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NECESSIDADE DE ELIMINAÇÃO URINÁRIA

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O sistema urinário é formado pelos rins, uretra, uretra e 
bexiga urinária. 
 
Conceitos básicos 
• Rins - removem resíduos do sangue para formar a 
urinária. 
• Ureter - transportadores a urina até a bexiga urinária 
• Bexiga urinária - armazena a urina 
• Uretra - coloca a urina para o meio externo 
• Micção - contração da bexiga e o relaxamento de 
esfíncter uretral e dos músculos assoalho pélvico. 
 
Fatores que influenciam a micção 
- Condições fisiopatológicas 
- Fármacos (ex: anti-hipertensivos) 
- Fatores psicológicos 
- Tônus muscular 
- Procedimentos cirúrgicos e diagnósticos 
 
Alterações na micção 
• Urgência 
• Disúria - dor ao urinar 
• Frequência urinária 
• Poliúria- aumento do volume da urina 
• Oligúria - diminuição do volume de urina 
• Noctúria- vontade de urinar no período noturno 
• Hematúria - presença de sangue na urina 
• Retenção - acúmulo de urina na bexiga 
• Colaciuria - urinar várias vezes em pequena quantidade 
 
Eliminação urinária 
É uma função básica. Problemas: ser sensível às 
necessidades (cuidado adequado e controle de infecções). 
 
FATORES QUE INFLUENCIAM A ELIMINAÇÃO 
URINÁRIA 
- Retenção urinária 
- Infecção urinária 
 
O QUE TEMOS QUE OBSERVAR NA DIURESE? 
- Cor: amarelo claro, amarelo, âmbar, marrom e vermelho 
- Odor 
- Volume 
 
Controle da diurese 
O termo diurese é utilizado para denominar a quantidade 
de urina eliminada em determinado período, normalmente 
24h. 
Ela fornece dados que possibilitam avaliar se os rins estão 
produzindo urina num volume correto. 
 
Materiais 
• 01 par de luvas 
• Frasco graduado 
• 01 comadre ou papagaio 
• Óculos de proteção 
• Álcool 70% 
 
Cateterismo vesical 
É a introdução de um cateter pela uretra até a bexiga. 
Tipos: 
 
DE ALÍVIO 
Usado para alívio imediato. Permanece o tempo suficiente 
para drenar a urina da bexiga. Quanto mais vezes passar 
essa sonda de alívio, aumenta o risco de infecções e trauma. 
 
Materiais: 
• Capote 
• 01 sonda vesical (tamanho 8 a 12 em adultos) 
• 02 pares de luvas de estéril (01 par para realizar a 
assepsia e 01 para realizar o procedimento) 
• Compressa ou luvas de banho 
• 01 aparadeira ou papagaio para receber a urina 
• Sabão neutro 
• Bacia com água morna 
• Cateter vesical de cateter adequado 
• Xilocaína geleia 2% (para lubrificar a sonda) 
• 02 pacotes de gaze 
• Solução de clorexidina aquosa 2% 
• Frasco graduado (para média a quantidade de urina) 
• Saco ou lixeira para o lixo comum 
• Biombo (se necessário) 
 
Na prática - Passo a passo… 
1) Assepsia da bandeja (com algodão e álcool 70% em 
movimentos unidirecionais) e colocar os materiais que 
vamos utilizar no procedimento. 
 
EM HOMENS, VAI SER NECESSÁRIO O USO DE SERINGA COM 
A XILOCAINA PARA A SONDA PASSAR COM MAIS 
FACILIDADE E EVITAR A DOR NO PACIENTE. 
 
2) Calçar as luvas, abrir o pacote de gaze e deixá-la dentro 
do pacote, colocar a solução de assepsia na gaze. Após 
isso, realizar a assepsia. 
 
3) Após realizar a assepsia, fazer um campo fenestrado 
para evitar reinfecção do local pelo ar. 
 
 
4) Colocar a aparadeira. 
5) Separar os materiais próximo ao paciente, calçar 1 luva, 
colocar a xilocaína na seringa, calçar a outra luva e 
inserir dentro do pênis. 
6) Abrir a sonda em cima da aparadeira (para evitar de 
contaminar a cama), drenando a urina (pode pressionar 
a região da bexiga para ver ainda tem urina). Caso for 
necessário fazer exames de urina no paciente, à medida 
que a urina for saindo, colocar o pote de coletor. 
7) Após coletar a urina, encaixa a sonda no coletor aberto 
até sair toda a urina. Com a saída da urina, retirar o 
coletor e, posteriormente, retirar a sonda. 
8) Com o término do procedimento, retirar o excesso do 
antisséptico. 
 
DE DEMORA 
Permanece por um longo período, o que pode causar um 
acúmulo de bactérias na sonda, facilitando o risco de 
traumas e infecções. 
• A sonda é formada por 2 vias: 
- A via que possui uma cor: para inflar o balão com 10ml de 
água destilada com a finalidade manter a sonda na bexiga 
- A outra via é para fixar no coletor fechado. 
 
Materiais 
• 01 agulha de aspiração (40x12) 
• 01 bolsa coletora de urina (sistema fechado) 
• 01 pacote de sondagem vesical 
• 02 pares de luvas estéreis 
• 01 sonda vesical de demora (14 a 20 em homens e 14 a 
18 em mulheres) 
• 01 seringa de 20ml (deve ter ponta de slip simples que 
é caixa no dispositivo) 
• Esparadrapo 
• Água destilada de 10ml 
 
NA SONDA DE ALÍVIO, A BOLSA COLETORA DE URINA É 
ABERTA, JÁ NA 33 DE DEMORA, A BOLSA COLETORA DEVE 
ESTAR COM O SISTEMA DE DRENAGEM FECHADO. 
 
Na prática - Passo a passo… 
1) Realizar a assepsia do mesmo modo que realiza no 
procedimento de sonda de alívio. 
2) Abrir a embalagem do coletor fechado (a embalagem 
vai funcionar como campo estéril) e a embalagem da 
sonda com cuidado para não contaminar 
3) Abrir o potinho de água destilada, colocar a xilocaína e 
as 2 seringas no campo estéril. Após isso, calçar a luva 
na mão dominante e colocar a xilocaína dentro da 
seringa e depois conectar a agulha na seringa e aspirar 
a água destilada. Com isso, calça a 2° luva. 
4) Lubrificar a sonda na xilocaína e colocar dentro do 
pênis (uretra). Antes de colocar a sonda, conectá-la ao 
coletor para a urina não jorrar e ver se o sistema está 
fechado. Após conectada, introduzir a sonda até o "Y", 
com isso, colocar a seringa com água destilada na via 
que possui uma cor para manter a sonda na bexiga 
(após inserir a água destilada na sonda, manter o 
êmbolo da seringa pressionado para evitar o retorno da 
água na seringa). 
5) Após inflar o balão, puxar a sonda para verificar se 
realmente a sonda está fixa na bexiga. 
6) Após apoiar o coletor na cama, fixar a sonda na perna 
do paciente com esparadrapo. 
 
Cuidados de enfermagem no cateterismo 
vesical 
- Exige prescrição médica 
- Utilizar técnica asséptica rigorosa 
- Organizar material antes do procedimento 
 
Sondagem vesical 
A sondagem vesical é comum em pacientes com disfunções 
urinárias, para a retirada de urina da bexiga, através de 
um cateter. 
É um procedimento privativo do enfermeiro, que deverá ser 
acompanhado por presença obrigatória de um técnico de 
enfermagem para garantir mais segurança para o 
paciente.

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