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Para o Foseg, a disputa territorial pelo controle do tráfico de drogas no Rio Grande do Norte é uma das principais causas dos altos índices de violência no estado, senão a mais grave delas. Hoje, o RN aparece como o estado com a maior taxa de homicídios do país. Segundo o Fórum Nacional de Segurança Pública, foram 2.386 mortes violentas no estado em 2017, o que representa 68 assassinatos para cada grupo de 100 mil habitantes. A média nacional possui uma taxa de 63.8. No ano passado, 2.405 pessoas foram assassinadas no estado. Este ano, a Secretaria de Segurança Pública confirma que 1.340 já foram assassinadas entre 1º de janeiro e a manhã de terça (21/08/2018). "Não por acaso, é perfeitamente possível correlacionar o aumento da criminalidade no RN com o início da atuação do crime organizado, obviamente desatrelando outros fatores sociais macros como desemprego, má-distribuição de renda, dentre outros", complementou o cabo Dalchen Viana, presidente da Associação de Bombeiros Militares do RN, que também é representante do Foseg. A VIOLÊNCIA NO RN SRN ou 18.14, como é conhecido o Sindicato do Crime do RN Mapa revela cidades já dominadas e em disputa por facções criminosas no RN Mapa revela cidades já dominadas e em disputa por facções criminosas no RN Nos 167 municípios do Rio Grande do Norte, quatro cidades que compõem a região Metropolitana de Natal, mais a própria capital potiguar e Mossoró, na região Oeste do estado, o tráfico de drogas ainda não possui o domínio supremo de alguma facção criminosa. A informação é do Fórum de Segurança Pública do RN – entidade formada por associações e sindicatos que representam as forças de segurança pública do estado. Em outras palavras, significa dizer que em 90% do estado o comércio ilegal de entorpecentes é comandado pelo Sindicato do Crime do RN (SDC), facção criada em 2012 a partir de um grupo dissidente do Primeiro Comando da Capital (PCC), que tem os primeiros registros de atuação no território potiguar no ano de 2006. Já o PCC, ainda de acordo com o Foseg, atua com soberania apenas em três bairros da capital. A predominância territorial do SDC, ainda de acordo com o Foseg, tem uma explicação: quantidade. "A facção local tem mais gente. São 4.200 componentes presentes em todos os municípios do estado. Já a facção rival, possui cerca de 900 membros aqui no estado. Porém, mesmo com um efetivo inferior, a facção paulista tem poder econômico maior, que a permite, por exemplo, manter as rotas de distribuição de drogas do RN para a Europa e estados vizinhos", explicou Nilton Arruda, presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Rio Grande do Norte (Sinpol-RN), um dos porta-vozes do Foseg. "Humildade, Paz e Liberdade." Esse é o lema do Sindicato do RN, a facção criminosa que há quase cinco anos desafia o PCC (Primeiro Comando da Capital) e o governo do Estado. Local e Data de fundação: Penitenciária de Alcacuz e Presídio Estadual de Parnamirim, em 27 de março de 2013. O estatuto da facção tem 16 artigos e prevê itens inusitados, como a proibição do uso de crack e do calmante "rivotril". Em gravações telefônicas, promotores também descobriram que todos passam por um rito de batismo. “Segundo MP, tudo definido através de conversas de whatsapp” (operação Acatraz) Sua organização se originou de uma dissidência por discordâncias entre os membros do PCC . São aliados de Aliados a facções como o Comando Vermelho e Família do Norte, os integrantes do Sindicato do RN fazem parte de uma rede de grupos que tentam impedir o monopólio do PCC. Copia conceitos e termos: O chefe da comunidade: é o geral da quebrada, Ao lado, há o "linha de frente da quebrada", que é responsável pela segurança da comunidade. Os chefes dos pavilhões nos presídios são chamados de "jet's". Os "vaqueiros" são os agentes operacionais do tráfico. Assim como o PCC, as mulheres de presos são chamadas de cunhadas. Ainda há o "chefe do paiol", que guarda o armamento da facção. Os integrantes do Sindicato são obrigados a pagar mensalidades ao grupo, a chamada "cebola”. Quem está preso paga R$ 50; e quem está fora, R$ 200. Há ainda rifas feitas quando é necessário arrecadar mais fundos. O sistema é o mesmo no PCC, que só cobraria mensalidade mais alta dos detentos (R$ 100)- (Dados de final 2017). O pagamento dá direito a alguns "benefícios", como acesso a advogados e assistência a familiares, segundo um integrante da facção. "O dinheiro da facção gira em cima das mensalidades e dessas rifas, que são pagas com dinheiro proveniente das atividades criminosas de seus membros, que praticam roubos, furtos e tráfico de drogas”. Segundo o G1 RN, em matéria publicada aos 21/08/2018, através do repórter Anderson Barbosa, para o Fórum de Segurança Pública, guerra entre facções é a principal causa dos altos índices de violência no estado. Hoje, o RN aparece como o estado com a maior taxa de homicídios do país. (https://g1.globo.com/rn/rio-grande-do-norte/noticia/2018/08/21/mapa-revela-cidades-ja- dominadas-e-em-disputa-por-faccoes-criminosas-no-rn.ghtml) https://g1.globo.com/rn/rio-grande-do-norte/noticia/2018/08/21/mapa-revela-cidades-ja-dominadas-e-em-disputa-por-faccoes-criminosas-no-rn.ghtml Questão 01: Qual facção (Associação Criminosa) detém o controle do maior número de atividades criminosas no RN? (a) Comando Vermelho (b) Sindicato do Crime do RN (c) Primeiro Comando da Capital (d) Família do Norte (e) Nenhuma das alternativas anteriores
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