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Controle legislativo de pragas
Henrique fioravante
Leonardo vieira
Gabriel pulicano
Caio azevedo
Introdução
O controle legislativo consiste em métodos, para ser mais exato três métodos, Serviço quarentenário, Medidas obrigatórias e Lei dos agrotóxicos, são métodos de controle que se baseia em leis, decretos e portarias, quer sejam federais ou estaduais e que obrigam o cumprimento de medidas de controle
Medidas de controle 
Serviço quarentenario:
Tem como objetivo evitar a entrada de pragas exóticas/estrangeiras e impedir seu desenvolvimento no ambiente, os responsaveis por esses cuidados são o Serviço de Sanidade Agropecuaria ( SEDASA) do Ministerio da Agricultura, Pecuaria e Abastecimento ( MAPA)	
Medidas de controle 
Medidas obrigatórias:
são medidas baseadas em leis, que obrigam o agricultor ao controle de determinadas pragas, consideradas limitantes para as culturas. 	
Medidas de controle 
Lei dos agrotóxicos: 
refere-se à Lei nº 7.802, de 11 de julho de 1989, esta Lei tem por finalidade, portanto, controlar a fabricação, a formulação, o comércio e o uso adequados, em termos de toxicidade, segurança, eficiência e idoneidade dos inseticidas, além de obrigar o uso do Receituário Agronômico para qualquer atividade envolvendo o uso desses produtos. 
Estação quarentenária 
Periodo de tempo, durante o qual as plantas permanecem em obsdervaçao fitossanitaria em um “ quarentenario” e que pode variar segundo o ciclo do planta e da praga quarentenaria
Classificação dos quarentenários 
Nível 1 – EQ com infraestrutura completa, autorizada para executar quarentenas com todas as espécies vegetais e solo, e que possui uma Comissão Interna de Quarentena (CIQ) com pesquisadores comprovadamente capacitados, em todas as especialidades da fitossanidade; 
Nível 2 – EQ, com infraestrutura completa, autorizada para executar quarentenas apenas com determinadas espécies de vegetais, e que possui uma CIQ com pesquisadores comprovadamente capacitados, em todas as especialidades da fitossanidade; 
Nível 3 – EQ com infraestrutura parcial própria, no país, e quarentenário principal associado, no exterior, autorizada para executar quarentenas apenas com determinadas espécies de vegetais, e possuem uma CIQ com pesquisadores comprovadamente capacitados, em todas as especialidades da fitossanidade. Classificação dos quarentenários 
Classificação da praga quarentenária 
Pragas quarentenárias consiste em qualquer espécie, raça ou biótipo de vegetais: animais ou agentes patogênicos, nocivos para os vegetais ou produtos vegetais, e são classificadas:
 
	praga
quarentenária A1 	Praga quarentenária A2 	Praga quarentenária regional A2
Pragas quarentenárias
Pragas quarentenárias A1
 São aquelas não presentes no País , porém, se introduzidas são potenciais causadoras de importantes danos econômicos. 
	Ceratitis rosa
	Helicoverpa armigera
Pragas quarentenárias
Pragas quarentenárias A2 
São pragas de importância econômica potencial, já presentes no país, porém não se encontram amplamente distribuídas e possuem programa oficial de controle. 
	cydia pomonella 
Pragas quarentenárias
Praga quarentenária regional A2 
Apresenta disseminação localizada e está submetida a controle oficial por um ou mais países da região.
	dactylopius opuntiae
Identificação de uma praga quarentenária
Critérios estabelecidos pela FAO:
Presença ou ausência da praga em uma área de risco; 
Distribuição; 
Importância econômica; 
Se existe ou não o controle oficialmente.
FAO:Food and Agriculture Organization(Organização das Nações Unidas para Agricultura)
Normas para legislar sobre as ações relacionadas às pragas quarentenárias
COSAVE – Comitê de Sanidade Vegetal do Cone Sul (Argentina, Brasil, Chile, Paraguai e Uruguai) . Estabelece critérios para o reconhecimento de pragas quarentenárias em seus territórios, divulga a lista das pragas quarentenárias A1 e A2 em cada país e estabelece a regulamentação fitossanitária.
Tratamentos quarentenários
Fumigação ou expurgo: trata-se de exterminar os insetos que se encontram no produto em suas diferentes fases evolutivas, por meio de produtos químicos como fosfina e brometo de metila, causando intoxicação nos insetos. utilizado em pêssego e uva, por exemplo,
Tratamentos quarentenários 
Tratamento a Frio: utiliza-se câmaras com temperatura baixas para tratamento, em combinação com a fumigação da Mosca-mexicana (Anastrepha ludens) em pêssego, por exemplo.
Tratamentos quarentenários 
Tratamento a quente: feito por vapor de água ou hidrotermia. No caso do vapor de água a temperatura da polpa da fruta deve ir aumentando até que o centro dela atinja 43,3oC em 8 horas e na hidrotermia, a fruta fica submersa mínimo 9 cm abaixo da superfície da água afim de que a sua polpa atinja 21,1oC de 65 a 90 min.
Tratamentos quarentenários
Irradiação É realizada por raios gama do Cobalto (60Co) ou Césio (137Cs) ou raios de elétrons com a energia da radiação até 10 MeV. Controla a infestação da praga, melhora a qualidade e aumenta a conservação do fruto, retardando o amadurecimento e reduzindo a contaminação microbiana nos frutos.
Penalidades do método legislativo 
De acordo com o artigo 259 do Código Penal difundir doença ou praga que possa causar danos às florestas, plantações ou animais de utilidade econômica, tem como pena reclusão de dois a cinco anos ou multa. 
Lei dos agrotóxicos
Legislação disciplinadora do uso de agentes ou métodos de controle: 
A chamada lei dos agrotóxicos, lei nº 7802 de 11 de julho de 1989, cita-se o disciplinamento do uso de inseticidas e o estabelecimento do receituário agronômico; 
A atual legislação regulamentadora do desenvolvimento, produção e utilização de organismos transgênicos no Brasil é outro exemplo de legislação disciplinadora de agentes de controle no Brasil.
Uso de agrotóxicos proibidos 
Medidas obrigatórias de controle 
Medidas obrigatórias de controle 
São medidas obrigatórias impostas aos produtores no controle de determinadas pragas consideradas importantes para região. 
No algodão deve ser feita a destruição dos restos de cultura até 15 de julho de cada ano, para prevenção contra o ataque da broca e da lagarta rosada (decreto Estadual n. 19.594 A, de 27/07/1950 
	Datas limites de destruição de restos culturais	Catação e eliminação de restos culturais 
conclusão
Portanto como demonstrado na discussão é de suma importância o controle
legislativo ser de conhecimento do agrônomo e dos produtores rurais para que não haja
a disseminação de mais uma praga, mais algum patógeno exóticos e/ou a
superpopulação das espécies que já estamos familiarizados e não se tornarem uma
ameaça econômica ou social.
Referencias 
ANDRÉA ROCHA 
MARIA JOSÉ ALVES DE MOURA UNESP
NAYARA ROSE DA C. LOPES UNESP
APOSTILA DE ENTOMOLOGIA 
https:/www.portalagropecuario.com.br/agricultura/plantas-transgenicas-tire-suas-duvidas-desta-tecnologia-tao-utilizada-e-polemica-2#:~:text=%2DInput%3A%20s%C3%A3o%20caracter%C3%ADsticas%20que%20est%C3%A3o,aumento%20do%20tempo%20de%20prateleira.