C Incisivo Central Superior

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Incisivo Central Superior 
 
 
 
 
 
Forma/aspecto 
 
 Cuneiforme: na vista proximal; 
 Rugina: na vista vestibular ou lingual 
 Palheta: Comparativamente chamado de dente em palheta. 
 
Tabela de desenvolvimento 
→ Este dente é sucessor do Incisivo Central Superior Temporal. 
→ A calcificação inicia-se em 4 lóbulos de desenvolvimento: 3 labiais e 1 lingual ou 
palatino. 
 
 Início da calcificação 5 - 7 meses 
 Coroa Completa 3 - 4 anos 
 Erupção 7 - 8 anos 
 Fim da calcificação 8⅓ - 9⅔ anos 
 
Dimensões: São maiores que as de qualquer dente incisivo. 
 Homens Mulheres 
Altura total 23,32 mm 23,02 mm 
Altura da coroa 11,0 mm 10,08 mm 
Altura da raiz 12,02 mm 12, 84 mm 
Distância máxima V/L 6,97 mm 7,04 mm 
Distância máxima M/D 8,32 mm 8,37 mm 
 
I- Face Vestibular 
 
→ Pode ser inscrita num trapézio grande em que o lado maior é o incisal. 
→ A bossa ou ponto de maior convexidade nesta face é no 1/3 incisal 
→ Abaixo da bossa a face é plana. 
→ Os sulcos longitudinais como depressões que partem da bossa cervical e atingem o 
bordo incisal. 
 
 As 3 porções definidas pelos sulcos longitudinais ou de desenvolvimento: 
 
 Porção Distal: Grande 
 Porção Mesial: de grandeza intermédia. 
 Porção Média: tamanho variável. 
 
A acção desgastante e aplanante de lábio sobre a face vestibular quer para os sulcos 
quanto para as bossas. 
 
Bordos da Face Vestibular 
 
Bordo Cervical: curvilíneo, convexo, de conxexdade cervical (virada para a raiz). 
Bordo Distal: Sempre < que o mesial, é oblíquo e convergente para a raiz, angulação>. 
Bordo Mesial: Oblíquo, de convergência para a raiz, angulação < que a distal, dimensões 
>s que a distal. 
Bordo Incisal: rectilíneo, horizontal no jovem, torna-se oblíquo para distal com o 
desgaste. 
 
Nos dentes jovens ou com oclusão anómala, notam-se dentículos ou mamelões em 
correspondência com os lobos de desenvolvimento. 
 
 O ângulo entre os bordos incisivo e mesial é sempre recto ou agudo. 
 O ângulo entre os bordos incisivo e distal é sempre arredondado. 
 Aos ângulos diedros correspondentes aos anteriores, chamam-se muitas vezes 
“Ângulos Livres” do Incisivo Central Superior. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
II – Face Lingual 
 Silhueta semelhante à da face vestibular, podendo também ser inscrito um trapézio em 
que a base maior é a incisal. 
 As dimensões desta face são menores que as da vestibular, tanto no sentido cévico-
incisal como no disto-mesial. 
 Escavação nos 2/3 inferiores = Fossa Lingual. 
A Fossa Lingual é limitada por sobreelevações: 
→ Laterais = Cristas Marginais 
→ Superior = Cíngulo 
→ O Cíngulo pode ser: sulcado, bipartido ou tripartido. 
→ Quando o Cíngulo é muito grande, chama-se Tubérculo Lingual. 
 
Buraco cego: Escavação mais profunda na fossa lingual. 
 
III- Faces Proximais (mesial e distal ou faces de contacto) 
 São inscritas num trapézio irregular ou num triângulo de base cervical. 
 Apresentam Maior convexidade no 1/3 incisal e nos outros 2/3 são planas ou 
escavadas. 
 A face Mesial é sempre maior e mais plana. 
 Apresentam 3 Bordos: 
 
Vestibular: convexo no 1/3 cervical e plano nos outros 2/3. 
Lingual: côncavo/convexo: côncavo nos 2/3 incisais. 
Cervical: côncavo para a raiz. 
 
 Graças aos pontos de maior convexidade no 1/3 incisal, as faces proximais tocam 
(entre dentes diferentes). 
 São Pontos De Contacto que acabam determinando Faces De Contacto. 
 
IV- Face Incisal: Face ou bordo? 
 A presença de 3 dentículos ou mamelões ou imagem de Flor de Lírio. 
 Em vista incisal assemelha-se a um arco convexo para labial e côncavo para lingual, 
terminando esta parte côncava com início dos bordos marginais. 
 Visto de Incisal, o bordo incisal está no Eixo Longo do Dente, ou seja, em relação 
com o centro. 
 
Relações da Cora como um todo 
Com: 
→ Lábio Superior  vestibularmente. 
→ Palato 
→ Língua 
→ Pela face mesial  com o central do lado oposto 
→ Pela face distal  com o lateral. 
 Os Incisivos Centrais são os únicos que têm a sua face mesial em contacto com outra 
face mesial. (Porquê?) 
 
Com a boca fechada o Incisivo Central Superior está em relação com os Incisivos: 
→ Central Inferior 
→ Lateral Inferior. 
 
 
 
Raiz 
→ Forma cónica, com achatamento mésio-distal aparecendo em corte transversal com 
aspecto triangular. 
→ Ápice rombo (de ponta lisa e não aguçada) 
→ Pela forma e grossura da raiz, este dente permite movimentos forçados de rotação, o 
que constitui facilitação durante a extracção. 
 
 → Forâmen único. 
→ Ápice: → Duplo Forâmen sem duplicidade canalar (forma de delta). 
 
 
 
 
Relações da raiz 
→ Com o osso alveolar, onde está implantada. 
→ Com o soalho das fossas nasais. 
→ Mesialmente: Com a espinha nasal. 
 
Inervação: 
 Trigémeo → Nervo Maxilar → Nervo Infraorbitário → Nervos alveolares ântero-
superiores. 
 Secundários/colaterais: Nasopalatino e Palatino Anterior. 
Irrigação: 
 Artérias e veias alveolares ântero-superiores.