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Trabalho de títulos e créditos

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Trabalho
De 
Títulos e créditos
Aluno: Paulo Francisco Neto
1)   Rodrigo emitiu em favor de Rafael uma nota promissória no valor de R$10.000,00 (dez mil reais), em razão de negócio jurídico celebrado entre eles, com prazo de vencimento de 60 (sessenta dias). Antes do vencimento, Rafael transfere o título à Glória, que transfere a Cristiano em razão de negócios jurídicos celebrados entres estes. Cristiano, legítimo portador do título, comprou uma moto de R$6.000,00 (seis mil reais) e, em pagamento, transferiu o título para Edgar, que lhe promete, verbalmente, devolver R$4.000,00 (quatro mil reais). Edgar, de posse do título, faz um outro negócio jurídico e transfere o título a Thiago, que passa a ser o legítimo portador. Caso Thiago cumpra os requisitos legais, de quem ele pode exigir o valor do título? Caso Thiago exija o pagamento de Cristiano, este poderá alegar que tem um troco a receber de Edgar e que aceita pagar apenas R$6.000,00 (seis mil reais)?
 R: A)Thiago pode exigir de Edgar. Cristiano é o legítimo portador do título e endossou a Edgar, assim sendo Thiago pode exigir de Edgar.
B) Não, tendo em vista que Edgar lhe promete, verbalmente, devolver R$4.000,00 (quatro mil reais). Ele vai ter que provar juridicamente para poder pagar apenas os R$6.000,00 (seis mil reais). Tendo em vista que a promessa verbal de Edgar não tem valor jurídico.A nota promissória é um título de crédito, previsto no Decreto nº 2044/1908, na Lei Uniforme de Genebra, de 1930, posteriormente adotada pelo Brasil (Decreto nº 57.663/1966) na qual prevê em seu artigo 75 todos os requisitos para a sua emissão e validade.
Trata-se, como o próprio nome já diz de um título de crédito consubstanciado em uma cártula com uma promessa de pagamento de certa quantia em dinheiro em determinado prazo.
2)   Imagine que Giovanna tenha emitido uma letra de câmbio com a determinação para que Leonardo pagasse a Mariana o valor de R$15.000,00 (quinze mil reais) em trinta dias. Mariana, legítima portadora, no dia seguinte endossou o título a Amanda, que, por sua vez, endossou a Aline. Quinze dias antes do vencimento Aline apresentou o título a Leonardo para aceite e este recusou, o que restou devidamente comprovado por meio de protesto por falta de aceite. Neste caso, de quem Aline deverá aguardar o vencimento para efetuar a cobrança? De quem e por qual meio Aline poderá cobrar seu crédito? Se não houvesse ocorrido o protesto, a quem e por qual meio Aline poderia exigir seu crédito?
R: uma das hipóteses de vencimento antecipado é a recusa ao aceite, desde que devidamente comprovado através do protesto por falta de aceite. Ao realizar o protesto, o portador, no caso Aline, além de não ter de precisar aguardar o vencimento do título, garante o direito de cobrar dos obrigados indiretos e dos seus avalistas. Isso acontece porque não seria razoável, exigir que o credor aguardasse até a data do vencimento para exigir uma obrigação de quem não se vinculou. Assim, mesmo antes do vencimento Aline poderá cobrar de Giovanna, Mariana e Amanda. Caso não realizem o pagamento de forma espontânea, Aline poderá mover uma ação de execução contra cada uma delas. Como vimos, a letra de câmbio é título executivo extrajudicial. Importante atentar ao fato de que a ausência de protesto mudaria completamente o deslinde da questão. Isso porque, como no caso em tela não há obrigado principal, já que não houve aceite, em falta e protesto, Aline perderia o direito de executar as obrigadas indiretas Giovanna, Mariana e Amanda. Nesta hipótese, restaria a Aline ajuizar uma ação de enriquecimento sem causa contra Giovanna, já que esta emitiu o título e, obviamente, recebeu algo em troca. Contra Mariana e Amanda não há enriquecimento sem causa, já que para receber o título, é provável que elas tenham dado algo em troca

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