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Economia introdução (1)

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Economia – parte introdutória
Ciência social que estuda como o indivíduo e a sociedade decidem utilizar recursos produtivos ESCASSOS, na produção de bens e serviços, de modo a distribuí-los entre a população de forma geral.
O OBJETO DE ESTUDO DAS CIÊNCIAS ECONÔMICAS: 
1- A escassez;(se não houvesse escassez de recursos, ou seja, se todos os bens fossem abundantes, não haveria necessidade de estudar questões como: inflação, concentração de renda,
desemprego, balanço de pagamento, crescimento
econômico;
Problemas que não existiriam). 
2- Como economizar recursos.
Finalidade: SATISFAZER ÀS NECESSIDADES HUMANAS
	Microeconômico
Funcionamento dos mercados, a formação de preços nos setores e a destinação dos recursos visando à ampliação dos lucros(arvore)
Macroeconômico
Lançar mão de políticas econômicas que visam ampliar a atividade produtiva com estabilidade geral do nível de preços.(floresta toda)
Fatores de Produção: são os elementos básicos utilizados na produção de bens e serviços – são por natureza escassos, 5 grandes grupos:
1)   Recursos naturais (Terra) – RN: Todos aqueles que vierem da natureza;
2) Mão de obra (Trabalho) – TR; (restringe-se somente a População Economicamente Ativa (PEA) pois é ela que tem a capacidade de transformar a matéria prima (Recursos naturais) em produtos acabados)
3) Capital ou Bens de Capital – K: É o fator de produção que mais qualifica ou melhora o resultado do bem final.
4) Tecnologia – TEC: Conjunto de conhecimento e de habilidades que ampliam a capacidade produtiva.
5) Capacidade Empresarial – CE: É o Empresário que organiza a produção, reunindo e combinando os demais recursos – os donos do capital; 
Departamento 1(bens de produção/capital)
 
 Departamento intermediário (duráveis)
 
 Departamento 2 (produtor de bens de consumo)
Fluxo circular da riqueza
O fluxo circular de renda, ou de riqueza, é um modelo que explica a interação entre os agentes de uma economia de forma agregada, através da macroeconomia. Este modelo é representado levando em consideração dois agentes principais, participantes da economia, que são as empresas e as famílias que a integram.
Na prática são poucos os países que desfrutam dos cinco benefícios em grandes quantidades.
Microeconomia = cuida individualmente, do comportamento dos consumidores e produtores com vistas à compreensão do funcionamento geral do sistema econômico. E como esses dois agentes econômicos tomam suas decisões.
Macroeconomia = Estuda as condições de equilíbrio estável entre a renda e a despesa nacional. As políticas econômicas de intervenção procuram sempre estabelecer tal equilíbrio. Preocupa-se com o sistema econômico como um todo. Busca explicar as relações entre os agregados – variáveis – econômicos: consumo; poupança; investimento; produto e renda nacional; nível de emprego; nível geral de preços, inflação; oferta e demanda monetárias; desequilíbrio externo (relações do Brasil como o mundo).
Métodos quantitativos = Base matemática e estatística sólida. Além da econometria, objetivando o desenvolvimento de modelos econométricos, que utiliza ferramentas indispensáveis para modelar a realidade em quase todas as disciplinas econômicas e de negócios.
Economia Brasileira = Teoria econômica, evidenciando contexto histórico-econômico – em destaque – Formação econômica do Brasil.
Finanças = Estudo e análise do mercado de ações e de capitais, além de aprofundamento em teoria monetária. Onde a moeda tem papel fundamental.
Resumindo os slides…
 ECONOMIA
 Para Alfred Marshall, um dos mais brilhantes economistas do século XIX, “economia é o estudo da humanidade em sua vida cotidiana”; já para o célebre economista brasileiro Delfim Netto, “economia é a arte de pensar”. 
 Economia vem do grego = oikos (casa) + nomos (norma, lei) = administração da casa, ou pode ser generalizada como
 ADMINISTRAÇÃO DA COISA PÚBLICA; 
ECONOMIA:  É uma ciência social que estuda como o indivíduo e a sociedade decidem utilizar recursos produtivos ESCASSOS, na produção de bens e serviços, de modo a distribuí-los entre a população de forma geral.
Finalidade: SATISFAZER ÀS NECESSIDADES HUMANAS;
Nesse sentido, trata-se de uma ciência social aplicada.
ECONOMIA: A ciência da escassez
Administrar o conflito fundamental entre os fatores – recursos – produtivos escassos para atender às necessidades ilimitadas da sociedade.
Deve, portanto, apresentar formas e mecanismos que tanto em nível agregado como em níveis específicos, possam amenizar esse conflito.
	
Em nível Microeconômico: Funcionamento dos mercados, a formação de preços nos setores e a alocação dos recursos visando à ampliação dos lucros – auxiliar os agentes econômicos para uma administração racional desses recursos escassos.
No campo Macroeconômico: lançar mão de políticas econômicas que visam ampliar a atividade produtiva com estabilidade geral do nível de preços.
Fatores de Produção: Recursos ou Fatores de Produção são os elementos básicos utilizados na produção de bens e serviços – são por natureza escassos - 5 grandes grupos:
 Recursos naturais (Terra) – RN
Todos aqueles que vierem da natureza e puderem ser incorporados em atividades econômicas. 
Podem variar em quantidade e qualidade e também podem ser mensurados pela extração - o petróleo que em países mais tecnológicos é extraído de forma mais rápida, barata e eficiente.
Mão de obra (Trabalho) – TR
A mão de obra considerada como fator de produção, contudo, restringe-se somente a População Economicamente Ativa (PEA) pois é ela que tem a capacidade de transformar a matéria prima (Recursos naturais) em produtos acabados.
Capital ou Bens de Capital – K
É o fator de produção que mais qualifica ou melhora o resultado do bem final. 
Diferente do uso comum para a palavra capital - utilizada como quantia de dinheiro - o fator de produção Capital refere-se ao conjunto de estruturas que a sociedade dispõe para a produção de fato. Máquinas, prédios e equipamentos. 
Tecnologia – TEC
Conjunto de conhecimento e de habilidades que ampliam a capacidade produtiva, 
O desenvolvimentos da tecnologia torna a relação do capital – trabalho mais produtiva – amplia o volume de produção por hora trabalhada e reduz os custos.
Capacidade Empresarial – CE
É o Empresário que organiza a produção, reunindo e combinando os demais recursos – os donos do capital
Esses fatores levam a produção perfeita?
Na prática são poucos os países que desfrutam dos cinco benefícios em grandes quantidades.
 
Países possuem déficits de um ou mais destes cinco fatores e por isso se especializam em um setor da economia que são mais privilegiados.
Adam Smith (XVIII): 
“quando um país possui uma vantagem competitiva natural sobre outros, este deve se especializar no produto que possui tais vantagens e assim conseguir maiores lucros e poder de barganha”.
O OBJETO DE ESTUDO DAS CIÊNCIAS ECONÔMICAS: 
· A escassez 
· Como economizar recursos
A ESCASSEZ advinda das necessidades humanas...que são
ILIMITADAS e das restrições físicas de recursos.
O crescimento populacional (em PG) renova as necessidades básicas; elevação do padrão e expectativa de vida 
 e a evolução tecnológica - gerando NOVAS NECESSIDADES.
Se não houvesse escassez de recursos, ou seja, se todos os bens fossem abundantes, não haveria necessidade de estudar questões como: 
inflação, concentração de renda, desemprego, balanço de pagamento, crescimento econômico; problemas que não existiriam.
A questão da escassez e os problemas econômicos fundamentais levam as sociedades, Independente do seu regime político ou econômico: a fazer ESCOLHAS
Trabalho, Capital, Recursos Naturais, Tecnologia e Capacidade Empresarial 
já que esses recursos não são ilimitados.
Torna-se fundamental responder algumas questões básicas da economia:
O que produzir?
Como produzir?
Para quem produzir?
Quando um agente econômico (empresa por exemplo) consegue responder às questões do slide anterior, ela definiu então que tipo de produto irá ofertar no mercado, como irá transformar matériaprima em um produto industrializado e qual será o seu público alvo.
“Uma indústria de móveis - desenvolvendo um novo produto, mas não tem ideia do que irá fabricar. Nesse sentido, ela tenta responder às três questões básicas da economia:
O que produzir? Um armário. Como produzir? Transformando matéria prima (madeira) em um móvel. Para quem produzir? Serão armários de baixo custo, então será para a classe C”.
Fluxo Circular da Riqueza
Decisão tomada e questões básicas respondidas…Novos Questionamentos…
· Aonde ela irá vender estes produtos? 
· E como contratará funcionários para sua linha de produção? 
· A matéria prima virá de que fornecedores? 
Para estas perguntas, a figura a seguir (próximo slide) evidência
 como os agentes econômicos (aqueles que tomam decisões econômicas) interagem na economia. 
Quem são os agentes que interagem neste fluxo: 4 tipos de agentes na economia
· Famílias (consumidores), 
· Empresas (produtores), 
· Governo (quem tributa)
·  Resto do Mundo (Famílias, Empresas e os Governos de outros países). 
Observe que existem dois tipos de fluxos: os reais e os monetários.
O primeiro é a troca de concreta entre bens e produtos X fatores de produção. 
Já o segundo é a transferência de valores monetários, dinheiro. 
· O primeiro fluxo em azul é o fluxo Real da economia. Na vida real, uma Família necessita de diversos itens para sua sobrevivência, como alimentos, vestuário e serviços em geral (água, gás, energia...).
Para suprir essas necessidades, ela deve ir ao mercado de bens e serviços que é onde as Empresas estão oferecendo seus produtos para suprir a demanda existente. Conforme é possível ver na imagem, a empresa oferta seus bens e serviços no mercado enquanto as famílias os demandam. 
Contudo, para as Empresas produzirem, elas necessitam dos fatores de produção (Terra, Trabalho, Capital, Tecnologia, Capacidade Empresarial). 
Elas buscam tais fatores no mercado de fatores de produção. 
 Mas se há alguém demandando, quem está ofertando? 
Neste fluxo, a oferta parte das famílias, que oferecem suas terras (recursos naturais), seu trabalho (mão de obra) e seu capital (máquinas, prédios e equipamentos). 
Assim que se fecha o primeiro fluxo circular, sem a utilização de quaisquer valores monetários.
No segundo fluxo, em verde, corresponde a troca de unidades monetárias - da oferta e demanda de bens, serviços e fatores de produção.
 Os fluxos 1 e 2 são inversamente dispostos. 
No Mercado de Bens e Serviço
Quando uma Família demanda algum bem, ela vai ao mercado de bens e serviços e precisa pagar por eles. Com isso, ela gera uma despesa que exige um desembolso monetário. Por outro lado, quando a Empresa está no mercado ofertando seus bens e serviços, ela cobra por eles gerando uma entrada monetária, ou uma receita.
No Mercado de Fatores de Produção
A Empresa que demanda os fatores precisa comprá-los no mercado de Fatores de Produção, e para isso também possui um desembolso financeiro, que decorrerá de parte das receitas que obteve com sua oferta de bens.
Nesse sentido, as Famílias necessitam ter alguma renda para ter disponibilidade monetária para suprir sua demanda de bens. 
Com isso, elas colocam a disposição do mercado de Fatores de Produção - suas terras (recebem um aluguel), seu trabalho (recebendo um salário) e seu capital (recebendo juros).
Dessa forma, toda vez que um agente demanda alguma coisa, ele necessita realizar um desembolso financeiro por isso e toda vez que um agente oferta uma coisa, ele recebe uma receita em troca. Por isso que quando a Família demanda bens há uma despesa (saída de dinheiro) ao mesmo tempo em que há uma entrada de bens para ela. O mesmo aplica-se no resto do fluxo.
O economista detém capacidades para atuar no processo econômico-social a partir de um conjunto de conhecimentos científicos específicos.
As cinco grandes áreas:
1- Microeconomia, 2 -Macroeconomia, 3 - Métodos Quantitativos, 4 - Economia Brasileira, 5 - Finanças. 
Microeconomia ( teoria dos preços)
Estuda a formação dos preços nos diversos mercados, por meio da ação conjunta da demanda e da oferta. Os preços constituem os sinais para o uso eficiente dos recursos escassos da sociedade e funcionam como um elemento de exclusão.
Essa área preocupa-se com o estudo das unidades de produção e de consumo – consumidores, firmas, trabalhadores, proprietários dos recursos – componentes da economia e o modo como suas decisões e ações estão relacionadas.
Ela cuida individualmente, do comportamento dos consumidores e produtores com vistas à compreensão do funcionamento geral do sistema econômico. E como esses dois agentes econômicos tomam suas decisões.
A interação entre consumidor e produtor, enquanto unidades econômicas, se dá no mercado, onde as leis da demanda e da oferta se realizam.
Macroeconomia ( equilíbrio da renda nacional )
Estuda as condições de equilíbrio estável entre a renda e a despesa nacional. As políticas econômicas de intervenção procuram sempre estabelecer tal equilíbrio.
Preocupa-se com o sistema econômico como um todo. Busca explicar as relações entre os agregados – variáveis – econômicos: consumo; poupança; investimento; produto e renda nacional; nível de emprego; nível geral de preços, inflação; oferta e demanda monetárias; desequilíbrio externo (relações do Brasil como o mundo).
Comparando a economia com uma floresta
· A microeconomia, em que a visão dos agentes econômicos é microscópica, concentra-se em analisar a árvore ( a empresa ou o consumidor).
· A macroeconomia, cuja a visão e telescópica, estuda a floresta como um todo ( os agregados macroeconômicos).
3 - Métodos Quantitativos
Base matemática e estatística sólida
Além da econometria, objetivando o desenvolvimento de modelos econométricos, que utiliza ferramentas indispensáveis para modelar a realidade em quase todas as disciplinas econômicas e de negócios.
4 – Economia Brasileira
Teoria econômica, evidenciando contexto histórico-econômico – em destaque – Formação econômica do Brasil, Economia Brasileira e Economia Brasileira Contemporânea, História Econômica Geral e História do Pensamento Econômico.
5 – Finanças
Estudo e análise do mercado de ações e de capitais, além de aprofundamento em teoria monetária. Onde a moeda tem papel fundamental e seu estudo é um dos tópicos mais interessantes abordado nos estudos econômicos.
Desenvolvimento Econômico ( uma sub - área )
Estuda o processo de acumulação dos recursos escassos e da geração de tecnologias capazes de aumentar a produção de bens e serviços para a sociedade.
Economia internacional ( uma sub – área )
Estuda as condições de equilíbrio do comércio externo – importação e exportação – além de fluxo de capitais.
MERCADO – OFERTA E DEMANDA
A escassez dos recursos determina a uma sociedade e aos agentes econômicos:
 O que, como e quanto produzir.
São escolhas comuns a toda e qualquer sociedade, contudo, seu modus operandi varia.
 O que determina o que, como e quando produzir? 
Resposta: a organização econômica da sociedade, que, de acordo com a ciência econômica, pode ser centralizada (economia planificada) ou descentralizada ( economia de mercado).
 Economias centralizadas 
As escolhas de o que, como e quanto produzir são determinadas pelo poder central – governo que atua como agente econômico planejador. 
Determinando que as famílias (consumidores) e as empresas (produtores) a seguir um planejamento econômico.
 Economias centralizadas, planejamento econômico: geralmente formulado em três etapas:
· 1ª Etapa: o governo faz um “inventário” das necessidades humanas a serem satisfeitas;
· 2ª Etapa: o governo faz um “inventário” dos recursos disponíveis para a produção de bens; 
· 3 ª Etapa: a partir das necessidades humanas priorizadas e com base na disponibilidade de recursos, o governo fixa as quantidades a serem produzidas de cada bem.
Economias descentralizadas
As escolhas são coordenadas por um mecanismo de mercado. 
A teoria econômica utiliza o princípio da racionalidade econômica, onde os agentes econômicos se comportam de acordo com osseus interesses. 
Nesse sentido:
 De um lado, a necessidade das famílias – norteada pela maximização da utilidade de suas rendas e preferências – determina a procura - o que produzir. 
De outro lado, as firmas...empresas – balizadas pela maximização do lucro – determinam como produzir.
OBS 1: em uma economia descentralizada, ao contrário de uma economia centralizada: Não existe um agente econômico planejador. 
Assim sendo, as famílias e empresas interagem nos mercados de bens e serviços e fatores de produção: Estabelecendo os preços e quantidades.
OBS 2: Tanto as economias centralizada quanto a descentralizada são irreais. 
Todos os países são economias mistas, com elementos de economia de mercado e economia planificada.
Economia Mistas
No Brasil, o sistema privado e o setor público conjugam-se, simultaneamente, na organização econômica: 
· A iniciativa privada através da "mão invisível" do mecanismo de mercado
· As instituições públicas por meio de empresas estatais (Petrobrás).
· Regulação de preços-mercados (indústria farmacêutica), 
· Subsídios/incentivos econômicos (agricultura).
OBS 3: O Brasil, como um país capitalista, caracteriza-se pela economia de mercado. Contudo...
O Governo – Estado - tem um papel tanto de produtor como de regulador na atividade econômica do país, o que caracteriza uma economia mista.
 
MERCADO – OFERTA E DEMANDA
Na atividade econômica de um país, estado ou município, é fácil compreender qual é o papel do Estado, bem como sua atuação. 
· Como imaginar o mecanismo de mercado atuando?
· Como milhões de bens são produzidos por milhares de empresas, de acordo com a vontade das famílias, sem um planejamento?
Esse contexto, leva os agentes econômicos a uma indagação: 
Sem planejamento, o que faz o mecanismo de mercado funcionar com ordem e sem caos?
“Cada indivíduo tenta aplicar o seu capital de forma que ele renda o mais possível. Geralmente, o indivíduo não tem em vista a melhoria do interesse geral nem sabe em que medida é que o está a promover, procurando somente a sua própria segurança, o seu ganho pessoal...
.. Ele é conduzido, deste modo, por uma mão invisível, na promoção de um fim que não fazia parte de suas intenções iniciais. Na busca de seus interesses, o indivíduo está, frequentemente, a beneficiar a sociedade de um modo mais eficaz do que quando pretende fazê-lo intencionalmente”. Adam Smith, A Riqueza das Nações (1776)
Ao ler essa passagem da obra máxima do economista Adam Smith (que, ao lado do Tableau Économique, de F. Quesnay, 1758, marcou o nascimento da ciência econômica), percebe-se que cada agente econômico, agindo individual, egoísta e racionalmente, contribui, como que por uma "mão invisível", para o bem-estar da sociedade.
São Paulo como exemplo: 10 milhões de habitantes na cidade (ou 17 milhões, considerando a “Grande São Paulo”), Como não viver o pavor de uma paralisação do abastecimento de alimentos?
A segurança vem da “mão invisível”, através de uma de economia de mercado.
A interação entre famílias e empresas constituem um mercado
· E no mercado de bens e serviços, a necessidade e desejo das famílias – é delimitada pela maximização da utilidade de suas rendas e preferências – determina a magnitude da demanda. 
· Já a produção das empresas – É norteada pela maximização do lucro – determina a magnitude da oferta.
Mercado
Originalmente, significava um local onde os bens são comprados e vendidos. 
Hoje, é obviamente um conceito abstrato, desprovido de referência geográfica.
Nesse sentido, define-se mercado como a interação entre compradores e vendedores de um produto, seja um bem, serviço ou fatores de produção.
Demanda / Oferta
· São elas que movem as economias de mercado. 
· São elas que determinam os preços e as quantidades dos bens na economia.
Na economia, existem estruturas de mercado diferentes
Em alguns mercados existe apenas um vendedor, e este tem o poder para estabelecer o preço. 
Também existem mercados com mais de um vendedor, que, ao invés de competir, cooperam entre si.
Para decifrar o funcionamento dos mercados, existem modelos econômicos do mercado:
Concorrência perfeita
Os bens oferecidos à venda são todos iguais (bens homogêneos); e, os compradores e vendedores são tão numerosos que nenhum único comprador ou vendedor pode influir no preço de mercado (ou seja, os agentes econômicos são tomadores de preços).
A concorrência imperfeita 
Caracteriza-se pela grande possibilidade de os vendedores influenciarem a procura e os preços por meios de diferenciação dos produtos, propaganda, maior valor agregado, marca, etc. 
Nessa estrutura de mercado existe pelo menos uma empresa ou consumidor com poder suficiente para influenciar o preço do mercado.
 A concorrência imperfeita subdividido em:
Monopólio
e
Oligopólio
Monopólio 
Situação econômica em que uma única empresa controla a produção e comercialização, ou apenas uma destas atividades, de um determinado produto ou serviço. 
A palavra é de origem grega, sendo que mono significa “um” e polein significa “vender”.
O termo - monopólio - também é usado quando, mesmo havendo concorrentes, uma determinada empresa ou um grupo empresarial domina quase por completo as vendas de um determinado produto, deixando uma pequena fatia do mercado para a concorrência.
Desvantagens do monopólio
Numa economia de mercado, é desvantajoso para os consumidores, pois prejudica a livre concorrência. 
Uma vez que, a empresa ou grupo empresarial que possui exclusividade ou amplo domínio na produção e venda de uma mercadoria pode controlar os preços do produto, mantendo-os num patamar elevado. 
Pode ocorrer também a queda da qualidade do produto ou serviço, pois sem concorrência, não há interesse em fazer investimentos visando aumento de qualidade.
Principais práticas monopolistas
 Cartel
 Empresas de um mesmo setor se unem para adotar práticas comerciais de comum acordo, visando estabelecer preços, dividir mercado e controlar matérias-primas.
 São grandes empresas produtoras de produtos de um mesmo ramo que se associam para evitar a concorrência, estabelecendo divisão de mercados e definindo preços; faz-se, assim, o domínio horizontal de produção.
Truste
 Ocorre a partir da união ou fusão de empresas. Tem como objetivo a adoção de práticas econômicas que visam aumentar os lucros através, principalmente, do aumento de preços de seus produtos e serviços.Principais práticas monopolistas
 Ocorre a partir da união ou fusão de empresas. Tem como objetivo a adoção de práticas econômicas que visam aumentar os lucros através, principalmente, do aumento de preços de seus produtos e serviços.
 São grandes companhias que absorvem seus concorrentes, monopolizando a produção de certas mercadorias, determinando seus preços e dominando o mercado; consiste, portanto, num domínio vertical da produção.
Holding
 Num grupo de empresas, uma delas domina as demais através de controle acionário. A empresa controladora (mãe) geralmente não produz, mas apenas faz a gestão financeira e centraliza a administração. Assim, a holding controla o capital das subsidiárias, favorecendo a concentração do capital.
 Corresponde a grandes empresas financeiras que controlam vastos complexos industriais a partir da posse da maior parte de suas ações.Principais práticas monopolistas
Dumping
Deriva do termo "dump" que significa  despejar ou esvaziar. 
Principais práticas monopolistas
Geralmente utilizada em termos comerciais  - especialmente no Comércio Internacional - para designar a prática de colocar no mercado produtos abaixo do preço de custo objetivando de eliminar a concorrência e aumentar a participação no mercado.
O dumping é frequentemente constatado em operações de empresas que pretendem conquistar novos mercados internacionais.
Para tanto, comercializa seus produtos no mercado internacional a um preço extremamente baixo, geralmente, inferior ao custo de produção. 
É uma prática utilizada de forma temporária e consciente que, posteriormente, irá ser praticado um preço mais alto que possa compensar a perda inicial.
O dumpingé uma prática desleal, ilegal e proibida em termos de comércio internacional. As regras antidumping são medidas adotadas com o objetivo de evitar que os produtores nacionais possam ser prejudicados. 
Uma medida antidumping , geralmente utilizada, é a aplicação de uma alíquota específica para importação. Condenada e proibida pelos blocos econômicos.
Monopólio no Brasil atual
A legislação comercial brasileira proíbe a criação de monopólios e práticas monopolistas nos diversos setores da economia. 
Existem dispositivos legais para evitar o domínio de uma empresa sobre a comercialização de um determinado produto ou serviço. 
Até mesmo as fusões de empresas são analisadas e devem ocorrer somente com a aprovação de órgãos públicos especializados ( no caso do Brasil pelo CADE), a fim de evitar a formação de monopólio.
Oligopólio
Oligopólio (do grego oligos, poucos +- polens, vender)
 Um mercado com um número reduzido de empresas, de tal forma que cada uma tem que considerar os comportamentos e as reações das outras quando toma decisões de mercado. 
A característica fundamental do oligopólio é a existência da interdependência entre as empresas. Dado a importância de cada empresa no setor, as decisões de uma quanto a preços, qualidade, propaganda, etc., afetam o comportamento das demais. (MANKIW, 2005).
O oposto de oligopólio é designado como:
 Oligopsônio 
Um mercado onde existem poucos compradores de um grande número de vendedores.
PIB – PNB – PNL - RNL
PIB (Produto Interno Bruto) : um dos indicadores mais utilizados na macroeconomia com o objetivo de mensurar a atividade econômica de uma região.
O PIB: representa a soma, em valores monetários, de todos os bens e serviços finais produzidos em uma determinada região, durante um período determinado. 
PIB: consiste na soma de todos os bens e serviços finais produzidos dentro do território nacional num dado período, valorizados a preços de mercado, sem levar em consideração se os fatores de produção são de propriedade de residentes ou não. 
Nesse contexto, o PIB compreende tudo o que é produzido dentro das fronteiras do Brasil, - empresas nacionais e multinacionais. 
Nesse sentido, pode-se argumentar que o PIB é composto por cinco variáveis expressas pela identidade a seguir:
PIB = C + I + G + X – M 	
Consumo das famílias (C): corresponde à demanda realizada pelos agentes familiares dos bens finais produzidos no período de mensuração do produto. Isso inclui escola, carro do ano, comida, geladeira nova, medico, transporte, gasolina, entre outros.
Investimento das empresas (I): Em economia investimento significa ampliação, por parte das empresas, do estoque de capital físico, ligado à produção. De fato, o investimento consiste na construção civil (novas casas), na aquisição de novas máquinas e equipamentos, ampliação de fábricas e adições ao estoque de bens das empresas. 
Obs: Compra de terrenos não representam investimentos, pois é um ativo fixo não produzido.
Investimento das empresas (I): Em economia investimento significa ampliação, por parte das empresas, do estoque de capital físico, ligado à produção. De fato, o investimento consiste na construção civil (novas casas), na aquisição de novas máquinas e equipamentos, ampliação de fábricas e adições ao estoque de bens das empresas. 
Obs: Compra de terrenos não representam investimentos, pois é um ativo fixo não produzido.
Exportações de bens e serviços (X): representam os produtos finais vendidos para o exterior. 
No caso de um bem físico, isto é, uma mercadoria, ela é contabilizada na balança comercial, e no caso de um serviço não-fatores, por exemplo, uma viagem internacional ou um transporte internacional, é contabilizado na balança de serviços.
Importações de bens e serviços (M): representam os produtos finais comprados do exterior. 
Obs: O fato desses produtos não apresentarem a atividade produtiva do país devem ser excluídos do cálculo da produção.
PIB Nominal X PIB Real
Ao analisar o comportamento do PIB de um país ao longo do tempo, é preciso diferenciar o PIB nominal do PIB real.
O PIB nominal é calculado a preços correntes;
 O PIB real é calculado a preços constantes. 
O mais indicado é o uso de seu valor real: que leva em conta apenas as variações nas quantidades produzidas dos bens, e não nas alterações de seus preços de mercado – sem inflação. 
PIB X PNB
O PIB difere do Produto Nacional Bruto (PNB) basicamente pela Renda Líquida Enviada ao Exterior (RLEE). 
A RLEE é desconsiderada no cálculo do PNB, e considerada no cálculo do PIB. 
A RLEE, representa a diferença entre recursos enviados ao exterior - pagamento de fatores de produção internacionais alocados no país - e os recursos recebidos do exterior a partir de fatores de produção que, sendo do país considerado, encontram-se em atividade em outros países.
Dessa forma, caso um país possua empresas atuando em outros países, mas proíba a instalação de EMN no seu território, terá uma renda líquida enviada ao exterior negativa. 
Pela fórmula:
PNB = PIB - RLEE + Renda Líquida Recebida do Exterior
O país em questão no slide anterior - terá um PNB maior que o PIB. 
Obs: No caso do Brasil, o PNB é menor que o PIB, uma vez que a RLEE é positiva - ou seja, enviamos mais recursos ao exterior do que recebemos.
Lembrete: Para se converter o PIB e PNB torna-se necessário deduzir o valor das rendas enviadas ao exterior e somar as rendas recebidas do exterior. 
Lembrete: Para se converter o PIB e PNB torna-se necessário deduzir o valor das rendas enviadas ao exterior e somar as rendas recebidas do exterior. 
Essas rendas podem ser definidas como:
• Juros: que representam o pagamento pela utilização de capital monetário externo;
• Lucros: que consistem na remuneração pelo capital físico de propriedade de empresas estrangeiras instaladas no país;
· Royalties: que representam o pagamento pela utilização de tecnologia estrangeira.
De acordo com Rossetti (2005): renda líquida do exterior (RLE) é a diferença entre a renda recebida e a renda enviada.O PNB: pode ser definido como a somatória de todos os bens e serviços finais produzidos por empresas que são de propriedade de residentes no país. Não incluem as EMN estrangeiras.
PNB
O PNB: pode ser definido como a somatória de todos os bens e serviços finais produzidos por empresas que são de propriedade de residentes no país. Não incluem as EMN estrangeiras.
 O PNB compreende tudo o que é produzido por empresas nacionais, estejam elas atuando no Brasil ou no exterior.
PIB per capita
Os indicadores econômicos agregados (produto, renda, despesa...) indicam os valores para a economia de forma absoluta. 
Ao dividir esse valor pela população de um país, obtém-se um valor médio per capita:
PIB per capita
N = População de um país
PIB per capita
O valor per capita foi o primeiro indicador utilizado para analisar a qualidade de vida em um país. PIB per capita
Alguns países podem ter um PIB elevado por serem grandes e terem muitos habitantes, mas seu PIB per capita pode resultar baixo, já que a renda total é dividida por muitas pessoas, caso da Índia ou da China.
A Noruega e a Dinamarca exibem um PIB moderado, mas que é suficiente para assegurar uma excelente qualidade de vida a seus poucos milhões de habitantes. 
A isso chamamos de desenvolvimento econômico...não apenas crescimento econômico.
Atualmente usam-se outros índices - que revelam o perfil da distribuição de renda de um país (tais como o Coeficiente de Gini ou mesmo Índices Desenvolvidos pela sociologia, como o Índice de Desenvolvimento Humano) - para se obter uma avaliação mais precisa do Bem-Estar econômico desfrutado por uma população.
No Brasil, o PNB é menor do que o PIB porque uma parcela de 3% do PIB brasileiro não é usufruída pelo povo e sim enviada ao exterior na forma de lucros, dividendos e juros do capital estrangeiro. 
A renda interna bruta é menor do que PIB. 
Nos Estados Unidos, ao contrário, o PNB é maior do que PIB. 
Porque as rendas obtidas pelas empresas americanas no exterior e enviadas aos Estados Unidos na forma de remessa delucros e dividendos, são consideradas parte do PNB americano.
O PIB, descontado dessa renda enviada ao exterior, e somado à renda recebida do exterior é chamado PNB.
O conceito de PNB, por esse motivo, está mais próximo ao conceito de Renda Nacional. 
O Produto Nacional Bruto descontado as perdas por depreciação, é exatamente igual à Renda Nacional Líquida. Esse texto pode ser representado da seguinte forma:
PIB – Renda enviada ao exterior + Renda recebida do exterior = PNB – Depreciação = Produto Nacional Líquido = Renda Nacional Líquida.
Renda Nacional Líquida (tributável)/População = Renda Per Capita.
Renda Per Capita: Resultado da divisão do montante total da renda tributável pelo número de pessoas. 
Em economia, este indicador é usado para medir o grau de desenvolvimento de um país.

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