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Títulos Executivos Judiciais e Execuções Provisória e Definitiva

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Títulos Executivos Judiciais e Execuções Provisória e Definitiva
Títulos Executivos Judiciais:
Estão elencados no art. 515, CPC e são:
· Decisão em processo civil para a obrigação de fazer, não fazer, entregar coisa ou pagar quantia.
· Sentença penal condenatória.
· Sentença homologatória de conciliação ou de transação. 
· Sentença arbitral.
· Sentença estrangeira homologada pelo STJ.
· Outros.
DECISÃO EM PROCESSO CIVIL PARA A OBRIGAÇÃO DE FAZER, NÃO FAZER, ENTREGAR COISA OU PAGAR QUANTIA: é todo tipo de decisão ou sentença proferida em processo civil de 1ª ou 2ª instância, incluindo as condenatórias, e podendo ser definitiva ou provisória. 
Sentença Penal Condenatória: é a sentença proferida pela jurisdição penal, e que é condenatória e definitiva (ou seja, já transitou em julgado). O cumprimento dela será promovido no juízo cível, mas antes de seu cumprimento deverá ser liquidada (veremos esse assunto mais adiante). O pedido de liquidação será apresentado pelo credor, e o Juiz mandará intimar o devedor, na pessoa de seu advogado, para apresentar defesa no prazo de 15 dias (mas não se discutirá culpa, pois esta já foi provada) e, encerrada esta fase de liquidação, a decisão do Juiz passa a ser título executivo, podendo ser feito o cumprimento da sentença nos próprios autos. 
- Além disso, o artigo 512 do CPC dá a possibilidade de promover a liquidação dessa sentença, de forma provisória, mesmo que o processo penal se encontre em fase recursal. E nesse caso, será feita em autos apartados.
-É um título executivo judicial.
-No processo penal se o processo já foi julgado, não precisa entrar com um processo cível na área cível para que a pessoa seja julgada. 
-Se o juízo penal já aferiu a responsabilidade, não e o juízo cível que vai declarar o contrário.
-Quando tem uma sentença penal condenatória, não precisa a prova daquela responsabilidade, só vai exigir o cumprimento daquela responsabilidade.
Art. 512, CPC
“A liquidação poderá ser realizada na pendência de recurso, processando-se em autos apartados no juízo de origem, cumprindo ao liquidante instruir o pedido com cópias das peças processuais pertinentes.”
Sentença homologatória de conciliação: é o acordo celebrado entre as Partes de forma extrajudicial, e que foi levado para homologação do Juízo, e que forma título executivo judicial. E se alguma das Partes não cumpre a obrigação, esta é executada.
 Sentença que homologa o acordo feito entre as partes.
-Sentença que homologa acordo.
-Acordo trata da possibilidade da parte fazer o acordo extrajudicialmente e leva-lo para homologação em juízo.
-Quando as partes fazem algum tipo de acordo, o ideal é que leve para ser homologado na justiça porque ai ele terá força de título judicial.
-Quando você faz um acordo “de boca”, por exemplo, quando a outra parte não cumpre com o acordo, você não poderá recorrer judicialmente como se tivesse sido homologado pela justiça, ou seja, é como começar de novo pois terá que entrar com uma ação para realizar tudo do início.
Sentença Arbitral: Vem do processo de arbitragem, ou seja, solução alternativa de meios de conflitos. O art.31 da Lei de Arbitragem diz que a sentença arbitral produz os mesmos efeitos legais da proferida pelo Juiz.
-Meio de solução de conflito alternativa.
-Da mesma forma que funciona no juízo, as partes colocam suas considerações e o arbitro faz o juízo de valor dele, ao final do processo ele decide, assim como o juiz decide a lide no processo comum.
-Tem a mesma força de uma sentença judicial.
-Se não cumprida por qualquer das partes, a parte não vai poder hesitar com um título executivo da sentença.
Art. 31, Lei de Arbitragem
“A sentença arbitral produz, entre as partes e seus sucessores, os mesmos efeitos da sentença proferida pelos órgãos do Poder Judiciário e, sendo condenatória, constitui título executivo.”
Sentença Estrangeira: No Brasil, o STJ tem o papel de homologar as sentenças proferidas fora do território nacional. Para isso, o órgão avalia se o teor da sentença estrangeira está de acordo com o ordenamento brasileiro.  NÃO CABE AO STJ avaliar a justiça ou injustiça da decisão proferida, mas apenas validar essa decisão. Validada, ela pode ser executada. 
-Homologada pelo STJ e outros.
-Algumas sentenças estrangeiras para terem efeito, precisam ser homologadas no STJ, tem alguns procedimentos que preveem isso.
-No nosso sistema jurisdicional, o STJ além de outras funções que já possui, tem a função de homologar as sentenças estrangeiras que precisam ter valor com efetividade no nosso país.
-Não cabe juízo de valor, não cabe aferição de responsabilidade ou não responsabilidade, a questão já está decidida e só precisa ter o cumprimento. Para ter o cumprimento precisa ser homologada.
-Essa sentença uma vez homologada já passa a ser título executivo judicial, ou seja, se uma das partes não cumprir o disposto nessa sentença ela vai poder ser julgada com a mesma força judicial.
Sentença Formal ou certidão de Partilha: Em relação ao Inventariante, aos Herdeiros e aos Sucessores, quando há sentença proferida quanto a partilha de bens por morte. Após a sentença que homologa a partilha, é expedido o formal ou certidão de partilha, onde são definidos os bens cabíveis a cada herdeiro, que valerá como título executivo.
-Resumo dos bens e de como eles foram divididos entre os herdeiros e sucessores.
-Está consolidando o direito das pessoas que foram envolvidas naquele processo.
Ex: Se amanhã ou depois eu preciso obter a posse do imóvel do qual eu sou proprietária por força de inventário, vou executar através desse formal de partilha. É como se fosse a certidão de propriedade daqueles bens do qual faço parte como proprietária junto com outras pessoas.
Créditos e auxiliares da Justiça: Em relação às custas, emolumentos ou Honorários, que já foram aprovados pelo Juízo. Quando a parte vencedora for quem adiantou o pagamento das custas e emolumentos, ela se sub-roga no crédito e, estando na condição de credora, pode promover o cumprimento de sentença nos próprios autos. Quando não houver a sub-rogação, o auxiliar de justiça promoverá o cumprimento da decisão nos próprios autos.
-Qualquer nomeação que seja devida as pessoas que atuam no curso do processo.
-Seja um autor, réu, ou ambos, isso vira um título judicial.
-Quando alguém e vencido na sentença, essa pessoa é condenada a pagar as custas processuais relativas a outra pessoa.
Decisão Interlocutória Estrangeira Por Carta Rogatória pelo STJ: Quando uma decisão interlocutória estrangeira precisa ser cumprida no território brasileiro, ela é remetida ao Brasil por meio de carta rogatória. Ela é submetida ao STJ e, se homologada, poderá ser levada ao cumprimento provisório da decisão, através do juízo cível federal, sendo o devedor citado para cumprir com a obrigação em 15 dias.
-Tem que ser homologada pelo STJ.
-Passam pelo STJ para serem validadas e cumpridas aqui.
Ex: Avaliação de um bem, busca e apreensão.
Execução Provisória e Definitiva:
A execução de um título executivo JUDICIAL é, em regra, imediata, como se fosse uma outra fase após a decisão/sentença (cumprimento de sentença), e prescinde de processo autônomo, onde o executado será citado, e, a partir daí, deverão ser observadas as regras do cumprimento de sentença, que veremos mais adiante.
Execução Provisória:
O cumprimento de sentença será PROVISÓRIO quando fundado em decisão judicial não transitada em julgado (ex.: decisão interlocutória, julgamento antecipado parcial, sentença ou acórdão pendente de recurso, tutela provisória).
-Estou executando momentaneamente ou provisoriamente uma decisão que ainda não está definitivamente acertada ou que o processo ainda está em curso.
Ex: Tenho uma tutela concedida, o meu processo continua em andamento, mas é preciso fazer a execução da tutela pois a empresa não cumpriu espontaneamente.
Ex2: Alimentos provisórios, ate que haja a sentença definitiva, o juiz quando recebe a petição inicial já arbitra algum alimento provisório para aquela parte.
-Vem de decisões interlocutórias ou de um julgamento parcialdo processo.
-Se tenho um julgamento parcial do processo é possível que uma das partes não fique contente com a decisão e queira recorrer, ou mesmo que não queira recorrer a outra parte pode não querer cumprir, sendo assim, terá uma necessidade de uma execução provisória.
-O processo ainda está em curso, não tem uma sentença definitiva a todos os pedidos.
-A execução provisória vai ser sempre da decisão que não transitou em julgado, da decisão que está pendente no curso do processo.
-O executado sempre vai ser intimidado para pagar o valor ou cumprir em 15 dias sob pena de multa de 10%.
-Essa multa é para que justamente quem deve, corra atras de quitar esse débito. 
-É possível que o juiz peça uma garantia para aquela decisão, pois ela pode estar pendente de recurso, ou seja, ela pode ser mudada. Em certas situações não consegue reverter o ato, para não haver essa possibilidade de prejuízo para a outra parte, o juiz pode exigir uma caução, uma garantia para que a parte não seja prejudicada.
-Juiz vai analisar de acordo com oque está sendo envolvido em cada caso concreto.
-STJ entende que essa caução é uma garantia cautela para impedir a demora daquela situação.
Exceção: Art. 521, CPC
“A caução prevista no inciso IV do art. 520 poderá ser dispensada nos casos em que:
I - o crédito for de natureza alimentar, independentemente de sua origem;
II - o credor demonstrar situação de necessidade;
III - pender o agravo fundado nos incisos II e III do art. 1.042 ;
III – pender o agravo do art. 1.042;             (Redação dada pela Lei nº 13.256, de 2016) (Vigência)
IV - a sentença a ser provisoriamente cumprida estiver em consonância com súmula da jurisprudência do Supremo Tribunal Federal ou do Superior Tribunal de Justiça ou em conformidade com acórdão proferido no julgamento de casos repetitivos.
Parágrafo único. A exigência de caução será mantida quando da dispensa possa resultar manifesto risco de grave dano de difícil ou incerta reparação.”
-Em alimentos, não tem a exigência da caução porque se trata de verba emendar e se lá na frente ficar provado que tinha ou não tinha a obrigação, as partes se resolvem lá cobrando de volta o excedente ou o pagamento indevido.
-Há a possibilidade do credor fazer o protesto da decisão transitada em julgado.
O STJ entende que sua natureza jurídica se trata de uma garantia de caráter cautelar, considerando que deve haver dois requisitos: fumus boni iuris e periculum in mora.
Art. 517, CPC
“A decisão judicial transitada em julgado poderá ser levada a protesto, nos termos da lei, depois de transcorrido o prazo para pagamento voluntário previsto no art. 523.
§ 1º Para efetivar o protesto, incumbe ao exequente apresentar certidão de teor da decisão.
§ 2º A certidão de teor da decisão deverá ser fornecida no prazo de 3 (três) dias e indicará o nome e a qualificação do exequente e do executado, o número do processo, o valor da dívida e a data de decurso do prazo para pagamento voluntário.
§ 3º O executado que tiver proposto ação rescisória para impugnar a decisão exequenda pode requerer, a suas expensas e sob sua responsabilidade, a anotação da propositura da ação à margem do título protestado.
§ 4º A requerimento do executado, o protesto será cancelado por determinação do juiz, mediante ofício a ser expedido ao cartório, no prazo de 3 (três) dias, contado da data de protocolo do requerimento, desde que comprovada a satisfação integral da obrigação.”
Protesto: É um ato formal que vai comprovar essa inadimplência que pode ser de uma pessoa física ou jurídica e dizendo que ela é devedora de um título de crédito, e como consequência, o nome do devedor será inscrito em todos os órgãos de proteção de crédito.
-O protesto tem duas finalidades: provar publicamente o atraso do devedor; e resguardar o direito de crédito. 
O artigo 517 do CPC, trouxe a possiblidade do credor promover o protesto da decisão transitada em julgado, quando se tratar de condenação em quantia certa. 
-Ou seja, não é possível o protesto de decisão interlocutória.
-Nesse caso, o título executivo judicial pode ser levado a protesto após o prazo de 15 dias, a contar da intimação do executado para promover o pagamento espontâneo.
Para promover ou efetivar o protesto de título executivo judicial, o exequente terá que apresentar ao cartório de protesto a certidão de inteiro teor da decisão. Esta certidão deverá ser fornecida no prazo de 3 dias e indicará o nome, a qualificação do exequente e do executado, o número do processo, e respectivas informações do juízo prolator da decisão, o valor da dívida e a data de decurso de prazo de 15 dias para o pagamento voluntário.
-O cancelamento do protesto é de interesse do executado, que deverá promover o pedido de cancelamento para o juiz da execução, juntando provas do cumprimento integral da obrigação, e assim o juiz determinará o respectivo cancelamento. 
-As custas para este cancelamento são de responsabilidade do executado.
Art. 517, CPC
“ A decisão judicial transitada em julgado poderá ser levada a protesto, nos termos da lei, depois de transcorrido o prazo para pagamento voluntário previsto no art. 523.
§ 1º Para efetivar o protesto, incumbe ao exequente apresentar certidão de teor da decisão.
§ 2º A certidão de teor da decisão deverá ser fornecida no prazo de 3 (três) dias e indicará o nome e a qualificação do exequente e do executado, o número do processo, o valor da dívida e a data de decurso do prazo para pagamento voluntário.
§ 3º O executado que tiver proposto ação rescisória para impugnar a decisão exequenda pode requerer, a suas expensas e sob sua responsabilidade, a anotação da propositura da ação à margem do título protestado.
§ 4º A requerimento do executado, o protesto será cancelado por determinação do juiz, mediante ofício a ser expedido ao cartório, no prazo de 3 (três) dias, contado da data de protocolo do requerimento, desde que comprovada a satisfação integral da obrigação.”
Cadastro de Inadimplência: Ao promover o cumprimento de sentença por título executivo judicial, desde que o cumprimento seja definitivo, a parte pode pedir ao juiz que seja determinada a inclusão do nome do executado em cadastros de inadimplentes.
-Se esta inscrição for promovida, a mesma será imediatamente cancelada com o pagamento. O pedido de cancelamento será postulado pelo executado, e inclusive, pagamento das custas necessárias.
Ex: Serasa
Execução Definitiva:
Quando a decisão/sentença já transitou em julgado. 
-Já tem uma sentença e não há mais discussão, aguarda o trânsito em julgado e aguarda a execução. 
-Não há mais analise de pedidos pendentes.

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