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Rodrigo CAVALCANTE¹; Caio Victor Pimentel TAVARES ²; Ingrid Cristie Macedo de Lima COSME²; Josilda Bezerra da SILVA²; Leandro Henrique Alves Freire de MEDEIROS². Especialista em Ministério Público, Direito e Cidadania pela Fundação Escola Superior do Ministério Público ; Docente do curso de Direito da Universidade Potiguar, Advogado.2- Alunos do 6º período de Direito da UNP( turma 6NA—Floriano Peixoto) INTRODUÇÃO METODOLOGIA DE PESQUISA OBJETIVO CONCLUSÃO REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS RESULTADOS APLICAÇÃO DO PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA AO CRIME DE PORTE DE ENTORPECENTES O presente artigo busca discutir a aplicação do princípio da insignificância (ou bagatela própria) em relação ao delito previsto no art. 28 da Lei nº 11.343/06 com a mudança de política criminal em relação ao usuário de drogas, que a pena cominada ao usuário de drogas passa a ser de advertência, prestação de serviços à comunidade e medida educativa de comparecimento à programa ou curso educativo. O objetivo consiste em avaliar se cabe ou não a aplicação do princípio da bagatela própria em relação ao delito de porte de drogas para consumo pessoal, reflete uma alteração da política criminal em relação ao usuário de drogas, forçando a jurisprudência e doutrina a discutir o tema. A metodologia da pesquisa nesse trabalho científico parte do estudo bibliográfico para identificar causas, importância ou forma de aplicação no contexto doutrinário e jurisprudencial do direito brasileiro com foco na análise da relação à aplicação do Princípio da Insignificância em relação ao artigo 28 da Lei nº 11.343/06 e as decisões dos Tribunais Superiores brasileiros, STF e STJ. Muito embora alguns doutrinadores posicionem-se a favor de que a matéria ainda careça de maiores discussões para a sua maturação e evolução no contexto sociológico no viés propício a remedia-la de vez evitando que tais medidas incrementem o crescimento da atividade do agente de mero consumidor a traficante ou viciado, conclui-se por ser viável a aplicação do princípio da insignificância, afastando-se a tipicidade quando a quantidade da droga apreendida fosse mínima. Destarte, o delito de porte de drogas para consumo próprio adquirir no advento da Lei 11.643/06 (art.28) caráter de infração de mínimo potencial ofensivo, tanto que as penas são brandas, comportando, inclusive, mera advertência, desde que ínfima a quantidade de droga apreendida com o usuário. Alguns estudiosos defendem que a realidade da justiça criminal, está marcada pela sobrecarga do Poder Judiciário e pelo descrédito em relação à função repressiva da sanção penal, acabando por demandar dos aplicadores do Direito um novo olhar, utilizando para alcançar os objetivos delineados o método de análise normativa e doutrinária. Trata-se, pois, da expectativa da concretização legislativa, que é feita através do legislador por meio de atos legislativos, criando uma norma aplicável aos casos concretos. O princípio da insignificância, vem galgando importância no campo do Direito Penal, com tendência em abandonar o sistema penal meramente legalista. Nesse entendimento, a tipicidade deixaria de ser estudada apenas sob um ponto de vista formal. Ao se reconhecer a insignificância do fato (ausência de relevância da lesão ao bem jurídico tutelado), tem-se uma atipicidade material do delito. Em relação à aplicação do princípio da insignificância em relação ao artigo 28 da Lei nº 11.343/06 os tribunais superiores brasileiros, STF e STJ, divergem quanto a aplicabilidade do referido princípio, bem com a viabilidade de sua aplicação em relação ao delito porte de drogas para consumo pessoal. Devido a amplitude da discussão sobre o assunto, resulta- pela inexistência de posicionamento consolidado nos Tribunais Superiores. Destarte, a 1ª Turma do SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL ter fixado os requisitos para aplicação do princípio da insignificância, resumindo-os: (a) mínima ofensividade da conduta do agente, (b) nenhuma periculosidade social da ação, (c) reduzido grau de reprovabilidade do comportamento e (d) inexpressividade da lesão jurídica provocada. BOLETIM IBCCRIM. UNGASS 2016 e os 10 anos da Lei 11.343/2006. Editorial. Ano 24. No 286. Set. 2016. BRASIL.Lei Ordinária nº11.3433, de 23 de agosto de 2006. In: VADE mecum. Edição especial Mackenzie. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2015. P. 1850. Portal Jusbrasil <https://annayokodemorais.jusbrasil.com.br/artigos/414949386/analise-critica-da-lei-n- 11343-06> acessado em 18 de outubro de 2018. BITENCOURT, Cezar Roberto. Manual de Direito Penal - Parte Geral - Ed. Revistas dos Tribunais - 4a ed., p. 45. REBÊLO, José Henrique Guaracy. Princípio da insignificância: interpretação jurisprudencial. Belo Horizonte: Del Rey 2000, p. 31. SANGUINÉ, Odone. Observações sobre o princípio da insignificância. Fascículos de Ciências. MANÃS, Carlos Vico. O Princípio da Insignificância como Excludente da Tipicidade no Direito Penal, 1ª. ed., São Paulo: Saraiva, pp. 56 a 81 LOPES, Maurício Antônio Ribeiro. Princípio da Insignificância no Direito Penal, 2ª. ed., São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, pág.117/118. LIMA, Renato Brasileiro. Legislação Criminal Especial Comentada. 2ª Edição. Editora JusPodvim. Página 690. GOMES, Luiz Flávio (Coord.). Nova Lei de Drogas comentada artigo por artigo: Lei 11.343⁄06 de 23.08.2006. 4 ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2011, p.121. NUCCI, Guilherme de Souza. Leis penais e processuais comentadas. 4ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 209, p.35. REFORMA TRABALHISTA ARTIGO 611-A: (in) constitucionalidade e sua insegurança jurídica. José Alexandre PINTO¹; Caio Victor Pimentel TAVARES ²; Ingrid Cristie Macedo de Lima COSME²; Josilda Bezerra da SILVA²; Leandro Henrique Alves Freire de MEDEIROS². Especialista em Direito do Trabalho; Docente do curso de Direito da Universidade Potiguar, Advogado.2- Alunos do 6º período de Direito da UNP( turma 6NA—Floriano Peixoto) INTRODUÇÃO METODOLOGIA DE PESQUISA OBJETIVO CONCLUSÃO REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS RESULTADOS (CONTINUAÇÃO) O objetivo geral é evidenciar as mudanças trazidas pela Reforma Trabalhista Lei nº 13.467/17 e da Medida Provisória Nº 808/17, à princípio, propagada pelo Poder Executivo como algo revolucionário, revestindo a Reforma como o concerto perfeito entre o capital, o trabalho e a empresa. Partindo dos pilares em construção da Nova Reforma Trabalhista no que se priorizam o Princípio da Intervenção Mínima, na Autonomia das Normas Coletivas, resguardando os Princípios da Função Social dos Contratos e da boa-fé, realizou-se estudo e analise trazidas pela Lei 13.467/17, junto ao Código Civil 2015, da CLT e DE julgados do STF, como o recurso extraordinário 590.415. Em razão do exposto, o Direito do Trabalho, construído com base na hipossuficiência do trabalhador e de nítido aspecto social adotará regra de interpretação mais rigorosa do que o Direito Civil, sedimentado sob a ótica individualista, que consagra atualmente os princípios da função social dos contratos, da boa- fé objetiva nas relações. A prática vai mostrar o caminho seguro a ser indicado pelos exegetas do direito. A Reforma Trabalhista tratou muito mais da parte processual do que do direito material, a partir destas muitas teses foram expostas de forma conflituosa no mundo jurídico. Estabeleceu fatores que priorizem o princípio da intervenção mínima na autonomia da vontade coletiva, resguardando os princípios da função social dos contratos e da boa-fé contratual no que rege explicitamente a prevalência das normas coletivas. Porém, muitas foram as críticas no sentido de que as Leis Trabalhistas estariam sendo esvaziadas, é nítido ante o Supremo Tribunal Federal no julgamento do recurso extraordinário 590.415, usa a justificativa do referido dispositivo constitucional que se deve ao fato de que deve resguardar o reconhecimento dos acordos e convenções coletivas permite que os trabalhadores contribuam para a formulação das normas que regerão a sua própria vida. Analises dos opositores da Reforma em algumas situações,brilhantemente, defenderam a inconstitucionalidade do dispositivo visando enfrentar este cenário de insegurança jurídica, a lei introduziu os artigos 611-A e 611-B na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal, 1988. Site do Planalto <>http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm> acessado em 16 de outubro de 2018. Site Mega Juridico <https://www.megajuridico.com/uma-visao-sobre-a-compatibilidade-do-art-611-a-da- clt-com-a-constituicao-federal-e-normas-infraconstitucionais acessado em 16 de outubro de 2018. Portal UNIPRATCT <http://www.unipract.com.br/login/CLT/CLT_611_a_642.htm> acessado em em 16 de outubro de 2018. A norma não teve como objetivo ampliar direitos. Portanto, é possível que a prevalência do negociado sobre o legislado nos itens arrolados no art. 611-A da CLT, ou em outras matérias, possa reduzir ou suprimir os direitos se forem feitas negociações com sindicatos não representativos perante a base ou em cenários econômicos adversos. Além disso, a lei 13.467/17 limita a análise do Judiciário Trabalhista exclusivamente quanto à conformidade dos elementos essenciais do negócio jurídico, na forma prevista no Código Civil, balizando sua atuação pelo princípio da intervenção mínima na autonomia da vontade coletiva, assim podendo defender que o propósito da alteração legislativa é evidente: restringir ao máximo o exercício do controle de legalidade e de constitucionalidade de convenções coletivas e acordos coletivos de trabalho pela Justiça do Trabalho. Utilizando-se, meramente de estudo bibliográfico, de análise doutrinária comparativa generalizada. Expõe-se contrapontos da doutrina, retratando aspectos evolutivos conceituais. RESULTADOS Número do slide 1 Número do slide 2
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