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Vade-Mecum-Jornada-de-Trabalho-Luiz-Medeiros

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1 
 
Sumário 
1. Apresentação ........................................................................................................................... 2 
2. Jornada de trabalho ................................................................................................................ 3 
2.1. Tempo à disposição do empregador .............................................................................. 11 
2.2. Turno ininterrupto de revezamento ................................................................................. 13 
2.3. Contrato em tempo parcial ............................................................................................... 17 
2.3.1. Salário de contribuição ................................................................................................. 18 
2.4. Jornada reduzida – salário proporcional ........................................................................ 20 
2.5. Minutos residuais ............................................................................................................... 20 
2.6. Prorrogação de jornada .................................................................................................... 21 
2.6.1. Adicional de horas extras ............................................................................................. 25 
2.7. Necessidade imperiosa .................................................................................................... 28 
2.8. Jornada extraordinária de comissionista ....................................................................... 30 
2.9. Proibição de prorrogação de jornada ............................................................................. 30 
2.10. Compensação de jornada de trabalho ....................................................................... 32 
2.10.1. Banco de horas .......................................................................................................... 34 
2.10.2. Semana espanhola .................................................................................................... 35 
2.10.3. Compensação de jornada de empregado adolescente ....................................... 35 
2.11. Trabalho noturno............................................................................................................ 35 
2.11.1. Adicional noturno ....................................................................................................... 38 
2.12. Intervalo intrajornada .................................................................................................... 41 
2.13. Intervalo interjonadas .................................................................................................... 47 
2.14. Intervalos não previstos em lei .................................................................................... 48 
2.15. Pausas ............................................................................................................................. 48 
2.16. Prontidão ......................................................................................................................... 50 
2.17. Sobreaviso ...................................................................................................................... 51 
2.18. Faltas ao serviço ............................................................................................................ 52 
2.19. Registro de ponto .......................................................................................................... 55 
2.19.1. Registro de ponto eletrônico .................................................................................... 58 
2.19.2. Registro de ponto por exceção ................................................................................ 68 
2.19.3. Registro de ponto de motoristas ............................................................................. 68 
2.20. Empregados não abrangidos pelo capítulo que trata de jornada .......................... 69 
3. Repouso remunerado ........................................................................................................... 70 
3.1. Trabalho em domingos e feriados .................................................................................. 85 
3.2. Incidência do repouso em domingos .............................................................................. 95 
3.3. Cálculo do valor do RSR .................................................................................................. 97 
2 
 
 
1. Apresentação 
 
 
Esse ebook tem o objetivo de apresentar ao leitor um Vade mecum contendo as 
normas e jurisprudências sumuladas que tratam do tema “Jornada de trabalho e 
descanso”, devidamente classificados por assunto, proporcionando um bom 
acesso à informação para os que precisam pesquisar sobre um determinado tema 
ligado a essas matérias. 
Sendo assim, esperamos contribuir com um acesso fácil à legislação trabalhista e 
demais documentos que tratam desse importante tema, que está dentre os 10 que 
mais constam em reclamações trabalhistas, segundo estatísticas divulgadas pelo 
Tribunal Superior do Trabalho. 
 
Uma boa leitura e pesquisa a todas e todos. 
 
Professor Luiz Medeiros 
 
 
 
3 
 
2. Jornada de trabalho 
 
Constituição Federal 
... 
Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem 
à melhoria de sua condição social: 
... 
XIII – duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e 
quatro semanais, facultada a compensação de horários e a redução da jornada, 
mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho; (vide Decreto-Lei nº 5.452, de 
1943) 
... 
XIV – jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de 
revezamento, salvo negociação coletiva; 
... 
XVI – remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em cinquenta 
por cento à do normal; 
... 
Consolidação das Leis do Trabalho 
 
CAPÍTULO II 
DA DURAÇÃO DO TRABALHO 
SEÇÃO I 
DISPOSIÇÃO PRELIMINAR 
 
Art. 57 - Os preceitos deste Capítulo aplicam-se a todas as atividades, salvo as 
expressamente excluídas, constituindo exceções as disposições especiais, 
concernentes estritamente a peculiaridades profissionais constantes do Capítulo I 
do Título III. 
SEÇÃO II 
DA JORNADA DE TRABALHO 
Art. 58 - A duração normal do trabalho, para os empregados em qualquer atividade 
privada, não excederá de 8 (oito) horas diárias, desde que não seja fixado 
expressamente outro limite. 
4 
 
§ 1º Não serão descontadas nem computadas como jornada extraordinária as 
variações de horário no registro de ponto não excedentes de cinco minutos, 
observado o limite máximo de dez minutos diários. (Parágrafo incluído pela Lei nº 
10.243, de 19.6.2001) 
§ 2º O tempo despendido pelo empregado desde a sua residência até a efetiva 
ocupação do posto de trabalho e para o seu retorno, caminhando ou por qualquer 
meio de transporte, inclusive o fornecido pelo empregador, não será computado na 
jornada de trabalho, por não ser tempo à disposição do empregador. (Redação 
dada pela Lei nº 13.467, de 2017) 
§ 3º (Revogado pela Lei nº 13.467, de 2017) 
Art. 58-A. Considera-se trabalho em regime de tempo parcial aquele cuja duração 
não exceda a trinta horas semanais, sem a possibilidade de horas suplementares 
semanais, ou, ainda, aquele cuja duração não exceda a vinte e seis horas 
semanais, com a possibilidade de acréscimo de até seis horas suplementares 
semanais. (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017) 
§ 1º O salário a ser pago aos empregados sob o regime de tempo parcial será 
proporcional à sua jornada, em relação aos empregados que cumprem, nas 
mesmas funções, tempo integral. (Incluído pela Medida Provisória nº 2.164-41, de 
2001) 
§ 2º Para os atuais empregados, a adoção do regime de tempo parcial será feita 
mediante opção manifestada perante a empresa, na forma prevista em instrumento 
decorrentede negociação coletiva. (Incluído pela Medida Provisória nº 2.164-41, 
de 2001) 
§ 3º As horas suplementares à duração do trabalho semanal normal serão pagas 
com o acréscimo de 50% (cinquenta por cento) sobre o salário-hora normal. 
(Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) 
§ 4º Na hipótese de o contrato de trabalho em regime de tempo parcial ser 
estabelecido em número inferior a vinte e seis horas semanais, as horas 
suplementares a este quantitativo serão consideradas horas extras para fins do 
pagamento estipulado no § 3º, estando também limitadas a seis horas 
suplementares semanais. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) 
§ 5º As horas suplementares da jornada de trabalho normal poderão ser 
compensadas diretamente até a semana imediatamente posterior à da sua 
5 
 
execução, devendo ser feita a sua quitação na folha de pagamento do mês 
subsequente, caso não sejam compensadas. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) 
§ 6º É facultado ao empregado contratado sob regime de tempo parcial converter 
um terço do período de férias a que tiver direito em abono pecuniário. (Incluído pela 
Lei nº 13.467, de 2017) 
§ 7º As férias do regime de tempo parcial são regidas pelo disposto no art. 130 
desta Consolidação. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) 
Art. 59. A duração diária do trabalho poderá ser acrescida de horas extras, em 
número não excedente de duas, por acordo individual, convenção coletiva ou 
acordo coletivo de trabalho. (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017) 
§ 1º A remuneração da hora extra será, pelo menos, 50% (cinquenta por cento) 
superior à da hora normal. (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017) 
§ 2º Poderá ser dispensado o acréscimo de salário se, por força de acordo ou 
convenção coletiva de trabalho, o excesso de horas em um dia for compensado 
pela correspondente diminuição em outro dia, de maneira que não exceda, no 
período máximo de um ano, à soma das jornadas semanais de trabalho previstas, 
nem seja ultrapassado o limite máximo de dez horas diárias. (Redação dada pela 
Medida Provisória nº 2.164-41, de 2001) 
§ 3º Na hipótese de rescisão do contrato de trabalho sem que tenha havido a 
compensação integral da jornada extraordinária, na forma dos §§ 2º e 5º deste 
artigo, o trabalhador terá direito ao pagamento das horas extras não compensadas, 
calculadas sobre o valor da remuneração na data da rescisão. (Redação dada pela 
Lei nº 13.467, de 2017) 
... 
§ 5º O banco de horas de que trata o § 2º deste artigo poderá ser pactuado por 
acordo individual escrito, desde que a compensação ocorra no período máximo de 
seis meses. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) 
§ 6º É lícito o regime de compensação de jornada estabelecido por acordo 
individual, tácito ou escrito, para a compensação no mesmo mês. (Incluído pela Lei 
nº 13.467, de 2017) 
Art. 59-A. Em exceção ao disposto no art. 59 desta Consolidação, é facultado às 
partes, mediante acordo individual escrito, convenção coletiva ou acordo coletivo 
de trabalho, estabelecer horário de trabalho de doze horas seguidas por trinta e 
6 
 
seis horas ininterruptas de descanso, observados ou indenizados os intervalos para 
repouso e alimentação. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) 
Parágrafo único. A remuneração mensal pactuada pelo horário previsto no caput 
deste artigo abrange os pagamentos devidos pelo descanso semanal remunerado 
e pelo descanso em feriados, e serão considerados compensados os feriados e as 
prorrogações de trabalho noturno, quando houver, de que tratam o art. 70 e o § 5º 
do art. 73 desta Consolidação. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) 
Art. 59-B. O não atendimento das exigências legais para compensação de jornada, 
inclusive quando estabelecida mediante acordo tácito, não implica a repetição do 
pagamento das horas excedentes à jornada normal diária se não ultrapassada a 
duração máxima semanal, sendo devido apenas o respectivo adicional. (Incluído 
pela Lei nº 13.467, de 2017) 
Parágrafo único. A prestação de horas extras habituais não descaracteriza o acordo 
de compensação de jornada e o banco de horas. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 
2017) 
Art. 60 - Nas atividades insalubres, assim consideradas as constantes dos quadros 
mencionados no capítulo "Da Segurança e da Medicina do Trabalho", ou que neles 
venham a ser incluídas por ato do Ministro do Trabalho, Industria e Comercio, 
quaisquer prorrogações só poderão ser acordadas mediante licença prévia das 
autoridades competentes em matéria de higiene do trabalho, as quais, para esse 
efeito, procederão aos necessários exames locais e à verificação dos métodos e 
processos de trabalho, quer diretamente, quer por intermédio de autoridades 
sanitárias federais, estaduais e municipais, com quem entrarão em entendimento 
para tal fim. 
Parágrafo único. Excetuam-se da exigência de licença prévia as jornadas de doze 
horas de trabalho por trinta e seis horas ininterruptas de descanso. (Incluído pela 
Lei nº 13.467, de 2017) 
Art. 61 - Ocorrendo necessidade imperiosa, poderá a duração do trabalho exceder 
do limite legal ou convencionado, seja para fazer face a motivo de força maior, seja 
para atender à realização ou conclusão de serviços inadiáveis ou cuja inexecução 
possa acarretar prejuízo manifesto. 
§ 1º O excesso, nos casos deste artigo, pode ser exigido independentemente de 
convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho. (Redação dada pela Lei nº 
13.467, de 2017) 
7 
 
§ 2º - Nos casos de excesso de horário por motivo de força maior, a remuneração 
da hora excedente não será inferior à da hora normal. Nos demais casos de 
excesso previstos neste artigo, a remuneração será, pelo menos, 25% (vinte e cinco 
por cento) superior à da hora normal, e o trabalho não poderá exceder de 12 (doze) 
horas, desde que a lei não fixe expressamente outro limite. 
§ 3º - Sempre que ocorrer interrupção do trabalho, resultante de causas acidentais, 
ou de força maior, que determinem a impossibilidade de sua realização, a duração 
do trabalho poderá ser prorrogada pelo tempo necessário até o máximo de 2 (duas) 
horas, durante o número de dias indispensáveis à recuperação do tempo perdido, 
desde que não exceda de 10 (dez) horas diárias, em período não superior a 45 
(quarenta e cinco) dias por ano, sujeita essa recuperação à prévia autorização da 
autoridade competente. 
Art. 62 - Não são abrangidos pelo regime previsto neste capítulo: (Redação dada 
pela Lei nº 8.966, de 27.12.1994) 
I - os empregados que exercem atividade externa incompatível com a fixação de 
horário de trabalho, devendo tal condição ser anotada na Carteira de Trabalho e 
Previdência Social e no registro de empregados; (Incluído pela Lei nº 8.966, de 
27.12.1994) 
II - os gerentes, assim considerados os exercentes de cargos de gestão, aos quais 
se equiparam, para efeito do disposto neste artigo, os diretores e chefes de 
departamento ou filial. (Incluído pela Lei nº 8.966, de 27.12.1994) 
III - os empregados em regime de teletrabalho. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 
2017) 
Parágrafo único - O regime previsto neste capítulo será aplicável aos empregados 
mencionados no inciso II deste artigo, quando o salário do cargo de confiança, 
compreendendo a gratificação de função, se houver, for inferior ao valor do 
respectivo salário efetivo acrescido de 40% (quarenta por cento). (Incluído pela Lei 
nº 8.966, de 27.12.1994) 
Art. 63 - Não haverá distinção entre empregados e interessados, e a participação 
em lucros e comissões, salvo em lucros de caráter social, não exclui o participante 
do regime deste Capítulo. 
Art. 64 - O salário-hora normal, no caso de empregado mensalista, será obtido 
dividindo-se o salário mensal correspondente à duração do trabalho, a que se refere 
o art. 58, por 30 (trinta) vezes o número de horas dessa duração. 
8 
 
Parágrafo único - Sendo o número de dias inferior a 30 (trinta), adotar-se-á para o 
cálculo, em lugar dessenúmero, o de dias de trabalho por mês. 
Art. 65 - No caso do empregado diarista, o salário-hora normal será obtido 
dividindo-se o salário diário correspondente à duração do trabalho, estabelecido no 
art. 58, pelo número de horas de efetivo trabalho. 
SEÇÃO III 
DOS PERÍODOS DE DESCANSO 
Art. 66 - Entre 2 (duas) jornadas de trabalho haverá um período mínimo de 11 
(onze) horas consecutivas para descanso. 
Trabalho aos domingos 
Art. 67 - Será assegurado a todo empregado um descanso semanal de 24 (vinte e 
quatro) horas consecutivas, o qual, salvo motivo de conveniência pública ou 
necessidade imperiosa do serviço, deverá coincidir com o domingo, no todo ou em 
parte. 
Parágrafo único - Nos serviços que exijam trabalho aos domingos, com exceção 
quanto aos elencos teatrais, será estabelecida escala de revezamento, 
mensalmente organizada e constando de quadro sujeito à fiscalização. 
Art. 68 - O trabalho em domingo, seja total ou parcial, na forma do art. 67, será 
sempre subordinado à permissão prévia da autoridade competente em matéria de 
trabalho. 
Parágrafo único - A permissão será concedida a título permanente nas atividades 
que, por sua natureza ou pela conveniência pública, devem ser exercidas aos 
domingos, cabendo ao Ministro do Trabalho, Industria e Comercio, expedir 
instruções em que sejam especificadas tais atividades. Nos demais casos, ela será 
dada sob forma transitória, com discriminação do período autorizado, o qual, de 
cada vez, não excederá de 60 (sessenta) dias. 
Art. 69 - Na regulamentação do funcionamento de atividades sujeitas ao regime 
deste Capítulo, os municípios atenderão aos preceitos nele estabelecidos, e as 
regras que venham a fixar não poderão contrariar tais preceitos nem as instruções 
que, para seu cumprimento, forem expedidas pelas autoridades competentes em 
matéria de trabalho. 
Art. 70 - Salvo o disposto nos artigos 68 e 69, é vedado o trabalho em dias feriados 
nacionais e feriados religiosos, nos têrmos da legislação própria. (Redação dada 
pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967) 
9 
 
Art. 71 - Em qualquer trabalho contínuo, cuja duração exceda de 6 (seis) horas, é 
obrigatória a concessão de um intervalo para repouso ou alimentação, o qual será, 
no mínimo, de 1 (uma) hora e, salvo acordo escrito ou contrato coletivo em 
contrário, não poderá exceder de 2 (duas) horas. 
§ 1º - Não excedendo de 6 (seis) horas o trabalho, será, entretanto, obrigatório um 
intervalo de 15 (quinze) minutos quando a duração ultrapassar 4 (quatro) horas. 
§ 2º - Os intervalos de descanso não serão computados na duração do trabalho. 
§ 3º O limite mínimo de uma hora para repouso ou refeição poderá ser reduzido por 
ato do Ministro do Trabalho, Indústria e Comércio, quando ouvido o Serviço de 
Alimentação de Previdência Social, se verificar que o estabelecimento atende 
integralmente às exigências concernentes à organização dos refeitórios, e quando 
os respectivos empregados não estiverem sob regime de trabalho prorrogado a 
horas suplementares. 
§ 4º A não concessão ou a concessão parcial do intervalo intrajornada mínimo, para 
repouso e alimentação, a empregados urbanos e rurais, implica o pagamento, de 
natureza indenizatória, apenas do período suprimido, com acréscimo de 50% 
(cinquenta por cento) sobre o valor da remuneração da hora normal de trabalho. 
(Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017) 
§ 5º O intervalo expresso no caput poderá ser reduzido e/ou fracionado, e aquele 
estabelecido no § 1º poderá ser fracionado, quando compreendidos entre o término 
da primeira hora trabalhada e o início da última hora trabalhada, desde que previsto 
em convenção ou acordo coletivo de trabalho, ante a natureza do serviço e em 
virtude das condições especiais de trabalho a que são submetidos estritamente os 
motoristas, cobradores, fiscalização de campo e afins nos serviços de operação de 
veículos rodoviários, empregados no setor de transporte coletivo de passageiros, 
mantida a remuneração e concedidos intervalos para descanso menores ao final 
de cada viagem. (Redação dada pela Lei nº 13.103, de 2015) 
Art. 72 - Nos serviços permanentes de mecanografia (datilografia, escrituração ou 
cálculo), a cada período de 90 (noventa) minutos de trabalho consecutivo 
corresponderá um repouso de 10 (dez) minutos não deduzidos da duração normal 
de trabalho. 
SEÇÃO IV 
DO TRABALHO NOTURNO 
10 
 
Art. 73. Salvo nos casos de revezamento semanal ou quinzenal, o trabalho noturno 
terá remuneração superior a do diurno e, para esse efeito, sua remuneração terá 
um acréscimo de 20 % (vinte por cento), pelo menos, sobre a hora diurna. (Redação 
dada pelo Decreto-lei nº 9.666, de 1946) 
§ 1º A hora do trabalho noturno será computada como de 52 minutos e 30 
segundos. (Redação dada pelo Decreto-lei nº 9.666, de 1946) 
§ 2º Considera-se noturno, para os efeitos deste artigo, o trabalho executado entre 
as 22 horas de um dia e as 5 horas do dia seguinte. (Redação dada pelo Decreto-
lei nº 9.666, de 1946) 
§ 3º O acréscimo, a que se refere o presente artigo, em se tratando de empresas 
que não mantêm, pela natureza de suas atividades, trabalho noturno habitual, será 
feito, tendo em vista os quantitativos pagos por trabalhos diurnos de natureza 
semelhante. Em relação às empresas cujo trabalho noturno decorra da natureza de 
suas atividades, o aumento será calculado sobre o salário mínimo geral vigente na 
região, não sendo devido quando exceder desse limite, já acrescido da 
percentagem. (Redação dada pelo Decreto-lei nº 9.666, de 1946) 
§ 4º As prorrogações do trabalho noturno aplica-se o disposto neste capítulo. 
§ 4º Nos horários mistos, assim entendidos os que abrangem períodos diurnos e 
noturnos, aplica-se às horas de trabalho noturno o disposto neste artigo e seus 
parágrafos. (Redação dada pelo Decreto-lei nº 9.666, de 1946) 
§ 5º Às prorrogações do trabalho noturno aplica-se o disposto neste capítulo. 
(Incluído pelo Decreto-lei nº 9.666, de 1946) 
SEÇÃO V 
DO QUADRO DE HORÁRIO 
Art. 74. O horário de trabalho será anotado em registro de empregados. (Redação 
dada pela Lei nº 13.874, de 2019) 
§ 1º (Revogado). (Redação dada pela Lei nº 13.874, de 2019) 
§ 2º Para os estabelecimentos com mais de 20 (vinte) trabalhadores será 
obrigatória a anotação da hora de entrada e de saída, em registro manual, 
mecânico ou eletrônico, conforme instruções expedidas pela Secretaria Especial 
de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, permitida a pré-assinalação 
do período de repouso. (Redação dada pela Lei nº 13.874, de 2019) 
11 
 
§ 3º Se o trabalho for executado fora do estabelecimento, o horário dos empregados 
constará do registro manual, mecânico ou eletrônico em seu poder, sem prejuízo 
do que dispõe o caput deste artigo. (Redação dada pela Lei nº 13.874, de 2019) 
§ 4º Fica permitida a utilização de registro de ponto por exceção à jornada regular 
de trabalho, mediante acordo individual escrito, convenção coletiva ou acordo 
coletivo de trabalho. (Incluído pela Lei nº 13.874, de 2019) 
SEÇÃO VI 
DAS PENALIDADES 
Art. 75 - Os infratores dos dispositivos do presente Capítulo incorrerão na multa de 
cinquenta a cinco mil cruzeiros, segundo a natureza da infração, sua extensão e a 
intenção de quem a praticou, aplicada em dobro no caso de reincidência e oposição 
à fiscalização ou desacato à autoridade. 
Parágrafo único - São competentes para impor penalidades, no Distrito Federal, a 
autoridade de 1ª instância do Departamento Nacional do Trabalho e, nos Estados 
e no Território do Acre, as autoridades regionais do Ministério do Trabalho, Industria 
e Comercio. 
 
2.1. Tempo à disposição do empregador 
 
Consolidação das Leis do Trabalho 
 
Art. 4º - Considera-se como de serviço efetivo o período em que o empregado 
esteja à disposição do empregador, aguardando ou executando ordens, salvo 
disposição especial expressamente consignada. 
.... 
§ 2º Por não seconsiderar tempo à disposição do empregador, não será computado 
como período extraordinário o que exceder a jornada normal, ainda que ultrapasse 
o limite de cinco minutos previsto no § 1º do art. 58 desta Consolidação, quando o 
empregado, por escolha própria, buscar proteção pessoal, em caso de insegurança 
nas vias públicas ou más condições climáticas, bem como adentrar ou permanecer 
nas dependências da empresa para exercer atividades particulares, entre outras: 
(Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) 
I - práticas religiosas; (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) 
II - descanso; (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) 
12 
 
III - lazer; (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) 
IV - estudo; (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) 
V - alimentação; (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) 
VI - atividades de relacionamento social; (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) 
VII - higiene pessoal; (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) 
VIII - troca de roupa ou uniforme, quando não houver obrigatoriedade de realizar a 
troca na empresa. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) 
 
Súmulas do Tribunal Superior do Trabalho 
 
Súmula nº 96 Marítimo - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003. 
A permanência do tripulante a bordo do navio, no período de repouso, além da 
jornada, não importa presunção de que esteja à disposição do empregador ou em 
regime de prorrogação de horário, circunstâncias que devem resultar provadas, 
dada a natureza do serviço. 
 
Súmula nº 118 Jornada de trabalho. Horas extras - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 
21.11.2003 
Os intervalos concedidos pelo empregador na jornada de trabalho, não previstos 
em lei, representam tempo à disposição da empresa, remunerados como serviço 
extraordinário, se acrescidos ao final da jornada. 
 
Súmula nº 429 Tempo à disposição do empregador. Art. 4º da CLT. Período de 
deslocamento entre a portaria e o local de trabalho - Res. 174/2011, DEJT 
divulgado em 27, 30 e 31.05.2011 
Considera-se à disposição do empregador, na forma do art. 4º da CLT, o tempo 
necessário ao deslocamento do trabalhador entre a portaria da empresa e o local 
de trabalho, desde que supere o limite de 10 (dez) minutos diários. 
 
 
13 
 
2.2. Turno ininterrupto de revezamento 
 
Constituição Federal 
 
Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem 
à melhoria de sua condição social: 
... 
XIV - jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de 
revezamento, salvo negociação coletiva; 
 
Portaria nº 412, de 20 de setembro de 2007 
(DOU de 21/09/2007) 
 
Disciplina a alteração na jornada e no horário de trabalho dos empregados que 
trabalhem em regime de turnos ininterruptos de revezamento. 
O MINISTRO DE ESTADO DO TRABALHO E EMPREGO, no uso das suas 
atribuições legais e tendo em vista o disposto no art. 87, parágrafo único, inciso II, 
da Constituição e no art. 913 da Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada pelo 
Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, resolve: 
Art. 1º Considera-se ilícita a alteração da jornada e do horário de trabalho dos 
empregados que trabalhem em regime de turnos ininterruptos de revezamento, 
salvo mediante convenção ou acordo coletivo de trabalho. 
Parágrafo único. A não observância do disposto no caput implica infração ao 
disposto nos arts. 444 e 468 da Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada pelo 
Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943 e enseja a aplicação da multa 
estabelecida no art. 510 daquele diploma legal. 
Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação. 
CARLOS LUPI 
 
 
14 
 
Instrução Normativa nº 64, de 25 de abril de 2006 
(DOU de 26/04/2006) 
Dispõe sobre a fiscalização do trabalho em empresas que operam com turnos 
ininterruptos de revezamento. 
A SECRETÁRIA DE INSPEÇÃO DO TRABALHO, no exercício de sua 
competência, prevista no art. 14, XIII do Decreto nº 5.063, de 03 de maio de 2004, 
resolve: 
Art. 1º O Auditor Fiscal do Trabalho – AFT deverá observar o disposto nesta 
instrução normativa quando da fiscalização de jornada dos trabalhadores que 
laboram em empresas que operam com turnos ininterruptos de revezamento. 
Art. 2º Considera-se trabalho em turno ininterrupto de revezamento aquele prestado 
por trabalhadores que se revezam nos postos de trabalho nos horários diurno e 
noturno em empresa que funcione ininterruptamente ou não. 
Art. 3º Para fins de fiscalização da jornada normal de trabalho em turnos 
ininterruptos de revezamento, o AFT deverá verificar o limite de seis horas diárias, 
trinta e seis horas semanais e cento e oitenta horas mensais. 
§1º Na hipótese de existir convenção ou acordo coletivos estabelecendo jornada 
superior à mencionada no caput, cabe ao AFT encaminhar cópia do documento à 
chefia imediata com proposta de análise de sua legalidade pelo Serviço de 
Relações do Trabalho – SERET, da unidade. 
§2º Na hipótese de trabalho extraordinário, o AFT deverá observar também se estas 
horas foram remuneradas acrescidas do respectivo adicional. 
Art. 4º Caso o AFT encontre trabalhadores, antes submetidos ao sistema de turno 
ininterrupto de revezamento, laborando em turnos fixados pela empresa, deverá 
observar com atenção e rigor as condições de segurança e saúde do trabalhador, 
especialmente daqueles cujo turno fixado for o noturno. 
Parágrafo único. Neste caso, deverá o AFT verificar se o aumento de carga horária 
foi acompanhado do respectivo acréscimo salarial proporcional e respectivo 
adicional noturno, quando devido. 
Art. 5º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação. 
RUTH BEATRIZ V. VILELA 
 
 
15 
 
Súmulas do Tribunal Superior do Trabalho 
 
Súmula nº 360 Turnos ininterruptos de revezamento. Intervalos intrajornada e 
semanal - Res. 121/2003 
A interrupção do trabalho destinada a repouso e alimentação, dentro de cada turno, 
ou o intervalo para repouso semanal, não descaracteriza o turno de revezamento 
com jornada de 6 (seis) horas previsto no art. 7º, XIV, da CF/1988. 
 
Súmula nº 391 Petroleiros. Lei nº 5.811/1972. Turno ininterrupto de revezamento. 
Horas extras e alteração da jornada para horário fixo (conversão das Orientações 
Jurisprudenciais nºs 240 e 333 da SBDI-I) - Res. 129/2005 
I - A Lei nº 5.811/1972 foi recepcionada pela CF/88 no que se refere à duração da 
jornada de trabalho em regime de revezamento dos petroleiros. (ex-OJ nº 240 da 
SBDI-I-inserida em 20.06.2001) 
II - A previsão contida no art. 10 da Lei nº 5.811/1972, possibilitando a mudança do 
regime de revezamento para horário fixo, constitui alteração lícita, não violando os 
arts. 468 da CLT e 7º, VI, da CF/1988. (ex-OJ nº 333 da SBDI-I-DJ 09.12.2003) 
 
Súmula nº 423 Turno ininterrupto de revezamento. Fixação de jornada de trabalho 
mediante negociação coletiva. Validade (conversão da Orientação Jurisprudencial 
nº 169 da SBDI-I) - Res. 139/2006 
Estabelecida jornada superior a seis horas e limitada a oito horas por meio de 
regular negociação coletiva, os empregados submetidos a turnos ininterruptos de 
revezamento não tem direito ao pagamento da 7ª e 8ª horas como extras. 
 
Orientações Jurisprudenciais da SDI1 do Tribunal Superior do Trabalho 
 
Orientação Jurisprudencial SDI1 nº 275 Turno ininterrupto de revezamento. 
Horista. Horas extras e adicional. Devidos (inserida em 27.09.2002) 
Inexistindo instrumento coletivo fixando jornada diversa, o empregado horista 
submetido a turno ininterrupto de revezamento faz jus ao pagamento das horas 
extraordinárias laboradas além da 6ª, bem como ao respectivo adicional. 
 
16 
 
Orientação Jurisprudencial SDI1 nº 360 Turno ininterrupto de revezamento. Dois 
turnos. Horário diurno e noturno. Caracterização (DJ 14.03.2008) 
Faz jus à jornada especial prevista no art. 7º, XIV, da CF/1988 o trabalhador que 
exerce suas atividades em sistema de alternância de turnos, ainda que em dois 
turnos de trabalho,que compreendam, no todo ou em parte, o horário diurno e o 
noturno, pois submetido à alternância de horário prejudicial à saúde, sendo 
irrelevante que a atividade da empresa se desenvolva de forma ininterrupta 
 
Orientação Jurisprudencial SDI1 nº 395 Turno ininterrupto de revezamento. Hora 
noturna reduzida. Incidência. (DEJT divulgado em 09, 10 e11.06.2010) 
O trabalho em regime de turnos ininterruptos de revezamento não retira o direito à 
hora noturna reduzida, não havendo incompatibilidade entre as disposições 
contidas nos arts. 73, § 1º, da CLT e 7º, XIV, da Constituição Federal. 
 
Orientação Jurisprudencial SDI1 nº 396 Turnos ininterruptos de revezamento. 
Alteração da jornada de 8 para 6 horas diárias. Empregado horista. Aplicação do 
divisor 180. (DEJT divulgado em 09, 10 e 11.06.2010) 
Para o cálculo do salário hora do empregado horista, submetido a turnos 
ininterruptos de revezamento, considerando a alteração da jornada de 8 para 6 
horas diárias, aplica-se o divisor 180, em observância ao disposto no art. 7º, VI, da 
Constituição Federal, que assegura a irredutibilidade salarial. 
 
Orientação Jurisprudencial SDI1 nº 420 Turnos ininterruptos de revezamento. 
Elastecimento da jornada de trabalho. Norma coletiva com eficácia retroativa. 
Invalidade. (DEJT divulgado em 28 e 29.06.2012 e 02.07.2012) 
É inválido o instrumento normativo que, regularizando situações pretéritas, 
estabelece jornada de oito horas para o trabalho em turnos ininterruptos de 
revezamento. 
 
Precedentes Administrativos da Secretaria de Inspeção do Trabalho 
 
Precedente Administrativo nº 55 Jornada especial. Turnos ininterruptos de 
revezamento. 
17 
 
Faz jus à jornada especial prevista no art. 7º, XIV, da CF/1988, o trabalhador que 
exerce suas atividades em sistema de alternância de turnos, ainda que em dois 
turnos de trabalho, que compreendam, no todo ou em parte, o horário diurno e o 
noturno, pois submetido à alternância de horário prejudicial à saúde, sendo 
irrelevante que a atividade da empresa se desenvolva de forma ininterrupta. 
Referência Normativa: art. 58 da CLT; Art. 7º, inciso XIV da Constituição Federal; 
OJ nº 360, SBDI-1, TST. (redação dada pelo Ato Declaratório SIT 15, de 2017) 
 
2.3. Contrato em tempo parcial 
 
Consolidação das Leis do Trabalho 
 
Art. 58-A. Considera-se trabalho em regime de tempo parcial aquele cuja duração 
não exceda a trinta horas semanais, sem a possibilidade de horas suplementares 
semanais, ou, ainda, aquele cuja duração não exceda a vinte e seis horas 
semanais, com a possibilidade de acréscimo de até seis horas suplementares 
semanais. (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017) 
§ 1º O salário a ser pago aos empregados sob o regime de tempo parcial será 
proporcional à sua jornada, em relação aos empregados que cumprem, nas 
mesmas funções, tempo integral. (Incluído pela Medida Provisória nº 2.164-41, de 
2001) 
§ 2º Para os atuais empregados, a adoção do regime de tempo parcial será feita 
mediante opção manifestada perante a empresa, na forma prevista em instrumento 
decorrente de negociação coletiva. (Incluído pela Medida Provisória nº 2.164-41, 
de 2001) 
§ 3º As horas suplementares à duração do trabalho semanal normal serão pagas 
com o acréscimo de 50% (cinquenta por cento) sobre o salário-hora normal. 
(Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) 
§ 4º Na hipótese de o contrato de trabalho em regime de tempo parcial ser 
estabelecido em número inferior a vinte e seis horas semanais, as horas 
suplementares a este quantitativo serão consideradas horas extras para fins do 
pagamento estipulado no § 3º, estando também limitadas a seis horas 
suplementares semanais. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) 
18 
 
§ 5º As horas suplementares da jornada de trabalho normal poderão ser 
compensadas diretamente até a semana imediatamente posterior à da sua 
execução, devendo ser feita a sua quitação na folha de pagamento do mês 
subsequente, caso não sejam compensadas. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) 
§ 6º É facultado ao empregado contratado sob regime de tempo parcial converter 
um terço do período de férias a que tiver direito em abono pecuniário. (Incluído pela 
Lei nº 13.467, de 2017) 
§ 7º As férias do regime de tempo parcial são regidas pelo disposto no art. 130 
desta Consolidação. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) 
 
Orientações Jurisprudenciais da SDI1 do Tribunal Superior do Trabalho 
 
Orientação Jurisprudencial SDI1 nº 358 Salário mínimo e piso salarial 
proporcional à jornada reduzida. Empregado. Servidor Público. (redação alterada 
na sessão do Tribunal Pleno realizada em 16.2.2016) – Res. 202/2016 
I - Havendo contratação para cumprimento de jornada reduzida, inferior à previsão 
constitucional de oito horas diárias ou quarenta e quatro semanais, é lícito o 
pagamento do piso salarial ou do salário mínimo proporcional ao tempo trabalhado. 
II - Na Administração Pública direta, autárquica e fundacional não é válida 
remuneração de empregado público inferior ao salário mínimo, ainda que cumpra 
jornada de trabalho reduzida. Precedentes do Supremo Tribunal Federal. 
 
Convenções da OIT – Organização Internacional do Trabalho 
 
Convenção OIT 175 (não ratificada pelo Brasil) – Sobre o trabalho a tempo parcial 
Texto no link: https://www.legistrab.com.br/convencao-oit-175-nao-ratificada-pelo-
brasil-sobre-o-trabalho-a-tempo-parcial/ 
 
2.3.1. Salário de contribuição 
 
Emenda Constitucional 103, de 2019 
 
Art. 29. Até que entre em vigor lei que disponha sobre o § 14 do art. 195 da 
Constituição Federal, o segurado que, no somatório de remunerações auferidas no 
19 
 
período de 1 (um) mês, receber remuneração inferior ao limite mínimo mensal do 
salário de contribuição poderá: 
I – complementar a sua contribuição, de forma a alcançar o limite mínimo exigido; 
II – utilizar o valor da contribuição que exceder o limite mínimo de contribuição de 
uma competência em outra; ou 
III – agrupar contribuições inferiores ao limite mínimo de diferentes competências, 
para aproveitamento em contribuições mínimas mensais. 
Parágrafo único. Os ajustes de complementação ou agrupamento de contribuições 
previstos nos incisos I, II e III do caput somente poderão ser feitos ao longo do 
mesmo ano civil. 
 
Ato Declaratório Executivo nº 5, de 06 de fevereiro de 2020 
(DOU de 07/02/2020) 
Institui código de receita para o recolhimento complementar de contribuição 
previdenciária a que se refere o inciso I do art. 29 da Emenda Constitucional nº 103, 
de 12 de novembro de 2019. 
O COORDENADOR-GERAL DE ARRECADAÇÃO E COBRANÇA, no exercício da 
atribuição prevista no inciso II do art. 334 do Regimento Interno da Secretaria 
Especial da Receita Federal do Brasil, aprovado pela Portaria MF nº 430, de 9 de 
outubro de 2017, e tendo em vista o disposto no inciso I do art. 29 da Emenda 
Constitucional nº 103, de 12 de novembro de 2019, declara: 
Art. 1º Fica instituído o código de receita 1872 – Complemento de Contribuição 
Previdenciária – Recolhimento Mensal, que deverá ser informado no Documento 
de Arrecadação de Receitas Federais (Darf), para efetuar o recolhimento 
complementar a que se refere o inciso I do art. 29 da Emenda Constitucional nº 
103, de 12 de novembro de 2019. 
Art. 2º Fica revogado o Ato Declaratório Executivo Codac nº 38, de 15 de dezembro 
de 2017. 
Art. 3º Este Ato Declaratório Executivo entra em vigor na data de sua publicação 
no Diário Oficial da União. 
MARCOS HUBNER FLORES 
 
 
20 
 
2.4. Jornada reduzida – salário proporcional 
 
Orientações Jurisprudenciais da SDI1 do Tribunal Superior do Trabalho 
 
Orientação Jurisprudencial SDI1 nº 358 Salário mínimo e piso salarial 
proporcional à jornada reduzida. Empregado. Servidor Público. (redação alterada 
na sessão do Tribunal Pleno realizada em 16.2.2016) – Res. 202/2016 
I - Havendo contratação para cumprimento de jornada reduzida, inferiorà previsão 
constitucional de oito horas diárias ou quarenta e quatro semanais, é lícito o 
pagamento do piso salarial ou do salário mínimo proporcional ao tempo trabalhado. 
II - Na Administração Pública direta, autárquica e fundacional não é válida 
remuneração de empregado público inferior ao salário mínimo, ainda que cumpra 
jornada de trabalho reduzida. Precedentes do Supremo Tribunal Federal. 
 
2.5. Minutos residuais 
 
Consolidação das Leis do Trabalho 
 
Art. 58 - A duração normal do trabalho, para os empregados em qualquer atividade 
privada, não excederá de 8 (oito) horas diárias, desde que não seja fixado 
expressamente outro limite. 
§ 1º Não serão descontadas nem computadas como jornada extraordinária as 
variações de horário no registro de ponto não excedentes de cinco minutos, 
observado o limite máximo de dez minutos diários. (Parágrafo incluído pela Lei nº 
10.243, de 19.6.2001) 
 
Súmulas do Tribunal Superior do Trabalho 
 
Súmula nº 366 Cartão de ponto. Registro. Horas extras. Minutos que antecedem e 
sucedem a jornada de trabalho (nova redação) - Res. 197/2015 
Não serão descontadas nem computadas como jornada extraordinária as variações 
de horário do registro de ponto não excedentes de cinco minutos, observado o limite 
máximo de dez minutos diários. Se ultrapassado esse limite, será considerada 
como extra a totalidade do tempo que exceder a jornada normal, pois configurado 
21 
 
tempo à disposição do empregador, não importando as atividades desenvolvidas 
pelo empregado ao longo do tempo residual (troca de uniforme, lanche, higiene 
pessoal, etc). 
 
Súmula nº 449 Minutos que antecedem e sucedem a jornada de trabalho. Lei nº 
10.243, de 19.06.2001. Norma coletiva. Flexibilização. Impossibilidade. (conversão 
da Orientação Jurisprudencial nº 372 da SBDI-I) – Res.194/2014 
A partir da vigência da Lei nº 10.243, de 19.06.2001, que acrescentou o § 1º ao art. 
58 da CLT, não mais prevalece cláusula prevista em convenção ou acordo coletivo 
que elastece o limite de 5 minutos que antecedem e sucedem a jornada de trabalho 
para fins de apuração das horas extras. 
 
2.6. Prorrogação de jornada 
 
Constituição Federal 
 
Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem 
à melhoria de sua condição social: 
XVI – remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em cinqüenta 
por cento à do normal; 
 
Consolidação das Leis do Trabalho 
 
Art. 59. A duração diária do trabalho poderá ser acrescida de horas extras, em 
número não excedente de duas, por acordo individual, convenção coletiva ou 
acordo coletivo de trabalho. (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017) 
§ 1º A remuneração da hora extra será, pelo menos, 50% (cinquenta por cento) 
superior à da hora normal. (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017) 
.... 
 
 
22 
 
Portaria 702, de 28 de maio de 2015 
(DOU de 29/05/2015) 
 
Estabelece requisitos para a prorrogação de jornada em atividade insalubre 
O MINISTRO DE ESTADO DO TRABALHO E EMPREGO, no uso das atribuições 
que lhe confere o inciso II do art. 87 da Constituição Federal e considerando o 
disposto no art. 60 da CLT, 
resolve: 
Art 1º Nas atividades insalubres, quaisquer prorrogações de jornada só poderão 
ser praticadas mediante autorização da chefia da unidade de segurança e saúde 
no trabalho da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego correspondente. 
Art. 2º O pedido de autorização para a prorrogação de jornada em atividade 
insalubre deverá ser apresentado com as seguintes informações: 
a) identificação do empregador e do estabelecimento, contendo razão social, CNPJ, 
endereço, CNAE e número de empregados; 
b) indicação das funções, setores e turnos cuja jornada será prorrogada, com o 
número de empregados alcançados pela prorrogação; 
c)descrição da jornada de trabalho ordinária e a indicação do tempo de prorrogação 
pretendido; e 
d)relação dos agentes insalubres, com identificação da fonte, nível ou concentração 
e descrição das medidas de controle adotadas. 
Art. 3º A análise do pedido deve considerar o possível impacto da prorrogação na 
saúde dos trabalhadores alcançados. 
Art. 4º O deferimento do pedido está condicionado ao atendimento dos seguintes 
requisitos: 
a) inexistência de infrações às Normas Regulamentadoras que possam 
comprometer a saúde ou a integridade física dos trabalhadores; 
b) adoção de sistema de pausas durante o trabalho, quando previstas em Norma 
Regulamentadora, e as condições em que são concedidas; 
c)rigoroso cumprimento dos intervalos previstos na legislação; e 
d)anuência da representação de trabalhadores, por meio de Acordo ou Convenção 
Coletiva de Trabalho. 
Art. 5º Os pedidos de empregadores que apresentarem números elevados de 
acidentes ou doenças do trabalho devem ser indeferidos. 
23 
 
Art. 6º Não será admitida prorrogação em atividades com exposição a agentes cuja 
caracterização da insalubridade se dá por meio de avaliação quantitativa, salvo em 
situações transitórias, por curto período de tempo e desde que sejam 
implementadas medidas adicionais de proteção do trabalhador contra a exposição 
ao agente nocivo. 
Art. 7º A análise do pedido será feita por meio de análise documental e consulta 
aos sistemas de informação da inspeção do trabalho, referentes a ações fiscais 
anteriormente realizadas e, caso seja necessário, complementada por inspeção no 
estabelecimento do empregador. 
Art. 8º A validade da autorização será determinada pela autoridade que a conceder, 
nunca superior a 5 (cinco) anos. 
Art. 9º A autorização deve ser cancelada: 
I – sempre que for verificado o não atendimento às condições estabelecidas no art. 
4º; 
II – quando ocorrer a situação prevista no art. 5º; ou 
III – em situação que gere impacto negativo à saúde do trabalhador. 
Art. 10 Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação. 
MANOEL DIAS 
 
Súmulas do Tribunal Superior do Trabalho 
 
Súmula nº 24 Serviço extraordinário - Res. 121/2003 
Insere-se no cálculo da indenização por antiguidade o salário relativo a serviço 
extraordinário, desde que habitualmente prestado. 
 
Orientações Jurisprudenciais da SDI1 do Tribunal Superior do Trabalho 
 
Orientação Jurisprudencial SDI1 nº 415 Horas extras. Reconhecimento em juízo. 
Critério de dedução/abatimento dos valores comprovadamente pagos no curso do 
contrato de trabalho. (DEJTdivulgado em 14, 15 e 16.02.2012) 
A dedução das horas extras comprovadamente pagas daquelas reconhecidas em 
juízo não pode ser limitada ao mês de apuração, devendo ser integral e aferida pelo 
total das horas extraordinárias quitadas durante o período imprescrito do contrato 
de trabalho. 
24 
 
 
Precedentes Administrativos da Secretaria de Inspeção do Trabalho 
 
Precedente Administrativo n° 30 Jornada. Prorrogação. Convenção ou acordo 
coletivo. 
A mera inserção em acordo ou convenção coletiva de cláusula com previsão de 
percentuais acima de cinquenta por cento para a remuneração das horas 
extraordinárias, por si só, não autoriza o elastecimento da jornada normal de 
trabalho. Imprescindível autorização expressa, pois o acessório, exigido pelo § 1° 
do art. 59, não substitui o principal, cuja obrigação decorre do caput. Referência 
Normativa: art. 59 da CLT. 
 
Precedente Administrativo n° 31 Jornada. Prorrogação. Necessidade imperiosa. 
I – Os serviços inadiáveis ou cuja inexecução possa acarretar prejuízos manifestos 
autorizam a prorrogação da jornada apenas até 12 horas, caracterizando-se como 
tais aqueles que, por impossibilidade decorrente de sua própria natureza, não 
podem ser paralisados num dia e retomados no seguinte, sem ocasionar prejuízos 
graves e imediatos. 
II – Se a paralisação é apenas inconveniente, por acarretar atrasos ou outros 
transtornos, a necessidade de continuação do trabalho não se caracteriza como 
imperiosa e o excesso de jornada não se justifica. 
Referência Normativa:art. 59, caput e art. 61 da Consolidação das Leis do Trabalho 
– CLT. 
 
Precedente Administrativo n° 33 Jornada. Prorrogação. Efeitos do pagamento 
relativo ao trabalho extraordinário. 
O pagamento do adicional por serviço extraordinário não elide a infração pela 
prorrogação de jornada além dos limites legais ou convencionais, uma vez que o 
serviço extraordinário deve ser remunerado, independentemente de sua licitude. 
Isso porque as normas limitadoras da jornada visam a evitar males ao trabalhador, 
protegendo-lhe a saúde e o bem-estar, não se prestando a retribuição pecuniária 
como substituta da proteção ao bem jurídico. 
Referência Normativa: art. 59 da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT. 
 
25 
 
2.6.1. Adicional de horas extras 
 
Constituição Federal 
 
Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem 
à melhoria de sua condição social: 
XVI – remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em cinquenta 
por cento à do normal; 
 
Consolidação das Leis do Trabalho 
 
Art. 59. A duração diária do trabalho poderá ser acrescida de horas extras, em 
número não excedente de duas, por acordo individual, convenção coletiva ou 
acordo coletivo de trabalho. (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017) 
§ 1º A remuneração da hora extra será, pelo menos, 50% (cinquenta por cento) 
superior à da hora normal. (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017) 
 
Súmulas do Tribunal Superior do Trabalho 
 
Súmula nº 264 Hora suplementar. Cálculo - Res. 121/2003 
A remuneração do serviço suplementar é composta do valor da hora normal, 
integrado por parcelas de natureza salarial e acrescido do adicional previsto em lei, 
contrato, acordo, convenção coletiva ou sentença normativa. 
 
Súmula nº 291 Horas extras. Habitualidade. Supressão. Indenização (nova 
redação em decorrência do julgamento do processo TST-IUJERR 10700-
45.2007.5.22.0101) - Res. 174/2011 
A supressão total ou parcial, pelo empregador, de serviço suplementar prestado 
com habitualidade, durante pelo menos 1 (um) ano, assegura ao empregado o 
direito à indenização correspondente ao valor de 1 (um) mês das horas suprimidas, 
total ou parcialmente, para cada ano ou fração igual ou superior a seis meses de 
prestação de serviço acima da jornada normal. O cálculo observará a média das 
horas suplementares nos últimos 12 (doze) meses anteriores à mudança, 
multiplicada pelo valor da hora extra do dia da supressão. 
26 
 
 
Súmula nº 340 Comissionista. Horas extras (nova redação) - Res. 121/2003 
O empregado, sujeito a controle de horário, remunerado à base de comissões, tem 
direito ao adicional de, no mínimo, 50% (cinquenta por cento) pelo trabalho em 
horas extras, calculado sobre o valor-hora das comissões recebidas no mês, 
considerando-se como divisor o número de horas efetivamente trabalhadas. 
 
Súmula nº 347 Horas extras habituais. Apuração. Média física - Res. 121/2003 
O cálculo do valor das horas extras habituais, para efeito de reflexos em verbas 
trabalhistas, observará o número de horas efetivamente prestadas e a ele aplica-
se o valor do salário-hora da época do pagamento daquelas verbas. 
 
Súmula nº 376 Horas extras. Limitação. Art. 59 da CLT. Reflexos (conversão das 
Orientações Jurisprudenciais nºs 89 e 117 da SBDI-I) - Res. 129/2005 
I - A limitação legal da jornada suplementar a duas horas diárias não exime o 
empregador de pagar todas as horas trabalhadas. (ex-OJ nº 117 da SBDI-I-inserida 
em 20.11.1997) 
II - O valor das horas extras habitualmente prestadas integra o cálculo dos haveres 
trabalhistas, independentemente da limitação prevista no "caput" do art. 59 da CLT. 
(ex-OJ nº 89 da SBDI-I-inserida em 28.04.1997) 
 
Orientações Jurisprudenciais da SDI1 do Tribunal Superior do Trabalho 
 
Orientação Jurisprudencial SDI1 nº 47 Hora extra. Adicional de insalubridade. 
Base de cálculo (alterada) – Res. 148/2008 
A base de cálculo da hora extra é o resultado da soma do salário contratual mais o 
adicional de insalubridade. 
 
Orientação Jurisprudencial SDI1 nº 60 Portuários. Hora noturna. Horas extras. 
(LEI nº 4.860/65, arts. 4º e 7º, § 5º) (nova redação em decorrência da incorporação 
da Orientação Jurisprudencial nº 61 da SBDI-I) - Res. 129/2005 
I - A hora noturna no regime de trabalho no porto, compreendida entre dezenove 
horas e sete horas do dia seguinte, é de sessenta minutos. 
27 
 
II - Para o cálculo das horas extras prestadas pelos trabalhadores portuários, 
observar-se-á somente o salário básico percebido, excluídos os adicionais de risco 
e produtividade. (ex-OJ nº 61 da SBDI-I-inserida em 14.03.1994) 
 
Orientação Jurisprudencial SDI1 nº 97 Horas extras. Adicional noturno. Base de 
cálculo (inserida em 30.05.1997) 
O adicional noturno integra a base de cálculo das horas extras prestadas no período 
noturno. 
 
Orientação Jurisprudencial SDI1 nº 206 Professor. Horas extras. Adicional de 
50% (inserida em 08.11.2000) 
Excedida a jornada máxima (art. 318 da CLT), as horas excedentes devem ser 
remuneradas com o adicional de, no mínimo, 50% (art. 7º, XVI, CF/1988). 
 
Orientação Jurisprudencial SDI1 nº 235 Horas extras. Salário por produção 
(redação alterada na sessão do Tribunal Pleno realizada em 16.04.2012) – Res. 
182/2012 
O empregado que recebe salário por produção e trabalha em sobrejornada tem 
direito à percepção apenas do adicional de horas extras, exceto no caso do 
empregado cortador de cana, a quem é devido o pagamento das horas extras e do 
adicional respectivo. 
 
Orientação Jurisprudencial SDI1 nº 397 Comissionista misto. Horas extras. Base 
de cálculo. Aplicação da Súmula n.º 340 do TST. (DEJT divulgado em 02, 03 e 
04.08.2010) 
O empregado que recebe remuneração mista, ou seja, uma parte fixa e outra 
variável, tem direito a horas extras pelo trabalho em sobrejornada. Em relação à 
parte fixa, são devidas as horas simples acrescidas do adicional de horas extras. 
Em relação à parte variável, é devido somente o adicional de horas extras, 
aplicando-se à hipótese o disposto na Súmula n.º 340 do TST. 
 
 
28 
 
Precedentes Administrativos da Secretaria de Inspeção do Trabalho 
 
Precedente Administrativo nº 76 Adicional de insalubridade. Reflexo sobre horas 
extras. Revisão do Precedente Administrativo nº 67. 
A remuneração do trabalho extraordinário realizado em condições insalubres deve 
ter como base de cálculo o salário normal acrescido do adicional de insalubridade. 
Referência Normativa: art. 59, §1º e art. 192 da CLT. 
 
Soluções de Consultas 
 
Solução de Consulta COSIT 478, de 2017 – Indenização supressão de horas 
extras. Incidência de Imposto de Renda e de Contribuição Previdenciária 
Texto no link: https://www.legistrab.com.br/800-solucao-de-consulta-cosit-478-de-
2017-indenizacao-supressao-de-horas-extras-incidencia-de-imposto-de-renda-e-
de-contribuicao-previdenciaria/ 
 
2.7. Necessidade imperiosa 
 
Consolidação das Leis do Trabalho 
 
Art. 61 - Ocorrendo necessidade imperiosa, poderá a duração do trabalho exceder 
do limite legal ou convencionado, seja para fazer face a motivo de força maior, seja 
para atender à realização ou conclusão de serviços inadiáveis ou cuja inexecução 
possa acarretar prejuízo manifesto. 
§ 1º O excesso, nos casos deste artigo, pode ser exigido independentemente de 
convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho. (Redação dada pela Lei nº 
13.467, de 2017) 
§ 2º - Nos casos de excesso de horário por motivo de força maior, a remuneração 
da hora excedente não será inferior à da hora normal. Nos demais casos de 
excesso previstos neste artigo, a remuneração será, pelo menos, 25% (vinte e cinco 
por cento) superior à da hora normal, e o trabalho não poderá exceder de 12 (doze) 
horas, desde que a lei não fixe expressamente outro limite. 
§ 3º - Sempre que ocorrer interrupção do trabalho, resultante de causas acidentais, 
ou de força maior, que determinema impossibilidade de sua realização, a duração 
29 
 
do trabalho poderá ser prorrogada pelo tempo necessário até o máximo de 2 (duas) 
horas, durante o número de dias indispensáveis à recuperação do tempo perdido, 
desde que não exceda de 10 (dez) horas diárias, em período não superior a 45 
(quarenta e cinco) dias por ano, sujeita essa recuperação à prévia autorização da 
autoridade competente. 
 
Precedentes Administrativos da Secretaria de Inspeção do Trabalho 
 
Precedente Administrativo nº 31 Jornada. Prorrogação. Necessidade imperiosa. 
I – Os serviços inadiáveis ou cuja inexecução possa acarretar prejuízos manifestos 
autorizam a prorrogação da jornada apenas até 12 horas, caracterizando-se como 
tais aqueles que, por impossibilidade decorrente de sua própria natureza, não 
podem ser paralisados num dia e retomados no seguinte, sem ocasionar prejuízos 
graves e imediatos. 
II – Se a paralisação é apenas inconveniente, por acarretar atrasos ou outros 
transtornos, a necessidade de continuação do trabalho não se caracteriza como 
imperiosa e o excesso de jornada não se justifica. 
Referência Normativa: art. 59, caput e art. 61 da Consolidação das Leis do Trabalho 
– CLT. 
 
Precedente Administrativo nº 79 Intervalos intra e interjornadas e descanso 
semanal. Descumprimento. Necessidade imperiosa. Inaplicabilidade Art. 61 da 
CLT. 
A ocorrência de necessidade imperiosa não autoriza o descumprimento do intervalo 
mínimo de onze horas consecutivas para descanso entre duas jornadas de 
trabalho, tampouco a não concessão do descanso semanal de vinte e quatro horas 
consecutivas, ou ainda a não-concessão do intervalo mínimo intrajornada. 
Referência normativa: art. 66 e 67, caput e 71, caput, da CLT. 
 
 
30 
 
2.8. Jornada extraordinária de comissionista 
 
Súmulas do Tribunal Superior do Trabalho 
 
Súmula nº 340 Comissionista. Horas extras (nova redação) - Res. 121/2003, DJ 
19, 20 e 21.11.2003 
O empregado, sujeito a controle de horário, remunerado à base de comissões, tem 
direito ao adicional de, no mínimo, 50% (cinquenta por cento) pelo trabalho em 
horas extras, calculado sobre o valor-hora das comissões recebidas no mês, 
considerando-se como divisor o número de horas efetivamente trabalhadas. 
 
Orientações Jurisprudenciais da SDI1 do Tribunal Superior do Trabalho 
 
Orientações Jurisprudenciais da SDI1 nº 397 Comissionista misto. Horas extras. 
Base de cálculo. Aplicação da Súmula nº 340 do TST. (DEJT divulgado em 02, 03 
e 04.08.2010) 
O empregado que recebe remuneração mista, ou seja, uma parte fixa e outra 
variável, tem direito a horas extras pelo trabalho em sobrejornada. Em relação à 
parte fixa, são devidas as horas simples acrescidas do adicional de horas extras. 
Em relação à parte variável, é devido somente o adicional de horas extras, 
aplicando-se à hipótese o disposto na Súmula n.º 340 do TST. 
 
2.9. Proibição de prorrogação de jornada 
 
Consolidação das Leis do Trabalho 
... 
Art. 58-A. Considera-se trabalho em regime de tempo parcial aquele cuja duração 
não exceda a trinta horas semanais, sem a possibilidade de horas suplementares 
semanais, ou, ainda, aquele cuja duração não exceda a vinte e seis horas 
semanais, com a possibilidade de acréscimo de até seis horas suplementares 
semanais. (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017) 
... 
Art. 60 - Nas atividades insalubres, assim consideradas as constantes dos quadros 
mencionados no capítulo "Da Segurança e da Medicina do Trabalho", ou que neles 
31 
 
venham a ser incluídas por ato do Ministro do Trabalho, Industria e Comercio, 
quaisquer prorrogações só poderão ser acordadas mediante licença prévia das 
autoridades competentes em matéria de higiene do trabalho, as quais, para esse 
efeito, procederão aos necessários exames locais e à verificação dos métodos e 
processos de trabalho, quer diretamente, quer por intermédio de autoridades 
sanitárias federais, estaduais e municipais, com quem entrarão em entendimento 
para tal fim. 
Parágrafo único. Excetuam-se da exigência de licença prévia as jornadas de doze 
horas de trabalho por trinta e seis horas ininterruptas de descanso. (Incluído pela 
Lei nº 13.467, de 2017) (Vigência) 
.... 
Art. 71 - Em qualquer trabalho contínuo, cuja duração exceda de 6 (seis) horas, é 
obrigatória a concessão de um intervalo para repouso ou alimentação, o qual será, 
no mínimo, de 1 (uma) hora e, salvo acordo escrito ou contrato coletivo em 
contrário, não poderá exceder de 2 (duas) horas. 
... 
§ 3º O limite mínimo de uma hora para repouso ou refeição poderá ser reduzido por 
ato do Ministro do Trabalho, Indústria e Comércio, quando ouvido o Serviço de 
Alimentação de Previdência Social, se verificar que o estabelecimento atende 
integralmente às exigências concernentes à organização dos refeitórios, e quando 
os respectivos empregados não estiverem sob regime de trabalho prorrogado a 
horas suplementares. 
... 
Art. 413 - É vedado prorrogar a duração normal diária do trabalho do menor, salvo: 
(Redação dada pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967) 
I - até mais 2 (duas) horas, independentemente de acréscimo salarial, mediante 
convenção ou acordo coletivo nos termos do Título VI desta Consolidação, desde 
que o excesso de horas em um dia seja compensado pela diminuição em outro, de 
modo a ser observado o limite máximo de 48 (quarenta e oito) horas semanais ou 
outro inferior legalmente fixada; (Incluído pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967) 
II - excepcionalmente, por motivo de força maior, até o máximo de 12 (doze) horas, 
com acréscimo salarial de, pelo menos, 25% (vinte e cinco por cento) sobre a hora 
normal e desde que o trabalho do menor seja imprescindível ao funcionamento do 
estabelecimento. (Incluído pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967) 
32 
 
Parágrafo único. Aplica-se à prorrogação do trabalho do menor o disposto no art. 
375, no parágrafo único do art. 376, no art. 378 e no art. 384 desta Consolidação. 
(Incluído pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967) 
... 
Art. 432. A duração do trabalho do aprendiz não excederá de seis horas diárias, 
sendo vedadas a prorrogação e a compensação de jornada. (Redação dada pela 
Lei nº 10.097, de 19.12.2000) 
 
Lei nº 3.270, de 30 de setembro de 1957 
 
Art. 1º É fixado em seis (6) o número de horas de trabalho diário dos cabineiros de 
elevador. 
Parágrafo único. É vetado a empregador e empregado qualquer acordo visando ao 
aumento das horas de trabalho fixadas no art. 1º desta lei. 
... 
 
2.10. Compensação de jornada de trabalho 
 
Constituição Federal 
Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem 
à melhoria de sua condição social: 
... 
XIII – duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e 
quatro semanais, facultada a compensação de horários e a redução da jornada, 
mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho; 
 
Consolidação das Leis do Trabalho 
,,, 
Art. 59. A duração diária do trabalho poderá ser acrescida de horas extras, em 
número não excedente de duas, por acordo individual, convenção coletiva ou 
acordo coletivo de trabalho. (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017) 
... 
§ 2º Poderá ser dispensado o acréscimo de salário se, por força de acordo ou 
convenção coletiva de trabalho, o excesso de horas em um dia for compensado 
33 
 
pela correspondente diminuição em outro dia, de maneira que não exceda, no 
período máximo de um ano, à soma das jornadas semanais de trabalho previstas, 
nem seja ultrapassado o limite máximo de dez horas diárias. (Redação dada pela 
Medida Provisória nº 2.164-41, de 2001) 
§ 3º Na hipótese de rescisão do contrato de trabalho sem que tenha havido a 
compensação integral da jornada extraordinária, na forma dos §§ 2º e 5º deste 
artigo, o trabalhador terá direito ao pagamento das horas extras não compensadas, 
calculadas sobre o valor da remuneração na data da rescisão.(Redação dada pela 
Lei nº 13.467, de 2017) 
... 
Art. 413 - É vedado prorrogar a duração normal diária do trabalho do menor, salvo: 
(Redação dada pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967) 
I - até mais 2 (duas) horas, independentemente de acréscimo salarial, mediante 
convenção ou acordo coletivo nos termos do Título VI desta Consolidação, desde 
que o excesso de horas em um dia seja compensado pela diminuição em outro, de 
modo a ser observado o limite máximo de 48 (quarenta e oito) horas semanais ou 
outro inferior legalmente fixada; (Incluído pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967) 
... 
 
Súmulas do Tribunal Superior do Trabalho 
 
Súmula nº 85 Compensação de jornada - Res. 209/2016 
I. A compensação de jornada de trabalho deve ser ajustada por acordo individual 
escrito, acordo coletivo ou convenção coletiva. 
II. O acordo individual para compensação de horas é válido, salvo se houver norma 
coletiva em sentido contrário. 
III. O mero não atendimento das exigências legais para a compensação de jornada, 
inclusive quando encetada mediante acordo tácito, não implica a repetição do 
pagamento das horas excedentes à jornada normal diária, se não dilatada a jornada 
máxima semanal, sendo devido apenas o respectivo adicional. 
IV. A prestação de horas extras habituais descaracteriza o acordo de compensação 
de jornada. Nesta hipótese, as horas que ultrapassarem a jornada semanal normal 
deverão ser pagas como horas extraordinárias e, quanto àquelas destinadas à 
34 
 
compensação, deverá ser pago a mais apenas o adicional por trabalho 
extraordinário. 
V. As disposições contidas nesta súmula não se aplicam ao regime compensatório 
na modalidade “banco de horas”, que somente pode ser instituído por negociação 
coletiva. 
... 
 
2.10.1. Banco de horas 
 
Consolidação das Leis do Trabalho 
 
Art. 59. A duração diária do trabalho poderá ser acrescida de horas extras, em número não 
excedente de duas, por acordo individual, convenção coletiva ou acordo coletivo de 
trabalho. (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017) 
... 
§ 2º Poderá ser dispensado o acréscimo de salário se, por força de acordo ou convenção 
coletiva de trabalho, o excesso de horas em um dia for compensado pela correspondente 
diminuição em outro dia, de maneira que não exceda, no período máximo de um ano, à 
soma das jornadas semanais de trabalho previstas, nem seja ultrapassado o limite máximo 
de dez horas diárias. (Redação dada pela Medida Provisória nº 2.164-41, de 2001) 
§ 3º Na hipótese de rescisão do contrato de trabalho sem que tenha havido a compensação 
integral da jornada extraordinária, na forma dos §§ 2º e 5º deste artigo, o trabalhador terá 
direito ao pagamento das horas extras não compensadas, calculadas sobre o valor da 
remuneração na data da rescisão. (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017) 
... 
§ 5º O banco de horas de que trata o § 2º deste artigo poderá ser pactuado por acordo 
individual escrito, desde que a compensação ocorra no período máximo de seis meses. 
(Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) 
§ 6º É lícito o regime de compensação de jornada estabelecido por acordo individual, tácito 
ou escrito, para a compensação no mesmo mês. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) 
 
 
35 
 
2.10.2. Semana espanhola 
 
Orientações Jurisprudenciais da SDI1 do Tribunal Superior do Trabalho 
 
Orientação Jurisprudencial SDI1 nº 323 Acordo de compensação de jornada “semana 
espanhola”. Validade (DJ 09.12.2003) 
É válido o sistema de compensação de horário quando a jornada adotada é a denominada 
“semana espanhola”, que alterna a prestação de 48 horas em uma semana e 40 horas em 
outra, não violando os arts. 59, § 2º, da CLT e 7º, XIII, da CF/1988 o seu ajuste mediante 
acordo ou convenção coletiva de trabalho. 
 
2.10.3. Compensação de jornada de empregado adolescente 
 
Consolidação das Leis do Trabalho 
,,, 
Art. 413 - É vedado prorrogar a duração normal diária do trabalho do menor, salvo: 
(Redação dada pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967) 
I - até mais 2 (duas) horas, independentemente de acréscimo salarial, mediante 
convenção ou acordo coletivo nos termos do Título VI desta Consolidação, desde 
que o excesso de horas em um dia seja compensado pela diminuição em outro, de 
modo a ser observado o limite máximo de 48 (quarenta e oito) horas semanais ou 
outro inferior legalmente fixada; (Incluído pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967) 
... 
 
2.11. Trabalho noturno 
 
Constituição Federal 
... 
Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem 
à melhoria de sua condição social: 
... 
IX - remuneração do trabalho noturno superior à do diurno; 
 
 
36 
 
Convenções da OIT – Organização Internacional do Trabalho 
 
Convenção OIT 6 – Trabalho noturno das crianças na indústria 
Texto no link: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-
2022/2019/decreto/D10088.htm#anexo1 
 
Convenção OIT 89 – Relativa ao trabalho noturno das mulheres ocupadas na 
indústria 
Texto no link: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-
2022/2019/decreto/D10088.htm#anexo17 
 
Convenção OIT 171 – Trabalho noturno 
Texto no link: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-
2022/2019/Decreto/D10088.htm#anexo71 
 
Consolidação das Leis do Trabalho 
,,, 
Art. 73. Salvo nos casos de revezamento semanal ou quinzenal, o trabalho noturno 
terá remuneração superior a do diurno e, para esse efeito, sua remuneração terá 
um acréscimo de 20 % (vinte por cento), pelo menos, sobre a hora diurna. (Redação 
dada pelo Decreto-lei nº 9.666, de 1946) 
§ 1º A hora do trabalho noturno será computada como de 52 minutos e 30 
segundos. (Redação dada pelo Decreto-lei nº 9.666, de 1946) 
§ 2º Considera-se noturno, para os efeitos deste artigo, o trabalho executado entre 
as 22 horas de um dia e as 5 horas do dia seguinte. (Redação dada pelo Decreto-
lei nº 9.666, de 1946) 
§ 3º O acréscimo, a que se refere o presente artigo, em se tratando de empresas 
que não mantêm, pela natureza de suas atividades, trabalho noturno habitual, será 
feito, tendo em vista os quantitativos pagos por trabalhos diurnos de natureza 
semelhante. Em relação às empresas cujo trabalho noturno decorra da natureza de 
suas atividades, o aumento será calculado sobre o salário mínimo geral vigente na 
região, não sendo devido quando exceder desse limite, já acrescido da 
percentagem. (Redação dada pelo Decreto-lei nº 9.666, de 1946) 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del9666.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del9666.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del9666.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del9666.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del9666.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del9666.htm#art1
37 
 
§ 4º Nos horários mistos, assim entendidos os que abrangem períodos diurnos e 
noturnos, aplica-se às horas de trabalho noturno o disposto neste artigo e seus 
parágrafos. (Redação dada pelo Decreto-lei nº 9.666, de 1946) 
§ 5º Às prorrogações do trabalho noturno aplica-se o disposto neste capítulo. 
(Incluído pelo Decreto-lei nº 9.666, de 1946) 
 
Lei nº 5.889, de 8 de junho de 1973 
 
Estatui normas reguladoras do trabalho rural. 
... 
Art. 7º – Para os efeitos desta Lei, considera-se trabalho noturno o executado entre 
as vinte e uma horas de um dia e as cinco horas do dia seguinte, na lavoura, e entre 
as vinte horas de um dia e as quatro horas do dia seguinte, na atividade pecuária. 
Parágrafo único. Todo trabalho noturno será acrescido de 25% (vinte e cinco por 
cento) sobre a remuneração normal. 
... 
Súmulas do Tribunal Superior do Trabalho 
 
Súmula nº 60 Adicional noturno. Integração no salário e prorrogação em horário 
diurno (incorporada a Orientação Jurisprudencial nº 6 da SBDI-I) - Res. 129/2005 
I - O adicional noturno, pago com habitualidade, integrao salário do empregado 
para todos os efeitos. (ex-Súmula nº 60 - RA 105/1974, DJ 24.10.1974) 
II - Cumprida integralmente a jornada no período noturno e prorrogada esta, devido 
é também o adicional quanto às horas prorrogadas. Exegese do art. 73, § 5º, da 
CLT. (ex-OJ nº 6 da SBDI-I - inserida em 25.11.1996) 
 
Súmula nº 65 Vigia - Res. 121/2003 
O direito à hora reduzida de 52 minutos e 30 segundos aplica-se ao vigia noturno. 
 
Súmula nº 140 Vigia - Res. 121/2003 
É assegurado ao vigia sujeito ao trabalho noturno o direito ao respectivo adicional 
(ex-Prejulgado nº 12). 
 
 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del9666.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del9666.htm#art1
38 
 
Orientações Jurisprudenciais da SDI1 do Tribunal Superior do Trabalho 
 
Orientação Jurisprudencial SDI1 nº 127 Hora noturno reduzida. Subsistência 
após a CF/1988 (inserida em 20.04.1998) 
O art. 73, § 1º da CLT, que prevê a redução da hora noturna, não foi revogado pelo 
inciso IX do art. 7º da CF/1988 
 
Orientação Jurisprudencial SDI1 nº 388 Jornada 12 x 36. Jornada mista que 
compreenda a totalidade do período noturno. Adicional noturno. Devido. (DEJT 
divulgado em 09, 10 e 11.06.2010) 
O empregado submetido à jornada de 12 horas de trabalho por 36 de descanso, 
que compreenda a totalidade do período noturno, tem direito ao adicional noturno, 
relativo às horas trabalhadas após as 5 horas da manhã. 
 
Orientação Jurisprudencial SDI1 nº 395 Turno ininterrupto de revezamento. Hora 
noturna reduzida. Incidência. (DEJT divulgado em 09, 10 e 11.06.2010) 
O trabalho em regime de turnos ininterruptos de revezamento não retira o direito à 
hora noturna reduzida, não havendo incompatibilidade entre as disposições 
contidas nos arts. 73, § 1º, da CLT e 7º, XIV, da Constituição Federal. 
 
2.11.1. Adicional noturno 
 
Constituição Federal 
... 
Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem 
à melhoria de sua condição social: 
... 
IX - remuneração do trabalho noturno superior à do diurno; 
 
Consolidação das Leis do Trabalho 
,,, 
Art. 73. Salvo nos casos de revezamento semanal ou quinzenal, o trabalho noturno 
terá remuneração superior a do diurno e, para esse efeito, sua remuneração terá 
39 
 
um acréscimo de 20 % (vinte por cento), pelo menos, sobre a hora diurna. (Redação 
dada pelo Decreto-lei nº 9.666, de 1946) 
§ 1º A hora do trabalho noturno será computada como de 52 minutos e 30 
segundos. (Redação dada pelo Decreto-lei nº 9.666, de 1946) 
§ 2º Considera-se noturno, para os efeitos deste artigo, o trabalho executado entre 
as 22 horas de um dia e as 5 horas do dia seguinte. (Redação dada pelo Decreto-
lei nº 9.666, de 1946) 
§ 3º O acréscimo, a que se refere o presente artigo, em se tratando de empresas 
que não mantêm, pela natureza de suas atividades, trabalho noturno habitual, será 
feito, tendo em vista os quantitativos pagos por trabalhos diurnos de natureza 
semelhante. Em relação às empresas cujo trabalho noturno decorra da natureza de 
suas atividades, o aumento será calculado sobre o salário mínimo geral vigente na 
região, não sendo devido quando exceder desse limite, já acrescido da 
percentagem. (Redação dada pelo Decreto-lei nº 9.666, de 1946) 
§ 4º Nos horários mistos, assim entendidos os que abrangem períodos diurnos e 
noturnos, aplica-se às horas de trabalho noturno o disposto neste artigo e seus 
parágrafos. (Redação dada pelo Decreto-lei nº 9.666, de 1946) 
§ 5º Às prorrogações do trabalho noturno aplica-se o disposto neste capítulo. 
(Incluído pelo Decreto-lei nº 9.666, de 1946) 
 
Súmulas do Tribunal Superior do Trabalho 
 
Súmula nº 60 Adicional noturno. Integração no salário e prorrogação em horário 
diurno (incorporada a Orientação Jurisprudencial nº 6 da SBDI-I) - Res. 129/2005 
I - O adicional noturno, pago com habitualidade, integra o salário do empregado 
para todos os efeitos. (ex-Súmula nº 60 - RA 105/1974, DJ 24.10.1974) 
II - Cumprida integralmente a jornada no período noturno e prorrogada esta, devido 
é também o adicional quanto às horas prorrogadas. Exegese do art. 73, § 5º, da 
CLT. (ex-OJ nº 6 da SBDI-I - inserida em 25.11.1996) 
 
Súmula nº 140 Vigia - Res. 121/2003 
É assegurado ao vigia sujeito ao trabalho noturno o direito ao respectivo adicional 
(ex-Prejulgado nº 12). 
 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del9666.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del9666.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del9666.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del9666.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del9666.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del9666.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del9666.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del9666.htm#art1
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Súmula nº 265 Adicional noturno. Alteração de turno de trabalho. Possibilidade de 
supressão– Res. 121/2003 
A transferência para o período diurno de trabalho implica a perda do direito ao 
adicional noturno. 
 
Súmula nº 354 Gorjetas. Natureza jurídica. Repercussões– Res. 121/2003 
As gorjetas, cobradas pelo empregador na nota de serviço ou oferecidas 
espontaneamente pelos clientes, integram a remuneração do empregado, não 
servindo de base de cálculo para as parcelas de aviso-prévio, adicional noturno, 
horas extras e repouso semanal remunerado. 
 
Orientações Jurisprudenciais da SDI1 do Tribunal Superior do Trabalho 
 
Orientação Jurisprudencial SDI1 nº 97 Horas extras. Adicional noturno. Base de 
cálculo (inserida em 30.05.1997) 
O adicional noturno integra a base de cálculo das horas extras prestadas no período 
noturno. 
 
Orientação Jurisprudencial SDI1 nº 127 Hora noturno reduzida. Subsistência 
após a CF/1988 (inserida em 20.04.1998) 
O art. 73, § 1º da CLT, que prevê a redução da hora noturna, não foi revogado pelo 
inciso IX do art. 7º da CF/1988 
 
Orientação Jurisprudencial SDI1 nº 259 Adicional noturno. Base de cálculo. 
Adicional de periculosidade. Integração (inserida em 27.09.2002) 
O adicional de periculosidade deve compor a base de cálculo do adicional noturno, 
já que também neste horário o trabalhador permanece sob as condições de risco. 
 
Orientação Jurisprudencial SDI1 nº 388 Jornada 12 x 36. Jornada mista que 
compreenda a totalidade do período noturno. Adicional noturno. Devido. (DEJT 
divulgado em 09, 10 e 11.06.2010) 
O empregado submetido à jornada de 12 horas de trabalho por 36 de descanso, 
que compreenda a totalidade do período noturno, tem direito ao adicional noturno, 
relativo às horas trabalhadas após as 5 horas da manhã. 
41 
 
 
Precedentes Administrativos da Secretaria de Inspeção do Trabalho 
 
Precedente Administrativo nº 41 Remuneração. Repouso semanal remunerado. 
Incidência do adicional noturno. 
I – Cabível a repercussão do adicional noturno nos cálculos do repouso semanal 
remunerado de empregado que tem salário pago na base da unidade dia ou 
mensalistas e quinzenalistas cujo trabalho não seja exclusivamente noturno. 
II – Para os empregados mensalistas ou quinzenalistas que cumprem jornada 
exclusivamente noturna, o salário acrescido do adicional de 20% já inclui a 
remuneração do repouso. 
Referência Normativa: art. 73 da CLT; Art. 7º da Lei nº 605, de 5 de janeiro de 1949. 
 
Precedente Administrativo nº 76 Adicional de insalubridade. Reflexo sobre horas 
extras. Revisão do Precedente Administrativo nº 67. 
A remuneração do trabalho extraordinário realizado em condições insalubres deve 
ter como base de cálculo o salário normal acrescido do adicional de insalubridade. 
Referência Normativa: art. 59, §1º e art. 192 da CLT. 
 
2.12. Intervalo intrajornada 
 
Consolidação das Leis do Trabalho 
,,, 
Art. 71 - Em qualquer trabalho contínuo, cuja duração exceda de 6 (seis) horas, é 
obrigatória a concessão de

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