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Versão On-line ISBN 978-85-8015-075-9 Cadernos PDE OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE NA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE Produções Didático-Pedagógicas Nome: Marilucia Marones Pereira A MÚSICA NO ENSINO DA GEOGRAFIA As espacialidades do urbano e do rural LONDRINA 2013 http://www.uel.br/marcasimbolo/img/download-figura.php?content=g-modelo1.jpg http://www.uel.br/marcasimbolo/img/download-figura.php?content=g-modelo1.jpg http://www.uel.br/marcasimbolo/img/download-figura.php?content=g-modelo1.jpg http://www.uel.br/marcasimbolo/img/download-figura.php?content=g-modelo1.jpg http://www.uel.br/marcasimbolo/img/download-figura.php?content=g-modelo1.jpg Nome: Marilucia Pereira Marones A MÚSICA NO ENSINO DA GEOGRAFIA As espacialidades do urbano e do rural. Unidade temática de intervenção pedagógica que será aplicada no Colégio Estadual Tadashi Enomoto em, Apucarana, PR. Apresentada ao Núcleo Regional de Ensino de Apucarana, como requisito ao Programa de Desenvolvimento Educacional (PDE). Orientador (a): Profª Drª Margarida Cássia Campos. LONDRINA – PR 2013 Título: A MÚSICA NO ENSINO DA GEOGRAFIA. As espacialidades do urbano e do rural. Autora: Marilucia Pereira Marones Escola de Atuação: Colégio Estadual Tadashi Enomoto-Ensino Fundamental e Médio. Município da escola: Apucarana Núcleo Regional de Educação: Apucarana Orientador: Prof.ª Dr.ª Margarida Cássia Campos Instituição de Ensino Superior Universidade Estadual de Londrina Disciplina: Geografia Produção Didático-pedagógica Caderno Temático Relação Interdisciplinar Português, História, Arte. Público Alvo Alunos dos 2º Anos do Ensino Médio Localização Rua Sibipiruna nº - N.H. Afonso Alves de Camargo Apresentação: O uso da música como linguagem no ensino da geografia é um instrumento que poderá levar os alunos a analisar suas letras que podem ter significados expressivos promovendo as mais variadas transformações. A categoria paisagem remete tanto a paisagem natural quanto à cultural e o ser humano necessita da primeira para fazer as modificações necessárias na segunda conforme as suas necessidades. O espaço urbano é entendido pela analise da cidade, sendo ela pontuada como uma ligação de pontos e extensões. As transformações e reproduções da cidade podem ser feita através do entendimento de seus moradores ou do que seus gestores sabem sobre essa extensão e conexões. A globalização da economia mudou o próprio perfil da estrutura urbana, transformando as cidades impondo mudanças no modo de vida dos seus moradores e dos espaços ocupados por eles. A categoria paisagem pode ser um meio de acesso à leitura do espaço geográfico, para entender os acontecimentos ligados à sociedade e a natureza remetendo-o às categorias paisagens urbanas e rurais. Visivelmente bem distintas, suas imagens podem servir de base para distingui-la dos modos de vida, das atitudes culturais, dos processos da economia, e das condições ambientais, sendo importantes no desenvolvimento crítico do aluno. Palavras-chave: Música, espaço urbano e rural, ensino de Geografia e paisagem. SUMÁRIO 1- A MÚSICA COMO LINGUAGEM DE ENSINO DE GEOGRAFIA História da música.............................................................................................08 Definição social.................................................................................................09 Letras de músicas.............................................................................................10 Música: Saudosa Maloca – Adoniram Barbosa................................................10 Música: Alagados – Paralamas do Sucesso.....................................................10 Música: Saudade da Minha Terra – Chitãozinho & Xororó...............................11 Música: Quantos Morros – Rappin‟ Hood..........................................................11 Música: Rodo Cotidiano – O Rappa..................................................................12 Justificativa........................................................................................................13 PÚBLICO ALVO.....................................................................................................13 Objetivos...........................................................................................................13 1ª aula Atividades.........................................................................................................14 Recursos Humanos..........................................................................................14 Materiais...........................................................................................................14 Tempo/Cronograma das ações........................................................................14 AVALIAÇÃO.........................................................................................................14 CONTEÚDOS DE ESTUDO.....................................................................................15 2ª aula ATIVIDADES........................................................................................................15 Quadro comparativo: letras de músicas...........................................................16 Recursos Humanos..........................................................................................17 Materiais...........................................................................................................17 Tempo/Cronograma das ações........................................................................17 AVALIAÇÃO.........................................................................................................17 CONTEÚDOS DE ESTUDO.....................................................................................17 3ªaula ATIVIDADES........................................................................................................17 Recursos Humanos..........................................................................................18 Materiais...........................................................................................................18 Tempo/Cronograma das ações........................................................................18 AVALIAÇÃO..........................................................................................................18 CONTEÚDOS DE ESTUDO.......................................................................................18 2- PAISAGENS NATURAL E CULTURAL Paisagem...........................................................................................................18 Elementos naturais e elementos culturais.........................................................19 Paisagens naturais............................................................................................19 Paisagens culturais...........................................................................................19 As paisagens transformadas.............................................................................20 Exploração do solo............................................................................................20 JUSTIFICATIVAS....................................................................................................21 PÚBLICO ALVO......................................................................................................21 Objetivos............................................................................................................212-1- 1ª aula ATIVIDADES..........................................................................................................21 MÚSICA: Paisagem da Janela – Milton Nascimento...................................................................22 Recursos Humanos...........................................................................................22 Materiais............................................................................................................22 Tempo/Cronograma das ações.........................................................................22 AVALIAÇÃO..........................................................................................................22 CONTEÚDOS DE ESTUDO......................................................................................22 2-2- 2ªaula ATIVIDADES.........................................................................................................22 Música: Espelho D 'água- Almir Sater..............................................................23 Diagrama: categorias de paisagens - elementos naturais e ação humana......24 Recursos Humanos...........................................................................................24 Materiais............................................................................................................24 Tempo/Cronograma das ações.........................................................................24 AVALIAÇÃO......................................................................................................24 CONTEÚDOS DE ESTUDO.............................................................................24 3- O NOVO RURAL BRASILEIRO Aspectos do Novo Rural Brasileiro...................................................................25 O novo rural......................................................................................................26 JUSTIFICATIVAS...................................................................................................27 PÚBLICO ALVO.....................................................................................................27 http://letras.mus.br/almir-sater/ Objetivos...........................................................................................................27 3-1- 1ª aula ATIVIDADES.........................................................................................................28 Música: Vida Boa- Victor e Léo.........................................................................28 Recursos Humanos...........................................................................................29 Materiais............................................................................................................29 Tempo/Cronograma das ações.........................................................................29 AVALIAÇÃO..........................................................................................................29 CONTEÚDOS DE ESTUDO......................................................................................29 3-2- 2ª e 3ª aulas ATIVIDADES.........................................................................................................29 Música: Deus e Eu no Sertão - Vitor & Léo.......................................................29 Recursos Humanos...........................................................................................30 Materiais...........................................................................................................30 Tempo/Cronograma das ações........................................................................30 AVALIAÇÃO.........................................................................................................30 CONTEÚDOS DE ESTUDO......................................................................................31 4- AS ESPACIALIDADES URBANAS O espaço urbano..............................................................................................31 JUSTIFICATIVAS...................................................................................................35 PÚBLICO ALVO....................................................................................................35 Objetivos...........................................................................................................35 4-1- 1ª aula ATIVIDADES........................................................................................................35 Música: convite para a vida- Seu Jorge.........................................................36 Recursos Humanos..........................................................................................36 Materiais...........................................................................................................36 Tempo/Cronograma das ações........................................................................36 AVALIAÇÃO.........................................................................................................36 CONTEÚDOS DE ESTUDO......................................................................................37 4-2- 2ªaula ATIVIDADES........................................................................................................37 Música: Lá Vem a Cidade - Subscribe Lenine................................................37 Recursos Humanos..........................................................................................38 http://letras.mus.br/victor-leo/ http://www.blogbrasil.com.br/sobre/deus/ http://www.blogbrasil.com.br/sobre/sertao/ http://letras.mus.br/seu-jorge/ http://analisedeletras.com.br/comments/feed/ http://www.analisedeletras.com.br/lenine Materiais...........................................................................................................38 Tempo/Cronograma das ações........................................................................38 AVALIAÇÃO.........................................................................................................38 CONTEÚDOS DE ESTUDO......................................................................................38 4-3- 3ª aula ATIVIDADES........................................................................................................38 Música: Rio 40 Graus - Fernanda Abreu..........................................................39 Recursos Humanos..........................................................................................39 Materiais...........................................................................................................39 Tempo/Cronograma das ações........................................................................40 AVALIAÇÃO.........................................................................................................40 CONTEÚDOS DE ESTUDO......................................................................................40 5- O BRASIL É UM PAÍS URBANO? JUSTIFICATIVAS....................................................................................................41 PÚBLICO ALVO.....................................................................................................42 Objetivos...........................................................................................................42 5-1- 1ª aula ATIVIDADES.........................................................................................................42 Música: A Cidade - Chico Science....................................................................43 Recursos Humanos...........................................................................................43 Materiais............................................................................................................44 Tempo/Cronograma das ações.........................................................................44AVALIAÇÃO..........................................................................................................44 CONTEÚDOS DE ESTUDO......................................................................................44 5-2- 2ªaula ATIVIDADES.........................................................................................................44 Música: A Cidade Ideal - Os Saltimbancos..........................................................45 Recursos Humanos...........................................................................................46 Materiais............................................................................................................46 Tempo/Cronograma das ações.........................................................................46 AVALIAÇÃO..........................................................................................................46 CONTEÚDOS DE ESTUDO......................................................................................46 6- AS ESPACIALIDADES URBANAS E RURAIS Rural e urbano: diferentes na paisagem, mas cada vez mais misturados.......46 http://letras.mus.br/chico-science/ http://letras.mus.br/os-saltimbancos/ JUSTIFICATIVAS...................................................................................................48 PÚBLICO ALVO.....................................................................................................48 Objetivos...........................................................................................................48 6-1- 1ª aula ATIVIDADES.........................................................................................................49 Dados gerais dos espaços urbano e rurais.......................................................50 Música: A Vida na Cidade - The Fevers............................................................50 Recursos Humanos...........................................................................................50 Materiais............................................................................................................50 Tempo/Cronograma das ações.........................................................................50 AVALIAÇÃO..........................................................................................................50 CONTEÚDOS DE ESTUDO.......................................................................................51 6-2- 2ª aula ATIVIDADES..........................................................................................................51 Recursos Humanos...........................................................................................51 Materiais............................................................................................................52 Tempo/Cronograma das ações.........................................................................52 AVALIAÇÃO..........................................................................................................52 CONTEÚDOS DE ESTUDO......................................................................................52 6-3- 3ªaula ATIVIDADES.........................................................................................................52 Música: Meu Reino Encantado – Daniel...........................................................52 AVALIAÇÃO..........................................................................................................54 Recursos Humanos...........................................................................................54 Materiais............................................................................................................54 Tempo/Cronograma das ações.........................................................................54 CONTEÚDOS DE ESTUDO.......................................................................................54 7- REFERÊNCIAS.............................................................................................55 http://letras.mus.br/the-fevers/ 8 1- A MÚSICA COMO LINGUAGEM DE ENSINO DE GEOGRAFIA HISTÓRIA DA MÚSICA A história da música é o estudo das origens e evolução da música ao longo do tempo. Como disciplina histórica insere-se na história da arte e no estudo da evolução cultural dos povos. Como disciplina musical, normalmente é uma divisão da musicologia e da teoria musical. Seu estudo, como qualquer área da história é trabalho dos historiadores, porém também é frequentemente realizado pelos musicólogos. Este termo está popularmente associado à história da música erudita ocidental e frequentemente afirma-se que a história da música se origina na música da Grécia antiga e se desenvolve através de movimentos artísticos associados às grandes eras artísticas de tradição europeia (como a era medieval, renascimento, barroco, classicismo, etc.). Este conceito, no entanto é equivocado, pois essa é apenas a história da música no ocidente. A disciplina, no entanto, estuda o desenvolvimento da música em todas as épocas e civilizações, pois a música é um fenômeno que perpassa toda a humanidade, em todo o globo, desde a pré-história. Em 1957 Marius Schneider escreveu: “até poucas décadas atrás o termo „história da música‟ significava meramente a história da música erudita europeia. Foi apenas gradualmente que o escopo da música foi estendido para incluir a fundação indispensável da música não europeia e finalmente da música pré-histórica”. Há, portanto, tantas histórias da música quanto há culturas no mundo e todas as suas vertentes têm desdobramentos e subdivisões. Podemos assim falar da história da música do ocidente, mas também podemos desdobrá-la na história da música erudita do ocidente, história da música popular do ocidente, história da música do Brasil, história do samba, história do fado e assim sucessivamente. A abordagem funcional, artística e espiritual. Para outro grupo, a música não pode funcionar a não ser que seja percebida. Não há, portanto, música se não houver uma obra musical que estabelece um diálogo entre o compositor e o ouvinte. Este diálogo funciona por 9 intermédio de um gesto musical formante (dado pela notação) ou formalizado (por meio da interpretação). Neste grupo há quem defina música como sendo "a arte de manifestar os afetos da alma, através do som" (bonga). Para os adeptos dessa abordagem, a música só existe como manifestação humana. É atividade artística por excelência e possibilita ao compositor ou executante compartilhar suas emoções e sentimentos. Sob essa óptica, a música não pode ser um fenômeno natural, pois decorre de um desejo humano de modificar o mundo, de torná-lo diferente do estado natural. Em cada ponta dessa cadeia, há o homem. A música é sempre concebida e recebida por um ser humano. Neste caso, a definição da música, como em todas as artes, passa também pela definição de certa forma de comunicação entre os homens. Como não pode haver diálogo ou comunicação sem troca de signos, para essa vertente a música é um fenômeno semiótico. DEFINIÇÃO SOCIAL Por trás da multiplicidade de definições, se encontra um verdadeiro fato social, que coloca em jogo tanto os critérios históricos, quanto os geográficos. A música passa tanto pelos símbolos de sua escritura, como pelos sentidos que são atribuídos a seu valor afetivo ou emocional. É por isso que, no ocidente, nunca parou de se estender o fosso entre as músicas do ouvido e as músicas do olho. Nossos valores ocidentais privilegiam a autenticidade autoral e procuram inscrever a música dentro de uma história que a liga, através da escrita, à memória de um passado idealizado. As músicas não ocidentais, como a africana apelam mais ao imaginário, ao mito, à magiae fazem a ligação entre a potencialidade espiritual e corporal. O ouvinte desta música, bem como o da música folclórica ou popular ocidental participa diretamente da expressão do que ouve, através da dança ou do canto grupal, enquanto que um ouvinte de um concerto na tradição erudita assume uma atitude contemplativa que quase impede sua participação corporal, como se só a sua mente estivesse presente ao concerto. O desenvolvimento da notação musical e a constituição artificial do sistema de temperamentos consolidou na música, o dualismo corpo-mente típico do racionalismo cartesiano. E de tal forma esse movimento se fortaleceu que mesmo a música popular ocidental, ainda que menos dualista, se rendeu à sistematização, na qual se mantém até hoje. [...] 10 LETRAS DE MÚSICAS A letra desse samba de Adoniran Barbosa, além de falar da sua cidade, são Paulo, capta e interpreta os mais variados tipos populares, numa mistura da pronuncia incorreta e do sotaque caipira. Ele relata a desapropriação dos cortiços em substituição à verticalização. SAUDOSA MALOCA (MÚSICA E LETRA: ADONIRAM BARBOSA.). SI O SINHÔ NUM TÁ ALEMBRADO DÁ LICENSA DI EU CONTÁ QUI AQUI AONDE AGORA ISTÁ ESSE ADIFÍCIO ARTO ERA UMA CASA VÉIA UM PALACETE ASSOBRADADO FOI AQUI SEU MOÇO QUI EU, MATO GROSSO E JOCA CONSTRUÍMO NOSSA MALOCA MAIS UM DIA NÓIS NEM PODE SI ALEMBRÁ VEIO OS HOME CAS FERRAMENTA O DONO MANDÔ DERRUBÁ PEGUEMOS TUDO AS NOSSAS COISA E FUMOS PRO MEIO DA RUA APRICIÁ A DEMOLIÇÃO E PR'Á ISQUECÊ NÓIS CANTEMOS ASSIM SAUDOSA MALOCA, MALOCA QUIRIDA DIN-DIN-DONDE NÓIS PASSEMOS DIAS FILIZ DI NOSSAS VIDA... No trecho da letra da música alagados do grupo musical os Paralamas do sucesso, de estilo reggae e rock, podemos perceber o modo de vida nas três favelas (salvador, Jamaica e rio de janeiro), além de discutir a contribuição da mídia neste contexto. ALAGADOS (PARALAMAS DO SUCESSO-LETRA: GILBERTO GIL; MÚSICA: BI RIBEIRO, JOÃO BARONE E HERBERT VIANA.). ALAGADOS, TRENCHTOWN, FAVELA DA MARÉ. A ESPERANÇA NÃO VEM DO MAR NEM DAS ANTENAS DE TV 11 A ARTE DE VIVER DA FÉ SÓ NÃO SE SABE FÉ EM QUÊ A ARTE DE VIVER DA FÉ SÓ NÃO SE SABE FÉ EM QUÊ A letra dessa música, Saudade da Minha Terra, interpretada pela dupla de estilo sertanejo Chitãozinho & Xororó, fala da infelicidade do caboclo em habitar um espaço urbano, na saudade que sente do sertão, que vive arrependido de tê-lo deixado, na cidade ele tem alguém, só que essa pessoa não entende como ele foi criado e então prefere voltar para o seu sertão. ou seja, ele não se adaptou ao modo de vida da grande cidade. SAUDADE DA MINHA TERRA.-(CHITÃOZINHO & XORORÓ. LETRA: GOIÁ, MELODIA: BELMONTE). DE QUE ME ADIANTA VIVER NA CIDADE SE A FELICIDADE NÃO ME ACOMPANHAR ADEUS, PAULISTINHA DO MEU CORAÇÃO LÁ PRO MEU SERTÃO, EU QUERO VOLTAR VER A MADRUGADA, QUANDO A PASSARADA FAZENDO ALVORADA, COMEÇA A CANTAR COM SATISFAÇÃO, ARRIO O BURRÃO CORTANDO ESTRADÃO, SAIO A GALOPAR E VOU ESCUTANDO O GADO BERRANDO SABIÁ CANTANDO O JEQUITIBÁ . POR NOSSA SENHORA MEU SERTÃO QUERIDO VIVO ARREPENDIDO POR TER DEIXADO ESTA NOVA VIDA AQUI NA CIDADE DE TANTA SAUDADE, EU TENHO CHORANDO [...] Na letra do rap do cantor Rappin‟Hood, ele fala de São Paulo, de sua espacialidade, especificando os lugares como se quisesse apresentar com conhecimento de causa os lugares relatados. QUANTOS MORROS - (COMPOSIÇÃO DA LETRA: RAPPIN‟ HOOD E FUNDO DE QUINTAL). VOU MANDAR UM SALVE PROS LUGARES Q EU ANDEI AS MINAS QUE CONHECI, E OS PARCEIROS QUE ENCONTREI O PONTO DE PARTIDA É A VILA ARAPUÃ MINHA QUEBRADA ONDE MEU CORAÇÃO ESTÁ 12 ESTRADA DAS LÁGRIMAS ALI NA PONTE PRETA NA TRADIÇÃO DA PONTE, AÍ PASTEL, MUITA TRETA NO MORRO SÃO JOÃO CLÍMACO PRESENTE SÓ OS SANGUE BONS, OS GUERREIROS, GENTE DECENTE É QUENTE, MUITA CALMA NESSA HORA NA MAIOR FAVELA DE SÃO PAULO ESTAMOS AGORA É HELIÓPOLIS, FICA SUSSEGADO VAMOS Q O ROLE ESTA APENAS COMEÇANDO. REFRÃO: QUANTOS MORROS JÁ SUBIRAM DESCI SEM VER O QUE FALAM POR AÍ ME FAZ TREMER ESSA GENTE VIVE ASSIM SEM RECLAMAR LÁ NINGUÉM É TÃO RUIM LÁ TAMBÉM SE SABE AMAR TODO MUNDO É IRMÃO A referida música de estilo pop rock discute o metrô como transporte de massa, quando diz: todo mundo se encosta, some no ralo de gente, está se referindo a multidão que se aperta no cotidiano da vida da grande São Paulo, para ir trabalhar. Refere-se a curral, pelo aperto, como se as pessoas ali fossem animais, a minhoca de metal, por andar debaixo da terra, concorde apressado, pela sua velocidade. RODO COTIDIANO - (O RAPPA. COMPOSITORES: LAURO FARIAS, XANDÃO, MARCELO LOBATO E MARCELO FALCÃO.). REFRÃO. ESPAÇO É CURTO QUASE UM CURRAL NA MOCHILA AMASSADA UMA QUENTINHA ABAFADA MEU TROCO É POUCO, É QUASE NADA MEU TROCO É POUCO, É QUASE NADA NÃO SE ANDA POR ONDE GOSTA MAS POR AQUI NÃO TEM JEITO TODO MUNDO SE ENCOSTA ELA SOME ELA NO RALO DE GENTE ELA É LINDA, MAS NÃO TEM NOME È COMUM E É NORMAL SOU MAIS UM NO BRASIL DA CENTRAL DA MINHOCA DE METAL QUE CORTA AS RUAS DA MINHOCA DE METAL QUE CORTA AS RUAS 13 COMO UM CONCORDE APRESSADO CHEIO DE FORÇA, VOA, VOA MAIS PESADO Q O AR E O AVIÃO, O AVIÃO, O AVIÃO DO TRABALHADOR. Todos os cantores com seus estilos em suas épocas retrata o espaço geográfico na sua dimensão espacial. Adoniran Barbosa, no seu samba Saudosa Maloca que fala da sua cidade, são Paulo, relatando a desapropriação dos cortiços em substituição a arranha céus. O grupo musical os Paralamas do sucesso com sua música alagados de estilo reggae rock, que relata o modo de vida de três favelas. A música saudade da minha terra, interpretada pela dupla de estilo sertanejo Chitãozinho & Xororó, descreve em sua letra a infelicidade do caboclo em habitar um espaço urbano, e na saudade que sente do sertão. O rap do cantor Happing Hood, apresenta em sua letra São Paulo, e a sua espacialidade. A letra da música o rodo cotidiano de estilo pop rock do Rappa discute o metrô como transporte de massa da multidão que se aperta no cotidiano da grande São Paulo, para ir trabalhar. É o retrato do urbano e do rural numa busca pelo seu espaço ou uma mistura de espaço nesta era contemporânea retratada nestas músicas. JUSTIFICATIVAS A música como linguagem no ensino da geografia é um instrumento que poderá levar o aluno a analisar como as letras das músicas podem ter significados expressivos remetendo as mais variadas transformações. As letras das músicas possui uma série de elementos para a compreensão no que se refere aos espaços urbanos e rurais e a sobrevivência humana. O estudo destes elementos nas letras das músicas se faz necessário para a compreensão do espaço geográfico que nelas estão presente. PÚBLICO ALVO Alunos (as) dos 2º anos matutino e noturno. OBJETIVOS Promover a utilização das letras de músicas em harmonia com os 14 conteúdos de geografia utilizando os mais diversos gêneros musicais. Fazer com que o aluno sinta-se interessado peloconteúdo apresentado e segurança para expressar suas ideias sobre temas que envolva o espaço rural e urbano, bem como suas espacialidades. Analisar as letras de música onde expressem a proposta do ensino de geografia assimilando assim os conteúdos geográficos. Distinguir nas letras das músicas, temas relacionados aos espaços urbano e rural utilizando um olhar crítico sobre a realidade do Brasil. Transformar as letras das músicas em instrumento capaz de despertar o senso crítico dos alunos, algo imprescindível na sua formação escolar. Instigar o trabalho dos alunos, aproximando a atenção dos mesmos para a utilização das letras das músicas como recurso nos estudos de temas considerados estafantes. 1ª AULA: ATIVIDADES: 1-Observando os gêneros musicais existentes, quais são os gêneros preferidos dos alunos? Em grupos pesquisar quais as preferências dos alunos do Colégio, no turno em que os mesmos estudam. 2-Fazer um gráfico colocando os percentuais dos gêneros escolhidos. 3-Análise, conclusão e exposição do gráfico no mural da escola. RECURSOS HUMANOS: Professores (as) e alunos (as). MATERIAIS: Cartolinas, pincéis atômicos coloridos, caderno e caneta para anotações. TEMPO/ CRONOGRAMA DE AÇÕES: 50 MINUTOS. AVALIAÇÃO: Fazer a análise, interpretação e verificação dos gêneros musicais escolhidos através de gráfico apresentado. 15 CONTEÚDOS DE ESTUDO Gêneros musicais. Espaço urbano e Rural 2ª AULA: ATIVIDADES 1-Interpretação coletiva da letra das músicas: “Alagados”, “Saudade da minha terra”, “Quantos Morros” e “Rodo Cotidiano”. 2-Discutir em grupo o estilo das músicas, e posteriormente levar a mesma para plenário. 3-Ouvir as músicas interpretando as letras escrevendo: a)Que espaço geográfico elas estão retratando? Urbano ou Rural? Faça um quadro comparativo colocando na primeira coluna os nomes das músicas e depois faça mais duas colunas colocando de um lado o espaço urbano e no outro espaço rural, retirando de cada letra trechos que fala destes espaços, escrevendo na coluna que as mesmas correspondem. 16 QUADRO COMPARATIVO: LETRAS DE MÚSICAS MÚSICAS ESPAÇO URBANO ESPAÇO RURAL ALAGADOS SAUDADE DA MINHA TERRA QUANTOS MORROS RODO COTIDIANO b)Através da observação do quadro, o que você pode analisar? Escreva. c)Busque articular a semelhança entre as letras das músicas e o cotidiano. 17 d)Sugerir pesquisas em sites como: http://letras.terra.com.br O site de música mais acessado pelos brasileiros oferece letras, traduções, cifras e o melhor player para ouvir músicas e assistir clipes com legenda. Acesso ao Google em 16/10/20013. http://vagalume.uol.com.br O site sobre música mais completo do Brasil! Milhões de letras de músicas, traduções de letras e cifras. Player para ouvir músicas, rádio online e crie suas... Acesso ao Google em 16/10/20013. http://ww.musica.uol.com.br/ Ouvir música. Na Rádio UOL você pode ouvir músicas dos seus artistas favoritos na hora que quiser e pode salvá-las em suas playlists. Acesso ao Google em 16/10/20013. http:wwwmandamusica.net/ Músicas, letras e vídeos de todas as suas músicas favoritas, é aqui que você encontra. No Brasil, o site Mandamusica.net está em no ranking, com uma estimativa de 20.560 visitantes por mês. Acesso ao Google em 16/10/20013 . RECURSOS HUMANOS: Professores (as) e alunos (as). MATERIAIS: Cópia das letras das músicas “Saudosa Maloca”, “Alagados”, “Saudade da minha terra”, “Quantos Morros” e “Rodo Cotidiano”, caderno, lápis, borracha e caneta, cartolina e canetinha colorida. TEMPO/ CRONOGRAMA DE AÇÕES 50 Minutos. AVALIAÇÃO: Análise da interpretação das letras músicas e seus gêneros musicais. CONTEÚDOS DE ESTUDO Espaços urbanos e rurais presentes nas letras das músicas. 3ªAULA: ATIVIDADES 1-Ouvir e discutir com os alunos a letra da música: “Saudosa Maloca”; 2-Realizar a articulação daquele período com o contemporâneo listando as http://vagalume.uol.com.br/ http://ww.musica.uol.com.br/ 18 semelhanças e diferenças entre aquela época e hoje? 3-A música citada é de autoria e interpretação de Adoniran Barbosa. Esta canção de sucesso naquela época e que ainda hoje é lembrada merece que se faça uma análise: a)A música “Saudosa Maloca” retrata o quê? b)Por que o título “Saudosa Maloca”? c)Aponte trechos da música que fala das espacialidades. d)Escreva a relação existente entre os personagens da canção. 4-Retratar através de desenho o espaço apresentado na música “Saudosa Maloca”. RECURSOS HUMANOS: Professores (as) e alunos (as). MATERIAIS: Cartolina, lápis de cor, canetinha colorida, lápis, borracha, caneta e gravação da música “Saudosa Maloca”. TEMPO/ CRONOGRAMA DE AÇÕES: 50 minutos. AVALIAÇÃO: Apresentação e exposição dos desenhos que retratam a letra da música “Saudosa Maloca” de Adoniran Barbosa, participação e realização de atividades. CONTEÚDOS DE ESTUDO Espaço Urbano, e suas espacialidades. 2- PAISAGENS NATURAL E CULTURAL – 02 AULAS PAISAGEM No seu dia a dia, você convive com diferentes paisagens: a da sua casa, a da rua onde mora, a da escola em que estuda, entre outras. Você pode também observar paisagens de outros lugares do Brasil e do mundo, quando viaja ou em imagens de jornais e revistas, na televisão, no computador e até mesmo nos livros didáticos. Em geral, as pessoas chamam de paisagem o que consideram 19 bonito, como uma cachoeira ou uma praia ensolarada. Para a geografia, porém, paisagem não é apenas um belo panorama natural; ela é o conjunto dos elementos naturais e culturais que podem ser visto em um local. ELEMENTOS NATURAIS E ELEMENTOS CULTURAIS Os elementos naturais que compõem a paisagem são aqueles construídos pela natureza: formas de relevo (montanhas, serras, planaltos e planícies), hidrografia (rios, oceanos e mares), vegetação etc. Os elementos culturais ou humanizados são aqueles construídos pelos seres humanos: casas, prédios, pontes, rodovias, plantações... Os próprios seres humanos são elementos importantes para a paisagem. PAISAGENS NATURAIS Em algumas paisagens, existem poucos elementos culturais ou apenas elementos naturais. São as paisagens naturais, onde a intervenção humana é pequena ou inexistente. Ainda hoje há paisagens predominantemente naturais, como trechos de florestas de difícil acesso, áreas desérticas, algumas porções das regiões polares, altas montanhas ou o fundo dos oceanos. [...] PAISAGENS CULTURAIS Em outras paisagens, é possível identificar o predomínio de elementos culturais. São as paisagens culturais, resultantes da transformação da natureza pelo trabalho humano. A paisagem cultural é muito importante para a compreensão do mundo e do lugar onde vivemos: além de revelar aspectos da natureza, ela apresenta um registro da história, do modo de vida das pessoas que ali têm habitado. O quadro com o texto abaixo faz parte do texto Paisagem Natural e Cultural e nos fala da ação humanizada, ou seja, a ação provocada pelos seres humanos. 20 AS PAISAGENS TRANSFORMADAS As paisagens transformadas pela ação humana para dar lugar, por exemplo, as plantações, cidades, rodovias ou para a obtenção de recursos naturais, como madeira, minérios, água e outros. Essas intervenções podem provocar sérios danos ao meio ambiente. [...] EXPLORAÇÃO DO SOLO: Para realizar atividades agrícolas, os seres humanos exploram o solo de extensas áreas do nosso planeta. A vegetação original é derrubada e uma lavoura é plantada em seu lugar, alterando profundamente a paisagem natural. Quando explorandosem seus devidos cuidados, o solo pode perder sua fertilidade. Produtos químicos (fertilizantes e agrotóxicos) usados incorretamente podem infiltrar-se no solo e contaminar lençóis de águas subterrâneas. Podem também chegar aos rios, contaminando a água usada para abastecer populações humanas ou como local de reprodução de peixes. Outra atividade de exploração do solo que causa grande impacto nas paisagens é a extração de recursos minerais, como o zinco e o carvão mineral. [...] A AÇÃO HUMANA ALTERA O AMBIENTE “O homens, ao se estabelecer em uma área para construir sua moradia, realizar suas atividades produtivas e até mesmo de lazer, inevitavelmente altera o ambiente. O homem é parte do sistema, sendo um dos seus componentes, agindo e interagindo com os demais. Contudo, espera-se que as alterações feitas no ambiente sejam realizadas de forma consciente e que busque conhecer mais e melhor as consequências da intervenção antrópica (alteração provocada pela ação dos seres humanos.)” In: VITTE, A.C.: GUERRA, A.J. T (Org.). Reflexões sobre a geografia no Brasil. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2004.p.188. 21 JUSTIFICATIVAS: Para compreensão da categoria paisagem o aluno tem que observar suas transformações e através de estudos e atividades poderão perceber a complexidade deste processo. A categoria paisagem natural possui uma série de elementos fundamentais à sobrevivência humana que ao longo dos tempos se tornaram procedimentos de identidades de uma civilização. O estudo destes elementos se torna necessário para a compreensão do espaço geográfico. A observação dessa categoria leva a reflexão do espaço geográfico, sabendo que o mesmo vem sofrendo constantes processos de transformações ao longo do tempo, e em períodos variados. PÚBLICO ALVO: Alunos (as) do 2º ano matutino e noturno. OBJETIVOS: Compreender a categoria paisagem e espaço geográfico e a complexidade deste processo através do conhecimento geográfico que os alunos possuem sobre a paisagem. Analisar e observar a categoria paisagem e o espaço geográfico e a interferência exercida pela ação antrópica. Identificar os elementos fundamentais da paisagem natural e a necessidade dos mesmos para as sociedades. 2-1- 1ª AULA: ATIVIDADES: 1-Leitura e explanação para compreensão da categoria paisagem; 2-Definir o que é paisagem. 3-Trabalho de campo nas imediações da escola para observação da categoria paisagem; 4-Questionamentos sobre a categoria paisagem observados no trabalho de campo; 5-Relatório referente ao trabalho de campo; 6-Análise de fotos e imagens 7-Comparações das fotos e imagens 22 8-Diferenciar elementos naturais de elementos culturais 9-Descrever o que da letra da música “Paisagem Natural” aborda. PAISAGEM DA JANELA (MILTON NASCIMENTO) DA JANELA LATERAL DO QUARTO DE DORMIR VEJO UMA IGREJA, UM SINAL DE GLÓRIA VEJO UM MURO BRANCO E UM VÔO PÁSSARO VEJO UMA GRADE, UM VELHO SINAL MENSAGEIRO NATURAL DE COISAS NATURAIS QUANDO EU FALAVA DESSAS CORES MÓRBIDAS QUANDO EU FALAVA DESSES HOMENS SÓRDIDOS QUANDO EU FALAVA DESSE TEMPORAL VOCÊ NÃO ESCUTOU VOCÊ NÃO QUIS ACREDITAR MAS ISSO É TÃO NORMAL VOCÊ NÃO QUIS ACREDITAR E EU APENAS ERA CAVALEIRO MARGINAL LAVADO EM RIBEIRÃO CAVALEIRO NEGRO QUE VIVEU MISTÉRIOS CAVALEIRO E SENHOR DE CASA E ÁRVORES SEM QUERER DESCANSO NEM DOMINICAL [...] RECURSOS HUMANOS: Professores (as) e Alunos (as). MATERIAIS: Texto sobre a categoria paisagem, letra de música, câmera fotográfica, fotos e imagens TV Multimídia, caneta e caderno para anotações. TEMPO/ CRONOGRAMA DE AÇÕES 50 minutos. AVALIAÇÃO: Através da análise de fotos e imagens e do relatório do trabalho de campo CONTEÚDOS DE ESTUDO Categoria Paisagem natural e cultural. 2-2- 2ªAULA: ATIVIDADES 1-Identificar os elementos presente na categoria paisagem natural encontrados na letra da música “Espelho D‟água” registrar no caderno e relatar a importância http://letras.mus.br/milton-nascimento/ 23 dos mesmos à sobrevivência humana. ESPELHO D 'AGUA - ALMIR SATER EMOÇÃO... OS RIOS FALAM PELAS CACHOEIRAS, COMPAIXÃO... OS PEIXES NADAM CONTRA A CORRENTEZA, SIM OU NÃO... AS DÚVIDAS SÃO PARTES DA CERTEZA, TUDO É UM RIO REFLETINDO A PAISAGEM, ESPELHO D´AGUA LEVANDO AS IMAGENS PRO MAR, CADA PESSOA LEVANDO UM DESTINO, CADA DESTINO LEVANDO UM SONHO, SONHAR É A ARTE DA VIDA SONHAR NAS SOMBRAS DE UM JARDIM, NAS NOITES DE LUA QUE NÃO TEM FIM. ESTAÇÕES... AS FLORES FALAM PELA PRIMAVERA, [...] 2-Escrever o que se entende por paisagens naturais. Citar os fenômenos naturais que podem modificar a paisagem. 3-Análise e interpretação de uma letra de música que fala sobre a categoria paisagem natural. 4-Escrever sobre o que se entende por paisagens culturais, identificando sua importância. 5-Explicar por que as paisagens são transformadas e citar exemplos: 6-Ler com bastante atenção o texto que se encontra em destaque no quadro (a ação humana altera o meio ambiente), e escrever o que entendeu. 7-Raciocínio lógico: resolução de um diagrama que fala sobre os tipos de categorias de paisagens e outro que fala sobre os elementos naturais presentes no espaço geográfico bem como o nome que determina a ação humana. a)Para números iguais troque por letras iguais. Resolva, e ao final você terá no diagrama os elementos naturais presentes no espaço geográfico e o nome que determina a ação humana. http://letras.mus.br/almir-sater/ 24 Categorias de Paisagens 1 3 1 1 9 U -20 A -17 1 1 1 E -5 3 2 0 L -11 1 9 2 0 1 7 1 1 1 Resolva e ao final você terá no diagrama os elementos naturais presentes no espaço geográfico e o nome que determina a ação humana. Elementos naturais e ação humana 1 7 5 1 1 5 2 1 O -14 C -3 1 1 9 1 2 1 R -17 9 1 4 8 2 1 5 7 5 T -19 1 2 8 2 7 1 4 1 Ç -28 2 7 1 4 - --- A -1 9 1 3 1 9 1 7 P -15 9 3 1 1 RECURSOS HUMANOS: Professores (as) e alunos (as). MATERIAIS: Texto da categoria paisagem, fotos e imagens da mesma, letra da música “Espelho D‟água”, caneta e caderno para anotações, uma cópia da letra da música e do diagrama para cada aluno. TEMPO/ CRONOGRAMA DE AÇÕES 50 minutos. AVALIAÇÃO: Através da realização, participação e interação das atividades proposta. 25 CONTEÚDOS DE ESTUDO Paisagem Natural e seus elementos e Paisagem cultural ou humanizada. 3- O NOVO RURAL BRASILEIRO – 03 AULAS ASPECTOS DO NOVO RURAL BRASILEIRO Pesquisas recentes têm constatado as transformações muito importantes que vêm ocorrendo nas áreas rurais do mundo e do brasil. Alguns velhos mitos estão sendo derrubados, outros parecem estar surgindo; todavia, alguns traços futuros já podem ser percebidos com alguma clareza. De início, pode-se perceber que está cada vez mais difícil delimitar o que é rural e o que é urbano. Do ponto de vista espacial o rural hoje é uma continuação do urbano. Do ponto de vista das formas de organização econômica, as cidades não podem apenas ser identificadas apenas como os locais onde se desenvolvem as atividades industriais, nem os campos como as áreas onde apenas se praticam atividades ligadas à agricultura e à pecuária. Parcela significativa do espaço rural brasileiro foi gradativamente se urbanizando nas últimas décadas, como reflexo do processo de industrialização da agricultura e do transbordamento do mundo urbano para aquelas áreas que tradicionalmente eram definidas como rurais. Como resultado, a agricultura interligou-se fortemente aorestante da economia, a ponto de não mais poder ser separada dos setores que lhe fornecem insumos e/ou compram seus produtos. Essa integração pode ser percebida, por exemplo, nos chamados complexos agroindustriais, que passaram a dirigir a própria dinâmica das atividades agropecuárias a eles vinculadas. Assim, o rural não pode ser simplesmente considerado como sinônimo de atraso, já que nos dias atuais não se opõe ao urbano como símbolo da modernidade. Todavia não se deve esquecer que ainda há nas áreas rurais brasileiras, muito atraso, consequência de nossa herança histórica marcada pela escravidão, pela injusta e vergonhosa estrutura fundiária e pela chaga representada pelas imensas desigualdades sociais. O espaço rural em países como o Brasil ainda é marcado pelo domínio de atividades agrícolas; porém, as atividades e as ocupações não agrícolas vêm crescendo de forma expressiva nas últimas décadas. O censo 2000 constatou 26 que em nosso país, um pouco menos de 20% de seu contingente populacional (cerca de pouco mais de 30 milhões de pessoas), vivia em zonas consideradas rurais, sendo que quase metade delas na região nordeste. Há aproximadamente 15 milhões de pessoas economicamente ativas no meio rural do país, mas cerca de 1/3 delas trabalham em ocupações não agrícolas como é o caso de pedreiros, motoristas, caseiros, empregadas domésticas etc.. Essas ocupações, ligadas a atividades orientadas para o consumo como lazer, turismo, residência, preservação ambiental etc., foram aquelas que mais cresceram no campo (média de 3,7% ao ano) ao longo da década de 1990. Em contrapartida, o emprego ligado exclusivamente ao setor agropecuário, substituído pelas novas tecnologias, foi aquele que apresentou queda mais rápida (média de 1,7% ao ano). Se essa tendência se mantiver, por volta da metade da próxima década, a maioria da população rural brasileira estará ocupada em atividades não agrícolas. Nos estados mais desenvolvidos do país como São Paulo, é muito provável que esse fenômeno já esteja se verificando. Só para estabelecer uma comparação, nos estados unidos, desde o final da década de 1970 o pessoal técnico e administrativo já superava em número a mão-de-obra meramente braçal nas zonas rurais. Em 1980, a pea norte- americana empregada no setor serviços respondia por mais de 60% do emprego rural. [...] O NOVO RURAL A partir de meados dos anos 80, com a emergência cada vez maior das dinâmicas geradoras de atividades rurais não agrícolas, e da pluriatividade no interior das famílias rurais, observa-se uma nova conformação do meio rural brasileiro, a exemplo do que já ocorre há tempos nos países desenvolvidos. Esse "novo rural" como vem o temos denominado, pode ser também resumido em três grandes grupos de atividades: A)uma agropecuária moderna, baseada em commodities e intimamente ligada às agroindústrias; B)um conjunto de atividades não agrícolas, ligadas à moradia, ao lazer e a várias atividades industriais e de prestação de serviços; C)um conjunto de "novas" atividades agropecuárias, localizadas em nichos especiais de mercados. 27 O termo: "novas" foi colocado entre aspas porque muitas dessas atividades, na verdade, são seculares no país, mas não tinham até recentemente importância econômica. Tal valorização também ocorre com as atividades rurais não agrícolas derivadas da crescente urbanização do meio rural (moradia, turismo, lazer e prestação de serviços) e com as atividades decorrentes da preservação do meio ambiente, além de outro conjunto de busca de "nichos de mercado" muito específicos para sua inserção econômica. JUSTIFICATIVAS: Para a compreensão do espaço rural brasileiro vamos buscar o seu entendimento na sociedade que o forma e os seus complexos movimentos, seja para a transformação ou reprodução do espaço como também sua participação social e ambiental em todos os contextos: o espaço, o lugar, o tempo, a mobilização do seu contingente, bem como a inserção de novas frentes de trabalho garantindo sua ascensão econômica. PÚBLICO ALVO Alunos (as) dos 2º anos do Ensino Médio matutino e noturno. OBJETIVOS Analisar as transformações muito importantes que vêm ocorrendo nas áreas rurais do Brasil. Perceber que está cada vez mais difícil delimitar o que é rural e o que é urbano. Entender que as formas de organização econômica das cidades não podem apenas ser identificadas somente como os locais onde se desenvolvem as atividades industriais, nem os campos como as áreas onde apenas se praticam atividades ligadas à agricultura e à pecuária. Compreender que parcela significativa do espaço rural brasileiro foi gradativamente se urbanizando nas últimas décadas, como reflexo do processo de industrialização da agricultura e do transbordamento do mundo urbano para aquelas áreas que tradicionalmente eram definidas como rurais. Verificar que há aproximadamente 15 milhões de pessoas economicamente ativas no meio rural do país, mas cerca de 1/3 delas trabalham em ocupações não agrícolas como é o caso de pedreiros, motoristas, 28 caseiros, empregadas domésticas etc.. Entender a emergência cada vez maior das dinâmicas geradoras de atividades rurais não agrícolas, e da pluriatividade no interior das famílias rurais, bem como uma nova conformação do meio rural brasileiro, a exemplo do que já ocorre há tempos nos países desenvolvidos. Avaliar as atividades rurais não agrícolas derivadas da crescente urbanização do meio rural (moradia, turismo, lazer e prestação de serviços) e as atividades decorrentes da preservação do meio ambiente. Reconhecer como a ação da industrialização interviu na modernização da agricultura; Constatar como a modernização da agricultura interferiu na economia. 3-1- 1ª AULA: ATIVIDADES: Trabalhando com o texto 1- Retire do texto o que se pede: a) O nome de dois tipos de propriedade rural: b) O nome de um meio de transporte usado na zona rural. c) O nome de dois tipos de plantação agrícola. 2- Organize uma lista com produtos que você possui em casa e que se originaram no campo. 3- Analise a letra da música “Vida Boa” de Vitor & Leo e faça o que se pede: a) Que espaço está representado na letra da música “Vida Boa”? Como você percebeu? Escreva. b) O espaço identificado na letra da música foi modernizado? Escreva trechos que comprove isto. c) Transforme a letra da música “Vida Boa” num espaço modernizado. Depois apresente o resultado para a turma. d) Nos dias de hoje, o espaço representado na letra da música continuaria como antes? Por quê? Exemplifique. VIDA BOA - VICTOR E LEO MORO NUM LUGAR NUMA CASINHA INOCENTE DO SERTÃO DE FOGO BAIXO ACESO NO FOGÃO, FOGÃO À LENHA AI AI http://letras.mus.br/victor-leo/ 29 TENHO TUDO AQUI UMAS VAQUINHA LEITEIRA, UM BURRO BÃO UMA BAIXADA RIBEIRA, UM VIOLÃO E UMAS GALINHA AI AI TENHO NO QUINTAL UNS PÉ DE FRUTA E DE FLOR E NO MEU PEITO POR AMOR, PLANTEI ALGUÉM (PLANTEI ALGUÉM) REFRÃO QUE VIDA BOA Ô Ô Ô QUE VIDA BOA SAPO CAIU NA LAGOA, SOU EU NO CAMINHO DO MEU SERTÃO. [...] RECURSOS HUMANOS: Professores (as) e Alunos (as). MATERIAIS: Texto sobre o Novo Rural Brasileiro TEMPO/ CRONOGRAMA DE AÇÕES 50 minutos AVALIAÇÃO: Realização das atividades e interpretação da letra da música “Meu Reino Encantado”. CONTEÚDOS DE ESTUDO O espaço rural e suas mudanças. 3-2- 2ª e 3ª AULAS: ATIVIDADES: 1- Leia a letra da música abaixo e faça o que se pede: DEUS E EU NO SERTÃO - VITOR & LÉO NUNCA VI NINGUÉM VIVER TÃO FELIZ COMO EU NO SERTÃO PERTO DE UMA MATA E DE UM RIBEIRÃO DEUS E EU NO SERTÃO CASA SIMPLESINHA, REDE PRA DORMIR DE NOITE UM SHOWNO CÉU DEITO PRA ASSISTIR DEUS E EU NO SERTÃO [...] a) Qual a temática apresentada pela música? b) Em algum momento da história a vida no campo foi como a música diz? http://www.blogbrasil.com.br/sobre/letra/ http://www.blogbrasil.com.br/sobre/deus/ http://www.blogbrasil.com.br/sobre/sertao/ http://www.blogbrasil.com.br/letra-da-musica-deus-e-eu-no-sertao-victor-e-leo/ http://www.blogbrasil.com.br/letra-da-musica-deus-e-eu-no-sertao-victor-e-leo/ 30 c) Ocorreram transformações no campo? Quais? d) A partir da música, que conclusões podemos chegar? 2- Pesquisa sobre: “O campo: modernização e industrialização”. Os alunos deverão estar atentos às questões abaixo para o sucesso da pesquisa: a) Antes do início da industrialização como era a agricultura? b) A agricultura interferiu na industrialização de que forma? c) O processo que ocorreu a industrialização era como? d) A industrialização ocasionou o quê na vida das pessoas que vivenciaram esse processo? e) A industrialização interferiu como na economia? f) O processo de industrialização foi pioneiro em quais regiões brasileiras? g) De que maneira ocorreu o processo de industrialização? h) E no campo como ocorreu o processo de modernização? i) A industrialização interfere de que forma na modernização do campo? j) processo de modernização do campo é vivenciado por todas as regiões brasileiras? 3- Explanação dos resultados: a) Cada grupo deverá apresentar os resultados da pesquisa realizada sobre “O campo: modernização e industrialização”. b) Após as exposições da pesquisa o professor irá abrir para um rápido debate, sendo que, todos os alunos poderão contribuir para a troca de ideias e falar a respeito do tema. c) O professor irá fazer a conclusão das ideias expandindo um pouco mais a debate inserindo seu conhecimento a respeito do tema abordado. RECURSOS HUMANOS: Professores e alunos. MATERIAIS: Laboratório de informática. Sendo que, todos os computadores deverão estar conectados à internet, Letra de música, caderno para anotações e caneta. TEMPO/ CRONOGRAMA DE AÇÕES Duas aulas de 50 minutos. 31 AVALIAÇÃO: A avaliação será no transcurso das aulas durante a averiguação das atividades feitas pelos alunos, medindo os seguintes itens: comprometimento com as tarefas; interesse pela pesquisa; participação; interação com os colegas; a maneira como os alunos conseguem exibir suas ideias nos grupos e no debate. CONTEÚDOS DE ESTUDO Agricultura, Industrialização e Êxodo Rural. 4- AS ESPACIALIDADES URBANAS – 03 AULAS O ESPAÇO URBANO Para Corrêa (1995), a organização do espaço urbano a maneira como foi e está sendo usado é um assunto amplamente abordado entre os analistas e estudiosos. As concentrações atuais nos centros das cidades, as aglomerações de comércio, serviços, residências e também daquelas áreas deixadas para a valorização imobiliária podem ser bem observadas através do planejamento dessas áreas e o seu uso é denominado organização espacial que são consideradas partes do espaço urbano. Neste espaço há muitas contradições, evidenciando as desigualdades sociais e culturais e suas ocupações visto que as mesmas são em áreas centrais. O espaço de uma grande cidade capitalista constitui-se, em primeiro momento de sua apreensão, no conjunto de diferentes usos da terra justapostos entre si. Tais usos definem áreas, como: o centro da cidade, local de concentração de atividades comerciais, de serviços de gestão; áreas industriais e áreas residenciais, distintas em termos de forma e conteúdo social; áreas de lazer; e, entre outras, aquelas de reserva para futura expansão. Este conjunto de usos da terra é a organização espacial da cidade ou simplesmente o espaço urbano fragmentado. (CORRÊA, 1995, p.7). Corrêa (1995) enfatiza que existe um espaço urbano sendo consumido e os agentes responsáveis são: os empresários, proprietários fundiários, imobiliárias, Estados, e a sociedade excluída que consomem este espaço. Os grandes proprietários necessitam de terrenos extensos que supram suas necessidades e que estejam próximas as vias de escoamento e que 32 tenham fácil acesso à população trabalhadora, os demais segmentos vêm em seguida a este, uns se beneficiando outros sendo excludentes. As cidades e suas aproximações oferecem diferentes imagens passíveis de análise numa abordagem geográfica crítica que permite diversas opções de trabalho O gerenciamento do espaço urbano leva à especulação imobiliária criando diferentes cenários de ocupação e de valores. A concentração de áreas comerciais nos centros que, a princípio favorecia o comércio começa a ser revista quando o aumento de pessoas com poder aquisitivo amplia a quantidade de automóveis circulando e aumenta a possibilidade de ir a lugares cada vez mais distantes dos grandes centros. São feitos grandes investimentos em infraestrutura visando à circulação dessas pessoas e valorizando espaços cada vez mais longe. Os grandes proprietários industriais e das grandes empresas comerciais são em razão da dimensão de suas atividades, grandes consumidores do espaço. Necessitam de terrenos amplos e baratos que satisfaçam requisitos locacionais pertinentes às atividades de suas empresas – junto ao porto, às vias férreas ou em locais de ampla acessibilidade à população etc. A terra urbana tem assim, em princípio, um duplo papel: o de suporte físico e o de expressar diferencialmente requisitos locacionais específicos às atividades. (CORRÊA, 1995, p.13) Nas cidades principalmente nas maiores, as áreas industriais já são bem distintas das residenciais evidenciando as diferenças sociais com suas construções de luxo e áreas onde foram feitos investimentos em infraestrutura em contraposição com extensas áreas de ocupação desordenada ou favelização. Um proprietário de terras não tem interesse, por exemplo, de saber para o que os seus terrenos foram vendidos ou transformados, seu interesse é exclusivamente no lucro. E a política da casa própria em massa, é a compra desses espaços urbanos pelo governo que é um dos fatores que contribui para a questão de terras e habitações urbanas populares distantes do centro da cidade. Nas grandes cidades, onde a atividade fabril é expressiva, a ação espacial dos proprietários industriais leva à criação de 33 amplas áreas fabris em setores distintos das áreas residenciais nobres, onde mora a elite, porém próximo às áreas proletárias. Deste modo, a ação deles modela a cidade, produzindo seu próprio espaço e interferindo decisivamente na localização de outros usos da terra. Os proprietários de terras atuam no sentido de obterem a maior renda fundiária de suas propriedades, interessando-se em que estas tenham o uso mais remunerador possível, especialmente uso comercial ou residencial de status. Estão interessados no valor de troca da terra e não no seu valor de uso. Alguns dos proprietários fundiários, os mais poderosos, poderão até mesmo ter suas terras valorizadas através do investimento público em infraestrutura, especialmente viário. (CORRÊA, 1995, p.15) O crescimento das cidades ao mesmo tempo em que a afasta da elite, traz para as proximidades das indústrias os operários que necessitam estar nas fábricas em diferentes horários. Isso favorece a ocupação desordenada de terrenos vazios ou próximos a lugares perigosos com o surgimento de inúmeros bairros totalmente desprovidos de qualquer infraestrutura. Isso pode ser observado em Corrêa (1995, p.30). É na produção da favela, em terrenos públicos e privados que os grupos sociais excluídos tornam-se, efetivamente, agentes modeladores, produzindo seu próprio espaço, na maioria dos casos independentemente e a despeito dos outros agentes. A produção deste espaço é, antes de tudo, uma forma de resistência e, ao mesmo tempo, uma estratégia de resistência. Resistência e sobrevivência às adversidadesimpostas aos grupos sociais recém-expulsos do campo ou provenientes de áreas urbanas submetidas às operações de renovações, que lutam pelo direito à cidade. A paisagem urbana oferece uma imagem extremamente conflitante quanto à sua ocupação, principalmente quando nos referimos à favelização dentro do espaço urbano onde as pessoas que ali habitam são consideradas abandonadas pela sociedade, pois não têm renda para manter suas necessidades básicas quanto mais ter uma moradia própria. Observa-se também a formação de cortiços em espaços antes ocupados pela elite, essas pessoas foram empurradas para espaços cada vez mais longe dos grandes centros, em ambientes onde ocorre o isolamento social, ficam desprovidos de organização em sociedade, de uma elaboração espacial, colocando constantemente em risco suas vidas. Corrêa, (1995, p.29) aponta: 34 Na sociedade de classes verificam-se diferenças sociais no que se refere ao acesso aos bens e serviços produzidos socialmente. A habitação é um desses bens cujo acesso é seletivo: parcela enorme da população não acesso quer dizer, não possui renda para pagar o aluguel de uma habitação digna e muito menos para comprar um imóvel. Este é um dos mais significativos sintomas de exclusão. A descentralização urbana está ligada à expansão das cidades, pois quando uma indústria opta por um terreno em outra área ela já fez a análise que não vai ter prejuízo algum, pois sua mão de obra está ali e o acesso para o escoamento dos seus produtos também. Beneficiando-se em muitos aspectos. A descentralização está associada ao crescimento da cidade, tanto em termos demográficos como espaciais visando interesse do capital e não da população. “Com isso, a grande e moderna fábrica não depende mais das externalidades da área central, para realizar todas as suas operações.” (CORRÊA, 1995, p.46). O interesse do capitalista dono das grandes empresas justifica a descentralização, tornando o espaço urbano mais complexo, com vários núcleos secundários de atividades. Para o consumidor gera economia de transporte e tempo. Todas se beneficiam da acessibilidade aos mercados, dos terrenos amplos e baratos, assim como da proximidade da força de trabalho. O distrito industrial de localização periférica resulta de uma ação do Estado visando, através da socialização de vários fatores de produção como terrenos preparados, acessibilidade, água e energia; de acordo com interesses de outros agentes sociais, como proprietários fundiários e industriais, criar economias de aglomeração para as atividades de produção industrial. (CORRÊA, 1995, p.56). A concorrência desenfreada nos centros urbanos entre pequenas e grandes empresas apresenta ótima oportunidade e lucro certo para a especulação imobiliária, com abertura de novos mercados. Através de política conjugada de renovação urbana o Estado capitalista viabiliza simultaneamente vários interesses. De um lado, via de expulsão dos pobres residentes em cortiços junto ao centro da cidade, redireciona a segregação residencial e viabiliza o capital imobiliário que tem oportunidade de realizar bons negócios em áreas onde o preço da terra é, pela proximidade do centro, bastante elevado: é a renovação urbana. (CORRÊA, 1995, p.28). Neste mundo capitalista a preocupação não está na maneira de 35 ocupação dos lugares, nem como, para quê ou onde vão ocupar o espaço a preocupação é quanto vão se beneficiar com a abertura de novos investimentos. JUSTIFICATIVAS: Neste tema de estudo vamos buscar entendimento sobre o espaço urbano através da analise da cidade como pertencimento deste espaço. A abordagem sobre as transformações e reproduções da cidade pode ser feita a partir do entendimento de seu contingente ou do que alguma parte segmentada sabe sobre essa extensão urbana bem como suas conexões. Também é passível de análise considerá-la como forma espacial em suas ligações com a estrutura social, os métodos, as inserções de trabalho e o papel urbano. Por outro lado ainda, o espaço urbano, como qualquer outro objeto social, pode ser abordado conforme um modelo de consenso ou de conflito. A maior parte deste trabalho focaliza os processos, as dinâmicas e as formas das espacialidades do meio urbano. PÚBLICO ALVO: Alunos do 2º ano do ensino médio, matutino e noturno. OBJETIVOS: Entender sobre o espaço urbano através da análise da cidade como pertencimento deste espaço. Abordar as transformações e reproduções das cidades a partir do seu contingente. Analisar a cidade como forma espacial em suas ligações com a estrutura social. Compreender o espaço urbano como um modelo de consenso ou de conflito. Perceber os processos, as dinâmicas e as formas das espacialidades do meio urbano. Identificar a presença do espaço urbano nas letras de música. 36 4-1- 1ª AULA: ATIVIDADES Em relação aos proprietários dos meios de produção, proprietários fundiários, promotores, Estado e grupos sociais excluídos. 1- Que estratégias e práticas desempenham cada um dos agentes nos diferentes tipos e tamanhos de cidades? Esta questão envolve a ação dos agentes em cidades industriais, portuárias, centros metropolitanos e centros regionais, entre outros tipos, bem como núcleos urbanos de diferentes dimensões demográficas e de renda. 2- Analisar a letra da música “Convite Para a Vida” de Seu Jorge, reconhecendo e registrando alguns agentes nela presentes. 3- Pesquisar letras de músicas que fala do espaço urbano e seus agentes. CONVITE PARA A VIDA- SEU JORGE SOU MORADOR DA FAVELA TAMBÉM SOU FILHO DE DEUS NÃO SOU DE CHORAR MAZELAS MAS MEU AMOR SE PERDEU SOU OPERÁRIO DA VIDA DA VIDA QUE DEUS ME DEU MAS SE EU CHEGO ATRASADO O MEU ALGUÉM JÁ COMEU REFRÃO: JOÃO, JOSÉ, JESUS, MANÉ TIÃO, LELÉ. XANGÔ, BENÉ É A CIDADE DE DEUS SÓ QUE DEUS ESQUECEU DE OLHAR A ESSA GENTE QUE NÃO CANSA DE APANHAR NÃO VEM DIZER QUE A SITUAÇÃO É UMA QUESTÃO DE TRABALHAR QUE VAI TER NEGO QUERENDO TE ADVOGAR RECURSOS HUMANOS: Professores (as) e alunos (as). MATERIAIS: Texto O Espaço Urbano, letras de música, lápis papel, caneta. TEMPO/ CRONOGRAMA DE AÇÕES: 50 minutos. AVALIAÇÃO: http://letras.mus.br/seu-jorge/ 37 Através da leitura e compreensão da letra da música e do texto das atividades e da pesquisa de letras de músicas que fala do espaço urbano e seus agentes. CONTEÚDOS DE ESTUDO: Espaço Urbano, suas transformações e seus agentes. 4-2- 2ªAULA: ATIVIDADES 1- Que diferenças na organização do espaço urbano existem em cidades de diversos tamanhos? 2- Que relações existem entre os diversos tipos funcionais de cidade e a organização espacial? 3- São significativas, também, as diferenças de organização espacial de cidades com diferentes taxas de crescimento demográfico. Quais são as implicações deste fato? 4) O que a paisagem urbana oferece? 5- Interpretar a música “Lá vem a Cidade” do Lenine 6- Transcrever no caderno trechos da música que fala sobre a cidade. LÁ VEM A CIDADE - SUBSCRIBE -LENINE EU VIM PLANTAR MEU CASTELO NAQUELA SERRA DE LÁ, ONDE DAQUI A CEM ANOS VAI SER UMA BEIRA-MAR… VI A CIDADE PASSANDO, RUGINDO, ATRAVÉS DE MIM… CADA VIDA ERA UMA BATIDA DUM IMENSO TAMBORIM. EU ERA O LUGAR, ELA ERA A VIAGEM CADA UM ERA REAL, CADA OUTRO ERA MIRAGEM. EU ERA TRANSPARENTE, ERA GIGANTE EU ERA A CRUZA ENTRE O SEMPRE E O INSTANTE. LETRAS MISTURADAS COM METAL E A CIDADE CRESCIA COMO UM ANIMAL, EM ESTRUTURAS POSTIÇAS, SOBRE AREIAS MOVEDIÇAS,SOBRE OSSADAS E CARNIÇAS, SOBRE O PÂNTANO QUE COBRE O SAMBAQUI… SOBRE O PAÍS ANCESTRAL SOBRE A FOLHA DO JORNAL SOBRE A CAMA DE CASAL ONDE EU VENCI. http://analisedeletras.com.br/comments/feed/ http://www.analisedeletras.com.br/lenine 38 EU VIM PLANTAR MEU CASTELO NAQUELA SERRA DE LÁ, ONDE DAQUI A CEM ANOS VAI SER UMA BEIRA-MAR… A CIDADE PASSOU ME LAVRANDO TODO… A CIDADE CHEGOU ME PASSOU NO RODO… PASSOU COMO UM CAMINHÃO PASSA ATRAVÉS DE UM SEGUNDO QUANDO DESCE A LADEIRA NA BANGUELA… VEIO COM LUZES E SONS. COM SONHOS MAUS, SONHOS BONS. FALAVA COMO UM CAMÕES, GEMIA FEITO PANTERA. ELA ERA… BELA… FERA. DESTA CIDADE UM DIA SÓ RESTARÁ O VENTO QUE LEVOU MEU VERSO EMBORA… MAS ONDE ELE ESTIVER, ELA ESTARÁ: UM SERÁ O MUNDO DE DENTRO, SERÁ O OUTRO O MUNDO DE FORA. VI A CIDADE FERVENDO NA EMULSÃO DA RETINA. CREPITAR DE VIDA ARDENDO [...] RECURSOS HUMANOS: Professores (as) e alunos (as). MATERIAIS: Texto sobre o espaço urbano, letra de música que fala do espaço urbano, lápis, caneta, borracha e caderno. TEMPO/ CRONOGRAMA DE AÇÕES 50 minutos AVALIAÇÃO: Através da compreensão do texto, do entendimento sobre a organização espacial e dimensão da cidade e da interpretação da letra de música. CONTEÚDOS DE ESTUDO: Organização do espaço urbano. Dimensão da cidade. 39 4-3- 3ª AULA: ATIVIDADES: 1- Lendo o texto sobre o Espaço Urbano: A descentralização esta ligada a que? Explique. 2- O que a música “Rio 40 graus” tem a ver com o texto? Relacione. 3- Leia a letra da música “Rio 40 graus”, interpretada pela cantora Fernanda Abreu, que fala das diversas maneiras de viver da cidade. Quais são eles? 4- A experiência criadora da música revela um novo fazer político. O que mais pode ser ressaltado? 5- Parodiar a música “Rio 40 graus” inserindo o conteúdo que fala do Espaço Urbano. RIO 40 GRAUS - FERNANDA ABREU CIDADE-MARAVILHA, PURGATÓRIO DA BELEZA E DO CAOS CAPITAL DO SANGUE QUENTE DO BRASIL CAPITAL DO SANGUE QUENTE, DO MELHOR E DO PIOR DO BRASIL CIDADE SANGUE QUENTE, MARAVILHA MUTANTE O RIO É UMA CIDADE DE CIDADES MISTURADAS O RIO É UMA CIDADE DE CIDADES CAMUFLADAS COM GOVERNOS MISTURADOS, CAMUFLADOS, PARALELOS, SORRATEIROS OCULTANDO COMANDOS COMANDO DE COMANDO SUBMUNDO OFICIAL COMANDO DE COMANDO SUBMUNDO BANDIDAÇO COMANDO DE COMANDO SUBMUNDO CLASSE MÉDIA COMANDO DE COMANDO SUBMUNDO CAMELÔ COMANDO DE COMANDO SUBMÁFIA MANICURE COMANDO DE COMANDO SUBMÁFIA DE BOATE COMANDO DE COMANDO SUBMUNDO DE MADAME COMANDO DE COMANDO SUBMUNDO DA TV SUBMUNDO DEPUTADO - SUBMÁFIA APOSENTADO SUBMUNDO DE PAPAI - SUBMÁFIA DA MAMÃE SUBMUNDO DA VOVÓ - SUBMÁFIA CRIANCINHA SUBMUNDO DOS FILHINHOS NA CIDADE SANGUE QUENTE NA CIDADE MARAVILHA MUTANTE1 QUEM É DONO DESSE BECO? QUEM É DONO DESSA RUA? DE QUEM É ESSE EDIFÍCIO? DE QUEM É ESSE LUGAR? É MEU ESSE LUGAR [...] 40 RECURSOS HUMANOS: Professores (as) e Alunos (as) MATERIAIS: Texto sobre o espaço urbano e rural, letra da música “Rio 40 Graus”, caderno, lápis, borracha, cartolina e pincéis atômicos. TEMPO/ CRONOGRAMA DE AÇÕES: 50 minutos. AVALIAÇÃO: Através da participação nas atividades e da apresentação da paródia da música Rio 40 Graus. CONTEÚDOS DE ESTUDO: Espacialidades Urbanas. 5- O BRASIL É UM PAÍS URBANO? – 02 AULAS O censo do IBGE 2010 mostra um aumento da urbanização brasileira, sendo que praticamente 85% dos brasileiros moram em áreas urbanas. Observando a adequação dos norte americano, o Governo brasileiro sabe do processo de urbanização dos EUA, mas querem acreditar que com usos de métodos ultrapassados e tendenciosos podem continuar manipulando dados em beneficio de uma determinada classe pautado em Lei do Estado Novo: decreto-lei 311/38. Como pode ser analisado na citação de Veiga, (2004, p.1). O Brasil é oficialmente mais urbano que os EUA. Em 2000, enquanto 21% dos americanos eram rurais, no Brasil essa participação teria caído para 18,8%, conforme os respectivos censos demográficos. Um paradoxo que só pode ser cômico para qualquer mortal que tenha o mínimo de conhecimento sobre os dois países. Mas que facilmente se justifica pela diferença entre as normas legais. Enquanto por lá o critério de corte foi sendo adequado às características do processo de urbanização da segunda metade do século XX, o Brasil preferiu – por motivos que permanecem misteriosos - conservar uma anacrônica regra baixada no auge do totalitário Estado Novo 41 pelo decreto-lei 311/38. Os critérios que o Brasil utiliza para classificar de urbano são vergonhosos. Por aqui, ao contrário, é urbana qualquer sede de município (cidade) e de distrito (vila), sejam quais forem suas características estruturais ou funcionais. O caso extremo está no Rio Grande do Sul, onde a sede do município União da Serra é uma “cidade” na qual o Censo de 2000 só encontrou 18 habitantes. Nada grave se fosse extravagante exceção. No entanto, entre as 5.507 sedes de município recenseadas em 2000, havia, por exemplo, 1.563 com menos de 2,5 mil habitantes. Todas com irrisórias densidades, mas estatuto legal de cidade idêntico ao que é atribuído aos núcleos que formam as aglomerações ou são óbvios centros urbanos regionais. E as pessoas que residem em sedes, inclusive em ínfimas sedes distritais (a grande maioria com densidades inferiores a 40 hab./km2), são oficialmente contadas como urbanas, alimentando esse desatino de que o grau de urbanização do Brasil teria atingido 81,2% em 2000. (VEIGA, 2004, p.2) Para o Brasil ser considerado urbano seus municípios devem ter os pré-requisitos básicos para tanto. Aqueles que não se adequarem deve se inserir numa escala de não urbanos, ou seja, serem considerados híbridos, pois quando se tem uma população pequena e espalhada subentende que ela não é rural e nem urbana. É o que retrata no seu parecer Veiga (2004, p.2). Mais difícil é distinguir entre os restantes 5.052 municípios existentes em 2000 aqueles que certamente não eram urbanos dos que poderiam estar num “meio-de-campo”, em situação ambivalente. Uma maneira de separá-los é não considerar urbanos os municípios que tinham população simultaneamente parca e esparsa. Por exemplo, menos de 50 mil habitantes e menos de 80 hab./km2. E considerar ambivalentes os que superavam pelo menos um desses dois limites. Pois bem, com a ajuda desses critérios estruturais, foi possível estimar que fossem ambivalentes 10% dos municípios, nos quais viviam 13% da população. E que não deveriam ser cidades as sedes de 80% dos municípios, nos quais residiam 30% dos habitantes. Ou seja, parecia haver em 2000 cerca de quatro mil cidades imaginárias. O Brasil tem cidades que por suas condições estruturais, por seu número de habitantes e por sua infraestrutura não poderiam ser consideradas cidades, o país com suas “cidades imaginárias” deveriam passar por uma reestruturação no que diz respeito às estruturas urbanas. 42 JUSTIFICATIVAS Para compreensão das transformações ocorridas nas estruturas do espaço brasileiro é necessário entender o redirecionamento da demografia do País e da modernização que alterou direta e indiretamente o espaço urbano brasileiro, observando o fluxo humano que alterou paulatinamente as cidades em parte pelo processo de modernizaçãoque expulsou as pessoas do campo fazendo com que as cidades passassem por um período de transição demográfica. PÚBLICO ALVO: Alunos (as) do 2º ano do ensino médio, matutino e noturno. OBJETIVOS Compreender as transformações ocorridas no espaço geográfico urbano brasileiro. Entender o redirecionamento da estrutura demográfica do País. Analisar o processo de modernização que expulsou as pessoas do campo e os levaram para as cidades. Identificar as alterações que fizeram distribuir a população por todo o espaço geográfico brasileiro. Refletir sobre a ampliação econômica do espaço geográfico brasileiro e do grande desenvolvimento industrial. Avaliar a letra da música “A Cidade”, Chico Science, no tocante ao espaço geográfico brasileiro. Identificar a cidade na letra da música. Conhecer como o processo de industrialização interferiu na modernização da agricultura; Verificar como essa modernização interferiu na economia. Conhecer sua própria cidade. 5-1- 1ª AULA: ATIVIDADES 1- Através do texto “O Brasil é um País Urbano?” Faça as atividades abaixo: a) Por que os critérios que o Brasil utiliza para classificar de urbano são 43 vergonhosos? b) Para o Brasil ser considerado urbano seus municípios devem ter os pré- requisitos básicos. Quais são estes pré-requisitos? Por que isso ocorreu? Explique. c) Tem muitas cidades médias e grandes no país? Escreva. d) A maior parte dos habitantes se concentra em que tipo de cidades? Registre. e) “Em 2000 parecia haver cerca de quatro mil cidades imaginárias”, como retrata Veiga (2004, p.2). Como isto pode ser explicado? 2- Transcrever a letra da música: A Cidade de Chico Science, como se tivesse falando da sua cidade. A CIDADE (CHICO SCIENCE) O SOL NASCE E ILUMINA AS PEDRAS EVOLUÍDAS QUE CRESCERAM COM A FORÇA DE PEDREIROS SUICIDAS CAVALEIROS CIRCULAM VIGIANDO AS PESSOAS NÃO IMPORTA SE SÃO RUINS NEM IMPORTA SE SÃO BOAS E A CIDADE SE APRESENTA CENTRO DAS AMBIÇÕES PARA MENDIGOS OU RICOS E OUTRAS ARMAÇÕES COLETIVOS, AUTOMÓVEIS, MOTOS E METRÔS TRABALHADORES, PATRÕES, POLICIAIS, CAMELÔS. A CIDADE NÃO PÁRA A CIDADE SÓ CRESCE O DE CIMA SOBE E O DE BAIXO DESCE A CIDADE NÃO PÁRA A CIDADE SÓ CRESCE O DE CIMA SOBE E O DE BAIXO DESCE A CIDADE SE ENCONTRA PROSTITUÍDA POR AQUELES QUE A USARAM EM BUSCA DE UMA SAÍDA ILUSORA DE PESSOAS DE OUTROS LUGARES, A CIDADE E SUA FAMA VAI ALÉM DOS MARES. http://letras.mus.br/chico-science/ 44 E NO MEIO DA ESPERTEZA INTERNACIONAL A CIDADE ATÉ QUE NÃO ESTÁ TÃO MAL E A SITUAÇÃO SEMPRE MAIS OU MENOS SEMPRE UNS COM MAIS E OUTROS COM MENOS A CIDADE NÃO PÁRA [... RECURSOS HUMANOS: Professores (as) e alunos (as). MATERIAIS: Texto o espaço urbano brasileiro, letra da música “A Cidade”, Papel sulfite, canetinha colorida, lápis, borracha e caderno. TEMPO/ CRONOGRAMA DE AÇÕES 50 minutos AVALIAÇÃO A avaliação acontecerá quando das discussões e colocações feitas pelos alunos na aula, bem como o comprometimento na realização das atividades proposta. CONTEÚDOS DE ESTUDO O Brasil Urbano. Hierarquia das cidades. Concentração populacional. 5-2- 2ªAULA: ATIVIDADES: 1- Escrever a localização da sua residência. (rua, bairro, vila). 2-Anotar como você vê sua cidade, seus bairros, vilas e ruas. a) Há quanto tempo ela existe? b) Como é sua paisagem: rural ou urbana? c) Na sua cidade, há mais apartamentos ou casas? 3- Visualizar sua cidade através de fotos e imagens para aprender mais sobre como ela é, distinguindo a diferença entre paisagem urbana e rural, analisando algumas diferenças sociais simples ou não destes lugares. 4- Você já visitou algum outro bairro, cidade ou rua de sua cidade? Percebeu alguma diferença entre este local e onde você mora? Registre no caderno. 5- Afinal, o que é cidade? Como ela se organiza? Todas as cidades se 45 organizam da mesma maneira? O seu bairro, a sua rua está organizada? O que prevalece, paisagem urbana ou rural? 6- Dividir a turma em grupos para fazer um mapa conceitual tendo como palavra chave: CIDADE. (explicar e exemplificar antes o que vem a ser mapa conceitual). a) Cada grupo escolherá um segmento para expandir dentre eles: ESPAÇO URBANO ESPAÇO RURAL LOCALIZAÇÃO (da sua cidade) INDÚSTRIA COMÉRCIO BAIRROS POPULAÇÃO b)Apresentar o mapa conceitual da cidade, explanando sobre o segmento escolhido. 7- Analise a letra da música “A cidade Ideal”, Os Saltimbancos: a) Descreva o espaço nela representado. b) No caderno em duas colunas, separar quais são os elementos citado na letra da música pertencente ao espaço urbano e quem são as pessoas que pertence a este espaço. A CIDADE IDEAL (OS SALTIMBANCOS) CACHORRO: A CIDADE IDEAL DUM CACHORRO TEM UM POSTE POR METRO QUADRADO NÃO TEM CARRO, NÃO CORRO NÃO MORRO E TAMBÉM NUNCA FICO APERTADO. GALINHA: A CIDADE IDEAL DA GALINHA TEM AS RUAS CHEIAS DE MINHOCA A BARRIGA FICA TÃO QUENTINHA QUE TRANSFORMA O MILHO EM PIPOCA CRIANÇAS: ATENÇÃO PORQUE NESTA CIDADE CORRE-SE A TODA VELOCIDADE E ATENÇÃO QUE O NEGÓCIO ESTÁ PRETO RESTAURANTE ASSANDO GALETO TODOS: MAS NÃO, MAS NÃO O SONHO É MEU E EU SONHO QUE DEVE TER ALAMEDAS VERDES A CIDADE DOS MEUS AMORES E, QUEM DERA OS MORADORES E O PREFEITO E OS VARREDORES FOSSEM SOMENTE CRIANÇAS DEVE TER ALAMEDAS VERDES A CIDADE DOS MEUS AMORES E, QUEM DERA, OS MORADORES http://letras.mus.br/os-saltimbancos/ 46 E O PREFEITO E OS VARREDORES E OS PINTORES E OS VENDEDORES FOSSEM SOMENTE CRIANÇAS GATA: A CIDADE IDEAL DE UMA GATA É UM PRATO DE TRIPA FRESQUINHA TEM SARDINHA NUM BONDE DE LATA TEM ALCATRA NO FINAL DA LINHA. [...] RECURSOS HUMANOS: Professores e alunos. MATERIAIS: Cartolina, canetinhas coloridas, lápis, papel, caneta, letra de música. TEMPO/ CRONOGRAMA DE AÇÕES: 50 minutos. AVALIAÇÃO A avaliação vai desde a investigação até a apresentação dos trabalhos desenvolvidos pelos alunos no final. Os elementos a serem avaliados: registro das atividades, preparação dos cartazes sobre o bairro da escola, investigação das imagens, produção de um mapa do bairro da escola pelos grupos. CONTEÚDOS DE ESTUDO Cidade, O Lugar em que vivemos. 6- AS ESPACIALIDADES URBANAS E RURAIS– 03 AULAS Rural e urbano: diferentes na paisagem, mas cada vez mais misturados. [...] Os moradores do mundo rural desenvolvem atividades culturais típicas desse modo de vida: festas, música, brincadeiras e competições de destreza com animais etc. Mas é só isso? As coisas são assim atualmente? As pessoas da zona rural não vão às cidades com frequência, não estudam nas cidades, não praticam lazeres urbanos, as ligações entre o campo e a cidade são bem mais intensas atualmente (mais meios de transporte, de comunicação etc.)? Esse não é mais um exemplo de mistura dessas duas realidades, que se mantêm as paisagens bem distintas, não é o mesmo com os modos de vida? [...] 47 As populações que vivem as realidades rurais e as urbanas podem encontrar muitas dificuldades para conseguir seu sustento, educar seus filhos, cuidar da saúde, lugar de moradia etc. No Brasil existe um bom número de pessoas nessas condições e eles não estão conformados e ninguém, nem quem está bem, pode se conformar com isso. É nesse cenário que surgem os chamados movimentos sociais. Grupos de pessoas de uma região, de um espaço, de uma profissão se organizam para reivindicar junto às autoridades melhores condições para suas vidas. Em nosso país existem movimentos sociais nas zonasrurais e existem movimentos sociais nas cidades. Quando se fala em movimentos sociais rurais está se referindo a movimentos de trabalhadores que moram no campo e não daqueles novos trabalhadores das agroindústrias, por exemplo, que moram nas cidades. E o que fazem esses que moram no campo? [...] São agricultores. E que podem estar reivindicando? O que agricultores normalmente reivindicam, antes de tudo? Terra para plantar, antes de tudo. Não há agricultor sem terra, sem acesso a terra. Ou como empregado de alguém ou como proprietário ou ainda outras formas. No Brasil existem problemas diversos de acesso a terra para um segmento importante de trabalhadores que se organizam em movimentos. Só para ilustrar, vale mencionar que um deles chama-se Movimentos dos Sem Terra (MST), o que demonstra qual o principal motivo para a organização desse movimento. E quando se fala em movimentos urbanos o que há de parecido? Alguma coisa, mas não muita coisa? As cidades são espaços bem mais complexos, com muito mais gente, mais diversidade de negócios, diversidade de interesses e os movimentos sociais podem ser organizar por muitos motivos diferentes, inclusive alguns relacionados à condição do espaço, às condições que podem ser notadas nas paisagens. Vários exemplos dessa modalidade de movimento social, relacionadas ao espaço, podem ser dados: a) Movimento por moradias; b) Movimento por moradias dignas (que envolvem pessoas que moram em favelas, figura marcante de nossas paisagens urbanas); c) Movimento por transportes, visto que em geral eles não são bons em nossas cidades e as pessoas têm muitas dificuldades para se locomover; 48 d) Movimento por melhorias das condições ambientais do espaço, e essas podem ser bem visíveis na paisagem: rios poluídos, pequena arborização, derrubada de árvores, excesso de edificações etc. Não são somente esses os movimentos sociais urbanos, mas eles ilustram bem uma característica forte dos movimentos diversos que podem surgir nesse tipo de espaço. Para concluir essa sequência vale mais um comentário que mostra como as realidades desses dois espaços (rural e urbano) se misturam. O comentário é o seguinte: o movimento social dos homens do campo reivindicando terras para trabalhar realiza várias ações, mas algumas delas se dão nas cidades. São manifestações, passeatas, atos públicos. Por que será? [...] Mas, voltando, por que nas cidades? O que há nas cidades que faz com que esses movimentos para elas se dirijam? JUSTIFICATIVA A categoria paisagem é um conceito na geografia atual que se levou a defini-la como "o visível do espaço geográfico". Dessa maneira não é a categoria espaço determinada inteiramente, pois nessa há conteúdos, empregos e significados que não são visualmente identificáveis e só o são por outros caminhos. Embora a categoria paisagem seja um artificio apenas dos fatos geográficos ela pode ser um meio de acesso à leitura do espaço, para entendimento dos acontecimentos ligados à sociedade e a natureza. Esse entendimento pode ter significado quando se refere às categorias paisagens urbanas e paisagens rurais. Visivelmente bem distintas, suas imagens podem servir de base para distingui-la dos modos de vida, das atitudes culturais, dos processos da economia, e das condições ambientais, sendo importantes no desenvolvimento do aluno. PÚBLICO ALVO Alunos (as) do 2º ano matutino e noturno. OBJETIVOS: Interpretar a diferença de maneira atual, entre realidades urbanas e rurais, por meio da leitura da paisagem. Listar e relacionar os movimentos sociais com as realidades dos 49 espaços urbanos e rurais, propondo uma interpretação do complexo que envolve a realidade urbana e rural. Capacitar os alunos para distinguir a categoria das paisagens rurais e da categoria das paisagens urbanas, observando que elas são manifestações visuais do espaço geográfico e dos fatos sociais que admitem modos de vida, quase diferentes. Adquirir conhecimentos sobre a interferência de movimentos sociais e das relações existentes dos modos de vida desses movimentos que são geográficos. 6-1- 1ª AULA: ATIVIDADES: 1- Construção de um quadro que sirva para colocar, de modo simples, conceitos na questão da distinção entre categoria de paisagens rurais e categoria de paisagens urbanas. 50 DADOS GERAIS DOS ESPAÇOS URBANO E RURAIS DADOS: RURAIS URBANOS 1- Ambiente Natural 2- Aspectos da Vegetação 3- Aspectos da Fauna 4- Aspectos das Pessoas 5- Aspectos das Construções 2- Análise e Interpretação do texto sobre as espacialidades urbanas e rurais. 3- Pesquisa na Internet sobre os movimentos sociais. 4- Ler, analisar e interpretar a letra da música “A vida na Cidade”, The Fevers. a) O que retrata a letra da música? b) Quais elementos justifica o título da música? c) A letra dessa música está relacionada à sua vida? Escreva o trecho no qual você se identificou. A VIDA NA CIDADE (THE FEVERS) http://letras.mus.br/the-fevers/ 51 NÃO PENSEI QUE A VIDA NA CIDADE FOSSE ASSIM TENHO MIL MOTIVOS PARA ACHAR TUDO RUIM A GENTE NUNCA SABE SE PRA CASA VAI VOLTAR SE UMA CHUVA FORTE A CIDADE VEM MOLHAR TENHO TELEFONE, MAS É O MESMO QUE NÃO TER POIS O MISERÁVEL VIVE MUDO, PODEM CRER QUANDO CHEGA A CONTA É UM MISTÉRIO JÁ NOTEI POIS ELA TRAZ ATÉ TELEFONEMAS QUE EU NÃO DEI. ESSA VIDA NA CIDADE EU JÁ NÃO SUPORTO MAIS ESSA VIDA NA CIDADE EU JÁ NÃO SUPORTO MAIS SÁBADO PASSADO A MENINA QUIS SAIR ERA MUITO JUSTO ELA QUERER SE DIVERTIR FOMOS AO CINEMA, MAS NÃO QUERO ME LEMBRAR NÃO TINHA MAIS INGRESSO NEM LUGAR PARA SENTAR. AO TRABALHO TODO DIA CHEGO ATRASADO MEU PATRÃO NÃO LIGA, JÁ ESTÁ ACOSTUMADO FILAS DE AUTOMÓVEIS, MIL BARULHOS, CONFUSÃO A CULPA É DO TRÂNSITO QUE NÃO TEM SOLUÇÃO. [...] RECURSOS HUMANOS: Professores (as) e alunos (as). MATERIAIS: Fotografias sugestivas das paisagens rurais e às paisagens urbanas TEMPO/ CRONOGRAMA DE AÇÕES 50 minutos. AVALIAÇÃO: Através da análise do quadro sobre os dados das categorias paisagem rural e urbana, análise da letra da música: “A vida na cidade” e pesquisa na internet sobre os movimentos sociais. CONTEÚDOS DE ESTUDO: Categoria da paisagem natural e categoria paisagem urbana. Movimentos sociais. Movimentos sociais nas diversas realidades geográficas 6-2- 2ª AULA: ATIVIDADES: 1- Através do quadro sobre os dados dos espaços rurais e urbanos realizado na aula anterior, e o texto das Categorias paisagens urbana e rural é possível aos 52 alunos construir respostas: a) O que há na categoria paisagem rural que permite afirmar que há poucos tipos de atividades? b) Que indicativos demonstram que a produção é grande? c) Onde é indicado que há poucas profissões? d) Como os demonstrativos indicam que os trabalhadores moram nas fazendas? d) Ao se observar uma categoria da paisagem urbana, qual pode dar indicativo de múltiplas atividades quando analisada visualmente. Escreva o maior número que puder de atividades que faz parte da categoria paisagem urbana. e) Qual a relação entre a categoria paisagem urbana e a categoria da paisagem rural? Registre no seu caderno. 2- Partindo das caracterizações e das relações feitas entre a categoria paisagem urbana e rural: a) Problematize sobre a clássica distinção entre campo e cidade. b) Escreva onde moram os trabalhadoresdas duas realidades geográficas e quais são suas práticas culturais e de lazer. 9- Na internet: pesquisar e analisar letras de música relacionadas ao conteúdo categoria paisagem rural e urbana e os movimentos sociais que interferem nas mesmas estudando o momento em que época foi escrita à letra da música, fazendo um paralelo com a atualidade; RECURSOS HUMANOS: Professores (as) e alunos (as). MATERIAIS: Internet, letras de músicas, letra da música “A vida na cidade”, lápis, caderno, caneta e borracha. TEMPO/ CRONOGRAMA DE AÇÕES 50 minutos AVALIAÇÃO Através da participação nas atividades propostas identificando distinções entre o urbano e o rural, e relações entre os mesmos. Da pesquisa de letras de música referente à categoria do espaço rural e urbano, interpretação da letra da música “a vida na cidade” e sobre movimentos sociais 53 nas cidades e nas zonas rurais. CONTEÚDOS DE ESTUDO: Categoria da paisagem rural e urbana. Os movimentos presente na categoria das paisagens rural e urbana. 6-3- 3ªAULA: ATIVIDADES: Leia a letra da música “Meu Reino Encantado”- Uma História entre o Campo e a Cidade com atenção e faça o que se pede: MEU REINO ENCANTADO (DANIEL) (UMA HISTÓRIA ENTRE O CAMPO E A CIDADE). EU NASCI NUM RECANTO FELIZ BEM DISTANTE DA POVOAÇÃO FOI ALI QUE EU VIVI MUITOS ANOS COM PAPAI, MAMÃE E OS IRMÃOS NOSSA CASA ERA UMA CASA GRANDE NA ENCOSTA DE UM ESPIGÃO UM CERCADO PRA APARTAR BEZERRO E AO LADO UM GRANDE MANGUEIRÃO NO QUINTAL TINHA UM FORNO DE LENHA E UM POMAR ONDE AS AVES CANTAVAM UM COBERTO PRA GUARDAR O PILÃO E AS TRALHAS QUE O PAPAI USAVA. DE MANHÃ EU IA AO PAIOL UMA ESPIGA DE MILHO EU PEGAVA DEBULHAVA E JOGAVA NO CHÃO NUM INSTANTE AS GALINHAS JUNTAVAM NOSSO CARRO DE BOI CONSERVADO QUATRO JUNTAS DE BOI DE PRIMEIRA QUATRO CANGAS, DEZESSEIS CANZIS ENCOSTADO NO PÉ DA FIGUEIRA. TODO SÁBADO EU IA NA VILA FAZER COMPRA PRA SEMANA INTEIRA O PAPAI IA GRITANDO COM OS BOIS EU NA FRENTE ABRINDO AS PORTEIRAS NOSSO SÍTIO ERA PEQUENO PELAS GRANDES FAZENDAS CERCADO PRECISAMOS VENDER A PROPRIEDADE PARA UM GRANDE CRIADOR DE GADO E PARTIMOS PARA A CIDADE GRANDE A SAUDADE PARTIU AO MEU LADO A LAVOURA VIROU COLONIÃO E ACABOU-SE O MEU REINO ENCANTADO 54 HOJE ALI SÓ EXISTEM TRÊS COISAS QUE O TEMPO AINDA NÃO DEU FIM A TAPERA VELHA DESABADA E A FIGUEIRA ACENANDO PRA MIM E POR ÚLTIMO MARCOU SAUDADE [...] a) Conforme a letra da música “Meu Reino Encantado”, Escreva onde quem narra o do texto nasceu: no espaço urbano ou no espaço rural? Como você deduziu? b) O que levou a família de quem narra à letra da música deixar o lugar onde morava? Explique. c) O lugar onde eles viviam foi transformado? De que maneira? d) Circule na letra da música os elementos que restaram no lugar onde vivia o narrador que o faz lembrar-se de como era esse lugar quando que ele esteve ali com seus familiares. 4- Coloque um (V) na alternativa considerada verdadeira: A letra da música “Meu Mundo Encantado” interpretado por Daniel, retrata um movimento migratório do Brasil denominado êxodo rural. Entre as várias causas do êxodo rural em nosso país, qual delas determinou a migração descrita na música. ( ) O aumento da centralização fundiária que leva os pequenos proprietários rurais a desfazerem de suas terras para pagar as dívidas adquiridas nos bancos, migrando para as cidades em busca de trabalho e de melhores condições de vida. ( ) A tecnologia e a modernização do campo: com o ingresso de máquinas e acessórios agrícolas que substituíram boa parte da mão-de-obra no campo. Com isso, vários trabalhadores foram dispensados das fazendas, migrando para as cidades em busca de trabalho. ( ) A expansão dos direitos trabalhistas aos trabalhadores do campo: com a criação do Estatuto do Trabalhador Rural, em 1963, muitos proprietários rurais passaram a dispensar parte de seus funcionários como forma de reduzir os gastos com o pagamento dos benefícios trabalhistas recém-assegurados, como salário mínimo, 13° salário e férias remuneradas. RECURSOS HUMANOS: Professores (as) e alunos (as) 55 MATERIAIS: Caderno, lápis, caneta e quadro da distinção entre a categoria paisagem rural e urbana. TEMPO/ CRONOGRAMA DE AÇÕES: 50 minutos AVALIAÇÃO: Através das atividades realizadas. CONTEÚDOS DE ESTUDO: Categoria da Paisagem urbana e rural. 56 7- REFERÊNCIAS CORRÊA, Roberto Lobato. O Espaço Urbano. 3ª edição, São Paulo, série Princípios. Editora Ática, ISBN 8508032609, Ano - 1995. GRAZIANO DA SILVA, José. O Novo Rural Brasileiro. Instituto de Economia Unicamp, Campinas, 1999, Coleção Pesquisas, ISBN 85-86215-21-X. 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SILVA, Rosilene Tomaz , GUMERATO, Claudia Regina Montes -. A industrialização e a modernização da agricultura. Projeto de Pesquisa para o Ensino Médio. 10/07/2012 –(Atividades) Uberlândia - MG Esc. de Educação Básica VEIGA, José Eli da. A piada do Brasil 80% urbano - USP, SÃO PAULO, 2004. Disponível em: www.usp.br/feaecon/media/fck/File/031-2004-01-27.pdf. Acesso em 25/05/13. WILLYAN D'ANGELIS AIRES COSTA. (aluno)- Aspectos do Novo Rural Brasileiro disciplina: sociologia rural. Professor: Edgar Melagori. Período: 2009.2. 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Gravadora Continental, disco, Almir Sater, em 1981,... CHICO SCIENCE - A Cidade-Chico Science & Nação Zumbi. Autor: Chico Science; Álbum: CSNZ (noite); Estilo: Música Brasileira; Gravadora: SONY; Selo: Chaos; Ano: 1998. CHITÃOZINHO & XORORÓ, Saudade da Minha Terra, Compositor: Goiá, Melodia: Belmonte, Clássicos Sertanejos, 1998, Gravadora Polygram, www.vagalume.com.br› Romântico › C › Chitãozinho e Xororó, Último acesso: 11/06/13. DANIEL- Composição: REIS, Valdemar, MACHADO Vicente P. In: álbum: Meu reino encantado (CD), Warner Music Brasil 2000, faixa 1. DEMÔNIOS DA GAROA, Saudosa Maloca, Música e composição: Adoniran Barbosa, Raízes do Samba, São Paulo, 1955. Gravadora Odeon. pt.wikipedia.org/wiki/Adoniran Barbosa , Último acesso: 11/06/13. FERNANDA ABREU - Rio 40 graus, (Fernanda Abreu / Fausto Fawcett / Carlos Laufer). Álbum: Sla 2 Be Sample (1992), gravou especial e CD ao vivo pela MVT, "Fernanda Abreu - MVT Ao Vivo". Gravadora: SONY; Selo: Milan; Ano: 2002. Gravadora: UNIVERSAL-Selo: Polygram-Ano: 1999 LENINE-Subscribe - Lá Vem a Cidade, Autor: Lenine, Bráulio Tavares; Álbum: Labiata; Estilo: Música Brasileira; Gravadora: UNIVERSAL; Selo: Universal; Ano: 2008... MILTON NASCIMENTO- Paisagem da Janela- Autor: Fernando Brant, Lô Borges. Álbum travessia Estilo: Música Brasileira- Gravadora: UNIVERSAL- Selo: Polygram-Ano: 1999 O RAPPA, Rodo Cotidiano, (Compositores: Lauro Farias, Xandão, Marcelo Lobato e Marcelo Falcão). Álbum, Acústico MTV, 2005, São Paulo, Gravadora Warner. pt.wikipedia.org/wiki/O Rappa -Último acesso 11/06/13. Os Saltimbancos-Acidade Ideal- Autor: Chico Buarque, Sergio Bardotti, Luis Bacalov. Álbum: Os Saltimbancos Estilo: Música Brasileira, Gravadora: UNIVERSAL, Ano: 1977. http://letras.mus.br/almir-sater/ http://letras.mus.br/chico-science/ http://www.vagalume.com.br/browse/style/romantica.html http://www.vagalume.com.br/browse/c.html https://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=1&cad=rja&ved=0CDAQ6QUoAjAA&url=http%3A%2F%2Fwww.vagalume.com.br%2Fchitaozinho-e-xororo%2F&ei=dNy3Uc_UGImC9gTWooDwDA&usg=AFQjCNGNFRQQWgfp1bTaHy7f6pbyitLaAg&sig2=wwC0IQMbkG4fnlm0Ebhv0w http://www.analisedeletras.com.br/lenine http://analisedeletras.com.br/comments/feed/ http://www.radio.uol.com.br/estilo/musica-brasileira http://www.radio.uol.com.br/album/os-saltimbancos/os-saltimbancos/15523 http://www.radio.uol.com.br/album/os-saltimbancos/os-saltimbancos/15523 http://www.radio.uol.com.br/estilo/musica-brasileira 58 PARALAMAS DO SUCESSO, Alagados, (composição Bi Ribeiro, João Barone e Herbert Viana.), Álbum Selvagem, 1986, Rio de Janeiro, Gravadora EMI Records. pt.wikipedia.org/wiki/Alagados (canção) Último acesso: 11/06/13. RAPPIN‟HOOD, Quantos Morros, (composição Letra: Happing Hood e Fundo de Quintal.), Álbum Sujeito Homem 2, 2005. Rio de Janeiro, Gravadora Trama. www.radio.uol.com.br/album/rappin-hood/sujeito-homem-2 3070 - Último acesso: 11/06/13 SEU JORGE- Convite Para A Vida, compositor Seu Jorge, álbum Cidade De Deus. Gravadora: SONY; Selo: Milan; Ano: 2002. THE FEVERS - A Vida Na Cidade-Composição: Miguel / Rossini Pinto / Cleudir Borges. 1974 - CD. 1. The Fevers - gravadora Odeon... VITOR & LÉO - Deus e eu no sertão, Álbum Borboletas, compositor Vitor Chaves, Gravadora: UNIVERSAL; Selo: Day 1 Entertainment; Ano: 2008 ... VITOR & LÉO – Vida Boa Álbum Vida Boa, compositor: Vitor Chaves, Gravadora Independente, 2004. SUGESTÕES DE PESQUISA: http://letras.terra.com.br; http://vagalume.uol.com.br; http://www.achando.net/dir/detalhes/link-24117. Html; http://ww.musica.uol.com.br/ HTTP://WWW.MANDAMUSICA.NET/ http://letras.mus.br/seu-jorge/ http://letras.mus.br/the-fevers/ http://www.blogbrasil.com.br/sobre/deus/ http://www.blogbrasil.com.br/sobre/sertao/ http://www.achando.net/dir/detalhes/link-24117 http://www.mandamusica.net/