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C12_COMP_PORT_Prof 17/04/10 08:36 Page I
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– 1
 
Vidas Secas
 O círculo de luz aumentou, agora as figuras surgiam
na sombra, vermelhas. Fabiano, visível da barriga para
baixo, ia-se tornando indistinto daí para cima, era um
negrume que vagos clarões cortavam. Desse negrume
saiu novamente a parolagem mastigada.
 Fabiano estava de bom humor. Dias antes a enchente
havia coberto as marcas postas no fim da terra de
aluvião, alcançava as catingueiras, que deviam estar
submersas. Certamente só apareciam as folhas, a espu -
ma subia, lambendo ribanceiras que se desmoronavam.
 Dentro em pouco o despotismo de água ia acabar,
mas Fabiano não pensava no futuro. Por enquanto a
inundação crescia, matava bichos, ocupava grotas e
várzeas. Tudo muito bem. E Fabiano esfregava as mãos.
Não havia o perigo da seca imediata, que aterrorizara a
família durante meses. A catinga amarelecera,
avermelhara-se, o gado principiara a emagrecer e
horríveis visões de pesadelo tinham agitado o sono das
pessoas. De repente um traço ligeiro rasgara o céu para
os lados da cabeceira do rio, outros surgiram mais claros,
o trovão roncara perto, na escuridão da meia-noite
rolavam nuvens cor de sangue. A ventania arrancara
sucupiras e imburanas, houvera relâmpagos em demasia
— e sinha Vitória se escondera na camarinha com os
filhos, tapando as orelhas, enrolando-se nas cobertas.
Mas aquela brutalidade findara de chofre, a chuva caíra,
a cabeça da cheia aparecera arrastando troncos e
animais mortos. A água tinha subido, alcançado a
ladeira, estava com vontade de chegar aos juazeiros do
fim do pátio. Sinha Vitória andava amedrontada. Seria
possível que a água topasse os juazeiros? Se isto
acontecesse, a casa seria invadida, os moradores teriam
de subir o morro, viver uns dias no morro, como preás.
 Suspirava atiçando o fogo com o cabo da quenga de
coco. Deus não permitiria que sucedesse tal desgraça.
Graciliane Ramos
1. (MODELO-ITA) – Releia o contexto em que
aparecem expressões como “figuras”, “da barriga para
baixo”, “negrume” e “parolagem”. Tais expressões
indicam uma ten dên cia da prosa neorrealista em
a) suprir a pobreza da realidade com os dados do sonho.
b) acrescentar à realidade as cores que lhe faltam.
c) explorar as possibilidades da relação entre a parte e o
todo.
d) conferir ao mundo um caráter melancólico e sombrio.
e) explorar as possibilidades do silêncio.
2. (MODELO-ITA) – Assinale a alternativa correta.
a) Não há referência metalinguística.
b) Fabiano não via a hora em que acabasse a chuva.
c) A chuva excessiva havia provocado horríveis
pesadelos.
d) Fabiano pensava no que iria fazer depois de o perigo
da seca ter sido afastado.
e) A chuva durava já alguns dias.
MÓDULO 23
RESOLUÇÃO:
O que se afirma corretamente na alternativa c tem relação com o
caráter predominantemente metonímico da linguagem realista, em
contraste com o estilo metafórico da linguagem romântica.
Sobre as outras alternativas: a) Não há dados do sonho; b)
Graciliano não pratica nenhuma poética de ornamentação; d) Isto
se reduz ao subjetivismo e ao impressionismo romântico; e) Não,
porque as imagens dizem respeito apenas a sensações visuais,
sensações de espaço.
Resposta: C
RESOLUÇÃO:
Sobre as outras alternativas: a) Há referência à linguagem de
Fabiane; b) Não, pois a sensação provocada pela chuva era
agradável; c) O que havia provocado horríveis pesadelos era o
medo da seca; d) Não, pois no momento Fabiano não pensava no
futuro.
Resposta: E
Linguagens, Códigos e suas Tecnologias
PORTUGUÊS
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2 –
3. (MODELO-ITA) – A caatinga amarelecera,
avermelhara-se, o gado principiara a emagrecer e horríveis
visões de pesadelo tinham agitado o sono das pessoas. 
 
 Todos os verbos dessa passagem estão no mesmo
tempo. Com isso o autor quer mostrar que no texto
a) que os fenômenos referidos na passagem se deram
simultaneamente aos eventos antes menciona dos,
referentes à chuva.
b) que a reação das pessoas é anterior aos eventos da
natureza.
c) que a natureza já vinha há algum tempo indicando
sinais de chuva.
d) que os fenômenos tinham ocorrido antes da chuva.
e) que o passado condiciona o presente.
4. (ITA) – Da leitura do texto podemos deduzir que:
a) para Fabiano e sua família, Deus é a única esperança.
b) o comportamento habitual da natureza em Vidas
Secas liga-se à implacabilidade do sol.
c) não há nas personagens nenhum vestígio de formas
de sociabilidade. 
d) a dureza das circunstâncias não consegue destruir nas
personagens de Vidas Secas um fundo de otimismo.
e) a estagnação de uma família em um só lugar do
espaço é o grande tema de Vidas Secas.
5. (MODELO-ITA) – Desse negrume saiu novamente
a parolagem mastigada. 
 Essa frase aponta para um dos motivos dominantes
em Vidas Secas:
a) O silêncio que a natureza impõe aos membros da
família.
b) A dificuldade no uso da linguagem.
c) Os efeitos da fome sobre a articulação das palavras.
d) A tagarelice brilhante de Fabiano, contraposta ao
silêncio esperançoso de sinha Vitória.
e) O divórcio entre a linguagem e o ambiente.
6. (MODELO-ITA) – A frase “Se isto acontecesse, a
casa seria invadida” revela um procedimento,
frequentemente emprega do por Graciliano Ramos, por
meio do qual o discurso do narrador relata a fala ou o
pensamento da per sona gem. Trata-se de
a) discurso direto. 
b) discurso indireto.
c) supressão de onisciência.
d) discurso indireto livre.
e) monólogo da personagem em voz alta.
RESOLUÇÃO:
Sobre as outras alternativas: a) Ao contrário, o uso do mais-que-
perfeito indica a anterioridade dos fenômenos referidos; b) A
reação das pessoas veio depois de se ter principiado a ameaça de
seca; c) A natureza, ao contrário, vinha dando sinais de seca; e)
Afirmação vaga, sem sentido.
Resposta: D
RESOLUÇÃO:
Sobre as outras alternativas: a) A esperança religiosa é so men te
uma característica da mulher; b) A chuva é uma exceção na pai -
sagem; c) Se não houvesse nenhum sinal social, não poderia nem
mesmo haver linguagem ou família organizada; e) Não, porque a
família não fica em um só lugar.
Resposta: D
RESOLUÇÃO:
Sobre as outras alternativas: a) O silêncio, ao longo do romance,
não é responsável pelo modo de Fabiano se expressar; c) Isto seria
de um determinismo primário, pois não é a fome que provoca a
dificuldade de linguagem; d) Fabiano às vezes dispara em tagarelice,
que, aliás, não tem nada de brilhante; e) Não é mencionado nenhum
divórcio entre linguagem e ambiente; Pelo contrário, até que as
características primárias da linguagem de Fabiano parecem estar
afinadas com a precariedade do meio natural.
Resposta: B
RESOLUÇÃO:
Sobre as outras alternativas: a) Não é discurso (ou “estilo”) direto,
ou seja, discurso em que o narrador repete em termos exatos um
enunciado atribuído a outra personagem; b) Não é discurso
indireto, porque falta a forma de discurso indireto, ou seja, falta
a oração principal com o verbo de enunciação e a conjunção
integrante: “Ela disse para si que...”; c) Não há supressão de
onisciência, porque, de qualquer forma, o narrador “sabe” o que
está acontecendo “por dentro” com sua personagem; e) Não,
porque o monólogo é interior, sem proferição.
Resposta: D
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– 3
INTRODUÇÃO: Leia o texto a seguir para responder as
questões de números 07 e 11.
 Sob a ótica do senso comum, conhecimento tem a ver
com a familiaridade. O conhecimento, diz a linguagem
comum, é o familiar. Se você está acostumado com
algumas coisas, se você lida e se relaciona habitualmente
com ela, então você pode dizer que a conhece. O
desconhecido, por oposição, é estranho. O grau de
conhecimento, nessa perspectiva, é função do grau de
familiaridade: quanto mais familiar, mais conhecido. Daí
a fórmula: “eu sei = estou familiarizado com isso como
algo certo”. Mas se o objetivo revela alguma
anormalidade, se ele ganha um aspecto distintoou se
comporta de modo diferente daquele que estou habituado,
perco a segurança que tinha e percebo que não o conhecia
tão bem quanto imaginava. Urge domá-lo, reapaziguar a
imaginação. Ao reajustar minha expectativa e ao
familiarizar-me com o novo aspecto ou novo
comportamento, recupero a sensação de conhecê-lo.
 Sob a ótica de abordagem científica, contudo, a
familiaridade é não só falha como critério de
conhecimento como ela é inimiga do esforço de conhecer.
A sensação subjetiva de conhecimento associada à
familiaridade é ilusória e inibidora da curiosidade
interrogante de onde brota o saber. O familiar não tem o
dom de se tornar conhecido só porque estamos
habituados a ele. Aquilo a que estamos acostumados, ao
contrário, revela-se com frequência o mais difícil de
conhecer verdadeiramente.
(Eduardo Giannetti, Autoengano, p. 72.)
7. (MODELO-ITA) – Segundo o auto texto,
a) quanto mais familiar o que estudamos, mais fácil é
conhecê-lo.
b) a imaginação é importante para entender o que co -
nhecemos.
c) aquilo que é habitual leva ao verdadeiro conhe ci -
mento.
d) em ciência, deve-se desconfiar daquilo que é familiar.
e) não é reciprocidade entre conhecimento e a sensação
de paz.
8. (MODELO-ITA) – Segundo Giannetti, o senso
comum
a) deve ser levado em conta em situações familiares.
b) é o inverso daquilo que é familiar e não-científico.
c) define que algo é certo, em termos de ciência.
d) é prejudicial à ótica da abordagem científica.
e) tem a função de domar e inverter a realidade.
9. (ITA) – Analise a alternativa em que há palavras que
apresentam o mesmo processo de derivação das palavras
destacadas no trecho a seguir: ... conhecimento tem a ver
com a familiaridade.
a) É fatal ficarmos tristes diante daquilo que é efêmero.
b) Uma bela face humana vai um dia ficar velha e menos
bela.
c) Mas a transitoridade lhe empresta renovado
encantamento.
d) Uma flor que dura apenas uma noite não parece
menos bela.
e) Uma bela obra de arte não tem limitação de tempo e
espaço.
RESOLUÇÃO:
Segundo explica o autor no segundo parágrafo, a forma li dade
pode criar a falsa impressão de conhecimento e, as sim, torna-se
obstáculo ao verdadeiro conhecimento. Daí que, em ciência, deva-
se desconfiar do que é familiar.
Resposta: D
RESOLUÇÃO:
A resposta a esta questão é complementar à resposta anterior. Com
a familiaridade cria a falsa impressão de conhecimento e inibe a
“curiosidade interrogante de onde ela brota o saber”, ela “é
prejudicial à ótica da abordagem científica”, na qual é essencial
aquela “curiosidade interrogante”.
Resposta: D
MÓDULO 24
RESOLUÇÃO:
Transitoriedade (transitorio+i+dade) e encantamento (apesar de
esta palavra não se formar em português, pois provém do étimo
latino incantamentum) são palavras que se podem considerar
formadas por sufixação, como conhecimento e familiaridade.
Resposta: C
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4 –
10. (MODELO-ITA) – Assinale a alternativa em que há
uso do sentido não literal das palavras.
a) Ao reajustar minha expectativa...
b) A sensação subjetiva de conhecimento...
c) Aquilo a que estamos acostumados...
d) O grau de conhecimento, nessa perspectiva...
e) Urge domá-lo, reapaziguar a imaginação.
11. (MODELO-ITA) – Assinale a alternativa que
mantém o sentido e a construção sintática do trecho: se
ele ganha um aspecto distinto, perco a segurança que
tinha.
a) Embora ele ganhe um aspecto distinto, perco a
segurança que tinha.
b) Mas ele ganha um aspecto distinto, aí perco a
segurança que tinha.
c) Ele ganha, contudo, um aspecto distinto, e perco a
segurança que tinha.
d) À medida que ele ganha um aspecto distinto, perco a
segurança que tinha.
e) Uma vez que ele ganhe um aspecto distinto, perco a
segurança que tinha.
INTRODUÇÃO: Leia o texto a seguir para responder as
questões de números 12 e 16.
 Houve um tempo em que a minha janela se abria para
um chalé. Na ponta do chalé brilhava um grande ovo de
louça azul. Nesse ovo costumava pousar um pombo
branco. Ora, nos dias límpidos, quando o céu ficava da
mesma cor do ovo de louça, o pombo parecia pousado no
ar. Eu era criança, achava que essa ilusão maravilhosa,
e sentia-me completamente feliz.
 Houve um tempo em que minha janela dava para um
canal. No canal oscilava um barco. Um barco carregado
de flores. Para onde iam aquelas flores? quem as
comprava? em que jarra, em que sala, diante de quem
brilhariam, na sua breve existência? e que mãos as
tinham criado? e que pessoas iam sorrir de alegria ao
recebê-las? Eu não era mais criança, porém minha alma
ficava completamente feliz. [...]
 Mas, quando falo dessas pequenas felicidades certas,
que estão diante de cada janela, uns dizem que essas coisas
não existem diante das minhas janelas, e outros, finalmente,
que é preciso aprender a olhar, para poder vê-las assim.
(Cecília Meireles, A arte de ser feliz. 
Em Escolha seu sonho, p. 24.)
12. (MODELO-ITA) – A alternativa que sintetiza mais
adequa damente o conteúdo do texto de Cecília Meireles é:
a) Quase sempre, água mole em pedra dura tanto bate
até que fura.
b) Os olhos somente veem aquilo que nossa mente está
preparada.
c) Ceda à tentação; pode ser que ela não se apresente
novamente.
d) Aquilo que os nossos olhos não veem o nosso coração
não sente.
e) Quem é inteligente não se aborrece em nenhuma
circunstância.
RESOLUÇÃO:
A conjunção se que inicia o período do emunciado não estabelece
relação de condição, mas indica a causa que provoca o efeito
presente na oração seguinte: “perco a segurança que tinha”. A
mesma relação se estabelece no período da alternativa e.
Resposta: E
RESOLUÇÃO:
Em “urge domá-lo”, o pronome que complementa domar refere-
se a “objetivo de conhecimento”. Domar portanto, foi usado no
sentido figurado, metafórico, de “reduzir a algo familiar, converter
em algo conhecido”. O mesmo vale para o verbo de “reapaziguar
a imaginação”, pois não se trata de “estabelecer de novamente a
paz, o fim das hostilidades”, mais sim “fazer que a imaginação não
seja despertada pelo objeto estranho”.
Resposta: E
RESOLUÇÃO:
A frase final do texto refere-se a “aprender a olhar” para ver
aquilo que a autora via, mas outros não. 
Portanto a percepção visual depende de estarmos preparados –
mentalmente preparados – para vermos as coisas; ou seja, não
basta que as coisas estejam diante de nós, se não estivermos
preparados para vê-las.
Resposta: B
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– 5
13. (MODELO-ITA) – Assinale a alternativa em que o
emprego do verbo dar se aproxima mais da maneira como
é empregado no trecho:
Houve um tempo em que minha janela dava para um
canal.
a) Às vezes, minha imaginação dava com ela a sorrir ao
meu lado.
b) Faz um ano que seu amigo não dá sinal de vida.
c) Deu na televisão que vai chover amanha à tarde.
d) No final da corrida, Felipe Massa deu tudo o que
pôde.
e) É preciso dar andamento àquele seu projeto.
14. (MODELO-ITA) – Assinale a alternativa em que o
trecho – Eu não era mais criança, porém minha alma
ficava comple ta mente feliz – está parafraseado por meio
de uma subordinação.
a) Eu não era mais criança, mas minha alma ficava com -
pletamente feliz.
b) Eu não era mais criança, todavia minha alma ficava
com pletamente feliz.
c) Embora eu não fosse mais criança, minha alma fica -
va completamente feliz.
d) Eu não era mais criança, minha alma ficava, entre -
tanto, completamente feliz.
e) Eu não era mais criança; minha alma, contudo, ficava
com pletamente feliz.
15. (ITA) – Assinale a alternativa em que as palavras
estão acentuadas graficamente pelas mesmas regras por
que estão acentuadas, respectivamente, em: chalé, céu,
existência.
a) atrás, troféu, próprio. 
b) três, sábado, evidência.
c) Jaú, caráter, máscara. 
d) pré-requisito, ruína, vários.
e) fé, mídia, competência.
RESOLUÇÃO:
Tanto chalé quanto atrás são oxítonas acentuadas por terminarem
em e e a; céu e troféu são acentuadas por serem ditongos abertosem éu, são palavras oxítonas; existência e próprio são paroxítonas
terminadas em ditongo oral.
RESOLUÇÃO:
O período apresentado no enunciado contém oração coordenada
sindética adversativa (porém minha alma ficava completamente
feliz), que estabelece relação de oposição, restrição com a oração
anterior. A mesma relação se mantém com a inversão das orações
e o emprego da conjunção subordinativa concessiva embora.
RESOLUÇÃO:
Em minha janela dava para um canal, o sentido de dar para é
“abrir-se para (uma vista); ter vista para ou sobre” (Dicionário
Houaiss). Na alternativa a, em minha imaginação dava com ela a
sorrir, o sentido de dar com é “deparar-se com, topar, encontrar”
(ib.). Não é o mesmo sentido, mas é o que mais se aproxima, pois
nas demais alternativas o verbo dar tem sentidos bem diferentes:
“apresentar” (b), “ser noticiado” (c), “esforçar-se” (d) e “conduzir
(algo a seu prosseguimento)” (e).
Resposta: A
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6 –
exercícios-tarefa
q MÓDULO 23
1. Faça um comentário sucinto sobre a organização
sintática das orações no primeiro parágrafo.
q MÓDULO 24
1. Na expressão um grande ovo de louça azul, o adjetivo
azul tanto pode estar modificando louça quanto ovo de
louça. Nesse caso, não há prejuízo para o entendimento
do texto. Nem sempre, contudo, isso acontece. Assinale a
alternativa em que o sentido se modifica conforme o
adjetivo afete palavras diferentes.
a) Procuram-se vendedores de motos recondicionadas.
b) Vendem-se meias para crianças brancas.
c) Apoiamos as medidas da comissão nova.
d) Vivemos uma época de mudança bruscas.
e) Fundou-se uma ONG de intenções nobres.
❑ MÓDULO 23
1) Predominam as orações coordenadas e períodos
relativamente curtos. Essa estrutura é recorrente no
livro não só nas orações como também na justopição
dos capítulos.
❑ MÓDULO 24
1) O adjetivo brancas, caracterizando tanto meias
quanto crianças, provoca um sentido dúbio, porque
não se sabe a que substantivo ele se refere: meias
brancas ou crianças brancas.
Resposta: B
resolução dos exercícios-tarefa
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