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AULÃO SUS AULÃO SUS PROF. HÉLDER PACHECO PROF. HÉLDER PACHECO 1. Assinale a alternativa correta. (A) Em 1830, Dom João VI fundou, na Bahia, o Colégio Médico- Cirúrgico no Real Hospitalar Militar da Cidade de Salvador e foi criada, em novembro do mesmo ano, a Escola de Cirurgia do Rio de Janeiro. (B) Em 1904, foi instituída a vacinação obrigatória contra a varíola, o que foi aceito pela grande maioria da população. (C) A população brasileira, no início do século XX, aceitou livremente as campanhas de vacinação, não tendo necessidade da intervenção estatal com medidas impositivas. (D) Na época do Brasil Colônia, havia um grande número de boticários, antigos farmacêuticos, que manipulavam as fórmulas prescritas pelos médicos e pelos próprios boticários. (E) Em 1920, Carlos Chagas reestruturou o Departamento Nacional de Saúde, mas ainda não havia introduzido a propaganda e a educação sanitária na técnica rotineira de ação. Período Eventos Colônia - Relação índios e jesuítas - Criação de hospitais da santa casa de misericórdia (Olinda, Santos e Salvador) Império - Faculdades de medicina - Junta Nacional de higiene pública - Polícia sanitária - Inspetoria de saúde dos portos República - Oswaldo Cruz - Modelo sanitarista campanhista - Guardas sanitários - Controle da febre amarela - Revolta da vacina (1904) Era Vargas -Permanece o modelo campanhista - Criação do MESP (1932) - Criação da SESP (1942) - Criação do MS (1953) Regime Militar - Modelo médico assistencial privatista - Privatizante, hospitalocentrico e excludente - Inexistência de regulação - Ocorrência de epidemias e piora nos indicadores de saúde - Criação da SUCAN, do PIASS e PREV-SAÚDE - Criação do CONASP (1982) - Criação das AIS (1983) Modelo sanitarista campanhista Modelo Médico-assistencial privatista Modelo de vigilância em saúde Campanhas Programas Hospitalocêntrico Demanda espontânea Determinação social da saúde Integralidade Ações programáticas MODELOS DE ATENÇÃO 2. Até a criação do Sistema Único de Saúde (SUS), o Ministério da Saúde, desenvolveu apenas ações de promoção da saúde e de prevenção de doenças, com destaque às campanhas de vacinação e controle de endemias. Foi um período marcado pela rearticulação das forças políticas nacionais e de discussão e mobilização popular pela democratização da saúde e do próprio regime político do país. Acerca da evolução histórica da organização do Sistema Único de Saúde, assinale a alternativa INCORRETA. (A) Em meados de 1980, o INAMPS adota uma série de medidas que o aproximam ainda mais de uma cobertura universal de clientela, dentre as quais se destaca o fim da exigência da Carteira de Segurado do INAMPS para o atendimento nos hospitais próprios e conveniados da rede pública. (B) A VIII Conferência Nacional de Saúde, realizada em 1986, foi um marco do processo de formulação de um novo modelo de saúde pública universal, visando romper com a cisão estrutural entre saúde pública e medicina curativa individual, e com a intensa privatização que então caracterizava o sistema de saúde brasileiro. (C) Desde a Constituição Federal de 1988, foi imposta a centralização da prestação dos serviços de saúde, ou seja, a União passou a ser a única responsável, tornando as esferas de Estado e Municípios diretamente subordinadas a ela. A União é a única legitimada a condições gerenciais, técnicas, administrativas e financeiras. (D) A Constituição Federal de 1988 trouxe mudanças no papel do Estado e alterou profundamente o sistema público de saúde, criando novas relações entre as diferentes esferas de governo, novos papéis entre os atores do setor, dando origem, enfim, ao Sistema Único de Saúde. (E) Pela Constituição Federal de 1988, compete ao SUS prestar assistência às pessoas por intermédio de ações de promoção, proteção e recuperação da saúde, com a realização integrada das ações assistenciais e das atividades preventivas, aí incluídas as ações de vigilância sanitária, vigilância epidemiológica, saúde do trabalhador e assistência terapêutica integral, inclusive farmacêutica, sendo tais competências fixadas também em norma constitucional. CAP IAP INPS INAMPS 1- Bipartite 2- Facultativo 3- Empresas 1- Tripartite 2- Obrigatório 3- Categorias 1- Tripartite 2- Obrigatório 3- Unificado Só assistência médica HISTÓRICO – PREVIDÊNCIA/ SAÚDE INPS PREVIDÊNCIA INAMPS ASSISTÊNCIA MÉDICA • DICOTOMIA DA GESTÃO NA SAÚDE MINISTÉRIO DA SAÚDE PREVENÇÃO MINISTÉRIO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL ASSISTÊNCIA MÉDICA • Tripé da Saúde ESTADO FINANCIADOR SETOR PRIVADO NACIONAL PRESTADOR SETOR PRIVADO INTERNACIONAL PRODUTOR E VENDEDOR MODELO MÉDICO ASSISTENCIAL PRIVATISTA REFORMA SANITÁRIA CEBES (1976) I SIMPÓSIO DE SAÚDE (1979) ABRASCO (1979) VIII CONFERÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE (1986) Reforma Sanitária - Proposta abrangente de mudança social e transformação da situação sanitária - Lema: “Democracia e saúde” - Conceito ampliado de saúde - Necessidade de um novo Sistema - Superar a dicotomia da gestão - Descentralização - Integralidade, com prioridade na atenção primária - Participação popular - Ampliação de recursos - Ir além de uma reforma setorial - Aprovação do SUS 3. No termos do parágrafo único do art. 194 da Constituição Federal, compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a seguridade social, com base nos seguintes objetivos, EXCETO (A) universalidade da cobertura e do atendimento. (B) uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais. (C) seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços. (D) redutibilidade do valor dos benefícios. (E) equidade na forma de participação no custeio CONSTITUIÇÃO DE 1988 (Título VIII, Capítulo II e Seção II) SEGURIDADE SOCIAL ASSISTÊNCIA SOCIAL SAÚDE PREVIDÊNCIA SOCIAL OBJETIVOS DA SEGURIDADE SOCIAL I - universalidade da cobertura e do atendimento II - uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais III - seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços IV - irredutibilidade do valor dos benefícios V - equidade na forma de participação no custeio VI - diversidade da base de financiamento VII - caráter democrático e descentralizado da administração , mediante gestão quadripartite 4. O princípio constitucional da seguridade social cuja aplicação se dá no momento da elaboração da lei, cabendo ao legislador analisar a realidade social e estabelecer as situações geradoras das necessidades que a seguridade deve cobrir, bem como escolher o universo dos que mais necessitam de proteção, denomina-se (A) universalidade da cobertura e do atendimento. (B) seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços. (C) equidade na forma de participação no custeio. (D) uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais. (E) irredutibilidade do valor dos benefícios Art. 198 - As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema único, organizado de acordo com as seguintes diretrizes: I - descentralização, com direção única em cada esfera de governo; II - atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas, sem prejuízo dos serviços assistenciais; III - participação da comunidade. Art. 199 - A assistência à saúde é livre à iniciativa privada. § 1º - As instituições privadas poderão participar de forma complementar do sistema único de saúde, segundo diretrizes deste, mediante contrato de direito público ou convênio, tendo preferência as entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos. § 2º - É vedada a destinação derecursos públicos para auxílios ou subvenções às instituições privadas com fins lucrativos. § 3º - É vedada a participação direta ou indireta de empresas ou capitais estrangeiros na assistência à saúde no País, salvo nos casos previstos em lei. 5. De acordo com o que estabelece a Constituição Federal, a União aplicará, anualmente, em ações e serviços públicos de saúde, (A) no mínimo 15% (quinze por cento) sobre a receita corrente líquida do respectivo exercício financeiro. (B) no máximo 10% (dez por cento) sobre a receita corrente líquida do respectivo exercício financeiro. (C) no mínimo 20% (vinte por cento) sobre o valor arrecadado com os impostos federais no ano anterior ao respectivo exercício. (D) no máximo 15% (quinze por cento) sobre o valor arrecadado com os impostos federais no ano anterior ao respectivo exercício. (E) no máximo 5% (cinco por cento) sobre a receita corrente líquida do respectivo exercício financeiro. RECURSOS MÍNIMOS EM AÇÕES E SERVIÇOS PÚBLICOS DE SAÚDE 1- A União: valor empenhado no exercício financeiro anterior acrescido de no mínimo o percentual correspondente à variação nominal do PIB Obs: segundo a constituição, a União: a receita corrente líquida do respectivo exercício financeiro, não podendo ser inferior a 15% 2- Os estados e o Distrito Federal: mínimo de 12% 3- Os municípios: mínimo de 15%. 6. Analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta as corretas. Estão incluídas ainda no campo de atuação do Sistema Único de Saúde (SUS) I. A participação na formulação da política e na execução de ações de saneamento básico. II. A vigilância nutricional e a orientação alimentar. III.A formulação da política de medicamentos, equipamentos, imunobiológicos e outros insumos de interesse para a saúde e a participação na sua produção. IV.O controle e a fiscalização de serviços, produtos e substâncias de interesse para a saúde. (A) I, II, III e IV. (B) Apenas I, III e IV. (C) Apenas II, III e IV. (D) Apenas II e III. (E) Apenas III e IV. 7. Assinale a alternativa correta. (A) A preservação da autonomia das pessoas na defesa de sua integridade física e moral é um dos princípios do Sistema Único de Saúde. (B) As comissões intersetoriais terão a finalidade de articular políticas e programas de interesse para a saúde, cuja execução envolva somente áreas compreendidas no âmbito do Sistema Único de Saúde. (C) A articulação das políticas e programas, a cargo das comissões intersetoriais, não abrangerá ciência e tecnologia. (D) Não caberá à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, em seu âmbito administrativo, a atribuição de elaborar as normas para regular as atividades de serviços privados de saúde, tendo em vista a sua relevância pública. (E) Não é princípio do Sistema Único de Saúde a capacidade de resolução dos serviços em todos os níveis de assistência. PRINCÍPIOS DOUTRINÁRIOS Universalidade Equidade Integralidade PRINCÍPIOS ORGANIZATIVOS Descentralização Regionalização Hierarquização Participação social Resolubilidade Complementaridade setor privado Intersetorialidade CAPÍTULO II - Dos Princípios e Diretrizes • I - universalidade de acesso aos serviços de saúde em todos os níveis de assistência; • II - integralidade de assistência, entendida como um conjunto articulado e contínuo das ações e serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada caso em todos os níveis de complexidade do sistema; • III - preservação da autonomia das pessoas na defesa de sua integridade física e moral; LEI 8.080/90 IV - igualdade da assistência à saúde, sem preconceitos ou privilégios de qualquer espécie; V - direito à informação, às pessoas assistidas, sobre sua saúde; VI - divulgação de informações quanto ao potencial dos serviços de saúde e sua utilização pelo usuário; VII - utilização da epidemiologia para o estabelecimento de prioridades, a alocação de recursos e a orientação programática; VIII - participação da comunidade; IX - descentralização político-administrativa, com direção única em cada esfera de governo: a) ênfase na descentralização dos serviços para os municípios; b) regionalização e hierarquização da rede de serviços de saúde; X - integração, em nível executivo, das ações de saúde, meio ambiente e saneamento básico; XI - conjugação dos recursos financeiros, tecnológicos, materiais e humanos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, na prestação de serviços de assistência à saúde da população; XII - capacidade de resolução dos serviços em todos os níveis de assistência; e XIII - organização dos serviços públicos de modo a evitar duplicidade de meios para fins idênticos. Art. 9º A direção do Sistema Único de Saúde (SUS) é única, sendo exercida em cada esfera de governo pelos seguintes órgãos: I - no âmbito da União, pelo Ministério da Saúde; II - no âmbito dos Estados e do Distrito Federal, pela respectiva Secretaria de Saúde ou órgão equivalente; e III - no âmbito dos Municípios, pela respectiva Secretaria de Saúde ou órgão equivalente. Art. 10º - Os Municípios poderão constituir consórcios para desenvolver, em conjunto, as ações e os serviços de saúde que lhes correspondam. § 2º - No nível municipal, o Sistema Único de Saúde-SUS poderá organizar-se em distritos de forma a integrar e articular recursos, técnicas e práticas voltadas para a cobertura total das ações de saúde. Art. 12º - Serão criadas comissões intersetoriais de âmbito nacional, subordinadas ao Conselho Nacional de Saúde, integradas pelos ministérios e órgãos competentes e por entidades representativas da sociedade civil. Parágrafo único - As comissões intersetoriais terão a finalidade de articular políticas e programas de interesse para a saúde, cuja execução envolva áreas não compreendidas no âmbito do Sistema Único de Saúde- SUS. CIT CIB CIR MS SES SMS SES SMS CONASS CONASEMS COSEMS SES (GERES) SMS COSEMS COMPETÊNCIAS • DIREÇÃO NACIONAL II - participar na formulação e na implementação das políticas: III - definir e coordenar os sistemas VI - coordenar e participar na execução das ações de vigilância epidemiológica; • DIREÇÃO ESTADUAL IV - coordenar e, em caráter complementar, executar ações e serviços: a) de vigilância epidemiológica; • DIREÇÃO MUNICIPAL IV - executar serviços: a) de vigilância epidemiológica; ATRIBUIÇÕES COMUNS II - administração dos recursos orçamentários e financeiros destinados, em cada ano, à saúde; IV - organização e coordenação do sistema de informação de saúde; VIII - elaboração e atualização periódica do plano de saúde; 8. Assinale a alternativa correta. (A) As Comissões Permanentes de Integração são reconhecidas como foros de negociação e pactuação entre gestores, quanto aos aspectos operacionais do Sistema Único de Saúde. (B) As Comissões Intergestores Bipartite e Tripartite terão por finalidade propor prioridades, métodos e estratégias para a formação e educação continuada dos recursos humanos do Sistema Único de Saúde, na esfera correspondente, assim como em relação à pesquisa e à cooperação técnica entre as instituições. (C) O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS) e o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (CONASEMS) são reconhecidos como entidades representativas dos entes estaduais e municipais para tratar de matérias referentes à saúde e declarados de utilidade pública e de relevante função social, na forma do regulamento. (D) As Comissões Intersetoriais terão a finalidade de articular políticas e programas de interessepara a saúde, cuja execução envolva áreas compreendidas no âmbito do Sistema Único de Saúde. (E) Os Conselhos de Secretarias Municipais de Saúde (COSEMS) são reconhecidos como entidades que representam os entes municipais, no âmbito estadual, para tratar de matérias referentes à saúde, independentemente de estarem vinculados ao Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde. 9. Conforme a Lei n.º 8.080, de 19 de dezembro de 1990, à direção municipal do Sistema Único (SUS) compete (A) formular, avaliar e apoiar políticas de alimentação e nutrição. (B) participar na formulação e na implementação das políticas. (C) acompanhar, controlar e avaliar as redes hierarquizadas do Sistema Único de Saúde (SUS). (D) participar do planejamento, programação e organização da rede regionalizada e hierarquizada do Sistema Único de Saúde (SUS), em articulação com sua direção estadual. (E) promover a descentralização para os Municípios dos serviços e das ações de saúde. 10. De acordo com a Lei Orgânica da Saúde, Lei n° 8.080/1990, é INCORRETO afirmar que (A) a direção do Sistema Único de Saúde (SUS) é única, sendo exercida no âmbito da União, pelo Ministério da Saúde. (B) a iniciativa privada poderá participar do Sistema Único de Saúde (SUS), em caráter complementar. (C) as ações e serviços de saúde, executados pelo Sistema Único de Saúde (SUS), seja diretamente ou mediante participação complementar da iniciativa privada, serão organizados de forma regionalizada e hierarquizada em níveis de complexidade crescente. (D) os municípios poderão constituir consórcios para desenvolver em conjunto as ações e os serviços de saúde que lhes correspondam. (E) é vedada a participação direta ou indireta de empresas ou de capitais estrangeiros na assistência à saúde. Art. 23. É permitida a participação direta ou indireta, inclusive controle, de empresas ou de capital estrangeiro na assistência à saúde nos seguintes casos: (Redação dada pela lei nº 13.097/15) II - pessoas jurídicas destinadas a instalar, operacionalizar ou explorar: hospital geral, inclusive filantrópico, hospital especializado, policlínica, clínica geral e clínica especializada; e ações e pesquisas de planejamento familiar; De acordo com a CF/88 – art.199 VEDADA A participação de empresas e do capital estrangeiro; De acordo com a Lei 8.080/90 – art.23 PERMITIDA A participação de empresas e do capital estrangeiro; § 4° Aos proprietários, administradores e dirigentes de entidades ou serviços contratados é vedado exercer cargo de chefia ou função de confiança no Sistema Único de Saúde (SUS). Art. 28. Os cargos e funções de chefia, direção e assessoramento, no âmbito do Sistema Único de Saúde-SUS, só poderão ser exercidos em regime de tempo integral. 11. É permitida a participação direta ou indireta, inclusive controle, de empresas ou de capital estrangeiro, na assistência à saúde nos casos de (A) pessoas físicas destinadas a instalar, operacionalizar ou explorar ações e pesquisas de planejamento familiar. (B) serviços de saúde mantidos, com finalidade lucrativa, por empresas, para atendimento de seus empregados e dependentes, sem qualquer ônus para a seguridade social. (C) prestação de serviços públicos de assistência à saúde, observados os princípios éticos e as normas expedidas pelo órgão de direção do Sistema Único de Saúde (SUS) quanto às condições para seu funcionamento. (D) doações de organismos internacionais vinculados à Organização das Nações Unidas, de entidades de cooperação técnica e de financiamento e empréstimos. (E) pessoas físicas destinadas a instalar, operacionalizar ou explorar hospital geral, inclusive filantrópico, hospital especializado, policlínica, clínica geral e clínica especializada. 12. Assinale a alternativa correta. (A) O Sistema Único de Saúde contará em cada esfera de governo, com prejuízo parcial das funções do Poder Legislativo, com as instâncias colegiadas da Conferência de Saúde e do Conselho de Saúde. (B) A Conferência de Saúde reunir-se-á a cada dois anos com representação dos vários segmentos sociais, para avaliar a situação e propor as diretrizes para a formulação da política de saúde nos níveis correspondentes, convocadas pelo Poder Executivo ou, extraordinariamente, por esta ou pelo Conselho de Saúde. (C) O Conselho de Saúde é órgão colegiado composto por representantes do governo, prestadores de serviço, profissionais de saúde e usuários e atua na formulação de estratégicas e no controle de execução da política de saúde na instância correspondente, inclusive nos aspectos econômicos e financeiros, cujas decisões serão homologadas pelo chefe do poder legalmente constituído em cada esfera do governo. (D) Para os municípios receberem os recursos do Fundo Nacional de Saúde, não é necessário que o município crie um Conselho de Saúde. (E) Os recursos do Fundo Nacional de Saúde serão alocados como investimentos previstos no Plano Quinquenal do Ministério da Saúde e poderão ser repassados de forma regular e automática aos municípios § 1º - A Conferência de Saúde reunir-se-á cada 4 anos com a representação dos vários segmentos sociais, para avaliar a situação de saúde e propor as diretrizes para a formulação da política de saúde nos níveis correspondentes, convocada pelo Poder Executivo ou, extraordinariamente, por este ou pelo Conselho de Saúde. § 2º - O Conselho de Saúde, em caráter permanente e deliberativo, órgão colegiado composto por representantes do governo, prestadores de serviço, profissionais de saúde e usuários, atua na formulação de estratégias e no controle da execução da política de saúde na instância correspondente, inclusive nos aspectos econômicos e financeiros, cujas decisões serão homologadas pelo chefe do poder legalmente constituído em cada esfera do governo. Usuários Trabalhador de saúde Prestador de serviço Representantes do governo - “Um mecanismo de descentralização” - A participação de entidades e movimentos sociais terá como critério a representatividade e a abrangência - A representação nos segmentos deve ser distinta e autônoma em relação aos demais segmentos que compõem o Conselho, por isso, um profissional com cargo de direção ou de confiança na gestão do SUS, ou como prestador de serviços de saúde não pode ser representante dos(as) Usuários(as) ou de Trabalhadores(as). VIII - A participação dos membros eleitos do Poder Legislativo, representação do Poder Judiciário e do Ministério Público, como conselheiros, não é permitida nos Conselhos de Saúde. X - As funções, como membro do Conselho de Saúde, não serão remuneradas, considerando-se o seu exercício de relevância pública e, portanto, garante a dispensa do trabalho sem prejuízo para o conselheiro. 13. De acordo com o que dispõe a Resolução 453/2012 do Conselho Nacional da Saúde, o “Conselho de Saúde” é (A) um órgão consultivo do Sistema Único de Saúde (SUS), que se reúne a cada dois anos em cada esfera de Governo. (B) um órgão consultivo e deliberativo do Sistema Único de Saúde (SUS), que se reúne uma única vez a cada dois anos em âmbito Nacional. (C) uma instância colegiada, deliberativa e permanente do Sistema Único de Saúde (SUS) em cada esfera de Governo. (D) uma instância colegiada, deliberativa e permanente da Previdência Social em cada esfera de Governo. (E) uma instância colegiada, deliberativa da Seguridade Social, que se reúne a cada quatro anos unicamente em âmbito Nacional. 14. De acordo com o que dispõe a Lei 8.142/90, a Conferência de Saúde (A) tem caráter permanente e deliberativo, é órgão colegiado composto por representantes do governo, prestadores de serviço, profissionais de saúde e usuários, atua na formulação de estratégias e no controleda execução da política de saúde na instância correspondente, inclusive nos aspectos econômicos e financeiros, cujas decisões serão homologadas pelo chefe do poder legalmente constituído em cada esfera do governo. (B) tem caráter provisório e meramente consultivo, é órgão colegiado composto por representantes do governo, prestadores de serviço, profissionais de saúde e usuários, atua na formulação de estratégias e no controle da execução da política de saúde na instância correspondente, exceto nos aspectos econômicos e financeiros, cujas decisões serão homologadas pelo chefe do poder legalmente constituído em cada esfera do governo. (C) reunir-se-á a cada quatro anos com a representação dos vários segmentos sociais, para avaliar a situação de saúde e propor as diretrizes para a formulação da política de saúde nos níveis correspondentes. (D) tem caráter provisório e reunir-se-á a cada ano com a representação dos vários segmentos sociais, para avaliar a situação de saúde e propor as diretrizes para a formulação da política de saúde nos níveis correspondentes. (E) tem caráter permanente e deliberativo, é órgão colegiado e reunir-se-á a cada quatro anos para a formulação de estratégias e o controle da execução da política de saúde na instância correspondente, inclusive nos aspectos econômicos e financeiros, cujas decisões serão homologadas pelo chefe do poder legalmente constituído em cada esfera do governo 15. De acordo com o que dispõe a Resolução n° 453/2012 do Conselho Nacional da Saúde, acerca da estrutura e funcionamento dos Conselhos de Saúde, assinale a alternativa INCORRETA. (A) O Conselho de Saúde contará com uma secretaria-executiva coordenada por pessoa preparada para a função, para o suporte técnico e administrativo, subordinada ao Plenário do Conselho de Saúde, que definirá sua estrutura e dimensão. (B) O Plenário do Conselho de Saúde se reunirá, no mínimo, a cada 90 (noventa) dias e, extraordinariamente, quando necessário, terá como base o seu Regimento Interno. A pauta e o material de apoio às reuniões devem ser encaminhados aos conselheiros com antecedência mínima de 20 (vinte) dias. (C) As reuniões plenárias dos Conselhos de Saúde são abertas ao público e deverão acontecer em espaços e horários que possibilitem a participação da sociedade. (D) Os Conselhos de Saúde, com a devida justificativa, buscarão auditorias externas e independentes sobre as contas e atividades do Gestor do SUS. (E) Cabe ao Conselho de Saúde deliberar em relação à sua estrutura administrativa e ao quadro de pessoal. 16. Preencha a lacuna e assinale a alternativa correta. A participação da sociedade organizada, garantida na legislação, torna os Conselhos de Saúde uma instância privilegiada na proposição, discussão, acompanhamento, deliberação, avaliação e fiscalização da implementação da Política de Saúde, inclusive nos seus aspectos econômicos e financeiros. A legislação estabelece, ainda, a composição paritária de usuários em relação ao conjunto dos demais segmentos representados. O Conselho de Saúde será composto por representantes de entidades, instituições e movimentos representativos de usuários, de entidades representativas de trabalhadores da área da saúde, do governo e de entidades representativas de prestadores de serviços de saúde, sendo o seu presidente eleito entre os membros do Conselho, em reunião plenária. Nos Municípios onde não existem entidades, instituições e movimentos organizados em número suficiente para compor o Conselho, a eleição da representação será realizada em plenária no Município, promovida pelo Conselho Municipal de maneira ampla e democrática. Nos termos da Resolução 453/2012 do Conselho Nacional da Saúde, recomenda-se que, a cada eleição, os segmentos de representações de usuários, trabalhadores e prestadores de serviços, ao seu critério, promovam a renovação de, no mínimo, _______ de suas entidades representativas. (A) 30% (B) 10% (C) 5% (D) 3% (E) 1% Art. 4° Para receberem os recursos, de que trata o art. 3° desta lei, os Municípios, os Estados e o Distrito Federal deverão contar com: I - Fundo de Saúde; II - Conselho de Saúde, com composição paritária; III - plano de saúde; IV - relatórios de gestão para o controle V - contrapartida de recursos para a saúde no respectivo orçamento; VI - Comissão de elaboração do Plano de Carreira, Cargos e Salários (PCCS), previsto o prazo de dois anos para sua implantação. 17. Para efeito do Decreto Presidencial nº 7.508, de 28 de junho de 2011, considera-se “Mapa da Saúde” (A) as instâncias de pactuação consensual entre os entes federativos para definição das regras da gestão compartilhada do SUS. (B) o espaço geográfico contínuo constituído por agrupamentos de Municípios limítrofes, delimitado a partir de identidades culturais, econômicas e sociais e de redes de comunicação e infraestrutura de transportes compartilhados, com a finalidade de integrar a organização, o planejamento e a execução de ações e serviços de saúde. (C) a descrição geográfica da distribuição de recursos humanos e de ações e serviços de saúde ofertados pelo SUS e pela iniciativa privada, considerando-se a capacidade instalada existente, os investimentos e o desempenho aferido a partir dos indicadores de saúde do sistema. (D) o documento que estabelece: critérios para o diagnóstico da doença ou do agravo à saúde; o tratamento preconizado, com os medicamentos e demais produtos apropriados, quando couber; as posologias recomendadas; os mecanismos de controle clínico; e o acompanhamento e a verificação dos resultados terapêuticos, a serem seguidos pelos gestores do SUS. (E) o conjunto de ações e serviços de saúde articulados em níveis de complexidade crescente, com a finalidade de garantir a integralidade da assistência à saúde. • ART. 5. REGIÃO DE SAÚDE (DECRETO 7.508/11) 1)ATENÇÃO PRIMÁRIA 2) URGÊNCIA E EMERGÊNCIA 3) PSICOSSOCIAL 4) ATENÇÃO AMBULATORIAL ESPECIALIZADA E HOSPITALAR 5) VIGILÂNCIA EM SAÚDE • ART. 9. PORTAS DE ENTRADA (DECRETO 7.508/11) 1) ATENÇÃO PRIMÁRIA 2) URGÊNCIA E EMERGÊNCIA 3) PSICOSSOCIAL 4) ESPECIAIS DE ACESSO ABERTO • Art. 10. Os serviços de atenção hospitalar e os ambulatoriais especializados, entre outros de maior complexidade e densidade tecnológica, serão referenciados pelas Portas de Entrada. • Parágrafo único. Mediante justificativa técnica e de acordo com o pactuado nas Comissões Intergestores, os entes federativos poderão criar novas Portas de Entrada às ações e serviços de saúde, considerando as características da Região de Saúde. • Art. 11. O acesso universal e igualitário às ações e aos serviços de saúde será ordenado pela atenção primária e deve ser fundado na avaliação da gravidade do risco individual e coletivo e no critério cronológico, observadas as especificidades previstas para pessoas com proteção especial, conforme legislação vigente. 18.De acordo com o que dispõe o Decreto Presidencial nº 7.508, de 28 de junho de 2011, acerca das “Regiões de Saúde”, assinale a alternativa correta. (A) As Regiões de Saúde serão instituídas pela iniciativa privada, em articulação com a população dos Municípios, respeitadas as diretrizes gerais pactuadas na Comissão Intergestores Tripartite – CIT. (B) É vedada a instituição de Regiões de Saúde interestaduais. (C) Para ser instituída, a Região de Saúde deve conter apenas ações e serviços de atenção primária, urgência e emergência. (D) As Regiões de Saúde serão referência para as transferências de recursos entre os entes federativos. (E) Para ser instituída, a Região de Saúde não pode conter ações e serviços de atenção psicossocial. Antiguidade Concepção mágico-religiosa e sobrenatural Hipócrates Relação homem e meio ambiente Idade média Explicação religiosaRenascimento Teoria miasmática Séc XVIII Teoria social Séc XIX Unicausalidade Séc XX Multicausalidade Séc XX Teoria da determinação social ECONÔMICOS SOCIAIS ÉTNICOS/ RACIAIS PSICOLÓGICOS COMPORTAMENTAIS CULTURAIS 19. Segundo o modelo de determinantes sociais de saúde, estes podem ser classificados em estruturais ou intermediários. Assinale a alternativa que indica apenas os estruturais: (A)Condições de trabalho e disponibilidade de alimentos (B)Condições de vida e educação (C)Estilo de vida e hereditariedade (D)Renda e discriminação (E)Ambiental e psicossocial DADO INFORMAÇÃO DECISÃO E AÇÃO SISTEMA EVENTO INSTRUMENTO USO SIM ÓBITO DO MORTALIDADE SINASC NASCIMENTO DN NATALIDADE SINAN AGRAVOS DE NOTIFICAÇÃO FIN, FII, PLANILHA E BOLETIM VIGILÂNCIA, SURTOS E EPIDEMIAS SIH INTERNAÇÃO HOSPITALAR AIH GESTÃO E MORBIDADE HOSPITALAR SIA PRODUÇÃO AMBULATORIAL BPA E APAC GESTÃO E PRODUÇÃO AMBULATORIAL SISAB ATENÇÃO BÁSICA E-SUS: CDS OU PEC GESTÃO E ACOMPANHAMENTO DA ATENÇÃO PRIMÁRIA 20. Em relação ao Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos (SINASC), é correto afirmar: (A)Os formulários de Declaração de Nascido Vivo (DN) são confeccionados e distribuídos pelas Secretarias Estaduais de Saúde de cada Unidade Federativa. (B)Em relação ao fluxo da Declaração de Nascido Vivo (DN), as três vias que compõem o documento devem ser enviadas para a Secretaria Municipal de Saúde, após o seu preenchimento. (C)Todas as Secretarias Municipais de Saúde do país já operam de modo informatizado a entrada de dados e o processamento desse sistema. (D)O sistema capta informações sobre gravidez, parto e nascimento por meio de um instrumento padronizado de coleta de dados, chamado Declaração de Nascido Vivo (DN). (E)Para a identificação do coeficiente de mortalidade infantil, é dispensado dados do SINASC, já que o referido indicador só trabalha com óbitos.
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