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Infecções sexualmente transmissíveis

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( Infecções sexualmente transmissíveis )
1. Sífilis adquirida
2. Tricomoníase
3. Uretrite gonocócica
4. Cancróide
5. Linfogranuloma venéreo
6. Donovanose
7. Doença inflamatória pélvica
8. Infecção pelo HPV
9. Herpes genital
10. HIV
11. Hepatites virais
Infecções que causam corrimento vaginal e cervicite:
As infecções do trato reprodutivo (ITR) são divididas em:
· Infecções endógenas (candidíase vulvovaginal e vaginose bacteriana);
· Infecções iatrogênicas (infecções pós-aborto, pós-parto);
· IST (tricomoníase, infecção por C. trachomatis e N. gonorrhoeae);
Agentes etiológicos mais comuns: Candida albicans, Gardnerella vaginallis e o protozoário Trichomonas vaginalis;
Todos os casos de corrimento vaginal são considerados como ITR. Entre elas, somente a tricomoníase é considerada uma IST, sendo que o termo Infecções do Trato Reprodutivo (ITR) é utilizado para descrever:
· Infecções endógenas (candidíase vulvovaginal e agentes da vaginose bacteriana); 
· Infecções iatrogênicas (infecções pós-aborto, pós-parto); 
· Infecções sexualmente transmissíveis (tricomoníase).
A infecção vaginal pode ser caracterizada por corrimento e/oou prurido e/ou alteração de odor. Daí a necessidade de indagar sobre:
· Consistência, cor e alterações no odor do corrimento;
· Presença de prurido; e/ou
· Inflamação local;
Candidíase vulvovaginal (CVV):
· A relação sexual não é a principal forma de transmissão, visto que esses MO podem fazer parte da flora endógena em até 50% das mulheres assintomáticas. Cerca de 80 a 90% dos casos são devidos a C. albicans e de 10 a 20% a outras espécies (C. tropicalis, C. glabrata, C. krusei, C. parapsilosis);
· Embora a candidíase vulvovaginal não seja transmitida sexualmente, é vista com maior frequência em mulheres em atividade sexual, provavelmente, devido a MO colonizadores que penetram no epitélio via microabrasões;
· As parcerias sexuais não precisam ser tratadas, exceto os sintomáticos (uma minoria de parceiros sexuais do sexo masculino que podem apresentar balanite e/ou balanopostite, caracterizada por áreas eritematosas na glande do pênis, prurido ou irritação, tem indicação de tratamento com agentes tópicos);
· C. albicans é o agente etiológico mais comum (80-90% dos casos);
· É um fungo comensal da flora feminina, ele vive em equilíbrio e qualquer alteração no sistema imunológico da paciente faz essa candida se proliferar;
· É uma doença que afeta na qualidade de vida da paciente, pois é um prurido muito intenso, diferente quando afeta o homem, é um prurido mais discreto e hiperemia na glande;
· A CVV recorrente (CVVR) é definida quando a paciente reporta quatro ou mais episódios sintomáticos de CVV em um ano (SOBEL, 1985) nesse caso deve investigar causas sistêmicas predisponentes, tais como DM, infecção pelo HIV (baixa contagem de linfócito TCD4 e altas cargas virais principalmente), uso de corticoide sistêmico e imunossupressão;
Fatores que predispõem a candidíase vulvovaginal:
· Gravidez
· Obesidade
· Diabetes melittus (descompensado)
· Uso de corticoides
· Uso de antibióticos
· Uso de contraceptivos orais
· Uso de imunossupressores ou quimio/radioterapia
· Alterações na resposta imunológica (imunodeficiência)
· Hábitos de higiene e vestuário que aumentam a umidade e o calor local
· Contato com substâncias alergênicas e/ou irritantes (ex: talcos, perfumes, sabonetes ou desodorantes intímos)
· Infecção pelo HIV
A CVV se classifica em CVV não complicada e CVV complicada:
· Não complicada: sintomas leves/moderados, frequência esporádica, agente etiológico C. albicans e ausência de comorbidades;
· Complicada: quando presente pelo menos um dos seguintes critério – sintomas intensos, frequência recorrente (CVVR), agente etiológico não albicans (glabrata, kruzel), presença de comorbidades (diabetes, HIV) ou gestação;
· Sinais e sintomas CVV clássica: prurido (principal sintoma e de intensidade variável), ardência, corrimento geralmente grumoso (pois a candida produz PTN de aspecto esbranquiçado, grumoso e com com aspecto caseoso (de “leite coalhado”), sem odor, dispaurenia de introito vaginal e disúria externa (ocorre na hora que a urina entra em contato com a vagina/vulva, a qual já está sensibilizada pelo prurido e por isso da essa ardência);
· Sinais característicos são eritema e fissura vulvares, corrimento grumoso com placas aderidas a parede vaginal, de cor branca, edema vulvar, escoriações e lesões satélites, por vezes, pustulosas pelo ato de coçar;
Vaginose bacteriana (VB):
· Causa mais prevalente de corrimento vaginal com odor fétido;
· Associada a perda de lactobacilos e ao crescimento de inúmeras bactérias, bacilos e cocos Gram-negativos anaeróbicos, com predomínio de Gardnerella vaginalis;
· É caracterizada por um desequilíbrio da microbiota vaginal normal, com diminuição acentuada ou desaparecimento de lactobacilos acidófilos (Lactobacillus spp) e aumento de bactérias anaeróbias (Prevotella sp. e Mobiluncus sp.), G. vaginalis, Ureaplasma sp., Mycoplasma sp., e outros. É a causa mais comum de corrimento vaginal, afetando cerca de 10% a 30% das gestantes e 10% das mulheres atendidas na atenção básica. Em alguns casos, pode ser assintomática;
· Sinais e sintomas incluem: corrimento vaginal fétido, mais acentuado após a relação sexual sem o uso de preservativo, e durante o período menstrual; corrimento vaginal branco-acizentado, de aspecto fluido ou cremoso, algumas vezes bolhoso; dor a relação sexual (pouco frequente);
· Não é uma infecção de transmissão sexual, mas pode ser desencadeada pela relação sexual em mulheres predispostas (o contato com o esperma, que apresenta pH elevado, contribui para o desequilíbrio da microbiota vaginal). O uso de preservativo pode ter algum benefício nos casos recidivantes;
· O tratamento deve ser recomendado para mulheres sintomáticas, grávidas, que apresentem comorbidades ou potencial risco de complicações (previamente à inserção de DIU, cirurgias ginecológicas e exames invasivos no trato genital);
· O diagnóstico clínico-laboratorial de vaginose bacteriana se confirma quando estiverem presentes três dos critérios de Amsel): corrimento vaginal homogêneo, geralmente acizentado e de quantidade variável; pH vaginal >4,5; teste de Whiff ou teste da amina (KOH 10%) positivo; presença de clue cells na bacterioscopia corada por Gram;
Tricomoníase:
· Corrimento vaginal intenso, amarelo-esverdeado, por vezes acizentado, bolhoso e espumoso, acompanhado de odor fétido (na maioria dos casos, lembrando peixe) e prurido eventual, que pode constituir reação alérgica a infecção. Também podem ocorrer edema vulvar e sintomas urinários, como disúria;
· A tricomoníase é causada pelo T. vaginalis (protozoário flagelado), tendo como reservatório o colo uterino, a vagina e a uretra. A prevalência varia entre 10% a 35%, conforme a população estudada e o método diagnóstico;
· O diagnóstico da tricomoníase é feito por meio da visualização dos protozoários móveis em material do ectocérvice, por exame bacterioscópico a fresco ou pela coloração de Gram, Giemsa, Papanicolaou, entre outras;
Gonorreia:
· É um tipo de cervicite, assim como a clamídia;
· Neisseria gonorrhoeae e transmitida através da relação sexual ou perinatal e de forma excepcional por contaminação acidental;
· A cervicite mucopurulenta ou endocervicite é a inflamação da mucosa endocervical (epitélio colunar do colo uterino); 
· Há evidências cientifícas da associação da N. gonorrhoeae com os seguintes fatores: mulheres sexualmente ativas com idade inferior a 25 anos, novas ou múltiplas parcerias sexuais, parcerias com IST, história prévia ou presença de outra IST e uso irregular de preservativo;
Manifestações clínicas:
· As cervicites são frequentemente assintomáticas (em torno de 70 a 80%). Nos casos sintomáticos, as principais queixas são corrimento vaginal, sangramento intermenstrual, dispareunia e disúria. Ao exame físico, podem estar presentes dor a mobilização do colo uterino, material mucopurulento no orifício externo do colo e sangramento ao toque da espátula ou swab. As principaiscomplicações da cervicite por clamídia e gonorreia, quando não tratadas, incluem: dor pélvica, DIP, gravidez ectópica e infertilidade; 
· A infecção gonocócica na gestante poderá estar associada a um maior risco de prematuridade, ruptura prematura de membrana, perdas fetais, retardo de crescimento iintrauterino e febre puerperal. No RN, a principal manifestação clínica é a conjuntivite, podendo ocorrer septicemia, artrite, abcessos de couro cabeludo, pneumonia, meningite, endocardite e estomatite; 
· A oftalmia neonatal, definida como conjuntivite purulento do RN, ocorre no primeiro mês de vida e pode levar a cegueira, especialmente, quando causada pela N. gonohrroeae. Por isso a doença deve ser tratada imediatamente, para prevenir dano ocular. Geralmente, o RN é levado ao serviço de saúde por causa de eritema e edema de pálpebras e conjuntiva e/ou presença de material mucopurulento nos olhos; 
· A infecção por clamídia durante a gravidez poderá estar relacionada a partos pré-termo, ruptura prematura de membrana e endometrite puerperal, além de conjuntivite e pneumonia do RN. A conjuntivite por clamídia é bem menos severa e seu período de incubação varia de cinco a 14 dias;
· A frequência relativa da infecção pelos dois agentes etiológicos depende da prevalência dessas IST em gestantes e do uso da profilaxia ocular na primeira hora após o nascimento, a qual é efetiva contra N. gonorrhoeae, mas frequentemente não é o contra C. trachomatis. Na ocasião do parto vaginal, o risco de transmissão vertical situa-se entre 30% e 50%, tanto, para N. gonorrhoeae como C. trachomatis; 
Diagnóstico:
· Triagem pré-natal, cultura do gonococo em meio seletivo, metódo de biologia molecular, captura híbrida é outro metódo de biologia molecular, imunofluorescência, direta tem leitura subjetiva; 
Classificação:
1. Evolutiva
i) Aguda: ocorre 3 a 5 dias após o contato sexual;
ii) Crônica: quando ultrapassa um a 2 meses de manifestações clínicas, geralmente após tratamentos incorretos;
2. Anatômica
i) Baixa: acometimento apenas da uretra anterior e endocérvice;
ii) Alta: no homem, quando atinge acima da uretra posterior e na mulher quando ultrapassa o orificio interno do colo uterino;
3. Gravidade
i) Não complicada: quando restrite a uretra anterior, endocérvive, ânus, conjuntiva ou faringe;
ii) Complicada: comprometimento das glândulas de Bartholin, de Littré, de Cowper, de Skene ou de Tyson; endométrio, trompas, ovário, epidídimo, testículos, próstata, articulações, coração, pele, peritônio, meninge, entre outros; 
	2) Período de incubação curto de 2 a 5 dias, com relatos de casos, em que este período, variou de 24 horas até 15 dias;
Sinonímia: blenorragia e popularmente como: pingadeira (em decorrência do abudante e espontânea fluxo uretral), doença gonocócica, escorrimento, gota matinal, estrela da manhã, esquenamento ou fogagem;
Tratamento de gonorreia e clamídia:
Infecção no homem (uretrite aguda):
· Clínica clássica: disúria e corrimento uretral sensação de formigamento e prurido intrauretral seguido de dor a micção;
-O corrimento pode ser inicialmente mucoide, tornando-se purulento em 1 a 2 dias;
-O meato uretral se torna edemaciado e eritematoso;
· Sensação de formigamento 
Infecção na mulher (uretrite aguda):
· Grande maioria é assintomática ou oligoassintomática transmissão na população;
· Sintomáticos: período de incubação de 10 dias, predomínio de cervicite com muco turvo associado ou não com hiperemia do colo;
Cancro mole:
· Haemophilus ducreyi;
· Sinonímia: cancroide, cancrela, cancro venéreo simples, úlcera mole, ulcus mole, úlcera venérea, cancro ou úlcera de Ducrey e popularmente como cavalo;
· A transmissão faz-se exclusivamente através da relação sexual, podendo, por autoinoculação, ocorrer lesões nos dedos, conjuntiva e outras áreas; 
· O cancroide é uma afecção de transmissão exclusivamente sexual, provocada pelo H. ducreyi, mais frequente nas regiões tropicais. Caracteriza-se por lesões múltiplas (podendo, no entanto, haver uma única lesão) e habitualmente dolorosas, mais frequentes no sexo masculino. Denomina-se também cancro mole, cancro venéreo ou cancro de Ducrey. O período de incubação é geralmente de três a cinco dias, podendo se estender por até duas semanas. O risco de infecção em uma relação sexual é de 80%. 
· As lesões são dolorosas, geralmente múltiplas e devidas à autoinoculação. A borda é irregular, apresentando contornos eritemato-edematosos e fundo irregular, recoberto por exsudato necrótico, amarelado, com odor fétido e que, quando removido, revela tecido de granulação com sangramento fácil; 
· No homem, as localizações mais frequentes são no frênulo e sulco bálano-prepucial; na mulher, na fúrcula e face interna dos pequenos e grandes lábios. Em 30% a 50% dos pacientes, o bacilo atinge os linfonodos inguino-crurais (bubão), sendo unilaterais em 2/3 dos casos, observados quase exclusivamente no sexo masculino pelas características anatômicas da drenagem linfática. No início, ocorre tumefação sólida e dolorosa, evoluindo para liquefação e fistulização em 50% dos casos, tipicamente por orifício único. Raramente, apresenta-se sob a forma de lesão extragenital ou doença sistêmica;
· A drenagem espontânea, quando ocorre, faz-se tipicamente por orifício único. A cicatrização pode ser desfigurante. A aspiração, com agulha de grosso calibre, dos gânglios linfáticos regionais comprometidos, pode ser indicada para alívio de linfonodos tensos e com flutuação. São contraindicadas a incisão com drenagem ou excisão dos linfonodos acometidos; 
Manifestações clínicas:
· Discreta pápula, mácula ou pústula circundada por um halo eritematoso, evoluindo rapidamente para uma lesão ulcerada com bordas irregulares talhadas a pique, com fundo purulento, base mole a compressão, fagedênica e muito dolorosa;
· Surgem novas lesões ulcerada, em números variáveis, por vezes agrupadas e serpiginosas ou mais comumente justapostas (“úlceras que se beijam”);
Linfogranuloma venéreo (LGV):
· Doença infecciosa, sistêmica, sexualmente transmissível causada pela Chlamydia trachomatis sorotipos L1, L2, L3; 
· Essa adenopatia tem caráter doloroso e evolui com a coalescência dos linfonodos formando uma massa palpável, com sinais de flogose que, mais tarde, flutua (bubão) e, em cerca de um terço dos casos, ocorre a drenagem de material purulento e espesso. Quando esta acontece por diversos orifícios recebe o nome de “Sinal do bico do regador”;
Quadro clínico:
· Três estágios de acordo com as manifestações clínicas:
-Primário: lesões iniciais e precoces; 
-Secundário: acometimento dos linfonodos regionais, também denominado síndrome inguinal;
-Terciário: manifestações tardias e sequelas, denominado síndrome anogenital; 
· Lesão primária transitória por resolução espontânea, varia de aspecto e local, podendo apresentar-se sob a forma de lesão herpetiforme (mais comum);
· Idolor, é imperceptível em dois terços dos homens e na quase totalidade das mulheres;
· O segundo estágio se caracteriza pela disseminação do agente etiológico pela circulação linfática, tornando a linfoadenopatia inguinal e/ou femoral a manifestação clínica mais comum do LGV entre heteressexuais masculinos;
· Essa adenopatia tem caráter doloroso e evolui com a coalescência dos linfonodos formando uma massa palpável, com sinais de flogose que, mais tarde, flutua (bubão) e, em cerca de um terço dos casos, ocorre a drenagem de material purulento e espesso. Quando esta acontece por diversos orifícios recebe o nome de “sinal do bico do regador”;
Donovanose:
· IST crônica progressiva (granuloma inguinal), causada pela bactéria Klebsiella granulomatis, Calymmatobacterium granulomatis;
· Acomete preferencialmente pele e mucosas das regiões genitais, perianais e inguinais;
· Frequentemente associada a transmissao sexual, embora os mecanismos de transmissão não sejam bem conhecidos, sendo a transmissibilidade baixa; 
Quadro clínico:
· Inicia-se com ulceração de borda plana ou hipertrófica, bem delimitada, com fundo granuloso, de aspectovermelho vivo de sangramento fácil. A ulceração evolui lenta e progressivamente, podendo tornar-se vegetante ou ulcerovegetante;
Tratamento:
· Doxiciclina – 100mg, VO, de 12 em 12 horas;
· Azitromicina – 1g, VO, semanal;
· Ciprofloxacino – 500mg, VO, de 12 em 12 horas;por 3 sem. ou até resolução quadro
· Eritromicina – 500mg, VO, de 6 em horas;
· Sulfametoxazol – 800mg + trimetoprim – 160mg, VO, de 12 em 12 horas;
· Ceftriaxona – 1g, IM, de 24 em 24 horas; 
· Ampicilina – 500mg, VO, de 6 em 6 horas;
· Amoxicilina – 500mg, VO, de 8 em 8 horas;
· Lincomicina – 500mg, VO, de 6 em 6 horas;
· A associação de lincomicina com amoxicilina pode ser bem eficaz;
Doença inflatória pélvica (DIP):
· Atribuída a ascensão de microrganismos do trato genital inferior, espontânea ou devida a manipulação (inserção de DIU, biópsia de endométrio, curetagem, entre outros), comprometendo o endométrio (endometrite), tubas uterinas, anexos uterinos e/ou estruturas contíguas (salpingite, miometrite, ooforite, parametrite, pelviperitonite);
· 85% é causada por agentes patogênicos sexualmente transmitidos ou associados a vaginose bacteriana. Classicamente reconhecidas como as principais etiologias de DIP, a Chlamydia trachomatis e a Neisseria gonorrhoeae tem mostrado incidência decrescente, sendo econtradas, em alguns estudos, em 1/3 dos casos;
Os fatores de risco para DIP incluem:
· Condições socioeconômicos desfavoráveis (baixa escolaridade, desempregao e baixa renda familiar);
· A atividade sexual na adolescência. Devido a fatores biológicos e comportamentais próprios dessa fase, as adolscentes com atividade sexual apresentam risco 3 vezes maior de desenvolver DIP aguda que mulheres acima de 25 anos; 
· Comportamento sexual de pessoas com maior vulnerabilidade para IST (parcerias múltiplicas, início precoce das atividades sexuais, novas parcerias etc);
· Uso de tampões e duchas vaginais;
· Vaginitis e vaginoses recorrentes;
Diagnóstico de DIP:
· Quando uma mulher sexualmente ativa se apresenta com dor abdominal baixa e/ou pélvica, deverá investigar DIP no diagnóstico diferencial, independentemente da história de atividade seuxal recente; 
· Sangramento vaginal anormal em pouca quantidade (spotting), dispareunia, corrimento vaginal, dor pélvica ou dor abdome inferior, além de dor a mobilização do colo do útero ao toque;
· Para o diagnóstico de DIP, é necessária a presença de: três critérios maiores MAIS um critério menor OU um critério elaborado;
Infecção pelo HPV:
· Atualmente, são identificados mais de 200 tipos de HPV, sendo que, desses, aproximadamente 40 tipos acometem o trato anogenital;
· A transmissão do HPV dá-se por qualquer tipo de atividade sexual e, expecionalmente, durante o parto. A transmissão por fômites é rara;
· O risco geral estimado para a exposição a essa infecção é de 15% a 25% a cada nova parceria sexual e a quase totalidade das pessoas sexualmente ativas adquirirá a infecção em algum momento de duas vidas;
Manifestações clínicas:
A infecção do trato genital inferior pelo HPV é dividida em:
· Clínica: é a forma que se pode evidenciar a olho nu; são as verrugas genitais, também denominadas de condilomas acuminados;
· Subclínica: seu diagnóstico só é possível por meio de recursos de magnificação (lente de aumento, colposcopia e microscopia);
· Latente: é a identificação de sequências de DNA-HPV com técnicas de biologia molecular em indivíduos com tecidos clínica e colposcopicamente normais;
· A infecção clínica pelo HPV caracteriza-se por lesões aparentes, vegetativas, vascularizadas, sésseis e com múltiplas projeções papilares, denominadas condilomas acuminados ou verrugas genitais;
( 
Infecções sexualmente transmissíveis
 
)
 
 
1.
 
Sífilis adquirida
 
2.
 
Tricomoníase
 
3.
 
Uretrite gonocócica
 
4.
 
Cancróide
 
5.
 
Linfogranuloma venéreo
 
6.
 
Donovanose
 
7.
 
Doença inflamatória pélvica
 
8.
 
Infecção pelo HPV
 
9.
 
Herpes genital
 
10.
 
HIV
 
11.
 
Hepatites virais
 
 
Infecções que causam corrimento vaginal
 
e cervicite:
 
As infecções do trato reprodutivo (ITR) são divididas em:
 
ü
 
Infecções endógenas (candidíase vulvovaginal e vaginose bacteriana);
 
ü
 
Infecções iatrogênicas (infecções pós
-
aborto, pós
-
parto);
 
ü
 
IST (tricomoníase, infecção por C. trachomatis e N. gonor
rhoeae);
 
Agentes etiológicos mais comuns: 
Candida albicans, Gardnerella vaginallis
 
e o protozoário 
Trichomonas 
vaginalis
;
 
 
Todos os casos de corrimento vaginal são considerados como ITR. Entre elas, somente a tricomoníase é 
considerada uma IST, sendo que o
 
termo Infecções do Trato Reprodutivo (ITR) é utilizado para descrever:
 
ü
 
Infecções endógenas (candidíase vulvovaginal e agentes da vaginose bacteriana); 
 
ü
 
Infecções iatrogênicas (infecções pós
-
aborto, pós
-
parto); 
 
ü
 
Infecções sexualmente transmissíveis 
(tricomoníase).
 
 
A infecção vaginal pode ser caracterizada por corrimento e/oou prurido e/ou alteração de odor. Daí a 
necessidade de indagar sobre:
 
ü
 
Consistência, cor e alterações no odor do corrimento;
 
ü
 
Presença de prurido; e/ou
 
ü
 
Inflamação local;
 
 
Candidías
e vulvovaginal (CVV):
 
ü
 
A relação sexual não é a principal forma de transmissão, visto que esses MO podem fazer parte da flora 
endógena em até 50% das mulheres assintomáticas. Cerca de 80 a 90% dos casos são devidos a C. 
albicans e de 10 a 20% a outras espéc
ies (C. tropicalis, C. glabrata, C. krusei, C. parapsilosis);
 
ü
 
Embora a candidíase vulvovaginal não seja transmitida sexualmente, é vista com maior frequência em 
mulheres em atividade sexual, provavelmente, devido a MO colonizadores que penetram no epitélio
 
via 
microabrasões;
 
ü
 
As parcerias sexuais não precisam ser tratadas, exceto os sintomáticos (uma minoria de parceiros 
sexuais do sexo masculino que podem apresentar balanite e/ou balanopostite, caracterizada por áreas 
eritematosas na glande do pênis, prurid
o ou irritação, tem indicação de tratamento com agentes 
tópicos);
 
ü
 
C. albicans
 
é o agente etiológico mais comum (80
-
90% dos casos);
 
ü
 
É um fungo comensal da flora feminina, ele vive em equilíbrio e qualquer alteração no sistema 
imunológico da paciente faz ess
a candida se proliferar;
 
ü
 
É uma doença que afeta na qualidade de vida da paciente, pois é um prurido muito intenso, diferente 
quando afeta o homem, é um prurido mais discreto e hiperemia na glande;
 
ü
 
A CVV recorrente (CVVR) é definida quando a paciente report
a 
quatro
 
ou
 
mais
 
episódios sintomáticos
 
de CVV em um ano (SOBEL, 1985) 
à
 
nesse caso deve investigar causas sistêmicas predisponentes, tais 
como DM, infecção pelo HIV (baixa contagem de linfócito TCD4 e altas cargas virais principalmente), 
uso de corticoide
 
sistêmico e imunossupressão;
 
 
Fatores que predispõem a candidíase vulvovaginal:
 
( Infecções sexualmente transmissíveis ) 
 
1. Sífilis adquirida 
2. Tricomoníase 
3. Uretrite gonocócica 
4. Cancróide 
5. Linfogranuloma venéreo 
6. Donovanose 
7. Doença inflamatória pélvica 
8. Infecção pelo HPV 
9. Herpes genital 
10. HIV 
11. Hepatites virais 
 
Infecções que causam corrimento vaginal e cervicite: 
As infecções do trato reprodutivo (ITR) são divididas em: 
 Infecções endógenas (candidíase vulvovaginal e vaginose bacteriana); 
 Infecções iatrogênicas (infecções pós-aborto, pós-parto); 
 IST (tricomoníase, infecção por C. trachomatis e N. gonorrhoeae); 
Agentes etiológicos mais comuns: Candida albicans, Gardnerella vaginallis e o protozoário Trichomonas 
vaginalis; 
 
Todos os casos de corrimento vaginal são considerados como ITR. Entre elas, somente a tricomoníase é 
considerada uma IST, sendo que o termo Infecções do Trato Reprodutivo (ITR) é utilizado para descrever: 
 Infecções endógenas (candidíase vulvovaginal e agentes da vaginose bacteriana); 
 Infecções iatrogênicas (infecções pós-aborto, pós-parto); Infecções sexualmente transmissíveis (tricomoníase). 
 
A infecção vaginal pode ser caracterizada por corrimento e/oou prurido e/ou alteração de odor. Daí a 
necessidade de indagar sobre: 
 Consistência, cor e alterações no odor do corrimento; 
 Presença de prurido; e/ou 
 Inflamação local; 
 
Candidíase vulvovaginal (CVV): 
 A relação sexual não é a principal forma de transmissão, visto que esses MO podem fazer parte da flora 
endógena em até 50% das mulheres assintomáticas. Cerca de 80 a 90% dos casos são devidos a C. 
albicans e de 10 a 20% a outras espécies (C. tropicalis, C. glabrata, C. krusei, C. parapsilosis); 
 Embora a candidíase vulvovaginal não seja transmitida sexualmente, é vista com maior frequência em 
mulheres em atividade sexual, provavelmente, devido a MO colonizadores que penetram no epitélio via 
microabrasões; 
 As parcerias sexuais não precisam ser tratadas, exceto os sintomáticos (uma minoria de parceiros 
sexuais do sexo masculino que podem apresentar balanite e/ou balanopostite, caracterizada por áreas 
eritematosas na glande do pênis, prurido ou irritação, tem indicação de tratamento com agentes 
tópicos); 
 C. albicans é o agente etiológico mais comum (80-90% dos casos); 
 É um fungo comensal da flora feminina, ele vive em equilíbrio e qualquer alteração no sistema 
imunológico da paciente faz essa candida se proliferar; 
 É uma doença que afeta na qualidade de vida da paciente, pois é um prurido muito intenso, diferente 
quando afeta o homem, é um prurido mais discreto e hiperemia na glande; 
 A CVV recorrente (CVVR) é definida quando a paciente reporta quatro ou mais episódios sintomáticos 
de CVV em um ano (SOBEL, 1985)  nesse caso deve investigar causas sistêmicas predisponentes, tais 
como DM, infecção pelo HIV (baixa contagem de linfócito TCD4 e altas cargas virais principalmente), 
uso de corticoide sistêmico e imunossupressão; 
 
Fatores que predispõem a candidíase vulvovaginal:

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