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1 A IMPORTÂNCIA DAS FORÇAS FUNDAMENTAIS NA TEORIA DO TUDO 1 ALINE GOMES 2 FABIANA DA GAMAFERREIRA RESUMO A Teoria da Grande Unificação também conhecida como “Teoria do Tudo”, é uma teoria unificadora que tem por objetivo chegar a uma única equação matemática que unifique as quatro forças fundamentais da natureza: a eletromagnética, a gravitacional, nuclear fraca e nuclear forte. Este artigo trata de uma revisão sobre as quatro forças fundamentais visando facilitar a compreensão da importância dessa teoria e o importante papel que as forças desempenham nela, além de explorar os avanços e dificuldades encontradas na busca por esta unificação. A pesquisa bibliográfica foi realizada por intermédio da leitura de livros de divulgação científica referência na área, teses e em sites específicos de sobre o tema. Palavras-chave: forças da natureza, teoria da grande unificação, teoria do tudo, teoria das cordas. ABSTRACT The Grand Unified Theory also known as the "Theory of Everything," is a unifying theory that aims to arrive at a single mathematical equation that unites the four fundamental forces of nature the: electromagnetic, gravitational, weak- and strong- nuclear force. This article is a review of this four fundamental forces in order to facilitate the understanding of the importance of this theory and the significant role that forces play in it, also to explore the advances and difficulties faced in the search for this unification. The bibliographical research was carried out by reading reference books of scientific divulgation in the area, thesis and in specific sites related to the subject. Key words: forces of nature, Grand Unified Theory, Theory of Everything, String Theory. 1 Docente do Curso de Engenharia Ambiental da Faculdade Anchieta de Ensino Superior do Paraná. E-mail: alinne.gommes@outlook.com. 2 Doutora em Engenharia e Ciência dos Materiais. Professora de física da Faculdade Anchieta de Ensino Superior do Paraná. E-mail: fabi_ferreira@ymail.com. Rua: Pedro Gusso 4150- Cidade Industrial. Curitiba/Paraná. mailto:fabi_ferreira@ymail.com 2 1. INTRODUÇÃO O conceito de força vem sendo desenvolvido desde a antiguidade, quando os filósofos gregos observaram os movimentos dos corpos e passaram á associa-lo com a força, sendo assim, esta passou a ser definida como o agente causador do movimento. Atualmente, sabe-se que a natureza pode ser descrita por quatro forças que são consideradas fundamentais, sendo elas: gravitacional, eletromagnética, nuclear fraca e nuclear forte e que, por intermédio delas, todos os fenômenos naturais relacionados ao movimento dos corpos em pequena ou grande escala podem ser explicados (Souza, 2015). A Teoria da Grande Unificação (Grand Unified Theory – GUT) ou, também chamada de a Teoria do Tudo prevê a unificação destas forças, visando descrever todos os fenômenos naturais através de uma única força. Para melhor compreender a GUT, este artigo faz uma revisão do conceito de força, como seu conceito foi desenvolvido, as quatro forças que visão ser unificadas e os avanços realizados na área. É necessário fazer uma revisão acerca destas forças para chegar à compreensão da importância que as mesmas desenvolvem na teoria. 2. MATERIAIS E MÉTODOS O presente artigo foi desenvolvido através de pesquisa literária em livros de divulgação científica, livros-textos, artigos acadêmicos, teses de doutorado e sites específicos de divulgação científica relacionados ao tema. Foi optado por artigos acadêmicos e sites de divulgação cientifica escritos na língua portuguesa, com o intuito de se fazer um levantamento acerca da quantidade disponível e a acessibilidade da literatura pertinente ao tema proposto no presente artigo. 3 3.RESULTADOS E DISCUSSÃO 3.1 A ORIGEM DAS FORÇAS FUNDAMENTAIS Atualmente a explicação científica mais aceita sobre a origem do universo é a teoria da grande explosão ou Big Bang como é popularmente conhecida. A teoria do big bang prevê que o universo passou por um processo acelerado de expansão, e que no instante anterior a este processo, o universo e toda a matéria e energia que nele há, estava comprimida numa região pequena e densa do espaço, conhecida como ponto de singularidade (Pereira, 2016). Esta teoria prevê que neste estado primordial do universo, as quatros forças fundamentais da natureza estavam unificadas em uma única só (Abdalla, 2016), que a mesma interagia com toda matéria comprimida na singularidade. Quando o universo começou a se expandir, esta única força se dividiu, resultando nas quatros versões das forças fundamentais que os especialistas definem hoje como sendo a: gravitacional, eletromagnética, nuclear fraca e nuclear forte (Abdalla, 2016). 3.2 O CONCEITO DE FORÇA O filósofo grego Aristóteles (384-322 a.C), acreditava que ‘força’ era algo que puxava ou empurrava objetos e que para manter o movimento dos mesmos, este ‘algo’ teria que agir sobre ele durante todo o movimento (Tenenbaum ,2006). Essa ideia de força permaneceu por muitos anos, até que Galileu Galilei (físico italiano 1564-1642) afirmou que um objeto em movimento continuaria em movimento até que uma força contrária a esse movimento agisse sobre ele, caso contrário, o objeto tenderia a se movimentar indefinidamente (Hewitt, 2015). Galileu Galilei realizou vários experimentos com diversos objetos em planos inclinados para testar a sua hipótese (Hewitt, 2015) e concluiu que quanto menos inclinado e mais liso fosse o plano, menor seria a força de atrito (força oposta ao movimento).A essa tendência dos objetos resistirem a mudanças em seu movimento, Galileu chamou de ‘inércia’ (Hewitt, 2015), contradizendo o conceito aristotélico. Quase cem anos depois, Isaac Newton (físico inglês 1727-1622) desenvolveu as ideias de Galileu, em seu livro O Princípio Matemático da Filosofia 4 Natural (1687) formulou três leis fundamentais das causas do movimento. (Francisco et al.,2007). As leis de Newton trazem a relação entre a força total ( ou força soma ou resultante) e a variação da velocidade de um corpo em referenciais inerciais (corpos que se movimentam a uma velocidade baixa quando comparada a velocidade da luz) (Halliday et al.,2016). As três leis são: lei da inércia que expressa que um corpo que está em movimento ou repouso tende a permanecer em movimento ou repouso, respectivamente, a menos que uma força externa atue sobre ele (Bertoldo, 2008). A lei fundamental da dinâmica ou lei da força resultante expressa a relação entre força, massa e aceleração de um corpo é descrita pela equação (1). F=m.a (1) Em que F representa o vetor força que age sobre um corpo, que expressa, ‘m’ é a massa desse objeto e a é o vetor aceleração do corpo (Bertoldo, 2008). Já a lei da ação e reação mostra que quando dois corpos ou mais interagem um exerce sobre o outro uma força de mesma intensidade e direção, porém de sentidos opostos, caracterizando um par de forças opostas (Bertoldo, 2008). A partir das três leis do movimento de Newton, o conceito de força foi definido como o agente causador dos movimentos dos corpos (Halliday et al.,2016). Este conceito de força foi aperfeiçoado a partir das novas descobertas acerca do comportamento da matéria e com o aperfeiçoamento do modelo atômico proposto por J.J Thomson (Chesmam et al.,2004), onde esta grandeza física passou a ser considerada também o resultado da interação entre as partículas constituintesdos átomos que compõe a matéria dos corpos (elétrons, prótons e nêutrons) (Chesmam et al.,2004) . 5 3.3 A ESTRUTURA DA MATÉRIA Por volta de 478 a.C dois filósofos gregos Leucipo e Demócrito propuseram que a matéria poderia ser dividida em minúsculas partes, até que fosse possível chegar a uma pequena fração que não poderia ser dividida, á essa pequena fração indivisível da matéria eles chamaram de: átomo que significa Indivisível (Maia & Bianchi,2007) Segundo a Concepção dos filósofos atomistas os átomos se uniam para formar estruturas mais complexas, como moléculas e compostos (Cristoff, 2015). Em 1911, o físico Ernest Rutherford (1871-1937) e seus colaboradores (Geizer e Marsden) realizaram vários experimentos onde bombardearam uma fina lâmina de ouro com um feixe de partículas alfa (α) (partículas radioativas que possuem carga positiva) (Christoff, 2015) e observaram que a maioria das partículas atravessava a lâmina sem sofrer nenhum desvio. Realizando repetidamente a experiência com mais precisão observaram que algumas das partículas sofriam alguns desvios e outras chegavam a ser refletidas novamente ao ponto de origem, como se as partículas α tivessem colidido com algo maciço (Maia & Bianchi, 2007). Com os resultados da sua experiência, Rutherford propôs um novo modelo atômico, onde o átomo passou a ter um núcleo pequeno e muito denso composto por uma partícula chamada próton com carga positiva, e ao redor desse núcleo ficava uma região com carga negativa onde se encontrava uma partícula chamada elétron. Em 1932 James Chadwick (1891-1974) confirmou a existência do nêutron no núcleo do átomo como sendo uma partícula sem carga, fortalecendo assim o modelo proposto por Rutherford e completando a estrutura atômica(Cristoff, 2015). A Partir de Rutherford foi definido que toda a matéria que constitui o universo é constituída por átomos e que os mesmos são constituídos por partículas que possuem uma massa pequena (10-27 kg), e que possuem uma carga elétrica, conforme ilustrado na tabela 1. (Maia & Bianchi,2007). As forças fundamentais da natureza: gravitacional, eletromagnética, nuclear forte e nuclear fraca é o resultado da interação entre essas partículas que compõe a matéria, e também a força de atração ou repulsão de toda a matéria que compõe o Universo (Horvath et al.,2017) 6 Tabela 1. Algumas propriedades das partículas constituintes da matéria fonte: www.exatasmontessoricristal.blogspot.com Nome Símbolo Carga (C) Massa (kg) Próton p+ ̟ +1,602x101,673 ¹⁹־x10²⁷־ Nêutron n° 0 1,675x10²⁷־ Elétron eֿ -1,602x109,109 ¹⁹־x10³¹־ Cerca de 30 anos depois, entre as décadas de 60 e 70, os físicos Henry Kendall (1839-1882), Richard Taylor (1929-2017) e Jerome Friedman (1930-2017), realizaram vários experimentos que comprovaram a existência de subpartículas que constituem os prótons e nêutrons, chamadas de quarks (Randall ,2013). As experiências dos físicos foram realizadas em um acelerador de partículas linear de Stanford (Stanford Linear Accelerator Center - SLAC), localizado em Palo Alto, Califórnia (Randall ,2013). A partir desta descoberta cientifica, as quatros forças fundamentais da natureza passaram a ser consideradas também a resultante da interação entre as partículas constituintes da matéria. 3.4 FORÇA GRAVITACIONAL Isaac Newton (1727-1622) não se limitou apenas ao estudo das forças e a aceleração que elas causavam em um corpo, também se dedicou ao estudo da força de atração entre os corpos (Halliday et al.,2016). Em 1687 publicou a sua Lei da Gravitação Universal, afirmando que havia uma força de atração entre os corpos com massa no universo. A partir da equação (1), formulou a equação matemática que descreve a ação da força gravitacional, relacionando força, massa e distância (equação 2) (Hugh & Freedman,2008). 𝑭 = 𝐺 𝒎𝟏𝒎𝟐 r2 (2) http://www.exatasmontessoricristal.blogspot.com/ 7 Em que 𝑭 é a força gravitacional que age sobre dois corpos que se atraem entre si, 𝐺 o módulo da constante gravitacional de valor igual a 6.67x10-11 Nm²/Kg², 𝒎𝟏 𝒆 𝒎𝟐 representam o módulo da massa dos corpos, e r a distância que eles estão um do outro. Corpo 1 (m1) Corpo 2 (m2) Distância (d) Figura 1. Ilustração da força gravitacional entre dois corpos. Os dois corpos 1 e 2 com massa diferentes (m1 e m2), estão a uma distância (r) e atraem-se mutuamente, representado pelo sentido das setas. Através da equação (2) nota-se que a força é proporcional às massas e inversamente proporcional a distância entre eles, isso significa que, quanto maior a massa dos corpos maior será a força de atração entre eles (força gravitacional) e essa força irá diminuir à medida que os corpos se afastam um do outro Fonte: www.alfaconnection.pro.br Para explicar a ação da força de atração entre objetos que não estão em contato, Newton introduziu o conceito de campo em sua teoria da gravitação (Wheatley,1996) definindo assim o ‘’campo gravitacional” como a região ao redor da massa de um corpo (Bertoldo, 2008). As forças gravitacionais agem sobre as massas do objeto devido a esse campo (Greef, 2005). A força gravitacional é considerada uma força Universal, pois todas as partículas sentem a sua ação proporcionalmente as suas massas (Hawking,2015). Entre as forças fundamentais a gravidade é considerada fraca, com intensidade da ordem de 10-42 N porém é a única que pode agir a longas distâncias sendo sempre uma força de atração(Hawking ,2015). O conceito da gravitação de Newton permaneceu até que em 1905 o físico Albert Einstein (1879-1955) postulou a sua Teoria da Relatividade geral, a qual faz a relação entre o tempo e o espaço, em que ambos se entrelaçam (Ben-Dov, 1996). c d d http://www.alfaconnection.pro.br/ 8 A Relatividade Geral difere da gravitação de Newton, não apenas em questões matemáticas, mas também em questões fundamentais (Ben-Dov, 1996). Na teoria newtoniana da gravitação o espaço bem como o tempo são fixos e distintos entre si, e os fenômenos gravitacionais são resultantes da interação entre corpos com massas. Enquanto que na Relatividade Geral a resultante da interação desses corpos com o tecido espaço/tempo causam nele deformações, ou seja, são mutáveis e inseparáveis (Ben-Dov, 1996). (figura 2). Figura 2 Efeito da Força Gravitacional no tecido espaço/tempo. A ilustração mostra a Terra e a Lua como objetos massivos, que além, de se atraírem mutuamente provocam uma curvatura no tecido espaço/tempo (representado pelas linhas). 3.5 FORÇA ELETROMAGNÉTICA A força eletromagnética é a força que ocorre entre as partículas carregadas (elétrons, prótons e nêutrons) por meio de campos eletromagnéticos (Serway & Jr, 2011). As primeiras observações dos fenômenos elétricos e magnéticos se deram na Grécia Antiga (Morais, 2014). O filósofo Tales de Mileto (640-546 a.C) foi o primeiro a constatar que o âmbar (material formado por uma resina fossilizada) ao ser atritado, tinha o efeito de atração sobre objetos mais leves. Ele constatou também a atração do ferro pelo ímã (fenômeno magnético) (Morais, 2014). O mesmo comportamento de atrair corpos mais leves também foi observado pelo filósofo Teofrasto (372-288 a.C) quando outros minerais eram atritados, ou seja, essa propriedade não era exclusiva do âmbar. (Morais, 2014) 9 A força elétrica F é descrita pela equação (3). As partículas carregadas são representadas pelas letras Q1 e q2, a letra K representa a constante elétrica (9.109 N.m2.C-2) e a letra d representa a distância que as partículas estão uma da outra. 𝐅 = K 𝑄1.𝑞2 𝒅²(3) A região do espaço em torno da uma partícula carregada Q, que gera o campo, é chamado de campo elétrico. Dentro deste campo as demais partículas q sentem o efeito da força elétrica (Serway& Jr, 2011). Entretanto ao redor de uma carga elétrica em movimento em um fio retilíneo ,por exemplo, além do campo elétrico produzido por ela, existe a presença de um campo magnético (Serway & Jr, 2011). Esta relação entre partículas carregadas e campo magnético começou a ser estudada em 1820 por Hans Christian Oersted (1777-1851). Ele demonstrou experimentalmente que uma corrente elétrica passando por um fio retilíneo próximo a uma agulha imantada, fazia a mesma sofrer um leve desvio, devido a ação de uma força magnética, descrita pela equação (4). Fm = B. q. V. sen θ (4) onde 𝐹𝑚 representa a intensidade da força magnética, 𝐵 é o campo magnético onde a carga q se encontra, v a sua velocidade e 𝜃 o ângulo formado entre a carga e o campo magnético onde ela está. A partir dessa evidência os fenômenos elétricos e magnéticos passaram a ser reconhecidos como fenômenos de uma mesma natureza: a natureza eletromagnética (Barthem,2005). A descoberta de Oesrted impulsionou diversas pesquisas sobre o assunto, até que o matemático James Clerk Maxwell (1831-1879) sintetizou as informações nas quatros equações conhecidas como as Leis do eletromagnetismo clássico (Stefanovits, 2003). 10 A 1° lei do eletromagnetismo clássico é conhecida como lei de Gauss para campos elétricos, e diz que o fluxo elétrico (cargas elétricas em movimento por uma superfície fechada) é proporcional a quantidade de carga elétrica nela contida. (Bauer et al. ,2012) A Lei de Gauss é válida para qualquer campo elétrico, seja ele uniforme (cargas elétricas distribuídas de forma ordenada) ou não uniforme e para qualquer tipo de superfície plana fechada, também chamada de superfície Gaussiana. (Bauer et al. ,2012) A 2° lei do eletromagnetismo clássico, é conhecida como lei de Gauss do magnetismo, essa lei expressa à existência de pólos magnéticos (polo norte e polo sul) de um ímã (mineral com propriedades magnéticas). As linhas de campo magnético que saem do polo norte e sul do ímã formam curvas fechadas (Stefanovits, 2013), de modo que o fluxo magnético total que passa pela superfície é nulo (Stefanovits, 2013). A 3° lei do eletromagnetismo clássico, também conhecida como lei de Faraday-Lenz, estabelece que a variação da intensidade de um campo magnético gera um campo elétrico (Jr & Buck, 2013) ,descrevendo assim o fenômeno da indução eletromagnética proposto por Faraday. Ele observou em seus experimentos que ao colocar um ímã em movimento próximo a uma bobina este induzia na mesma uma corrente elétrica(carga elétrica em movimento) (Stefanovits, 2013). Por fim a 4° lei do eletromagnetismo clássico ou lei de Ampére-Maxwell, estabelece a relação existente entre corrente elétrica e campo magnético (Bauer et al.2012). Essa lei também estabelece a relação entre a variação dos campos elétricos e magnéticos em função do tempo, ou seja, tanto a corrente elétrica quanto o campo elétrico que varia no tempo são fontes de um campo magnético (Bauer et al.,2012). Resumindo a força eletromagnética descreve os fenômenos elétricos e magnéticos, ela tem uma intensidade da ordem de (10-2 N) e é a principal responsável por manter os elétrons orbitando o núcleo do átomo (Hawking,2015). 11 3.6 FORÇA NUCLEAR FORTE Após a descoberta dos núcleos atômicos serem constituídos por partículas com cargas positivas e neutras (prótons e nêutrons, respectivamente), esperava-se que o núcleo atômico fosse instável (Peruzzo,2012)3 como o previsto pelas leis da eletrodinâmica. Porém, o observado pelos cientistas revelava a existência de uma força nuclear atuante no núcleo atômico, que sobressaia a força de repulsão dos prótons, mantendo assim o núcleo unido, chamada de força nuclear forte.(Peruzzo,2012). A força nuclear forte é uma força atrativa de alcance da ordem de 10-15 m, isto significa que ela age em curtas distâncias, como por exemplo entre um próton e um nêutron, e respectivamente entre suas partículas constituintes (quarks). Sendo assim, sua a ação está limitada ao núcleo atômico (Peruzzo, 2012). Não há uma equação matemática que seja capaz de descrever a interação nuclear forte com precisão, as equações existentes são especulativas e teóricas. Estas equações matemáticas formam grupos conhecidos como ‘grupos de calibre’ e estes formam as conhecidas Teorias de Gauge, entre elas á pertencente ao grupo SU(3), que descreve teoricamente as interações nucleares forte e fraca. (Bassalo & Cattani, 2008). 3.7 FORÇA NUCLEAR FRACA Em 1896 o cientista francês Henri Becquerel(1852-1908) realizou um experimento com o composto químico óxido de urânio. O francês guardou essa amostra em uma gaveta que continha algumas placas fotográficas que estavam revestidas com um material opaco que impedia a incidência da luz, (Atkins & Loretta, 2009) Becquerel percebeu que as placas fotográficas haviam escurecido na presença desse material, deduzindo que o composto de urânio deveria estar emitindo algum tipo de radiação (Atkins & Loretta, 2009). Posteriormente Marie Curie (1867-1934), mostrou que o urânio era a fonte da emissão da radiação observada por Becquerel, a qual ela chamou de 12 ‘radioatividade’( Peruzzo, 2012) em seus estudos Marie Curie constatou que o urânio assim como alguns outros elementos - como o tório, o rádio e o polônio, por exemplo, eram elementos que possuíam propriedades radioativas. ( Peruzzo, 2012). Em 1898, Ernest Rutherford descobriu três tipos diferentes de radiação que ele chamou de alfa (α), beta (β) e gama(γ) (Atkins & Loretta, 2009). Todavia, a origem dos fenômenos radioativos permaneceu um grande mistério, uma vez que ainda era desconhecida a existência dos núcleos atômicos. As descobertas que foram feitas por Becquerel, Curie e Rutherford demonstraram que a radioatividade é o resultado do decaimento nuclear, ou seja, da decomposição parcial do núcleo dos átomos radioativos (Atkins & Loretta, 2009).Esse decaimento só poderia ter ocorrido devido a ação de uma força que fosse capaz de desintegrar núcleos atômicos , vencendo assim a ação da força nuclear forte ( Peruzzo, 2012)( Loretta, 2009). A explicação para este fato é que em núcleos atômicos radioativos há um número maior de prótons do que nêutrons, aumentando a força de repulsão entre eles e deixando o núcleo instável (com energia acumulada) (Okuno & Yoshimura, 2010). Para que o núcleo alcance estabilidade ele precisa perder energia em ‘excesso’, e ele o faz através da emissão de ‘partículas radioativas’ (Baker, 2015; Adams & Laughlin, 2001). A força responsável pelos fenômenos radioativos e pelo decaimento nuclear é chamada de força nuclear fraca. Ela recebe este nome devido ao seu curto alcance 10-18 m agindo especificamente no interior das partículas constituintes do núcleo atômico (Peruzzo, 2012). 3.8 RELAÇÃO ENTRE AS FORÇAS FUNDAMENTAIS Como é possível notar, a força gravitacional é a força predominante em sistemas macroscópicos, como em planetas e galáxias; ao contrário da força eletromagnética, predominante em sistemas microscópicos, como em átomos e moléculas (Bauer et al., 2012). 13 A Intensidade de ambas as forças são diretamente proporcionais as suas massas ou cargas das partículas, e inversamente proporcional as suas distâncias que se encontram os respectivos objetos (Bauer et al.,2012). Já as forças nuclear fraca e forte agem de forma diferentes, enquanto que a força nuclear forte é a força predominante no núcleo do átomo e é a responsável pela união e estabilidade do mesmo, a forçanuclear fraca faz o trabalho oposto, sendo uma força de menor alcance e que causa a desestabilidade do núcleo atômico. (Atkins & Loretta, 2009) A tabela 2 mostra a intensidade e o alcance das quatros forças fundamentais discutidas. Tabela 2. Características das forças fundamentais Fonte: www.pt.slideshare.net 3.9 QUINTA FORÇA FUNDAMENTAL DA NATUREZA Em 2015 um grupo de cientistas experimentais liderados pelo físico Attila Krasznahorkay da academia de ciências da Hungria publicaram um artigo na revista Physical Review Letters (Krasznahorkay et al. 2015), no qual discutiam que através de experimentos realizados com átomos instáveis de berílio afirmaram terem descoberto fortes evidencias da existência de uma nova partícula que poderia ser a transmissora de uma quinta força fundamental da natureza (Dvorsky, 2016). Interessados no artigo publicados pelos Cientistas húngaros, um grupo de físicos teóricos da universidade da Califórnia em Irvine nos Estados Unidos liderados pelo físico e professor de astronomia Jonathan Feng deram continuidade aos estudos desenvolvido pelos húngaros (Maes, 2016). Intensidade Relativa: Alcance: Força gravitacional: 10-40 ilimitado Força eletromagnética: 10-2 ilimitado Força nuclear forte: 1 10-15 m Força nuclear fraca: 10-5 10-7 m http://www.pt.slideshare.net/ https://arxiv.org/abs/1504.01527 https://arxiv.org/abs/1504.01527 14 A análise feita pela equipe de Feng resultou num artigo que foi publicado na revista Physical Review Letters em 2016 (Feng et al. 2016 apud Maes, 2016) confirmando a observação feita pelos cientistas húngaros Apesar destes artigos publicados, não há nenhuma convicção da existência dessa nova força. Entretanto, cientistas ainda estão estudando para verificar a veracidade da descoberta feita por estas equipes (Maes, 2016). 4. TEORIA DA GRANDE UNIFICAÇÃO (GUT) A GUT, ou Teoria do Tudo, tem por objetivo a unificação das quatro (ou cinco) forças fundamentais, visando descrevê-las através de um único modelo teórico matemático, afim de facilitar a compreensão acerca dos fenômenos físicos relacionados a estas forças (Demétrius, 2016). Essa ideia de unificação vem sendo desenvolvida há muito tempo sendo iniciada por Isaac Newton. Como citado por Rivelles: “ Quando Newton descobriu que os corpos celestes e terrestres obedecem às mesmas leis do movimento, houve uma unificação na descrição desses fenômenos. ” (RIVELLES, 2007, física na escola, vol.8 p.10) . Alguns anos depois da unificação das leis que regem os movimentos dos corpos celestes e terrestres proposta por Newton, o físico Albert Einstein também trabalhou muito na teoria de campo unificada, de forma a juntar a força eletromagnética e a gravitacional. Neste período, Einstein tinha todos os motivos para acreditar que tal unificação era possível, devido a similaridade das equações que descrevem estas forças (equações (2) e (3), uma vez que as duas podem ser descritas pela lei do inverso do quadrado da distância (Morris, 2001). Einstein dedicou os últimos anos da sua vida trabalhando nessa unificação, mas infelizmente não obteve êxito(Morris, 2001). Contudo, ele inspirou vários outros físicos como Sheldon Glashow (1932-2017), Steven Weinberg (1933- 2017) e Abdus Salam (1926-2017) a prosseguirem com as tentativas de unificação destas forças (Morris, 2001). https://arxiv.org/abs/1504.01527 https://arxiv.org/abs/1504.01527 15 Em 1967 estes cientistas desenvolveram uma teoria onde propuseram a unificação das forças eletromagnética e nuclear fraca, a chamada força eletrofraca (Abdalla, 2006 ). A teoria eletrofraca prevê a existência de novas partículas que seriam as mediadoras (transmissoras) da força fraca e que quando submetidas a energias equivalente a 100 GeV (unidade de energia correspondente a 1,602x10-8 J), seriam também a transmissoras da força eletromagnética. Essas partículas mediadoras da força eletrofraca receberam o nome de bósons W+ (o sinal + corresponde a sua carga positiva), W- (o sinal – corresponde a carga negativa) e Bóson Z° ( em que ° corresponde a sua carga que é nula) (Oliveira, 2009). As primeiras evidências da existência dessas partículas foram em 1970, através de experimentos realizados no grande colisor de hádrons (Large Hadron Collider-LHC). Neste colisor, feixes de prótons (hádrons) são inicialmente acelerados num local chamado pré-acelerador a uma velocidade próxima de 99,99% da velocidade da luz (300.000.000 m/s) (Freire, 2014). Após este feixe ser acelerado, ele é dividido em dois feixes que circulam em um outro círculo maior em sentidos opostos; os feixes então colidem em quatro pontos diferente do colisor conhecidos como Atlas, Alice, LHCb e CMS (Figura 3) (Baker, 2015) . Nestes pontos existem super sensores monitorados por computadores que registram o momento da colisão e enviam os resultados ao centro de controle (Baker, 2015). Figura 3. Ilustração do grande colisor de hádrons. Na parte inferior da imagem observa-se flechas em laranja que representam o movimento dos feixes de prótons acelerados. Estas partículas colidem nos 16 pontos detectores representados em rosa (LHCb, CMS, Atlas e Alice). Na parte superior observa-se os centros de controles, onde os cientistas recebem as informações Fonte: ww.brasilescola.com . Posteriormente em 1983 a existência dessas partículas foram comprovadas no LHC por uma equipe de físicos teóricos liderada pelo físico Cesar Lattes (Baker , 2015). A comprovação da existência dessas partículas mediadoras acabaram confirmando que a unificação das forças eletromagnéticas e nuclear fraca é possível. (Baker, 2015). A partir desses experimentos realizados no LHC foi desenvolvido um modelo matemático que descreve as observações dos fenômenos eletrofracos (Abdalla, 2006). Segundo a teoria desenvolvida por Glashow, Weinberg e Salam seria possível unificar não apenas a força eletromagnética e a fraca, mas também a força nuclear forte (Hawking, 2015). Contudo, esta união das três forças ainda continua sendo objeto de estudo e especulação dos físicos teóricos, que tentam comprová-la experimentalmente (Hawking, 2015). Para que as teorias da GUT alcancem sucesso e atinjam seu objetivo, elas precisam estar de acordo com as leis que regem os dois pilares fundamentais da física moderna: a mecânica quântica formulada por Max Planck e a relatividade geral formulada por Albert Einstein (Demétrius,2016). A Mecânica Quântica é a área de estudo da física moderna destinada a melhor compreensão dos fenômenos físicos relacionados aos sistemas microscópicos; em contrapartida, a Relatividade Geral dedica-se ao estudo dos fenômenos físicos relacionados a sistemas macroscópicos (Bathista, 2010). Das quatro forças fundamentais, três delas são compatíveis á Mecânica Quântica e Relatividade Geral: eletromagnética, nuclear forte e fraca. (Demétrius,2016). No entanto a força gravitacional tem sido um grande problema, pois ela é somente compatível á relatividade geral (Cherman Alexandre). 17 4.1 As forças fundamentais Explicadas pela Mecânica Quântica Na Mecânica Quântica as forças fundamentais são descritas pelas chamadas Teorias Quânticas de Campos, que são a Eletrodinâmica Quântica, que explica os fenômenos físicos relacionados à força eletromagnética (Frenkel, 1996); a Cromodinâmica Quântica, proposta pelo físico Murray Gell-Mann, que explica os fenômenos físicos relacionados á força nuclear forte (Chaves & Shellard, 2005), e a Flavordinâmica Quântica (ou Teoria Eletrofraca), que por sua vez explica os fenômenos que estão relacionados à força nuclear fraca (Otavio, 2002). A força gravitacional é a única força que permanece sem ser quantificada pois em sistemas microscópicos a gravidade parece ter uma ação insignificante (Greene, 2012). Ou seja, é uma força incompatívelcom a Mecânica Quântica, o que tem sido um grande problema na unificação das forças fundamentais (Greene, 2012). Várias teorias vem sendo desenvolvidas na tentativa de se resolver este problema, como citado por Demétrius (2016): “[...] Há inúmeras propostas de teoria da gravitação quântica: ●Teoria das cordas ●Supergravitação ●Ads/CFT ●Equação de Wheeler-de-witt●Gravitação quântica de Loop de Ashtekar , Smolin e Roveli●Gravitação quântica Euclidiana, ●Geometria não cumulativa de Alain Connes ● Teoria Twistor de Roger Penrose ● Gravitação quântica discreta de Lorentzian● Gravitação induzida Sakharov● Calculo Regge● Métrica acústica e outros modelos análogos de gravitação [..]” (DEMÉTRIOS, p.123, 2016) No presente artigo serão abordadas apenas as duas teorias mais conceituadas, são elas a Teoria das Cordas e Gravitação Quântica de Loop. A mais conceituada dessas teorias é a chamada teoria das cordas, (Neves, 2007), que afirma que as partículas subatômicas podem ser filamentos vibrantes de energia, similares a cordas (Figura 4) (Neves,2007). A teoria ainda prevê que, por intermédio dessas vibrações energéticas, outras subpartículas poderiam ser criadas (Neves,2007), entre elas o gráviton que seria a partícula responsável pela transmissão da força gravitacional, a existência desta partícula continua sendo especulação teórica (Neves,2007). 18 Figura 4. A imagem ilustrativa da teoria das cordas, fonte: site Brasil Escola Um dos problemas mais conflitantes da Teoria das Cordas é o fato dela não ser única, apresentando-se em cinco versões diferentes (Lima,2013), que prevêem matematicamente a existência de no mínimo 10 micros dimensões espaciais, por onde supostamente a força gravitacional escaparia explicando assim o fato dela ser a mais fraca entre as demais forças fundamentais (Lima, 2013). A sua última inovação, foi proposta pelo físico Edward Witten entre 1994 e 1997 e ficou conhecida como ‘Teoria M’, (Ferreira,2017). Witten conseguiu unificar as cincos teorias das cordas em uma só, propondo um novo modelo matemático que acrescentaria mais uma micro dimensão conhecida como superbrana (Ferreira,2017). Atualmente a teoria tem sido aperfeiçoada por muitos físicos teóricos, como por exemplo o físico Michio Kaku (1974), professor de física teórica pela Universidade de Nova York, considerado o co-fundador da teorias das cordas. (1974- 2017), (Neves, 2017). Além da teoria das cordas há uma outra teoria quântica da gravitação bastante aceita atualmente, ela é conhecida como: gravitação quântica em loops, e foi inicialmente formulada físico Abhay Ashtekar em 1986, e aperfeiçoada pelos físicos Lee Smolin e Carlos Rovelli (Rovelli, 2017). Esta teoria apresenta uma versão quantizada do espaço/tempo, ou seja, ela prevê que o tecido espaço/tempo (previsto pela relatividade geral de Einstein) seria composto por pequenas estruturas interligadas chamadas ‘loops’ (Baker 2015)(Rovelli,2017). Segundo a teoria , a força gravitacional é capaz de interagir com os loops, a resultante desta interação é a deformação do espaço/tempo (Demétrius, 2016). 19 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS As forças fundamentais da natureza exercem um papel de extrema importância na Teoria do Tudo, uma vez que, esta deseja suas unificações, para uma descrição única do comportamento do Universo, além de nos ajudar a entender sua origem. No entanto, é necessário que todas as quatro (ou cinco) forças estejam unificadas nas leis que regem a Mecânica Quântica e a Relatividade Geral. O grande empecilho é a força gravitacional que não é compatível com a física das partículas, a Mecânica Quântica. Na tentativa de solucionar este problema teorias como a da Gravitação Quântica em Loops e a Teoria das Cordas. Para solucionar o problema se faz necessário encontrar uma teoria da gravitação quântica algumas teorias candidatas já foram desenvolvidas, dentre elas as mais conceituadas são: a teoria das cordas e a gravitação quântica em loops. Vale mais uma vez ressaltar que estas teorias continuam sendo especulações teóricas que os cientistas tentam comprová-las, seja desenvolvendo equações matemáticas mais abrangentes ou com experimentos realizados em equipamentos de pesquisas para este fim, como o LHC, onde procura-se a existência de partículas mediadoras destas interações fundamentais. 20 5. BIBLIOGRAFIA Abdalla, B.C.M. O Discreto Charme das Partículas Elementares. São Paulo: UNESP, 2006. 111p. Adams, F ; Laughlin, G. Uma biografia do universo: do big bang á desintegração final, 1 ed. Rio de Janeiro: Editora Zahar, 2001. 221p. Atkins , W.P ; Jones, L. 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