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Apostila Aromaterapia Módulo Básico

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1www.terra-flor.com - atendimento@terra-flor.com - (62) 3446.1965
Formação em Aromaterapia - Curso Básico - Curso Terra Flor
Curso Básico de Aromaterapia
Novembro/2015
 
Organização e textos:
Vishwa (Luciane Schoppan)
www.terra-flor.com
2www.terra-flor.com - atendimento@terra-flor.com - (62) 3446.1965
Formação em Aromaterapia - Curso Básico - Curso Terra Flor
Bem vindos ao instigante universo dos Aromas!
Nesta apostila você encontrará o conhecimento necessário para o uso
doméstico e profissional da Aromaterapia.
Este material foi elaborado por quem pesquisa apaixonadamente 
os aromas da Natureza.
Eu gostaria de expressar meu profundo agradecimento a
 todas as professoras Terra Flor 
que contribuíram de forma inestimável
na correção e formulação da apostila que você tem em mãos.
Tenho também imensa gratidão por todas as pessoas que nos 
acompanharam durante esses anos
 dando suporte e alegria para a Terra Flor. Agradeço a todos pela 
dedicação e empenho para que você
 receba sempre o melhor que nos é possível oferecer.
Vishwa
3www.terra-flor.com - atendimento@terra-flor.com - (62) 3446.1965
Formação em Aromaterapia - Curso Básico - Curso Terra Flor
 Advertência:
 Todo material didático Terra Flor foi criado para ajudá-lo 
a fazer uso doméstico e terapêutico profissional dos principais 
óleos essenciais (OE) usados na Aromaterapia. 
 A utilização dos OE não deve ser considerada um substi-
tuto de assistência profissional especializada em caso de doen-
ças. No caso de sintomas clínicos graves, deve-se sempre procu-
rar ajuda médica ou de um profissional qualificado. 
 Entretanto, sempre que usado de forma correta, os óleos 
essenciais podem ser aplicados com segurança à família, ami-
gos, em casa e no trabalho. Os aromas são um auxílio valioso 
para o relaxamento, o alívio do stress, coadjuvantes no trata-
mentos de beleza e no melhoramento da saúde e bem estar.
4www.terra-flor.com - atendimento@terra-flor.com - (62) 3446.1965
Formação em Aromaterapia - Curso Básico - Curso Terra Flor
 Índice
 5 O que é Aromaterapia
 6 Tipos de Aromaterapia
 6 O que são Óleos Essenciais
 7 Parceria Evolutiva Molecular
 8 Tríade Aromática
 9 Aplicação Terapêutica dos Óleos Essenciais
 9 Atividade Energética das Moléculas Aromáticas 
 10 Gráfico da Atividade Energética das Moléculas Aromáticas
 11 Métodos de Extração dos Óleos Essenciais
 14 Como Atua a Aromaterapia
 19 Propriedades dos principais Óleos Essenciais
 19 Alecrim
 23 Anis Estrelado
 24 Cedro Atlas 
 26 Cipreste
 28 Citronela
 29 Copaíba bálsamo e destilada
 30 Cravo 
 31 Cravo botão e folha
 33 Eucalipto globulus
 34 Gengibre
 35 Gerânio
 37 Hortelã Pimenta
 38 Laranja doce
 39 Lavanda francesa
 41 Limão siciliano
 43 May chang 
 44 Patchouli
 45 Petitgrain
 46 Sálvia sclarea 
 48 Tea tree
 49 Ylang-ylang
 51 Padrão terapêutico de qualidade dos Óleos Essenciais
 53 A importância da qualidade dos Óleos Vegetais
 53 Formas de utilização dos Óleos Essenciais
 53 Banho
 55 Fricção
 57 Difusão
 58 Lenço
 58 Compressa
 58 Inalação
 58 Massagem
 59 Como preparar um Óleo Aromático para Massagens com OE
 60 Projeto Professores Terra Flor
 61 Obras Consultadas
4
5www.terra-flor.com - atendimento@terra-flor.com - (62) 3446.1965
Formação em Aromaterapia - Curso Básico - Curso Terra Flor
 O que é Aromaterapia
 Aromaterapia é a ciência que estuda as propriedades medicinais das plantas aromáticas. 
Através dessas plantas, a mãe natureza nos encanta e enternece. Os aromas naturais das plantas são 
chamados de Óleos Essenciais (OE).
 Na prática, a Aromaterapia é a arte e a ciência de utilização dos OE, é um sistema terapêu-
tico natural que utiliza os OE para equilibrar o corpo e a mente no dia a dia. 
 Pode ser utilizada sozinha, em conjunto com métodos terapêuticos tradicionais ou em tera-
pias complementares, para auxiliar o tratamento de problemas cotidianos individuais e da família, 
tais como: indigestão, gripes, alergias, sinusite, dermatites, dor de cabeça, dor muscular e articular, 
dor de dente, inflamações, micoses, cicatrização de ferimentos, insônia, exaustão nervosa, falta de 
concentração e memória, desânimo entre tantos outros.
 Também é usada como coadjuvante em tratamentos cosméticos, de redução de celulite e 
edemas, peso, queda de cabelos, só para citar alguns exemplos. 
 Pode ainda ser utilizada para trazer alívio dos sintomas da menopausa, diminuir a ansiedade, 
estimular a libido e aumentar a autoestima ou ainda para promover relaxamento e bem estar em 
ambientes.
 Os OE são usados em colares aromáticos individuais, bochechos, gargarejos, fricções 
corporais, máscaras de argila, shampoos, cremes nutritivos e hidratantes, em sinergias com óleos 
vegetais para hidratação e massagens, vaporizações, inalações, compressas, escalda pés, banhos de 
imersão, perfumes, aromatização ambiental, etc.
 Na Europa, a Aromaterapia é usada há mais de 60 anos. É praticada por médicos, enfermeiros 
e outros profissionais da área da saúde e bem estar, como também por leigos, através de métodos 
simples e eficazes no tratamento de pequenas desordens orgânicas.
 A Aromaterapia pode acompanhar o seu dia a dia, ajudando-o a vencer todas as tarefas com 
ânimo e alegria.
6www.terra-flor.com - atendimento@terra-flor.com - (62) 3446.1965
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 Tipos de Aromaterapia
 Abordagem Clínica (Aromatologia): baseia-se na pesquisa das características fisico-
químicas dos OE, para fortalecer o sistema imunológico, estimulando as defesas naturais internas 
do organismo. Surgiu na França, representada pelo trabalho do bioquímico Renné Gatefossé e dos 
médicos Dr.Valnet, Dr. Pénoël e Dr. Francômme. A escola francesa indica o uso oral dos OE sob 
formas galênicas em cápsulas e supositórios, sendo a França o único país que possui uma legisla-
ção de saúde que permite o uso oral dos OE.
 Abordagem Holística (Aromacologia): esta é a forma de uso da aromaterapia mais in-
tuitiva. A pesquisa desta escola visa proporcionar o bem estar físico, mental e emocional, restau-
rando o equilíbrio entre corpo, mente e espírito com auxílio da vibração olfatória dos OE. Foi 
desenvolvida na Inglaterra. É representada pelo trabalho de Marguerite Maury, Robert Tisserand, 
Patrícia Davis e Shirley Price. Foca no uso externo dos OE em massagens, aromatização ambiental 
e outras terapias holísticas. 
 No entanto, a aromaterapia científica e a aromaterapia psicológica complementam-se e são 
na realidade indissociáveis.
 O que são Óleos Essenciais (OE)
 
 Os OE são substâncias orgânicas, lipofílicas1, voláteis, concentradas, constituídas por 
moléculas químicas complexas formadas por átomos de C, H, O, N e S.
 Os OE’s correspondem de 1% a 3% da massa total de um vegetal. Devido a esta baixa con-
centração, grandes volumes de vegetal são necessários para a obtenção de uma pequena fração de 
OE.
 São formados através do processo de fotossíntese, onde a planta capta água pelas raíz-
es, CO2 pelas folhas e com a energia solar catalisada pela clorofila, produz diversas moléculas 
orgânicas liberando oxigênio para a atmosfera. Na fotossíntese, o vegetal, através do metabo-
lismo primário, sintetiza moléculas orgânicas tais como: lipídios, proteínas, carboidratos e ácidos 
nucléicos e por um processo metabólico secundário, sintetiza compostos químicos como fenóis, 
terpenóides, fenilpropanos. 
 Os subprodutos do metabolismo primário são essenciais para a manutenção da vida e re-
produção das células vegetais.
 Os subprodutos do metabolismo secundário formarão compostos necessários para a sobre-
vivência do vegetal. Entre eles estão os OE produzidos nas células vegetais secretoras e armazena-
dos na forma de pequenas gotas nas glândulas vegetais epidérmicas.
 Porque as plantas produzemOE? Como as plantas não se movimentam, não podem cor-
rer, nem se esconder, os organismos vegetais criaram estratégias de sobrevivência e otimização de 
reprodução, com a produção dos OE. Estes servem para diversas finalidades tais como: proteção 
de herbívoros, atração de insetos para polinização e reprodução, desempenham funções de reserva 
energética em momentos de adversidades climáticas, como longos períodos de chuva sem a pre-
sença do sol, podendo igualmente proteger a planta de uma insolação, durante longos períodos de 
secas. 
 Os OE condensam as forças vitais das plantas na forma material. Agem biologicamente 
fortalecendo as defesas naturais do corpo e o equilíbrio do sistema endócrino via bulbo olfatório e 
sistema límbico-hipotalâmico. No nível psíquico trazem o potencial de desencadear uma profunda 
conexão com o interior do indivíduo, muitas vezes permitindo com isso um relaxamento intenso, 
desencadeando o processo de auto-regulação. Também apresentam propriedades terapêuticas anti-
sséptica, antimicrobiana, relaxante e estimulante, hormon-like, entre outras.
1. Lipofílicas: substâncias que possuem afinidade com as gorduras. 
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 Como são formados os Óleos Essenciais
 OE são produzidos por células especializadas dentro do tecido da planta durante o processo 
metabólico vegetal. 
 As plantas aromáticas possuem três categorias de aparelhos secretores: pêlos glandulares 
epidérmicos, bolsas glandulares e canais glandulares. As glândulas secretoras são formadas em 
geral por 8 células, agrupadas para formar uma cabeça pluricelular, que tem como suporte um 
grande pé unicelular, que a fixa na epiderme do cálice, do pêlo glandular ou dos pêlos da folha. 
 A cabeça da glândula secretora é recoberta por uma pele chamada de cutícula. A medida 
que as células secretoras vão produzindo o OE, este vai sendo acumulado sob a cutícula. Em 
seguida este óleo é armazenado em minúsculas gotas entre as células, em certas partes da planta, 
tais como: flores (lavanda, ylang-ylang, néroli, rosas), frutos (anis verde, funcho, may chang), fol-
has (manjericão, patchouli, cravo, canela), folhas e flores (alecrim, manjerona, manjericão), raízes 
(vetiver), bulbo e rizoma (gengibre, alho), madeira-cerne, lascas dos galhos (ho wood, sândalo, 
pau rosa, cedro Atlas e Virgínia) e resinas (olíbano e mirra). No processo de destilação as glândulas 
secretoras são esvaziadas, murchando, sem serem destruídas. 
 
 Parceria Evolutiva Molecular: a vida ajudando a vida
 
 Os OE interagem de forma inteligente com nosso organismo.
 As moléculas orgânicas são a base da vida. São também a matéria prima constituintes dos 
OE. A dispersão dos átomos químicos através de poeira cósmica e choque de meteoros, origi-
naram moléculas que, através de um longo processo evolutivo, criaram as primeiras formas de 
vida primitiva. A interação entre átomos de Carbono, Hidrogênio, Oxigênio, Nitrogênio e Enxofre 
originaram a vida. 
 Os constituintes dos OE, são produzidos em células especializadas através de rotas 
metabólicas que existem desde as primeiras formas de vida no planeta. Encontramos em certos 
musgos e líquens, compostos químicos primitivos que evoluíram formando novas moléculas bem 
mais complexas, que posteriormente constituíram os OE. Devido ao fato de estarem presentes 
desde o início da química formadora da vida, os componentes químicos dos OE possuem memória 
holográfica de uma parceria evolutiva entre as moléculas. 
 Observa-se que os OE ao entrarem em contato com o organismo vivo, apresentam as 
seguintes características: biocompatibilidade, tolerância e eficiência em restaurar a homeostase 
(equilíbrio corporal). Isto é o resultado de milhões de anos entre erros e acertos bioquímicos 
chamados de EVOLUÇÃO, que confirmam a parceria entre as moléculas naturais.
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 Tríade Aromática
 
 
 
 
 Os OE são substâncias químicas e pertencem à realidade atômica de todas as substâncias 
materiais. Além desta realidade material, eles são igualmente vetores de energia que se transmite 
sob a forma de cargas eletrônicas e também são mensageiros que carregam informação.
 A tríade matéria-energia-informação é a base do novo paradigma da aromaterapia atual. 
 À primeira vista, em um frasco de 10ml temos o OE de cipreste, que contém uma centena 
de moléculas químicas elaboradas pelo organismo vegetal à partir de átomos retirados do ambi-
ente, H2O pelas raízes e CO2 pelas folhas. Esta espécie vegetal exprime sua informação estrutural 
específica e diferenciada em relação à outras espécies vegetais, no plano material, através da sua 
identidade material. Esta identidade é sintetizada pelas células secretoras vegetais e revelada pela 
cromatografia gasosa do OE. Ela indica qualitativamente os tipos de moléculas presentes em um 
OE e quantitativamente a porcentagem de cada molécula.
 Se este mesmo OE for submetido à divisão de partículas em um sistema gerador de aerosol 
aperfeiçoado, seu aspecto energético na forma potencial se revela pela aparição de moléculas car-
regadas eletricamente, com cargas positivas ou negativas, dependendo da natureza molecular. Esta 
é a identidade energética das moléculas aromáticas.
 Assim que um frasco de OE é levado até as narinas e ocorrer o processo de inalação do 
OE, a quantidade matéria-energia recebida pelo organismo corresponde a uma ínfima fração pro-
veniente da volatilização de uma centena de moléculas. O simples encontro de traços moleculares 
com a zona olfatória é capaz de transformar o conteúdo do frasco de 10ml de cipreste em impulsos 
nervosos, que serão traduzidos em sinapses que alcançarão os recônditos cerebrais até tornarem-se 
perceptíveis, iniciado assim uma cadeia de reações, trazendo à consciência uma informação sobre 
o aroma. Essa é a identidade informativa das moléculas aromáticas.
 Quando um OE for inalado, sua penetração no organismo apresenta primeiramente um 
aporte molecular (material), que é a energia calórica, aportada pelas moléculas nutritivas (lipídios, 
açúcares, carboidratos). O segundo potencial é o bioeletrônico (energético), esta energia eletrônica 
é gerada por excesso de elétrons (atividade negativa) ou por falta de elétrons (atividade positiva). 
O terceiro potencial será o informativo, a memória que este aroma evocará. 
 
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 Aplicação terapêutica dos OE
 Já se conhece aproximadamente 10.000 componentes aromáticos. São moléculas quimica-
mente definidas, sendo as propriedades destas moléculas que determinam a indicação terapêutica 
dos OE. A soma das diferentes propriedades dos componentes químicos constituem a ação espe-
cífica de cada OE. Cada um desses compostos químicos age quantitativamente e qualitativamente 
uns sobre os outros, formando uma ação terapêutica definida.
 Alguns OE são constituídos quase que exclusivamente por um único componente molecu-
lar. Por exemplo: pau-rosa, eucalipto globulus, mentha pulegium (poejo), ho wood, bétula doce e 
wintergreen sendo desta forma, denominados de OE monomoleculares.
 Outros contém duas ou três moléculas predominantes. Por exemplo, sálvia sclarea, tan-
gerina e cravo são chamadas de di ou trimoleculares. Porém, na sua grande maioria, os OE são 
polimoleculares, contendo três ou quatro moléculas majoritárias, um grande número de moléculas 
minoritárias e centenas de moléculas traços. Ex.: Lavanda officinalis e o niauli possuem mais de 
110 componentes moleculares; o gerânio mais de 250 e a sálvia sclarea mais de 300 constituintes 
químicos, no entanto, apenas 3 componentes emquantidade significativa para determinar uma 
ação terapêutica definida.
 Atividade energética das moléculas aromáticas
 A evidência de que as moléculas carregam cargas elétricas foi comprovada por Jean Mars 
(ex-engenheiro da CEA), por iniciativa e colaboração de Pierre Franchomme. Para isso foi criado 
um sistema de produção de partículas ultrafinas, um sistema ultrasensível de captação e detecção 
de cargas elétricas.
 • Moléculas que doam elétrons (negativização)
 • Moléculas que captam elétrons (positivização)
 • Moléculas que doam protons (acidificação)
 Desta forma, as moléculas negativas são: calmantes, relaxantes, imunomodulantes, anti-
inflamatórias - Fase primária da inflamação, antiespasmódicas. Alguns trabalhos científicos re-
alizados por Jean Valnet, J. Metadier e muitos outros com base nesta teoria, demonstraram que 
as moléculas negativizantes são indicadas para casos de: dores pós-traumáticas, pós-cirúrgicas, 
angústia, ansiedade, astenia física, asma, inflamação e dor no nervo isquiático (ciático), consti-
pação, dismenorréia, dispepsias, dores de cabeça, eczema, problemas hepáticos e vesiculares, 
taquicardia fraqueza, hipertensão, insônia, irritabilidade, nervosismo, obscessão, palpitação, pes-
simismo.
 As moléculas positivas são as que captam elétrons, doando prótons, agindo de modo in-
verso das negativas. Reforçam a energia vital, tonificando o organismo. As moléculas ricas em H+ 
favorecem uma baixa do pH sanguíneo, permitindo a luta contra a alcalose sanguínea1 e o combate 
a todos os estados degenerativos do corpo, infecções microbianas e virais e astenias profundas. 
Possuem propriedades: cardiotônicas, imunoestimulantes, neurotônicas, flebotônicas, uterotôni-
cas, estimulantes endócrinas, anti-inflamatórias (fase secundária da inflamação).
1. A alcalose indica um aumento na alcalinidade dos fluidos do corpo, isto é, um excesso de base (alcalina) nos líquidos corporais. O que provoca 
uma redução na concentração de íons hidrogênio no plasma sanguíneo arterial. 
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 Métodos de Extração dos Óleos Essenciais
 A ISO (International Standard Organization) define óleos essenciais como produtos obtidos 
de partes de plantas por meio de destilação por arraste com vapor d’água e hidrodestilação. Bem 
como os produtos obtidos por prensagem a frio dos pericarpos de frutos cítricos. 
 Os produtos resultantes do processo de destilação são misturas complexas de substâncias 
voláteis, lipofílicas, geralmente odoríferas e líquidas. Seus contituintes variam desde hidrocarbonetos 
terpênicos, aldeídos, cetonas, fenóis, ésteres, éteres, óxidos, peróxidos, ácidos orgânicos, lactonas, 
cumarinas e furano-cumarinas. 
 Apresentam como característica físico química aparência oleosa em temperatura ambiente. 
Entretanto sua principal característica é a alta volatibilidade, diferindo-se dos óleos fixos, que são 
misturas de substâncias lipídicas, obtidos geralmente de sementes. Outra característica importante 
é o aroma agradável e intenso da maioria dos óleos voláteis, sendo, por isso, também chamados de 
essênciais. 
 São solúveis em solventes orgânicos, apresentam solubilidade limitada em água, porémsu-
ficiente para aromatizar as soluções aquosas, que são denominadas hidrolatos. 
 O sabor geralmente é ácido e picante. 
 A cor normalmente vai do incolor a ligeramente amarelados. Com algumas exceções, tais 
como: camomila azul, benjoin, bálsamo do Peru, patchouli, bergamota, etc.
 Os óleos voláteis não são muito instáveis na presença de ar, luz, calor, umidade e metal.
(Simões & Spitzer, 1999).
 A qualidade e quantidade dependem do momento da colheita, da região, das condições de 
cultura da planta aromática, da forma extração e conservação.
 
 Destilação por arraste com vapor d’água (destilação a vapor)
 Método mais comum. Utiliza-se um destilador para destilar plantas secas ou frescas. 
 O vapor produzido por uma caldeira circula através do material vegetal quebrando os corpús-
culos intercelulares que liberam o OE. Os OE são voláteis e possuem tensão de vapor mais elevada 
que da água, sendo arrastados pelo vapor d’água no processo. Passando então por uma serpentina 
resfriada, onde serão condensados.
 A camada de OE sobrenadante é separada através do processo de decantação. 
 A água que se apresenta como subproduto é denominada de água floral ou hidrolato. Esta 
água retém propriedades terapêuticas da planta na medida de 0,2 gramas de OE por litro. Pode ser 
usada para tratar a pele, ferimentos ou ministrada sob uso oral. São conhecidas comercialmente 
como água de melissa, de laranjeira ou de rosas, conforme a planta destilada. Na destilação a vapor, 
quanto mais lento o processo mais compostos químicos são retirados.
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 Destilação por arraste com vapor d’água (destilação a vapor)
 Hidrodifusão ou Percolação
 É a destilação a vapor, porém o vapor ao invés de ser conduzido por baixo da planta é con-
duzido por cima.
 Hidrodestilação
 No método de extração por Hidrodestilação as plantas ficam imersas na água, ocorrendo o 
contato direto planta/água. Após a água entrar em ebulição, o vapor d’água arrasta o óleo passando 
por um condensador, como o OE é menos denso que a água, se separam em uma escala volumétrica 
existente no aparelho. 
 
 Coobação 
 Processo no qual a água floral advinda do processo da primeira hidrodestilação é usada 
novamente para a realização de várias hidrodestilações. A água destilada esquenta e esfria várias 
vezes, tornando-se alquímica. Processo pouco utilizado nos dias atuais em OE especiais como rosas, 
melissa.
 Destilação a vapor seco ou Turbodestilação
 O vapor seco é superaquecido por um gerador independente. As plantas frescas são colocadas 
num cesto metálico, e este, colocado dentro da caldeira, muitas vezes içado por uma roldana. Os OE 
extraídos por este método apresentam excelente qualidade por haver pouco contato das plantas com a 
água. Isso diminui sensivelmente a hidrólise dos ésteres e a polimerização dos aldeídos. Esta extração 
é um arraste a vapor, com a adição de apenas um pouco de água no extrator e aspersão de vapor seco. 
Usada para algumas plantas onde o OE encontra-se em estruturas de difícil extração. A maioria das 
raízes, cascas e lenho é extraída por esse método. É um dos métodos preferidos das grandes indústrias.
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 Prensagem a frio do pericarpo - Prensagem mecânica
 Usado para se obter OE que sofrem alteração quando expostos ao calor, como os de cascas 
de frutas cítricas. As frutas são espremidas por meio de uma prensa hidráulica, extraindo tanto o 
OE como o suco. Após a prensagem é feita a centrifugação da mistura, separando o OE do suco.
 
 Extração por meio de solventes
 Neste tipo de extração utiliza-se um solvente químico como o hexano, éter, acetato ou outro 
derivado de petróleo. As partes aromáticas da planta são mergulhadas no solvente, fornecendo uma 
mistura chamada de Concreto. Este, por sua vez, será diluído em álcool etílico e esquentando-se 
retira-se o solvente. Quando o álcool evapora obtém-se o Absoluto, que seria o OE.
 Antigamente os OE extraídos por este método não eram indicados para a utilização em 
aromaterapia, pois continham resíduos dos solventes utilizados e sua composição química poderia 
alterar-se. Eram indicados para o uso cosmético em escala industrial. Porém, atualmente a tecno-
logia de extração aromáticapor solventes evoluiu bastante com solventes menos agressivos e com 
a possibilidade de retirada quase que total do solvente orgânico do absoluto.
 O concreto possui uma constituição pastosa, uma vez que o solvente extrai também gordu-
ras, ceras, parafinas, açúcares e pigmentos. Poderia ser denominado de extrato, por conter todos os 
elementos da planta e não apenas o OE.
 O jasmim, é uma planta extremamente delicada que não suporta a destilação, sendo portanto, 
seu OE extraído por solventes mais delicados e menos danosos como éter de petróleo ou álcool 
etílico. 
 Dependendo da planta e do solvente utilizado, alguns OE extraídos por solventes são per-
mitidos para uso na aromaterapia.
 
 Enfloragem
 Método considerado obsoleto, aplicado em flores com baixas concentrações de OE ou flores 
muito delicadas e com alto valor comercial (ex.: violeta, jasmim, néroli). 
 As pétalas são colocadas em uma placa de vidro recoberta por gordura vegetal ou animal, 
sem cheiro, que absorve os OE. Assim que a gordura absorve todo o OE, as pétalas são substituídas 
por outras frescas. Esse procedimento continua até a gordura ficar saturada de OE quando então é 
misturada com álcool etílico ou éter de petróleo para a separação do OE. Obtém-se, assim, o abso-
luto.
 
	 Extração	por	fluido	supercrítico	CO2 (tecnologia supercrítica)
 Esse método emprega solventes gasosos em altas pressões, gerando um processo limpo, pois 
os OE obtidos assim são isentos de resíduos tóxicos. Também se obtêm um extrato com a porção 
volátil e outros compostos. O gás-solvente utilizado é o CO2, gás inerte aplicado sob pressão de 32 
atm a 33oC.
 As plantas são colocadas num tanque onde se injeta o CO2 líquido como solvente. Quando 
a pressão diminui o CO2 volta ao estado gasoso sem deixar resíduos no produto. 
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 Como atua a Aromaterapia
 Absorção, metabolização e excreção dos OE no organismo
 1. Absorção
 A absorção dos OE no organismo ocorre de várias maneiras. As mais simples e eficazes, 
objetos de estudo deste módulo, são a absorção cutânea e a inalação.
 1.1. Absorção cutânea:
 É um dos procedimentos mais usuais na aromaterapia. Quando os OE entram em contato 
com a epiderme, sejam puros ou diluídos em algum carreador (óleo vegetal, creme, etc...), são 
absorvidos pela epiderme e em seguida através dos folículos pilosos da derme passarão para o 
sistema circulatório. Uma vez na corrente sanguínea, as moléculas químicas produzirão respostas 
terapêuticas variadas, tais como: vasoconstrição, vasodilatação, anti-inflamatória, antimicrobiana 
(antifúngica, bactericida, viricida), regeneração celular, imunoestimulante, antioxidante, entre outras.
 1.1.1. Estrutura histológica da pele:
 Epiderme
 É a parte mais externa da pele, formada por cinco camadas morfologicamente diferenciadas 
entre si. 
 Estrato córneo: é composta por células mortas - escamas de queratina. Descama-se com 
facilidade. Perdemos cerca de 9 gramas de escamas por dia;
 Estrato lúcido: estrutura lamelar sobreposta, compacta, resistente e translúcida;
 Estrato granuloso: composto de queratinina e hialina. Neste estrato aparecem os primeiros 
elementos vivos da pele: os basófilos, células brancas do sangue; 
 Estrato espinhoso: são prolongamentos citoplasmáticos que se inserem na membrana 
basal;
 Estrato basal: é composta por células proliferativas que compensam as perdas celulares da 
superfície. Camada germinativa, que contém a rede de Malpighi, onde alojam-se os melanócitos 
responsáveis pela produção de melanina - o pigmento da pele - e as células de Langerhans, 
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responsáveis pela imunidade.
 OBS: 90% de queratinócitos nascem na camada basal, sobem à superfície e morrem. Sintetizam 
queratina, formando a camada córnea protetora (raios solares, choques, microtraumatismos) que 
se renova num ciclo de 28 dias.
 Derme 
 Camada subjacente à epiderme, formada por tecido conjuntivo, fibras elásticas ricamente 
vascularizada.
 Derme papilar: é formada por uma rede de tecido conjuntivo sanfonado que sustenta a 
epiderme com fibras de colágeno e elastina. A trama destas fibras dá resistência, elasticidade e 
maciez à pele. Localiza-se em uma piscina de gel molecular e água esponjosa que hidrata e amortiza 
as pressões sofridas pela pele.
 Derme reticular: camada mais profunda da derme. Apresenta vasos sanguíneos que nutrem 
e termorregulam. Possui terminações nervosas sensíveis ao tato, a dor, a temperatura e glândulas 
sudoríparas, sebáceas e folículos pilosos que limitam a vaporização da água.
 OBS: a pele necessita de 70% da água corporal 
 Hipoderme
 Tecido celular subcutâneo, formado por tecido conjuntivo frouxo que delimita as células 
adiposas. Serve como isolante térmico e proteção.
 
 1.1.2. Permeabilidade da pele
 A pele constitui um limite anatômico e uma barreira de proteção contra ataques físicos, 
químicos e contra microorganismos. A epiderme é limitada ao exterior por uma camada córnea e 
no interior por uma camada basal germinativa. A derme possui várias estruturas funcionais, como 
os folículos pilo-sebáceos, glândulas sudoríparas, vasos capilares e linfáticos. A hipoderme separa 
a derme dos tecidos subjacentes. 
 A absorção percutânea de qualquer substância resulta da penetração direta do estrato córneo. 
As moléculas aromáticas dos OE podem então passar através dos tecidos epidérmicos mais profundos, 
atingindo a derme que é vascularizada, tornando-se disponível para absorção na circulação.
 Em uma pele sem injúrias o estrato córneo é impermeável, realizando uma permeabilidade 
seletiva, sendo uma barreira para a maioria das substâncias. Desta forma, os componentes químicos 
dos OE devem encontrar outra maneira de penetração até as camadas vascularizadas da pele. O 
caminho de absorção cutânea destas moléculas ocorre através dos poros das glândulas sudoríparas, 
folículos pilosos e glândulas sebáceas acopladas aos folículos pilosos que se encontram na camada 
reticular da derme. 
 Como já foi exposto acima, na pele íntegra, poucas substâncias penetram, sendo a absorção 
proporcional a superfície aplicada e a lipossolubilidade. O estrato córneo é composto de ceramidas, 
colesterol, ácidos graxos, triglicerídeos e fosfolipídios. Esta especificidade do estrato córneo 
aos componentes lipofílicos favorece a absorção dos OE por estes últimos, por também serem 
lipofílicos. Quando há a abrasão no estrato córneo, como na massagem e na fricção, o OE penetra 
mais facilmente.
 O processo de absorção cutânea dos OE se dá por difusão, através do mecanismo de 
movimento de íons e átomos de uma região de maior concentração para uma de menor concentração. 
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A velocidade desta passagem depende de alguns fatores como:
 Polaridade da molécula: a superfície da pele é revestida por um filme hidrolipídico. A água 
é fornecida pelas glândulas sudoríparas pelo processo de sudorese e o substrato lipídico é fornecido 
pelas secreções das glândulas sebáceas. Sabe-se que as moléculas químicas presentes nos OE são 
solúveis tanto em água como em lipídios, por isso possuem facilidade em atravessar as camadas 
da pele e entrar na corrente sanguínea. O grau de solubilidade da molécula química tanto em água 
como em lipídios irá determinar sua facilidade e tempo de penetração. 
 Peso molecular: no processo de difusão passiva, as moléculas lipossolúveis com menores 
pesos moleculares (abaixo de 500 nanômetros) atravessam as camadas da pele com mais 
facilidade. As moléculasquímicas dos OE normalmente possuem pesos moleculares inferiores a 
500 nanômetros, por isto, facilmente chegam às camadas inferiores da derme através dos poros 
sudoríparos e dos folículos pilosebáceos alcançando a circulação sanguínea, percorrendo desta 
forma todo o organismo.
 Polaridade: no caso de moléculas polares - solúveis em água - seu peso não deverá exceder 
100 nanômetros para poder ser carreada através das membranas celulares por transporte passivo. 
Caso ela exceda este peso molecular, irá atravessar as membranas das células através de transporte 
ativo, com a ajuda de proteínas carreadoras.
 Temperatura: o sangue circula na derme através da dilatação e contração das arteríolas. Cada 
arteríola ramifica-se em capilares, os quais são extremamente porosos. A difusão das moléculas 
dos OE ocorre através dos poros desses capilares sanguíneos. O aumento da temperatura eleva a 
circulação capilar. Consequentemente, quanto maior a temperatura, maior a taxa de absorção dos 
constituintes dos OE. 
 Uma banheira cheia de água na temperatura de 35oC apresentará maior possibilidade de 
absorção dos constituintes dos OE do que um banho na temperatura de 25oC. 
 1.2. Inalação 
 
 
 1.2.1. Cílios olfatórios > bulbo olfatório > sistema límbico > sistema nervoso > sistema endócrino
 Consiste numa corrente de reações químicas e elétricas transmitidas da seguinte forma:
 1 - O OE evapora e a partícula odorífera entra no nariz com o ar.
 A cavidade superior das narinas é revestida por uma camada mucosa, chamada de mucosa 
amarela, onde chegam as células neurais vindas do cérebro. Temos cerca de 100 milhões de células 
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nervosas olfatórias bipolares nesta mucosa. Em uma extremidade do neurônio está o cílio olfatório, 
inserido na mucosa olfatória, que possui os receptores olfatórios. Na outra extremidade do neurô-
nio está o bulbo olfatório, que irá transmitir a sinalização química até a região límbica do cérebro, 
estrutura que integra olfato, emoções, memória e aprendizado. Assim, o estímulo olfatório tem a 
capacidade de produzir efeito imediato e direto sobre o sistema nervoso.
 2 - O nariz aquece o ar e as partículas odoríferas dissolvem-se na mucosa que cobre o epitélio 
olfatório. 
 3 - As partículas odoríferas, após acoplarem-se aos receptores dos cílios olfatórios e acio-
narem uma mensagem química via bulbo olfatório, são exaladas.
 4 - Nas membranas dos cílios do epitélio olfatório existem as proteínas G transmembrana, 
que fixam substâncias odoríferas específicas e facilitam seu reconhecimento, dando início aos 
processos de sinalização química específicos. Aproximadamente 350 genes de receptores olfatórios 
estão presentes em quase todos os cromossomos, ou seja, mais ou menos 2% do código genético, 
só perdendo em quantidade de genes para o sistema imunológico.
 Apenas alguns centímetros separam o local de recepção olfatória do cérebro; as fibras ner-
vosas do sistema olfatório correm direto para uma área do cérebro chamada Sistema Límbico1.
 5 - Na região límbica existem áreas ligadas à percepção do aroma, às sensações de prazer 
e dor, emoções como raiva, medo e sensações sexuais. As áreas do sistema límbico como o hipo-
campo e amígdala são especificamente relacionadas à memória e à emoção. Isto explica como o 
cheiro dos OE ativa a memória, sentimentos e cria uma resposta emocional. 
 6 - A sinalização química quando atinge a região hipotalâmica, além de ativar todo o sistema 
emocional primitivo (sistema límbico), age sobre o sistema nervoso autônomo e atua no Sistema 
Nervoso Simpático e Parassimpático, no duplo sistema de ativação/relaxamento - sistêmica/local.
 Estas mensagens são convertidas em ação e expressão de sentimentos ou reações como: 
euforia, relaxamento, concentração, coragem, força, etc...
 OE sexualmente estimulantes como sândalo, patchouli e ylang-ylang atuam como feromô-
nios para os humanos, estimulando as glândulas sexuais.
 7 - O sistema olfatório é capaz de distinguir apenas um aroma de cada vez. Quando criamos 
uma sinergia com mais de um óleo essencial, por exemplo, nosso organismo reconhece a união de 
todos os aromas ao invés de cada um separadamente. 
 1.2.2. sistema circulatório > mucosa olfatória e pulmões > efeito físico imediato
 No processo de inspiração, algumas moléculas odoríferas não acoplam-se aos receptores dos 
cílios olfatórios. Ficam assim livres na mucosa olfatória podendo ligar-se aos átomos de oxigênio 
e chegar até os pulmões. Nos pulmões, no processo de trocas gasosas através dos alvéolos, estas 
moléculas são absorvidas e passarão para a corrente sanguínea, onde poderão ocasionar uma ação 
local como expectoração do catarro bronquio-pulmonar ou ação sistêmica, como alívio de alguma 
inflamação articular. 
 
1. Sistema Límbico: é um conjunto de estruturas do cérebro, responsáveis primordialmente por controlar as emoções e secundariamente participa 
das funções de aprendizado e memória, podendo também participar do sistema endócrino. Localiza-se na parte medial do cérebro dos mamíferos. 
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 2. Metabolização e excreção
 Depois de serem absorvidos pelas membranas celulares e metabolizados, os componentes 
químicos dos OE serão biotransformados e excretados. Dependendo da rota pela qual foram admi-
nistrados no organismo serão metabolizados de formas diferentes. 
 Quando os componentes dos OE entram na circulação sanguínea, parte deles é dissolvida 
no plasma e outra parte liga-se às proteínas do plasma (globulina, glicoproteínas, eritrócitos, etc). 
Uma terceira parte fica armazenada no tecido adiposo.
 Os componentes hidrossolúveis que não se ligaram a nenhuma proteína no plasma seguem 
diretamente para as glândulas adrenais, para os rins e para os músculos esqueléticos. Os compo-
nentes lipossolúveis não ligados a nenhuma proteína sanguínea passam rapidamente pelo SNC, 
fígado, mais lentamente pelos músculos e ainda mais lentamente pelos tecidos adiposos.
 Durante o processo metabólico algumas substâncias são biotransformadas e outras não. A 
biotransformação dos componentes dos OE ocorre basicamente no fígado. Podem ocorrer também 
nos rins, pulmões, mucosa intestinal, pele, SN e plasma sanguíneo, porém em menor escala. 
 Após serem metabolizadas, os componentes dos OE serão excretados pela saliva, suor e 
lágrimas, leite materno, bile, fezes e urina.
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 Propriedades dos principais Óleos Essenciais
 
 As moléculas aromáticas presentes nos OE possuem mensagens eletroquímicas específicas 
que acarretam respostas biológicas. A seguir, abordaremos as propriedades terapêuticas dos OE 
para compreender como um OE interage e produz respostas no organismo vivo.
(OE): óleo essencial; (OV): óleo vegetal.
Legenda:
3 Desaconselhável o uso nos três primeiros meses de gestação; 
 Desaconselhável o uso durante toda a gestação;
 Dermoagressivo, deve ser diluído em veículo carreador. Se usado puro diretamente sobre a 
pele pode provocar ardência, vermelhidão ou irritação; 
 Fotosenssível, deve-se evitar exposição ao sol até 6h após seu uso. 
 Alecrim 
 Rosmarinus officinalis L.
“OE da atleta” / “Óleo do estudante” / “OE do bom humor”
Características da planta: planta de ciclo perene, de porte subarbustivo, lenhoso, ereto, pouco 
ramificado, podendo chegar até a 2m de altura. Folhas longas, lineares (pontudas e estreitas), 
coriáceas, opostas, sésseis e aromáticas, de colorações distintas em suas faces, verde nas faces 
superiores (adaxiais) e esbranquiçadacom presença de pêlos minúsculos nas faces inferiores 
(abaxiais). Flores azulado-claras, aromáticas, agrupadas em inflorescências auxiliares em forma 
de cachos.
Família: Lamiaceae.
Sinônimos populares: alecrim de horta, alecrim de casa, rosmarinho, rosmarino, rosa-marinha, 
romero. Inglês = rosemary, francês = romarin.
Etimologia: rosmarinus deriva do latim: ros = orvalho; marinus = marítimo - “orvalho do mar”.
Origem: regiões mediterrâneas, especialmente áreas rochosas próximas ao mar. Hoje é amplamente 
cultivado em todas as regiões do planeta. Os maiores produtores de OE atualmente são França, 
Tunísia e Espanha. De acordo com Panizza (1999), foi introduzido no Brasil pelos colonizadores, 
acompanhando os bandeirantes nas suas entradas e bandeiras. 
Parte da planta utilizada: ramos floridos.
Forma de extração: destilação a vapor.
Rendimento: são necessários aproximadamente 60-80kg de ramos floridos da erva seca/1kg de 
OE (Werner, 2007). É produzido 2 ton/ha de ramos floridos secos. 
Nota perfumística: média
Quimiotipia (qt.): São diferenças de concentrações químicas apresentadas por uma mesma planta. 
Um vegetal poderá desenvolver taxas de compostos químicos diferenciados, dependendo da região 
onde é cultivado. As diferenças dos componentes do solo, da temperatura, da incidência solar e 
da quantidade de água disponível possibilitam uma mesma espécie vegetal apresentar diferentes 
percentagens moleculares e consequentemente propriedades terapêuticas diferentes.
O alecrim possui cinco quimiotipos (qt.). Alecrim qt. cânfora: Rosmarinus officinalis var. 
camphoriferum; Alecrim qt. cineol: Rosmarinus officinalis var. cineoliferum; Alecrim qt.
verbenona: Rosmarinus officinalis var. verbenoniferum; Alecrim qt. borneol: Rosmarinus officinalis 
var. borneoliferum; Alecrim qt. pineno: Rosmarinus officinalis var. pinoliferum.
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Estudaremos as três quimiotipias mais impotantes e acessíveis ao mercado consumidor brasileiro.
 Alecrim qt. cânfora ou canfenona 
 Rosmarinus officinalis camphoriferum 
 “OE do atleta”
 
OE proveniente da Espanha e litoral do Mar Adriático, podendo também ser obtido na França.
Propriedades terapêuticas e principais indicações: 
Este OE é muito útil para ser usado antes e depois de esforços esportivos para fortalecer o tônus 
muscular.
Possui ação neuromuscular variável dependendo da dose: 
em pequenas doses age como antálgico, usado para combater dores localizadas e contraturas 
musculares; 
em doses mais elevadas trata dores mais intensas como mialgias. 
Potente anti-inflamatório articular e muscular, indicado em casos de artrite, artrose, reumatismo, 
cãibras, contusão, luxação e entorse.
Possui elevado potencial estimulante do SNC e da memória, com ação terapêutica antifadiga. 
Útil em estados letárgicos, falta de ânimo, preguiça e sonolência. 
Mucolítico, auxilia tratamentos de congestão nasal.
Antiespasmódico, indicado em ataques de asma, bronquite aguda e tosse com espasmos. 
Descongestionante venoso indicado para hemorróidas, flebites e varizes. 
Tônico e revigorante do coração indicado para fraqueza cardíaca e circulatória.
Componentes químicos: 
 Hidrocarboneto monotepênico: 12% alfa-pineno, 22% canfeno 2% limoneno, 2% 
 paracinemo;
 Hidrocarboneto sesquiterpeno: 3% beta-cariofileno;
 Álcool monoterpênico: 1% linalol, 5% borneol, 1,5% alfa-terpineol;
 Cetona: 20-40% cânfora, 0,05-6% verbenona;
 Óxido: 15-30% 1,8-cineol.
Toxicidade: neurotóxico e com potencial abortivo devido ao alto teor de cetonas (cânfora).
Contraindicações: deve-se evitar o uso em hipertensão arterial, gestantes, lactantes, crianças com 
menos de 2 anos de idade e em ataques de epilepsia. Desaconselhável o uso junto com medicamentos 
homeopáticos.
Aromacologia: ver alecrim qt. cineol.
Formas de uso: ver alecrim qt. verbenona.
 Alecrim qt. cineol 
 Rosmarinus officinalis cineoliferum
“OE do estudante”
OE proveniente do norte da África (Marrocos e Tunísia), Índia, França, Itália.
Propriedades terapêuticas e principais indicações:
Indicado para cansaço físico e esgotamento mental.
Ativa a circulação sanguínea, trata circulação deficiente.
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Vasoconstritor e hipertensor. Usado para tratar hipotensão, hemorróidas e varizes.
Digestivo.
Antiespasmódico (asma e bronquite).
Descongestionante nasal e pulmonar, expectorante e mucolítico. 
Anti-inflamatório, combate otite, sinusite, bronquite, flebite.
Anticaspa, antiqueda de cabelos, auxilia o tratamento de cabelos esbranquiçados. 
Regula as glândulas sebáceas, tratando peles oleosas.
Combate parasitas da pele (sarna, piolhos).
Bactericida (Staphylococcus) e fungicida (Cândida albicans - cistite).
Componentes químicos: 
 Hidrocarboneto monotepênico: 11-20% alfa-pineno, 7% limoneno, 2% canfeno;
 Hidrocarboneto sesquiterpênico: 3,8% beta-cariofileno;
 Álcool monoterpênico: 8% borneol;
 Cetona: 10-20% cânfora 0,04-5% verbenona;
 Óxido: 40-70% 1,8-cineol.
Toxicidade: apresenta toxicidade leve.
Contraindicações: deve-se evitar o uso em hipertensão arterial.
Aromacologia: “OE do estudante/ OE do atleta”
Reforça a concentração, a capacidade de memorização, análise e síntese. Traz clareza mental e força 
interior, auxilia nas longas jornadas de estudo onde necessita-se de atenção.
Aumenta a vontade própria, alegra e anima os ambientes. 
Excelente opção para iniciar o dia com disposição.
Benéfico para as pessoas apáticas, sem iniciativa.
Formas de uso: ver alecrim qt. verbenona.
 Alecrim qt. verbenona 
 Rosmarinus officinalis verbenoniferum
“OE do bom humor”
OE proveniente da Córsega, França, Itália.
Propriedades terapêuticas e principais indicações: 
O alecrim qt. verbenona trata os distúrbios hormonais, problemas da menopausa e do ciclo menstrual 
(deficiente, irregular ou abundante), muco vaginal excessivo (corrimentos, vaginites), equilibra o 
sistema endócrino, regulador hipofisário-ovariano e testicular.
Anti-infeccioso, anticatarral, expectorante muito eficaz se utilizado no início do tratamento de 
bronquite, sinusite, rinite e todos os sintomas de resfriados. 
Antiespasmódico, indicado em casos de asma e tosse.
Combate fadiga e depressão nervosa.
Colagogo, trata a insuficiência hepática. OE da desintoxicação hepática. Usado para desintoxicar 
e tratar doenças degenerativas do fígado como: cirrose, hepatite, intoxicações hepáticas, icterícia1, 
problemas hepáticos decorrentes do alcoolismo.
Ativador dos processos metabólicos da vesícula biliar.
Cardiotônico, ameniza taquicardia, arritmia, palpitações. 
1. Icterícia: Icterícia, é uma síndrome caracterizada pela coloração amarelada de pele e mucosas devido a uma acumulação de bilirrubina no 
organismo
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Indicado para tratar peles e cabelos secos e desvitalizados.
Componentes químicos: 
 Hidrocarboneto monoterpênico: 3-45% alfa-pineno, 7,5% beta-pineno, 4% limoneno, 
 7,5% canfeno;
 Álcool monoterpênico: 6% borneol;
 Cetona: 8-15% cânfora, 15-37% verbenona;
 Óxido: 26-15% 1,8-cineol.
Toxicidade: neurotóxico e abortivo. Toxicidade devido a cetonas. 
Contraindicações: desaconselhável o uso durante a gestação, em bebês e patologias cancerígenas 
hormono-dependentes. Desaconselhável o uso junto com medicamentos homeopáticos.
Aromacologia: “OE do bom humor”
Desintoxica o fígado, amenizando a raiva, a impaciência e a irritação. 
Este aroma suaviza o mal-estar e o mau-humor gerado pelas mudanças hormonais no período pré-
menstrual e pré-menopausa. 
Relaxa a mente afetada pelo desgaste energético causado pela fragilidade nervosa.
Traz calma e relaxamentopara ambientes carregados com energia de desentendimentos.
Auxilia a mulher na fase madura a aceitar os sinais da passagem do tempo.
Apazigua o excesso de fogo do biotipo ayurveda Pitta.
Formas de uso:
	 Banho	tonificante	e	regenerador:	adicione 15 gotas de OE de alecrim qt. verbenona no 
copo de leite e despeje na banheira;
 Difusão atmosférica relaxante com potencial de suavizar o mal-estar gerado pelas 
mudanças hormonais: adicione 4 gotas de OE de alecrim qt. cineol, 4 gotas de alecrim qt. verbenona, 
2 gotas de ylang-ylang e 2 gotas de anis estrelado no difusor de aromas;
 Difusão atmosférica estimulante da concentração: adicione 10 gotas de alecrim qt. cineol 
ou cânfora no aromatizador ambiental pela manhã ou em momentos de estudo;
 Fricção para apaziguar a irritação: espalhe 20 gotas de OE de alecrim qt. verbenona por 
todo o corpo e friccione;
 Fricção corporal revitalizadora: pela manhã, friccione 15 à 20 gotas de OE de alecrim 
qt. cineol ou cânfora em todo o corpo;
 Fricção para problemas da menopausa: crie uma sinergia hormonal com 40 gotas de OE 
de alecrim qt. verbenona, 40 gotas de OE de sálvia sclarea, 20 gotas de OE de hortelã pimenta, 20 
gotas de OE de gerânio e 10 gotas de OE de cipreste. Pingue 10 gotas da sinergia no baixo ventre 
e massageie-o com suaves movimentos no sentido horário; 
 Inalação para desobstruir as vias respiratórias: pingue 2 gotas de OE alecrim qt. cineol, 
2 gotas de OE de eucalipto globulus, 2 gotas de OE de pinho da Sibéria e 2 gotas de OE de hortelã 
pimenta em uma bacia com água fervendo, cubra a cabeça com uma toalha e inale o vapor durante 
15 minutos;
 Para promover memorização e atenção mental em dias de provas: pingue 3 gotas de 
OE de alecrim qt. cineol no colar aromático individual ou nos pulsos, friccionando-os e inalando 
profundamente este aroma;
 Sinergia antisséptica pós-depilação e pós-barba: pingue 2 gotas de OE de alecrim qt. 
cineol e 2 gotas de OE de tea tree diretamente sobre a área depilada;
 Óleo de massagem revitalizante e antioxidante: adicione 20 gotas de OE de alecrim qt. 
verbenona, 20 gotas de OE de patchouli e 40 gotas de OE de olíbano em 120ml de qualquer OV;
 Óleo de massagem para mialgias, artrites e dores musculares: adicione 30 gotas de OE 
de alecrim qt. cânfora, 20 gotas de OE de pimenta preta, 10 gotas de OE de lavanda francesa e 5 
gotas de OE de wintergrem ou bétula doce em 120ml de OV de gergelim;
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 Uso tópico para alívio de otite: pingue 3 gotas de OE de alecrim qt. cineol em um pedaço 
de algodão e coloque-o na tuba auditiva.
 
 Anis estrelado 
 Illicium verum
“OE do amor incondicional”
Família: Schisandraceae - Illiciaceae.
Etimologia: Seu nome científico, Illicium verum, vem do radical latino illicere, que significa “atrair 
e seduzir”. Daí o termo em português “aliciar”. Relacionado à planta, o nome foi concedido em 
razão do aroma forte e agradável, que seduz as pessoas.
Os frutos do anis estrelado foram levados para a Europa no século XIX por Lorde Cavendish. 
Passou então a ser usado pelos europeus na água de cozimento de frutos do mar, como forma de 
evitar a intoxicação por esses alimentos. (Corazza, 2002) 
Origem: sul da China e do Vietnã. 
Parte da planta utilizada: fruto.
Forma de extração: destilação a vapor.
Propriedades terapêuticas: 
Antisséptico e anti-infeccioso (bactérias e vírus). Anti-inflamatório secundário, expectorante e 
mucolítico, elimina o muco das vias aéreas, acalma espasmos respiratórios (tosse e asma). 
Útil em todos os quadros de problemas respiratórios, desde resfriados simples a gripes com febres, 
bronquite e pneumonia.
Antiespasmódico digestório (cólicas intestinais infantis e adultos). Facilita todo o processo digestivo, 
age nas dispepsias crônicas e agudas, desintoxica os intestinos e a fermentação intestinal.
Alivia sintomas de gastrite, pancreatite2, enterites, azia, má digestão e aerofagia.
Carminativo, ajuda a eliminação de gases, diurético.
Aperiente, ajuda pessoas com falta de apetite. 
Antálgico neuromuscular, suaviza contrações musculares.
Strogen-like, melhora os problemas relacionados ao desequilíbrio hormonal como amenorréia, 
oligomenorréia, TPM, dismenorréia. Atua positivamente na síndrome pré-menopausa e todas as 
condições advindas deste período de transição hormonal, como o desconforto das irregularidades 
no período menstrual, insônia, depressão, pele ressecada e sem brilho, falta de libido, etc.
Lactagogo, estimula a produção de leite materno no período de aleitamento. 
Componentes químicos: 
 Hidrocarboneto monoterpênico: 7-4,5% limoneno, 2% canfeno, 4% alfa terpineno;
 Fenol metil-éter: 0,5-4% Chavicol M.E., 88-91% Trans-anetol, 0,15% Cis anetol, 0,1% 
 Trans-isoeugenol M.E.; 
 Óxido: 0,66 1,8-cineol;
 Aldeído: 0,9% anisaldeído.
Toxicidade: deve-se ter prudência ao usá-lo em patologias estrógeno-dependentes como: 
endometriose, mastoses cancerígenas ou qualquer tipo de patologia cancerígena devido a taxas 
elevadas de estrogênio.
Contraindicações: desaconselhável o uso durante toda a gestação. 
2. Pancreatite: processo inflamatório pancreático, de aparecimento súbito (agudo) e etiologia variada. O sintoma mais marcante é a dor abdominal 
e dificuldades na eliminação de urina e fezes. 
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Aromacologia: “OE do amor incondicional”
Este aroma adocicado favorece o contato com a essência do feminino. Aporta a energia de cuidado 
e amorosidade para receber o recém-nascido, pré-dispõe a mente a um estado receptivo.
Promove estados psíquicos que incitam a doação incondicional, despertando a cascata hormonal 
necessária para a liberação do leite materno. Traz a satisfação e o valor interno de prover o filhote. 
Relaxa o ambiente, cria um atmosfera pacífica e amorosa, facilitando a avaliação e compreensão 
das relações conflituantes. 
Promove a cura das relações através do compartilhar, da doação e do amor incondicional.
Auxilia o entendimento da maternidade, paternidade e sexualidade com maturidade.
Afrodisíaco, desperta a libido feminina.
Formas de uso:
 Dor de garganta: pingue 2 gotas de OE de anis estrelado em um copo de água e 
gargareje;
 Indigestão: pingue 3 gotas de OE de anis estrelado em uma colher de OV e massageie o 
abdome com movimentos circulares no sentido horário;
	 Para	internalizar	a	energia	de	amor	incondicional	e	curar	relações	conflituantes: pingue 
3 gotas de OE de anis estrelado no colar aromático individual;
 Para contactar com a amorosidade do espírito feminino: pingue 3 gotas de OE de anis 
estrelado no colar aromático pessoal; 
 Sinergia para receber a mamãe com o recém nascido: pingue 3 gotas de OE de anis 
estrelado, 3 gotas de OE de grapefruit e 2 gotas de OE de lavanda francesa no difusor de aromas 
ambiental;
	 Sinergia	para	criar	uma	atmosfera	pacífica,	instrospectiva	e	conciliadora	para	avaliação	
de	relações	conflituantes: pingue 5 gotas de OE de anis estrelado, 2 gotas de OE de limão e 3 gotas 
de OE de lemon grass no difusor de aromas ambiental;
 Tosse, bronquite e ataque de asma: pingue 5 gotas de OE de anis estrelado em uma colher 
de OV de gergelim e massageie a região da garganta e do peito;
 Tratamento de celulite: adicione 50 gotas de OE de anis estrelado, 20 gotas de OE de cedro 
Atlas, 20 gotas de OE de grapefruit e 20 gotas de OE de ylang-ylang em 120ml de OV. 
 Cedro Atlas 
 Cedrus atlantica
 
“OE do mestre interior”
Família: Pinaceae.
Etimologia: a palavra “Cedrus”, deriva do árabe “Kedron”, que significa “força”. “Atlas” deriva 
do local onde é extraído, das montanhas Atlas do Marrocos.
Origem: Marrocos. 
Parte da planta utilizada: lascas e raspas do tronco e galhos.
Forma de extração: destilação avapor.
Rendimento: 30kg de lascas/1Kg OE. Monica Werner. Guide de L’Aromatherapie, 2007.
Característica da planta: Existe um tipo de cedro, o Cedrus libani, usado pelos antigos, muito 
difícil de ser conseguido nos dias atuais. Antigamente havia grandes florestas dessas enormes árvores, 
porém sua existência está sendo reduzida pelo uso excessivo de sua madeira. A madeira era usada 
na construção de templos e palácios no oriente médio. Uma vasta quantidade dessa madeira foi 
usada para construir o grande templo de Salomão em Jerusalém. Hoje, apenas poucas centenas de 
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árvores sobrevivem. (Tisserand, 1993) 
Ainda segundo Tisserand, o óleo da madeira de cedro foi possivelmente o primeiro óleo essencial 
a ser extraído de uma planta, tendo sido usado pelos egípcios no processo de mumificação. Eles 
também o valorizavam como ingrediente no preparo de cosméticos e impregnavam com ele as 
folhas de papiro para protegê-las de insetos. Usavam a madeira para fazer adereços, mobílias e 
embarcações. Valorizavam tanto o cedro que a área do Líbano, onde crescia abundantemente, foi 
incorporada ao Império Egípcio afim de assegurar um fornecimento regular.
Atualmente, há dois tipos principais de cedro usados comercialmente. O Cedrus atlantica - cedro Atlas 
ou cedro azul (blue ceder), uma conífera pertencente a família Pinaceae que cresce nas montanhas 
Atlas, em Marrocos. Distingue-se do Cedrus libani, por apresentar rebentos pubescentes. 
O outro tipo de cedro é o Juniperus virginiana - cedro Virgínia ou cedro vermelho, uma conífera 
pertencente a família Cupressaceae. Este, cresce no estado da Virgínia - América do Norte. 
O terceiro tipo de cedro, bem menos utilizado, é mais conhecido como cedro amarelo. Extraído por 
destilação a vapor da madeira da Thuja occidentalis ou tuia, outra conífera da família Cupressaceae, 
este óleo essencial também pode ser extraído das folhas.
Propriedades terapêuticas e principais indicações:
Ativa a circulação dos líquidos corporais, coadjuvante nos tratamentos de celulite, estrias, retenção 
de líquidos, edemas, hematomas, hemorróidas. Regenerador arterial (aterosclerose), flebotônico útil 
para prevenir e tratar varizes e flebite. 
Lipolítico, reduz colesterol e o acúmulo de gordura localizada.
Indicado para hipertensão nervosa, proveniente da retenção de líquidos.
Mucolítico, anti-infeccioso, combate infecções respiratórias e geniturinárias - bronquite, cândida 
e cistite. 
Antifúngico, antisséptico, cicatrizante e adstringente, usado em dermatoses cicatriciais e circulatórias, 
assim como em psoríase. Acalma coceira da pele.
Hidratante e redutor da oleosidade da pele, equilibra as glândulas sebáceas, trata peles acnéicas e 
cabelos oleosos (caspa), ativa a circulação do sangue no couro cabeludo diminuindo a queda dos 
cabelos.
Auxilia no tratamento de eliminação de piolhos, pulgas e carrapatos. 
Repelente de insetos, traças. 
Componentes moleculares:
 Hidrocarboneto sesquiterpênico: 16% alfa himachaleno e 35% beta himachaleno, 2% 
 alfa cedreno (bactericida, fungicida);
 Cetona sesquiterpênica: 20% alfa e beta atlantonas;
 Álcool sesquiterpênico: 30% atlantol, 0,19% cedrol;
Toxicidade: Pode apresentar toxicidade se ingerido oralmente.
Contraindicações: desaconselhável o uso em gestantes, lactantes e bebês com menos de 6 meses 
de idade. 
Aromacologia: “OE do mestre interior”
Aroma purificador que desperta a força espiritual, eleva a mente ao nível do espírito favorecendo 
a conexão com o “mestre espiritual interno”. 
Firmeza e estabilidade é a mensagem do espírito do cedro.
Aporta integridade e constância na caminhada espiritual quando o espírito sente-se enfraquecido 
pelas demandas do cotidiano. 
Este aroma traz energia para se continuar com as tarefas quando elas se mostram desagradáveis e 
sem sentido. 
Transmite força e discernimento em momentos de dúvidas e desorientação.
Estimula o centro psíquico do coração, criando espaço para a meditação, assim como o olíbano e 
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o sândalo, canaliza a energia para o interior.
Relaxante, com poder sedativo na ansiedade e tensão nervosa.
Formas de uso: 
	 Sinergia	purificadora	que	desperta	a	força	espiritual	e	cria	um	ambiente	propício	a	
meditação: adicione 5 gotas de OE de cedro Atlas, 4 gotas de OE de olíbano, 3 gotas de OE de 
sândalo amyris, 3 gotas de OE de cipreste e 3 gotas de OE de lima destilada no difusor de aromas 
ambiental;
 Fricção na sola dos pés para aliviar dores nas pernas: pingue 4 gotas de OE de cedro 
Atlas, 2 gotas de OE de alecrim qt. cineol e 2 gotas de OE de cipreste e friccione a sola dos pés e 
as panturrilhas;
 Inalação para descongestionar as vias aéreas: adicione 2 gotas de OE de cedro Atlas, 5 
gotas de OE de eucalipto globulus, 2 gotas de OE de hortelã pimenta e 5 gotas de OE de tea tree 
em uma bacia com água quente, cubra a cabeça com uma toalha e inale; 
 Massagem para acalmar a tosse: antes de dormir, pingue 5 gotas de OE de cedro Atlas 
em uma colher de OV e massageie a garganta e o peito; 
 OV aromatizado para aliviar coceiras: pingue 5 gotas de OE de cedro Atlas em uma 
colher de OV e aplique sobre a área afetada por coceiras;
 Para trazer integridade e constância na caminhada espiritual em momentos de fraqueza: 
pingue 3 gotas de OE de cedro Atlas no colar aromático individual; 
 Tratamento coadjuvante ao combate a cândida albicans: adicione 5 gotas de OE de 
cedro Atlas, 5 gotas de OE de tea tree e 5 gotas de OE de gerânio ao banho de assento, duas vezes 
ao dia, durante 21 dias;
 Tratamento de redução de celulite, estrias e edemas: faça uma sinergia com 10 gotas de 
OE de cedro Atlas, 5 gotas de OE de ylang-ylang, 5 gotas de OE de anis estrelado, 5 gotas de OE 
de grapefruit e 5 gotas do OE de alecrim qt. cineol. Friccione todo o corpo com essa sinergia. Ou 
adicione 70 gotas da sinergia em 120ml de OV, para massagem e drenagem linfática.
 
 Cipreste 
 Cupressus sempervirens
“OE da transformação” 
Família: cupressaceae.
Etimologia: do latim sempervirens, significa: “sempre verde”. Considerada a planta “guardiã da 
vida eterna.”
Origem: regiões mediterrâneas, Grécia, Turquia, Tunísia e Líbia.
Parte da planta utilizada: galhos, folhas e gálbulas (pinhas).
Forma de extração: destilação a vapor.
Propriedades terapêuticas e principais indicações: 
Considerado a primeira opção para o tratamento de problemas circulatórios, age na circulação dos 
líquidos corporais. 
Descongestionante venoso e linfático, indicado para tratar hemorróidas, varizes, flebite e trombose.
Ajuda na distribuição do líquido intersticial, reduz a retenção de líquidos (edemas), tonifica o tecido 
conjuntivo fraco, elimina congestão linfática, combate a celulite.
Anti-inflamatório e adstringente, usado nos cuidados da pele mal irrigada, elimina acne, abcessos, 
cistos sebáceos, furúnculo e inflamações purulentas. 
Regulador do sistema hormonal, coadjuvante no combate a sudorese dos pés e das mãos. 
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Antifúngico, combate micoses e frieiras. 
Auxilia tratamentos de infecções respiratórias, resfriados, sinusite e congestão nasal.
Mucolítico, combate bronquite aguda.
Coadjuvante em tratamentos de dores musculares, artrite, reumatismo.
Desinfetante bucal, mau-hálito (bochecho pós escovação).
Antioxidante, útil em preparações cosméticas, cremes, etc. 
Usado em shampoos contra seborréia e caspa.
Trata incontinência urinária infantil.
Descongestionante da próstata. 
Componentes moleculares:
 Hidrocarboneto monoterpênico: 40-55% alfa-pineno (ação circulatória), 
 25% gama-3-carene;Hidrocarboneto sesquiterpênico: 15% delta-3-careno, 0,6% cariofileno-D;
 Álcool sesquiterpênico: 21% cedrol.
Toxicidade: em peles muito sensíveis poderá eventualmente causar leve irritação se usado puro. 
Pode ser usado puro sobre a pele em uma pequena área. Para uso em áreas maiores utilize junto a 
um OV carreador.
Contraindicações: desaconselhável o uso em gestantes, lactantes e patologias cancerígenas 
hormono-dependentes.
Aromacologia: “OE da transformação”
Este aroma tem a habilidade de auxiliar a conexão do ser humano com a sabedoria universal. 
Conduz ao desabrochar da sabedoria interior levando ao amadurecimento da personalidade. 
Incentiva o silêncio interno, induzindo a introspecção e auto-avaliação.
Traz aceitação, apaziguando os conflitos e desfazendo as culpas internas, eliminando mágoas e 
tristezas antigas.
Este OE possui frequências que estão em transição entre o mundo físico e o espiritual, por isso 
pode ser usado para dar assistência durante a passagem do plano físico para o espiritual. Ajuda na 
superação da perda de entes queridos aportando conforto ao coração.
Facilita a compreensão do sofrimento.
Traz proteção energética para aqueles que sentem-se inseguros ou que perderam o propósito.
Pode ser usado para se obter suporte e força para seguir em frente.
Formas de uso: 
 Banho de assento para combater hemorróidas: pingue 8 gotas de OE de cipreste, 4 gotas 
de OE de cedro Atlas, 3 gotas de OE de lavanda francesa e 4 gotas de OE de alecrim qt. cineol na 
água fria para o banho de assento;
 Compressa local para aliviar hemorróidas com sangramento: pingue 2 gotas de OE de 
cipreste, 1 gota de OE de lavanda francesa, 1 gota de OE de patchouli, 1 gota de OE de copaíba 
destilada e 2 gotas de OE de sândalo amyris em um algodão e aplique localmente;
 Fricção para dores nas pernas, pernas pesadas, tornozelos inchados: pingue 10 gotas 
de OE de cipreste em cada perna, friccione vigorosamente; 
 Óleo de massagem para incontinência urinária infantil: adicione 20 gotas de OE de 
cipreste e 6 gotas de OE de gerânio em 30ml de OV de jojoba. Massageie o abdome e os pés da 
criança todas as noites durante 1 mês;
 Óleo de massagem para tratar varizes: adicione 40 gotas de OE de cipreste, 10 gotas de 
OE de limão, 10 gotas de OE de hortelã pimenta e 10 gotas de OE de lima destilada em 120ml de 
sinergia vegetal; 
	 Para	apaziguar	conflitos	internos	e	o	sentimento	de	culpa:	pingue 3 gotas de OE de 
cipreste no colar aromático individual; 
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 Para canalizar as idéias para o essencial e concretizá-las: aplique todas as manhãs 3 
gotas de OE de cipreste no meio da planta dos pés (no ponto reflexo do plexo-solar), 1 gota no o 
chakra cardíaco e 2 gotas na palma das mãos.
 OBS: A utilização do OE de cipreste em tratamentos de reflexologia ajuda no processo 
de desintoxicação. 
 
 Citronela
 Cymbopogon winterianus
“OE repelente”
Família: Poaceae
Etimologia: Cymbopogon winterianus, designa a citronela que vem de Java, é de qualidade superior 
por possuir maior concentração de citronelal (anti-inflamatório); Cymbopogon nardus, é a espécie 
de citronela encontrada no Ceilão e possui menor concentração de citronelal. 
Origem: Java - Indonésia.
Parte da planta utilizada: folhas.
Forma de extração: destilação à vapor das partes aéreas frescas ou secas.
Rendimento: 100 kg folhas/1kg de OE. IAC (instituto agronômico de Campinas)
Propriedades terapêuticas e principais indicações: 
Repelente de insetos, afasta moscas e mosquitos. Previne picadas de mosquitos.
Anti-infeccioso, antibacteriano, antifúngico, antisséptico aéreo e anti-inflamatório. Trata a inflamação 
causada pela picada de insetos.
Também é usado na medicina popular para combater dores reumáticas e artrite.
Componentes moleculares:
 Álcool monoterpênico: 15-24% geraniol, 12-15% citronelol;
 Aldeído: 33-45% citronelal;
 Éster: 3-8% acetato de geranila, 2-4% citronelina.
Toxicidade: em doses elevadas pode provocar enjôo e náuseas.
Contraindicações: desaconselhável a ingestão.
Aromacologia: “OE repelente”
Repele energia negativa que suga e invade. 
Descongestiona a energia vital.
Formas de uso:
 Micoses (uso tópico): pingue 2 gotas de OE de lavandin, 1 gotas de OE de camomila azul 
e 1 gotas de OE de citronela na área afetada;
 Óleo protetor de ataque de insetos: adicione 30 gotas de OE de citronela, 20 gotas de OE 
de eucalipto citriodora, 5 gotas de OE de palmarosa, 10 gotas de OE de cedro Atlas e 10 gotas de 
copaíba destilada a 120 ml de qualquer OV. Bom passeio ao ar livre nas matas tropicais;
 Picadas de insetos (uso tópico): pingue 1 gotas de OE de lavanda francesa e 1 gota de OE 
de citronela na área afetada;
 Repelir insetos: Adicione 5 gotas de OE de citronela, 2 gotas de OE de gerânio, 2 gotas 
de OE de eucalipto citriodora, 2 gotas de OE de lemon grass e 2 gotas de OE de cedro Atlas no 
difusor de aromas elétrico ou à velas. Outra opção é adicionar ao spray de aromas ambiental 50ml 
de álcool de cereais, 50ml de água deionizada, 30 gotas de OE de citronela, 20 gotas de OE de 
eucalipto citriodora, 7 gotas de OE de gerânio e 10 gotas de OE de cedro Atlas. Borrife o ambiente 
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com esta sinergia;
 Reumatismo e dores musculares: adicione 20 gotas de OE de citronela, 20 gotas de OE de 
alecrim qt. cânfora, 20 gotas de OE de pimenta preta e 10 gotas de OE de bétula doce ou wintergreen 
em 120ml de OV de gergelim. 
 Copaíba bálsamo 
 Copaifera officinalis
“OE do rejuvenescimento”
Na cultura indígena brasileira “(...) era a essa resina-óleo que eles apelavam quando não queriam 
que as feridas deixassem nenhuma cicatriz.” 
Famíla: Leguminosae. Sub-família: Caesalpenoideae.
Etimologia: Kupa-yba, do Tupi, significa “árvore de depósito”.
Origem: região tropical da América Latina e África Ocidental.
Forma de extração: perfuração do tronco (método de trado).
Propriedades terapêuticas e principais indicações:
Ação antioxidante em maior potencial do que a copaíba destilada. rejuvenescedor de peles maduras, 
redução de manchas e rugas, dá brilho à pele.
Anti-inflamatório e antireumático, combate artrite, bursite em menor grau que a copaíba 
destilada. 
Cicatrizante e anti-infeccioso, trata feridas, úlceras, tromboses, gastrites, cistite, uretrite diminui a 
acidez estomacal, em menor grau que a copaíba destilada. 
 Copaíba destilada 
 Copaifera officinalis
 
“OE da segurança”
Famíla: Leguminosae. Sub-família: Caesalpenoideae.
Etimologia: Kupa-yba, do Tupi, significa “árvore de depósito”.
Origem: região tropical da América Latina e África Ocidental.
Forma de extração: perfuração do tronco (método de trado), para posterior destilação a vapor do 
óleo-bálsamo resina.
Propriedades terapêuticas e principais indicações:
Anti-inflamatório e antireumático, combate artrite, bursite. 
Cicatrizante e anti-infeccioso, trata feridas, úlceras, tromboses, gastrites, cistite, uretrite diminui a 
acidez estomacal, .
Antioxidante, rejuvenescedor de peles maduras, redução de manchas e rugas, dá brilho à pele.
Componentes moleculares:
 Hidrocarboneto sesquiterpênico: 72-90%: beta-bisaboleno (antiúlceral, antiviral), 
 bisabolol (anti-inflamatório e analgésico), beta-elemeno (anticancerígeno cérvico), 
 cariofileno (bactericida, anti-inflamatório).
Toxicidade: alguns componentes ultrapassam a barreira placentária e também se difundem no leite 
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materno. Porém, não há informação de ser abortivo. (Tiserand, 1995)
Contraindicações: melhor ser evitado durante a gestação e lactação. 
Aromacologia: “OEda segurança” 
Auxilia o rejuvenescimento da psiquê, pois traz consigo a informação da cicatrização. Pode cicatrizar 
as feridas da alma e do coração.
Com a frondosidade de seu caule, o porte dessa árvore aporta amparo psíquico, segurança e 
centramento para os momentos de mudanças. 
Indicado para a alma envelhecida, ranzinza, aborrecida e fechada para o novo. 
Formas de uso:
 Afecções da pele (uso tópico): pingue 3 gotas de OE de copaíba destilada na área 
afetada;
 Afecções da pele: pingue 100 gotas de OE de copaíba destilada em 120ml de OV;
 Desodorante natural: aplique topicamente 4 gotas em cada axila;
 Efeito rejuvenescedor sobre pele e cabelos: adicione alguma gotas de OE de copaíba 
destilada a cremes, loções corporais e shampoos;
 Gargarejo para dor de garganta: pingue 3 gotas de OE de copaíba destilada em 1 copo 
de água. Gargareje 3 vezes ao dia; 
	 Inflamação	ou	infecção	oral: pingue 7 gotas de OE de copaíba destilada em um copo de 
água e bocheche.
 
 Cravo
 Eugenia cariophyllus
 Syn: Syzygium aromaticum
 O óleo essencial de cravo pode ser extraído dos botões secos, folhas e haste da planta. O 
OE extraído de qualquer uma dessas estruturas vegetais é considerado antisséptico, analgésico e 
antibacteriano, combatendo um grande números de bactérias. O componente em maior concentração 
no OE de cravo é o eugenol, seguindo o β-cariophileno, acetato de eugenila, α-humulene e óxido 
de caryophyleno. Esses componentes encontram-se em diferentes concentrações nas diferentes 
estruturas do vegetal. A concentração dos componentes químicos ainda pode variar dependendo 
da origem geográfica do OE.
Concentração de Eugenol no OE de cravo proveniente da Indonésia:
Botão: 72.08 - 82.36%;
folha: 75.04 - 83.58%;
haste: 87.52 - 96.65%.
Concentração de	β-cariophileno	no OE de cravo proveniente da Indonésia:
Botão: 2.76 - 8.64%;
folha:11.65 - 19.53%;
haste: 1.66 - 9.7%.
Concentração de acetato de eugenila no OE de cravo proveniente da Indonésia:
Botão: 8.6 - 21.3%;
folha: 0 - 1.45%;
haste: 0.07 - 2.53%.
Concentração de humuleno no OE de cravo proveniente da Indonésia:
Botão: 1.38 - 2.17%;
folha: 0.34 - 1.04% ;
haste:0.22 - 1.31%.
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 Cravo botão 
 Eugenia cariophyllus
 Syn: Syzygium aromaticum
“OE da mudança”
Família: Mirtaceae.
Etimologia: deriva do grego Karyophyllon, significa “folha-noz”.
Origem: Filipinas, Indonésia, Malásia, paquistão, Madagascar, Zamzibar e ilhas Moluccas. 
Parte da planta utilizada: botões florais secos.
Forma de extração: destilação a vapor.
Rendimento: 50 kg de folhas/1Kg OE. Monica Werner. Guide de L’Aromatherapie, 2007.
Propriedades terapêuticas e principais indicações:
O uso tradicional do OE de cravo botão está estreitamente relacionado aos cuidados orais. Seu 
uso como antisséptico e analgésico é apreciado em todo o mundo. Estudos comprovaram sua ação 
antibacteriana associada a doenças periodontais. Porém, não é apenas no combate da placa bacteriana 
oral que esse OE tem sido usado. Este OE tem sido apreciado também no combate a Escherichia 
coli, Salmonella enteric e Staphylococcus aureus.
Pesquisas também estão sendo realizadas para comprovar o uso empírico deste OE por séculos 
como antifúngico, antialérgico, antioxidante, anticarcinogênico, antimutagênico e inseticida.
Toxicidade: dermoagressivo. O uso puro sobre a pele pode causar reações alérgicas. Irritante das 
mucosas genitais. Não deve-se exagerar no consumo do cravo. Aconselha-se evitar o uso interno 
por pessoas com sensibilidade gástrica. 
Contraindicações: pode provocar contrações na musculatura do útero, desaconselhável o uso 
durante toda a gestação. 
Aromacologia: “OE da mudança”
Esse OE é um importante aroma na confecção de incensos na China e Japão para serem queimados 
evocando o afastamento de espíritos intrusos com uma baixa frequ6encia vibratória.
Na Indonésia este OE era introduzido no tabaco para que os trabalhadores tivessem mais força para 
o trabalho e na tentativa de que associação deste aroma com o tabaco inibisse a fome.
Este aroma estimula o movimento, restaura as defesas naturais da pisquê, motivando as respostas 
do corpo e da mente ao stress.
Indicado para quem necessita de força, ânimo e motivação para mudar.
Formas de uso: ver cravo folha.
 Cravo folha 
 Eugenia cariophyllus
 Syn:Syzygium aromaticum
“OE da liberação energética”
Família: Mirtaceae.
Etimologia: deriva do grego Karyophyllon, significa “folha-noz”.
Origem: Filipinas, Indonésia, Malásia, paquistão, Madagascar, Zamzibar e ilhas Moluccas. 
Parte da planta utilizada: folhas e botões florais secos.
Forma de extração: destilação a vapor.
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Formação em Aromaterapia - Curso Básico - Curso Terra Flor
Rendimento: 50 kg de folhas/1Kg OE. Monica Werner. Guide de L’Aromatherapie, 2007.
Propriedades terapêuticas e principais indicações:
Anestésico e analgésico odontológico, anti-infeccioso, usado para combater aftas, dor de garganta, 
mau-hálito, tosse seca alérgica.
Fungicida, trata unhas encravadas, fungos de unha, frieiras, combate bromidose (chulé).
Estimulante geral, imunoestimulante. Estimula a tireóide, coadjuvante no tratamento ao 
hipotireoidismo.
Hipertensor e urotônico.
Digestivo, o cravo botão tem sido usado na medicina popular balinesa como coadjuvante em 
tratamentos para o emagrecimento.
Afrodisíaco leve. 
Toxicidade: dermoagressivo. O uso puro sobre a pele pode causar reações alérgicas. Irritante das 
mucosas genitais. Não deve-se exagerar no consumo do cravo. Aconselha-se evitar o uso interno 
por pessoas com sensibilidade gástrica. 
Contraindicações: pode provocar contrações na musculatura do útero, desaconselhável o uso 
durante toda a gestação. 
Aromacologia: “OE da liberação energética”
Aroma excitante, inspirador e ativador, ao se difundir no ambiente muda o foco da energia da 
contemplação para a ação.
A mensagem do cravo é: mova-se, faça as coisas acontecerem.
Aporta a vibração da persistência, necessária para as finalizações e continuidades. Auxilia o 
rompimento da barreira do desânimo e cansaço.
Faz a assepsia energética ambiental, limpando o ambiente de miasmas, libera a energia psíquica 
antiga impregnada em objetos, roupas, ambientes, incentivando o desapego.
Revitalizante. Indicado para momentos onde necessita-se energia de ação para realizar mudanças, 
finalizar tarefas físicas, dar continuidade em projetos. 
Tem sido usado para equilibrar os biotipos ayurvédicos Kapha e Vata.
Formas de uso:
 Bochecho para afecções dentárias, gengivite e mau-hálito: adicione 1 à 2 gotas do OE 
de cravo (botão ou folha) e 4 gotas de OE de copaíba (bálsamo ou destilada) em um copo de água, 
bochechar após todas as escovações em momentos de crises odontológicas. Como medida profiláxica 
bochechar após a última escovação à noite;
 Escalda pés: para tratar micoses de pé, unhas encravadas, dores nos pés, adicione 4 gotas 
de OE de cravo folha na água morna. Caso sentir ardência nos pés, adicione leite em pó a água do 
escalda pés;
 Fricção digestiva para náuseas e diarréia: faça uma sinergia com 1 gota de OE de cravo 
(botão ou folha), 1 gota de OE de gengibre, 1 gota de OE de orégano e 10 gotas de OE de lavanda 
francesa. Pingue 3 gotas desta sinergia em uma colher de sopa de OV e friccione o abdome;
 Para romper as barreiras do desânimo e fazer as coisas acontecerem: pingue 3 gotas 
de OE de cravo (botão ou folha) no colar aromático individual;
 Spray aromático desinfetante: misture 60ml de água deionizada e 60ml de álcool de 
cereais, adicione a esta solução 20 gotas de OE de cravo (botão ou folha) e 60 gotas de OE de limão 
siciliano. Borrife o ambiente;
 Spray aromático de limpeza energética e liberação de miasmas:

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