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UNIP INTERATIVA – UNIVERSIDADE PAULISTA BACHARELADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA – ATIVIDADE CORRESPONDENTE À DISCIPLINA DE ANATOMIA DO SEGUNDO SEMESTRE CAMILA MACHADO FERREIRA RA: 1935765 POLO UNIP INTERATIVA ALEGRE – ES SETEMBRO DE 2019 1 INTRODUÇÃO Ossos são órgãos esbranquiçados, muito duros, que unindos-se aos outros, por intermédio das junturas ou articulações constituem o Esqueleto. É uma forma especializada de tecido conjuntivo cuja principal característica é a mineralização (cálcio) de sua matriz óssea (fibras colágenas e proteoglicanas). O osso é um tecido vivo, complexo e dinâmico. Uma forma sólida de tecido conjuntivo, altamente especializado que forma a maior parte do esqueleto e é o principal tecido de apoio do corpo. O tecido ósseo participa de um contínuo processo de remodelamento dinâmico, produzindo osso novo e degradando osso velho. Os ossos apresentam predominâncias denominadas acidentes ósseos e cada osso tem suas características próprias. Estes se dividem em Esqueleto axial – compreendem os ossos que formam a cabeça, a coluna vertebral e o tórax e Esqueleto apendicular – inclui os ossos dos membros superiores (MMSS) e inferiores (MMII) e os ossos pelos quais esses membros se articulam com o esqueleto axial, isto é, a cintura escapular e a cintura pélvica. Estes ossos estão ligados por articulações ou junturas são as uniões funcionais entre os diferentes ossos do esqueleto. São divididas nos seguintes grupos, de acordo com sua estrutura e mobilidade: Articulações Fibrosas (Sinartroses) ou imóveis; Articulações Cartilagíneas (Anfiartroses) ou com movimentos limitados e Articulações Sinoviais (Diartroses) ou articulações de movimentos amplos. Interligadas as articulações estão os músculos, estruturas individualizadas que cruzam uma ou mais articulações e pela sua contração são capazes de transmitir-lhes movimento. Este é efetuado por células especializadas denominadas fibras musculares, cuja energia latente é ou pode ser controlada pelo sistema nervoso. Os músculos são capazes de transformar energia química em energia mecânica. O músculo vivo é de cor vermelha. Essa coloração avermelhada das fibras musculares se deve à mioglobina, proteína semelhante à hemoglobina presente nos glóbulos vermelhos, que cumpre o papel de conservar algum O2 proveniente da circulação para o metabolismo oxidativo. Suas funcionalidades são: produção dos movimentos corporais; estabilização das posições corporais; regulação do volume dos órgãos; movimento de substâncias dentro do corpo e produção de calor. Interligado a toda essa completa estrutura humana está o sistema nervoso, que se divide em sistema nervoso central é aquele localizado dentro do esqueleto axial (cavidade https://www.auladeanatomia.com/novosite/sistemas/sistema-articular/sinartroses/ https://www.auladeanatomia.com/novosite/sistemas/sistema-articular/diartroses/ https://www.auladeanatomia.com/novosite/sistemas/sistema-articular/diartroses/ 2 craniana e canal vertebral); e o sistema nervoso periférico é aquele que se localiza fora deste esqueleto. O encéfalo é a parte do sistema nervoso central situado dentro do crânio neural; e a medula é localizada dentro do canal vertebral. O encéfalo e a medula constituem o neuro-eixo. No encéfalo temos cérebro, cerebelo e tronco encefálico. Pode-se dividir o sistema nervoso em sistema nervoso da vida de relação, ou somático e sistema nervoso da vida vegetativa, ou visceral. O sistema nervoso da vida de relação é aquele que se relaciona com organismo com o meio ambiente. Apresenta um componente aferente e outro eferente. O componente aferente conduz aos centros nervosos impulsos originados em receptores periféricos, informando-os sobre o que passa no meio ambiente. O componente eferente leva aos músculos estriados esqueléticos o comando dos centros nervosos resultando em movimentos voluntários. O sistema nervoso visceral é aquele que se relaciona com a inervação e com o controle das vísceras. O componente aferente conduz os impulsos nervosos originados em receptores das vísceras a áreas especificas do sistema nervoso. O componente eferente leva os impulsos originados em centros nervosos até as vísceras. Este componente eferente é também denominada de sistema nervoso autônomo e pode ser dividido em sistema nervoso simpático e parassimpático. OBJETIVOS Conhecer a estrutura geral do corpo humano; Identificar os diferentes tipos de ossos e de seus componentes estruturais que compõem o sistema esquelético humano; Conhecer e identificar os diferentes músculos e suas funcionalidades no corpo humano; Entender a divisão e a funcionalidades do sistema nervoso central e periférico. METODOLOGIA Esta pesquisa foi realizada através de artigos científicos e páginas no meio eletrônico, com leituras de materiais escritos e exposição de conteúdos teóricos com recurso a meios audiovisuais abordando o tema correlacionado ao longo deste relatório. 3 DESENVOLVIMENTO Á um esqueleto cartilaginoso durante a vida embrionária, o que será quase totalmente substituído por um esqueleto ósseo. Ele é o que se denomina ossificação endocondral (do grupo endos, dentro, e chondos, cartilagem). Os ossos começam a se formar a partir do segundo mês de vida intrauterina. O sistema esquelético é composto por ossos e cartilagens que estão perfeitamente arranjados na formação do nosso esqueleto. O esqueleto humano adulto é formado por 206 ossos, que atuam na sustentação do organismo, proteção dos órgãos vitais, garantia da movimentação, produção de células sanguíneas e armazenamento de alguns sais minerais, tais como cálcio e fósforo. Os ossos apresentam predominâncias denominadas acidentes ósseos e cada osso tem suas características próprias. Para facilmente entender a osteologia o esqueleto foi dividido em duas partes: Esqueleto axial – compreende os ossos que formam a cabeça, a coluna vertebral e o tórax. Esta porção do esqueleto forma o eixo principal de suporte do corpo e protege o sistema neurológico central (SNC) e os órgãos do tórax. Sendo assim, os ossos do esqueleto axial são os ossos do crânio e face, as vertebras, o osso sacro, o cóccix, as costelas e o osso externo. Esqueleto apendicular – inclui os ossos dos membros superiores (MMSS) e inferiores (MMII) e os ossos pelos quais esses membros se articulam com o esqueleto axial, isto é, a cintura escapular e a cintura pélvica. A cintura escapular não forma um suporte muito firme, estando presa ao esqueleto axial somente pelo osso esterno. Este suporte, entretanto, é suficiente, porque os MMSS não suportam o peso do corpo. A cintura escapular permite uma ampla gama de movimentos dos ombros e une o esqueleto axial ao apendicular nesta região. A cintura pélvica, ao contrário, suporta todo o peso do corpo. Para cumprir essa função não basta que tenha uma fixação mais extensa no esqueleto axial, mas também que os dois lados da cintura pélvica se fixem uma a outra pela sínfise púbica. Além disso, a cintura pélvica esta alinhada com os ossos do MMII de tal maneira que transfere a eles a maior parcela do peso que ela suporta. A cintura pélvica representa a união do esqueleto axial ao apendicular na região da pelve. https://brasilescola.uol.com.br/biologia/sais-minerais.htm 4 Ligando essas estruturas ósseas estão às articulações. Podem ser definidas como local de união entre dois ou mais ossos. Algumas articulações permitem a movimentação do nosso esqueleto, sendo fundamental frisar que nem todas realizam tal função. As articulações podem ser classificadas, de acordo com seu grau de movimentação, em três tipos básicos: Sinartroses: também chamadas de articulações imóveis. Anfiartroses: caracterizam-se por serem ligeiramente móveis. Diartroses: capazes de permitir grande movimentação. As articulações podem também ser classificadas, de acordo com o material encontrado entre os ossos, em: Articulações fibrosas: presença de tecido conjuntivo fibroso entre os ossos. Essas articulações apresentam mobilidade reduzida ou são imóveis. Existem dois tipos de 5 articulações fibrosas: as suturas e as sindesmoses. As suturas são encontradas nos ossos do crânio, e a membrana de tecido conjuntivo observada entre esses é muito fina. As sindesmoses apresentam características similares às suturas, porém não são observadas no crânio. Articulações cartilaginosas: presença de tecido cartilaginoso entre os ossos e da redução de mobilidade. Podemos classificar essas articulações em sincondroses, formadas por cartilagem hialina, e em sínfises, que apresentam cartilagem fibrosa. Um exemplo de articulação cartilaginosa é a presente entre as porções púbicas dos ossos do quadril. Articulações sinoviais: presença de uma cápsula que delimita uma cavidade articular. Nessa cavidade é encontrado um líquido viscoso que recebe o nome de líquido sinovial, o qual é rico em ácido hialurônico. Esse ácido apresenta um importante efeito lubrificante. Esse tipo de articulação pode ser conferido na complexa articulação do joelho. Interligadas as articulações os músculos são estruturas individualizadas que cruzam uma ou mais articulações e pela sua contração são capazes de transmitir-lhes movimento. Este é efetuado por células especializadas denominadas fibras musculares, cuja energia latente é ou pode ser controlada pelo sistema nervoso. Os músculos são capazes de transformar energia química em energia mecânica. Os músculos se classificados como: Quanto a Situação: Superficiais ou Cutâneos: Estão logo abaixo da pele e apresentam no mínimo uma de suas inserções na camada profunda da derme. Estão localizados na cabeça (crânio e face), pescoço e na mão (região hipotenar). Exemplo: Platisma. Profundos ou Subaponeuróticos: São músculos que não apresentam inserções na camada profunda da derme, e na maioria das vezes, se inserem em ossos. Estão localizados abaixo da fáscia superficial. Exemplo: Pronador quadrado. Quanto à Forma: Longos: São encontrados especialmente nos membros. Os mais superficiais são os mais longos, podendo passar duas ou mais articulações. Exemplo: Bíceps braquial. Curtos: Encontram-se nas articulações cujos movimentos tem pouca amplitude, o que não exclui força nem especialização. Exemplo: Músculos da mão. 6 Largos: Caracterizam-se por serem laminares. São encontrados nas paredes das grandes cavidades (tórax e abdome). Exemplo: Diafragma. Quanto à Disposição da Fibra: Reto: Paralelo à linha média. Ex: Reto abdominal. Transverso: Perpendicular à linha média. Ex: Transverso abdominal. Oblíquo: Diagonal à linha média. Ex: Oblíquo externo. Quanto à Origem e Inserção: Origem: Quando se originam de mais de um tendão. Ex. Bíceps, Quadríceps. Inserção: Quando se inserem em mais de um tendão. Ex: Flexor Longo dos Dedos. Quanto à Função: Agonistas: São os músculos principais que ativam um movimento específico do corpo, eles se contraem ativamente para produzir um movimento desejado. Ex: Pegar uma chave sobre a mesa, agonistas são os flexores dos dedos. Antagonistas: Músculos que se opõem à ação dos agonistas, quando o agonista se contrai, o antagonista relaxo progressivamente, produzindo um movimento suave. Ex: idem anterior, porém os antagonistas são os extensores dos dedos. Sinergistas: São aqueles que participam estabilizando as articulações para que não ocorram movimentos indesejáveis durante a ação principal. Ex: idem anterior, os sinergistas são estabilizadores do punho, cotovelo e ombro. Fixadores: Estabilizam a origem do agonista de modo que ele possa agir mais eficientemente. Estabilizam a parte proximal do membro quando move-se a parte distal Quanto à Nomenclatura: O nome dado aos músculos é derivado de vários fatores, entre eles o fisiológico e o topográfico: Ação: Extensor dos dedos. Ação Associada à Forma: Pronador Redondo e Pronador Quadrado. Ação Associada à Localização: Flexor Superficial dos Dedos. Forma: Músculo Deltoide (letra grega delta). Localização: Tibial Anterior. Número de Origem: Bíceps Femoral e Tríceps Braquial. 7 Interligado a toda essa completa estrutura humana está o sistema nervoso, que se divide em: O sistema nervoso central é aquele localizado dentro do esqueleto axial (cavidade craniana e canal vertebral). O encéfalo é a parte do sistema nervoso central situado dentro do crânio neural; e a medula é localizada dentro do canal vertebral. O encéfalo e a medula constituem o neuro-eixo. No encéfalo temos cérebro, cerebelo e tronco encefálico. O sistema nervoso periférico é aquele que se localiza fora deste esqueleto. Diferentemente do sistema nervoso central, o sistema nervoso periférico não se encontra protegido pela barreira hematoencefálica. https://pt.wikipedia.org/wiki/Barreira_hematoencef%C3%A1lica 8 O sistema nervoso periférico é a parte do sistema nervoso formada por nervos e gânglios. Sua função primordial é levar informações dos órgãos periféricos até o SNC e trazer as respostas desse sistema novamente para os órgãos. Sendo assim, esse sistema é responsável por conduzir informações. Os componentes do Sistema Nervoso Periférico estão divididos em: Nervos Os nervos são cordões formados por fibras nervosas dispostas paralelamente e envoltas por tecido conjuntivo. Essas estruturas são responsáveis por unir o sistema nervoso central aos órgãos do nosso corpo, conduzindo, pelas fibras, os impulsos nervosos. As fibras que conduzem o estímulo até o SNC são chamadas de sensitivas, e aquelas que trazem a resposta são chamadas de motoras. Os nervos podem ser espinhais (ou espinais) ou cranianos. Esses últimos unem-se com o encéfalo, e os nervos espinhais estão unidos à medula espinhal. Existem doze pares de nervos cranianos, que são responsáveis por inervar principalmente estruturas da cabeça e do pescoço. São nervos cranianos: nervo https://brasilescola.uol.com.br/biologia/doze-pares-de-nervos.htm 9 olfatório, nervo óptico, nervo oculomotor, nervo troclear, nervo abducente, nervo trigêmeo, nervo facial, nervo vestíbulo-coclear, nervo glossofaríngeo, nervo vago, nervo acessório e nervo hipoglosso. Os nervos espinhais, por sua vez, inervam o tronco, membros e algumas regões da cabeça. Eles estão conectados à medula e partem dos forames intervertebrais da coluna. No total, são 31 pares de nervos espinhais, que recebem as denominações de cervicais, torácicos, lombares, sacrais e coccígeos. Na porção terminal dos nervos, é possível observar as terminações nervosas, as quais podem ser sensitivas ou motoras. As sensitivas são aquelas que conseguem captar estímulos, tais como calor, pressão e luz. Já as motoras terminam nos músculos e glândulas e funcionam de maneira parecida com as sinapses entre neurônios. Gânglios Os gânglios são regiões dilatadas que estão localizadas nos caminhos percorridos pelos nervos. Eles são formados por acúmulos de corpos celulares e estão situados fora do SNC. CONSIDERAÇÕES FINAIS Pode-se concluir que o estudo do sistema esquelético e conhecimento dos ossos que parte do sistema esquelético humano interligado as articulações, músculos e o sistema nervoso são de suma importância por desempenhar funções relevantes para o organismo. 10 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AULADEANATONIA. Sistema Articular. Disponível em:< https://www.auladeanatomia.com /novosite/sistemas/sistema-articular/>. Acesso em: 19 de setembro de 2019. AULADEANATONIA. Sistema Muscular. Disponível em:< https://www.auladeanatomia.com/n ovosite/sistemas/sistema-muscular/>. Acesso em:19 de setembro de 2019. AULADEANATONIA. Sistema Nervoso. Disponível em:< https://www.auladeanatomia.com/n ovosite/sistemas/sistema-nervoso/>. Acesso em: 19 de setembro de 2019. BRASILESCOLA. Sistema esquelético. Disponível em: <https://brasilescola.uol.com.br/biologi a/sistema-esqueletico.htm>. Acesso em: 19 de setembro de 2019. https://www.auladeanatomia.com/n%20ovosite/sistemas/sistema-muscular/ https://www.auladeanatomia.com/n%20ovosite/sistemas/sistema-muscular/ https://www.auladeanatomia.com/n%20ovosite/sistemas/sistema-nervoso/ https://www.auladeanatomia.com/n%20ovosite/sistemas/sistema-nervoso/ https://brasilescola.uol.com.br/biologi%20a/sistema-esqueletico.htm https://brasilescola.uol.com.br/biologi%20a/sistema-esqueletico.htm
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