivo – quando uma resposta é acompanhada de alguma coisa agradável Reforço Negativo – quando uma resposta é seguida de uma finalização ou retirada de alguma coisa desagradável Punição – causar uma condição desagradável na tentativa de eliminar um comportamento indesejado Extinção – quando um comportamento não envolve reforço, ele tende a se extinguir. Reforço positivo e negativo resultam em aprendizado. Métodos de modelagem do comportamento Reforço positivo e negativo resultam em aprendizado. A rapidez do aprendizado e a permanência dos seus efeitos serão determinadas pelo momento do reforço. A punição e a extinção enfraquecem o comportamento e levam à diminuição de sua frequência. O uso de contínuas punições pode levar a um clima de medo. Dois principais esquemas de reforço são o contínuo e o intermitente. A forma intermitente de reforço tende a gerar uma resistência maior à extinção. Abordagem construtivista O conhecimento não pode ser objetivamente definido, é construído pelo indivíduo a partir de suas experiências. O conhecer é um processo adaptativo. Aprendizagem decorre de uma interação entre a informação nova (S) e quilo que o indivíduo já sabia (O) Aprender é construir modelos para interpretar a informação que recebemos. Construtivismo de Piaget – conhecimento é construído pelo indivíduo a partir de processos de assimilação (construção estática do conhecimento) e acomodação (construção dinâmica do conhecimento). A assimilação ocorre quando um novo conhecimento é assimilado às estruturas de conhecimento pré-existentes e a acomodação implica mudança qualitativa nas estrutura de conhecimento previamente adquiridas (mapas, modelos, teorias implícitas), tomada de consciência e reflexão. Abordagem cognitivista Define aprendizagem como uma mudança de comportamento, resultante da interação do indivíduo com o meio e dos processos mentais de aquisição de conhecimentos, habilidades e atitudes. A interação do indivíduo com o contexto seria mediada por processos mentais. Postula a existência de processos internos no organismo, decorrentes da interação com o ambiente, que determinam como o indivíduo responderá. Teorias SOR. Aprendizagem Qualquer mudança relativamente permanente no comportamento que ocorre como resultado de uma experiência. Envolve mudança e a mudança no que se refere ao comportamento organizacional, pode facilitar (aprendizagem positiva)ou dificultar (aprendizagem negativa) o desempenho. A experiência pode ser adquirida observando as consequências do comportamento, recebendo orientações, ouvindo histórias de companheiros mais experientes, leituras e exercícios, imitação, tentativa e erro. Pode ser consciente ou automática, intencional ou não intencional, informal (espontânea) ou formal (treinamento, desenvolvimento e educação - TD&E). Aprendizagem Transferência de aprendizagem – processo pelo qual a mudança no indivíduo ocorre em atividades não equivalentes àquelas em que ocorreu a aquisição. Transferência lateral – exibe desempenhos que não foram diretamente adquiridos, refere-se a um tipo de generalização que inclui uma série ampla de situações com aproximadamente o mesmo grau de complexidade. P/ ex. piloto de avião que aprende a pilotar no simulador. Transferência vertical – possibilita ao indivíduo a aprendizagem de competências mais complexas a partir de conhecimentos mais simples. P/ ex. caixa de banco que aprende a operar programas de contabilidade e demonstra facilidade para criar programas de contabilidade quando os existentes não respondem mais às necessidades da organização. Habilidades Capacidade de um indivíduo para desenvolver as diversas tarefas de uma função. As habilidades influenciam diretamente o nível de desempenho e de satisfação com o trabalho, por meio da correta adequação entre habilidades e as demandas da função. Análise da tarefa deve oferecer informações sobre as habilidades requeridas para o melhor desempenho. Processos de seleção, promoções ou transferências, modificação nas tarefas, treinamento dos funcionários Atitudes As atitudes são afirmações avaliadoras – favoráveis ou desfavoráveis – em relação a objetos, pessoas ou eventos, refletindo como o indivíduo se sente em relação a algo. Quando dizemos “gosto do trabalho”, estamos expressando nossa atitude em relação ao trabalho. Componentes de uma atitude – cognitivo, afetivo, comportamental. Em relação aos valores, as atitudes são menos estáveis. No estudo do comportamento organizacional, algumas atitudes em relação ao trabalho são objeto de estudo – satisfação com o trabalho, envolvimento com o trabalho (identificação com as atividades/tipo de trabalho), comprometimento organizacional (identificação com a organização). Competências Ações ou desempenhos humanos resultantes da aplicação de complexas combinações de conhecimentos, habilidades e atitudes (CHAs), que são mobilizados pelos indivíduos para alcançar um determinado propósito no trabalho. Para alguns autores, a competência é definida como um conjunto de qualificações de um indivíduo, para outros, é o resultado ou efeito dessas qualificações no trabalho. Inclui, portanto, tanto a ação quanto o resultado da ação. As organizações investem em TD&E para desenvolver competências complexas, de modo que seus integrantes possam aplicar no trabalho diferentes combinações de habilidades psicomotoras, cognitivas, afetivas. TD&E envolve criar ambientes propícios para a aprendizagem no trabalho. Desempenho TD&E O que o indivíduo aprende em TD&E são conhecimentos , habilidades e atitudes (CHAs) que podem se manifestar como desempenhos voltados para as metas organizacionais. A aprendizagem dos CHAs geradores das competências dependem de condições externas e internas à aprendizagem individual. Entre as condições internas estãoas características demográficas, cognitivas e motivacionais dos indivíduos. Entre as condições externas estão as variáveis do ambiente organizacional (no caso de aprendizagem informal) e características das situações ou eventos de ensino (no caso de TD&E) TD&E oferecer um modelo capaz de prender a atenção do treinando gerar motivação ajudar o treinando a arquivar o aprendizado para uso posterior oferecer oportunidades para a prática dos comportamentos recém adquiridos oferecer recompensas positivas pelas realizações dar oportunidades para que o treinando transfira seus conhecimentos para o trabalho na organização. Referências ROBBINS, S. P. Fundamentos de Comportamento Organizacional.11aed. São Paulo: Prentice Hall, 2005. file:///C:/Users/DeLL/Downloads/350629828-livro- comportamento-organizacional-stephen-p-robbins- pdf.pdf ZANELLI, J. C., BORGES-ANDRADE, J. E., BASTOS, A. V. B. Psicologia, Organizações e Trabalho no Brasil. 2ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2014. file:///C:/Users/DeLL/Downloads/350629828-livro-comportamento-organizacional-stephen-p-robbins-pdf.pdf
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