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Aula Fato Típico

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CENTRO UNIVERSO GOIÂNIA
Direito Penal I
CONCEITO ANALÍTICO DE CRIME:
Crime é a intersecção entre três elementos ou substratos que caracterizam o direito punitivo.
O crime depende da reunião de três elementos (fato típico, fato antijurídico (ou ilicitude) e agente culpável (ou Culpabilidade). A ausência de qualquer um dos elementos implica, necessariamente, na exclusão do crime e consequentemente na exclusão da sanção correspondente . A pena depende, obviamente, da existência de um crime e do preenchimento das condições de punibilidade e do respeito ao devido processo legal. Sem crime, sem punibilidade ou sem devido processo legal não há como aplicar qualquer sanção penal.
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Direito Penal I
DO FATO TÍPICO: 
Conceito: é o primeiro substrato do crime. Fato humano social consistente numa conduta produtora de um resultado com ajuste (formal e material) a um tipo penal.
Elementos:
Conduta;
Resultado;
Nexo causal; e
Tipicidade.
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Direito Penal I
CONDUTA: comportamento humano voluntário, psiquicamente dirigido a um fim.
O que vem a ser “voluntariedade”
É a capacidade de autodeterminação do corpo. 
Assim, qualquer movimento involuntário ou inconsciente é causa extintiva do fato típico. 
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Direito Penal I
ELEMENTOS GENÉRICOS DA CONDUTA: 
Voluntariedade
Consciência da própria conduta
ELEMENTOS ESPECÍFICOS DA CONDUTA: 
Objetivos (ação e omissão)
Subjetivos (dolo e culpa).
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Direito Penal I
CONDUTA: Conduzir - Dicotomia 
CORPO (QUERER ATIVO) x MENTE (CONSCIÊNCIA)
EVOLUÇÃO TEÓRICA
TEORIA CAUSAL – Final do Séc. XIX – Von Lizst - “ação é o movimento corpóreo voluntário, causador de transformação no mundo exterior”
* Culpabilidade é o vínculo psicológico que une o autor ao fato, através do dolo ou da culpa (Teoria Psicológica da Culpabilidade; Teoria Psicológico-normativa da Culpabilidade).
TEORIA FINALISTA – primeira metade do Séc. XX – Welzel - “conduta é ação e omissão humana, consciente e voluntária, dirigida a uma finalidade” 
 * Culpabilidade é meramente normativa. Dolo e culpa passaram a integrar o fato típico, constituindo a essência da conduta.
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Direito Penal I
VOCÊ ESTAVA DILIGENTEMENTE DIRIGINDO SEU CARRO A 70 K/H NA MARGINAL BOTAFOGO. ESCUTA UM BAQUE E UM TRANCO. PARA SEU CARRO E OBSERVA QUE ATROPELOU E MATOU PESSOA (SUICIDA) QUE SE JOGARA DE UMA PONTE. ANALISE SUA AÇÃO DO PONTO DE VISTA DA TEORIA CAUSAL E DA TEORIA FINALISTA.
A proibição do DP objetivo. 
 A implicância das teorias e escolas no conceito mesmo de crime (teoria bipartite, tripartite ou quatripartite). 
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Direito Penal I
PRINCÍPIO DA RESPONSABILIDADE SUBJETIVA
Não existe responsabilidade penal objetiva no direito penal, isto é, o agente que se envolveu num fato ofensivo a bens jurídicos só pode por ele ser responsabilizado penalmente se agiu com dolo ou culpa. Ninguém pode ser punido pela mera causalidade, tampouco por fatos fortuitos. É indispensável o envolvimento pessoal do agente (um ato de vontade) para que haja responsabilidade penal. 
Por Exemplo: Quem adquire veículo zero quilômetro e na primeira viagem dá-se a quebra da barra de direção, causando uma morte, não pode ser responsabilizado penalmente porque nessa conduta não há dolo e tampouco era previsível o risco proibido criado. A simples participação material no fato não significa automaticamente responsabilidade penal.
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Direito Penal I
Duas situações, especificamente, devem ser interpretadas conforme o atual panorama constitucional, caso contrário podem acarretar responsabilidade objetiva. São as seguintes: 
1) embriaguez não acidental completa (tem que ser interpretada a partir do elemento subjetivo presente no momento de início de ingestão do álcool ou substância de efeitos análogos – teoria da “actio libera in causa”, que sugere levar em conta a intencionalidade do agente no momento anterior à conduta, quando o agente era livre.
 2) rixa - Art.137, § único (Art. 137 - Participar de rixa, salvo para separar os contendores. Parágrafo único - Se ocorre morte ou lesão corporal de natureza grave, aplica-se, pelo fato da participação na rixa, a pena de detenção, de seis meses a dois anos). Se aplicada a qualificadora para todos os rixosos sem saber quem causou a morte ou lesão grave isso significa responsabilidade objetiva para quem de forma alguma participou dessa morte ou dessa lesão grave. A qualificadora aplicar-se-ia até mesmo à vítima da lesão grave.
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Direito Penal I
A conduta deve versar sobre fatos e nunca sobre atributos ou escolhas existenciais do autor. 
Vejam um resquício de Direito Penal do autor em nossa legislação penal. 
“O art. 25 da Lei de Contravenções Penais – LCP (Decreto-lei 3.688/41: “Art.25.Teralguémemseupoder,depoisdecondenado,porcrimedefurto ou roubo, ou enquanto sujeito à liberdade vigiada ou quando conhecido como vadio ou mendigo, gazuas, chaves falsas ou alteradas ou instrumentos empregados usualmente na prática de crime de furto, desde que não prove
Destinação legítima: Pena–prisão simples, de dois meses a um ano, e multa 
de duzentos mil réis a dois contos de réis”) não é compatível com a Constituição de 1988, por violar os princípios da dignidade da pessoa humana (CF, art. 1.º, III) e da isonomia (CF, art. 5.º, caput e I). Essa a conclusão do Plenário, que deu provimento a recursos extraordinários, julgados em conjunto, e absolveu os recorrentes, nos termos do art. 386,III, do CPP. Discutia-se a temática relativa à recepção do mencionado art. 25 da LCP pelo novo ordenamento constitucional. No caso, os recorrentes foram condenados pela posse injustificada de instrumento de emprego usual na prática de furto, tendo em conta condenação anterior pelo aludido crime (CP, art. 155, § 4.º). 
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Direito Penal I
[...] No mérito, destacou-se que o princípio da ofensividade deveria orientar a aplicação da lei penal, de modo a permitir a aferição do grau de potencial ou efetiva lesão ao bem jurídico protegido pela norma. Observou-se que, não obstante a contravenção impugnada ser de mera conduta, exigiria, para a sua configuração, que o agente tivesse sido condenado anteriormente por furto ou roubo; ou que estivesse em liberdade vigiada; ou que fosse conhecido como vadio ou mendigo. Assim, salientou-se que o legislador teria se antecipado a possíveis e prováveis resultados lesivos, o que caracterizaria a presente contravenção como uma infração de perigo abstrato. Frisou-se que a LCP fora concebida durante o regime ditatorial e, por isso, o anacronismo do tipo contravencional. 
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Direito Penal I
Asseverou-se que a condição especial “ser conhecido como vadio ou mendigo”, atribuível ao sujeito ativo, criminalizaria, em verdade, qualidade pessoal e econômica do agente, e não fatos objetivos que causassem relevante lesão a bens jurídicos importantes ao meio social. Consignou-se, no ponto, a inadmissão, pelo sistema penal brasileiro, do direito penal do autor em detrimento do direito penal do fato. No que diz respeito à consideração da vida pregressa do agente como elementar do tipo, afirmou-se o não cabimento da presunção de que determinados sujeitos teriam maior potencialidade de cometer novas infrações penais. Por fim, registrou-se que, sob o enfoque do princípio da proporcionalidade, a norma em questão não se mostraria adequada e necessária, bem como afrontaria o subprincípio da proporcionalidade em sentido estrito. (RE 583.523/RS, rel. Min. Gilmar Mendes, Plenário, j. 03.10.2013, noticiado no Informativo722.) .
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Direito Penal I
Hipóteses de ausência de conduta
 
a) Caso fortuito ou força maior
	Excluem a voluntariedade do movimento
é a força maior como fato da natureza que ocasiona acontecimentos (ex. raio que provoca incêndio); no caso fortuito o evento tem origem em causa desconhecida (ex. cabo elétrico que sem motivo aparente se rompe causando incêndio).
Em ambas as hipóteses não há conduta por ausência da voluntariedade, os fatos são imprevisíveis ou inevitáveis.
 b) Coação física irresistível
	Exclui a voluntariedade do movimento.
Obs.: a coação moral exclui a culpabilidade
 c) Movimentos reflexos
	Não são voluntários, logo, não é conduta.
Sintoma de reação automática do organismo a um estímulo externo. É um ato desprovido de vontade.
Obs.: Alguns doutrinadores afirmam que se deve ter conduta com movimentos reflexos previsíveis. Ex.: segura arma e coloca dedo na tomada para a arma disparar. 
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Direito Penal I
d) estados de inconsciência
	A doutrina traz dois exemplos: sonambulismo e hipnose. 
Qual o caso que o estado de inconsciência não exclui o fato típico?
Embriaguez completa preordenada (teoria da actio libera in causa).
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Direito Penal I
03. Durante um assalto a uma instituição bancária, Antônio e Francisco, gerentes do estabelecimento, são feitos reféns. Tendo ciência da condição deles de gerentes e da necessidade de que suas digitais fossem inseridas em determinado sistema para abertura do cofre, os criminosos colocam, à força, o dedo de Antônio no local necessário, abrindo, com isso, o cofre e subtraindo determinada quantia em dinheiro. Além disso, sob a ameaça de morte da Esposa de Francisco, exigem que este saia do banco, levando a sacola de dinheiro juntamente com eles, enquanto apontam uma arma de fogo para os policiais que tentavam efetuar a prisão dos agentes.
Analisando as condutas de Antônio e Francisco, com base no conceito tripartido de crime, é correto afirmar que: 
 A) Antônio não responderá pelo crime por ausência de tipicidade, enquanto Francisco não responderá por ausência de ilicitude em sua conduta;
B) Antônio não responderá pelo crime por ausência de ilicitude, enquanto Francisco não responderá por ausência de culpabilidade em sua conduta; 
C) Antônio não responderá pelo crime por ausência de tipicidade, enquanto Francisco não responderá por ausência de culpabilidade em sua conduta;
D) Ambos não responderão pelo crime por ausência de culpabilidade em suas condutas.
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Direito Penal I
4) Um sujeito sofre de estados de sonambulismo desde os cinco anos de idade. Já com 32 anos de idade, em determinada noite, ele se levanta sonâmbulo e caminha pela casa. Chegando à área de lazer, aproxima-se dos itens de churrasco e empunha uma faca de 30 cm. Quando o irmão desse sujeito toca a lombar dele para levá-lo à cama, de súbito, o sujeito vira e desfere uma facada certeira no estômago do irmão que, em alguns minutos, perde sangue e agoniza até a morte. O sujeito retorna para o quarto e continua seu sono.
 Com base nesse caso hipotético, é correto afirmar que o referido sujeito:
a) praticou o crime de homicídio doloso consumado, pois, ao estocar o irmão, a respectiva ação era dirigida para o fim de matá-lo – animus necandi –, configurando o dolo direto de primeiro grau.
b) não praticou crime, pois o respectivo estado de inconsciência consiste em causa de exclusão de culpabilidade.
c) praticou o crime de homicídio culposo consumado, pois foi imprudente ao estocar o irmão, mesmo sem vontade explícita e em estado de sonambulismo.
d) não praticou crime, pois o respectivo estado de inconsciência é uma hipótese de ausência de ação e, portanto, irrelevante sob o ponto de vista  jurídico-penal, haja vista que o conceito de ação tem uma função limitadora no finalismo, excluindo qualquer movimento corporal que não se encaixe no próprio conceito de ação.
e) praticou o crime de homicídio doloso consumado, pois tal estado de inconsciência está a exigir uma relação de causalidade, bem como a assunção do risco em produzir o resultado.
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Direito Penal I
Crime doloso: Está previsto no art. 18, I, CP.
 
Dolo é a vontade consciente dirigida a realizar (ou aceitar realizar) a conduta descrita no tipo penal.
 
A noção de dolo não se esgota na realização da conduta, abrangendo resultado e demais circunstâncias da infração penal. Visa a evitar responsabilidade penal objetiva.
 
Elementos do dolo:
 
I – Volitivo: É a vontade de praticar a conduta descrita na norma.
 
II – Intelectivo: É a consciência da conduta e do resultado.
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Direito Penal I
Teorias do dolo:
I – Da Vontade: Dolo é a vontade consciente de querer praticar a infração penal.
 
II – Da Representação: Fala-se em dolo sempre que o agente tiver a previsão do resultado como possível e, ainda assim, decidir prosseguir com a conduta.
 
Observação: Esta Teoria abrange no conceito de dolo a culpa consciente.
 
III – Do Assentimento/Consentimento: Fala-se em dolo sempre que o agente tiver a previsão do resultado como possível e, ainda assim, decidir prosseguir com a conduta, assumindo o risco de produzir o evento (por essa expressão não mais se abrange a culpa consciente).
 
O CP, no art. 18, I, adotou as Teorias da Vontade e do Consentimento
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Direito Penal I
Espécies de dolo:
– Dolo direto ou determinado ou imediato ou incondicionado: Configura-se quando o agente prevê um resultado, dirigindo sua conduta na busca de realizar esse evento.
 
– Dolo indireto ou indeterminado: O agente, com sua conduta não busca resultado certo e determinado. Divide-se em:
 
Dolo alternativo: O agente prevê pluralidade de resultados, dirigindo a sua conduta para realizar qualquer deles. Tem a mesma intensidade de vontade de realizar os resultados previstos. Divide-se em:
 
- Objetivo: Ocorre quando a vontade indeterminada estiver relacionada com o resultado em face da mesma vítima. Ex. Dispara-se contra a vítima para feri-la ou mata-la. 
 
- Subjetivo: Ocorre quando a vontade indeterminada envolver vítimas diferentes de um mesmo resultado. Ex. Disparo contra grupo de pessoas para matar qualquer delas.
 
- Dolo eventual: O agente prevê pluralidade de resultados, dirigindo a sua conduta para realizar um deles, assumindo o risco de realizar o outro. A intensidade da vontade em relação aos outros resultados previstos é diferente. Ex. O agente prevê lesão e prevê homicídio. Dirige a conduta visando a lesão. Porém, assume o risco de matar; prevê matar um desafeto na multidão e não importa se matar outra pessoa que está ao seu lado. 
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– Dolo de 1º grau: É o dolo direto.
 
– Dolo de 2º grau: É também espécie de dolo direto. No dolo de 2º grau, a vontade do agente se dirige aos meios utilizados para alcançar determinado resultado. Abrange os efeitos colaterais do crime, de verificação praticamente certa.
 
O agente não persegue imediatamente os efeitos colaterais, mas tem por certa sua ocorrência, caso se concretize o resultado imediatamente pretendido. Ex. o agente coloca uma bomba em um avião para matar determinada pessoa. Porém, com essa ação mata o agente (dolo direto – de 1º grau) e todos os demais passageiros do avião (efeitos colaterais do crime – dolo de 2º grau). 
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Crime culposo: Está previsto no art. 18, II, do CP.
 
O crime culposo consiste numa conduta voluntária que realiza um evento ilícito não querido ou aceito pelo agente, mas que lhe era previsível (culpa inconsciente) ou excepcionalmente previsto (culpa consciente) e que poderia ser evitado se empregasse a cautela necessária.
 
Crime culposo = conduta voluntária + resultado ilícito involuntário. 
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Elementos do crime culposo:
I – Conduta humana voluntária: Ação ou omissão dirigida ou orientada pelo querer, causando um resultado involuntário.
II – Violação de um dever de cuidado objetivo: O agente na culpa viola seu dever de diligência (regra básica para o convício social). O comportamento do agente não atende ao esperado pela lei e pela sociedade.
Como apurar se houve ou não infração do dever de diligência: De acordo com a maioria, o operador deve analisar as circunstâncias do caso concreto, pesquisando se uma pessoa de inteligência mediana evitaria o perigo. Se evitável, caracteriza violação
do dever de diligência; se inevitável, não caracteriza violação. 
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Formas de violação do dever de diligência:
 
Imprudência: O agente age com precipitação, afoiteza. É a forma positiva da culpa. Está ligada à ação. Ex. conduzir veículo em alta velocidade em um dia chuvoso.
 
Negligência: É a ausência de precaução. É a forma negativa da culpa. Está ligada à omissão. Ex. conduzir veículo automotor com pneus gastos.
 
Imperícia: É a falta de aptidão técnica para o exercício de arte ou de profissão. Ex. Condutar troca o pedal do freio pelo pedal da embreagem, não conseguindo parar o automóvel. 
 
Observa-se que podem as três concorrer no mesmo evento.
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III – Resultado naturalístico involuntário: Em regra, o crime culposo é material (exige modificação no mundo exterior).
 
Observam-se casos excepcionais de crime culposo sem resultado naturalístico, isto é, crime culposo formal ou de mera conduta. Ex. art. 38 da Lei 11.343/06 (o crime se consuma com a entrega da receita ao paciente, independentemente do efetivo uso da droga). 
 
IV – Nexo entre conduta e resultado:
 
V – Resultado involuntário previsível: Não se confunde com resultado previsto. Previsível é a possibilidade de prever o perigo advindo da conduta.
 
Ainda que previsto o perigo, não se descarta a culpa, desde que o agente acredite poder evitar o resultado previsto (culpa consciente).
 
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VI – Tipicidade: Ver art. 18, II, do CP. Se o tipo penal quer punir a forma culposa, deve ser expresso. No silêncio, o tipo penal só é punido a título de dolo. Tem-se o Princípio da Excepcionalidade do crime culposo (para punir a culpa o legislador tem de ser expresso).
 
Observação: A previsibilidade subjetiva, entendida como a possibilidade de conhecimento do perigo, analisada sobre o prisma subjetivo do autor, levando em consideração os seus dotes intelectuais, sociais e culturais não é elemento da culpa. Será analisada pelo magistrado na culpabilidade, dentro da exigibilidade de conduta diversa. 
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