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Resumo - Princípios e estratégias de validação - Korner (2012)/ (pp. 111-139).

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Princípios e estratégias de validação
Na Terapia Comportamental Dialética, a validação está em segundo lugar como um conjunto muito importante nas estratégias da DBT e a ideia vem da Abordagem Centrada na Pessoa. A validação tem como definição, a empatia juntamente com a comunicação, com a empatia você entende precisamente a perspectiva do cliente e com isso, você comunica que a perspectiva dele faz total sentido. A validação tem como exigência que você busque e confirme as respostas do cliente são válidas, que são compreendidas já que são relevantes, justificáveis, corretos ou eficazes. 
Muitas vezes, o terapeuta acredita que a validação e o acolhimento é parte de nós ou que a compreensão da terapia tem como função de alavanca que precisa do peso da validação para acontecer a mudança e essa ideia é incorreta, já que a validação por si só, já promove a mudança. Por fim, a validação pra ser precisa e ativa, tem a necessidade de motivar a regulação emocional do cliente e assim criar as condições necessárias da mudança mas quando os clientes tem uma história ativa de invalidação, tende a torna-los emocionalmente vulneráveis e a validação é uma tarefa muito mais difícil do que pensamos.
Temos a função de entender a invalidação na desregulação emocional, temos o exemplo de caso da Mia. Ela veio a terapia para ter ajuda nos problemas relacionados ao trabalho, mas foi tarde demais, ela acabou perdendo o emprego, a terapeuta suspendeu o pagamento da terapia, enquanto ela não estivesse empregada novamente. 
Ela foi em uma sessão, onde contou que ela foi a uma entrevista e o entrevistador tinha sido grosseiro com ela e que tinha escrito um e-mail “devolutivo” ao entrevistador, a sua terapeuta percebeu que as perguntas do entrevistador são comuns em entrevistas e que ela tinha interpretado mal e disse isso a ela mas Mia acabou por se sentir invalidada e humilhada, até mesmo falando se ela quiser que a Mia pagasse a terapia era só dizer, o que é normal pois Mia tem uma história de invalidação durante sua vida o que acabou fazendo com que ela se movesse de desconfiança juntamente a paranoia, por isso é compreensivo que ela tenha interpretado mal as perguntas do entrevistador pois ela tende a interpretar situações que pareça que ela está sendo enganada, palavras que parecem ser inofensivas podem esmagar e torturar Mia. A terapeuta tentou evitar mais discussões com Mia e tentando mascarar sua reação emocional perante a fala enfurecida da Mia, a terapeuta ficou calada em alguns momentos, com a falha tentativa de reequilibrar a conversa, o que acabou um ataque de pânico por parte da Mia, que já estava temendo que a terapeuta desistisse dela.
Vemos aqui o quanto é difícil as vezes para um terapeuta tem a empatia para fazer uma validação, essas percepções errôneas com o passado dela, não estava somente lá e sim, na situação atual de Mia com a terapeuta. O fato de a terapeuta tentar verificar se Mia estava interpretando mal as perguntas, fez com que Mia desencadeasse perguntas a si mesma, como se “Ninguém acreditasse em mim” e depois a terapeuta comentou que esse tipo de “situação é confusa para você”, insinuando que Mia tinha interpretado mal a situação fez uma mudança dialética para auto invalidação e desprezo para ela mesma, como se “ela exagerasse em tudo” ou “o que há de errado comigo”. Mia se sentia presa em um pesadelo, pois a segurança de pelo menos ter a terapeuta ao seu lado, havia escapado, o risco era alto de que a sessão descesse tivesse causado um pior estado de Mia antes da primeira sessão. Esta situação é típico e pode ser incrivelmente desmoralizante para ambos.
Quando a resposta de Mia é invalidade pela terapeuta, a experiencia e expressão emocional de Mia aumenta, o que é normativo a qualquer um de nós, a terapeuta não conseguiu prever a resposta normativa que sua própria invalidação produziu em Mia: excitação emocional. Dependendo da nossa história de aprendizado podemos aumentar a expressão emocional ou simplesmente fazer esforços automáticos e intencionais para tentar diminuir nossa própria emoção. Quando a nossa emoção é intensa, mas não devastadora, conseguimos nos interromper, diminuir, adiar, entorpecer, mascarar, evitar, afastar ou focar nossa atenção em outra coisa reagindo às nossas próprias respostas com desprezo, medo ou vergonha (ou seja, ter emoções secundárias). Quando o outro (terapeuta no caso de Mia) não responde a comunicação emocional somos levados a desregulação. A invalidação causa uma emoção maior, aumentando nossa percepção e nos impulsionando a ações, como se tivéssemos sidos ameaçados.
A invalidação é necessária, a terapeuta deve comunicar o que é ineficaz (que não produz uma resposta desejada) e o que não faz sentido perante as respostas da Mia, pois sem o feedback corretivo a Mia continuará perder o emprego repetidamente oque definitivamente trouxe Mia a terapia e sem essa correção ela pode perder a confiança na terapeuta. O terapeuta deve invalidar ou evitar validar respostas emocionais quando elas são desproporcionais ou baseadas em interpretações erradas e que possa distanciar das metas a longo prazo do cliente devendo se alinhar aos objetivos do cliente sem reforçar um comportamento disfuncional. 
A validação, por si só, reduz diretamente a emoção mas indica a resposta adaptativa que regula a emoção ou seja quando você valida com precisão você reduz a excitação mas também desencadeia respostas concorrentes, estimulando novas emoções que sejam adaptáveis fazendo com que o sistema do cliente se reorganiza.
No caso da Mia, vamos ver o contexto a onde a terapeuta deveria ter dito em resposta a ela: “Que frustrante! Você estava tão ansiosa para esta entrevista, você deve estar tão decepcionada...
MIA: Estou! Estou furiosa! Eu pesquisei tudo sobre a empresa; conversei por horas com um amigo sobre como lidar com alguns aspectos negativos do meu histórico de trabalho. Aí esse idiota estraga tudo!
TERAPEUTA: Poxa, Mia, sinto muito. Eu sei que você se esforçou muito para se preparar e estava realmente ansiosa por isso.
MIA: Sim. . . (Lágrimas vêm aos seus olhos quando ela percebe o quanto ela estava envolvida e engajada à entrevista.) Não vou ter outras chances como essa, isso é uma coisa única na vida.
TERAPEUTA: Sim, esta era uma oportunidade única...
MIA: (lágrimas caindo)
TERAPEUTA: Realmente dói... uhum.
Aqui a terapeuta diminui a falas para uma expressão completa da principal emoção eficiente naquele momento, assim a terapeuta tem a chance de estruturar as intenções de mudança que pode ou não ser gatilho das emoções da Mia.
A terapeuta então continua:
TERAPEUTA: Sabe, agora sinto como se houvesse uma explosão, como se todos os alarmes estivessem disparando e você estando bem no meio disso. Mesmo enquanto você está se sentindo devastada e chorando, você também tem suas armas prontas para atirar na primeira coisa que se move. Eu estou percebendo corretamente? Diante dessa grande ameaça, você está em alerta total, modo ataque total?
MIA: Exatamente! (Levanta os dedos como se apontasse um revólver para a terapeuta.)
TERAPEUTA: Exatamente. E eu quero dizer: "Não atire em minha cabeça! Eu sou amigável!”(Coloca as mãos para cima.) Antes de dizer outras coisas, quero dizer: “Ouça, não atire - OK?” (Fica séria e intensa.) Eu sei o quanto você quer isso, o quanto você trabalhou, o quanto isso significa, está bem? (Pausa, fixando seu olhar ao de Mia.)
MIA: (chora, mas também sorri e relaxa um pouco.)
TERAPEUTA: posso colocar minhas mãos para baixo? Antes de irmos para a guerra, tenho uma ideia... está bem? Você está comigo?
Aqui a terapeuta valida e assim direcionando a atenção ao seu cliente, desencadeado uma emoção adaptativa com um comentário que valida então a percepção, as sensações, lembranças e ações relacionadas a essa emoção serão estimuladas e possibilitam uma conversa construtiva e produtiva como a Mia, em um estado emocional, mas não desregulado.
O que validar?
Quando o cliente está emocionalmente desregulado, é essencial validar suas visões sobre onde eles estão,visões atuais dos problemas e crenças como as alterações podem ou devem ser feitas, enquanto o cliente não acreditar que o terapeuta entende a perspectiva dele, ele não confiará no terapeuta logo a ajuda será limitada ao cliente mudar. Por isso, também é essencial, saber validar sobre a localização do cliente, pois muitos pacientes têm noção onde está e se fornecemos informações que não faz parecer que sabemos onde estão, é aterrorizante, por isso temos que saber a localização correta e onde é a localização ao local para onde o cliente tem o desejo e objetivo de ir. Quando as respostas do cliente são válidas e inválidas ao mesmo tempo, é necessário comunicar simultaneamente que é válida e invalida, por exemplo, a resposta do ódio a si mesmo pode ser justificável (válida), mas ao mesmo tempo ineficaz (inválida), porque é incompatível solução de problemas.
Agora quando é difícil ver o que é válido ou não em uma respostas, em primeira mão, temos que procurar como ela pode entender ser relevante para o contexto, algo que tenha um significado maior, validar também significa perceber e observar como certas questões são somente relevantes e não patológicas. Segundo lugar, temos que ver se a resposta é fundamentada de certa forma, procurando fatos, inferência lógica ou se figuras de autoridades tornam a resposta sensata. Terceiro lugar, procure se uma certa resposta é um tipo de meio eficaz para ter um fim imediato, em última análise toda resposta é valida se fazer sentido historicamente.
Em qualquer tipo de situação, a validação é muito importante para desenvolver capacidades emocionais, comportamentais e cognitivas, por isso, temos que ter a habilidade de fazer uma certa leitura das emoções do cliente, validando certeiramente as emoções primárias incentivando a expressão emocional. Para validar respostas comportamentais, observe e rotule comportamentos. Para validar respostas cognitivas[pensamentos], extraia e reflita pensamentos e suposições. Para validar a capacidade da pessoa de atingir as metas desejadas, reconheça o melhor, incentive, concentre-se em pontos fortes, contradiga/module críticas externas e seja realista na avaliação de capacidades.
Como você válida?
Procure ativamente o que é válido, encontrar o que é válido e assumir o que é válido, tendo total consentimento do que é valido e invalido para cada cliente especifico, aqui que precisamos de um conhecimento vasto sobre o que é normativo e sobre como psicopatologias se desenvolver e são mantidas, simplesmente conheça seu cliente a modo de saber a excitação emocional passada e atual e como afeta o cliente equilibrando estratégias de mudança e validação adaptável. Valide o válido, empática e comunicável de forma assertiva e conforme o contexto do cliente e invalide o inválido, para invalidar o inválido, seja descritivo e não julgue, articulando como a resposta não faz sentido ou não funciona.
Linehan distingue seis níveis de validação que vai crescendo através dos níveis, não confie somente na validação verbal, muitas vezes as expressões não verbais são extremamente necessárias e muitas das vezes até mais poderosas.
Nível 1- Escute com total atenção, esteja acordado.
Ouça e observe de maneira imparcial e comunique que as respostas do cliente são válidas ouvindo sem preconceitos Muitas vezes, sentimo-nos desconfortáveis com emoções intensas, porque não sabemos o que dizer; porém, muitas vezes, estar presente e prestar atenção sem julgamento é a resposta.
Nível 2- Reflita com precisão a comunicação do cliente.
 O terapeuta tem que transmitir uma compreensão do paciente escutando o que tem para dizer, através das repetições e reformulações próximas da compreensão do cliente, sem nenhuma interpretação adicional, se concentrando apenas na melhoria e na essência.
Nível 3- Articule emoções, pensamentos ou padrões de comportamentos não verbalizados.
	O terapeuta compreende a resposta do cliente, a situações que não foi comunicado a ele diretamente, poder reconhecer emoções, pensamentos ou padrões, é um passo importante no processo de regulação da validação, alguns clientes foram tão invalidados que mascaram tudo, são tão sensíveis que com pouca fala, eles acreditam que disseram tudo, ai o terapeuta tem que prestar atenção no estado emocional e sinais do cliente, então, de uma certa forma nomear as emoções que você ouvir, ou supor o que a pessoa pode estar sentindo.
Nível 4 – Descreva como o comportamento do cliente faz sentido de acordo com sua história de aprendizado ou biologia.
Suas experiências e biologia influenciam suas reações emocionais, o comportamento é valido em termos de suas causas, identifique os fatores prováveis que causaram a resposta do cliente. 
Nível 5: Compreenda ativamente as maneiras pelas quais o comportamento do cliente faz sentido nas circunstâncias atuais e comunique isso.
É a antítese da patologização. Em vez de enfatizar o que está errado, você encontra o que é eficaz, adaptável e relevante sobre a resposta na circunstância atual, descubra como as respostas são atualmente válidas e não confie somente na validação verbal. 
NIVEL 6: Seja radicalmente genuíno.
Trata o paciente como uma pessoa comum e haja de maneira empática com qualquer demanda que lhe seja apresentada por ele, o mesmo precisa perceber que não a julgamento sobre quem ele é ou como ele age e que tanto você quanto ele podem lidar com isso. 
Também se faz necessário à validação verbal ativa, além disso passar a sensação para o cliente de que o que ele lhe traz está sendo de fato ouvido, você consegue se nortear por essas validações e extrair informações amais que proporcionem uma evolução do mesmo, além do que a validação traz um equilíbrio a desregulação de emocional que esteja prestes a aparecer para atrapalhar o processo, Por exemplo: Betina seu comportamento é esperado se levarmos em consideração todo histórico com os seus pais, se sentir insegura diante disso é extremamente normal, mas a partir deste ponto precisamos trabalhar maneiras diferentes de se relacionar com situações que lhe gerem desconforto, incentivando a mesma a se auto avaliar percebendo o que pode ou não ser eficaz em suas respostas emitidas diante das situações.
Como usar a validação para fortalecer a regulação emocional.
Em primeiro momento o que precisa ser feito é entender as emoções e aceita-las, ajudar a paciente até mesmo a ter contato com essas emoções ou sensações que em seu dia-a-dia ela pode não ter acesso ou não reparar, como por exemplo os ombros tensos diante de uma situação incomoda, ela pode não perceber que faz determinado movimento, é necessário nesse caso que ela compreenda que exista essa tensão a partir de algumas situações para se trabalhar em cima delas, depois disso ela pode regular tanto suas emoções quanto o seus comportamento, é claro que não é uma tarefa fácil, mas que com o terapeuta pode ser desenvolvida no decorrer das sessões.
Usando a validação como um procedimento informal de exposição: aceitando emoções primarias.
	Clientes que possuem histórico de invalidação em sua vida emitem respostas geralmente de fuga, tanto em relação as suas emoções quanto a comportamento, evitando lugares ou situações que possam desencadear esse tipo de sentimento, o cliente se torna fóbico de suas respostas tidas como naturais, por medo das consequências que a emissão desse comportamento possa trazer, entrando portanto em um estado de fuga, gerando suas respostas secundarias que por sua vez termina ou modula a resposta primaria.
	Esses padrões de esquiva e fuga começam a surgir de acordo com a forma que você começa a validar e invalidar o que é apresentado pelo seu cliente, partindo deste ponto podemos observar que você começa a manipular seu paciente e a partir daí começa a estabelecer um ambiente mais seguro para que ele comece a experimentar expressar novas respostas que serão sutilmente moduladas pelas suas validações e invalidações, apresentando menos esquiva e fuga lidando melhor com seus conflitos.
	Um processo difícil porém muito importante para a psicoterapia é ode incentivar o cliente a verbalizar suas emoções e sentimentos, desta forma você além de ajuda-lo a se compreender colabora para que a conexão seja estabelecida de um forma saudável na qual o paciente esteja ciente de que você sabe em que ponto ele está podendo assim guia-lo de maneira mais assertiva.
	Após esse processo temos a tarefa de bloquear o comportamento de esquiva de maneira informal, incentive o cliente a vivenciar sua emoção primaria, agora ele já reconhecendo suas emoções e sensações se torna mais fácil de identificar mas ainda sim precisa ser estabelecido um ambiente seguro no qual ele consiga se relacionar com sua emoção e se sinto no controle da situação e de si mesmo, antes de expor seu paciente é necessário discutir sobre as vantagens de desvantagens de interromper suas experiencias primarias e as consequências que isso traz para suas relações, para que ele veja benefícios em trabalhar de maneira colaborativa com o processo terapêutico, a DBT trabalha com o intuito de fazer o cliente emitir uma ação oposta ao que o cliente faria normalmente, ao invés de fugir, vivenciar e entender melhor aquele sentimento.
Usando validação para gerar emoções adaptativas: Mudando a emoção
São as nossas emoções que nos tornam preparados para respostas complexas que incluem atitudes de prontidão ou quase que de imediato em alguns ambientes, quando validamos ou invalidamos algo em nosso cliente fazemos com que ele emita de forma imediata uma emoção esta por sua vez pode ser utilizada de maneira positiva na psicoterapia, pois quando ela é ativada interrompe o comportamento atual e nos prepara para um outro, o que ou autor quer dizer com isso é que se usarmos uma emoção adaptativa (Que seja mais adequada ao momento) o paciente pode se reorganizar e obter um controle da situação.
	É de suma importância fresar que quando o terapeuta valida uma emoção ele intensifica em seu cliente o sentimento que teve no momento do ocorrido e pode trazer em sua memória outros sentimentos dos quais ele nem tinha falado ainda, e a partir dai ele começa a sentir sua emoção, partindo desse ponto é necessário que ele verbalize essas emoções primarias para aos poucos ir se livrando delas e criar emoções adaptativas para ter um ambiente mais solidificado emocionalmente e que permita que ele se relacione de forma saudável com o mundo externo.
	O terapeuta precisa acreditar que a emoção primaria é adaptativa e que irá organizar o paciente de maneira eficaz, nesse ponto é necessário uma certa frieza para que o terapeuta não resgate seu cliente do sentir, mesmo que sejam sentimentos dolorosos, pois apenas quando ele vivencia suas experiencias primarias podemos identificar o que de fato está trazendo problemas a sua vida.

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