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1° PEÇA - DIREITO CIVIL

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EXELENTÍSSIMO DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA CÍVEL DA COMARCA DE BAURU-SP.
Caipira Hortaliças Ltda. - ME, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob o n° 71.392.000/0001-40, com sede à Rua Gustavo Maciel, n° 39 – Bairro Jardim Paulista – Bauru/SP, neste ato representada pelo Sr. Barnabé Gonçalves Dias, brasileiro, agricultor, casado, portador do CPF n° 903.042.872 -46 e RG 837620 SSP/SP, endereço eletrônico: Barabé71dias@gmail.com, residente e domiciliado à Rua Luiz Gonzaga, n° 271 – Vila Pompeia – Bauru/SP, vem respeitosamente prante a Vossa Excelência, nas diretrizes do art. 319 e seguintes do CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL – Lei 13.105/2015, ajuizar
AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS C/C PERDAS E DANOS CULMULDA COM LUCROS CESSANTES E DANOS EMERGENTES
Em face da empresa Viação Meteoro Ltda, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob o n° 15.337.000/0001-22, endereço eletrônico: Viaçãometeoro@hotmail.com, com sede na AV. Juscelino Kubitschek, n° 354 – Bairro Navegantes – São Paulo/SP, pelos motivos e fatos que passa a expor.
DO BENEFÍCIO DA GRATUIDADE DA JUSTIÇA
Preliminarmente, necessário se faz, nos termos do artigo 5º, inciso LXXIV da Constituição Federal, com fulcro na Lei 1.060/50, juntamente com os artigos 98 a 102 do Código de Processo Civil, o deferimento da justiça gratuita, isto porque o autor da presente ação não possui condições de arcar com os pagamentos das despesas processuais, assim como os honorários de sucumbência sem que isso lhe cause prejuízo próprio, ou de seus familiares, conforme declaração assinada em anexo. (doc.Procuração&Declaração).
DA COMPETÊNCIA
Conforme preceitua o art. 53, no seu inciso V do Código de Processo Civil será competente o juízo do domicilio do autor ou do local do fato, nas ações de reparação de dano decorridos de acidentes de veículos. Deste modo é competente a Comarca de Bauru/SP, para processamento e julgamento da presente ação tendo em vista que o autor é domiciliado nesta cidade.
DA RESPONSABILIDADE OBJETIVA
É premente que se deixe claro que o condutor do veículo é funcionário da empresa Viação Meteoro Ltda, configurando assim a responsabilidade objetiva, é sabido que a atividade de transporte apresenta riscos para os direitos de outrem habitualmente, insta mencionar que no momento do evento danoso o funcionário estaria no exercício do seu trabalho, conforme disciplinado no art. 932, inciso III do Código Civil.
		DOS FATOS
O autor é agricultor e sua fonte de renda depende exclusivamente da colheita e transporte das hortaliças ao mercados das cidades vizinhas de Bauru/SP. O Sr. Barnabé consegui adquirir uma pick-up Ford Ranger, placa GGG-1223 que utilizava para fazer as entregas de suas hortaliças, realizando uma média de 5 a 10 entregas diárias nas cidades próximas.
Ocorre que, no dia 11/02/2017 o autor retornava a Bauru/SP conduzindo a sua pick-up Ranger, contudo em virtude das fortes chuvas a estrada encontrava-se escorregadia e havia também muita neblina. Enquanto trafegava na curva do Km 447 da rodovia BR-345, no município de Jaú/SP, o Sr. Barnabé perdeu o controle do seu veículo derrapando com os pneus traseiros na pista, apesar do veículo ter rodopiado ficando atravessado na pista, o mesmo não invadiu a faixa contraria. Contudo, um ônibus da empresa Viação Meteoro Ltda., que trafegava na pista contraria, assustou-se com a manobra efetuada pelo Senhor Barnabé, e pisou no freio.
O motorista do ônibus perdeu o controle do seu veículo colidindo de frente com a pick-up Ranger do autor. Com a colisão o carro foi arremessado por cerca de 10 (dez) metros batendo no barranco da pista, ocasionando corte na testa, fratura nas pernas e nos braços do autor. O veículo pick-up Ranger com o impacto ficou todo amassado, com danos no chassi e por toda a lataria.
A pericia realizada no local do acidente foi inconclusiva, pois como estava chovendo não foi possível colher as medidas da derrapagem, embora tenha reconhecido a invasão na outra pista, não conseguiu concluir se esta aconteceu antes ou depois do choque. 
Posteriormente, foi apurada a perca total do veículo do autor, analisando o balanço mensal da empresa Caipira Hortaliças constatou-se que esta possuía um faturamento mensal de R$ 20.000,00 (vinte mil reais), sendo que o lucro líquido mensal chegava ao montante de R$ 10.000,00 (Dez mil reais). 
O autor foi submetido a cirurgias nos seus braços e pernas e tomar pontos na testa, o Sr. Barnabé encontra-se preocupado com o seu sustento, tendo em vista, que o seu veículo promovia o seu sustento, como trabalhava sozinho não sabia como fazer para sobreviver no período de recuperação do acidente, e também como faria para transportar suas hortaliças.
No período de três meses necessários para o reestabelecimento da saúde do Sr. Barnabé a empresa zerou o seu faturamento e ficou com dificuldades com o locador da loja, bem como seus fornecedores, acumulando um prejuízo de R$ 10.000,00 (Dez mil reais). Como a empresa do ônibus negou a autoria do acidente e a seguradora não aceitou recompor os prejuízos, o autor buscou tutela judicial para ser reparado dos danos sofridos.
DO DIREITO
Neste diapasão, é oportuno salientar o importante instituto da responsabilidade civil, o art. 186 do Código Civil preceitua: Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito. Desta forma é pacificado o entendimento de que todo aquele causar dano a outrem tem a obrigação de repara-lo a fim de dirimir os impactos causados a terceiros. 
Os fatos narrados mostram que o condutor do ônibus não cumpriu com os cuidados indispensáveis à segurança de trânsito, agindo com imperícia ao invadir a faixa onde encontrava-se o veículo do autor, de modo que o ônibus colidiu de frente com a pick-up, arremessando-a contra o barranco de modo que a culpa se deu exclusivamente pelo motorista da empresa Ré. Desta forma, e tendo em vista os fatos narrados que confirmam a ausência de cuidado do condutor do ônibus e com fundamento no III, do art. 932 do Código Civil, torna a empresa como responsável por reparar todos os gastos e danos sofridos pela parte autora, em virtude da imperícia e imprudência do empregado da mesma.
Neste sentido pronunciou-se o Egrégio Tribunal de Justiça do Mato Grosso do Sul, Vejamos:
“Responde a empresa de transporte coletivo de forma objetiva pelos danos causados por seus agentes, visto que se adota para esse tipo de responsabilidade a teoria do risco administrativo, devendo indenizar suas vítimas, uma vez que deixou de provar qualquer excludente que isentasse sua responsabilidade pelo evento danoso.”
(TJ-MS - AC: 26819 MS 2008.026819-4, Relator: Des. Vladimir Abreu da Silva, Data de Julgamento: 02/04/2009, 5ª Turma Cível, Data de Publicação: 16/04/2009).
Ora, face as considerações aduzidas, o Código de trânsito Brasileiro dispõe no art. 28 que: “O condutor deverá, a todo momento, ter domínio de seu veículo, dirigindo-o com atenção e cuidados indispensáveis à segurança do trânsito.”, no caso em tela, verifica-se a ausência do domínio sobre o veículo postulado no dispositivo legal acima mencionado.
DOS DANOS MATERIAIS E MORAIS
O Boletim de Ocorrência e as fotos anexas aos autos deixam nítido os danos causados ao veículo após a colisão frontal com o ônibus da parte ré, uma vez que, apurada a perda total do veículo não houve possibilidade de reparação da pick-up Ranger. É oportuno consignar que o veículo era ferramenta indispensável no dia a dia do Sr. Barnabé para realizar a entrega de suas hortaliças nas cidades vizinhas.
Desta forma, trata-se de um dano inequívoco causado pela parte Ré, gerando conforme o art. 927 do Código Civil o dever de indenizar, reforçando o que já fora apresentado, a jurisprudência possui o seguinte entendimento:
APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE REPARAÇÃO DE DANOS. ACIDENTE DE TRÂNSITO. DANOS MATERIAS. VEÍCULO QUE INVADE A PISTA CONTRÁRIA E ATINGE CAMINHÃO FRONTALMENTE. ALEGAÇÃO DE AQUAPLANAGEM SOFRIDA PELO AUTOMOTOR DORÉU. AUSÊNCIA DE PROVAS. BOLETIM DE OCORRÊNCIA. PRESUNÇÃO JURIS TANTUM DE VERACIDADE. DEVER DE CAUTELA DO MOTORISTA AO DIRIGIR EM CONDIÇÕES CLIMÁTICAS DESFAVORÁVEIS NÃO OBSERVADO. OBRIGAÇÃO DE INDENIZAR QUE SE IMPÕE. LUCROS CESSANTES. PERDA DE BÔNUS DO SEGURO. DEVER DE INDENIZAR EXISTENTE. FRANQUIA. OBRIGAÇÃO DE RESSARCIMENTO QUE SE IMPÕE. INSPEÇÃO VEICULAR. DEPRECIAÇÃO DO VEÍCULO. INEXISTÊNCIA DE PREJUÍZO. NO PREÇO DE VENDA DO VEÍCULO DECORRENTE DOS REPAROS ADVINDOS DO SINISTRO. SUCUMBÊNCIA RECÍPROCA. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO PARA RECONHECER A DESNECESSIDADE DE RESSARCIMENTO NO TOCANTE A DEPRECIAÇÃO DO VEÍCULO. É certo que o boletim de ocorrência goza de presunção juris tantum de veracidade, não havendo nos autos, porém, provas contrárias capazes de refutá-lo, tem-se como verdadeiro o registro efetuado, principalmente quando nele constam declarações das partes envolvidas no infortúnio. Age com imprudência o motorista que, em dia de chuva e em trecho perigoso da rodovia, não toma as devidas precauções, invade a pista contrária e abalroa veículo que regularmente trafegava na rodovia. Presentes o nexo de causalidade e a prova do prejuízo patrimonial, exsurge ao culpado pelo ato lesivo o dever de reparação dos danos materiais. Não havendo redução do preço de venda de veículo sinistrado, fato esse admitido pela própria autora, não há que se falar em indenização pela depreciação do caminhão envolvido no acidente.
(TJ-SC - AC: 48506 SC 2007.004850-6, Relator: Henry Petry Junior, Data de Julgamento: 08/01/2008, Primeira Câmara de Direito Civil, Data de Publicação: Apelação Cível n., de Rio do Sul)
Tendo em vista que a empresa insiste em não reconhecer a autoria do acidente e a seguradora da empresa não apresentou interesse em ressarcir os danos causados, é viável o pedido de reparação por danos morais, uma vez que, ao ficar sem sua ferramenta de trabalho o autor ficou impossibilitado de pagar seus fornecedores, bem como o locador da loja que passaram a lhe atribuir a fama de “caloteiro” fato esse jamais ocorrido antes do acidente, ademais o Sr. Barnabé contava com ajuda de terceiros para conseguir por comida na mesa para ele e sua família, fato que o constrangia muito. 
A Súmula 37 do Superior Tribunal de Justiça dispõe que:
“O dano moral alcança prevalentemente valores ideais, não goza apenas a dor física que geralmente o acompanha, nem se descaracteriza quando simultaneamente ocorrem danos patrimoniais, que podem até consistir numa decorrência de sorte que a as duas modalidades se acumulam e tem incidências autônomas.”	
É mister esclarecer que, a parte autora sempre foi respeitada dignamente perante a sociedade, e não possuía nenhum fato que o desonrasse, contudo em decorrência do fato danoso o autor foi acometido por um grave abalo moral sendo exposto ao ridículo no momento em que a empresa negou a autoria dos fatos. Portanto a imposição da pena pecuniária tem caráter compensatório para a vítima do dano decorrente do ato ilícito da parte Ré, sem implicar enriquecimento ilícito pela causa.
Neste passo, diante das evidencias de danos morais mencionados em que o autor fora acometido, é indubitável o seu direito à indenização conforme preconiza o art. 186 do Código Civil.
DOS LUCROS CESSANTES E DANOS EMERGENTES
Conforme anteriormente narrado, cumpre ressaltar que o evento danoso deixou sequelas físicas e morais, além de ter repercutido em danos patrimoniais, emergentes e lucro cessantes, atendendo perfeitamente à p
revisão do Código Civil, vejamos:
Art. 402. Salvo as exceções expressamente previstas em lei, as perdas e danos devidas ao credor abrangem, além do que ele efetivamente perdeu, o que razoavelmente deixou de lucrar.
Art. 949. No caso de lesão ou outra ofensa à saúde, o ofensor indenizará o ofendido das despesas do tratamento e dos lucros cessantes até ao fim da convalescença, além de algum outro prejuízo que o ofendido prove haver sofrido.
Art. 950.  Se da ofensa resultar defeito pelo qual o ofendido não possa exercer o seu ofício ou profissão, ou se lhe diminua a capacidade de trabalho, a indenização, além das despesas do tratamento e lucros cessantes até ao fim da convalescença, incluirá pensão correspondente à importância do trabalho para que se inabilitou, ou da depreciação que ele sofreu.
Dependendo exclusivamente do seu automóvel para realizar a entrega de suas mercadorias nas cidades vizinhas e ganhar a sua remuneração no final do mês, o autor ao observar os balanços da empresa percebeu que a margem de lucro líquido mensal de R$ 10.000,00 (Dez mil reais) estava zerada após o acidente, ficando evidente o impacto do ato ilícito da parte Ré nos rendimentos profissionais do Sr. Barnabé após a perda total do seu veículo, configurando danos emergentes.
Enfatizando:
A reparação por danos materiais emergentes exige comprovação efetiva da ocorrência do prejuízo e de seu nexo de causalidade com o evento danoso. Dessa forma, ainda que se defira a inversão do ônus da prova, tal fato não é capaz de, por si só, eximir o postulante de comprovar minimamente os fatos constitutivos do seu direito, sendo necessário que seu pleito esteja lastreado com o mínimo de prova, de modo a demonstrar a verossimilhança das suas alegações. (Proc. 20080110946543 0083097-45.2008.8.07.0001, 5ª TURMA CÍVEL, Publicado no DJE: 25/01/2017. Pág.: 598/604, 16 de novembro de 2016, Rel. ANGELO PASSARELI)
O doutrinador Washington de Barros Monteiro aduz que:
"Dano emergente é o déficit do patrimônio do credor, a concreta redução por este sofrida em sua fortuna (quantum mihi abfuif). Lucro cessante é o que ele razoavelmente deixou de auferir, em virtude do ato culposo e negligente do causador do dano (quantum lucrari putul)". (Curso de direito Civil, 1994, pg. 334)
Para Carlos Roberto Gonçalves: "lucro cessante é a frustração da expectativa de lucro. É a perda de um ganho esperado".
Frisa-se que havia uma esperança de um ganho, um benefício que se esperava do uso de certo de seu automóvel e sua mão de obra, contudo, o autor frustrou-se diante do fato lesivo ocorrido, cessando assim tal expectativa.
Ocorre que após a alta médica o Sr. Barnabé ainda recuperava-se do acidente, sendo assim o autor jamais conseguiu obter os mesmos lucros em virtude de suas limitações motoras ocasionadas pelo evento danoso em tela. Sendo devido portanto, indenização mensal vitalícia conforme o preceitua o art. 950, parágrafo único do CC, em decorrência da diminuição da sua capacidade de trabalho.
DOS PEDIDOS E REQUERIMENTOS 
Diante do exposto, com fundamento nos dispositivos legais anteriormente invocados, o Autor requer a Vossa Excelência:
1. A procedência de todos os pedidos explanados nesta Inicial;
2. A concessão do benefício da Justiça Gratuita nos termos do art. Artigo 5º, inciso LXXIV da Constituição Federal c/os Arts. 98 e 99 CPC;
3. A condenação do Réu ao pagamento do valor do veículo do autor de R$ 97.000,00 (Noventa e sete mil reais), corrigidos e atualizados monetariamente, até a data do pagamento;
4. A condenação do Réu ao pagamento do valor das despesas hospitalares a título de danos emergentes no valor de R$ 102.000,00 (Cento e dois mil), corrigidos e atualizados monetariamente até a data do pagamento;
5. A condenação do réu ao pagamento da pensão por tempo indeterminado no valor de R$ 2.300,00 (Dois mil e setecentos reais), referente ao tratamento de reabilitação, corrigidos e atualizados monetariamente até a data do efetivo pagamento;
6. Que seja determinado o pagamento de indenização pelos danos morais a serem apurados através de perícia médica, não podendo ser inferior a R$ 9.000,00 (Nove mil reais);
7. A condenação do Réu ao pagamento dos lucros cessantes no valor de R$ 35.000,00 (Trinta e cinco mil), corrigidos e atualizados monetárimante até a data do efetivo pagamento;
8. A condenação do Réu ao pagamento das custas processuais e dos honorários de sucumbência no percentual de 20% (vinte por cento) do valor da condenação, conforme disposição do artigo 85, §§ 1º e 2º do Código de Processo Civil;
9. A citação das Requeridasna pessoa de seus representantes legais, para, querendo, oferecerem resposta no prazo legal, sob pena de confissão e revelia;
10. A produção de todas as provas em direito admitidas, notadamente o depoimento do Réu, sob pena de revelia e confissão, testemunhais, documentais e periciais, assim como a posterior juntada de documentos que se fizerem necessários ao deslinde da presente causa;
DO VALOR DA CAUSA
Dá-se a causa o valor de: R$ 60.000,00 (Sessenta mil reais)
Nestes termos,
Pede deferimento.
Bauru, 07 de março de 2017.
Advogado/OAB

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