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Aula 8 Queixas ginecologicas

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Profª Ruth Kelly Oliveira
CORRIMENTO
VAGINITE
LEUCORREIA
FLUXO 
GENITAL
VULVOVAGINITE SECREÇÃO 
VAGINAL
 Alterações caracterizadas por um fluxo vaginal anormal,
geralmente com volume aumentado, podendo ter ou não
cheiro desagradável, irritação, coceira ou ardência na vagina
ou na vulva . É um dos problemas ginecológicos mais
comuns e uma das causas mais frequentes de consulta ao
ginecologista.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Vagina
http://pt.wikipedia.org/wiki/Vulva
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ginecologia
As vulvovaginites constituem inflamações nos tecidos da
vulva e/ou vagina, podendo estar relacionadas a uma
diversidade de fatores, que vão desde o desequilíbrio da
microflora, alterações do pH, exposição a agentes
irritativos, condições hormonais, infecções sexualmente
transmissíveis e até mesmo situações de violência.
 Colpites ou cervicites constituem inflamações nos
tecidos cérvico-uterinos que podem manifestar-se,
também, acompanhados de descarga vaginal anormal.
 Neste caso, também é importante avaliar sinais de
alerta que podem indicar condições mais graves, tais
como complicações da doença inflamatória pélvica,
infecções no ciclo gravídico-puerperal e até mesmo
processos neoplásicos.
 Fluxo vaginal: quantidade, coloração, aspecto, odor, fatores
desencadeantes ou associados;
 Sintomas associados: prurido, irritação vulvar, sangramento ou
exacerbação do odor após relação sexual, presença de dispareunia e/ou
sinusiorragia;
 Antecedentes clínicos/ginecológicos: uso de antibiótico de amplo
espectro;
 Diabetes, gravidez interrogada ou confirmada;
 Abortamento ou parto recentes;
 Fatores de risco para infecção cervical: uso irregular de preservativo,
múltiplas parcerias, nova parceria, parcerias com infecções sexualmente
transmissíveis (ISTs);
 Período de início dos sintomas;
 Exame do abdome: sinais de peritonite, massa
abdominal, dor à palpação de hipogástrio;
 Exame dos genitais externos;
 Exame especular: observar características do
colo/sinais de cervicite (presença de mucopus,
friabilidade, dor à mobilização do colo).
 Toque vaginal: dor à mobilização do colo (sugestivo de
cervicite); dor à mobilização do útero e anexos
(sugestivo de DIP ou sinais de
endometrite/pelveperitonite secundária a aborto/parto).
SINAIS DE ALERTA
 Dor abdominal; 
 Irregularidades do ciclo/sangramento vaginal anormal; 
 Febre; 
 Comprometimento do estado geral; 
 Sinais de desidratação ou choque (hipotensão, 
taquicardia, taquipneia); 
SECREÇÃO GENITAL
NORMAL/
UMIDADE
CORRIMENTO
CRIANÇA ADOLESCENTES /
ADULTAS
PERI/PÓS-MENOPAUSA
-HIGIENE DEFICIENTE
-OXIURUS
-CORPO ESTRANHO
-AFASTAR NEOPLASIA
-HIPOTROFIA
AFASTAR 
CERVICITE
DADOS CLINICOS/
LABORATORIAIS
PESQUISAR CT/NG
DADOS EPIDEMIOLOGICOS
-IDADE < 21 ANOS
-PARCEIRO RECENTE
-MÚLTIPLOS PARCEIROS
-PARCEIRO SINTOMÁTICO
NA AUSENCIA DE CERVICITE
-ODOR 
-PRURIDO/INFLAMAÇÃO
-Ph VAGINAL
-TESTE DO CHEIRO
-MICROSCOPIA A FRESCO
DADOS CLÍNICOS
-MICROSCOPIA CORADA(GRAM/PAPANICOLAOU)
-CULTURAS VAGINAIS ESPECÍFICAS(FUNGO)
-BIOLOGIA MOLECULAR
DADOS LABORATORIAIS
1
2
3
4
5
1. Inodora
2. Coloração clara ou branca ( podendo ser, algumas 
vezes, levemente amarelada);
3. Consistência viscosa ou não;
4. Aspecto homogêneo ou discretamente turvo com 
elementos grumosos;
5. pH menor do que 4,5;(N=3,8 a 4,2)
6. Ausência quase completa de leucócitos. 
Crianças: avaliar secreção interlabial
Quando purulento/sanguinolento= avaliar corpo estranho
Na per/pós-menopausa avaliar hipo/atrofia e 
quando sanguinolento sempre afastar neoplasia
ADOLESCENTES/ADULTAS = AVALIAR POSSIVEL EXISTÊNCIA DE CERVICITE
2
SUSPEITA 
DE CERVICITE: ECTOPIA INFLAMADA, ECTOPIA PAPILAR,SGTE AO CONTATO
MUCO PURULENTO/ TURVO 
CO= INFLAMAÇÃO INTENSA 
SUSPEITA DE CERVICITE: COLO PADRÃO
MUCO CLARO 
EM PACIENTE COM CORRIMENTO
SUSPEITA DE CERVICITE= DADOS EPIDEMIOLÓGICOS POSITIVOS
- PARCEIRO C/LESÃO OU SINTOMATICO
- IDADE <21/PARCEIRO RECENTE/PARCEIROS MULTIPLOS
OU TRATAR 
EMPIRICAMENT
E
3
 Quando cervicite purulenta por si só já pode produzir
corrimento.
 Quando não purulenta (maioria) pode produzir
corrimento devido a potencialidade de alterar o meio
ambiente vaginal
MUCO 
CERVICAL 
ALTERADO 
MUCORRÉIA
UMIDADE 
VAGINAL
(FISIOLÓGICO OU 
COMO RESPOSTA )
DESCAMAÇÃO 
VAGINAL
( CITOLISE)
(CAUSA)
ALTERAÇÃO DO 
MEIO AMBIENTE 
VAGINAL 
(CONSEQUENCIA) 
Cultura para Fungos= indicação nos casos de CVV recorrente
Papanicolaou =quando com processo inflamatório intenso sugere cervicite
BIOLOGIA MOLECULAR:
-Testes rápidos 
-PCR
-CH
Condições gerais:
-Dieta
-Vestimenta
-Gestação
-Atrofia
Clamidia / 
Gonococo
Candida
Candida, VB, 
Tricomoniase
(V.O.)
AGENTES BIOLÓGICOS DE 
CERVICITES/VAGINITES/VULVITES
TRATAMENTO 
ORAL E/OU 
VAGINAL
TRATAMENTO 
ORAL 
VAGINITES RECORRENTES 
1. Erro no diagnóstico
2. Resistência a droga 
3. Presença de “facilitadores” da recorrência
POSSIBILIDADES:
 CVVR = Esquemas pela V.O. são preferenciais
VBR = Aumentar a dose ou o tempo do Metronidazol
= Trocar para Clindamicina V.O. ou vaginal 
Tricomoniase R = Aumentar a dose ou o tempo do 
Metronidazol V.O.
= Trocar para Tinidazol
REAVALIAR O DIAGNÓSTICO
 Trata-se de uma condição facilmente confundida com a
candidíase devido à similaridade dos sintomas: prurido,
queimação, dispareunia, disúria terminal e corrimento
branco abundante que piora na fase lútea.
 Ocorre em função pelo aumento do número de
Lactobacillus sp no trato genital inferior, cérvix e vagina,
o que torna o pH local mais ácido (entre 3,5 e 4,5).
 O enfermeiro deverá orientar ducha vaginal ou banho
de assento com bicarbonato (por 5 a 10 minutos) com
solução composta por 4 xícaras água morna com 1 a 2
colheres de sopa de bicarbonato de sódio, 2 vezes por
semana, a cada 2 semanas ou até melhora dos
sintomas.
 Também deverá ser orientada a suspensão de produtos
de uso tópico com potencial irritante.
 As infecções urinárias em mulheres constituem uma
das causas mais presentes em consultas.
 O quadro principal de manifestação clinica é a disúria,
acompanhada de polaciúria, oligúria e urgência urinária.
 A cólica menstrual é uma das causas de consulta
enfermagem mais prevalentes em jovens e
adolescentes logo após a primeira menstruação
(menarca).
 Nesta situação o acolhimento da usuária, a explicação
sobre os ciclos menstruais, duração dos mesmos e o
autoconhecimento do próprio corpo é fundamental.
 É muito importante a caracterização do tipo de cólica, a
frequência da mesma, o histórico ginecológico e
obstétrico pregresso, bem como a determinação de
possíveis situações agravantes, com encaminhamento
para avaliação médica imediata (se necessário).
 É um sintoma bastante comum, sendo o histórico de
enfermagem (anamnese e o exame físico) a principal
ferramenta de elucidação diagnóstica.
 Questões fisiológicas como menopausa, diminuição de
estrogênio, posição no ato sexual e outras patologias,
dentre as quais situações infecciosas potencialmente
graves, como a Doença Inflamatória Pélvica.
 Mulheres climatéricas/menopausadas, considerar a
estrogenização local caso os lubrificantes se mostrem
pouco resolutivos, da seguinte maneira: Estriol 1mg/g
creme vaginal, 0,5g/dia inserido por 14 dias e,
depois, 2x/semana por até 3 meses.
 Cunho psicossocial: história de violência sexual e
doméstica, traumas, insatisfação sexual, dentre outras.
 BRASIL. Ministério da Saúde/Instituto Sírio-Libanês de Ensino e Pesquisa. 
Protocolos da Atenção Básica: Saúde das Mulheres. Brasília: Ministério 
da Saúde, 2015. Disponível em < 
http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/publicacoes/protocolo_saude_mu
lher.pdf> acesso em 17 jun 2016. 
 DUNCAN et all. Medicina Ambulatorial. Condutas de atenção primária 
baseadas em evidências. Artmed. Porto Alegre-RS, 2014.

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