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Aulão - SUS

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AULÃO SUS AULÃO SUS 
PROF. HÉLDER PACHECO PROF. HÉLDER PACHECO 
1. Assinale a alternativa correta. 
 
(A) Em 1830, Dom João VI fundou, na Bahia, o Colégio Médico-
Cirúrgico no Real Hospitalar Militar da Cidade de Salvador e foi 
criada, em novembro do mesmo ano, a Escola de Cirurgia do 
Rio de Janeiro. 
(B) Em 1904, foi instituída a vacinação obrigatória contra a 
varíola, o que foi aceito pela grande maioria da população. 
(C) A população brasileira, no início do século XX, aceitou 
livremente as campanhas de vacinação, não tendo 
necessidade da intervenção estatal com medidas impositivas. 
(D) Na época do Brasil Colônia, havia um grande número de 
boticários, antigos farmacêuticos, que manipulavam as 
fórmulas prescritas pelos médicos e pelos próprios boticários. 
(E) Em 1920, Carlos Chagas reestruturou o Departamento 
Nacional de Saúde, mas ainda não havia introduzido a 
propaganda e a educação sanitária na técnica rotineira de 
ação. 
Período Eventos 
Colônia - Relação índios e jesuítas 
- Criação de hospitais da santa casa de 
misericórdia (Olinda, Santos e Salvador) 
Império - Faculdades de medicina 
- Junta Nacional de higiene pública 
- Polícia sanitária 
- Inspetoria de saúde dos portos 
República - Oswaldo Cruz 
- Modelo sanitarista campanhista 
- Guardas sanitários 
- Controle da febre amarela 
- Revolta da vacina (1904) 
Era Vargas -Permanece o modelo campanhista 
- Criação do MESP (1932) 
- Criação da SESP (1942) 
- Criação do MS (1953) 
Regime Militar - Modelo médico assistencial privatista 
- Privatizante, hospitalocentrico e excludente 
- Inexistência de regulação 
- Ocorrência de epidemias e piora nos 
indicadores de saúde 
- Criação da SUCAN, do PIASS e PREV-SAÚDE 
- Criação do CONASP (1982) 
- Criação das AIS (1983) 
Modelo sanitarista campanhista 
Modelo Médico-assistencial 
privatista 
Modelo de vigilância em saúde 
Campanhas 
Programas 
Hospitalocêntrico 
Demanda espontânea 
Determinação social da saúde 
Integralidade 
Ações programáticas 
MODELOS DE ATENÇÃO 
2. Até a criação do Sistema Único de Saúde (SUS), o Ministério da Saúde, desenvolveu apenas 
ações de promoção da saúde e de prevenção de doenças, com destaque às campanhas de 
vacinação e controle de endemias. Foi um período marcado pela rearticulação das forças 
políticas nacionais e de discussão e mobilização popular pela democratização da saúde e do 
próprio regime político do país. Acerca da evolução histórica da organização do Sistema Único 
de Saúde, assinale a alternativa INCORRETA. 
 
(A) Em meados de 1980, o INAMPS adota uma série de medidas que o aproximam ainda mais de 
uma cobertura universal de clientela, dentre as quais se destaca o fim da exigência da Carteira de 
Segurado do INAMPS para o atendimento nos hospitais próprios e conveniados da rede pública. 
(B) A VIII Conferência Nacional de Saúde, realizada em 1986, foi um marco do processo de 
formulação de um novo modelo de saúde pública universal, visando romper com a cisão estrutural 
entre saúde pública e medicina curativa individual, e com a intensa privatização que então 
caracterizava o sistema de saúde brasileiro. 
(C) Desde a Constituição Federal de 1988, foi imposta a centralização da prestação dos serviços de 
saúde, ou seja, a União passou a ser a única responsável, tornando as esferas de Estado e 
Municípios diretamente subordinadas a ela. A União é a única legitimada a condições gerenciais, 
técnicas, administrativas e financeiras. 
(D) A Constituição Federal de 1988 trouxe mudanças no papel do Estado e alterou profundamente o 
sistema público de saúde, criando novas relações entre as diferentes esferas de governo, novos 
papéis entre os atores do setor, dando origem, enfim, ao Sistema Único de Saúde. 
(E) Pela Constituição Federal de 1988, compete ao SUS prestar assistência às pessoas por 
intermédio de ações de promoção, proteção e recuperação da saúde, com a realização integrada das 
ações assistenciais e das atividades preventivas, aí incluídas as ações de vigilância sanitária, 
vigilância epidemiológica, saúde do trabalhador e assistência terapêutica integral, inclusive 
farmacêutica, sendo tais competências fixadas também em norma constitucional. 
CAP 
IAP 
INPS 
INAMPS 
1- Bipartite 
2- Facultativo 
3- Empresas 
1- Tripartite 
2- Obrigatório 
3- Categorias 
1- Tripartite 
2- Obrigatório 
3- Unificado 
Só assistência 
médica 
HISTÓRICO – PREVIDÊNCIA/ SAÚDE 
INPS 
PREVIDÊNCIA 
INAMPS 
ASSISTÊNCIA 
MÉDICA 
• DICOTOMIA DA GESTÃO NA SAÚDE 
MINISTÉRIO DA 
SAÚDE 
PREVENÇÃO 
MINISTÉRIO DA 
PREVIDÊNCIA 
SOCIAL 
ASSISTÊNCIA 
MÉDICA 
• Tripé da Saúde 
ESTADO FINANCIADOR 
SETOR PRIVADO 
NACIONAL 
PRESTADOR 
SETOR PRIVADO 
INTERNACIONAL 
PRODUTOR 
E 
VENDEDOR 
MODELO MÉDICO ASSISTENCIAL 
PRIVATISTA 
 REFORMA SANITÁRIA 
CEBES (1976) 
I SIMPÓSIO DE SAÚDE 
(1979) 
ABRASCO (1979) 
VIII CONFERÊNCIA 
NACIONAL DE SAÚDE 
(1986) 
Reforma Sanitária 
- Proposta abrangente de mudança social e 
transformação da situação sanitária 
- Lema: “Democracia e saúde” 
- Conceito ampliado de saúde 
- Necessidade de um novo Sistema 
- Superar a dicotomia da gestão 
- Descentralização 
- Integralidade, com prioridade na atenção 
primária 
- Participação popular 
- Ampliação de recursos 
- Ir além de uma reforma setorial 
- Aprovação do SUS 
 
 
3. No termos do parágrafo único do art. 194 da 
Constituição Federal, compete ao Poder Público, 
nos termos da lei, organizar a seguridade social, 
com base nos seguintes objetivos, EXCETO 
 
(A) universalidade da cobertura e do atendimento. 
(B) uniformidade e equivalência dos benefícios e 
serviços às populações urbanas e rurais. 
(C) seletividade e distributividade na prestação dos 
benefícios e serviços. 
(D) redutibilidade do valor dos benefícios. 
(E) equidade na forma de participação no custeio 
 
CONSTITUIÇÃO DE 1988 (Título VIII, Capítulo II e Seção II) 
SEGURIDADE SOCIAL 
ASSISTÊNCIA 
SOCIAL 
SAÚDE 
PREVIDÊNCIA 
SOCIAL 
OBJETIVOS DA SEGURIDADE SOCIAL 
I - universalidade da cobertura e do atendimento 
II - uniformidade e equivalência dos benefícios e 
 serviços às populações urbanas e rurais 
III - seletividade e distributividade 
na prestação dos benefícios e serviços 
IV - irredutibilidade do valor dos benefícios 
V - equidade na forma de participação no custeio 
VI - diversidade da base de financiamento 
VII - caráter democrático e descentralizado da administração 
, mediante gestão quadripartite 
4. O princípio constitucional da seguridade social 
cuja aplicação se dá no momento da elaboração da 
lei, cabendo ao legislador analisar a realidade social 
e estabelecer as situações geradoras das 
necessidades que a seguridade deve cobrir, bem 
como escolher o universo dos que mais necessitam 
de proteção, denomina-se 
 
(A) universalidade da cobertura e do atendimento. 
(B) seletividade e distributividade na prestação dos 
benefícios e serviços. 
(C) equidade na forma de participação no custeio. 
(D) uniformidade e equivalência dos benefícios e 
serviços às populações urbanas e rurais. 
(E) irredutibilidade do valor dos benefícios 
 Art. 198 - As ações e serviços públicos de saúde integram 
uma rede regionalizada e hierarquizada e constituem um 
sistema único, organizado de acordo com as seguintes 
diretrizes: 
 
I - descentralização, com direção única em cada esfera de 
governo; 
II - atendimento integral, com prioridade para as atividades 
preventivas, sem prejuízo dos serviços assistenciais; 
III - participação da comunidade. 
 
 
 Art. 199 - A assistência à saúde é livre à iniciativa privada. 
 
§ 1º - As instituições privadas poderão participar de forma 
complementar do sistema único de saúde, segundo diretrizes 
deste, mediante contrato de direito público ou convênio, tendo 
preferência as entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos. 
 
§ 2º - É vedada a destinação derecursos públicos para auxílios 
ou subvenções às instituições privadas com fins lucrativos. 
 
 
 
 
 
§ 3º - É vedada a participação direta ou indireta de 
empresas ou capitais estrangeiros na assistência à 
saúde no País, salvo nos casos previstos em lei. 
 
 
 
 
5. De acordo com o que estabelece a Constituição Federal, 
a União aplicará, anualmente, em ações e serviços 
públicos de saúde, 
 
(A) no mínimo 15% (quinze por cento) sobre a receita corrente 
líquida do respectivo exercício financeiro. 
(B) no máximo 10% (dez por cento) sobre a receita corrente 
líquida do respectivo exercício financeiro. 
(C) no mínimo 20% (vinte por cento) sobre o valor arrecadado 
com os impostos federais no ano anterior ao respectivo 
exercício. 
(D) no máximo 15% (quinze por cento) sobre o valor 
arrecadado com os impostos federais no ano anterior ao 
respectivo exercício. 
(E) no máximo 5% (cinco por cento) sobre a receita corrente 
líquida do respectivo exercício financeiro. 
RECURSOS MÍNIMOS EM AÇÕES E SERVIÇOS 
PÚBLICOS DE SAÚDE 
 
 
1- A União: valor empenhado no exercício financeiro anterior 
acrescido de no mínimo o percentual correspondente à variação 
nominal do PIB 
 
 
Obs: segundo a constituição, a União: a receita corrente líquida 
do respectivo exercício financeiro, não podendo ser inferior a 
15% 
 
2- Os estados e o Distrito Federal: mínimo de 12% 
 
3- Os municípios: mínimo de 15%. 
 
 
6. Analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta 
as corretas. Estão incluídas ainda no campo de atuação do 
Sistema Único de Saúde (SUS) 
I. A participação na formulação da política e na execução 
de ações de saneamento básico. 
II. A vigilância nutricional e a orientação alimentar. 
III.A formulação da política de medicamentos, 
equipamentos, imunobiológicos e outros insumos de 
interesse para a saúde e a participação na sua 
produção. 
IV.O controle e a fiscalização de serviços, produtos e 
substâncias de interesse para a saúde. 
 
(A) I, II, III e IV. 
(B) Apenas I, III e IV. 
(C) Apenas II, III e IV. 
(D) Apenas II e III. 
(E) Apenas III e IV. 
7. Assinale a alternativa correta. 
 
(A) A preservação da autonomia das pessoas na defesa de sua 
integridade física e moral é um dos princípios do Sistema Único 
de Saúde. 
(B) As comissões intersetoriais terão a finalidade de articular 
políticas e programas de interesse para a saúde, cuja execução 
envolva somente áreas compreendidas no âmbito do Sistema 
Único de Saúde. 
(C) A articulação das políticas e programas, a cargo das 
comissões intersetoriais, não abrangerá ciência e tecnologia. 
(D) Não caberá à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos 
Municípios, em seu âmbito administrativo, a atribuição de 
elaborar as normas para regular as atividades de serviços 
privados de saúde, tendo em vista a sua relevância pública. 
(E) Não é princípio do Sistema Único de Saúde a capacidade 
de resolução dos serviços em todos os níveis de assistência. 
PRINCÍPIOS DOUTRINÁRIOS 
Universalidade 
Equidade 
Integralidade 
PRINCÍPIOS ORGANIZATIVOS 
Descentralização 
Regionalização 
Hierarquização 
Participação social 
Resolubilidade 
Complementaridade 
setor privado 
Intersetorialidade 
CAPÍTULO II - Dos Princípios e Diretrizes 
 
• I - universalidade de acesso aos serviços de saúde em todos 
os níveis de assistência; 
 
• II - integralidade de assistência, entendida como um conjunto 
articulado e contínuo das ações e serviços preventivos e 
curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada caso em 
todos os níveis de complexidade do sistema; 
 
• III - preservação da autonomia das pessoas na defesa de sua 
integridade física e moral; 
LEI 8.080/90 
 IV - igualdade da assistência à saúde, sem preconceitos ou 
privilégios de qualquer espécie; 
 
 V - direito à informação, às pessoas assistidas, sobre sua 
saúde; 
 
 VI - divulgação de informações quanto ao potencial dos 
serviços de saúde e sua utilização pelo usuário; 
 
 VII - utilização da epidemiologia para o estabelecimento de 
prioridades, a alocação de recursos e a orientação 
programática; 
 VIII - participação da comunidade; 
 
 IX - descentralização político-administrativa, com direção 
única em cada esfera de governo: 
a) ênfase na descentralização dos serviços para os municípios; 
b) regionalização e hierarquização da rede de serviços de 
saúde; 
 
 X - integração, em nível executivo, das ações de saúde, meio 
ambiente e saneamento básico; 
 XI - conjugação dos recursos financeiros, tecnológicos, 
materiais e humanos da União, dos Estados, do Distrito 
Federal e dos Municípios, na prestação de serviços de 
assistência à saúde da população; 
 
 XII - capacidade de resolução dos serviços em todos os níveis 
de assistência; e 
 
 XIII - organização dos serviços públicos de modo a evitar 
duplicidade de meios para fins idênticos. 
 
 Art. 9º A direção do Sistema Único de Saúde (SUS) é única, sendo 
exercida em cada esfera de governo pelos seguintes órgãos: 
 
I - no âmbito da União, pelo Ministério da Saúde; 
 
 
II - no âmbito dos Estados e do Distrito Federal, 
pela respectiva Secretaria de Saúde ou órgão equivalente; e 
 
 
III - no âmbito dos Municípios, pela respectiva 
Secretaria de Saúde ou órgão equivalente. 
 
 
Art. 10º - Os Municípios poderão constituir consórcios 
para desenvolver, em conjunto, as ações e os serviços 
de saúde que lhes correspondam. 
 
§ 2º - No nível municipal, o Sistema Único de Saúde-SUS 
poderá organizar-se em distritos de forma a integrar e 
articular recursos, técnicas e práticas voltadas para a 
cobertura total das ações de saúde. 
Art. 12º - Serão criadas comissões intersetoriais de 
âmbito nacional, subordinadas ao Conselho Nacional de 
Saúde, integradas pelos ministérios e órgãos 
competentes e por entidades representativas da 
sociedade civil. 
 
Parágrafo único - As comissões intersetoriais terão a 
finalidade de articular políticas e programas de interesse 
para a saúde, cuja execução envolva áreas não 
compreendidas no âmbito do Sistema Único de Saúde-
SUS. 
CIT 
CIB 
CIR 
MS 
SES 
SMS 
SES 
SMS 
CONASS 
CONASEMS 
COSEMS 
SES 
(GERES) 
SMS COSEMS 
COMPETÊNCIAS 
• DIREÇÃO NACIONAL 
 
II - participar na formulação e na implementação das políticas: 
III - definir e coordenar os sistemas 
VI - coordenar e participar na execução das ações de vigilância 
epidemiológica; 
 
• DIREÇÃO ESTADUAL 
 
IV - coordenar e, em caráter complementar, executar ações e serviços: 
a) de vigilância epidemiológica; 
 
• DIREÇÃO MUNICIPAL 
IV - executar serviços: a) de vigilância epidemiológica; 
 
 
ATRIBUIÇÕES COMUNS 
II - administração dos recursos orçamentários e 
financeiros destinados, em cada ano, à saúde; 
 
IV - organização e coordenação do sistema de informação 
de saúde; 
 
VIII - elaboração e atualização periódica do plano de 
saúde; 
 
 
8. Assinale a alternativa correta. 
 
(A) As Comissões Permanentes de Integração são reconhecidas como foros de 
negociação e pactuação entre gestores, quanto aos aspectos operacionais do 
Sistema Único de Saúde. 
(B) As Comissões Intergestores Bipartite e Tripartite terão por finalidade propor 
prioridades, métodos e estratégias para a formação e educação continuada dos 
recursos humanos do Sistema Único de Saúde, na esfera correspondente, 
assim como em relação à pesquisa e à cooperação técnica entre as instituições. 
(C) O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS) e o Conselho 
Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (CONASEMS) são reconhecidos 
como entidades representativas dos entes estaduais e municipais para tratar de 
matérias referentes à saúde e declarados de utilidade pública e de relevante 
função social, na forma do regulamento. 
(D) As Comissões Intersetoriais terão a finalidade de articular políticas e 
programas de interessepara a saúde, cuja execução envolva áreas 
compreendidas no âmbito do Sistema Único de Saúde. 
(E) Os Conselhos de Secretarias Municipais de Saúde (COSEMS) são 
reconhecidos como entidades que representam os entes municipais, no âmbito 
estadual, para tratar de matérias referentes à saúde, independentemente de 
estarem vinculados ao Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde. 
9. Conforme a Lei n.º 8.080, de 19 de dezembro de 
1990, à direção municipal do Sistema Único 
(SUS) compete 
(A) formular, avaliar e apoiar políticas de alimentação 
e nutrição. 
(B) participar na formulação e na implementação das 
políticas. 
(C) acompanhar, controlar e avaliar as redes 
hierarquizadas do Sistema Único de Saúde (SUS). 
(D) participar do planejamento, programação e 
organização da rede regionalizada e hierarquizada 
do Sistema Único de Saúde (SUS), em articulação 
com sua direção estadual. 
(E) promover a descentralização para os Municípios 
dos serviços e das ações de saúde. 
10. De acordo com a Lei Orgânica da Saúde, Lei n° 
8.080/1990, é INCORRETO afirmar que 
 
(A) a direção do Sistema Único de Saúde (SUS) é única, 
sendo exercida no âmbito da União, pelo Ministério da Saúde. 
(B) a iniciativa privada poderá participar do Sistema Único de 
Saúde (SUS), em caráter complementar. 
(C) as ações e serviços de saúde, executados pelo Sistema 
Único de Saúde (SUS), seja diretamente ou mediante 
participação complementar da iniciativa privada, serão 
organizados de forma regionalizada e hierarquizada em níveis 
de complexidade crescente. 
(D) os municípios poderão constituir consórcios para 
desenvolver em conjunto as ações e os serviços de saúde 
que lhes correspondam. 
(E) é vedada a participação direta ou indireta de empresas ou 
de capitais estrangeiros na assistência à saúde. 
Art. 23. É permitida a participação direta ou indireta, 
inclusive controle, de empresas ou de capital 
estrangeiro na assistência à saúde nos seguintes 
casos: (Redação dada pela lei nº 13.097/15) 
 
II - pessoas jurídicas destinadas a instalar, operacionalizar 
ou explorar: hospital geral, inclusive filantrópico, hospital 
especializado, policlínica, clínica geral e clínica 
especializada; e ações e pesquisas de planejamento 
familiar; 
De acordo com a 
 CF/88 – art.199 
VEDADA 
A participação 
 de empresas e 
 do capital 
 estrangeiro; 
De acordo com a 
 Lei 8.080/90 – art.23 
PERMITIDA 
A participação 
 de empresas e 
 do capital 
 estrangeiro; 
§ 4° Aos proprietários, administradores e dirigentes de 
entidades ou serviços contratados é vedado exercer cargo de 
chefia ou função de confiança no Sistema Único de Saúde 
(SUS). 
 
Art. 28. Os cargos e funções de chefia, direção e 
assessoramento, no âmbito do Sistema Único de Saúde-SUS, 
só poderão ser exercidos em regime de tempo integral. 
 
 
 
 
11. É permitida a participação direta ou indireta, inclusive 
controle, de empresas ou de capital estrangeiro, na assistência à 
saúde nos casos de 
 
(A) pessoas físicas destinadas a instalar, operacionalizar ou explorar 
ações e pesquisas de planejamento familiar. 
(B) serviços de saúde mantidos, com finalidade lucrativa, por 
empresas, para atendimento de seus empregados e dependentes, 
sem qualquer ônus para a seguridade social. 
(C) prestação de serviços públicos de assistência à saúde, 
observados os princípios éticos e as normas expedidas pelo órgão de 
direção do Sistema Único de Saúde (SUS) quanto às condições para 
seu funcionamento. 
(D) doações de organismos internacionais vinculados à Organização 
das Nações Unidas, de entidades de cooperação técnica e de 
financiamento e empréstimos. 
(E) pessoas físicas destinadas a instalar, operacionalizar ou explorar 
hospital geral, inclusive filantrópico, hospital especializado, policlínica, 
clínica geral e clínica especializada. 
12. Assinale a alternativa correta. 
 
(A) O Sistema Único de Saúde contará em cada esfera de governo, com 
prejuízo parcial das funções do Poder Legislativo, com as instâncias 
colegiadas da Conferência de Saúde e do Conselho de Saúde. 
(B) A Conferência de Saúde reunir-se-á a cada dois anos com 
representação dos vários segmentos sociais, para avaliar a situação e 
propor as diretrizes para a formulação da política de saúde nos níveis 
correspondentes, convocadas pelo Poder Executivo ou, 
extraordinariamente, por esta ou pelo Conselho de Saúde. 
(C) O Conselho de Saúde é órgão colegiado composto por representantes 
do governo, prestadores de serviço, profissionais de saúde e usuários e 
atua na formulação de estratégicas e no controle de execução da política de 
saúde na instância correspondente, inclusive nos aspectos econômicos e 
financeiros, cujas decisões serão homologadas pelo chefe do poder 
legalmente constituído em cada esfera do governo. 
(D) Para os municípios receberem os recursos do Fundo Nacional de 
Saúde, não é necessário que o município crie um Conselho de Saúde. 
(E) Os recursos do Fundo Nacional de Saúde serão alocados como 
investimentos previstos no Plano Quinquenal do Ministério da Saúde e 
poderão ser repassados de forma regular e automática aos municípios 
§ 1º - A Conferência de Saúde reunir-se-á 
cada 4 anos com a representação dos 
vários segmentos sociais, para avaliar a 
situação de saúde e propor as diretrizes 
para a formulação da política de saúde nos 
níveis correspondentes, convocada pelo 
Poder Executivo ou, extraordinariamente, 
por este ou pelo Conselho de Saúde. 
§ 2º - O Conselho de Saúde, em caráter 
permanente e deliberativo, órgão colegiado 
composto por representantes do governo, 
prestadores de serviço, profissionais de 
saúde e usuários, atua na formulação de 
estratégias e no controle da execução da 
política de saúde na instância 
correspondente, inclusive nos aspectos 
econômicos e financeiros, cujas decisões 
serão homologadas pelo chefe do poder 
legalmente constituído em cada esfera do 
governo. 
Usuários
Trabalhador de saúde
Prestador de serviço
Representantes do
governo
- “Um mecanismo de descentralização” 
 
- A participação de entidades e movimentos 
sociais terá como critério a 
representatividade e a abrangência 
 
- A representação nos segmentos deve ser 
distinta e autônoma em relação aos 
demais segmentos que compõem o 
Conselho, por isso, um profissional com 
cargo de direção ou de confiança na gestão 
do SUS, ou como prestador de serviços de 
saúde não pode ser representante dos(as) 
Usuários(as) ou de Trabalhadores(as). 
VIII - A participação dos membros eleitos do 
Poder Legislativo, representação do Poder 
Judiciário e do Ministério Público, como 
conselheiros, não é permitida nos Conselhos 
de Saúde. 
 
X - As funções, como membro do Conselho 
de Saúde, não serão remuneradas, 
considerando-se o seu exercício de 
relevância pública e, portanto, garante a 
dispensa do trabalho sem prejuízo para o 
conselheiro. 
13. De acordo com o que dispõe a Resolução 453/2012 do 
Conselho Nacional da Saúde, o “Conselho de Saúde” é 
 
(A) um órgão consultivo do Sistema Único de Saúde (SUS), 
que se reúne a cada dois anos em cada esfera de Governo. 
(B) um órgão consultivo e deliberativo do Sistema Único de 
Saúde (SUS), que se reúne uma única vez a cada dois anos 
em âmbito Nacional. 
(C) uma instância colegiada, deliberativa e permanente do 
Sistema Único de Saúde (SUS) em cada esfera de Governo. 
(D) uma instância colegiada, deliberativa e permanente da 
Previdência Social em cada esfera de Governo. 
(E) uma instância colegiada, deliberativa da Seguridade 
Social, que se reúne a cada quatro anos unicamente em 
âmbito Nacional. 
14. De acordo com o que dispõe a Lei 8.142/90, a Conferência de Saúde 
 
(A) tem caráter permanente e deliberativo, é órgão colegiado composto por 
representantes do governo, prestadores de serviço, profissionais de saúde e 
usuários, atua na formulação de estratégias e no controleda execução da política 
de saúde na instância correspondente, inclusive nos aspectos econômicos e 
financeiros, cujas decisões serão homologadas pelo chefe do poder legalmente 
constituído em cada esfera do governo. 
(B) tem caráter provisório e meramente consultivo, é órgão colegiado composto por 
representantes do governo, prestadores de serviço, profissionais de saúde e 
usuários, atua na formulação de estratégias e no controle da execução da política 
de saúde na instância correspondente, exceto nos aspectos econômicos e 
financeiros, cujas decisões serão homologadas pelo chefe do poder legalmente 
constituído em cada esfera do governo. 
(C) reunir-se-á a cada quatro anos com a representação dos vários segmentos 
sociais, para avaliar a situação de saúde e propor as diretrizes para a formulação da 
política de saúde nos níveis correspondentes. 
(D) tem caráter provisório e reunir-se-á a cada ano com a representação dos vários 
segmentos sociais, para avaliar a situação de saúde e propor as diretrizes para a 
formulação da política de saúde nos níveis correspondentes. 
(E) tem caráter permanente e deliberativo, é órgão colegiado e reunir-se-á a cada 
quatro anos para a formulação de estratégias e o controle da execução da política 
de saúde na instância correspondente, inclusive nos aspectos econômicos e 
financeiros, cujas decisões serão homologadas pelo chefe do poder legalmente 
constituído em cada esfera do governo 
15. De acordo com o que dispõe a Resolução n° 453/2012 do Conselho 
Nacional da Saúde, acerca da estrutura e funcionamento dos 
Conselhos de Saúde, assinale a alternativa INCORRETA. 
 
(A) O Conselho de Saúde contará com uma secretaria-executiva 
coordenada por pessoa preparada para a função, para o suporte técnico e 
administrativo, subordinada ao Plenário do Conselho de Saúde, que definirá 
sua estrutura e dimensão. 
(B) O Plenário do Conselho de Saúde se reunirá, no mínimo, a cada 90 
(noventa) dias e, extraordinariamente, quando necessário, terá como base o 
seu Regimento Interno. A pauta e o material de apoio às reuniões devem 
ser encaminhados aos conselheiros com antecedência mínima de 20 (vinte) 
dias. (C) As reuniões plenárias dos Conselhos de Saúde são abertas ao 
público e deverão acontecer em espaços e horários que possibilitem a 
participação da sociedade. 
(D) Os Conselhos de Saúde, com a devida justificativa, buscarão auditorias 
externas e independentes sobre as contas e atividades do Gestor do SUS. 
(E) Cabe ao Conselho de Saúde deliberar em relação à sua estrutura 
administrativa e ao quadro de pessoal. 
16. Preencha a lacuna e assinale a alternativa correta. A participação da 
sociedade organizada, garantida na legislação, torna os Conselhos de Saúde 
uma instância privilegiada na proposição, discussão, acompanhamento, 
deliberação, avaliação e fiscalização da implementação da Política de Saúde, 
inclusive nos seus aspectos econômicos e financeiros. A legislação 
estabelece, ainda, a composição paritária de usuários em relação ao conjunto 
dos demais segmentos representados. O Conselho de Saúde será composto 
por representantes de entidades, instituições e movimentos representativos 
de usuários, de entidades representativas de trabalhadores da área da saúde, 
do governo e de entidades representativas de prestadores de serviços de 
saúde, sendo o seu presidente eleito entre os membros do Conselho, em 
reunião plenária. Nos Municípios onde não existem entidades, instituições e 
movimentos organizados em número suficiente para compor o Conselho, a 
eleição da representação será realizada em plenária no Município, promovida 
pelo Conselho Municipal de maneira ampla e democrática. Nos termos da 
Resolução 453/2012 do Conselho Nacional da Saúde, recomenda-se que, a 
cada eleição, os segmentos de representações de usuários, trabalhadores e 
prestadores de serviços, ao seu critério, promovam a renovação de, no 
mínimo, _______ de suas entidades representativas. 
 
(A) 30% (B) 10% (C) 5% (D) 3% (E) 1% 
Art. 4° Para receberem os recursos, de que trata o 
art. 3° desta lei, os Municípios, os Estados e o 
Distrito Federal deverão contar com: 
 
I - Fundo de Saúde; 
II - Conselho de Saúde, com composição paritária; 
III - plano de saúde; 
IV - relatórios de gestão para o controle 
V - contrapartida de recursos para a saúde no respectivo 
orçamento; 
VI - Comissão de elaboração do Plano de Carreira, Cargos e 
Salários (PCCS), previsto o prazo de dois anos para sua 
implantação. 
17. Para efeito do Decreto Presidencial nº 7.508, de 28 de junho de 
2011, considera-se “Mapa da Saúde” 
 
(A) as instâncias de pactuação consensual entre os entes federativos para 
definição das regras da gestão compartilhada do SUS. 
(B) o espaço geográfico contínuo constituído por agrupamentos de 
Municípios limítrofes, delimitado a partir de identidades culturais, 
econômicas e sociais e de redes de comunicação e infraestrutura de 
transportes compartilhados, com a finalidade de integrar a organização, o 
planejamento e a execução de ações e serviços de saúde. 
(C) a descrição geográfica da distribuição de recursos humanos e de ações 
e serviços de saúde ofertados pelo SUS e pela iniciativa privada, 
considerando-se a capacidade instalada existente, os investimentos e o 
desempenho aferido a partir dos indicadores de saúde do sistema. 
(D) o documento que estabelece: critérios para o diagnóstico da doença ou 
do agravo à saúde; o tratamento preconizado, com os medicamentos e 
demais produtos apropriados, quando couber; as posologias recomendadas; 
os mecanismos de controle clínico; e o acompanhamento e a verificação dos 
resultados terapêuticos, a serem seguidos pelos gestores do SUS. 
(E) o conjunto de ações e serviços de saúde articulados em níveis de 
complexidade crescente, com a finalidade de garantir a integralidade da 
assistência à saúde. 
• ART. 5. REGIÃO DE SAÚDE (DECRETO 7.508/11) 
 
 
1)ATENÇÃO PRIMÁRIA 
 
2) URGÊNCIA E EMERGÊNCIA 
 
3) PSICOSSOCIAL 
 
4) ATENÇÃO AMBULATORIAL ESPECIALIZADA 
E HOSPITALAR 
 
5) VIGILÂNCIA EM SAÚDE 
• ART. 9. PORTAS DE ENTRADA (DECRETO 7.508/11) 
 
 
1) ATENÇÃO PRIMÁRIA 
 
2) URGÊNCIA E EMERGÊNCIA 
 
3) PSICOSSOCIAL 
 
4) ESPECIAIS DE ACESSO ABERTO 
 
 
• Art. 10. Os serviços de atenção hospitalar e os 
ambulatoriais especializados, entre outros de maior 
complexidade e densidade tecnológica, serão 
referenciados pelas Portas de Entrada. 
 
• Parágrafo único. Mediante justificativa técnica e de 
acordo com o pactuado nas Comissões Intergestores, os 
entes federativos poderão criar novas Portas de Entrada 
às ações e serviços de saúde, considerando as 
características da Região de Saúde. 
 
 
• Art. 11. O acesso universal e igualitário às ações e 
aos serviços de saúde será ordenado pela atenção 
primária e deve ser fundado na avaliação da 
gravidade do risco individual e coletivo e no critério 
cronológico, observadas as especificidades 
previstas para pessoas com proteção especial, 
conforme legislação vigente. 
18.De acordo com o que dispõe o Decreto Presidencial nº 
7.508, de 28 de junho de 2011, acerca das “Regiões de 
Saúde”, assinale a alternativa correta. 
 
(A) As Regiões de Saúde serão instituídas pela iniciativa 
privada, em articulação com a população dos Municípios, 
respeitadas as diretrizes gerais pactuadas na Comissão 
Intergestores Tripartite – CIT. 
(B) É vedada a instituição de Regiões de Saúde 
interestaduais. 
(C) Para ser instituída, a Região de Saúde deve conter 
apenas ações e serviços de atenção primária, urgência e 
emergência. 
(D) As Regiões de Saúde serão referência para as 
transferências de recursos entre os entes federativos. 
(E) Para ser instituída, a Região de Saúde não pode conter 
ações e serviços de atenção psicossocial. 
Antiguidade Concepção mágico-religiosa e sobrenatural 
Hipócrates Relação homem e meio ambiente 
Idade média Explicação religiosaRenascimento Teoria miasmática 
Séc XVIII Teoria social 
Séc XIX Unicausalidade 
Séc XX Multicausalidade 
Séc XX Teoria da determinação social 
ECONÔMICOS 
SOCIAIS 
ÉTNICOS/ RACIAIS 
PSICOLÓGICOS 
COMPORTAMENTAIS 
CULTURAIS 
19. Segundo o modelo de determinantes sociais 
de saúde, estes podem ser classificados em 
estruturais ou intermediários. Assinale a 
alternativa que indica apenas os estruturais: 
 
(A)Condições de trabalho e disponibilidade de 
alimentos 
(B)Condições de vida e educação 
(C)Estilo de vida e hereditariedade 
(D)Renda e discriminação 
(E)Ambiental e psicossocial 
DADO INFORMAÇÃO 
DECISÃO E 
AÇÃO 
SISTEMA EVENTO INSTRUMENTO USO 
SIM ÓBITO DO MORTALIDADE 
SINASC NASCIMENTO DN NATALIDADE 
SINAN AGRAVOS DE 
NOTIFICAÇÃO 
FIN, FII, PLANILHA E 
BOLETIM 
VIGILÂNCIA, 
SURTOS E EPIDEMIAS 
SIH INTERNAÇÃO 
HOSPITALAR 
AIH GESTÃO E MORBIDADE 
HOSPITALAR 
SIA PRODUÇÃO 
AMBULATORIAL 
BPA E APAC GESTÃO E PRODUÇÃO 
AMBULATORIAL 
SISAB ATENÇÃO BÁSICA E-SUS: CDS OU PEC GESTÃO E 
ACOMPANHAMENTO 
DA ATENÇÃO PRIMÁRIA 
20. Em relação ao Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos 
(SINASC), é correto afirmar: 
(A)Os formulários de Declaração de Nascido Vivo (DN) são 
confeccionados e distribuídos pelas Secretarias Estaduais de 
Saúde de cada Unidade Federativa. 
(B)Em relação ao fluxo da Declaração de Nascido Vivo (DN), as três 
vias que compõem o documento devem ser enviadas para a 
Secretaria Municipal de Saúde, após o seu preenchimento. 
(C)Todas as Secretarias Municipais de Saúde do país já operam de 
modo informatizado a entrada de dados e o processamento desse 
sistema. 
(D)O sistema capta informações sobre gravidez, parto e nascimento 
por meio de um instrumento padronizado de coleta de dados, 
chamado Declaração de Nascido Vivo (DN). 
(E)Para a identificação do coeficiente de mortalidade infantil, é 
dispensado dados do SINASC, já que o referido indicador só 
trabalha com óbitos.

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