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Fernanda da Glória Fernandes Sousa UNINTER RU: 3512825 Matrícula: 5798482 CPF 10533587689 Contato:(31)9.8965-4789 BioREC Mamirauá: Conservação e Uso Sustentável da Biodiversidade em Unidades de Conservação De um lado, a importância das forestas para regular o clima, abrigar a biodiversidade, proteger o solo. Do outro, as queimadas, a exploração ilegal de madeira, o uso insustentável dos recursos naturais. O resultado entre esses extremos é a perda de qualidade de vida para as populações humanas em consequência da perda de biodiversidade. Para reduzir e transformar práticas que geram conversão forestal desnecessária, degradação ambiental e emissões de gases de efeito estufa, o Instituto Mamirauá desenvolve, desde 2013, nas Reservas de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá e Amanã, o projeto Mamirauá: Conservação e Uso Sustentável da Biodiversidade em Unidades de Conservação”, com fnanciamento do Fundo Amazônia. O Projeto BioREC, como vem sendo chamado (Bio de biodiversidade e REC de redução das emissões de carbono), será desenvolvido ao longo de 5 anos. Estima-se que mais de 13 mil pessoas sejam benefciadas, direta ou indiretamente. Com a execução do projeto, o Instituto Mamirauá irá capacitar e assessorar multiplicadores agroforestais. Professores das comunidades ribeirinhas, em parceria com secretarias municipais de educação e meio ambiente, também serão capacitados promovendo uma interação efciente entre escolas e comunidades. Implantar sistemas de energia solar para apoiar o resfriamento e armazenamento de polpas de frutas, realizar inventário e monitoramento de espécies forestais, recompor áreas degradadas com espécies nativas, além da experimentação do processo de produção familiar, benefciamento e comercialização de óleos vegetais. Agentes ambientais voluntários serão capacitados e missões de proteção promovidas nas Unidades de Conservação. Programa de Manejo de Agroecossistemas A agricultura familiar ocupa um lugar importante na economia doméstica das famílias das RDSs Mamirauá (RDSM) e Amanã (RDSA), bem como em outras unidades de conservação como na Floresta Nacional de Tefé (FLONA – Tefé) e nos municípios da região de Tefé, localizados no médio rio Solimões. Esta atividade, em conjunto com a pesca e manejo de recursos madeireiros e não madeireiros estão entre as principais atividades rurais praticadas pelos ribeirinhos, agricultores e produtores destas regiões. Nestas áreas os sistemas de cultivo estabelecidos são itinerantes (agricultura migratória ou de corte queima) e constituem os agroecossistemas, onde incluem-se as áreas de roças (áreas destinadas prioritariamente ao plantio da mandioca), capoeiras (forestas secundárias em diversas etapas de sucessão ecológica), sítios e quintais. Devido a importância econômica da agricultura familiar e sua importância para conservação, desde 1994 o Instituto Mamirauá vem realizando pesquisas sobre esse tema, além de oferecer assessoria técnica aos agricultores familiares, colaborando para a melhoria e sustentabilidade das práticas de manejo dos agroecossistemas e produtividade dos sistemas. Objetivo geral Reduzir e transformar as práticas que geram desmatamento, degradação ambiental e emissões de gases de efeito estufa dentro das Reservas de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá e Amanã. A proposta envolve a promoção de atividades de manejo sustentável dos recursos naturais, de disseminação de informações e de ações de monitoramento e proteção ambiental. Objetivos específcos •Aumentar a produtividade de áreas abertas para uso agropecuário; •Aumentar a diversifcação produtiva por meio de atividades geradoras de renda que promovam o uso sustentável do solo e da foresta; •Aumentar o número de manejadores capacitados para o manejo forestal e a área de forestas manejada de forma sustentável; •Gerar informação para subsidiar ações de manejo forestal e recomposição de áreas degradadas; •Informar e sensibilizar por meio da educação ambiental sobre os temas da conversão de habitat forestal, uso adequado dos recursos naturais e gestão participativa de Unidades de Conservação de Uso Sustentável; •Monitorar de forma contínua o desmatamento dentro das Reservas; •Apoiar as instituições parceiras na fscalização do uso inadequado dos recursos naturais. Unidades de Proteção Integral 1. Estação Ecológica: área destinada à preservação da natureza e à realização de pesquisas científcas, podendo ser visitadas apenas com o objetivo educacional. 2. Reserva Biológica: área destinada à preservação da diversidade biológica, na qual as únicas interferências diretas permitidas são a realização de medidas de recuperação de ecossistemas alterados e ações de manejo para recuperar o equilíbrio natural e preservar a diversidade biológica, podendo ser visitadas apenas com o objetivo educacional. 3. Parque Nacional: área destinada à preservação dos ecossistemas naturais e sítios de beleza cênica. O parque é a categoria que possibilita uma maior interação entre o visitante e a natureza, pois permite o desenvolvimento de atividades recreativas, educativas e de interpretação ambiental, além de permitir a realização de pesquisas científcas. 4. Monumento Natural: área destinada à preservação de lugares singulares, raros e de grande beleza cênica, permitindo diversas atividades de visitação. Essa categoria de UC pode ser constituída de áreas particulares, desde que as atividades realizadas nessas áreas sejam compatíveis com os objetivos da UC. 5. Refúgio da Vida Silvestre: área destinada à proteção de ambientes naturais, no qual se objetiva assegurar condições para a existência ou reprodução de espécies ou comunidades da fora local e da fauna. Permite diversas atividades de visitação e a existência de áreas particulares, assim como no monumento natural. Unidades de Uso Sustentável 1. Área de Proteção Ambiental: área dotada de atributos naturais, estéticos e culturais importantes para a qualidade de vida e o bem-estar das populações humanas. Geralmente, é uma área extensa, com o objetivo de proteger a diversidade biológica, ordenar o processo de ocupação humana e assegurar a sustentabilidade do uso dos recursos naturais. É constituída por terras públicas e privadas. 2. Área de Relevante Interesse Ecológico: área com o objetivo de preservar os ecossistemas naturais de importância regional ou local. Geralmente, é uma área de pequena extensão, com pouca ou nenhuma ocupação humana e com características naturais singulares. É constituída por terras públicas e privadas. 3. Floresta Nacional: área com cobertura forestal onde predominam espécies nativas, visando o uso sustentável e diversifcado dos recursos forestais e a pesquisa científca. É admitida a permanência de populações tradicionais que a habitam desde sua criação. 4. Reserva Extrativista: área natural utilizada por populações extrativistas tradicionais onde exercem suas atividades baseadas no extrativismo, na agricultura de subsistência e na criação de animais de pequeno porte, assegurando o uso sustentável dos recursos naturais existentes e a proteção dos meios de vida e da cultura dessas populações. Permite visitação pública e pesquisa científca. 5. Reserva de Fauna: área natural com populações animais de espécies nativas, terrestres ou aquáticas; adequadas para estudos técnico-científcos sobre o manejo econômico sustentável de recursos faunísticos. 6. Reserva de Desenvolvimento Sustentável: área natural onde vivem populações tradicionais que se baseiam em sistemas sustentáveis de exploração de recursos naturais desenvolvidos ao longo de gerações e adaptados às condições ecológicas locais. Permite visitação pública e pesquisa científca. 7. Reserva Particular do Patrimônio Natural: área privada com o objetivo de conservar a diversidade biológica, permitida apesquisa científca e a visitação turística, recreativa e educacional. É criada por iniciativa do proprietário, que pode ser apoiado por órgãos integrantes do SNUC na gestão da UC. Critério de Escolha A questão da qualidade de vida para os povos que habitam a região, além do desenvolvimento sustentável. Fontes: https://www.mma.gov.br/areas-protegidas/unidades-de-conservacao/categorias.html https://www.mamiraua.org.br/projeto-biorec BIOMAS BRASILEIROS Bem primeiramente vamos entender quais são os Biomas Brasileiros O Brasil é formado por seis biomas de características distintas: https://www.mma.gov.br/areas-protegidas/unidades-de-conservacao/categorias.html https://www.mamiraua.org.br/projeto-biorec Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pampa e Pantanal. O atual Código Florestal defne a Reserva Legal como: Art. 3º Para os efeitos desta Lei, entende-se por: (…) III – Reserva Legal: área localizada no interior de uma propriedade ou posse rural, delimitada nos termos do art. 12, com a função de assegurar o uso econômico de modo sustentável dos recursos naturais do imóvel rural, auxiliar a conservação e a reabilitação dos processos ecológicos e promover a conservação da biodiversidade, bem como o abrigo e a proteção de fauna silvestre e da fora nativa; A reserva legal é a área do imóvel rural que, coberta por vegetação natural, pode ser explorada com o manejo forestal sustentável, nos limites estabelecidos em lei para o bioma em que está a propriedade. Por abrigar parcela representativa do ambiente natural da região onde está inserida e, que por isso, se torna necessária à manutenção da biodiversidade local. No Brasil, a Constituição da República garante a todos o direito tanto a um meio ambiente diverso e sustentável, como o direito ao desenvolvimento econômico. Não é difícil perceber que a busca da realização de um destes direitos pode vir a confitar com o outro. O instituto da Reserva Legal é mais um dos instrumentos pelos quais o legislador brasileiro busca criar uma ponte entre estes dois interesses fundamentais. O primeiro conceito de Reserva Legal surgiu em 1934, com o primeiro Código Florestal. Foi atualizado em 1965, na Lei Federal nº 4.771 (o Código Florestal recentemente revogado) que dividia as áreas a serem protegidas de acordo com as regiões, e não pelo tipo de vegetação como é no atual Código. Fixava um mínimo de 20% a ser mantido nas “forestas de domínio privado” na maior parte do país, ressalvando uma proibição de corte de 50% nas propriedades “na região Norte e na parte Norte da região Centro- Oeste”. Hoje, como visto anteriormente, o conceito é mais restritivo. A Reserva Legal, que junto com as Áreas de Preservação Permanente tem o objetivo de garantir a preservação da biodiversidade local, é um avanço legal na tentativa de conter o desmatamento e a pressão da agropecuária sobre as áreas de forestas e vegetação nativa. Ambientalistas https://www.oeco.org.br/dicionario-ambiental/27468-o-que-e-uma-area-de-preservacao-permanente https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L4771impressao.htm https://www.oeco.org.br/www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1930-1949/D23793impressao.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12651compilado.htm defendem a sua preservação, o setor produtivo argumenta se tratar de intromissão indevida do Estado sobre a propriedade privada, o que diminuiria a competitividade da agricultura e a capacidade de produção do país. O percentual da propriedade que deve ser registrado como Reserva Legal vai variar de acordo com o bioma e a região em questão, sendo: 80% em propriedades rurais localizadas em área de foresta na Amazônia Legal; 35% em propriedades situadas em áreas de Cerrado na Amazônia Legal, sendo no mínimo 20% na propriedade e 15% na forma de compensação ambiental em outra área, porém na mesma microbacia; 20% na propriedade situada em área de foresta, outras formas de vegetação nativa nas demais regiões do país; e 20% na propriedade em área de campos gerais em qualquer região do país (art. 12). Cabe a todo proprietário rural o registro no órgão ambiental competente (estadual ou municipal) por meio de inscrição no Cadastro Ambiental Rural – CAR. As especifcidades para o registro da reserva legal vão depender da legislação de cada Estado. Uma vez realizado o registro fca proibida a alteração de sua destinação, nos casos de transmissão ou de desmembramento, com exceção das hipóteses previstas na Lei (art. 18). Em geral, nas áreas de reserva legal é proibida a extração de recursos naturais, o corte raso, a alteração do uso do solo e a exploração comercial exceto nos casos autorizados pelo órgão ambiental via Plano de Manejo ou, em casos de sistemas agroforestais e ecoturismo. https://www.oeco.org.br/dicionario-ambiental/27142-entendendo-o-cerrado https://pt.wikipedia.org/wiki/Amaz%C3%B4nia_legal A Reserva Legal representa uma parcela percentual da propriedade que deve ser mantida com vegetação nativa, sendo restrita a utilização. A quantidade de área que deve ser destinada à Reserva Legal varia de acordo com a localização geográfca do imóvel rural e o bioma nele existente. Imóvel localizado na Amazônia Legal: • 80% (oitenta por cento), no imóvel situado em área de forestas; • 35% (trinta e cinco por cento), no imóvel situado em área de cerrado; • 20% (vinte por cento), no imóvel situado em área de campos gerais. Imóvel localizado nas demais regiões do País: • 20% (vinte por cento). A Amazônia Legal compreende “os Estados do Acre, Pará, Amazonas, Roraima, Rondônia, Amapá e Mato Grosso e as regiões situadas ao norte do paralelo 13° S, dos Estados de Tocantins e Goiás, e ao oeste do meridiano de 44° W, do Estado do Maranhão” Diferentes fontes mesmos dados para frizar e fcar claro e objetivo. Imóvel localizado na Amazônia Legal: • 80% (oitenta por cento), no imóvel situado em área de forestas; • 35% (trinta e cinco por cento), no imóvel situado em área de cerrado; Exitem diferenças mediante o clima, tipo de solo,área desmatada, relevo, hidrografa, dimensões territoriais entre outros. Fontes: https://brasilescola.uol.com.br/brasil/biomas-brasileiros.htm https://www.embrapa.br/codigo-forestal/area-de-reserva-legal-arl http://www.ciforestas.com.br/cartilha/reserva-legal_qual-deve-ser-o-tamanho-da- reserva-legal.html http://www.ciflorestas.com.br/cartilha/reserva-legal_qual-deve-ser-o-tamanho-da-reserva-legal.html http://www.ciflorestas.com.br/cartilha/reserva-legal_qual-deve-ser-o-tamanho-da-reserva-legal.html https://www.embrapa.br/codigo-florestal/area-de-reserva-legal-arl https://brasilescola.uol.com.br/brasil/biomas-brasileiros.htm Bioma Da Minha Região CONTAGEM é um município da unidade federativa Minas Gerais. Seu território é composto 42% pelo bioma Cerrado e 58% pelo bioma Mata Atlântica. O IDHM de CONTAGEM é 0.756. O município possui Política Municipal de Saneamento Básico e possui Plano Municipal de Saneamento Básico. Programa Cerrado Sustentável O Programa Cerrado Sustentável tem como objetivo principal a promoção da conservação, a restauração, a recuperação e o manejo sustentável de ecossistemas naturais, bem como a valorização e o reconhecimento de suas populações tradicionais, buscando condições para reverter os impactos socioambientais negativos do processo de ocupação do Bioma Cerrado. Os objetivos específcos, identifcados em função dos problemas socioambientais apontados no Bioma, são os seguintes: 1. Promover a conservação e o uso sustentável da biodiversidade e a proteção dos ecossistemas do Cerrado, valorizando sua importância social, ambiental e econômica; 2. Promover a proteção e a recuperação do meio físico, especialmente da integridade dos mananciais de água e as boas condições de preservação do solo, entre outros serviços ambientais a serem assegurados em boas condições; 3. Promover a adimplência ambiental e adequar os sistemas deprodução a critérios de sustentabilidade social e ambiental; 4. Fortalecer os meios de vida das comunidades tradicionais e dos agricultores familiares do Cerrado, garantindo acesso à terra, aos recursos naturais e aos meios de produção necessários à sua permanência na região; 5. Fortalecer a participação da sociedade na gestão ambiental do Bioma e promover a transversalidade e descentralização das políticas públicas quanto ao uso sustentável dos recursos naturais do Cerrado. Meio Ambiente propõe proteção da Mata Atlântica em Minas Gerais Foram assinados termos de parceria para fortalecimento dos conselhos municipais de meio ambiente para conservação e recuperação do bioma da Mata Atlântica Os primeiros termos de parceria do projeto para fortalecer os conselhos municipais de meio ambiente, por meio dos Planos de Conservação e Recuperação da Mata Atlântica, em Minas Gerais, foram assinados, ofcialmente, nesta terça-feira (26/3), durante audiência pública da Comissão de Participação Popular da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). O documento foi assinado pela representante da Associação Nacional de Órgãos Municipais de Meio Ambiente (Anamma), Mariana Gianiaki, e os prefeitos de Teóflo Otoni, Daniel Batista Sucupira, e de Curral de Dentro, Sebastião Alves dos Santos. Conforme dados do Ministério do Meio Ambiente, a área de ocorrência da Mata Atlântica no Brasil abriga mais de 145 milhões de pessoas, incluindo os maiores centros urbanos e econômicos do país, nos quais 80% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional é gerado. Originalmente com 1.309.736 km², a vegetação nativa remanescente ocupa hoje apenas 29% da área original e se encontra extremamente alterada e fragmentada. O secretário de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Germano Vieira, destaca a importância do bioma e a necessidade de aumentar as ações concretas para sua proteção. “O histórico é triste, mas a tendência se inverteu no ano passado, com a redução de 58% no desmatamento, o que representa 3 mil hectares de área, o equivalente ao Parque Estadual da Serra do Rola-Moça”, afrmou. O secretário observou que Minas Gerais vem reduzindo os índices de desmatamento, progressivamente, nos últimos anos e o resultado de 2018 foi o melhor em 32 anos. “Os fatores que permitiram a melhora são uma fscalização mais inteligente, o emprego de novas tecnologias como drones, aplicação mais efciente das multas, a elaboração dos planos anuais de fscalização construídos, entre outros”, enumera. Para ele, os municípios mineiros são a estrutura governamental mais próxima do cidadão. “Para formatar uma política ambiental sólida é necessário que o município tenha uma secretaria estruturada, juntamente com um conselho atuante”, avalia. http://www.meioambiente.mg.gov.br/ O diretor-geral do Instituto Estadual de Florestas (IEF), Antônio Malard, observa que a maioria das cidades na área de abrangência do bioma Mata Atlântica são pequenos, com menos de 20 mil habitantes e que terão o apoio do instituto na elaboração dos seus planos. “A junção dos esforços com os municípios fortalecerá a iniciativa”, explica. Plano piloto Teóflo Otoni foi o primeiro município a aprovar o Plano Municipal de Conservação e Recuperação da Mata Atlântica (PMMA), em consonância com Lei 11.428, de 2006. O bioma, que é formado por forestas e ecossistemas associados, se estende ao longo de 17 estados da costa brasileira, pelas regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste. O plano de Curral de Dentro está em fase de conclusão e será submetido, em julho, ao Conselho Municipal de Defesa e Conservação do Meio Ambiente (Codema). O plano piloto foi construído coletivamente por técnicos do Instituto Estadual de Florestas (IEF), da Prefeitura Municipal de Teóflo Otoni, da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater), passando pela aprovação do Conselho Municipal de Desenvolvimento Ambiental (Codema), em junho de 2016. Nordeste A analista ambiental do IEF que atua na região Nordeste de Minas Gerais, Janaina http://www.emater.mg.gov.br/ http://www.emater.mg.gov.br/ http://www.ief.mg.gov.br/ Mendonça, explica que o trabalho do instituto, no Nordeste do estado, já envolve 45 propriedades que estão em processo de recuperação forestal. Ela apresentou algumas ações que estão sendo desenvolvidas pelo Governo de Minas Gerais na preservação da Mata Atlântica. A área possui importantes remanescentes forestais do bioma e é historicamente pressionada pelo uso e ocupação desordenada. Nos últimos anos, municípios dessa região estiveram entre os que mais desmataram, segundo o “Atlas dos Municípios da Mata Atlântica”, divulgado anualmente pela Fundação SOS Mata Atlântica e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Por outro lado, a região abriga muitos fragmentos do bioma maiores de 100 hectares e uma das maiores unidades de conservação de Minas, a Área de Proteção Ambiental Alto Mucuri, com cerca de 325 mil hectares. Janaina Mendonça destaca que a Unidade Regional de Florestas e Biodiversidade (URFBio) do IEF desenvolve ações de reforestamento que observam ainda a escassez hídrica, que é um problema da região. “Em 2017, todos os municípios do Norte e Nordeste mineiro decretaram emergência em função da falta de chuvas e a região também é muito vulnerável às mudanças climáticas", explica. O trabalho do IEF na região Nordeste envolve 45 propriedades em processo de recuperação forestal. A analista ambiental explica, ainda, que, na região, a construção dos PMMAs teve início em 2016 com apoio do IEF e do Projeto de Projeto de Proteção da Mata Atlântica em Minas Gerais (Promata) Fase II. Com o lema “Mata Atlântica, a gema mais preciosa de Teóflo Otoni”, o Plano Municipal do município do Nordeste mineiro defniu em mapas as áreas prioritárias para conservação do bioma na cidade. O plano de ação inclui o mapeamento das cadeias produtivas, o resgate e o fortalecimento de festas tradicionais da cidade e a criação de um plano de saneamento básico para o município. “O PMMA foi aprovado em 2016 e, desde então temos buscado implementar as ações e divulgá-las para a sociedade”, diz Janaina. Projeto A Associação Nacional de Órgãos Municipais de Meio Ambiente (Anamma), em parceria com o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (ONU), estará nos 17 estados que abrangem o bioma da Mata Atlântica, levando conhecimento e mobilização para a implementação da Lei da Mata Atlântica nos municípios. A consultora da Anamma, Mariana Gianiak, explica que o projeto “Fortalecendo os Conselhos Municipais de Meio Ambiente por meio dos Planos Municipais de Conservação e Recuperação da Mata Atlântica” tem dois componentes. O primeiro é de capacitação, com o oferecimento de um curso online e gratuito, que será realizado em parceria com o Ministério do Meio Ambiente. O segundo componente traz a Consulta Pública de Percepção Ambiental, uma ferramenta incorporada ao processo do PMMA por meio de uma parceria da SOS Mata Atlântica e do Instituto Paulo Montenegro. O projeto oferece apoio às prefeituras para elaboração do PMMA, com um curso online gratuito, e deverá acompanhar aproximadamente 15 municípios para que sejam disseminadores da inciativa em seus estados. Serão promovidos 17 encontros nas Assembleias Legislativas de cada estado, com apoio das Frentes Parlamentares Ambientalistas, para o lançamento do Projeto e a integração dos poderes Executivo e Legislativo, Ministério Público, ONGs e parceiros. Fontes: http://agenciaminas.mg.gov.br/noticia/meio-ambiente-propoe-protecao-da-mata- atlantica-em-minas-gerais https://www.mma.gov.br/biomas/cerrado/programa-cerrado-sustentavel.html https://infosanbas.org.br/municipio/contagem-mg/#:~:text=CONTAGEM %20%C3%A9%20um%20munic%C3%ADpio%20da,IDHM%20de%20CONTAGEM %20%C3%A9%200.756. https://infosanbas.org.br/municipio/contagem-mg/#:~:text=CONTAGEM%20%C3%A9%20um%20munic%C3%ADpio%20da,IDHM%20de%20CONTAGEM%20%C3%A9%200.756.https://infosanbas.org.br/municipio/contagem-mg/#:~:text=CONTAGEM%20%C3%A9%20um%20munic%C3%ADpio%20da,IDHM%20de%20CONTAGEM%20%C3%A9%200.756. https://infosanbas.org.br/municipio/contagem-mg/#:~:text=CONTAGEM%20%C3%A9%20um%20munic%C3%ADpio%20da,IDHM%20de%20CONTAGEM%20%C3%A9%200.756. https://www.mma.gov.br/biomas/cerrado/programa-cerrado-sustentavel.html http://agenciaminas.mg.gov.br/noticia/meio-ambiente-propoe-protecao-da-mata-atlantica-em-minas-gerais http://agenciaminas.mg.gov.br/noticia/meio-ambiente-propoe-protecao-da-mata-atlantica-em-minas-gerais BioREC Mamirauá: Conservação e Uso Sustentável da Biodiversidade em Unidades de Conservação Programa de Manejo de Agroecossistemas Programa Cerrado Sustentável Meio Ambiente propõe proteção da Mata Atlântica em Minas Gerais Foram assinados termos de parceria para fortalecimento dos conselhos municipais de meio ambiente para conservação e recuperação do bioma da Mata Atlântica
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