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TRABALHO ONCOLOGIA

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UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ
ELISANDRA MEDEIROS
LUIZ FELIPE OLIVEIRA DE JESUS CIDREIRA
STEPHANIE FERNANDES JOAQUIM
TAMIRIS MARCELINO DE SOUZA
CUIDADO AO PACIENTE ONCOLÓGICO
ITAJAÍ
2020
ELISANDRA MEDEIROS
LUIZ FELIPE OLIVEIRA DE JESUS CIDREIRA
STEPHANIE FERNANDES JOAQUIM
TAMIRIS MARCELINO DE SOUZA
CUIDADO AO PACIENTE ONCOLÓGICO
Trabalho apresentado na disciplina de Saúde do Adulto e do Idoso II, no 7° período do curso de graduação em Enfermagem.
ITAJAÍ
2020
SUMÁRIO
1.	INTRODUÇÃO	4
2.	PERSPECTIVAS HISTÓRICAS E SOCIOCULTURAIS DO CUIDADO AO PACIENTE/FAMÍLIA COM DOENÇA TERMINAL	4
2.1	CUIDADOS PALIATIVOS NO BRASIL	6
2.2	EM SANTA CATARINA	8
2.3	PRINCÍPIOS DOS CUIDADOS PALIATIVOS	9
3.	O CONCEITO DE CUIDADOS PALIATIVOS, AS PRINCIPAIS TERAPÊUTICAS E OS AMBIENTES ONDE SE PODE REALIZAR	11
4.	PORTARIAS QUE NORTEIAM OS CUIDADOS PALIATIVOS	13
5.	PRINCIPAIS TIPOS DE TERAPÊUTICA	14
5.1	CIRURGIA	14
5.2	QUIMIOTERAPIA	14
5.3	RADIOTERAPIA	14
5.4	HORMONIOTERAPIA	15
5.5	TERAPIA ALVO	15
5.6	IMUNOTERAPIA	16
5.7	MEDICINA PERSONALIZADA	16
5.8	TRANSPLANTE DE MEDULA ÓSSEA	16
6.	PRINCÍPIOS QUE NORTEIAM OS CUIDADOS PALIATIVOS E A IMPORTÂNCIA DO CUIDADO DE ENFERMAGEM AO PACIENTE	17
7.	COVID 19 EM RELAÇÃO AO PACIENTE ONCOLÓGICO	18
8.	CONSIDERAÇÕES FINAIS	19
9.	REFERÊNCIAS	20
1. INTRODUÇÃO
De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA) (2020) o Brasil deve registrar cerca de 625 mil novos casos de câncer por ano de 2020 a 2022. O câncer de pele não melanoma é o mais incidente no país, com 177 mil novos casos estimados. Ele corresponderá a 27,1% do total de casos de câncer em homens e 29,5% em mulheres. Considerando-se todos os demais tipos de câncer, os mais frequentes na população serão mama e próstata (66 mil casos cada), cólon e reto (41 mil), pulmão (30 mil) e estômago (21 mil).
O câncer constitui, assim, problema de saúde pública no país, visto também, o recente envelhecimento da população, que projeta o crescimento exponencial de idosos, onde é possível identificar um aumento expressivo na prevalência do câncer, o que demanda do Sistema Único de Saúde (SUS) imenso esforço para a oferta de atenção adequada aos doentes. Esta perspectiva deixa clara a necessidade de grande investimento na promoção de saúde, na busca da modificação dos padrões de exposição aos fatores de risco para o câncer (INCA, 2016).
No estudo feito por Cardoso et al (2017), observa-se que é de suma importância, que o profissional de enfermagem oriente os pacientes e seus familiares sobre as medidas preventivas, explicando os efeitos colaterais provocados pelas medicações, percebendo que o perfil do paciente oncológico é diferenciado diante da mudança de vida e no qual o tratamento e cuidados são prolongados e com vários efeitos adversos, tendo uma visão holística. Os autores ainda recomendam que que as instituições de ensino superior possam viabilizar a inclusão do ensino formal de oncologia nos currículos de Graduação em Enfermagem.
Visto isso e os demais fatores, esse estudo objetiva discorrer mais sobre o âmbito do tema de cuidados aos pacientes oncológicos dentro do trabalho em enfermagem.
2. PERSPECTIVAS HISTÓRICAS E SOCIOCULTURAIS DO CUIDADO AO PACIENTE/FAMÍLIA COM DOENÇA TERMINAL 
O Cuidado Paliativo se confunde historicamente com o termo hospice, que definia abrigos (hospedarias) destinados a receber e cuidar de peregrinos e viajantes. O relato mais antigo remonta ao século V, quando Fabíola, discípula de São Jerônimo, cuidava de viajantes vindos da Ásia, da África e dos países do Leste no Hospício do Porto de Roma. 
Várias instituições de caridade surgiram na Europa no século XVII, abrigando pobres, órfãos e doentes. Essa prática se propagou com organizações religiosas católicas e protestantes que, no século XIX, passaram a ter características de hospitais. 
O Movimento Hospice Moderno foi introduzido pela inglesa Cicely Saunders, com formação humanista e médica, que em 1967 fundou o St. Christopher’s Hospice, cuja estrutura não só permitiu a assistência aos doentes, mas o desenvolvimento de ensino e pesquisa, recebendo bolsistas de vários países.
Na década de 1970, o encontro de Cicely Saunders com Elisabeth Klüber-Ross, nos Estados Unidos, fez com que o Movimento Hospice também crescesse naquele país. 
Em 1982, o Comitê de Câncer da Organização Mundial da Saúde (OMS) criou um grupo de trabalho responsável por definir políticas para o alívio da dor e cuidados do tipo hospice que fossem recomendados em todos os países para pacientes com câncer. O termo Cuidados Paliativos, já utilizados no Canadá, passou a ser adotado pela OMS devido à dificuldade de tradução adequada do termo hospice em alguns idiomas.
A OMS publicou sua primeira definição de Cuidados Paliativos em 1990: “cuidado ativo e total para pacientes cuja doença não é responsiva a tratamento de cura. O controle da dor, de outros sintomas e de problemas psicossociais e espirituais é primordial. O objetivo do Cuidado Paliativo é proporcionar a melhor qualidade de vida possível para pacientes e familiares”. Essa definição foi revisada em 2002 e substituída pela atual (MANUAL DECUIDADOS PALIATIVOS, 2009). Segundo a OMS, a morte deve ser compreendida como um processo natural, parte da vida, e a qualidade de vida é o principal objetivo clínico:
· Os Cuidados Paliativos não antecipam a morte, nem prologam o processo de morrer;
· A família deve ser cuidada com tanto empenho como o doente. Paciente e familiares formam a chamada unidade de cuidados;
· O controle de sintomas é um objetivo fundamental da assistência. Os sintomas devem ser rotineiramente avaliados e efetivamente manejados;
· As decisões sobre os tratamentos médicos devem ser feitas de maneira ética. Pacientes e familiares têm direito a informações acuradas sobre sua condição e opções de tratamento; as decisões devem ser tomadas de maneira compartilhada, respeitando-se valores étnicos e culturais;
· Cuidados Paliativos são necessariamente providos por uma equipe interdisciplinar;
· A fragmentação da saúde tem sido uma consequência da sofisticação da medicina moderna. Em contraposição, os Cuidados Paliativos englobam, ainda, a coordenação dos cuidados e provêm a continuidade da assistência;
· A experiência do adoecimento deve ser compreendida de uma maneira global e, portanto, os aspectos espirituais também são incorporados na promoção do cuidado;
· A assistência não se encerra com a morte do paciente, mas se estende no apoio ao luto da família, pelo período que for necessário.
A OMS pontua ainda que o tratamento paliativo deve ser iniciado o mais precocemente possível, concomitantemente ao tratamento curativo, utilizando-se de todos os esforços necessários para melhor compreensão e controle dos sintomas. E que ao buscar o conforto e a qualidade de vida por meio do controle de sintomas, pode-se também possibilitar mais dias de vida (OMS, 2007).
2.1 CUIDADOS PALIATIVOS NO BRASIL
No Brasil, os cuidados paliativos tiveram início no período da Ditadura Militar, da década de 60. Nessa época já se identificava um predomínio das 45 estruturas hospitalocêntrica voltada para a cura das doenças, com intervenções de múltiplos profissionais, cuidado multiprofissional, sem, no entanto, ser interdisciplinar, uma vez que os profissionais de diferentes áreas da assistência à saúde não se comunicavam entre si a respeito das condutas a serem seguidas para cada paciente. Essas instituições acolhiam um considerável número de pacientes, em sua maioria oncológicos, vivenciando dores intensas. Os mesmos morriam solitários, com leitos separados por biombos e sem a presença de um ente querido nesse momento de sofrimento. Muitos profissionais, sensibilizados pela situação desses pacientes e organização do serviço hospitalar, tiveram seu interesse despertado por temas relacionados ao fim da vida. Nasce no Brasil, em tais circunstâncias, como uma iniciativa específica de profissionais de saúde, o movimento dos cuidados paliativos (RODRIGUES, ZAGO, 2009). 
O primeiro serviço de cuidados paliativos surge em 1983,
no Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) - RS; o segundo, denominado de Programa de Atendimento ao Paciente Fora de Possibilidades Terapêuticas, foi criado em 1986, no Hospital do Câncer II, em São Paulo - SP; e o terceiro, denominado Clínica de Cuidados Paliativos foi criado no ano de 1989, no Hospital do CEPON (Centro de Pesquisas Oncológicas) em Florianópolis - SC. 
Com crescimento e adesão da filosofia dos cuidados paliativos, foi fundada em 1997, no Brasil, a Associação Brasileira de Cuidados Paliativos (ABCP), composta por profissionais atuantes na área de oncologia, com enfoque nos CP domiciliares (MENEZES, 2004). Na cidade do Rio de Janeiro, em 1998, foi fundada uma unidade pública construída e destinada unicamente aos pacientes com câncer fora de possibilidades terapêuticas. 
Outro marco importante para a adesão aos CP foi a inauguração do Hospital do Servidor Público Municipal, em São Paulo, no ano de 2004, sendo esta uma importante instituição no desenvolvimento e trabalho com a filosofia dos CP (RODRIGUES; ZAGO, 2009). Em 2005, foi fundada na
No Brasil, a prática dos cuidados paliativos é emergente desde o final da década de 1990. Dados oficiais da Academia Nacional de Cuidados Paliativos (ANCP), publicados em 2006, apontam cerca de 40 equipes atuantes e 300 leitos hospitalares destinados a esses cuidados. Por estar bastante desatualizado, referimo-nos aqui a dois Encontros Brasileiros de Serviços de Cuidados Paliativos, organizados pelo Hospital Premier nos anos 2012 e 2014 e que geraram as primeiras publicações científicas sobre o perfil de serviços no Brasil. O primeiro estudo foi apresentado no 13º Congresso da Associação Europeia de Cuidados Paliativos, na cidade de Praga, República Checa, em 2013, e o segundo no 14º Congresso da Associação Europeia de Cuidados Paliativos, na cidade de Copenhagen, Dinamarca, em 2015.
No estudo publicado em 2015 por Othero et al., participaram 68 serviços brasileiros de cuidados paliativos. Consta desses registros que metade dos serviços localizados atua no estado de São Paulo (50%). Segundo a pesquisa, o modelo de atendimento mais prevalente é o do tipo ambulatorial (53%), a população típica é mista, isto é, oncológicos e não oncológicos (57%) prevalece à assistência a adultos (88%) e idosos (84%), e o modelo de financiamento mais comum é o público (50%). Em 30 de abril de 2016, o Hospital Premier realizou o Fórum de Serviços Brasileiros de Cuidados Paliativos na cidade de São Paulo. Nele, firmou-se o compromisso de elaborar, para 2018, o Atlas Brasileiro de Cuidados Paliativos.
Podem-se (à luz das propostas do Fórum de Serviços Brasileiros de Cuidados Paliativos, promovido pelo Hospital Premier) resumir os tópicos que compõem a linha mestra de toda e qualquer assistência voltada para os cuidados paliativos (OTHERO, 2010).
O Ministério da Saúde por sua vez vem consolidando formalmente os cuidados paliativos no âmbito do SUS, através de portarias, documentos emitidos pela ANVISA ou pelo próprio MS, porém isto ainda está ocorrendo de forma lenta, já que os profissionais da saúde sentem-se receosos por acharem que suas ações visam antecipar a morte do paciente ou ainda prolongar sua vida causando mais dor a este.
2.2 EM SANTA CATARINA
Em Santa Catarina, em 17 de setembro de 2012 foi publicada a Lei nº 12.715 que instituiu o Programa Nacional de Apoio à Atenção Oncológica - PRONON, com a finalidade de captar e canalizar recursos para a prevenção e o combate ao câncer. 
A prevenção e o combate ao câncer englobam a promoção da informação, a pesquisa, o rastreamento, o diagnóstico, o tratamento, os cuidados paliativos e a reabilitação referentes às neoplasias malignas e afecções correlatas. O PRONON é implementado mediante incentivo fiscal, para desenvolver ações e serviços de atenção oncológica. O projeto é realizado e desenvolvido por instituições de prevenção e combate ao câncer, que sejam pessoas jurídicas de direito privado, associativas ou fundacionais, sem fins lucrativos. Certificadas como entidades beneficentes de assistência social; Qualificadas como organizações sociais; e qualificadas como Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público – OSCIP. As ações e os serviços de atenção oncológica a serem apoiados com recursos captados por meio do PRONON compreendem os seguintes campos de atuação: Prestação de serviços médico-assistenciais. Formação, treinamento e aperfeiçoamento de recursos humanos em todos os níveis; e realização de pesquisas clínicas, epidemiológicas e experimentais. Todas as regras e os critérios para o credenciamento de instituições e para apresentação, recebimento, análise, aprovação, execução, acompanhamento, prestação de contas e avaliação de resultados de projetos no âmbito do PRONON foram estabelecidos pela Portaria GM/MS nº 1.550/2014.
Cuidados Paliativos No desenho da rede de atenção os cuidados paliativos estão incluídos no componente de atenção domiciliar. Pela Portaria GM/MS 874 de 16 de maio de 2013, o cuidado paliativo está previsto na linha de cuidado da pessoa com câncer, compartilhando e apoiando o cuidado com as equipes de atenção básica, NASF e as equipes de atenção domiciliar conforme portaria 963, de 27 de maio de 2013 e articulando com os pontos de atenção especializados. O Componente Atenção Domiciliar deverá buscar a interação das equipes de atenção básica e ou especializada com os familiares, cuidadores e paciente comunicando-se de forma clara, e orientando sobre as necessárias sentidas e auxiliar no controle dos sintomas, com ênfase no controle da dor; Preparar paciente e familiares para a morte dentro dos limites de cada um, e proporcionar o máximo alívio do sofrimento e proporcionar qualidade de vida e dignidade para paciente e familiares, com todo o suporte e segurança possível; No estado de Santa Catariana Araranguá, Biguaçu, Blumenau, Joinville, Capivari de Baixo, Chapecó, Jaraguá do Sul, Maravilha.
2.3 PRINCÍPIOS DOS CUIDADOS PALIATIVOS
Os cuidados paliativos baseiam-se em conhecimentos relacionados as diversas especialidades, das quais sejam possíveis a realização de intervenções clínica, terapêuticas envolvendo as diversas ares do conhecimento da ciência médica, além dos conhecimentos específicos. A OMS publicou em 1986 os princípios que regem a atuação de uma equipe multiprofissional capacitados em cuidados paliativos, princípios estes que foram reafirmados e listados em 2002. 
· Promover o alívio da dor e de outros sintomas desagradáveis, através de medicamentos prescritos pelo médico, atotando medidas não farmacológicas, abordando os aspectos psicossociais e espirituais, visando a atenuação da dor e diminuição dos sintomas relacionados.
· Afirmar a vida e considerar a morte um processo normal da vida, o cuidado paliativo resgata a possibilidade da morte como sendo um evento natural e esperado na presença de doença que ameaça a vida, pautando ainda a vida que ainda pode ser vivida.
· Não acelera, nem adiar a morte, enfatizar que os cuidados paliativos não tem nada a ver coma eutanásia, um diagnóstico objetivo e bem embasado, o conhecimento da história natural
da doença, um acompanhamento ativo, acolhedor e respeitoso e uma relação empática com o paciente e seus familiares nos ajudarão nas decisões. Dessa forma, erraremos menos e nos sentiremos mais seguros.
· Integrar os aspectos psicológicos e espirituais no cuidado ao paciente, a doença principalmente o câncer faz-se uma ameaça a continuidade da vida, fazendo com que pacientes e familiares sejam obrigados a viverem separados a maior parte do tempo. A abordagem da psicologia faz-se essencial neste momento.
· Oferecer um sistema de suporte que possibilite ao paciente viver tão
ativamente quanto possível até o momento da sua morte, é nosso dever e responsabilidade facilitarmos as resoluções dos problemas do nosso paciente, oferecendo uma melhor qualidade de vida e um melhor bem estar nos vários aspectos de vida.
· Oferecer sistema de suporte para auxiliar os familiares durante a doença
do paciente e o luto, o ser humano é por natureza
um ser gregário.
Todo o núcleo familiar e social do paciente também adoece. A célula de identidade do ser humano é a família, respeitadas todas as condições que fazem dela um universo cultural próprio, muitas distantes ou até mesmo alheio ao universo cultural dos profissionais da saúde. Tanto os familiares quanto os amigos podem e devem serem nossos parceiros e colaboradores, já que estas pessoas conhecem o paciente melhor que nós.
· Oferecer abordagem multiprofissional para focar as necessidades dos
pacientes e seus familiares, incluindo acompanhamento no luto, na prática do cuidado ao paciente oncológico em fase terminal, frequentemente nos deparamos com fatores que atuarão concomitantemente na modificação da resposta terapêutica, medicamentosa, na evolução da própria doença e na relação do paciente e da família. Devemos observar o paciente sob todos os seus aspectos e elaborar um plano de abordagem que inclua toda a equipe multiprofissional e familiares unidos num só contexto.
· Melhorar a qualidade de vida e influenciar positivamente o curso da doença, realizar uma abordagem holística, respeitando seus desejos e necessidades, melhorar o curso da doença seguindo vários exemplos de cuidados paliativos a fim de prolongar sua sobrevida.
· Iniciar o mais precocemente possível o Cuidado Paliativo, juntamente
com outras medidas de prolongamento da vida, como quimioterapia e
radioterapia, e incluir todas as investigações necessárias para melhor
compreender e controlar situações clínicas estressantes. 
3. O CONCEITO DE CUIDADOS PALIATIVOS, AS PRINCIPAIS TERAPÊUTICAS E OS AMBIENTES ONDE SE PODE REALIZAR
O câncer é responsável por 12% dos óbitos no mundo, entre as causas fatores externos ou internos ao organismo, estando ambos inter-relacionados. 
Os externos relacionam-se ao meio ambiente e aos hábitos ou costumes próprios de um ambiente social e cultural. Os internos são, na maioria das vezes, geneticamente pré-determinados, estão ligados à capacidade do organismo de se defender das agressões externas. Cerca de 30% dos casos podem ser evitados por ações de prevenção e 30% das mortes podem ser evitadas por detecção precoce e acesso a tratamento adequado. Alguns tipos de câncer são curáveis por cirurgia, quimioterapia ou radioterapia. 
Cuidados paliativos deriva do latim pallium, que era o nome do manto usado pelos peregrinos para sua proteção durante suas viagens em direção aos santuários. Já a procedência inglesa significa palliare, proteger, amparar, cobrir, abrigar.
O cuidado paliativo tem o objetivo de proteger a pessoa doente durante seu último período de vida, visando protegê-la do sofrimento considerado evitável (MACIEL, 2012; MATSUMOTO, 2012).
Cuidado paliativo é um “modo de cuidar” que tem em vista o aprimoramento da qualidade de vida dos pacientes e famílias que enfrentam problemas relacionados a doenças ameaçadoras da vida. Pode ser considerada uma “filosofia” que visa prover o alívio da dor e de outros sintomas, dar suporte espiritual e psicossocial, do diagnóstico ao fim da vida e luto (PIMENTA, 2010).
A OMS definiu este cuidado como sendo prioridade a pacientes sem possibilidade de cura, no entanto ela sofreu duras críticas a esse respeito, pois porque deveria se esperar que o paciente fosse considerado fora de possibilidades de cura para se iniciar os cuidados paliativos e porque deveria ser encaminhado aos cuidados paliativos somente aqueles pacientes que estivessem em seus últimos momentos de vida, isso foi tido como equivocado já que os pacientes não necessariamente precisam estar em suas últimas horas de vida para ser iniciado estes cuidados.
Segundo BOFF (2000) o cuidado é mais do que um ato é uma atitude. Atitude esta que nos leva a ter mais responsabilidade, empatia, cuidado, preocupação e ocupação junto ao outro de forma humanizada, demonstrando que o cuidado não pode sim ser realizado mesmo que este não traga a cura, apenas acalento e dignidade a quem necessita.
A filosofia dos cuidados paliativos deve estar presente em todos os níveis de assistência a saúde, na atenção básica através da ESF que deve oferecer suporte de cuidado tanto ao paciente quanto a seus familiares no domicílio, na atenção de média complexidade estes cuidados devem ser desenvolvidos na assistência ambulatorial, nas internações quando de alguma intercorrência ou mesmo naquelas internações de longa permanência, o cuidado paliativo demanda conhecimento objetivando cuidados até o último dia de vida do paciente. 
A prática de atuação da enfermagem nos cuidados paliativos ainda é considerada escassa, mas esta deve ser realizado de forma integral e acolhedora, baseada nos conceitos e princípios existentes e adaptado em cada região, elas devem ser embasadas segundo as evidências identificadas. 
4. PORTARIAS QUE NORTEIAM OS CUIDADOS PALIATIVOS
O Ministério da Saúde publicou a Resolução MS-CIT n° 41/18 que normatiza a oferta de cuidados paliativos como parte dos cuidados continuados integrados no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). O objetivo é garantir que essa prática seja ofertada aos pacientes desde o diagnóstico da doença até a fase terminal, permitindo mais qualidade de vida aos pacientes, cuja doença não tem cura.
Trata-se de cuidados destinados a toda pessoa afetada por uma doença que ameace a vida, seja aguda ou crônica. Os cuidados paliativos são tomados a partir do diagnóstico de uma enfermidade, visando a melhoria da qualidade de vida do paciente e seus familiares.
O SUS já oferece cuidados paliativos, no entanto, não havia nenhuma normativa definida para reconhecimento e organização da oferta desta linha terapêutica. A partir da publicação dessa resolução será possível definir diretrizes de cuidado e aprimorar a oferta. No SUS, entende-se que os cuidados paliativos devam ser oferecidos o mais cedo possível, juntamente com o início do tratamento da doença. Estes englobam a promoção do alívio da dor (com uso de analgésicos) e de outros sintomas físicos, do sofrimento psicossocial com apoio psicológico, incluindo o cuidado apropriado para familiares e cuidadores a lidar com a doença do paciente e o luto.
A norma define que os cuidados paliativos devem estar disponíveis em todo ponto da rede, desde a atenção básica, domiciliar, ambulatorial, hospitalar, urgência e emergência.
A Portaria GM/MS nº 2.439/2005, era até então a única portaria que incluia os cuidados paliativos na Política Nacional de Atenção Oncológica. 
5. PRINCIPAIS TIPOS DE TERAPÊUTICA
5.1 CIRURGIA
A cirurgia oncológica é o mais antigo tipo de terapia contra o câncer. É o principal tratamento utilizado para vários tipos de câncer e pode ser curativo quando a doença é diagnosticada em estágio inicial. A cirurgia também pode ser realizada com objetivo de diagnóstico, como na biopsia cirúrgica, alívio de sintomas como a dor e em alguns casos de remoção de metástases quando o paciente apresenta condições favoráveis para a realização do procedimento.
5.2 QUIMIOTERAPIA
O tratamento quimioterápico utiliza medicamentos anticancerígenos para destruir as células tumorais. Por ser um tratamento sistêmico, atinge não somente as células cancerosas como também as células sadias do organismo. De forma geral, a quimioterapia é administrada por via venosa, embora alguns quimioterápicos possam ser administrados por via oral e pode ser feita aplicando um ou mais quimioterápicos. A quimio de acordo com seu objetivo, pode ser curativa (quando usada com o objetivo de obter o controle completo do tumor), adjuvante (quando realizada após a cirurgia, com objetivo de eliminar as células cancerígenas remanescentes, diminuindo a incidência de recidiva e metástases à distância), neoadjuvante (quando realizada para reduzir o tamanho do tumor, visando que o tratamento cirúrgico possa ter maior sucesso) e paliativa (sem finalidade curativa, é utilizada para melhorar a qualidade da sobrevida do paciente).
5.3 RADIOTERAPIA
É o uso das radiações ionizantes para destruir ou inibir o crescimento das células anormais que formam um tumor. Existem vários tipos de radiação,
porém as mais utilizadas são as eletromagnéticas (Raios X ou Raios gama) e os elétrons (disponíveis em aceleradores lineares de alta energia). Embora as células normais também possam ser danificadas pela radioterapia, geralmente elas podem se reparar, o que não acontece com as células cancerígenas. A radioterapia é sempre cuidadosamente planejada de modo a preservar o tecido saudável, tanto quanto possível. No entanto, sempre haverá tecido saudável que será afetado pelo tratamento, provocando possíveis efeitos colaterais. Existem vários tipos de radioterapia e cada um deles têm uma indicação específica dependendo do tipo de tumor e estadiamento da doença: radioterapia externa, radioterapia conformacional 3D, radioterapia de intensidade modulada (IMRT), radiocirurgia estereotáxica (Gamma Knife) e braquiterapia. A radioterapia pode ser utilizada como o tratamento principal do câncer, como tratamento adjuvante (após o tratamento cirúrgico), como tratamento neoadjuvante (antes do tratamento cirúrgico), como tratamento paliativo, para alivio de sintomas da doença como dor ou sangramento e para o tratamento de metástases.
5.4 HORMONIOTERAPIA
É uma modalidade terapêutica que tem como objetivo impedir a ação dos hormônios em células sensíveis. Algumas células tumorais possuem receptores específicos para hormônios, como os de estrógeno, progesterona e andrógeno e em alguns tipos de câncer, como o de mama e de próstata, esses hormônios são responsáveis pelo crescimento e proliferação das células malignas. Portanto a hormonioterapia é uma forma de tratamento sistêmico que leva à diminuição do nível de hormônios ou bloqueia a ação desses hormônios nas células tumorais, com o objetivo de tratar os tumores malignos dependentes do estímulo hormonal. A hormonioterapia pode ser usada de forma isolada ou em combinação com outras formas terapêuticas.
5.5 TERAPIA ALVO
É um tipo de tratamento sistêmico que utiliza medicamentos alvo moleculares que atacam especificamente ou ao menos preferencialmente determinados elementos encontrados na superfície ou no interior das células cancerosas. Cada tipo de terapia alvo funciona de uma maneira diferente, mas todos alteram a forma como uma célula cancerígena cresce, se divide, se auto repara, ou como interage com outras células. Os medicamentos alvo moleculares podem ser utilizados de forma isolada ou em combinação com outras formas terapêuticas.
5.6 IMUNOTERAPIA
É um tratamento biológico cujo objetivo é potencializar o sistema imunológico, utilizando anticorpos produzidos pelo próprio paciente ou em laboratório. O sistema imunológico é responsável por combater infecções, além de outras doenças. Atuando no bloqueio de determinados fatores, a imunoterapia provoca o aumento da resposta imune, estimulando a ação das células de defesa do organismo, fazendo que essas células reconheçam o tumor como um agente agressor.
5.7 MEDICINA PERSONALIZADA
É um conceito que visa tratar a saúde do paciente de maneira exclusiva, analisando cada caso individualmente, levando em conta informações individualizadas em relação à historia e dados clínicos, genéticos (genes), genômicos (DNA) e ambientais do paciente. A medicina personalizada considera cada paciente único e pode ser utilizada para entender a genética de uma pessoa e compreender a biologia do tumor. Com base nessas informações, os médicos esperam identificar estratégias de prevenção, rastreamento e tratamento que possam ser mais eficazes e com menos efeitos colaterais do que seria esperado em tratamentos convencionais.
5.8 TRANSPLANTE DE MEDULA ÓSSEA 
A medula óssea é encontrada no interior dos ossos e contêm as células-tronco, responsáveis pela formação dos componentes do sangue: hemácias (glóbulos vermelhos), leucócitos (glóbulos brancos) e plaquetas. O transplante de medula óssea (TMO) é a coleta da medula óssea para o tratamento de alguns tipos de câncer, por exemplo, leucemias, linfomas e mieloma múltiplo. Após quimioterapia em altas doses, associada ou não à radioterapia, o paciente (receptor) recebe a medula óssea por meio de uma transfusão, provenientes do próprio paciente ou de um doador. O transplante de medula óssea pode ser: alogênico (quando a medula ou as células precursoras provêm de outro indivíduo (doador), o doador e o receptor são pessoas diferentes) ou autólogo (quando a medula ou as células precursoras provêm do próprio indivíduo transplantado, o doador e o receptor são a mesma pessoa).
6. PRINCÍPIOS QUE NORTEIAM OS CUIDADOS PALIATIVOS E A IMPORTÂNCIA DO CUIDADO DE ENFERMAGEM AO PACIENTE 
A OMS em 1990 ao fazer a primeira definição do que era cuidados paliativos, preconizou os pacientes com canceres. Mas em 2002, o conceito foi ampliado para doenças degenerativas, cardíacas e renais, entre outras. Em 2004, a OMS publica mais um documento onde coloca os cuidados paliativos como assistência completa a saúde, inteirando doenças crônicas e idosos (GOMES, 2016). 
	Temel em 2010 publica um estudo onde pacientes com câncer são uns tratados com assistência tradicional e outros com assistência de cuidados paliativos, e o estudo mostrou que os paciente que receberam cuidados paliativos, viveram meses a mais e tiveram melhora significativa no humor. Nesse estudo tornou-se possível especificar os principais norteadores de cuidados paliativos: prevenção e controle de sintomas; intervenção psicossocial e espiritual; paciente e família como unidade de cuidados; autonomia e independência, comunicação e trabalho em equipe multiprofissional (GOMES, 2016).
	Palmeira, 2011 cita que:
“Na atualidade, tais serviços se baseiam em sete princípios norteadores, fundamentados, diretamente ou indiretamente, na perspectiva biopsicossocial: (a) promover o alívio da dor e outros sintomas; (b) reafirmar a vida e conceber a morte como um processo natural; (c) não pretender antecipar e nem postergar a morte; (d) integrar aspectos psicossociais e espirituais ao cuidado; (e) oferecer um sistema de suporte que capacite o paciente a viver tão ativamente quanto possível, até a sua morte; (f) amparar a família durante todo o processo da doença e (g) ter início o mais precocemente possível, juntamente com outras medidas de prolongamento de vida e manejo de sintomas” (pag. 180, p. 3).
A enfermagem que atua nos cuidados paliativos, tem a necessidade de ter um planejamento da SAE prontamente para sofrer adaptações, pois há mudança do quadro clínico do paciente muito rapidamente (SILVA, 2010).
A abordagem da SAE vai estar vinculada ao cuidado do paciente e de seus familiares, focando no enfrentamento da situação, nas inquietações que o processo de cuidados paliativos tem no paciente e seus familiares, na ansiedade e na tristeza que se tem muito remetido ao estágio final da vida ou a vivencia de uma doença incurável (SILVA, 2010).
O enfermeiro vai ter como base para a SAE, a intenção de alivio da dor e outros sintomas, promover o conforto, medo do desconhecido, mesmo o enfermeiro fazendo educação em saúde; negação da situação vivida pelo paciente e pelos familiares, aceitação situacional, entre outros parâmetros e vivencias (PALMEIRA, 2011; SILVA, 2010).
7. COVID 19 EM RELAÇÃO AO PACIENTE ONCOLÓGICO
Em 12 de dezembro, identificou-se certa quantidade de casos de pneumonia causada por um novo coronavirus, nomeado 2019-nCoV, mais popularmente Covid-19, o qual dissemina-se por gotícula, contato direto e secreções respiratórias, sendo também identificado em swab fecais e de sangue e causa infecção aguda do trato respiratório, instalando-se como epidemia, posteriormente em 11 de março de 2020 considerada pandemia (FREITAS, et. al. 2020; SANTOS THULER, 2020).
	Identificou que os fatores para evolução aguda e até morte por Covid-19, está relacionado a idade avançada e pacientes com comorbidades, sendo doenças cardiovasculares, diabetes, doença respiratória crônica, doenças imunossupressoras e como em foco do artigo, pacientes oncológicos, sendo esses, com mais susceptíveis a pneumonias, por conta dos tratamentos da oncologia (FREITAS, et. al. 2020; SANTOS THULER, 2020).
Dos poucos estudos que evidenciaram pacientes oncológicos, a maioria identifica alta letalidade para pacientes oncológicos com positivo para Covid-19, “sugerindo que pacientes e sobreviventes de câncer são uma importante população de risco para a Covid-19” (SANTOS THULER, 2020).
	Criou-se estratégias de enfrentamento do Covid-19, sendo as mais básicas, uso de máscara descartável ou de tecido lavável, utilização de álcool em gel nas mãos e lavagem das mesmas para toda a população, e para aqueles com sintomas e suspeita de infecção pelo novo Covid-19, que não tenham necessidade de internação, deve-se estabelecer quarentena domiciliar por 14 dias, e para os pacientes que demandem internação, deve-se notificar na Ficha de Síndrome Respiratória Aguda 
Grave (SRAG), coleta de swab nasofaringe e orofaringe para confirmação da suspeita (FREITAS, et. al. 2020).
	Pacientes já internados por conta de doença oncológica, do qual se tem suspeita e apresente sintomas de Covid-19, deve ser encaminhado para um novo leito específico para pacientes com suspeita de Covid-19, realiza-se coleta de swab, sendo necessário um responsável de verificação para sintomas respiratórios (FREITAS, et. al. 2020).
	Freitas et. al., 2020 cita: 
“Em caso de RT-PCR detectável para Sars-CoV-2, o contactante também deverá ser transferido para leito de isolamento específico e ser submetido à coleta de swab.” (pág. 3, p. 7).
	Modificou-se a forma de atendimento para pacientes oncológicos, entretanto, ainda é muito visado a necessidade de promoção de saúde, qualidade de vida e morte precoce desses pacientes (FREITAS, et. al. 2020). 
8. CONSIDERAÇÕES FINAIS
O tema trabalhado durante todo o estudo mostra-se de muita relevância, especialmente no cenário que pandemia que atualmente vivemos. Observa-se que o câncer e os cuidados paliativos andam em uma linha tênue e que, além disso, o cuidado da enfermagem torna-se essencial e significativo durante esse período.
Faz-se necessário o entendimento de como a enfermagem é atuante e significativa para o paciente. A doença, as expressões, sua linguagem, tudo se reflete no cuidado do paciente sendo deste modo essencial entender a necessidade deste por afeto e por vezes alguém que o escute e o entenda. Para a enfermagem oncológica os cuidados devem ultrapassar as técnicas, a humanização deve estar acima de seus conhecimentos científicos e além de tudo, observamos que o paciente oncológico necessita de além de seu tratamento apoio emocional e psicológico. O apoio profissional de enfermagem ao paciente oncológico foi observado como fator principal para a melhor qualidade de vida do paciente e a maior aceitação do seu estado de doença (SANTOS, 2015).
9. REFERÊNCIAS
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