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Mih Silva

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Versão On-line ISBN 978-85-8015-075-9
Cadernos PDE
OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE
NA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE
Produções Didático-Pedagógicas
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Nome: Marilucia Marones Pereira 
 
 
 
 
 
 
A MÚSICA NO ENSINO DA GEOGRAFIA 
As espacialidades do urbano e do rural 
 
 
 
 
 
 
 
 
LONDRINA 
2013 
 
 
 
http://www.uel.br/marcasimbolo/img/download-figura.php?content=g-modelo1.jpg
http://www.uel.br/marcasimbolo/img/download-figura.php?content=g-modelo1.jpg
http://www.uel.br/marcasimbolo/img/download-figura.php?content=g-modelo1.jpg
http://www.uel.br/marcasimbolo/img/download-figura.php?content=g-modelo1.jpg
http://www.uel.br/marcasimbolo/img/download-figura.php?content=g-modelo1.jpg
 
Nome: Marilucia Pereira Marones 
 
 
A MÚSICA NO ENSINO DA GEOGRAFIA 
As espacialidades do urbano e do rural. 
 
 
 
 
 
 
Unidade temática de intervenção pedagógica que será aplicada 
no Colégio Estadual Tadashi Enomoto em, Apucarana, PR. 
Apresentada ao Núcleo Regional de Ensino de Apucarana, 
como requisito ao Programa de Desenvolvimento Educacional 
(PDE). 
 Orientador (a): Profª Drª Margarida Cássia Campos. 
 
 
 
 
 
 
 
LONDRINA – PR 
 
2013 
 
 
 
Título: A MÚSICA NO ENSINO DA GEOGRAFIA. As espacialidades do urbano e 
do rural. 
Autora: Marilucia Pereira Marones 
Escola de Atuação: Colégio Estadual Tadashi Enomoto-Ensino 
Fundamental e Médio. 
Município da escola: Apucarana 
Núcleo Regional de Educação: Apucarana 
Orientador: Prof.ª Dr.ª Margarida Cássia Campos 
Instituição de Ensino Superior Universidade Estadual de Londrina 
Disciplina: Geografia 
Produção Didático-pedagógica Caderno Temático 
Relação Interdisciplinar 
 
Português, História, Arte. 
Público Alvo Alunos dos 2º Anos do Ensino Médio 
Localização 
 
Rua Sibipiruna nº - N.H. Afonso Alves de Camargo 
Apresentação: 
 
 
O uso da música como linguagem no 
ensino da geografia é um instrumento que poderá 
levar os alunos a analisar suas letras que podem ter 
significados expressivos promovendo as mais 
variadas transformações. A categoria paisagem 
remete tanto a paisagem natural quanto à cultural e o 
ser humano necessita da primeira para fazer as 
modificações necessárias na segunda conforme as 
suas necessidades. O espaço urbano é entendido 
pela analise da cidade, sendo ela pontuada como 
uma ligação de pontos e extensões. As 
transformações e reproduções da cidade podem ser 
feita através do entendimento de seus moradores ou 
do que seus gestores sabem sobre essa extensão e 
conexões. A globalização da economia mudou o 
próprio perfil da estrutura urbana, transformando as 
cidades impondo mudanças no modo de vida dos 
seus moradores e dos espaços ocupados por eles. A 
categoria paisagem pode ser um meio de acesso à 
leitura do espaço geográfico, para entender os 
acontecimentos ligados à sociedade e a natureza 
remetendo-o às categorias paisagens urbanas e 
rurais. Visivelmente bem distintas, suas imagens 
podem servir de base para distingui-la dos modos de 
vida, das atitudes culturais, dos processos da 
economia, e das condições ambientais, sendo 
importantes no desenvolvimento crítico do aluno. 
Palavras-chave: Música, espaço urbano e rural, ensino de Geografia e 
paisagem. 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1- A MÚSICA COMO LINGUAGEM DE ENSINO DE GEOGRAFIA 
História da música.............................................................................................08 
Definição social.................................................................................................09 
Letras de músicas.............................................................................................10 
Música: Saudosa Maloca – Adoniram Barbosa................................................10 
Música: Alagados – Paralamas do Sucesso.....................................................10 
Música: Saudade da Minha Terra – Chitãozinho & Xororó...............................11 
Música: Quantos Morros – Rappin‟ Hood..........................................................11 
Música: Rodo Cotidiano – O Rappa..................................................................12 
Justificativa........................................................................................................13 
PÚBLICO ALVO.....................................................................................................13 
Objetivos...........................................................................................................13 
1ª aula 
Atividades.........................................................................................................14 
Recursos Humanos..........................................................................................14 
Materiais...........................................................................................................14 
Tempo/Cronograma das ações........................................................................14 
AVALIAÇÃO.........................................................................................................14 
CONTEÚDOS DE ESTUDO.....................................................................................15 
2ª aula 
ATIVIDADES........................................................................................................15 
Quadro comparativo: letras de músicas...........................................................16 
Recursos Humanos..........................................................................................17 
Materiais...........................................................................................................17 
Tempo/Cronograma das ações........................................................................17 
AVALIAÇÃO.........................................................................................................17 
CONTEÚDOS DE ESTUDO.....................................................................................17 
3ªaula 
ATIVIDADES........................................................................................................17 
Recursos Humanos..........................................................................................18 
Materiais...........................................................................................................18 
Tempo/Cronograma das ações........................................................................18 
 
 
AVALIAÇÃO..........................................................................................................18 
CONTEÚDOS DE ESTUDO.......................................................................................18 
2- PAISAGENS NATURAL E CULTURAL 
Paisagem...........................................................................................................18 
Elementos naturais e elementos culturais.........................................................19 
Paisagens naturais............................................................................................19 
Paisagens culturais...........................................................................................19 
As paisagens transformadas.............................................................................20 
Exploração do solo............................................................................................20 
JUSTIFICATIVAS....................................................................................................21 
PÚBLICO ALVO......................................................................................................21 
Objetivos............................................................................................................212-1- 1ª aula 
ATIVIDADES..........................................................................................................21 
MÚSICA: Paisagem da Janela – Milton Nascimento...................................................................22 
Recursos Humanos...........................................................................................22 
Materiais............................................................................................................22 
Tempo/Cronograma das ações.........................................................................22 
AVALIAÇÃO..........................................................................................................22 
CONTEÚDOS DE ESTUDO......................................................................................22 
2-2- 2ªaula 
ATIVIDADES.........................................................................................................22 
Música: Espelho D 'água- Almir Sater..............................................................23 
Diagrama: categorias de paisagens - elementos naturais e ação humana......24 
Recursos Humanos...........................................................................................24 
Materiais............................................................................................................24 
Tempo/Cronograma das ações.........................................................................24 
AVALIAÇÃO......................................................................................................24 
CONTEÚDOS DE ESTUDO.............................................................................24 
3- O NOVO RURAL BRASILEIRO 
Aspectos do Novo Rural Brasileiro...................................................................25 
O novo rural......................................................................................................26 
JUSTIFICATIVAS...................................................................................................27 
PÚBLICO ALVO.....................................................................................................27 
http://letras.mus.br/almir-sater/
 
 
Objetivos...........................................................................................................27 
3-1- 1ª aula 
ATIVIDADES.........................................................................................................28 
Música: Vida Boa- Victor e Léo.........................................................................28 
Recursos Humanos...........................................................................................29 
Materiais............................................................................................................29 
Tempo/Cronograma das ações.........................................................................29 
AVALIAÇÃO..........................................................................................................29 
CONTEÚDOS DE ESTUDO......................................................................................29 
3-2- 2ª e 3ª aulas 
ATIVIDADES.........................................................................................................29 
Música: Deus e Eu no Sertão - Vitor & Léo.......................................................29 
Recursos Humanos...........................................................................................30 
Materiais...........................................................................................................30 
Tempo/Cronograma das ações........................................................................30 
AVALIAÇÃO.........................................................................................................30 
CONTEÚDOS DE ESTUDO......................................................................................31 
4- AS ESPACIALIDADES URBANAS 
O espaço urbano..............................................................................................31 
JUSTIFICATIVAS...................................................................................................35 
PÚBLICO ALVO....................................................................................................35 
Objetivos...........................................................................................................35 
4-1- 1ª aula 
ATIVIDADES........................................................................................................35 
Música: convite para a vida- Seu Jorge.........................................................36 
Recursos Humanos..........................................................................................36 
Materiais...........................................................................................................36 
Tempo/Cronograma das ações........................................................................36 
AVALIAÇÃO.........................................................................................................36 
CONTEÚDOS DE ESTUDO......................................................................................37 
4-2- 2ªaula 
ATIVIDADES........................................................................................................37 
Música: Lá Vem a Cidade - Subscribe Lenine................................................37 
Recursos Humanos..........................................................................................38 
http://letras.mus.br/victor-leo/
http://www.blogbrasil.com.br/sobre/deus/
http://www.blogbrasil.com.br/sobre/sertao/
http://letras.mus.br/seu-jorge/
http://analisedeletras.com.br/comments/feed/
http://www.analisedeletras.com.br/lenine
 
 
Materiais...........................................................................................................38 
Tempo/Cronograma das ações........................................................................38 
AVALIAÇÃO.........................................................................................................38 
CONTEÚDOS DE ESTUDO......................................................................................38 
4-3- 3ª aula 
ATIVIDADES........................................................................................................38 
Música: Rio 40 Graus - Fernanda Abreu..........................................................39 
Recursos Humanos..........................................................................................39 
Materiais...........................................................................................................39 
Tempo/Cronograma das ações........................................................................40 
AVALIAÇÃO.........................................................................................................40 
CONTEÚDOS DE ESTUDO......................................................................................40 
5- O BRASIL É UM PAÍS URBANO? 
JUSTIFICATIVAS....................................................................................................41 
PÚBLICO ALVO.....................................................................................................42 
Objetivos...........................................................................................................42 
5-1- 1ª aula 
ATIVIDADES.........................................................................................................42 
Música: A Cidade - Chico Science....................................................................43 
Recursos Humanos...........................................................................................43 
Materiais............................................................................................................44 
Tempo/Cronograma das ações.........................................................................44AVALIAÇÃO..........................................................................................................44 
CONTEÚDOS DE ESTUDO......................................................................................44 
5-2- 2ªaula 
ATIVIDADES.........................................................................................................44 
Música: A Cidade Ideal - Os Saltimbancos..........................................................45 
Recursos Humanos...........................................................................................46 
Materiais............................................................................................................46 
Tempo/Cronograma das ações.........................................................................46 
AVALIAÇÃO..........................................................................................................46 
CONTEÚDOS DE ESTUDO......................................................................................46 
6- AS ESPACIALIDADES URBANAS E RURAIS 
Rural e urbano: diferentes na paisagem, mas cada vez mais misturados.......46 
http://letras.mus.br/chico-science/
http://letras.mus.br/os-saltimbancos/
 
 
JUSTIFICATIVAS...................................................................................................48 
PÚBLICO ALVO.....................................................................................................48 
Objetivos...........................................................................................................48 
6-1- 1ª aula 
ATIVIDADES.........................................................................................................49 
Dados gerais dos espaços urbano e rurais.......................................................50 
Música: A Vida na Cidade - The Fevers............................................................50 
Recursos Humanos...........................................................................................50 
Materiais............................................................................................................50 
Tempo/Cronograma das ações.........................................................................50 
AVALIAÇÃO..........................................................................................................50 
CONTEÚDOS DE ESTUDO.......................................................................................51 
6-2- 2ª aula 
ATIVIDADES..........................................................................................................51 
Recursos Humanos...........................................................................................51 
Materiais............................................................................................................52 
Tempo/Cronograma das ações.........................................................................52 
AVALIAÇÃO..........................................................................................................52 
CONTEÚDOS DE ESTUDO......................................................................................52 
6-3- 3ªaula 
ATIVIDADES.........................................................................................................52 
Música: Meu Reino Encantado – Daniel...........................................................52 
AVALIAÇÃO..........................................................................................................54 
Recursos Humanos...........................................................................................54 
Materiais............................................................................................................54 
Tempo/Cronograma das ações.........................................................................54 
CONTEÚDOS DE ESTUDO.......................................................................................54 
7- REFERÊNCIAS.............................................................................................55 
 
http://letras.mus.br/the-fevers/
8 
 
1- A MÚSICA COMO LINGUAGEM DE ENSINO DE GEOGRAFIA 
HISTÓRIA DA MÚSICA 
 
A história da música é o estudo das origens e evolução da música ao 
longo do tempo. Como disciplina histórica insere-se na história da arte e no 
estudo da evolução cultural dos povos. Como disciplina musical, normalmente é 
uma divisão da musicologia e da teoria musical. Seu estudo, como qualquer 
área da história é trabalho dos historiadores, porém também é frequentemente 
realizado pelos musicólogos. 
Este termo está popularmente associado à história da música erudita 
ocidental e frequentemente afirma-se que a história da música se origina na 
música da Grécia antiga e se desenvolve através de movimentos artísticos 
associados às grandes eras artísticas de tradição europeia (como a era 
medieval, renascimento, barroco, classicismo, etc.). Este conceito, no entanto é 
equivocado, pois essa é apenas a história da música no ocidente. A disciplina, 
no entanto, estuda o desenvolvimento da música em todas as épocas e 
civilizações, pois a música é um fenômeno que perpassa toda a humanidade, 
em todo o globo, desde a pré-história. 
Em 1957 Marius Schneider escreveu: “até poucas décadas atrás o 
termo „história da música‟ significava meramente a história da música erudita 
europeia. Foi apenas gradualmente que o escopo da música foi estendido para 
incluir a fundação indispensável da música não europeia e finalmente da música 
pré-histórica”. 
Há, portanto, tantas histórias da música quanto há culturas no mundo 
e todas as suas vertentes têm desdobramentos e subdivisões. Podemos assim 
falar da história da música do ocidente, mas também podemos desdobrá-la na 
história da música erudita do ocidente, história da música popular do ocidente, 
história da música do Brasil, história do samba, história do fado e assim 
sucessivamente. 
A abordagem funcional, artística e espiritual. 
Para outro grupo, a música não pode funcionar a não ser que seja 
percebida. Não há, portanto, música se não houver uma obra musical que 
estabelece um diálogo entre o compositor e o ouvinte. Este diálogo funciona por 
9 
 
intermédio de um gesto musical formante (dado pela notação) ou formalizado 
(por meio da interpretação). Neste grupo há quem defina música como sendo "a 
arte de manifestar os afetos da alma, através do som" (bonga). 
Para os adeptos dessa abordagem, a música só existe como 
manifestação humana. É atividade artística por excelência e possibilita ao 
compositor ou executante compartilhar suas emoções e sentimentos. Sob essa 
óptica, a música não pode ser um fenômeno natural, pois decorre de um desejo 
humano de modificar o mundo, de torná-lo diferente do estado natural. Em cada 
ponta dessa cadeia, há o homem. A música é sempre concebida e recebida por 
um ser humano. Neste caso, a definição da música, como em todas as artes, 
passa também pela definição de certa forma de comunicação entre os homens. 
Como não pode haver diálogo ou comunicação sem troca de signos, para essa 
vertente a música é um fenômeno semiótico. 
 DEFINIÇÃO SOCIAL 
Por trás da multiplicidade de definições, se encontra um verdadeiro 
fato social, que coloca em jogo tanto os critérios históricos, quanto os 
geográficos. A música passa tanto pelos símbolos de sua escritura, como pelos 
sentidos que são atribuídos a seu valor afetivo ou emocional. É por isso que, no 
ocidente, nunca parou de se estender o fosso entre as músicas do ouvido e as 
músicas do olho. Nossos valores ocidentais privilegiam a autenticidade autoral e 
procuram inscrever a música dentro de uma história que a liga, através da 
escrita, à memória de um passado idealizado. As músicas não ocidentais, como 
a africana apelam mais ao imaginário, ao mito, à magiae fazem a ligação entre 
a potencialidade espiritual e corporal. O ouvinte desta música, bem como o da 
música folclórica ou popular ocidental participa diretamente da expressão do 
que ouve, através da dança ou do canto grupal, enquanto que um ouvinte de 
um concerto na tradição erudita assume uma atitude contemplativa que quase 
impede sua participação corporal, como se só a sua mente estivesse presente 
ao concerto. O desenvolvimento da notação musical e a constituição artificial do 
sistema de temperamentos consolidou na música, o dualismo corpo-mente 
típico do racionalismo cartesiano. E de tal forma esse movimento se fortaleceu 
que mesmo a música popular ocidental, ainda que menos dualista, se rendeu à 
sistematização, na qual se mantém até hoje. [...] 
10 
 
LETRAS DE MÚSICAS 
A letra desse samba de Adoniran Barbosa, além de falar da sua 
cidade, são Paulo, capta e interpreta os mais variados tipos populares, numa 
mistura da pronuncia incorreta e do sotaque caipira. Ele relata a desapropriação 
dos cortiços em substituição à verticalização. 
 
 SAUDOSA MALOCA 
 (MÚSICA E LETRA: ADONIRAM BARBOSA.). 
SI O SINHÔ NUM TÁ ALEMBRADO 
DÁ LICENSA DI EU CONTÁ 
QUI AQUI AONDE AGORA ISTÁ 
ESSE ADIFÍCIO ARTO 
ERA UMA CASA VÉIA 
UM PALACETE ASSOBRADADO 
FOI AQUI SEU MOÇO 
QUI EU, MATO GROSSO E JOCA 
CONSTRUÍMO NOSSA MALOCA 
MAIS UM DIA 
NÓIS NEM PODE SI ALEMBRÁ 
VEIO OS HOME CAS FERRAMENTA 
O DONO MANDÔ DERRUBÁ 
PEGUEMOS TUDO AS NOSSAS COISA 
E FUMOS PRO MEIO DA RUA 
APRICIÁ A DEMOLIÇÃO 
E PR'Á ISQUECÊ 
NÓIS CANTEMOS ASSIM 
SAUDOSA MALOCA, MALOCA QUIRIDA 
DIN-DIN-DONDE NÓIS PASSEMOS 
DIAS FILIZ DI NOSSAS VIDA... 
 
No trecho da letra da música alagados do grupo musical os 
Paralamas do sucesso, de estilo reggae e rock, podemos perceber o modo de 
vida nas três favelas (salvador, Jamaica e rio de janeiro), além de discutir a 
contribuição da mídia neste contexto. 
 
 ALAGADOS 
(PARALAMAS DO SUCESSO-LETRA: GILBERTO GIL; 
MÚSICA: BI RIBEIRO, JOÃO BARONE E HERBERT 
VIANA.). 
ALAGADOS, TRENCHTOWN, FAVELA DA MARÉ. 
 A ESPERANÇA NÃO VEM DO MAR 
 NEM DAS ANTENAS DE TV 
11 
 
 A ARTE DE VIVER DA FÉ 
 SÓ NÃO SE SABE FÉ EM QUÊ 
 A ARTE DE VIVER DA FÉ 
 SÓ NÃO SE SABE FÉ EM QUÊ 
 
A letra dessa música, Saudade da Minha Terra, interpretada pela 
dupla de estilo sertanejo Chitãozinho & Xororó, fala da infelicidade do caboclo 
em habitar um espaço urbano, na saudade que sente do sertão, que vive 
arrependido de tê-lo deixado, na cidade ele tem alguém, só que essa pessoa 
não entende como ele foi criado e então prefere voltar para o seu sertão. ou 
seja, ele não se adaptou ao modo de vida da grande cidade. 
 
 SAUDADE DA MINHA TERRA.-(CHITÃOZINHO & 
XORORÓ. LETRA: GOIÁ, MELODIA: BELMONTE). 
 
DE QUE ME ADIANTA VIVER NA CIDADE 
SE A FELICIDADE NÃO ME ACOMPANHAR 
ADEUS, PAULISTINHA DO MEU CORAÇÃO 
LÁ PRO MEU SERTÃO, EU QUERO VOLTAR 
VER A MADRUGADA, QUANDO A PASSARADA 
FAZENDO ALVORADA, COMEÇA A CANTAR 
COM SATISFAÇÃO, ARRIO O BURRÃO 
CORTANDO ESTRADÃO, SAIO A GALOPAR 
E VOU ESCUTANDO O GADO BERRANDO 
SABIÁ CANTANDO O JEQUITIBÁ . 
POR NOSSA SENHORA 
MEU SERTÃO QUERIDO 
VIVO ARREPENDIDO POR TER DEIXADO 
ESTA NOVA VIDA AQUI NA CIDADE 
DE TANTA SAUDADE, EU TENHO CHORANDO [...] 
 
Na letra do rap do cantor Rappin‟Hood, ele fala de São Paulo, de sua 
espacialidade, especificando os lugares como se quisesse apresentar com 
conhecimento de causa os lugares relatados. 
 
 QUANTOS MORROS - (COMPOSIÇÃO DA LETRA: 
RAPPIN‟ HOOD E FUNDO DE QUINTAL). 
 
VOU MANDAR UM SALVE PROS LUGARES Q EU 
ANDEI 
AS MINAS QUE CONHECI, E OS PARCEIROS QUE 
ENCONTREI 
O PONTO DE PARTIDA É A VILA ARAPUÃ 
MINHA QUEBRADA ONDE MEU CORAÇÃO ESTÁ 
12 
 
ESTRADA DAS LÁGRIMAS ALI NA PONTE PRETA 
NA TRADIÇÃO DA PONTE, AÍ PASTEL, MUITA TRETA 
NO MORRO 
SÃO JOÃO CLÍMACO PRESENTE 
SÓ OS SANGUE BONS, OS GUERREIROS, GENTE 
DECENTE 
É QUENTE, MUITA CALMA NESSA HORA 
NA MAIOR FAVELA DE SÃO PAULO ESTAMOS AGORA 
É HELIÓPOLIS, FICA SUSSEGADO 
VAMOS Q O ROLE ESTA APENAS COMEÇANDO. 
REFRÃO: 
QUANTOS MORROS JÁ SUBIRAM 
DESCI SEM VER 
O QUE FALAM POR AÍ 
ME FAZ TREMER 
ESSA GENTE VIVE ASSIM 
SEM RECLAMAR 
LÁ NINGUÉM É TÃO RUIM 
LÁ TAMBÉM SE SABE AMAR 
TODO MUNDO É IRMÃO 
 
A referida música de estilo pop rock discute o metrô como transporte 
de massa, quando diz: todo mundo se encosta, some no ralo de gente, está se 
referindo a multidão que se aperta no cotidiano da vida da grande São Paulo, 
para ir trabalhar. Refere-se a curral, pelo aperto, como se as pessoas ali fossem 
animais, a minhoca de metal, por andar debaixo da terra, concorde apressado, 
pela sua velocidade. 
 
 RODO COTIDIANO - (O RAPPA. COMPOSITORES: 
 LAURO FARIAS, XANDÃO, MARCELO LOBATO E 
 MARCELO FALCÃO.). 
 
REFRÃO. 
ESPAÇO É CURTO QUASE UM CURRAL 
NA MOCHILA AMASSADA UMA QUENTINHA ABAFADA 
MEU TROCO É POUCO, É QUASE NADA 
MEU TROCO É POUCO, É QUASE NADA 
NÃO SE ANDA POR ONDE GOSTA 
MAS POR AQUI NÃO TEM JEITO 
TODO MUNDO SE ENCOSTA 
ELA SOME ELA NO RALO DE GENTE 
ELA É LINDA, MAS NÃO TEM NOME 
È COMUM E É NORMAL 
SOU MAIS UM NO BRASIL DA CENTRAL 
DA MINHOCA DE METAL QUE CORTA AS RUAS 
DA MINHOCA DE METAL QUE CORTA AS RUAS 
13 
 
COMO UM CONCORDE APRESSADO 
CHEIO DE FORÇA, VOA, VOA MAIS PESADO Q O AR 
E O AVIÃO, O AVIÃO, O AVIÃO DO TRABALHADOR. 
 
Todos os cantores com seus estilos em suas épocas retrata o espaço 
geográfico na sua dimensão espacial. 
Adoniran Barbosa, no seu samba Saudosa Maloca que fala da sua 
cidade, são Paulo, relatando a desapropriação dos cortiços em substituição a 
arranha céus. 
O grupo musical os Paralamas do sucesso com sua música alagados 
de estilo reggae rock, que relata o modo de vida de três favelas. 
A música saudade da minha terra, interpretada pela dupla de estilo 
sertanejo Chitãozinho & Xororó, descreve em sua letra a infelicidade do caboclo 
em habitar um espaço urbano, e na saudade que sente do sertão. 
O rap do cantor Happing Hood, apresenta em sua letra São Paulo, e 
a sua espacialidade. 
A letra da música o rodo cotidiano de estilo pop rock do Rappa 
discute o metrô como transporte de massa da multidão que se aperta no 
cotidiano da grande São Paulo, para ir trabalhar. 
É o retrato do urbano e do rural numa busca pelo seu espaço ou uma 
mistura de espaço nesta era contemporânea retratada nestas músicas. 
 
JUSTIFICATIVAS 
A música como linguagem no ensino da geografia é um instrumento 
que poderá levar o aluno a analisar como as letras das músicas podem ter 
significados expressivos remetendo as mais variadas transformações. 
As letras das músicas possui uma série de elementos para a 
compreensão no que se refere aos espaços urbanos e rurais e a sobrevivência 
humana. O estudo destes elementos nas letras das músicas se faz necessário 
para a compreensão do espaço geográfico que nelas estão presente. 
PÚBLICO ALVO 
Alunos (as) dos 2º anos matutino e noturno. 
OBJETIVOS 
Promover a utilização das letras de músicas em harmonia com os 
14 
 
conteúdos de geografia utilizando os mais diversos gêneros musicais. 
Fazer com que o aluno sinta-se interessado peloconteúdo 
apresentado e segurança para expressar suas ideias sobre temas que envolva 
o espaço rural e urbano, bem como suas espacialidades. 
Analisar as letras de música onde expressem a proposta do ensino 
de geografia assimilando assim os conteúdos geográficos. 
Distinguir nas letras das músicas, temas relacionados aos espaços 
urbano e rural utilizando um olhar crítico sobre a realidade do Brasil. 
Transformar as letras das músicas em instrumento capaz de 
despertar o senso crítico dos alunos, algo imprescindível na sua formação 
escolar. 
Instigar o trabalho dos alunos, aproximando a atenção dos mesmos 
para a utilização das letras das músicas como recurso nos estudos de temas 
considerados estafantes. 
 
 1ª AULA: 
ATIVIDADES: 
1-Observando os gêneros musicais existentes, quais são os gêneros preferidos 
dos alunos? Em grupos pesquisar quais as preferências dos alunos do Colégio, 
no turno em que os mesmos estudam. 
2-Fazer um gráfico colocando os percentuais dos gêneros escolhidos. 
3-Análise, conclusão e exposição do gráfico no mural da escola. 
RECURSOS HUMANOS: 
Professores (as) e alunos (as). 
MATERIAIS: 
Cartolinas, pincéis atômicos coloridos, caderno e caneta para 
anotações. 
TEMPO/ CRONOGRAMA DE AÇÕES: 
50 MINUTOS. 
AVALIAÇÃO: 
Fazer a análise, interpretação e verificação dos gêneros musicais 
escolhidos através de gráfico apresentado. 
 
15 
 
CONTEÚDOS DE ESTUDO 
Gêneros musicais. 
Espaço urbano e Rural 
 
2ª AULA: 
ATIVIDADES 
1-Interpretação coletiva da letra das músicas: “Alagados”, “Saudade da minha 
terra”, “Quantos Morros” e “Rodo Cotidiano”. 
2-Discutir em grupo o estilo das músicas, e posteriormente levar a mesma para 
plenário. 
 3-Ouvir as músicas interpretando as letras escrevendo: 
a)Que espaço geográfico elas estão retratando? Urbano ou Rural? Faça um 
quadro comparativo colocando na primeira coluna os nomes das músicas e 
depois faça mais duas colunas colocando de um lado o espaço urbano e no 
outro espaço rural, retirando de cada letra trechos que fala destes espaços, 
escrevendo na coluna que as mesmas 
correspondem. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
16 
 
QUADRO COMPARATIVO: LETRAS DE MÚSICAS 
 
MÚSICAS 
 
ESPAÇO URBANO 
 
ESPAÇO RURAL 
 
 
 
ALAGADOS 
 
 
 
 
 
 
SAUDADE DA 
MINHA TERRA 
 
 
 
 
 
 
QUANTOS 
MORROS 
 
 
 
 
 
 
RODO 
COTIDIANO 
 
 
 
 
b)Através da observação do quadro, o que você pode analisar? Escreva. 
c)Busque articular a semelhança entre as letras das músicas e o cotidiano. 
17 
 
d)Sugerir pesquisas em sites como: 
http://letras.terra.com.br 
O site de música mais acessado pelos brasileiros oferece letras, traduções, cifras e o 
melhor player para ouvir músicas e assistir clipes com legenda. Acesso ao Google em 
16/10/20013. 
 
http://vagalume.uol.com.br 
O site sobre música mais completo do Brasil! Milhões de letras de músicas, traduções 
de letras e cifras. Player para ouvir músicas, rádio online e crie suas... Acesso ao Google em 
16/10/20013. 
 
http://ww.musica.uol.com.br/ 
Ouvir música. Na Rádio UOL você pode ouvir músicas dos seus artistas favoritos na 
hora que quiser e pode salvá-las em suas playlists. Acesso ao Google em 16/10/20013. 
 
http:wwwmandamusica.net/ 
Músicas, letras e vídeos de todas as suas músicas favoritas, é aqui que você 
encontra. No Brasil, o site Mandamusica.net está em no ranking, com uma estimativa 
de 20.560 visitantes por mês. Acesso ao Google em 16/10/20013 
. 
RECURSOS HUMANOS: 
Professores (as) e alunos (as). 
MATERIAIS: 
Cópia das letras das músicas “Saudosa Maloca”, “Alagados”, 
“Saudade da minha terra”, “Quantos Morros” e “Rodo Cotidiano”, caderno, lápis, 
borracha e caneta, cartolina e canetinha colorida. 
TEMPO/ CRONOGRAMA DE AÇÕES 
50 Minutos. 
AVALIAÇÃO: 
Análise da interpretação das letras músicas e seus gêneros musicais. 
CONTEÚDOS DE ESTUDO 
Espaços urbanos e rurais presentes nas letras das músicas. 
 
3ªAULA: 
ATIVIDADES 
1-Ouvir e discutir com os alunos a letra da música: “Saudosa Maloca”; 
2-Realizar a articulação daquele período com o contemporâneo listando as 
http://vagalume.uol.com.br/
http://ww.musica.uol.com.br/
18 
 
semelhanças e diferenças entre aquela época e hoje? 
3-A música citada é de autoria e interpretação de Adoniran Barbosa. Esta 
canção de sucesso naquela época e que ainda hoje é lembrada merece que se 
faça uma análise: 
a)A música “Saudosa Maloca” retrata o quê? 
b)Por que o título “Saudosa Maloca”? 
c)Aponte trechos da música que fala das espacialidades. 
d)Escreva a relação existente entre os personagens da canção. 
4-Retratar através de desenho o espaço apresentado na música “Saudosa 
Maloca”. 
RECURSOS HUMANOS: 
Professores (as) e alunos (as). 
MATERIAIS: 
Cartolina, lápis de cor, canetinha colorida, lápis, borracha, caneta e 
gravação da música “Saudosa Maloca”. 
TEMPO/ CRONOGRAMA DE AÇÕES: 
50 minutos. 
AVALIAÇÃO: 
Apresentação e exposição dos desenhos que retratam a letra da 
música “Saudosa Maloca” de Adoniran Barbosa, participação e realização de 
atividades. 
CONTEÚDOS DE ESTUDO 
Espaço Urbano, e suas espacialidades. 
 
 
2- PAISAGENS NATURAL E CULTURAL – 02 AULAS 
PAISAGEM 
No seu dia a dia, você convive com diferentes paisagens: a da sua 
casa, a da rua onde mora, a da escola em que estuda, entre outras. Você pode 
também observar paisagens de outros lugares do Brasil e do mundo, quando 
viaja ou em imagens de jornais e revistas, na televisão, no computador e até 
mesmo nos livros didáticos. 
Em geral, as pessoas chamam de paisagem o que consideram 
19 
 
bonito, como uma cachoeira ou uma praia ensolarada. Para a geografia, porém, 
paisagem não é apenas um belo panorama natural; ela é o conjunto dos 
elementos naturais e culturais que podem ser visto em um local. 
ELEMENTOS NATURAIS E ELEMENTOS CULTURAIS 
Os elementos naturais que compõem a paisagem são aqueles 
construídos pela natureza: formas de relevo (montanhas, serras, planaltos e 
planícies), hidrografia (rios, oceanos e mares), vegetação etc. 
Os elementos culturais ou humanizados são aqueles construídos 
pelos seres humanos: casas, prédios, pontes, rodovias, plantações... Os 
próprios seres humanos são elementos importantes para a paisagem. 
PAISAGENS NATURAIS 
Em algumas paisagens, existem poucos elementos culturais ou 
apenas elementos naturais. São as paisagens naturais, onde a intervenção 
humana é pequena ou inexistente. 
Ainda hoje há paisagens predominantemente naturais, como trechos 
de florestas de difícil acesso, áreas desérticas, algumas porções das regiões 
polares, altas montanhas ou o fundo dos oceanos. [...] 
 PAISAGENS CULTURAIS 
Em outras paisagens, é possível identificar o predomínio de 
elementos culturais. São as paisagens culturais, resultantes da transformação 
da natureza pelo trabalho humano. 
A paisagem cultural é muito importante para a compreensão do 
mundo e do lugar onde vivemos: além de revelar aspectos da natureza, ela 
apresenta um registro da história, do modo de vida das pessoas que ali têm 
habitado. 
O quadro com o texto abaixo faz parte do texto Paisagem Natural e 
Cultural e nos fala da ação humanizada, ou seja, a ação provocada pelos seres 
humanos. 
 
 
 
 
 
20 
 
 
AS PAISAGENS TRANSFORMADAS 
As paisagens transformadas pela ação humana para dar lugar, por 
exemplo, as plantações, cidades, rodovias ou para a obtenção de recursos 
naturais, como madeira, minérios, água e outros. 
Essas intervenções podem provocar sérios danos ao meio ambiente. 
[...] 
 EXPLORAÇÃO DO SOLO: 
Para realizar atividades agrícolas, os seres humanos exploram o solo 
de extensas áreas do nosso planeta. A vegetação original é derrubada e uma 
lavoura é plantada em seu lugar, alterando profundamente a paisagem natural. 
Quando explorandosem seus devidos cuidados, o solo pode perder 
sua fertilidade. Produtos químicos (fertilizantes e agrotóxicos) usados 
incorretamente podem infiltrar-se no solo e contaminar lençóis de águas 
subterrâneas. Podem também chegar aos rios, contaminando a água usada 
para abastecer populações humanas ou como local de reprodução de peixes. 
Outra atividade de exploração do solo que causa grande impacto nas 
paisagens é a extração de recursos minerais, como o zinco e o carvão mineral. 
[...] 
 
 
 
 
 
A AÇÃO HUMANA ALTERA O AMBIENTE 
 “O homens, ao se estabelecer em uma área para construir 
sua moradia, realizar suas atividades produtivas e até mesmo de lazer, 
inevitavelmente altera o ambiente. O homem é parte do sistema, sendo 
um dos seus componentes, agindo e interagindo com os demais. 
Contudo, espera-se que as alterações feitas no ambiente sejam 
realizadas de forma consciente e que busque conhecer mais e melhor as 
consequências da intervenção antrópica (alteração provocada pela ação 
dos seres humanos.)” In: VITTE, A.C.: GUERRA, A.J. T (Org.). Reflexões sobre a geografia 
no Brasil. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2004.p.188. 
 
21 
 
JUSTIFICATIVAS: 
Para compreensão da categoria paisagem o aluno tem que observar 
suas transformações e através de estudos e atividades poderão perceber a 
complexidade deste processo. 
A categoria paisagem natural possui uma série de elementos 
fundamentais à sobrevivência humana que ao longo dos tempos se tornaram 
procedimentos de identidades de uma civilização. O estudo destes elementos 
se torna necessário para a compreensão do espaço geográfico. A observação 
dessa categoria leva a reflexão do espaço geográfico, sabendo que o mesmo 
vem sofrendo constantes processos de transformações ao longo do tempo, e 
em períodos variados. 
PÚBLICO ALVO: 
Alunos (as) do 2º ano matutino e noturno. 
OBJETIVOS: 
Compreender a categoria paisagem e espaço geográfico e a 
complexidade deste processo através do conhecimento geográfico que os 
alunos possuem sobre a paisagem. 
Analisar e observar a categoria paisagem e o espaço geográfico e a 
interferência exercida pela ação antrópica. 
Identificar os elementos fundamentais da paisagem natural e a 
necessidade dos mesmos para as sociedades. 
 
2-1- 1ª AULA: 
ATIVIDADES: 
1-Leitura e explanação para compreensão da categoria paisagem; 
2-Definir o que é paisagem. 
3-Trabalho de campo nas imediações da escola para observação da categoria 
paisagem; 
4-Questionamentos sobre a categoria paisagem observados no trabalho de 
campo; 
5-Relatório referente ao trabalho de campo; 
6-Análise de fotos e imagens 
7-Comparações das fotos e imagens 
22 
 
8-Diferenciar elementos naturais de elementos culturais 
9-Descrever o que da letra da música “Paisagem Natural” aborda. 
 
 PAISAGEM DA JANELA (MILTON NASCIMENTO) 
 
 DA JANELA LATERAL DO QUARTO DE DORMIR 
VEJO UMA IGREJA, UM SINAL DE GLÓRIA 
VEJO UM MURO BRANCO E UM VÔO PÁSSARO 
VEJO UMA GRADE, UM VELHO SINAL 
 MENSAGEIRO NATURAL DE COISAS NATURAIS 
QUANDO EU FALAVA DESSAS CORES MÓRBIDAS 
QUANDO EU FALAVA DESSES HOMENS SÓRDIDOS 
QUANDO EU FALAVA DESSE TEMPORAL 
 VOCÊ NÃO ESCUTOU 
 VOCÊ NÃO QUIS ACREDITAR 
MAS ISSO É TÃO NORMAL 
VOCÊ NÃO QUIS ACREDITAR 
 E EU APENAS ERA 
 CAVALEIRO MARGINAL LAVADO EM RIBEIRÃO 
CAVALEIRO NEGRO QUE VIVEU MISTÉRIOS 
CAVALEIRO E SENHOR DE CASA E ÁRVORES 
SEM QUERER DESCANSO NEM DOMINICAL [...] 
 
RECURSOS HUMANOS: 
Professores (as) e Alunos (as). 
MATERIAIS: 
Texto sobre a categoria paisagem, letra de música, câmera 
fotográfica, fotos e imagens TV Multimídia, caneta e caderno para anotações. 
TEMPO/ CRONOGRAMA DE AÇÕES 
50 minutos. 
AVALIAÇÃO: 
Através da análise de fotos e imagens e do relatório do trabalho de 
campo 
CONTEÚDOS DE ESTUDO 
Categoria Paisagem natural e cultural. 
 
2-2- 2ªAULA: 
ATIVIDADES 
1-Identificar os elementos presente na categoria paisagem natural encontrados 
na letra da música “Espelho D‟água” registrar no caderno e relatar a importância 
http://letras.mus.br/milton-nascimento/
23 
 
dos mesmos à sobrevivência humana. 
 
 ESPELHO D 'AGUA - ALMIR SATER 
 EMOÇÃO... 
OS RIOS FALAM PELAS CACHOEIRAS, 
COMPAIXÃO... 
OS PEIXES NADAM CONTRA A CORRENTEZA, 
SIM OU NÃO... 
AS DÚVIDAS SÃO PARTES DA CERTEZA, 
TUDO É UM RIO REFLETINDO A PAISAGEM, 
ESPELHO D´AGUA LEVANDO AS IMAGENS PRO MAR, 
CADA PESSOA LEVANDO UM DESTINO, 
CADA DESTINO LEVANDO UM SONHO, 
SONHAR É A ARTE DA VIDA 
SONHAR NAS SOMBRAS DE UM JARDIM, 
NAS NOITES DE LUA QUE NÃO TEM FIM. 
ESTAÇÕES... 
AS FLORES FALAM PELA PRIMAVERA, [...] 
 
2-Escrever o que se entende por paisagens naturais. Citar os fenômenos 
naturais que podem modificar a paisagem. 
3-Análise e interpretação de uma letra de música que fala sobre a categoria 
paisagem natural. 
4-Escrever sobre o que se entende por paisagens culturais, identificando sua 
importância. 
5-Explicar por que as paisagens são transformadas e citar exemplos: 
6-Ler com bastante atenção o texto que se encontra em destaque no quadro (a 
ação humana altera o meio ambiente), e escrever o que entendeu. 
7-Raciocínio lógico: resolução de um diagrama que fala sobre os tipos de 
categorias de paisagens e outro que fala sobre os elementos naturais presentes 
no espaço geográfico bem como o nome que determina a ação humana. 
a)Para números iguais troque por letras iguais. 
Resolva, e ao final você terá no diagrama os elementos naturais presentes no 
espaço geográfico e o nome que determina a ação humana. 
 
 
 
 
 
http://letras.mus.br/almir-sater/
24 
 
Categorias de Paisagens 
1
3 
1 1
9 
U
-20 
A
-17 
1 1
1 
 E
-5 
 
3 
 
2
0 
L
-11 
1
9 
2
0 
1
7 
1 1
1 
 
Resolva e ao final você terá no diagrama os elementos naturais presentes no 
espaço geográfico e o nome que determina a ação humana. 
Elementos naturais e ação humana 
1
7 
 
 
5 1
1 
5 2
1 
O
-14 
 
C
-3 
 
 
1
1 
9 1
2 
1 
R
-17 
 
 
9 1
4 
8 
2
1 
 
 
5 7 5 T
-19 
1 2
8 
2
7 
1
4 
 
1 
 
 
Ç
-28 
2
7 
1
4 
-
--- 
A
-1 
9 1
3 
1
9 
1
7 
P
-15 
9 3 
 
1 
 
 1 
 
RECURSOS HUMANOS: 
Professores (as) e alunos (as). 
MATERIAIS: 
Texto da categoria paisagem, fotos e imagens da mesma, letra da 
música “Espelho D‟água”, caneta e caderno para anotações, uma cópia da letra 
da música e do diagrama para cada aluno. 
TEMPO/ CRONOGRAMA DE AÇÕES 
50 minutos. 
AVALIAÇÃO: 
Através da realização, participação e interação das atividades 
proposta. 
 
25 
 
CONTEÚDOS DE ESTUDO 
Paisagem Natural e seus elementos e Paisagem cultural ou 
humanizada. 
3- O NOVO RURAL BRASILEIRO – 03 AULAS 
ASPECTOS DO NOVO RURAL BRASILEIRO 
 
Pesquisas recentes têm constatado as transformações muito 
importantes que vêm ocorrendo nas áreas rurais do mundo e do brasil. Alguns 
velhos mitos estão sendo derrubados, outros parecem estar surgindo; todavia, 
alguns traços futuros já podem ser percebidos com alguma clareza. De início, 
pode-se perceber que está cada vez mais difícil delimitar o que é rural e o que é 
urbano. Do ponto de vista espacial o rural hoje é uma continuação do urbano. 
Do ponto de vista das formas de organização econômica, as cidades não 
podem apenas ser identificadas apenas como os locais onde se desenvolvem 
as atividades industriais, nem os campos como as áreas onde apenas se 
praticam atividades ligadas à agricultura e à pecuária. Parcela significativa do 
espaço rural brasileiro foi gradativamente se urbanizando nas últimas décadas, 
como reflexo do processo de industrialização da agricultura e do 
transbordamento do mundo urbano para aquelas áreas que tradicionalmente 
eram definidas como rurais. Como resultado, a agricultura interligou-se 
fortemente aorestante da economia, a ponto de não mais poder ser separada 
dos setores que lhe fornecem insumos e/ou compram seus produtos. Essa 
integração pode ser percebida, por exemplo, nos chamados complexos 
agroindustriais, que passaram a dirigir a própria dinâmica das atividades 
agropecuárias a eles vinculadas. Assim, o rural não pode ser simplesmente 
considerado como sinônimo de atraso, já que nos dias atuais não se opõe ao 
urbano como símbolo da modernidade. Todavia não se deve esquecer que 
ainda há nas áreas rurais brasileiras, muito atraso, consequência de nossa 
herança histórica marcada pela escravidão, pela injusta e vergonhosa estrutura 
fundiária e pela chaga representada pelas imensas desigualdades sociais. O 
espaço rural em países como o Brasil ainda é marcado pelo domínio de 
atividades agrícolas; porém, as atividades e as ocupações não agrícolas vêm 
crescendo de forma expressiva nas últimas décadas. O censo 2000 constatou 
26 
 
que em nosso país, um pouco menos de 20% de seu contingente populacional 
(cerca de pouco mais de 30 milhões de pessoas), vivia em zonas consideradas 
rurais, sendo que quase metade delas na região nordeste. Há 
aproximadamente 15 milhões de pessoas economicamente ativas no meio rural 
do país, mas cerca de 1/3 delas trabalham em ocupações não agrícolas como é 
o caso de pedreiros, motoristas, caseiros, empregadas domésticas etc.. Essas 
ocupações, ligadas a atividades orientadas para o consumo como lazer, 
turismo, residência, preservação ambiental etc., foram aquelas que mais 
cresceram no campo (média de 3,7% ao ano) ao longo da década de 1990. Em 
contrapartida, o emprego ligado exclusivamente ao setor agropecuário, 
substituído pelas novas tecnologias, foi aquele que apresentou queda mais 
rápida (média de 1,7% ao ano). Se essa tendência se mantiver, por volta da 
metade da próxima década, a maioria da população rural brasileira estará 
ocupada em atividades não agrícolas. Nos estados mais desenvolvidos do país 
como São Paulo, é muito provável que esse fenômeno já esteja se verificando. 
Só para estabelecer uma comparação, nos estados unidos, desde o final da 
década de 1970 o pessoal técnico e administrativo já superava em número a 
mão-de-obra meramente braçal nas zonas rurais. Em 1980, a pea norte-
americana empregada no setor serviços respondia por mais de 60% do 
emprego rural. [...] 
O NOVO RURAL 
A partir de meados dos anos 80, com a emergência cada vez maior 
das dinâmicas geradoras de atividades rurais não agrícolas, e da pluriatividade 
no interior das famílias rurais, observa-se uma nova conformação do meio rural 
brasileiro, a exemplo do que já ocorre há tempos nos países desenvolvidos. 
Esse "novo rural" como vem o temos denominado, pode ser também 
resumido em três grandes grupos de atividades: 
A)uma agropecuária moderna, baseada em commodities e intimamente ligada 
às agroindústrias; 
B)um conjunto de atividades não agrícolas, ligadas à moradia, ao lazer e a 
várias atividades industriais e de prestação de serviços; 
C)um conjunto de "novas" atividades agropecuárias, localizadas em nichos 
especiais de mercados. 
27 
 
O termo: "novas" foi colocado entre aspas porque muitas dessas 
atividades, na verdade, são seculares no país, mas não tinham até 
recentemente importância econômica. Tal valorização também ocorre com as 
atividades rurais não agrícolas derivadas da crescente urbanização do meio 
rural (moradia, turismo, lazer e prestação de serviços) e com as atividades 
decorrentes da preservação do meio ambiente, além de outro conjunto de 
busca de "nichos de mercado" muito específicos para sua inserção econômica. 
 
JUSTIFICATIVAS: 
 Para a compreensão do espaço rural brasileiro vamos buscar o seu 
entendimento na sociedade que o forma e os seus complexos movimentos, seja 
para a transformação ou reprodução do espaço como também sua participação 
social e ambiental em todos os contextos: o espaço, o lugar, o tempo, a 
mobilização do seu contingente, bem como a inserção de novas frentes de 
trabalho garantindo sua ascensão econômica. 
PÚBLICO ALVO 
Alunos (as) dos 2º anos do Ensino Médio matutino e noturno. 
OBJETIVOS 
Analisar as transformações muito importantes que vêm ocorrendo 
nas áreas rurais do Brasil. 
Perceber que está cada vez mais difícil delimitar o que é rural e o que 
é urbano. 
Entender que as formas de organização econômica das cidades não 
podem apenas ser identificadas somente como os locais onde se desenvolvem 
as atividades industriais, nem os campos como as áreas onde apenas se 
praticam atividades ligadas à agricultura e à pecuária. 
Compreender que parcela significativa do espaço rural brasileiro foi 
gradativamente se urbanizando nas últimas décadas, como reflexo do processo 
de industrialização da agricultura e do transbordamento do mundo urbano para 
aquelas áreas que tradicionalmente eram definidas como rurais. 
Verificar que há aproximadamente 15 milhões de pessoas 
economicamente ativas no meio rural do país, mas cerca de 1/3 delas 
trabalham em ocupações não agrícolas como é o caso de pedreiros, motoristas, 
28 
 
caseiros, empregadas domésticas etc.. 
Entender a emergência cada vez maior das dinâmicas geradoras de 
atividades rurais não agrícolas, e da pluriatividade no interior das famílias rurais, 
bem como uma nova conformação do meio rural brasileiro, a exemplo do que já 
ocorre há tempos nos países desenvolvidos. 
Avaliar as atividades rurais não agrícolas derivadas da crescente 
urbanização do meio rural (moradia, turismo, lazer e prestação de serviços) e as 
atividades decorrentes da preservação do meio ambiente. 
Reconhecer como a ação da industrialização interviu na 
modernização da agricultura; 
Constatar como a modernização da agricultura interferiu na economia. 
3-1- 1ª AULA: 
ATIVIDADES: 
Trabalhando com o texto 
1- Retire do texto o que se pede: 
a) O nome de dois tipos de propriedade rural: 
b) O nome de um meio de transporte usado na zona rural. 
c) O nome de dois tipos de plantação agrícola. 
2- Organize uma lista com produtos que você possui em casa e que se 
originaram no campo. 
3- Analise a letra da música “Vida Boa” de Vitor & Leo e faça o que se pede: 
a) Que espaço está representado na letra da música “Vida Boa”? Como você 
percebeu? Escreva. 
b) O espaço identificado na letra da música foi modernizado? Escreva trechos 
que comprove isto. 
c) Transforme a letra da música “Vida Boa” num espaço modernizado. Depois 
apresente o resultado para a turma. 
d) Nos dias de hoje, o espaço representado na letra da música continuaria 
como antes? Por quê? Exemplifique. 
 
 VIDA BOA - VICTOR E LEO 
 
 MORO NUM LUGAR 
NUMA CASINHA INOCENTE DO SERTÃO 
DE FOGO BAIXO ACESO NO FOGÃO, FOGÃO À LENHA AI AI 
http://letras.mus.br/victor-leo/
29 
 
 TENHO TUDO AQUI 
UMAS VAQUINHA LEITEIRA, UM BURRO BÃO 
UMA BAIXADA RIBEIRA, UM VIOLÃO E UMAS GALINHA AI AI 
 TENHO NO QUINTAL UNS PÉ DE FRUTA E DE FLOR 
E NO MEU PEITO POR AMOR, PLANTEI ALGUÉM (PLANTEI 
ALGUÉM) 
 REFRÃO 
QUE VIDA BOA Ô Ô Ô 
QUE VIDA BOA 
SAPO CAIU NA LAGOA, SOU EU NO CAMINHO DO MEU SERTÃO. 
 [...] 
 
RECURSOS HUMANOS: 
Professores (as) e Alunos (as). 
MATERIAIS: 
Texto sobre o Novo Rural Brasileiro 
TEMPO/ CRONOGRAMA DE AÇÕES 
50 minutos 
AVALIAÇÃO: 
Realização das atividades e interpretação da letra da música “Meu 
Reino Encantado”. 
CONTEÚDOS DE ESTUDO 
O espaço rural e suas mudanças. 
 
3-2- 2ª e 3ª AULAS: 
ATIVIDADES: 
1- Leia a letra da música abaixo e faça o que se pede: 
 
 DEUS E EU NO SERTÃO - VITOR & LÉO 
 
 NUNCA VI NINGUÉM VIVER TÃO FELIZ 
COMO EU NO SERTÃO 
PERTO DE UMA MATA E DE UM RIBEIRÃO 
DEUS E EU NO SERTÃO 
 CASA SIMPLESINHA, REDE PRA DORMIR 
 DE NOITE UM SHOWNO CÉU 
DEITO PRA ASSISTIR 
DEUS E EU NO SERTÃO [...] 
 
a) Qual a temática apresentada pela música? 
b) Em algum momento da história a vida no campo foi como a música diz? 
http://www.blogbrasil.com.br/sobre/letra/
http://www.blogbrasil.com.br/sobre/deus/
http://www.blogbrasil.com.br/sobre/sertao/
http://www.blogbrasil.com.br/letra-da-musica-deus-e-eu-no-sertao-victor-e-leo/
http://www.blogbrasil.com.br/letra-da-musica-deus-e-eu-no-sertao-victor-e-leo/
30 
 
c) Ocorreram transformações no campo? Quais? 
d) A partir da música, que conclusões podemos chegar? 
2- Pesquisa sobre: “O campo: modernização e industrialização”. 
Os alunos deverão estar atentos às questões abaixo para o sucesso 
da pesquisa: 
a) Antes do início da industrialização como era a agricultura? 
b) A agricultura interferiu na industrialização de que forma? 
c) O processo que ocorreu a industrialização era como? 
d) A industrialização ocasionou o quê na vida das pessoas que vivenciaram 
esse processo? 
e) A industrialização interferiu como na economia? 
f) O processo de industrialização foi pioneiro em quais regiões brasileiras? 
g) De que maneira ocorreu o processo de industrialização? 
h) E no campo como ocorreu o processo de modernização? 
i) A industrialização interfere de que forma na modernização do campo? 
j) processo de modernização do campo é vivenciado por todas as regiões 
brasileiras? 
3- Explanação dos resultados: 
a) Cada grupo deverá apresentar os resultados da pesquisa realizada sobre “O 
campo: modernização e industrialização”. 
b) Após as exposições da pesquisa o professor irá abrir para um rápido debate, 
sendo que, todos os alunos poderão contribuir para a troca de ideias e falar a 
respeito do tema. 
c) O professor irá fazer a conclusão das ideias expandindo um pouco mais a 
debate inserindo seu conhecimento a respeito do tema abordado. 
RECURSOS HUMANOS: 
Professores e alunos. 
MATERIAIS: 
Laboratório de informática. Sendo que, todos os computadores 
deverão estar conectados à internet, Letra de música, caderno para anotações 
e caneta. 
TEMPO/ CRONOGRAMA DE AÇÕES 
Duas aulas de 50 minutos. 
31 
 
AVALIAÇÃO: 
A avaliação será no transcurso das aulas durante a averiguação das 
atividades feitas pelos alunos, medindo os seguintes itens: comprometimento 
com as tarefas; interesse pela pesquisa; participação; interação com os 
colegas; a maneira como os alunos conseguem exibir suas ideias nos grupos e 
no debate. 
CONTEÚDOS DE ESTUDO 
Agricultura, Industrialização e Êxodo Rural. 
 
 
4- AS ESPACIALIDADES URBANAS – 03 AULAS 
O ESPAÇO URBANO 
Para Corrêa (1995), a organização do espaço urbano a maneira 
como foi e está sendo usado é um assunto amplamente abordado entre os 
analistas e estudiosos. As concentrações atuais nos centros das cidades, as 
aglomerações de comércio, serviços, residências e também daquelas áreas 
deixadas para a valorização imobiliária podem ser bem observadas através do 
planejamento dessas áreas e o seu uso é denominado organização espacial 
que são consideradas partes do espaço urbano. Neste espaço há muitas 
contradições, evidenciando as desigualdades sociais e culturais e suas 
ocupações visto que as mesmas são em áreas centrais. 
O espaço de uma grande cidade capitalista constitui-se, em 
primeiro momento de sua apreensão, no conjunto de diferentes 
usos da terra justapostos entre si. Tais usos definem áreas, 
como: o centro da cidade, local de concentração de atividades 
comerciais, de serviços de gestão; áreas industriais e áreas 
residenciais, distintas em termos de forma e conteúdo social; 
áreas de lazer; e, entre outras, aquelas de reserva para futura 
expansão. Este conjunto de usos da terra é a organização 
espacial da cidade ou simplesmente o espaço urbano 
fragmentado. (CORRÊA, 1995, p.7). 
Corrêa (1995) enfatiza que existe um espaço urbano sendo 
consumido e os agentes responsáveis são: os empresários, proprietários 
fundiários, imobiliárias, Estados, e a sociedade excluída que consomem este 
espaço. Os grandes proprietários necessitam de terrenos extensos que supram 
suas necessidades e que estejam próximas as vias de escoamento e que 
32 
 
tenham fácil acesso à população trabalhadora, os demais segmentos vêm em 
seguida a este, uns se beneficiando outros sendo excludentes. As cidades e 
suas aproximações oferecem diferentes imagens passíveis de análise numa 
abordagem geográfica crítica que permite diversas opções de trabalho 
O gerenciamento do espaço urbano leva à especulação imobiliária 
criando diferentes cenários de ocupação e de valores. A concentração de áreas 
comerciais nos centros que, a princípio favorecia o comércio começa a ser 
revista quando o aumento de pessoas com poder aquisitivo amplia a quantidade 
de automóveis circulando e aumenta a possibilidade de ir a lugares cada vez 
mais distantes dos grandes centros. São feitos grandes investimentos em 
infraestrutura visando à circulação dessas pessoas e valorizando espaços cada 
vez mais longe. 
Os grandes proprietários industriais e das grandes empresas 
comerciais são em razão da dimensão de suas atividades, 
grandes consumidores do espaço. Necessitam de terrenos 
amplos e baratos que satisfaçam requisitos locacionais 
pertinentes às atividades de suas empresas – junto ao porto, às 
vias férreas ou em locais de ampla acessibilidade à população 
etc. A terra urbana tem assim, em princípio, um duplo papel: o 
de suporte físico e o de expressar diferencialmente requisitos 
locacionais específicos às atividades. (CORRÊA, 1995, p.13) 
 Nas cidades principalmente nas maiores, as áreas industriais já são 
bem distintas das residenciais evidenciando as diferenças sociais com suas 
construções de luxo e áreas onde foram feitos investimentos em infraestrutura 
em contraposição com extensas áreas de ocupação desordenada ou 
favelização. 
Um proprietário de terras não tem interesse, por exemplo, de saber 
para o que os seus terrenos foram vendidos ou transformados, seu interesse é 
exclusivamente no lucro. E a política da casa própria em massa, é a compra 
desses espaços urbanos pelo governo que é um dos fatores que contribui para 
a questão de terras e habitações urbanas populares distantes do centro da 
cidade. 
Nas grandes cidades, onde a atividade fabril é expressiva, a 
ação espacial dos proprietários industriais leva à criação de 
33 
 
amplas áreas fabris em setores distintos das áreas residenciais 
nobres, onde mora a elite, porém próximo às áreas proletárias. 
Deste modo, a ação deles modela a cidade, produzindo seu 
próprio espaço e interferindo decisivamente na localização de 
outros usos da terra. Os proprietários de terras atuam no 
sentido de obterem a maior renda fundiária de suas 
propriedades, interessando-se em que estas tenham o uso mais 
remunerador possível, especialmente uso comercial ou 
residencial de status. Estão interessados no valor de troca da 
terra e não no seu valor de uso. Alguns dos proprietários 
fundiários, os mais poderosos, poderão até mesmo ter suas 
terras valorizadas através do investimento público em 
infraestrutura, especialmente viário. (CORRÊA, 1995, p.15) 
O crescimento das cidades ao mesmo tempo em que a afasta da 
elite, traz para as proximidades das indústrias os operários que necessitam 
estar nas fábricas em diferentes horários. Isso favorece a ocupação 
desordenada de terrenos vazios ou próximos a lugares perigosos com o 
surgimento de inúmeros bairros totalmente desprovidos de qualquer 
infraestrutura. 
Isso pode ser observado em Corrêa (1995, p.30). 
É na produção da favela, em terrenos públicos e privados que 
os grupos sociais excluídos tornam-se, efetivamente, agentes 
modeladores, produzindo seu próprio espaço, na maioria dos 
casos independentemente e a despeito dos outros agentes. A 
produção deste espaço é, antes de tudo, uma forma de 
resistência e, ao mesmo tempo, uma estratégia de resistência. 
Resistência e sobrevivência às adversidadesimpostas aos 
grupos sociais recém-expulsos do campo ou provenientes de 
áreas urbanas submetidas às operações de renovações, que 
lutam pelo direito à cidade. 
A paisagem urbana oferece uma imagem extremamente conflitante 
quanto à sua ocupação, principalmente quando nos referimos à favelização 
dentro do espaço urbano onde as pessoas que ali habitam são consideradas 
abandonadas pela sociedade, pois não têm renda para manter suas 
necessidades básicas quanto mais ter uma moradia própria. 
Observa-se também a formação de cortiços em espaços antes 
ocupados pela elite, essas pessoas foram empurradas para espaços cada vez 
mais longe dos grandes centros, em ambientes onde ocorre o isolamento social, 
ficam desprovidos de organização em sociedade, de uma elaboração espacial, 
colocando constantemente em risco suas vidas. 
Corrêa, (1995, p.29) aponta: 
34 
 
 Na sociedade de classes verificam-se diferenças sociais no que 
se refere ao acesso aos bens e serviços produzidos 
socialmente. A habitação é um desses bens cujo acesso é 
seletivo: parcela enorme da população não acesso quer dizer, 
não possui renda para pagar o aluguel de uma habitação digna 
e muito menos para comprar um imóvel. Este é um dos mais 
significativos sintomas de exclusão. 
A descentralização urbana está ligada à expansão das cidades, pois 
quando uma indústria opta por um terreno em outra área ela já fez a análise que 
não vai ter prejuízo algum, pois sua mão de obra está ali e o acesso para o 
escoamento dos seus produtos também. Beneficiando-se em muitos aspectos. 
A descentralização está associada ao crescimento da cidade, 
tanto em termos demográficos como espaciais visando 
interesse do capital e não da população. “Com isso, a grande e 
moderna fábrica não depende mais das externalidades da área 
central, para realizar todas as suas operações.” (CORRÊA, 
1995, p.46). 
O interesse do capitalista dono das grandes empresas justifica a 
descentralização, tornando o espaço urbano mais complexo, com vários 
núcleos secundários de atividades. Para o consumidor gera economia de 
transporte e tempo. 
Todas se beneficiam da acessibilidade aos mercados, dos 
terrenos amplos e baratos, assim como da proximidade da força 
de trabalho. O distrito industrial de localização periférica resulta 
de uma ação do Estado visando, através da socialização de 
vários fatores de produção como terrenos preparados, 
acessibilidade, água e energia; de acordo com interesses de 
outros agentes sociais, como proprietários fundiários e 
industriais, criar economias de aglomeração para as atividades 
de produção industrial. (CORRÊA, 1995, p.56). 
A concorrência desenfreada nos centros urbanos entre pequenas e 
grandes empresas apresenta ótima oportunidade e lucro certo para a 
especulação imobiliária, com abertura de novos mercados. 
Através de política conjugada de renovação urbana o Estado 
capitalista viabiliza simultaneamente vários interesses. De um 
lado, via de expulsão dos pobres residentes em cortiços junto 
ao centro da cidade, redireciona a segregação residencial e 
viabiliza o capital imobiliário que tem oportunidade de realizar 
bons negócios em áreas onde o preço da terra é, pela 
proximidade do centro, bastante elevado: é a renovação urbana. 
(CORRÊA, 1995, p.28). 
Neste mundo capitalista a preocupação não está na maneira de 
35 
 
ocupação dos lugares, nem como, para quê ou onde vão ocupar o espaço a 
preocupação é quanto vão se beneficiar com a abertura de novos 
investimentos. 
 
JUSTIFICATIVAS: 
Neste tema de estudo vamos buscar entendimento sobre o espaço 
urbano através da analise da cidade como pertencimento deste espaço. A 
abordagem sobre as transformações e reproduções da cidade pode ser feita a 
partir do entendimento de seu contingente ou do que alguma parte segmentada 
sabe sobre essa extensão urbana bem como suas conexões. Também é 
passível de análise considerá-la como forma espacial em suas ligações com a 
estrutura social, os métodos, as inserções de trabalho e o papel urbano. Por 
outro lado ainda, o espaço urbano, como qualquer outro objeto social, pode ser 
abordado conforme um modelo de consenso ou de conflito. A maior parte deste 
trabalho focaliza os processos, as dinâmicas e as formas das espacialidades do 
meio urbano. 
PÚBLICO ALVO: 
Alunos do 2º ano do ensino médio, matutino e noturno. 
OBJETIVOS: 
Entender sobre o espaço urbano através da análise da cidade como 
pertencimento deste espaço. 
Abordar as transformações e reproduções das cidades a partir do 
seu contingente. 
Analisar a cidade como forma espacial em suas ligações com a 
estrutura social. 
Compreender o espaço urbano como um modelo de consenso ou de 
conflito. 
Perceber os processos, as dinâmicas e as formas das espacialidades 
do meio urbano. 
Identificar a presença do espaço urbano nas letras de música. 
 
 
 
36 
 
4-1- 1ª AULA: 
ATIVIDADES 
Em relação aos proprietários dos meios de produção, proprietários 
fundiários, promotores, Estado e grupos sociais excluídos. 
1- Que estratégias e práticas desempenham cada um dos agentes nos 
diferentes tipos e tamanhos de cidades? Esta questão envolve a ação dos 
agentes em cidades industriais, portuárias, centros metropolitanos e centros 
regionais, entre outros tipos, bem como núcleos urbanos de diferentes 
dimensões demográficas e de renda. 
2- Analisar a letra da música “Convite Para a Vida” de Seu Jorge, reconhecendo 
e registrando alguns agentes nela presentes. 
3- Pesquisar letras de músicas que fala do espaço urbano e seus agentes. 
 
 CONVITE PARA A VIDA- SEU JORGE 
 
 SOU MORADOR DA FAVELA 
 TAMBÉM SOU FILHO DE DEUS 
 NÃO SOU DE CHORAR MAZELAS 
 MAS MEU AMOR SE PERDEU 
 SOU OPERÁRIO DA VIDA 
 DA VIDA QUE DEUS ME DEU 
 MAS SE EU CHEGO ATRASADO 
 O MEU ALGUÉM JÁ COMEU 
 REFRÃO: 
 JOÃO, JOSÉ, JESUS, MANÉ 
 TIÃO, LELÉ. XANGÔ, BENÉ 
 É A CIDADE DE DEUS 
 SÓ QUE DEUS ESQUECEU DE OLHAR 
 A ESSA GENTE QUE NÃO CANSA DE APANHAR 
 NÃO VEM DIZER QUE A SITUAÇÃO É UMA QUESTÃO 
 DE TRABALHAR 
 QUE VAI TER NEGO QUERENDO TE ADVOGAR 
 
RECURSOS HUMANOS: 
Professores (as) e alunos (as). 
MATERIAIS: 
Texto O Espaço Urbano, letras de música, lápis papel, caneta. 
TEMPO/ CRONOGRAMA DE AÇÕES: 
50 minutos. 
AVALIAÇÃO: 
http://letras.mus.br/seu-jorge/
37 
 
Através da leitura e compreensão da letra da música e do texto das 
atividades e da pesquisa de letras de músicas que fala do espaço urbano e 
seus agentes. 
CONTEÚDOS DE ESTUDO: 
Espaço Urbano, suas transformações e seus agentes. 
4-2- 2ªAULA: 
ATIVIDADES 
1- Que diferenças na organização do espaço urbano existem em cidades de 
diversos tamanhos? 
2- Que relações existem entre os diversos tipos funcionais de cidade e a 
organização espacial? 
3- São significativas, também, as diferenças de organização espacial de 
cidades com diferentes taxas de crescimento demográfico. Quais são as 
implicações deste fato? 
4) O que a paisagem urbana oferece? 
5- Interpretar a música “Lá vem a Cidade” do Lenine 
6- Transcrever no caderno trechos da música que fala sobre a cidade. 
 LÁ VEM A CIDADE - SUBSCRIBE -LENINE 
 EU VIM PLANTAR MEU CASTELO 
NAQUELA SERRA DE LÁ, 
ONDE DAQUI A CEM ANOS 
VAI SER UMA BEIRA-MAR… 
 VI A CIDADE PASSANDO, 
RUGINDO, ATRAVÉS DE MIM… 
 CADA VIDA 
ERA UMA BATIDA 
DUM IMENSO TAMBORIM. 
EU ERA O LUGAR, ELA ERA A VIAGEM 
CADA UM ERA REAL, CADA OUTRO ERA MIRAGEM. 
 EU ERA TRANSPARENTE, ERA GIGANTE 
EU ERA A CRUZA ENTRE O SEMPRE E O INSTANTE. 
LETRAS MISTURADAS COM METAL 
E A CIDADE CRESCIA COMO UM ANIMAL, 
EM ESTRUTURAS POSTIÇAS, 
SOBRE AREIAS MOVEDIÇAS,SOBRE OSSADAS E CARNIÇAS, 
SOBRE O PÂNTANO QUE COBRE O SAMBAQUI… 
SOBRE O PAÍS ANCESTRAL 
SOBRE A FOLHA DO JORNAL 
SOBRE A CAMA DE CASAL ONDE EU VENCI. 
http://analisedeletras.com.br/comments/feed/
http://www.analisedeletras.com.br/lenine
38 
 
 EU VIM PLANTAR MEU CASTELO 
NAQUELA SERRA DE LÁ, 
ONDE DAQUI A CEM ANOS 
VAI SER UMA BEIRA-MAR… 
 A CIDADE 
PASSOU ME LAVRANDO TODO… 
A CIDADE 
 CHEGOU ME PASSOU NO RODO… 
PASSOU COMO UM CAMINHÃO 
PASSA ATRAVÉS DE UM SEGUNDO 
QUANDO DESCE A LADEIRA NA BANGUELA… 
VEIO COM LUZES E SONS. 
COM SONHOS MAUS, SONHOS BONS. 
FALAVA COMO UM CAMÕES, 
GEMIA FEITO PANTERA. 
ELA ERA… 
BELA… FERA. 
 DESTA CIDADE UM DIA SÓ RESTARÁ 
O VENTO QUE LEVOU MEU VERSO EMBORA… 
MAS ONDE ELE ESTIVER, ELA ESTARÁ: 
UM SERÁ O MUNDO DE DENTRO, 
SERÁ O OUTRO O MUNDO DE FORA. 
 VI A CIDADE FERVENDO 
NA EMULSÃO DA RETINA. 
CREPITAR DE VIDA ARDENDO [...] 
RECURSOS HUMANOS: 
Professores (as) e alunos (as). 
MATERIAIS: 
 Texto sobre o espaço urbano, letra de música que fala do espaço 
urbano, lápis, caneta, borracha e caderno. 
TEMPO/ CRONOGRAMA DE AÇÕES 
50 minutos 
AVALIAÇÃO: 
Através da compreensão do texto, do entendimento sobre a 
organização espacial e dimensão da cidade e da interpretação da letra de 
música. 
CONTEÚDOS DE ESTUDO: 
Organização do espaço urbano. 
Dimensão da cidade. 
 
 
39 
 
4-3- 3ª AULA: 
ATIVIDADES: 
1- Lendo o texto sobre o Espaço Urbano: A descentralização esta ligada a que? 
Explique. 
2- O que a música “Rio 40 graus” tem a ver com o texto? Relacione. 
3- Leia a letra da música “Rio 40 graus”, interpretada pela cantora Fernanda 
Abreu, que fala das diversas maneiras de viver da cidade. Quais são eles? 
4- A experiência criadora da música revela um novo fazer político. O que mais 
pode ser ressaltado? 
5- Parodiar a música “Rio 40 graus” inserindo o conteúdo que fala do Espaço 
Urbano. 
 
 RIO 40 GRAUS - FERNANDA ABREU 
 
 CIDADE-MARAVILHA, PURGATÓRIO DA BELEZA E DO CAOS 
 CAPITAL DO SANGUE QUENTE DO BRASIL 
 CAPITAL DO SANGUE QUENTE, DO MELHOR E DO PIOR DO 
 BRASIL 
 CIDADE SANGUE QUENTE, MARAVILHA MUTANTE 
 O RIO É UMA CIDADE DE CIDADES MISTURADAS 
 O RIO É UMA CIDADE DE CIDADES CAMUFLADAS 
 COM GOVERNOS MISTURADOS, CAMUFLADOS, PARALELOS, 
 SORRATEIROS OCULTANDO COMANDOS 
 COMANDO DE COMANDO SUBMUNDO OFICIAL 
 COMANDO DE COMANDO SUBMUNDO BANDIDAÇO 
 COMANDO DE COMANDO SUBMUNDO CLASSE MÉDIA 
 COMANDO DE COMANDO SUBMUNDO CAMELÔ 
 COMANDO DE COMANDO SUBMÁFIA MANICURE 
 COMANDO DE COMANDO SUBMÁFIA DE BOATE 
 COMANDO DE COMANDO SUBMUNDO DE MADAME 
 COMANDO DE COMANDO SUBMUNDO DA TV 
 SUBMUNDO DEPUTADO - SUBMÁFIA APOSENTADO 
 SUBMUNDO DE PAPAI - SUBMÁFIA DA MAMÃE 
 SUBMUNDO DA VOVÓ - SUBMÁFIA CRIANCINHA 
 SUBMUNDO DOS FILHINHOS 
 NA CIDADE SANGUE QUENTE 
 NA CIDADE MARAVILHA MUTANTE1 
 QUEM É DONO DESSE BECO? 
 QUEM É DONO DESSA RUA? 
 DE QUEM É ESSE EDIFÍCIO? 
 DE QUEM É ESSE LUGAR? 
 É MEU ESSE LUGAR [...] 
 
40 
 
RECURSOS HUMANOS: 
Professores (as) e Alunos (as) 
MATERIAIS: 
Texto sobre o espaço urbano e rural, letra da música “Rio 40 Graus”, 
caderno, lápis, borracha, cartolina e pincéis atômicos. 
 
TEMPO/ CRONOGRAMA DE AÇÕES: 
50 minutos. 
AVALIAÇÃO: 
Através da participação nas atividades e da apresentação da paródia 
da música Rio 40 Graus. 
CONTEÚDOS DE ESTUDO: 
Espacialidades Urbanas. 
 
 
5- O BRASIL É UM PAÍS URBANO? – 02 AULAS 
 
O censo do IBGE 2010 mostra um aumento da urbanização 
brasileira, sendo que praticamente 85% dos brasileiros moram em áreas 
urbanas. 
Observando a adequação dos norte americano, o Governo brasileiro 
sabe do processo de urbanização dos EUA, mas querem acreditar que com 
usos de métodos ultrapassados e tendenciosos podem continuar manipulando 
dados em beneficio de uma determinada classe pautado em Lei do Estado 
Novo: decreto-lei 311/38. 
Como pode ser analisado na citação de Veiga, (2004, p.1). 
O Brasil é oficialmente mais urbano que os EUA. Em 2000, 
enquanto 21% dos americanos eram rurais, no Brasil essa 
participação teria caído para 18,8%, conforme os respectivos 
censos demográficos. Um paradoxo que só pode ser cômico 
para qualquer mortal que tenha o mínimo de conhecimento 
sobre os dois países. Mas que facilmente se justifica pela 
diferença entre as normas legais. Enquanto por lá o critério de 
corte foi sendo adequado às características do processo de 
urbanização da segunda metade do século XX, o Brasil preferiu 
– por motivos que permanecem misteriosos - conservar uma 
anacrônica regra baixada no auge do totalitário Estado Novo 
41 
 
pelo decreto-lei 311/38. 
Os critérios que o Brasil utiliza para classificar de urbano são 
vergonhosos. 
 Por aqui, ao contrário, é urbana qualquer sede de município 
(cidade) e de distrito (vila), sejam quais forem suas 
características estruturais ou funcionais. O caso extremo está 
no Rio Grande do Sul, onde a sede do município União da Serra 
é uma “cidade” na qual o Censo de 2000 só encontrou 18 
habitantes. Nada grave se fosse extravagante exceção. No 
entanto, entre as 5.507 sedes de município recenseadas em 
2000, havia, por exemplo, 1.563 com menos de 2,5 mil 
habitantes. Todas com irrisórias densidades, mas estatuto legal 
de cidade idêntico ao que é atribuído aos núcleos que formam 
as aglomerações ou são óbvios centros urbanos regionais. E as 
pessoas que residem em sedes, inclusive em ínfimas sedes 
distritais (a grande maioria com densidades inferiores a 40 
hab./km2), são oficialmente contadas como urbanas, 
alimentando esse desatino de que o grau de urbanização do 
Brasil teria atingido 81,2% em 2000. (VEIGA, 2004, p.2) 
Para o Brasil ser considerado urbano seus municípios devem ter os 
pré-requisitos básicos para tanto. Aqueles que não se adequarem deve se 
inserir numa escala de não urbanos, ou seja, serem considerados híbridos, pois 
quando se tem uma população pequena e espalhada subentende que ela não é 
rural e nem urbana. 
É o que retrata no seu parecer Veiga (2004, p.2). 
 Mais difícil é distinguir entre os restantes 5.052 municípios 
existentes em 2000 aqueles que certamente não eram urbanos 
dos que poderiam estar num “meio-de-campo”, em situação 
ambivalente. Uma maneira de separá-los é não considerar 
urbanos os municípios que tinham população simultaneamente 
parca e esparsa. Por exemplo, menos de 50 mil habitantes e 
menos de 80 hab./km2. E considerar ambivalentes os que 
superavam pelo menos um desses dois limites. Pois bem, com 
a ajuda desses critérios estruturais, foi possível estimar que 
fossem ambivalentes 10% dos municípios, nos quais viviam 
13% da população. E que não deveriam ser cidades as sedes 
de 80% dos municípios, nos quais residiam 30% dos habitantes. 
Ou seja, parecia haver em 2000 cerca de quatro mil cidades 
imaginárias. 
O Brasil tem cidades que por suas condições estruturais, por seu 
número de habitantes e por sua infraestrutura não poderiam ser consideradas 
cidades, o país com suas “cidades imaginárias” deveriam passar por uma 
reestruturação no que diz respeito às estruturas urbanas. 
42 
 
 
JUSTIFICATIVAS 
Para compreensão das transformações ocorridas nas estruturas do 
espaço brasileiro é necessário entender o redirecionamento da demografia do 
País e da modernização que alterou direta e indiretamente o espaço urbano 
brasileiro, observando o fluxo humano que alterou paulatinamente as cidades 
em parte pelo processo de modernizaçãoque expulsou as pessoas do campo 
fazendo com que as cidades passassem por um período de transição 
demográfica. 
PÚBLICO ALVO: 
Alunos (as) do 2º ano do ensino médio, matutino e noturno. 
OBJETIVOS 
Compreender as transformações ocorridas no espaço geográfico 
urbano brasileiro. 
Entender o redirecionamento da estrutura demográfica do País. 
Analisar o processo de modernização que expulsou as pessoas do 
campo e os levaram para as cidades. 
Identificar as alterações que fizeram distribuir a população por todo o 
espaço geográfico brasileiro. 
Refletir sobre a ampliação econômica do espaço geográfico brasileiro 
e do grande desenvolvimento industrial. 
Avaliar a letra da música “A Cidade”, Chico Science, no tocante ao 
espaço geográfico brasileiro. 
Identificar a cidade na letra da música. 
Conhecer como o processo de industrialização interferiu na 
modernização da agricultura; 
Verificar como essa modernização interferiu na economia. 
Conhecer sua própria cidade. 
 
5-1- 1ª AULA: 
ATIVIDADES 
1- Através do texto “O Brasil é um País Urbano?” Faça as atividades abaixo: 
a) Por que os critérios que o Brasil utiliza para classificar de urbano são 
43 
 
vergonhosos? 
b) Para o Brasil ser considerado urbano seus municípios devem ter os pré-
requisitos básicos. Quais são estes pré-requisitos? Por que isso ocorreu? 
Explique. 
c) Tem muitas cidades médias e grandes no país? Escreva. 
d) A maior parte dos habitantes se concentra em que tipo de cidades? Registre. 
e) “Em 2000 parecia haver cerca de quatro mil cidades imaginárias”, como 
retrata Veiga (2004, p.2). Como isto pode ser explicado? 
2- Transcrever a letra da música: A Cidade de Chico Science, como se tivesse 
falando da sua cidade. 
 
 A CIDADE (CHICO SCIENCE) 
 O SOL NASCE E ILUMINA 
AS PEDRAS EVOLUÍDAS 
QUE CRESCERAM COM A FORÇA 
DE PEDREIROS SUICIDAS 
CAVALEIROS CIRCULAM 
VIGIANDO AS PESSOAS 
NÃO IMPORTA SE SÃO RUINS 
NEM IMPORTA SE SÃO BOAS 
 E A CIDADE SE APRESENTA 
CENTRO DAS AMBIÇÕES 
PARA MENDIGOS OU RICOS 
E OUTRAS ARMAÇÕES 
COLETIVOS, AUTOMÓVEIS, 
MOTOS E METRÔS 
TRABALHADORES, PATRÕES, 
POLICIAIS, CAMELÔS. 
 A CIDADE NÃO PÁRA 
A CIDADE SÓ CRESCE 
O DE CIMA SOBE 
E O DE BAIXO DESCE 
A CIDADE NÃO PÁRA 
A CIDADE SÓ CRESCE 
O DE CIMA SOBE 
E O DE BAIXO DESCE 
 A CIDADE SE ENCONTRA 
PROSTITUÍDA 
POR AQUELES QUE A USARAM 
EM BUSCA DE UMA SAÍDA 
ILUSORA DE PESSOAS 
DE OUTROS LUGARES, 
A CIDADE E SUA FAMA 
VAI ALÉM DOS MARES. 
http://letras.mus.br/chico-science/
44 
 
 E NO MEIO DA ESPERTEZA 
INTERNACIONAL 
A CIDADE ATÉ QUE NÃO ESTÁ TÃO MAL 
E A SITUAÇÃO SEMPRE MAIS OU MENOS 
SEMPRE UNS COM MAIS E OUTROS COM MENOS 
 A CIDADE NÃO PÁRA [... 
 
RECURSOS HUMANOS: 
Professores (as) e alunos (as). 
MATERIAIS: 
 Texto o espaço urbano brasileiro, letra da música “A Cidade”, Papel 
sulfite, canetinha colorida, lápis, borracha e caderno. 
TEMPO/ CRONOGRAMA DE AÇÕES 
50 minutos 
AVALIAÇÃO 
A avaliação acontecerá quando das discussões e colocações feitas 
pelos alunos na aula, bem como o comprometimento na realização das 
atividades proposta. 
CONTEÚDOS DE ESTUDO 
O Brasil Urbano. 
Hierarquia das cidades. 
Concentração populacional. 
 
5-2- 2ªAULA: 
ATIVIDADES: 
1- Escrever a localização da sua residência. (rua, bairro, vila). 
2-Anotar como você vê sua cidade, seus bairros, vilas e ruas. 
a) Há quanto tempo ela existe? 
b) Como é sua paisagem: rural ou urbana? 
c) Na sua cidade, há mais apartamentos ou casas? 
3- Visualizar sua cidade através de fotos e imagens para aprender mais sobre 
como ela é, distinguindo a diferença entre paisagem urbana e rural, analisando 
algumas diferenças sociais simples ou não destes lugares. 
4- Você já visitou algum outro bairro, cidade ou rua de sua cidade? Percebeu 
alguma diferença entre este local e onde você mora? Registre no caderno. 
5- Afinal, o que é cidade? Como ela se organiza? Todas as cidades se 
45 
 
organizam da mesma maneira? O seu bairro, a sua rua está organizada? O que 
prevalece, paisagem urbana ou rural? 
6- Dividir a turma em grupos para fazer um mapa conceitual tendo como palavra 
chave: CIDADE. (explicar e exemplificar antes o que vem a ser mapa 
conceitual). 
 
a) Cada grupo escolherá um segmento para expandir dentre eles: 
ESPAÇO URBANO ESPAÇO RURAL LOCALIZAÇÃO 
 (da sua cidade) 
 INDÚSTRIA COMÉRCIO BAIRROS POPULAÇÃO 
b)Apresentar o mapa conceitual da cidade, explanando sobre o segmento 
escolhido. 
7- Analise a letra da música “A cidade Ideal”, Os Saltimbancos: 
a) Descreva o espaço nela representado. 
b) No caderno em duas colunas, separar quais são os elementos citado na letra 
da música pertencente ao espaço urbano e quem são as pessoas que pertence 
a este espaço. 
 
 A CIDADE IDEAL (OS SALTIMBANCOS) 
 CACHORRO: A CIDADE IDEAL DUM CACHORRO 
TEM UM POSTE POR METRO QUADRADO 
NÃO TEM CARRO, NÃO CORRO NÃO MORRO 
E TAMBÉM NUNCA FICO APERTADO. 
 GALINHA: A CIDADE IDEAL DA GALINHA 
TEM AS RUAS CHEIAS DE MINHOCA 
A BARRIGA FICA TÃO QUENTINHA 
QUE TRANSFORMA O MILHO EM PIPOCA 
 CRIANÇAS: ATENÇÃO PORQUE NESTA CIDADE 
CORRE-SE A TODA VELOCIDADE 
E ATENÇÃO QUE O NEGÓCIO ESTÁ PRETO 
RESTAURANTE ASSANDO GALETO 
 TODOS: MAS NÃO, MAS NÃO 
O SONHO É MEU E EU SONHO QUE 
DEVE TER ALAMEDAS VERDES 
A CIDADE DOS MEUS AMORES 
E, QUEM DERA OS MORADORES 
E O PREFEITO E OS VARREDORES 
FOSSEM SOMENTE CRIANÇAS 
DEVE TER ALAMEDAS VERDES 
A CIDADE DOS MEUS AMORES 
E, QUEM DERA, OS MORADORES 
http://letras.mus.br/os-saltimbancos/
46 
 
E O PREFEITO E OS VARREDORES 
E OS PINTORES E OS VENDEDORES 
FOSSEM SOMENTE CRIANÇAS 
GATA: A CIDADE IDEAL DE UMA GATA 
É UM PRATO DE TRIPA FRESQUINHA 
TEM SARDINHA NUM BONDE DE LATA 
TEM ALCATRA NO FINAL DA LINHA. [...] 
 
RECURSOS HUMANOS: 
Professores e alunos. 
MATERIAIS: 
Cartolina, canetinhas coloridas, lápis, papel, caneta, letra de música. 
TEMPO/ CRONOGRAMA DE AÇÕES: 
50 minutos. 
AVALIAÇÃO 
A avaliação vai desde a investigação até a apresentação dos 
trabalhos desenvolvidos pelos alunos no final. Os elementos a serem avaliados: 
registro das atividades, preparação dos cartazes sobre o bairro da escola, 
investigação das imagens, produção de um mapa do bairro da escola pelos 
grupos. 
CONTEÚDOS DE ESTUDO 
Cidade, 
O Lugar em que vivemos. 
 
 
6- AS ESPACIALIDADES URBANAS E RURAIS– 03 AULAS 
Rural e urbano: diferentes na paisagem, mas cada vez mais misturados. 
[...] Os moradores do mundo rural desenvolvem atividades culturais 
típicas desse modo de vida: festas, música, brincadeiras e competições de 
destreza com animais etc. Mas é só isso? As coisas são assim atualmente? As 
pessoas da zona rural não vão às cidades com frequência, não estudam nas 
cidades, não praticam lazeres urbanos, as ligações entre o campo e a cidade 
são bem mais intensas atualmente (mais meios de transporte, de comunicação 
etc.)? Esse não é mais um exemplo de mistura dessas duas realidades, que se 
mantêm as paisagens bem distintas, não é o mesmo com os modos de 
vida? [...] 
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As populações que vivem as realidades rurais e as urbanas podem 
encontrar muitas dificuldades para conseguir seu sustento, educar seus filhos, 
cuidar da saúde, lugar de moradia etc. No Brasil existe um bom número de 
pessoas nessas condições e eles não estão conformados e ninguém, nem 
quem está bem, pode se conformar com isso. É nesse cenário que surgem os 
chamados movimentos sociais. Grupos de pessoas de uma região, de um 
espaço, de uma profissão se organizam para reivindicar junto às autoridades 
melhores condições para suas vidas. Em nosso país existem movimentos 
sociais nas zonasrurais e existem movimentos sociais nas cidades. 
 Quando se fala em movimentos sociais rurais está se referindo a 
movimentos de trabalhadores que moram no campo e não daqueles novos 
trabalhadores das agroindústrias, por exemplo, que moram nas cidades. E o 
que fazem esses que moram no campo? [...] São agricultores. E que podem 
estar reivindicando? O que agricultores normalmente reivindicam, antes de 
tudo? Terra para plantar, antes de tudo. Não há agricultor sem terra, sem 
acesso a terra. Ou como empregado de alguém ou como proprietário ou ainda 
outras formas. No Brasil existem problemas diversos de acesso a terra para um 
segmento importante de trabalhadores que se organizam em movimentos. Só 
para ilustrar, vale mencionar que um deles chama-se Movimentos dos Sem 
Terra (MST), o que demonstra qual o principal motivo para a organização desse 
movimento. 
 E quando se fala em movimentos urbanos o que há de parecido? 
Alguma coisa, mas não muita coisa? As cidades são espaços bem mais 
complexos, com muito mais gente, mais diversidade de negócios, diversidade 
de interesses e os movimentos sociais podem ser organizar por muitos motivos 
diferentes, inclusive alguns relacionados à condição do espaço, às condições 
que podem ser notadas nas paisagens. Vários exemplos dessa modalidade de 
movimento social, relacionadas ao espaço, podem ser dados: 
a) Movimento por moradias; 
b) Movimento por moradias dignas (que envolvem pessoas que moram em 
favelas, figura marcante de nossas paisagens urbanas); 
c) Movimento por transportes, visto que em geral eles não são bons em nossas 
cidades e as pessoas têm muitas dificuldades para se locomover; 
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d) Movimento por melhorias das condições ambientais do espaço, e essas 
podem ser bem visíveis na paisagem: rios poluídos, pequena arborização, 
derrubada de árvores, excesso de edificações etc. 
 Não são somente esses os movimentos sociais urbanos, mas eles 
ilustram bem uma característica forte dos movimentos diversos que podem 
surgir nesse tipo de espaço. 
 Para concluir essa sequência vale mais um comentário que mostra 
como as realidades desses dois espaços (rural e urbano) se misturam. O 
comentário é o seguinte: o movimento social dos homens do campo 
reivindicando terras para trabalhar realiza várias ações, mas algumas delas se 
dão nas cidades. São manifestações, passeatas, atos públicos. Por que será? 
[...] Mas, voltando, por que nas cidades? O que há nas cidades que faz com que 
esses movimentos para elas se dirijam? 
 
JUSTIFICATIVA 
A categoria paisagem é um conceito na geografia atual que se levou 
a defini-la como "o visível do espaço geográfico". Dessa maneira não é a 
categoria espaço determinada inteiramente, pois nessa há conteúdos, 
empregos e significados que não são visualmente identificáveis e só o são por 
outros caminhos. Embora a categoria paisagem seja um artificio apenas dos 
fatos geográficos ela pode ser um meio de acesso à leitura do espaço, para 
entendimento dos acontecimentos ligados à sociedade e a natureza. 
Esse entendimento pode ter significado quando se refere às categorias 
paisagens urbanas e paisagens rurais. Visivelmente bem distintas, suas 
imagens podem servir de base para distingui-la dos modos de vida, das atitudes 
culturais, dos processos da economia, e das condições ambientais, sendo 
importantes no desenvolvimento do aluno. 
PÚBLICO ALVO 
Alunos (as) do 2º ano matutino e noturno. 
OBJETIVOS: 
Interpretar a diferença de maneira atual, entre realidades urbanas e 
rurais, por meio da leitura da paisagem. 
 Listar e relacionar os movimentos sociais com as realidades dos 
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espaços urbanos e rurais, propondo uma interpretação do complexo que 
envolve a realidade urbana e rural. 
 Capacitar os alunos para distinguir a categoria das paisagens rurais 
e da categoria das paisagens urbanas, observando que elas são manifestações 
visuais do espaço geográfico e dos fatos sociais que admitem modos de vida, 
quase diferentes. 
 Adquirir conhecimentos sobre a interferência de movimentos sociais 
e das relações existentes dos modos de vida desses movimentos que são 
geográficos. 
 
6-1- 1ª AULA: 
ATIVIDADES: 
1- Construção de um quadro que sirva para colocar, de modo simples, 
conceitos na questão da distinção entre categoria de paisagens rurais e 
categoria de paisagens urbanas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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DADOS GERAIS DOS ESPAÇOS URBANO E RURAIS 
DADOS: RURAIS URBANOS 
1- Ambiente 
Natural 
 
 
 
 
 
 
2- Aspectos 
da Vegetação 
 
 
 
 
 
 
 
3- Aspectos 
da Fauna 
 
 
 
 
 
 
4- Aspectos 
das Pessoas 
 
 
 
 
 
 
 
5- Aspectos 
das 
Construções 
 
 
 
 
 
 
 
2- Análise e Interpretação do texto sobre as espacialidades urbanas e rurais. 
3- Pesquisa na Internet sobre os movimentos sociais. 
4- Ler, analisar e interpretar a letra da música “A vida na Cidade”, The Fevers. 
a) O que retrata a letra da música? 
b) Quais elementos justifica o título da música? 
c) A letra dessa música está relacionada à sua vida? Escreva o trecho no qual 
você se identificou. 
 
 A VIDA NA CIDADE (THE FEVERS) 
http://letras.mus.br/the-fevers/
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 NÃO PENSEI QUE A VIDA NA CIDADE FOSSE ASSIM 
TENHO MIL MOTIVOS PARA ACHAR TUDO RUIM 
A GENTE NUNCA SABE SE PRA CASA VAI VOLTAR 
 SE UMA CHUVA FORTE A CIDADE VEM MOLHAR 
 TENHO TELEFONE, MAS É O MESMO QUE NÃO TER 
POIS O MISERÁVEL VIVE MUDO, PODEM CRER 
 QUANDO CHEGA A CONTA É UM MISTÉRIO JÁ NOTEI 
POIS ELA TRAZ ATÉ TELEFONEMAS QUE EU NÃO DEI. 
 ESSA VIDA NA CIDADE 
EU JÁ NÃO SUPORTO MAIS 
ESSA VIDA NA CIDADE 
EU JÁ NÃO SUPORTO MAIS 
 SÁBADO PASSADO A MENINA QUIS SAIR 
ERA MUITO JUSTO ELA QUERER SE DIVERTIR 
FOMOS AO CINEMA, MAS NÃO QUERO ME LEMBRAR 
NÃO TINHA MAIS INGRESSO NEM LUGAR PARA SENTAR. 
 AO TRABALHO TODO DIA CHEGO ATRASADO 
MEU PATRÃO NÃO LIGA, JÁ ESTÁ ACOSTUMADO 
FILAS DE AUTOMÓVEIS, MIL BARULHOS, CONFUSÃO 
A CULPA É DO TRÂNSITO QUE NÃO TEM SOLUÇÃO. [...] 
RECURSOS HUMANOS: 
Professores (as) e alunos (as). 
MATERIAIS: 
Fotografias sugestivas das paisagens rurais e às paisagens urbanas 
TEMPO/ CRONOGRAMA DE AÇÕES 
50 minutos. 
AVALIAÇÃO: 
Através da análise do quadro sobre os dados das categorias 
paisagem rural e urbana, análise da letra da música: “A vida na cidade” e 
pesquisa na internet sobre os movimentos sociais. 
CONTEÚDOS DE ESTUDO: 
Categoria da paisagem natural e categoria paisagem urbana. 
Movimentos sociais. 
 Movimentos sociais nas diversas realidades geográficas 
 
6-2- 2ª AULA: 
ATIVIDADES: 
1- Através do quadro sobre os dados dos espaços rurais e urbanos realizado na 
aula anterior, e o texto das Categorias paisagens urbana e rural é possível aos 
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alunos construir respostas: 
a) O que há na categoria paisagem rural que permite afirmar que há poucos 
tipos de atividades? 
b) Que indicativos demonstram que a produção é grande? 
c) Onde é indicado que há poucas profissões? 
d) Como os demonstrativos indicam que os trabalhadores moram nas 
fazendas? 
d) Ao se observar uma categoria da paisagem urbana, qual pode dar indicativo 
de múltiplas atividades quando analisada visualmente. Escreva o maior número 
que puder de atividades que faz parte da categoria paisagem urbana. 
e) Qual a relação entre a categoria paisagem urbana e a categoria da paisagem 
rural? Registre no seu caderno. 
2- Partindo das caracterizações e das relações feitas entre a categoria 
paisagem urbana e rural: 
a) Problematize sobre a clássica distinção entre campo e cidade. 
b) Escreva onde moram os trabalhadoresdas duas realidades geográficas e 
quais são suas práticas culturais e de lazer. 
9- Na internet: pesquisar e analisar letras de música relacionadas ao conteúdo 
categoria paisagem rural e urbana e os movimentos sociais que interferem nas 
mesmas estudando o momento em que época foi escrita à letra da música, 
fazendo um paralelo com a atualidade; 
RECURSOS HUMANOS: 
Professores (as) e alunos (as). 
MATERIAIS: 
Internet, letras de músicas, letra da música “A vida na cidade”, lápis, 
caderno, caneta e borracha. 
TEMPO/ CRONOGRAMA DE AÇÕES 
50 minutos 
AVALIAÇÃO 
Através da participação nas atividades propostas identificando 
distinções entre o urbano e o rural, e relações entre os mesmos. Da pesquisa 
de letras de música referente à categoria do espaço rural e urbano, 
interpretação da letra da música “a vida na cidade” e sobre movimentos sociais 
53 
 
nas cidades e nas zonas rurais. 
CONTEÚDOS DE ESTUDO: 
Categoria da paisagem rural e urbana. 
Os movimentos presente na categoria das paisagens rural e urbana. 
 
6-3- 3ªAULA: 
ATIVIDADES: 
Leia a letra da música “Meu Reino Encantado”- Uma História entre o 
Campo e a Cidade com atenção e faça o que se pede: 
 
 MEU REINO ENCANTADO (DANIEL) 
 (UMA HISTÓRIA ENTRE O CAMPO E A CIDADE). 
 EU NASCI NUM RECANTO FELIZ 
BEM DISTANTE DA POVOAÇÃO 
FOI ALI QUE EU VIVI MUITOS ANOS 
 COM PAPAI, MAMÃE E OS IRMÃOS 
NOSSA CASA ERA UMA CASA GRANDE 
NA ENCOSTA DE UM ESPIGÃO 
UM CERCADO PRA APARTAR BEZERRO 
E AO LADO UM GRANDE MANGUEIRÃO 
NO QUINTAL TINHA UM FORNO DE LENHA 
E UM POMAR ONDE AS AVES CANTAVAM 
UM COBERTO PRA GUARDAR O PILÃO 
 E AS TRALHAS QUE O PAPAI USAVA. 
DE MANHÃ EU IA AO PAIOL 
UMA ESPIGA DE MILHO EU PEGAVA 
DEBULHAVA E JOGAVA NO CHÃO 
NUM INSTANTE AS GALINHAS JUNTAVAM 
 NOSSO CARRO DE BOI CONSERVADO 
QUATRO JUNTAS DE BOI DE PRIMEIRA 
QUATRO CANGAS, DEZESSEIS CANZIS 
ENCOSTADO NO PÉ DA FIGUEIRA. 
TODO SÁBADO EU IA NA VILA 
FAZER COMPRA PRA SEMANA INTEIRA 
O PAPAI IA GRITANDO COM OS BOIS 
EU NA FRENTE ABRINDO AS PORTEIRAS 
NOSSO SÍTIO ERA PEQUENO 
PELAS GRANDES FAZENDAS CERCADO 
PRECISAMOS VENDER A PROPRIEDADE 
PARA UM GRANDE CRIADOR DE GADO 
E PARTIMOS PARA A CIDADE GRANDE 
A SAUDADE PARTIU AO MEU LADO 
A LAVOURA VIROU COLONIÃO 
E ACABOU-SE O MEU REINO ENCANTADO 
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 HOJE ALI SÓ EXISTEM TRÊS COISAS 
QUE O TEMPO AINDA NÃO DEU FIM 
A TAPERA VELHA DESABADA 
E A FIGUEIRA ACENANDO PRA MIM 
E POR ÚLTIMO MARCOU SAUDADE [...] 
 
a) Conforme a letra da música “Meu Reino Encantado”, Escreva onde quem 
narra o do texto nasceu: no espaço urbano ou no espaço rural? Como você 
deduziu? 
b) O que levou a família de quem narra à letra da música deixar o lugar onde 
morava? Explique. 
c) O lugar onde eles viviam foi transformado? De que maneira? 
d) Circule na letra da música os elementos que restaram no lugar onde vivia o 
narrador que o faz lembrar-se de como era esse lugar quando que ele esteve ali 
com seus familiares. 
4- Coloque um (V) na alternativa considerada verdadeira: 
A letra da música “Meu Mundo Encantado” interpretado por Daniel, retrata um 
movimento migratório do Brasil denominado êxodo rural. Entre as várias causas 
do êxodo rural em nosso país, qual delas determinou a migração descrita na 
música. 
( ) O aumento da centralização fundiária que leva os pequenos proprietários 
rurais a desfazerem de suas terras para pagar as dívidas adquiridas nos 
bancos, migrando para as cidades em busca de trabalho e de melhores 
condições de vida. 
( ) A tecnologia e a modernização do campo: com o ingresso de máquinas e 
acessórios agrícolas que substituíram boa parte da mão-de-obra no campo. 
Com isso, vários trabalhadores foram dispensados das fazendas, migrando 
para as cidades em busca de trabalho. 
( ) A expansão dos direitos trabalhistas aos trabalhadores do campo: com a 
criação do Estatuto do Trabalhador Rural, em 1963, muitos proprietários rurais 
passaram a dispensar parte de seus funcionários como forma de reduzir os 
gastos com o pagamento dos benefícios trabalhistas recém-assegurados, como 
salário mínimo, 13° salário e férias remuneradas. 
RECURSOS HUMANOS: 
Professores (as) e alunos (as) 
55 
 
MATERIAIS: 
Caderno, lápis, caneta e quadro da distinção entre a categoria 
paisagem rural e urbana. 
TEMPO/ CRONOGRAMA DE AÇÕES: 
50 minutos 
AVALIAÇÃO: 
Através das atividades realizadas. 
CONTEÚDOS DE ESTUDO: 
Categoria da Paisagem urbana e rural. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
56 
 
7- REFERÊNCIAS 
 
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Ed. Scipione, GEOGRAFIA 6º ANO. (PROJETO RADIX – 2009 Caderno de 
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PROJETO ARARIBÁ- A GEOGRAFIA LEVADA A SÉRIO, 6º ano, 2007 – ED. MODERNA- 
2007- São Paulo- geografiamoderna. blogspot.com/2011/02/ normal-0-21-false-fals – 
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REFERÊNCIAS MUSICAIS: 
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CHICO SCIENCE - A Cidade-Chico Science & Nação Zumbi. Autor: Chico 
Science; Álbum: CSNZ (noite); Estilo: Música Brasileira; Gravadora: SONY; Selo: 
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CHITÃOZINHO & XORORÓ, Saudade da Minha Terra, Compositor: Goiá, Melodia: 
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www.vagalume.com.br› Romântico › C › Chitãozinho e Xororó, Último acesso: 
11/06/13. 
DANIEL- Composição: REIS, Valdemar, MACHADO Vicente P. In: álbum: Meu reino 
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FERNANDA ABREU - Rio 40 graus, (Fernanda Abreu / Fausto Fawcett / Carlos 
Laufer). Álbum: Sla 2 Be Sample (1992), gravou especial e CD ao vivo pela MVT, 
"Fernanda Abreu - MVT Ao Vivo". Gravadora: SONY; Selo: Milan; Ano: 2002. 
Gravadora: UNIVERSAL-Selo: Polygram-Ano: 1999 
LENINE-Subscribe - Lá Vem a Cidade, Autor: Lenine, Bráulio Tavares; Álbum: 
Labiata; Estilo: Música Brasileira; Gravadora: UNIVERSAL; Selo: Universal; Ano: 
2008... 
MILTON NASCIMENTO- Paisagem da Janela- Autor: Fernando Brant, Lô Borges. 
Álbum travessia Estilo: Música Brasileira- Gravadora: UNIVERSAL-
Selo: Polygram-Ano: 1999 
 O RAPPA, Rodo Cotidiano, (Compositores: Lauro Farias, Xandão, Marcelo Lobato e 
Marcelo Falcão). Álbum, Acústico MTV, 2005, São Paulo, Gravadora Warner. 
pt.wikipedia.org/wiki/O Rappa -Último acesso 11/06/13. 
Os Saltimbancos-Acidade Ideal- Autor: Chico Buarque, Sergio Bardotti, Luis 
Bacalov. Álbum: Os Saltimbancos Estilo: Música Brasileira, 
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http://letras.mus.br/almir-sater/
http://letras.mus.br/chico-science/
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https://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=1&cad=rja&ved=0CDAQ6QUoAjAA&url=http%3A%2F%2Fwww.vagalume.com.br%2Fchitaozinho-e-xororo%2F&ei=dNy3Uc_UGImC9gTWooDwDA&usg=AFQjCNGNFRQQWgfp1bTaHy7f6pbyitLaAg&sig2=wwC0IQMbkG4fnlm0Ebhv0w
http://www.analisedeletras.com.br/lenine
http://analisedeletras.com.br/comments/feed/
http://www.radio.uol.com.br/estilo/musica-brasileira
http://www.radio.uol.com.br/album/os-saltimbancos/os-saltimbancos/15523
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58 
 
PARALAMAS DO SUCESSO, Alagados, (composição Bi Ribeiro, João Barone e 
Herbert Viana.), Álbum Selvagem, 1986, Rio de Janeiro, Gravadora EMI Records. 
pt.wikipedia.org/wiki/Alagados (canção) Último acesso: 11/06/13. 
RAPPIN‟HOOD, Quantos Morros, (composição Letra: Happing Hood e Fundo de 
Quintal.), Álbum Sujeito Homem 2, 2005. Rio de Janeiro, Gravadora Trama. 
www.radio.uol.com.br/album/rappin-hood/sujeito-homem-2 3070 - Último acesso: 
11/06/13 
SEU JORGE- Convite Para A Vida, compositor Seu Jorge, álbum Cidade De Deus. 
Gravadora: SONY; Selo: Milan; Ano: 2002. 
THE FEVERS - A Vida Na Cidade-Composição: Miguel / Rossini Pinto / Cleudir 
Borges. 1974 - CD. 1. The Fevers - gravadora Odeon... 
VITOR & LÉO - Deus e eu no sertão, Álbum Borboletas, compositor Vitor Chaves, 
Gravadora: UNIVERSAL; Selo: Day 1 Entertainment; Ano: 2008 ... 
VITOR & LÉO – Vida Boa Álbum Vida Boa, compositor: Vitor Chaves, Gravadora 
Independente, 2004. 
 
SUGESTÕES DE PESQUISA: 
http://letras.terra.com.br; http://vagalume.uol.com.br; 
http://www.achando.net/dir/detalhes/link-24117. 
Html; http://ww.musica.uol.com.br/ 
HTTP://WWW.MANDAMUSICA.NET/ 
 
 
 
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http://www.mandamusica.net/

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