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Ana Beatriz Freitas | CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO CAMILO 
introdução 
Sobre a microbiologia 
O que estuda? 
− A microbiologia estuda os micro-organismos (vírus, fungos, bactérias, protozoários) 
Qual maior organismo da terra? 
− Um fungo chamado “Armillaria sp” e possui 8,9Km2, 605 toneladas 
 
Aonde estão esses micro-organismos? 
− Possuem uma diversidade de ambientes 
− Nosso corpo é repleto de bactérias (mais células bacterianas do que humanas- aproximadamente a mesma 
quantidade) 
− Existem locais do corpo que são estéreis e não tem muita colonização de bactérias (bexiga, sangue) 
− No ar: pode contaminar (alimentos que se contaminam por exemplo) 
− No solo: decompõe matéria orgânica e ajuda na fixação de nutrientes 
− Na agricultura: fixação de N2 e está envolvido na criação de animais 
− Nos alimentos: conservação de alimentos que são relacionados a controle de crescimento microbiano, além 
dos alimentos fermentados 
− Doenças 
− Energia (álcool de carro) 
− Biotecnologia: insulina (é geneticamente modificado) 
História da microbiologia 
− Até 1600 não existia microscópio 
− Foi criado um primeiro microscópio que com a luz era possível enxergar organismos pequenos 
− Em 1861 Pasteur fez um experimento para demonstrar que havia algo que ao entrar em contato com o ar 
acabavam estragando a bebida (pasteurização – para aumentar a vida útil dos produtos) 
 
− Muitas mulheres morriam tendo filhos em hospital, pois usavam os mesmos instrumentos que usaram antes, 
não higienizavam as mãos e então, em 1865, Joseph Lister fez com que as pessoas higienizassem os 
instrumentos e as mãos e a partir daí houve o início dos costumes de higienização antes de lidar com um 
paciente. 
 
Ana Beatriz Freitas | CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO CAMILO 
− Robert Koch – queria entender a relação dos micro-organismos com as doenças 
→ Retirava os micro-organismos presentes em pessoas doentes, cultivava-os e inseria em animais 
 
− Alexander Fleming – em 1928 descobriu a penicilina (antibiótico) 
→ Estava cultivando bactéria, e então caiu algo que contaminou seu experimento e percebeu que uma parte 
ficava inibida 
Papel dos micro-organismos na história 
− A peste bubônica foi causada por micro-organismos e causa efeitos históricos, econômicos 
Classificação dos micro-organismos 
Sistemas de classificação 
− Existem as células procariotas e as células eucarióticas 
 
− Reinos: Monera, Protista, Fungi, Plantae e Animalia 
E os vírus? 
− São parasitas intracelulares obrigatórios, ou seja, precisam entrar na célula para se multiplicar 
− Muitos consideram como seres vivos por sua história evolutiva, mas ainda não tem nada definido 
− Todos os vírus são altamente infecciosos 
Agrupando e classificando os micro-organismos 
 
− Para classificar é preciso estudar morfologia macroscópica e microscópica e metabólicas 
− Observando a bactéria na cultura, será avaliado o crescimento da colônia 
− Os fungos, suas colônias podem ser filamentosos (parecem colônias de bactérias) e leveduras 
 
Ana Beatriz Freitas | CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO CAMILO 
− Anatomia estrutural e 
funcional da bactéria 
Características gerais 
 
− A bactéria possui: material genético, plasmídeos, citoplasma, ribossomos, membrana plasmática envolta por 
uma parede celular, fimbrias, flagelos 
− Diferenças da estrutura da célula bacteriana em relação a nossa: ribossomos diferentes (70s) 
→ Com isso, podem ser criados remédios que agem somente no ribossomo bacteriano 
* Bactérias não possuem núcleo 
Diferentes formas e arranjos 
 
 
− A estrutura responsável por essas diferentes formas é a parede celular 
Cocos 
− São bactérias ovais ou esféricas 
− Se quando se multiplicam podem ser diplococos, estreptococos ou estafilococos 
 
 
 
 
 
Estreptococos Diplococos 
Sarcinas 
Tétrade 
Estafilococos 
 
Cocos 
 
Ana Beatriz Freitas | CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO CAMILO 
Bacilos 
 
Espirilos ou espiroquetas 
 
− Seu formato espiralado auxilia a bactéria a se alojar no muco, por exemplo a Helicobacter sp que se aloja do 
muco do estômago 
Estruturas da bactéria e suas funções 
Parede celular 
FUNÇÕES 
− Dar estrutura para a célula 
− Protege contra a lise osmótica (se a parede da bactéria lisa, ela vai se romper, entra muita água e a célula 
irá lisar, então a parede evita que isso aconteça) 
→ Muitos antibióticos destroem a parede e a bactéria morre por lise osmótica 
− Receptores para proteínas e outras moléculas 
CLASSIFICAÇÃO DAS BACTÉRIAS 
* Existem bactérias que não possuem parede celular (micoplasmas e ureaplasmas) 
− As bactérias que possuem parede celular, são divididas em dois grandes grupos 
→ Parede celular típica (maioria das bactérias de importância médica) 
 Gram +: possuem uma camada bem grossa de peptidioglicano 
 Gram -: camada fina de peptideoglicano, mas tem uma membrana externa 
→ Parede celular atípica (micobacterias, espiralados, clamídias, riquétsias) 
GRAM 
 
https://www.google.com.br/url?sa=i&url=https%3A%2F%2Fblog.jaleko.com.br%2Fesbl-kpc-mbl-ampc-e-oxa-voce-sabe-a-diferenca-entre-os-tipos-de-%25CE%25B2-lactamases%2Fesquema-ilustrando-os-componentes-da-parede-celular-de-bacterias-gram-positivas-e-gram-negativas%2F&psig=AOvVaw3PrQnsNLq_G_fSJdakCxdE&ust=1591827754427000&source=images&cd=vfe&ved=0CAIQjRxqFwoTCOCoydLi9ekCFQAAAAAdAAAAABAD
 
Ana Beatriz Freitas | CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO CAMILO 
 
PEPTÍDEOGLICANO 
− São unidades repetitivas de um dissacarídeo 
unidos por polipeptídios 
→ Porção glicana: moléculas alternadas de 
acetilglicosamina (NAG) e ácido N-
acetilmurâmico (NAM) 
→ Porção peptídica: cadeia de 4 aminoácidos 
 
− Os antibióticos que agem na parede impedem a 
ligação do peptídeo e o glicano e então a bactéria 
irá sofrer a lise osmótica 
 
GRAM+ 
− A parede da GRAM positiva possui uma espessa camada de peptíeoglicano e a primeira coisa que tem que 
ocorrer e essa camada estar ligada na membrana para manter a estrutura celular 
− Elas possuem: ácidos lipotecóicos tem uma porção ancorada na membrana e outra que atravessa toda parede 
celular e tem um contato meio externo e ácidos tecóicos que estão ligados na membrana e parede celular 
− A camada mais externa é a que entra em contato com nosso sistema imune (ácidos lipotecóicos e 
tecóicos) que são os antígenos 
− Os ácidos tecóicos são importantes para adesão das bactérias (adesina) 
 
* Gram é um método de coloração, ou seja, por suas estruturas 
de paredes diferentes, a coloração é diferente (Gram+: roxa; 
Gram-: rosa) 
−Complexo cristal violeta- iodo fica retido na espessa camada 
de peptideoglicano (gram positiva) 
−Álcool rompe membrana externa e o complexo cristal violeta-
iodo é removido pela fina camada de peptideoglicano. (gram 
negativa) 
https://www.google.co.uk/url?sa=i&url=https%3A%2F%2Fmaestrovirtuale.com%2Fpeptidoglicano-funcoes-estrutura-e-sintese%2F&psig=AOvVaw2YeQu_nlMpv15A3CbjgKJH&ust=1591829887962000&source=images&cd=vfe&ved=0CAIQjRxqFwoTCKimjMzq9ekCFQAAAAAdAAAAABAJ
 
Ana Beatriz Freitas | CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO CAMILO 
GRAM- 
− Possui uma membrana externa que é feita por lipopolissacarídeos (LPS) e proteínas (porinas – permeabilidade 
da membrana; lipoproteínas) 
→ Ancorada no peptídeoglicano (realizado por proteínas) 
− E o espaço periplasmático é um espaço entre a membrana plasmática e a membrana externa e possui altas 
concentrações de enzimas e proteínas de transporte. 
 
− Internamente – camada de fosfolipídios e lipoproteínas ancorados ao peptideoglicano 
− Externamente – lipopolissacarídeos (LPS) 
− LPS: funciona como uma endotoxina, quando a bactéria morre, essa toxina é liberada 
→ O LPS é um PAMP, está em contato com o meio externo e estimula nosso sistema imunológico 
→ As bactérias da nossa microbiota apresentam esses PAMPs o que mantem o sistema imunológico sempre 
ativo 
 
→ Quando a bactéria morre, o lipídeo A fica exposto, e é a parte tóxica 
PAREDE CELULAR ATÍPICA 
− Micobactérias (micobacterium tuberculosis e laprae que são patogênicos para o homem) 
→Não produzem peptíeoglicano 
→ É grande parte constituída pelo ácido micólico que é extremamente hidrofóbico 
→ A maior parte dos antibióticos não funcionam nesse tipo de bactéria 
Cápsula 
− É um glicocálice organizado e bem estruturado 
FUNÇÕES 
− É considerado um fator de virulência, ou seja, a capacidade de causar dano, se a bactéria possui cápsula ela 
é mais patogênica, pois é um mecanismo de escape de evasão do sistema imunológico, dificulta o 
reconhecimento e a fagocitose dessas bactérias, é um mecanismo de resistência 
→ Exemplo: Streptococcus pneumoniae (só os que possuem cápsula são capazes de causar a pneumonia) 
− Induz a formação de biofilmes (placa bacteriana nos dentes por exemplo, forma uma camada de proteção 
para as bactérias) 
− Proteção contra desidratação 
− Também pode funcionar como um PAMP 
COMPOSIÇÃO 
− É composto por polissacarídeos, polipeptídios ou ambos 
 
Ana Beatriz Freitas | CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO CAMILO 
Flagelo 
FUNÇÕES 
− Movimento da bactéria 
− É formada por uma proteína flagelina e é um 
PAMP (antígeno H) 
− As bactérias se movem dependendo de estímulos 
(quimiotaxia) 
→ Receptores captam estímulos químicos – 
raramente randômico 
 
Fimbrias ou pili 
− São menores, mais curtos e mais numerosos que os flagelos 
FUNÇÕES 
− É um PAMP 
− Sua principal função é de adesão (pili e fimbrias) 
− Transferência de material genético durante a conjugação (pili F) 
→ Nos plasmídeos tem genes de virulência e de resistência antibiótica e então ficam passando de uma para 
outra 
* Bactérias não precisam ser da mesma espécie para fazer essa troca 
ADESÃO DAS BACTÉRIAS 
− A bactéria é coberta de fimbrias onde tem uma molécula de adesina em suas extremidades 
− A adesina se conecta aos mais diferentes receptores presentes em nosso corpo 
Filamento axial 
− Apenas presentes nas bactérias espiroquetas 
FUNÇÕES 
− Ajuda a essas bactérias a rotação dos filamentos que produz um movimento da bainha externa que propele 
as espiroquetas em um movimento de saca-rolhas 
− É um PAMP 
Membrana plasmática 
* Não possuem esteróis 
FUNÇÕES 
− Permeabilidade seletiva 
− Reações de obtenção de energia (gera ATP, cadeia de transporte de e-) 
− Produção de enzimas celulares 
− Proteínas transportadoras 
Grânulos de reserva 
− Grânulos de glicogênio, amido, lipídeos, polifosfato, óxido de ferro, enxofre 
Estruturas citoplasmáticas 
− Citoplasma: Local onde ocorrem todas as reações bioquímicas 
− Material genético disperso onde forma o nucleóide (molécula de DN circular - contém as informações 
necessárias para sobrevivência da célula 
→ É a região onde concentra-se o cromossomo bacteriano 
− Genes que conferem vantagens adaptativas encontram-se nos plasmídeos 
 
 
Ana Beatriz Freitas | CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO CAMILO 
Esporulação 
− Algumas bactérias possuem a capacidade de 
produzir endósporos que são estruturas de 
resistência 
− Resistentes à 30min a 100°C, desidratação, pH 
extremos, radiação e a compostos químicos 
− Algumas bactérias Gram + formam esporos 
clostridium (toxina botulínica) e bacillus 
→ No palmito por exemplo, a bactéria forma os 
esporos e então adicionam água fervendo, mas 
não é suficiente, para mata-la e então vai sendo 
formada a toxina botulínica 
− Condições adversas – estado vegetativo – estado 
dormente 
− Baixa atividade metabólica 
− Forma de sobrevivência e não de reprodução 
→ Bactéria em condições adversas, 
→ Induz a formação de endósporo 
→ Multiplica o material genético 
→ Induz a formação de uma membrana dupla 
→ Secreta peptíeoglicano, substância que reveste o 
endósporo 
→ Material genético duplicado degrada 
→ Célula se rompe e o endósporo é liberado 
Nutrição, crescimento e 
metabolismo bacteriano 
Metabolismo microbiano 
− Reações químicas realizadas pela célula afim de 
obter energia e sintetizar compostos celulares para 
que possam crescer e multiplicar 
− Anabolismo - requer energia 
→ Síntese de moléculas orgânicas complexas a 
partir de moléculas mais simples 
→ Geram componentes para crescimento celular. 
− Catabolismo - liberam energia 
→ Quebra de compostos orgânicos complexos em 
compostos mais simples 
 
 
Energia - ATP 
 
− As reações catabólicas e anabólicas estão ligadas 
− As fontes de energia são utilizadas nas reações de catabolismo que geram energia e metabólitos que serão 
excretados pela célula 
− Os nutrientes absorvidos são utilizados nas reações de anabolismo junto com o ATP que foi produzido 
− O metabolismo das bactérias varia muito, algumas realizam fotossíntese, outras metabólitos químicos 
Classificação dos micro-organismos 
de acordo com o metabolismo 
− A classificação ocorre de duas formas: 
→ De acordo com a fonte de carbono 
 Autotróficas: diretamente do gás carbônico (bactérias que realizam fotossíntese) 
 Heterotróficas: de moléculas orgânicas que captam do ambiente 
→ De acordo com a fonte de energia 
 Fototróficas: luz como fonte de energia primária 
 Quimiotróficas: reações químicas de oxiredução (compostos orgânicos ou inorgânicos) 
 
Ana Beatriz Freitas | CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO CAMILO 
 
− Além da respiração, os micro-organismos realizam a fermentação, por exemplo os lactobacillus 
→ Alguns microrganismos não conseguem fazer o ciclo de Krebs e nem a cadeia transportadora de elétrons 
− Outros micro-organismos realizam ambas reações e outros só a respiração 
→ Se ele tem oxigênio disponível, faz a respiração, se não está disponível, ele fermenta, produzindo etanol e 
CO2 
* No intestino, maior parte ou fazem respiração anaeróbia ou irão fermentar (pois não há oxigênio no instestino) 
 
− Além da respiração, os micro-organismos realizam a fermentação, por exemplo os lactobacillus 
Glicólise 
− Forma o piruvato (ácido pirúvico) que pode ser encaminhado para fermentação ou para respiração 
− Possui um saldo de 2 ATPs 
Fermentação 
− Processo de reação de ATP onde as moléculas são oxidadas e o aceptor final de elétrons é uma molécula 
orgânica 
− Liberação de energia da oxidação de moléculas orgânicas 
− Não requer O2 
− Não utiliza ciclo de Krebs ou cadeia transportadora de elétrons 
− Usa molécula orgânica como aceptor final de elétrons 
− Usa o ácido pirúvico para transformar em várias coisas (ácido lático, ácido acético, etanol, ácido butílico) a 
fim de modificar o ambiente 
 
Ana Beatriz Freitas | CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO CAMILO 
 
Respiração celular 
− Processo de reação de ATP onde as moléculas são oxidadas e o aceptor final de elétrons é uma molécula 
inorgânica 
− Como muitos micro-organismos vivem na ausência de oxigênio, usam outras moléculas inorgânicas para ser 
o aceptor final de elétrons 
− Saldo final de 38 ATPs 
→ A cadeia transportadora não ocorre na mitocôndria pois não há e sim na membrana plasmática por isso há 
uma diferença no saldo final 
− Para os que não usam oxigênio como receptor final de elétrons, não é possível definir a quantidade de ATPs, 
mas sabe-se que é mais do que 2 e menos que 38 (é o máximo) 
Vias anabólicas 
− Grande parte do ATP gerado no catabolismo é usado 
para produção de novos componentes celulares 
− Biossíntese de Polissacarídeos 
→ Produzidos através de intermediários produzidos 
durante glicólise e o ciclo de Krebs 
→ A molécula de glicose/ frutose pode ser utilizada 
para síntese de polissacarídeos complexos – 
glicogênio, peptíeoglicano. 
− Biossíntese de Lipídeos 
→ Glicerol + ácido graxo 
− Biossíntese de nucleotídeos 
− Biossíntese de aminoácidos 
→ aa requeridos para síntese de proteínas 
→ Alguns micro-organismos possuem enzimas para 
síntese de todos aa, outros captam alguns do 
meio 
→ São sintetizados do metabolismo de carboidratos 
– reação de aminação ou transaminação 
Crescimento microbiano 
Aumento de número de células 
Fatores necessários para o crescimento microbiano 
QUÍMICO 
Nutrientes 
* Se uma pessoa ingere mais carboidratos simples por exemplo, aumentará as bactérias que se alimentam desse 
carboidrato 
− Nutrição 
→ A bactéria possuiuma parede celular e isso impossibilita que ela realize fagocitose 
→ Então eles produzem enzimas, secretam essa enzima para o ambiente, a enzima quebra o composto e então 
ele absorve o composto que já foi quebrado (por um transporte através da membrana – elevada 
especificidade) 
− Os nutrientes são encontrados no ambiente e participam do anabolismo e catabolismo celular 
− Macronutrientes são necessários em grandes quantidades 
− Micronutrientes são necessários em pequenas quantidades 
− Tem bactérias que são capazes de produzir alguns nutrientes, mas, os fatores necessários para o crescimento 
são o que a bactéria não é capas de sintetizar 
 
Ana Beatriz Freitas | CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO CAMILO 
 
FÍSICO 
Temperatura 
− Todo micro-organismo tem sua temperatura ideal 
− A maioria dos patógenos possuem uma temperatura boa de 35 a 37 graus 
 
− Possuem uma temperatura: 
→ Mínima (gelificação da membrana, processos de transportes estão lentos) – temperatura onde a espécie é 
capaz de crescer 
→ Ótima (reações enzimáticas ocorrendo na maior velocidade possível) – temperatura onde a espécie 
apresenta o melhor crescimento 
→ Máxima (desnaturação proteica: colapso da membrana citoplasmática interna, lise térmica) – temperatura 
onde ainda é possível o crescimento 
Ph 
− A maioria vive perto do ph neutro (entre 6 e 8) 
− Existem micro-organismos: 
→ Acidófilos – bactérias do estômago, lactobacillus 
 Muitas bactérias não sobrevivem em ph ácido, isso é bom por exemplo no ph vaginal, evita que tenha 
crescimento bacteriano naquela área (ph vaginal +- 4), porém os fungos possuem o ph 5 como bom então 
pode aparecer uma candidíase por exemplo caso haja algum aumento no ph vaginal 
→ Alcalifílicos – ph alcalino 
Pressão osmótica 
− Maioria dos micro-organismo tem baixa tolerância a altas concentrações de sal e açúcar 
→ Fazer compotas é uma boa forma de preservar os alimentos por eles não tolerarem a pressão osmótica 
− Halófilos extremos precisam de altas concentrações de sal para crescer 
 
 
− Psicrófilos: gosta de temperaturas baixas (não é patogênico) 
−Mesófilos (ex: excherichia coli): entre 25° a 50°C- patogênicos 
e que degradam alimentos 
− Termófilos e Termofilos extremos: temperature acima de 60°C 
− Halotolerante: muito presente nas mucosas nasais 
− Halófilos 
− Halófilo extremo: extremos precisam de altas concentrações de 
sal para crescer 
 
Ana Beatriz Freitas | CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO CAMILO 
Oxigênio 
− O oxigênio gera radicais livres que precisam ser 
combatidos 
− Existem bactérias que conseguem e outras que não 
conseguem produzir enzimas que combatam os 
radicais livres 
→ Anaeróbias estritas: oxigênio é toxico 
 Não possuem nenhuma dessas três enzimas 
 Compõe grande parte da microbiota intestinal 
 É difícil o cultivo dessas bactérias pois é 
necessário um meio sem oxigênio 
→ Anaeróbios facultativos: conseguem usar o 
oxigênio, mas também fermentam 
→ Aeróbios estritos: precisam do oxigênio 
 Não fermentam e não realizam respiração 
anaeróbia 
→ Microaerófilo: precisam de baixa concentração de 
oxigênio para crescer 
→ Aerotolerantes: possuem as enzimas, mas não 
usam oxigênio para seu crescimento 
− Enzimas superóxido dismutase, catalase e 
peroxidase, eliminam radicais tóxicos do oxigênio. 
 
Meios de cultura 
− Conhecendo as condições ótimas de crescimento é possível preparar o laboratório para estudar esses micro-
organismos 
− Meio diferencial: algumas bactérias produzem uma enzima que degrada as hemácias, então é possível ver o 
halo de degradação ao redor da bactéria 
→ Com isso é possível saber qual tipo é patogênico e qual não é 
Crescimento microbiano 
 
CURVA DE CRESCIMENTO MICROBIANO 
 
− A célula realiza uma fissão binária e o número de células 
duplica-se a cada geração 
− Tempo de geração é o tempo necessário para uma célula se 
dividir – população dobra de tamanho 
− Possui um crescimento exponencial 
− Ao colocar uma bactéria em um meio novo, ela possui um 
tempo de adaptação – Fase lag 
− Fase log: crescimento exponencial (condições ótimas) – 
maior efeito dos antibióticos 
− As condições deixam de ser ótimas e então ela chega 
numa fase estacionária (quantidade de célula morrendo = 
quantidade de célula produzidas) 
− Cada vez mais metabolitos, menos nutrientes e então 
começa a fase de morte ou declínio 
 
Ana Beatriz Freitas | CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO CAMILO 
Genética microbiana 
DNA 
 
− O DNA armazena a informação genética 
− O DNA possui a informação para produção de proteínas 
→ O DNA é expresso e para isso precisa ser transcrito em RNA e depois é traduzido para uma proteína 
→ A bactéria faz a expressão genica produzindo proteínas que irão fazer as reações metabólicas 
→ Quando a célula vai se dividir, o DNA faz uma replicação 
− Variabilidade genética: bactérias não realizam crossing over então elas têm outros mecanismos para gerar 
variabilidade genética 
→ Recombinação: as bactérias trocam seu material genético entre elas 
Genoma 
 
− Genoma: é o conjunto de DNA presentes em uma célula de determinada espécie de ser vivo 
→ Informação genética completa de um organismo, incluindo as sequências cromossômicas e o DNA das 
organelas (eucariotos) 
→ Todo genoma (eucarioto ou procarioto) possui a função de servir como repositório replicativo da informação 
codificada pelo DNA que o constitui 
→ Genomas procarióticos, contudo, são relativamente mais simples que genomas eucariótico 
→ Cromossomo (“DNA grande”) + plasmídeos (“DNA pequeno”) 
− O genoma bacteriano circular, constitui um único cromossomo circular 
− Todos os genes do metabolismo da bactéria estão contidos no cromossomo bacteriano 
→ Informações do gene, enzimas, estruturas bacteriana 
Plasmídeos 
− São moléculas de DNA pequenas além do cromossomo 
− Replicam independente do cromossomo 
− Podem estar presentes várias cópias em uma única célula 
− Genes que codificam proteínas que não são essenciais para a bactéria sobreviver e com isso podem ter 
vantagens adaptativas 
→ Uma bactéria sendo cultivada irá crescendo, se colocar um antibiótico, e somente as bactérias que possuem 
genes de resistência ao antibiótico irão conseguir crescer 
→ Sem o plasmídeo em condições normais, ela sobrevive 
− As bactérias trocam plasmídeos entre elas 
Diferenças na organização da sequência de DNA no genoma dos 
organismos 
− Todos os genes são formados por regiões codificadores de proteínas 
− A bactéria quando o gene é expresso já é direto produzido um RNAm 
− A transcrição e a tradução ocorrem no citoplasma e são acoplados, podendo acontecer simultaneamente 
− Outra diferença é a organização do cromossomo 
CROMOSSOMO BACTERIANO 
− Operons: agrupamento de genes de uma mesma via metabólica 
→ Ex: uma bactéria num meio de cultura que tem glicose e lactose, ela irá consumir a glicose, quando a 
glicose começar a acabar, rapidamente ela vai começar a consumir a lactose, então ela liga o seu operon 
na lactose e as três enzimas necessárias para essa bactéria usar a lactose são produzidas juntas 
→ Genes cromossomais e plasmidiais, região codificadora acoplamento da transcrição e tradução e organização 
em operons permitem que a bactéria possua respostas muito rápidas a qualquer tipo de alteração ambiental 
 
 
Ana Beatriz Freitas | CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO CAMILO 
Variabilidade genética 
Mutação 
− Troca de base no DNA 
→ Exemplo: os raios UV são mutagênicos, podem provocar mutações em nossas células e nos levar ao câncer 
− Espontânea: ocorrem naturalmente numa população Erros nos processos celulares, sem influência externa 
− Induzida: resultado da exposição do micro-organismo a um agente mutagênico que é capaz de introduzir danos 
ou alterações no DNA 
→ Físicos: radiações ionizantes (raios X, radiações alfa, beta e gama) e radiação ultravioleta 
→ Químicos: agentes metilantes, sais de metais radioativos, alcatrão, brometo, benzeno, benzopireno etc. 
Recombinação genética 
− Troca de material genético entre duas bactérias diferentes− Incorporação por uma célula receptora de um fragmento de DNA geneticamente diferente derivado de uma 
célula doadora 
− Transformação: uma bactéria morreu, célula rompeu e seu DNA fica livre no meio, outra bactéria capta o 
DNA ali presente 
− Conjugação: troca de plasmídeo de uma bactéria para a outra 
→ Contato célula-célula 
→ Uma célula com plasmídeo que tem informação para produzir um pili que será formado e funciona como 
uma agulha que se liga na célula receptora e o DNA é passado de uma célula para outra 
→ Célula doadora deve transportar o plasmídeo que permite troca material genético células portadoras do 
fator F (F+) transferem o plasmídeo para as células receptoras (F-) – Unilateral: célula doadora para célula 
receptora 
− Transdução: transferência de material genético mediada por bacteriófago 
→ O fago injeta seu DNA dentro da bactéria e irá colocar a bactéria para produzir novos fagos 
→ A bactéria acaba morrendo nesse processo 
→ As partículas virais na hora da montagem levam pedaços de DNA da bactéria junto e colocam dentro do 
capsídeo 
→ Quando esse fago vai infectar outra célula ele leva o DNA do fago e da bactéria junto 
→ O vírus funciona como um veículo de transmissão do DNA de uma bactéria para outra 
*EXPERIMENTO DE GRIFFITH* 
Transformação genética 
− Ele pegou um Streptococcus pneumoniae capsulado e colocou em um camundongo e o camundongo morreu 
e ele conseguiu recuperar a mesma bactéria, ao colocar um Streptococcus pneumoniae sem capsula no 
camundongo, o animal ficou bem e ele conseguiu recuperar algumas bactérias do bichinho 
− Pegou o Streptococcus que produzia capsula e aqueceu, matou as bactérias e colocou no camundongo, ele 
ficou vivo, mas não foi recuperada nenhuma bactéria 
− Pegou o Streptococcus fervido + Streptococcus que não produzia capsula e colocou no camundongo e ele 
morreu e recuperou somente Streptococcus com capsula 
− De alguma forma essa bactéria tinha pego a característica de produzir capsula de outra bactéria apenas 
com o contato com a bactéria morta 
* Bactérias mortas liberam seu DNA no meio e as bactérias vivas o captam e incorporam aos plasmídeos ou 
cromossomos 
Antimicrobiano 
O que são? 
 
− São um grupo de compostos sintéticos ou naturais que são capazes de inibir o crescimento ou destruir os 
agentes infecciosos 
→ Antibacterianos, antifúngicos, antiprotozoários, anti-helmínticos e antivirais 
 
Ana Beatriz Freitas | CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO CAMILO 
Antibacterianos 
− Antibióticos: produzidos por alguns micro-organismos 
− Químicos: produtos naturais, sintéticos ou semi-sintéticos 
 Espectro de ação 
− Células procarióticas x eucarióticas 
→ Diferenças substanciais: parede celular, estrutura de ribossomos metabolismo 
→ Essas diferenças são importantes para toxicidade seletiva, ou seja, a droga precisa agir dentro do hospedeiro 
sem o causar danos 
− Espectro de ação: em que grupo de micro-organismos essa droga vai funcionar? 
→ Pequeno espectro de ação: atuam em algum tipo ou um grupo limitado de micro-organismos 
→ Amplo espectro: afetam ampla variedade de espécies microbianas. Eficazes contra gram-positivo e gram-
negativo 
 Ex: a tetraciclina 
 O perigo de usar amplo espectro, é que podem acabar atingindo não só o patógeno como também a 
microbiota do hospedeiro. 
Mecanismo de ação 
− Bactericidas: matam os micróbios diretamente 
− Bacteriostáticos: impedem o crescimento dos 
micróbios o que dá chances de ativarmos nossas 
próprias defesas (fagocitose, anticorpos) que irão 
destruir o micro-organismo 
 
− 5 modos de ação: 
→ Inibição da síntese de parede celular 
→ Inibição da síntese de proteína 
→ Dano a membrana plasmática 
→ Inibição da replicação do DNA 
→ Inibição da síntese de metabólitos essenciais 
 
Mecanismo de resistência 
− As bactérias conseguem criar mecanismos de resistência à 
− Ao tomar o antibiótico a bactéria é mudada 
− O antibiótico causa uma pressão seletiva 
→ Em contato com micro-organismos exercerão sua atividade, levando à morte as cepas sensíveis sobrevivendo 
então as resistentes. 
→ Uso frequente de antibióticos acaba tendo um predomínio das cepas mais resistentes 
→ Diferenças genéticas(mutações): bactérias trocam informações e então a outra pode adquirir a resistência 
− Se uma pessoa está doente, toma o antibiótico, mas para antes do tempo necessário, as cepas mais 
resistentes podem sobreviver e se multiplicar, formando assim uma cepa predominantemente resistentes 
− Resistência: é uma adaptação natural da bactéria, onde ela possui uma capacidade de se multiplicar na 
presença de altas doses de antibióticos 
→ As bactérias criam essa resistência pela capacidade de adaptação ao meio, mutações genéticas que ocorrem 
com frequência, troca de material genético entre as bactérias 
1- A parede celular é formada de peptideoglicano, e esses 
antibacterianos impedem a sua síntese e então a célula, ao se 
dividir, não conseguira manter a parede que é importante para 
evitar a lise osmótica e então as células irão morrer. 
2-O ribossomo bacteriano é diferente do humano, então é um alvo 
específico. Os antibacterianos se ligam no ribossomo e impedem 
a tradução do RNAm e impede a produção de proteínas que fará 
com que a célula não consiga mais se multiplicar. 
3-Inibe a síntese de DNA da bactéria 
4-As drogas alteram a permeabilidade dessa membrana e a célula 
perde seu conteúdo o que causará a morte celular 
5-São drogas que se ligam em uma enzima da via, inibindo a síntese 
de metabólitos essenciais (ácido fólico por ex) e então a bactéria 
não consegue sobreviver. 
 
Ana Beatriz Freitas | CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO CAMILO 
→ Uma bactéria resistente é capaz de crescer in vitro em presença de concentração média que a droga 
atinge no sangue do hospedeiro durante o tratamento 
→ Uma bactéria sensível não é capaz de crescer nessas condições 
− 2 tipos de resistência: 
→ Natural: se ela está fora do espectro de ação, ela é naturalmente resistente 
 Exemplo: uma bactéria que não possui peptideoglicano não sofrerá ações de um antibiótico que afeta a 
biossíntese de peptideoglicano 
→ Adquirida: por mecanismos genéticos diversos, surgem numa população bacteriana, amostras que já não 
sofrem ações da droga, mas que é eficaz contra o resto da população 
 Há linhagens resistentes e linhagens sensíveis na mesma espécie 
 Pode ter sido causada por mutações genéticas, recombinação genética 
MECANISMOS BÁSICOS DE RESISTÊNCIA A ANTIMICROBIANOS 
 Resistência aos antibióticos X 
Velocidade de desenvolvimento de novos fármacos 
− Pouco tempo depois da criação de medicamentos, já observavam casos de resistência, hoje em dia, logo que 
saem, já são detectados casos de resistência 
 
Bactérias que hoje em dia não há nenhum antibiótico disponível para tratar o paciente 
 
* Estudos dizem que os casos de resistência a antibiótico serão tão sérios que poderão ser mais preocupantes 
que o câncer 
Patogenicidade 
Definição 
 
− Patógeno: micro-organismo capaz de causar uma doença 
* Quando qualquer micro-organismo se instala no hospedeiro, a pessoa está infectada e a partir daí, pode ou 
não causar a doença (Infecção ≠ doença) 
− Doença: quando a bactéria ou micro-organismo expressa seu efeito patogênico e então surgem as 
manifestações clínicas 
1- Bloqueio da entrada do antibiótico na célula 
2- Inativação por enzimas- a enzima quebra o antibiótico 
3-Alteração da molécula alvo- o antibiótico precisa encaixar na 
molécula alvo, se há alteração nela, o antibiótico perde sua 
função 
4-Bomba de fluxo: quando o antibiótico entra, ele é bombeado 
para fora 
 
Ana Beatriz Freitas | CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO CAMILO 
− Patogenicidade: capacidade de produzir doença no organismo hospedeiro 
→ A bactéria será capaz de causar a doença dependendo das condições do hospedeiro (pacientes 
hospitalizados ou com sistema imune debilitado) 
Quando a infecção se torna doença? 
 
 
Virulência 
 
− Caracterização dos atributos qualitativos e quantitativos necessários paracausar dano ao hospedeiro 
→ É como se fosse uma “Extensão” dos danos do patógeno 
→ Quanto mais danos causa, mais virulenta é a bactéria 
− Quais são os fatores de virulência? 
→ Aderência, invasividade, agressividade, toxicidade, replicação e transmissibilidade (quanto mais transmissível 
for), variação antigênica (capacidade de escapar do sistema imune – variações na expressão de proteínas 
de superfícies, mutabilidade de agentes virais) 
 
Como infectam o hospedeiro? 
 
− Cada patógeno possui uma porta de entrada preferencial 
− Membranas mucosas: 
 Trato respiratório – sarampo, varíola, pneumonia, resfriado e gripe 
 Gastrointestinal – ocorre por alimentos, águas e mão contaminadas e precisam sobreviver ao ph estomacal 
(poliomielite, hepatite A, febre tifoide, shigelose, cólera) 
 Urogenital – HIVM HPV, herpes, síflis, gonorreia 
N° de micro-organismos invasores 
− A dose de micro-organismos que entramos em contato mudam o grau de severidade da doença 
− DI (dose infecciosa) e DL (dose letal) 
Fatores moleculares da patogenicidade 
 
− A partir do momento que há dano tecidual, 
iniciam-se os sintomas 
− “Cabo de guerra” entre sistema imune e 
microbiota tentando eliminar o patógeno e seus 
fatores de virulência levando a causar a doença. 
 
Ana Beatriz Freitas | CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO CAMILO 
 
− Aderência 
→ A adesão aos tecidos do hospedeiro é a primeira 
coisa necessária a acontecer 
→ Adesinas se ligam a receptores da célula 
→ Quase todos os patógenos apresentam algum 
mecanismo de adesão 
→ Há uma especificidade da adesina com o receptor 
celular, por isso há um tropismo tecidual 
− Produção e entrega de fatores 
→ Depois, ele precisa produzir e entregar alguns 
fatores para conseguir modular o ambiente 
− Replicação e evasão do sistema imunológico 
→ Produção de: 
 Capsula: impede e dificulta a fagocitose 
 Enzimas: as enzimas modificam o ambiente para 
que as bactérias consigam escapar do sistema 
imunológico 
► Coagulases: coagulam o fibrinogênio no sangue, 
ela fica protegida no coágulo 
► Quinases: degradam a fibrina e elas conseguem 
sair do coágulo 
 Componentes da parede celular: por exemplo 
Streptococcus pyogenes possui uma proteína M 
que a aderência auxilia na resistência a fagocitose 
ou a Nisseria gonorrhoeae que é um patógeno 
intracelular e possui uma proteína OPA que 
estimula a fagocitose e a Micobacterium 
tuberculosis que possui o ácido micólico que 
aumenta a virulência, pois ela cria uma resistência 
a digestão por fagócitos. 
 Variação antigênica 
 Invasão celular: dentro da célula ela fica 
escondida do sistema imune (estimula a 
fagocitose para invadir a célula) 
− Dano ao tecido do hospedeiro 
→ Utilizam nutrientes 
 Ferro é essencial para o crescimento microbiano, 
eles secretam uma proteína que remove o ferro 
das proteínas transportadoras e quelam ao ferro 
→ Dano direto 
 Usa a célula aderida para obter nutrientes e 
liberar metabólitos 
 Patógenos intracelulares se replicam na célula até 
causar um rompimento na mesma 
 Ação de enzimas para entrar na célula causa um 
dano 
→ Produção de toxinas 
 É um fator primário que contribui a 
patogenicidade 
 Substâncias de origem microbiana capaz de 
causar danos ao hospedeiro 
 Exotoxinas: Quando a bactéria sofre lise ela libera 
as endotoxinas (exclusiva das bactérias gram-) 
 Endotoxinas: A bactéria produz a toxina e a secreta 
para o meio 
 
 
Ana Beatriz Freitas | CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO CAMILO 
microbiota 
O que é? 
 
− São microrganismos que colonizam o corpo humano, mas não causam doença, habitam a pele e mucosas de 
pessoas sadias 
Papel na saúde humana 
 
Mutualismo 
− Ambos organismos são beneficiados (bactérias 
produzem vitamina K, algumas vitaminas do 
complesxo B) 
− Nosso intestino proporciona um bom ambiente 
para sobrevivência delas 
Comensalismo 
− Um organismo se beneficia e o outro não é 
afetado 
Maturação do sistema 
imunológico 
− As bactérias liberam componentes (LPS, flagelina) 
que são os PAMPs e os produtos do metabolismo 
− Há um estímulo do sistema imune pelas bactérias 
comensais 
→ Pelo contato direto com os PAMPs, o sistema 
imune é reforçado 
Proteção contra patógenos 
− Nossa microbiota nos protege contra patógenos 
− Antagonismo microbiano: 
→ Uma bactéria que vive no intestino, está 
acostumada a viver naquele local, então ocorre 
uma competição de nutrientes entre os 
micróbios 
→ Produzem substâncias antagonistas que 
prejudicam invasores 
→ Competem pelo sítio de adesão 
− Microbiota vaginal: 
→ Formada por lactobacilos (mantem um ph 4) 
→ Maioria dos patógenos não crescem nesse ph 
→ Quando ocorre uma alteração no ph, pode 
ocorrer o crescimento da cândida albicans 
(candidíase) 
− A microbiota mantém a população de Clostridium 
difficicle controlada (compete por nutrientes e 
produz bacteriocinas) 
→ Se temos algo que perturbe nossa microbiota, 
como uso de antibióticos de amplo espectro, ele 
consegue se desenvolver 
→ Causa diarreia 
Aumento da capacidade 
metabólica 
− As bactérias auxiliam na digestão de alguns 
componentes do alimento 
− Síntese de vitaminas 
− Produção de AG de cadeia curta 
− Degradam toxinas 
Fatores que influenciam na composição e distribuição 
da microbiota 
 
− Nutrientes: 
→ Ex: se fornecemos apenas carboidratos 
complexos para a microbiota, favorecemos o 
crescimento de bactérias que metabolizam 
carboidratos complexos 
− Fatores físicos: 
→ pH, O2, CO2, salinidade 
− Defesa do organismo hospedeiro 
− Fatores mecânicos: 
→ Mastigação, movimentos peristálticos, fluxo 
salivar e mucos 
* Cada microrganismo possui condições ótimas para 
seu crescimento, então, as condições do nosso corpo 
irão definir se essas bactérias conseguem ou não 
viver ali 
Microbiota e a camada mucosa intestinal 
− O muco é formado por glicoproteínas, que servem como sítios de adesão e fonte de carbono para bactéria 
− O muco varia de pessoa para a pessoa (fatores genéticos influenciam na composição da nossa microbiota 
− Nosso intestino é um microambiente onde há as maiores densidades do planeta 
 
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Como tudo começa? 
 
− A via em que nascemos já começam a definir nossa colonização (parto vaginal – lactobacillus; cesárea – 
bactérias do ambiente) 
− Com o passar do tempo há um aumento da diversidade bacteriana, que é influenciado pela dieta 
(amamentação ou fórmula), ambiente que se expos, uso ou não de antibiótico 
− Perto dos 3 anos temos a microbiota mais consolidada 
Leite materno 
− O colostro é rico em microrganismos 
− Oligossacarídeos que nosso corpo não metaboliza 
→ São muito bem metabolizados por bactérias da nossa microbiota (alimento para bactérias – bifidobacterium) 
− É um excelente prebiótico 
− Quando há a introdução alimentar, os microrganismos vão sendo introduzidos 
Onde nosso corpo é colonizado? 
 
− Pele, trato gastrointestinal, boca, trato urogenital inferior, trato respiratório superior, ouvido externo 
* Algumas regiões são estéreis: sangue, urina, líquor, maioria dos órgãos, bexiga (se há presença, há algum 
processo infeccioso) 
− 70% da microbiota é encontrada em nosso intestino 
→ Essa quantidade é aumentada desde o estomago até o cólon 
→ Prevalência: Firmicutes, Bacteriodetes e actinobactérias 
Manutenção da homeostase da microbiota 
 
− Fatores que influenciam: 
→ Alimentação, metabolismo, nutrientes 
→ Variação genética individual 
→ Tipos de bactérias que temos 
* Quanto mais diversidade de bactérias, mais saudável 
é nossa microbiota 
− Desbiose: corpo tende a doença 
Fungos 
Características gerais 
 
− São eucariotos (núcleo, organelas) 
− Heterotróficos (não faz fotossíntese – secretam 
enzimas e absorve os nutrientes) 
→ Parede celular constituída de quitinas e glicana 
que impede os fungos de realizar fagocitose 
− Multicelular ou unicelular ou dimórficos 
− Possuem um ambiente que é bom para seu 
crescimento 
− Mais diferentes relações com os outrosseres vivos 
Relação: homem/fungo 
 
 
− A diversidade dos fungos, reflete nas diferentes 
interações dos fungos com o ser humano 
− Maior parte delas são benéficas (metabolitos, 
biomassa, fermentação) 
− Há também as relações negativas (micoses, 
alergias, fitopatógenos) 
 
 
Ana Beatriz Freitas | CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO CAMILO 
Importância 
 
− Decomposição de matéria orgânica (ciclagem de 
nutrientes) 
− Relação de simbiose com plantas (micorrizas), 
algas (liquens) e animais 
− Indicadores de qualidade ambiental 
− Controle biológico de algumas pragas 
− Fermentação 
→ Biológica: pão, cervejas, vinho 
→ Produção de queijos: roquefort, camembert, 
gorgonzola 
→ Cogumelos comestíveis 
− Produção de substâncias 
→ Síntese de vitaminas (cândida utilis – tiamina, 
biotina, riboflavina) 
→ Micotoxinas que podem nos levar ao câncer 
(perigo em amendoins) 
→ Alucinógenos 
→ Produção de antibióticos: penicilium – penicilina 
− Industria 
→ Biotecnologia e melhoramento genético 
→ Agentes de biodeterioração em monumentos 
históricos: madeiras, rochas, tecidos 
→ Deterioração de alimentos 
− Fitopatógenos 
→ Grande impacto econômico (lavouras são 
perdidas quando há a contaminação com eles) 
− Patógenos humanos 
→ Micoses sistêmicas e cutâneas 
→ Micoses oportunistas 
Classificação quanto à morfologia 
Unicelulares 
− Conhecidos como leveduras 
− Células arredondadas ou ovaladas 
− Crescem por brotamento 
− Algumas leveduras conseguem formar pseudo-hifas 
Multicelulares 
− Fungos filamentosos ou que formam micélios 
− Cresce na forma de hifa 
− Estruturas tubulares e rígidas que vão se 
ramificando 
− Aseptadas 
− Septadas (possui como se fosse uma parede 
separando as células) 
 
− O fungo produz esporos e a partir dele, vão se 
ramificando as hifas 
− Conjuntos de hifas: micélios (que crescem 
constantemente) 
− A “cabecinha” dos fungos (cogumelos) são a 
estrutura reprodutora 
 
CRESCIMENTO DAS HIFAS 
− Ocorre sempre pela ponta das hifas 
− A parede celular é um pouco mais fina 
→ Onde o fungo cresce e há o local de absorção de 
nutrientes 
− Nessas extremidades, há um acúmulo de vesículas 
derivadas do reticulo endoplasmático no ápice das 
hifas 
→ Enzimas envolvidas na degradação e síntese de 
uma nova parede para crescimento 
Dimórficos 
− Geralmente patogênicos 
− Quando está a 25° cresce em forma de hifa 
− Quando está a 37° passa a crescer na forma de 
levedura 
− Ex: Paracoccidioides brasiliensis que causa uma 
micose muito comum no Brasil 
→ Vive no solo e quando inalamos seus esporos, eles 
se alojam no pulmão 
→ Quando muda a temperatura, ele começa a 
crescer na forma de levedura 
Estrutura celular 
 
 
 
Ana Beatriz Freitas | CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO CAMILO 
Parede celular 
− Cada espécie de fungo possui uma composição de parede 
− Tem glucana, quitina, melanina 
 
Crescimento
 
− Temperatura, pH, luz, atmosfera, umidade 
− Oxigênio: aerobiose (aeróbios estritos ou aeróbios facultativos) 
− Carboidratos – c orgânico 
− Crescimento e esporulação dos fungos: influenciados por diversos fatores físico-químicos como temperatura, 
pH (prevalência por pH mais baixo), umidade, calor, teor de oxigênio pressão, luz, radiações 
− Nutrição: absorção e endosmose (difusão orgânica – exterior para interior) 
→ Produzem as mais diferentes enzimas, secretam no ambiente para absorver os nutrientes 
− Heterotróficos – matéria orgânica 
− Obtenção de energia: respiração e fermentação (leveduras) 
Taxonomia
 
− Taxonomia natural: características fisiológicas, bioquímicas 
− Taxonomia molecular: sequencias de DNA, análise filogenética 
− O reino dos fungos é dividido em 4 filos: Chytridiomycota, Neocallimastigomycota, Zygomycota, Ascomycota e 
Basidiomycota. 
Reprodução 
− Assexuada (mitose): ocorre com grande frequência 
→ Produção de conídios (esporos ou brotos) – 
relacionados com a dispersão dos fungos 
→ Esporos são levados pelo ar, germinam e começa 
a produção de uma hifa 
→ Muito utilizada como critério taxonômico 
− Sexuada (meiose): células fúngicas que se fundem, 
ocorre o crossing over e então a meiose 
→ Ocorre para aumentar a variabilidade genética 
→ Zygomycota sofre a reprodução assexuada, 
produz os esporos e em um momento ocorre a 
reprodução sexuada 
► Há diferentes mating types que se fundem, 
ocorrendo a plasmogamia (fusão das células) 
► Fusão dos núcleos (Karyogamia) e então a 
meiose 
► São produzidos esporos que se dispersam no 
ambiente 
→ Ascomycota os esporos sexuados se formam 
dentro de pequenos sacos (aspos) após a 
plasmogamia 
→ Basidiomycotas ao realizar a reprodução sexuada, 
precisa formar um corpo de frutificação 
► Após a plasmogamia se formam o basidiocarpo 
(estrutura reprodutiva) 
► Depois ocorre a karyogamia e então meiose 
* Reprodução assexuada ocorre para aumentar a 
quantidade de fungos e a sexuada gerar 
variabilidade genética 
vírus 
Características gerais 
O que são? 
− São microrganismos de grande simplicidade 
− Parasitas intracelulares obrigatórios 
 
Ana Beatriz Freitas | CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO CAMILO 
− É acelular, não possui um metabolismo, ele invade uma célula e usa a maquinaria dela para produzir novos 
vírus 
→ Não crescem, não metabolizam e não sofrem divisão 
− Possui apenas um tipo de material genético (ou DNA ou RNA) 
Estrutura básica 
 
Genoma 
− Produz dois tipos de proteínas 
− Estruturais: proteínas que formam o vírus em si 
→ Proteção do genoma 
→ Reconhecimento da célula 
→ Atividade biológica 
− Não estruturais: responsáveis por dominar e 
comandar o metabolismo das células 
→ Atividade enzimática 
 Replicação de ácido nucleico 
 Proteólise 
 Modificações 
→ Regulação gênica 
Capsídeo
− Proteínas codificadas pelo genoma viral 
− Envolve o ácido nucleico (proteção do genoma) 
− Função estrutural e proteção 
− Protege e da rigidez 
− Da o formato do vírus 
 
Ácidos nucleicos
− Genoma viral 
− DNA ou RNA 
→ Fita simples, fita dupla, segmentado ou circular 
− Influência na taxa de mutação do vírus 
→ Pois nossas células possuem um sistema de 
reparo eficiente para DNA 
→ Os que mutam facilmente, geralmente são os que 
usam RNA 
* O vírus da gripe é de RNA com DNA segmentado 
(maiores taxas de mutação) 
− Todos os vírus possuem a produção de um RNAm 
(primeira coisa que fazem ao entrar em nossas 
células) 
Envelope viral 
 
− Quando o vírus vai sair, ele leva um pedaço da membrana do hospedeiro 
− Ele recobre esse envelope por glicoproteínas que vão auxiliar na penetração da célula do hospedeiro 
→ São importantes para o reconhecimento da célula do hospedeiro 
* Vírus que tem capsídeo são menos resistentes, pois as glicoproteínas são mais facilmente degradadas do que 
proteínas 
* Apenas alguns 
vírus possuem 
o envelope 
 
Ana Beatriz Freitas | CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO CAMILO 
Replicação na célula hospedeira 
 
− Ocorre a interação da superfície externa do vírus com a membrana da célula do hospedeiro 
− O vírus penetra na célula e faz ela sintetizar seus componentes (proteínas e ácidos nucleicos) com base no 
seu código genético transcrito pela polimerase viral e com o uso de parte do maquinário celular. 
− Os componentes virais se agrupam no citoplasma ou núcleo formando novas partículas ou vírions 
− Depois a célula monta a partícula viral e então os vírus são liberados da célula hospedeira e vão infectar 
novas células, perpetuando a espécie 
 
 
 
 
 
 
 
ADSORÇÃO 
− É uma das etapas mais importantes e está 
relacionada com a transmissão e infecção de um 
vírus 
− Ele só penetra na célula se a célula tiver o receptor 
adequado (modelo chave e fechadura) 
− Proteínas que interagem com a célula hospedeira: 
→ Vírus envelopados: glicoproteínas 
→ Vírus não envelopados: projeções do capsídeo 
* É a fase que determina se aquela célula é suscetível 
ou não a infecção, determina o tropismo e a 
patogenia 
 
PENETRAÇÃO / DESENCAPAMENTO 
− Muda dependendo de o vírus ser ou não 
envelopado→ Envelopado: duas membranas têm a tendência a 
se fundir e quando isso acontecer, o capsídeo é 
liberado dentro da célula hospedeira 
→ Não envelopado: precisa induzir a célula à 
formação de uma vesícula (endocitose) 
 
DESNUDAMENTO 
− O capsídeo sofre alterações após a entrada na 
célula, ele se rompe e libera seu genoma dentro 
do citoplasma 
− Se for RNA fica no citoplasma e se for DNA vai 
para o núcleo da célula 
 
 
 
SÍNTESE 
− Síntese dos componentes virais usando a 
maquinaria da célula hospedeira. 
− Cópias do material genético, enzimas, proteínas 
estruturais, glicoproteínas do envelope 
− Transcrição de genes precoces (não estruturais) e 
genes tardios (estruturais) 
 
MONTAGEM 
− Passo crucial na replicação viral → 
macromoléculas quimicamente distintas vão ser 
transportadas para um ponto da célula onde são 
reunidas e montadas, gerando novas partículas 
virais 
− Os vírus se utilizam dos mecanismos intracelulares 
de endereçamento para enviar seus componentes 
para o local correto de montagem dos vírus 
 
LIBERAÇÃO 
− Vírus não envelopados sofrem lise 
− Os vírus envelopados se aproximam da membrana 
até que se soltem e carreguem pedaços da 
membrana com eles 
 
− Adsorção - ligação do vírus a célula hospedeira. 
− Penetração e desnudamento - entrada e liberação do 
genoma viral na célula hospedeira. 
− Síntese - produção dos componentes virais usando a 
maquinaria da célula hospedeira. 
− Montagem/maturação - o capsídeo se combina com o 
material genético e as partículas virais se tornam completas. 
− Liberação das Novas Partículas - saída dos vírus recém-
produzidos da célula hospedeira 
 
Ana Beatriz Freitas | CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO CAMILO 
Coloração de gram 
A 
A 
− A

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