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SEMIOLOGIA E SEMIOTECNICA II Aula 1 Pensamento crítico na prática de enfermagem DISCUSSÃO INICIAL DISCUSSÃO INICIAL ■ O desenvolvimento de teorias, modelos teóricos e modelos de cuidado colaboram para explicar fenômenos relacionados à Enfermagem. ■ Na prática clínica em enfermagem, contribui para a identificação de distintos processos e tecnologias utilizados na Enfermagem – Processos de investigação clínica – Planejamento do cuidado – Desenvolvimento de sistemas de classificação de pacientes – Programas de qualidade assistencial – Padrões para a prática da enfermagem (McEwen & Willis,2009). PENSAMENTO CRÍTICO (Bittencourt & Crossetti, 2013) ■ Modelo Teórico de Pensamento Crítico no Processo Diagnóstico em Enfermagem – Orienta o ensino do processo diagnóstico em enfermagem (PDE) ■ Etapas – Coleta de dados – Agrupamento e interpretação de dados – Hipóteses diagnósticas – Diagnóstico de enfermagem prioritário. PENSAMENTO CRÍTICO (Bittencourt & Crossetti, 2013) ■ Habilidades de pensamento crítico (PC) – A análise – Aplicação de padrões – Conhecimento sobre o paciente – Perspectiva contextual – Raciocínio lógico – Julgamento – Tomada de decisão – Discernimento – Conhecimento técnico-‐científico – Experiência clínica, que representam os elementos conceituais do modelo. METODOLOGIA ■ Estudo descritivo de abordagem qualitativa; ■ Os participantes deste estudo foram 8 estudantes do 10º semestre de um curso de graduação em Enfermagem do sul do Brasil, matriculados na disciplina de Estágio Curricular IV, desenvolvido integralmente em ambiente hospitalar; ■ A seleção desses estudantes foi realizada a partir da matricula na disciplina, cujas atividades ocorreriam no hospital de referência, localizado próximo à universidade; ■ O cenário da coleta de dados constituiu-‐se por uma unidade de internação cirúrgica e uma unidade de internação clínica de um hospital público de referênciadaregião onde está localizada a Universidade. ■ Grupo focal. METODOLOGIA ■ A síntese dessas informações foi transcrita pelos estudantes para um mapa conceitual; ■ Os relatos originados dos grupos focais foramvalidados e submetidosà técnica de análise de conteúdo desenvolvida em três etapas, a saber: pré análise, exploração do material e tratamento e interpretação dos resultados(Bardin, 2011). ■ Para organizar o processo de análise, conforme os passos descritos por Bardin,utilizou-‐se o software N-‐Vivo for Windows, versão 10. RESULTADO E DISCUSSÃO ■ Análise; ■ Aplicação de padrões; ■ Raciocínio lógico; ■ Perspectiva contextual; ■ Conhecimento sobre o paciente; ■ Experiência; ■ Discernimento, julgamento e tomada de decisão; •Cotidiano •Julgamento sensato •Resposta rápida •Experiências teórico - práticas Processos de decisão •Conhecimento e experiência •Julgamento crítico-reflexivo •Aplicação da lógica científica e prática •Criatividade •Qualidade Decisões clínicas (BRENNER, 1984) PACIENTE... Considere o caso... ■ Jacob, 58 anos, submetido à prostatectomia radical por Ca de próstata. Mary, enfermeira, encontrou-o deitado em decúbito dorsal no leito, com os braços estendidos ao longo das laterais do leito, mas tenso. Ao encontra-lo desta forma, Mary verificou que a ferida cirúrgica do cliente e o dispositivo de drenagem à vácuo, observou que ele estremeceu quando ela colocou delicadamente as mãos para palpar ao redor da incisão cirúrgica. Ela perguntou ao sr. Jacob quando foi a a última vez que ele ficara em decúbito lateral e ele respondeu: “ontem à noite, durante pouco tempo.” Mary perguntou ao sr. Jacob se ele estava com dor na incisão e ele acenou que sim, dizendo: “dói muito ao se mover.” ■ QUAIS CONDUTAS VOCÊ TOMARIA? PENSAMENTO CRÍTICO HAFFNER E RUDY, 2008 Reconhecimento do problema Analisar as informações Avaliar as evidências Tirar conclusões C O N H E C IM E N T O B A S E A D O E M E V ID Ê N C IA S Critical thinking: a statement of expert consensus for purposes of educational assessment and instruction (FACIONE, 1980) C O N H E C IM E N T O B A S E A D O E M E V ID Ê N C IA S Externalizing the Critical thinking in knowledge development and clinical judgment (FACIONE, 1996) Considere o caso... ■ Sr. Rosen, homem, 36 anos, submetido a cirurgia de quadril. O cliente está com dor, mas se recusa a tomar o analgésico prescrito. A equipe clínica, diante da discussão do caso, refere preocupação alegando que o cliente não vai progredir conforme o planejado, atrasando a reabilitação. Ao discutir a importância da reabilitação com o Sr. Rosen, a enfermeira, Mary, percebe a razão pela qual o cliente não quer tomar a medicação prescrita para a dor. Ela descobre que ele pratica meditação em casa. ■ O QUE VOCÊ FARIA? C O N H E C IM E N T O B A S E A D O E M E V ID Ê N C IA S Externalizing the Critical thinking in knowledge development and clinical judgment (FACIONE, 1996) COMPETÊNCIAS DO PENSAMENTO CRÍTICO Identificação do problema Coleta de dados Formulação de uma pergunta ou hipótese Testagem da pergunta ou hipótese Avaliação dos resultados CÓDIGO DE ÉTICA EM ENFERMAGEM – RESOLUÇÃO 564/2017 18 CIÊNCIA ARTE PRÁTICA SOCIAL ENFERMAGEM CIÊNCIA 19 Investigação, Anamnese e Exame Físico Diagnósticos de Enfermagem Planejamento s dos Resultados Esperados Prescrição de Enfermagem Avaliação da Assistência PROCESSO DE ENFERMAGEM C O N H E C IM E N T O B A S E A D O E M E V ID Ê N C IA S A critical thinking model for nursing judgment (KATAOKA-YAHIRO; SAYLOR, 1994)
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