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UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS – DCET CURSO DE BACHARELADO EM ENGENHARIA CIVIL EVA MARIA FREITAS TEIXEIRA GEISA THAIS DE CARVALHO DIAS IGOR RAFAEL SILVA DE MATOS IGOR YURI SANTOS DA SILVA MARLON BRANDO MARQUES NASCIMENTO SILVA YANN VICTOR DE ALMEIDA MARTINS RELATÓRIO DE AULA EXPERIMENTAL: determinação do coeficiente de elasticidade MACAPÁ – AP 27 de março e 3 de Abril, 2019 EVA MARIA FREITAS TEIXEIRA GEISA THAIS DE CARVALHO DIAS IGOR RAFAEL SILVA DE MATOS IGOR YURI SANTOS DA SILVA MARLON BRANDO MARQUES NASCIMENTO SILVA YANN VICTOR DE ALMEIDA MARTINS RELATÓRIO DE AULA EXPERIMENTAL: determinação do coeficiente de elasticidade Relatório técnico apresentado como requisito parcial para obtenção de aprovação na disciplina Laboratório de Física para Engenharia, no curso de Engenharia Civil, na Universidade Federal do Amapá. Prof. Dr. Victor Montero Del Aguila. MACAPÁ – AP 27 de março e 3 de Abril, 2019 RESUMO Quando se faz a medição de uma grandeza física é necessário que seja dada alguma informação quantitativa da fidelidade dos resultados. Assim, no intuito de trabalhar a lei de Hooke e aprender sobre a determinação da constante elástica de molas e a incerteza das medições, os experimentos descritos no presente relatório pautaram-se na aferição de medidas de massa, deformação e tempo de uma mola metálica. Utilizou-se de equipamentos como o suporte milimetrado para molas, a haste metálica, o porta massa e a balança de laboratório. Cada medição foi repetida 12 vezes, os dados foram anotados e tabulados para posterior realização dos cálculos. Os resultados obtidos demonstram, de acordo com os valores aferidos, as medidas mais próximas do valor real, pois levam em consideração erros de várias medidas como as do coeficiente angular e do coeficiente angular que são respectivamente: (± 0,5167032 e ± -1,5667795106). Palavras-chave: Dimensionamento, Lei de Hooke, Mola, Constante elástica. 1 INTRODUÇÃO Diversos materiais, quando em uso, são submetidos a forças ou cargas, como, por exemplo, na construção civil, o aço presente nos pilares que sofre compressão. Em situações como essa, é necessário que se conheça várias propriedades mecânicas do material, dentre elas o módulo de elasticidade (ou Módulo de Young), para que se possa utilizar o material sem que seja ultrapassado o limite elástico e leve algum tipo de risco. O experimento em questão tem por objetivo a obtenção do coeficiente de elasticidade da mola de aço e para isso há diversas técnicas, entretanto, a utilizada foi a técnica do sistema massa-mola. Basicamente, o sistema massa-mola é uma mola com uma extremidade presa a um suporte fixo e a outra a uma massa. Nele, são relacionadas a pressão, que é a força por unidade de área, e a pressão, que é a deformação observada. A determinação do coeficiente foi feita tanto pela observação da deformação da mola, quanto pelo tempo de oscilações dela. Para que se diminuíssem os erros, as observações no presente experimento foram feitas por todos os integrantes do grupo, buscando sempre o máximo de participação e precisão possível. 2 DESCRIÇÃO EXPERIMENTAL E PROCEDIMENTOS 2.1 MATERIAIS E INSTRUMENTOS UTILIZADOS O sistema massa-mola utilizado foi constituído por uma massa presa em uma mola, que por sua vez estava apoiada a um suporte. Esse sistema é um modelo extremamente importante para a o estudo de fenômenos naturais, pois é usado como uma boa aproximação para oscilações de pequenas amplitudes, de sistemas que originalmente se encontram em equilíbrio estável. (UFPB, 20--) Componentes do sistema massa-mola: ● Suporte milimetrado para molas O suporte foi utilizado para sustentar a mola e para medir o deslocamento dela em milímetros. ● Haste A haste foi utilizada juntamente com o suporte para apoiar a mola. ● Porta massa Suporte para colocação das massas no sistema massa-mola. ● Mola A mola foi o objeto de estudo deste experimento da qual se tirou as medidas necessárias, cujo comprimento é de 101,55 mm e o coeficiente de deformação é o que se buscou determinar. Figura 1: sistema massa-mola: (a) suporte para molas; (b) - (1) suporte para molas, (2) haste, (3) mola, (4) porta massa. (a) (b) Fonte: elaborado pelo autor. Figura 2: mola utilizada no experimento. Fonte: elaborado pelo autor. ● Pesos Utilizados no sistema massa-mola e são necessários para deformar a mola de acordo com o aumento da massa. De acordo com a colocação dos pesos o suporte porta massa chegou em seu limite de espaço para colocação de pesos. Assim, os pesos que já tinham sido colocados foram substituídos por pesos de medida de massa um pouco superior, mas com dimensões menores. Portanto, descontou-se o que tinha de massa a mais, considerando- a como mais um acréscimo com a mesma medida. Figura 3: pesos utilizados em ordem. (a) primeiro bloco de pesos; (b) segundo bloco de pesos, o qual substituiu o primeiro. (a) (b) Fonte: elaborado pelo autor. ● Balança mecânica de laboratório (capacidade de pesagem 310g). A balança mecânica de mesa utilizada nas medições era da marca Ohaus, com modo de visualização de contrapeso com precisão de leitura de 0,01g. A balança foi utilizada para medir as massas dos pesos utilizados. Figura 4: balança mecânica utilizada nos experimentos. Fonte: elaborado pelo autor. 2.2 ROTEIRO DE PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS 2.2.1 EXPERIMENTO 1: DETERMINAÇÃO DO COEFICIENTE DE ELASTICIDADE POR MEIO DA OBSERVAÇÃO DA DEFORMAÇÃO DA MOLA O objetivo desse experimento pautou-se em medir as diferentes deformações da mola de acordo com a colocação das diferentes massas. Foram realizadas 12 medidas de deformação da mola. O experimento ocorreu no dia 23 de março de 2019. Nesse experimento os materiais utilizados foram: o suporte milimetrado para molas, o porta massa, os pesos e a mola. Procedimentos: 1) Preparar os materiais (separar a mola e os pesos utilizados, pegar os instrumentos de medição e suporte necessários) 2) Medir a massa dos pesos utilizados 3) Utilizar o sistema massa-mola 4) Anotar os resultados Após a separação dos materiais, o sistema massa-mola foi montado, a mola foi pendurada no suporte milimetrado e em seguida o porta massas foi sustentado na mola. Assim, utilizando como referência a parte inferior do porta massa, foi marcado o ponto inicial de repouso da mola. O ponto inicial marcado na régua de medidas do suporte foi 164mm, a partir dele, começou-se a medir a deformação da mola. Posteriormente, o primeiro peso foi pesado e sua massa foi anotada. Dessa forma, ele foi colocado no porta massa e a deformação da mola foi observada e também anotada. Logo após, o segundo peso foi pesado e colocado no porta massa, assim, sua massa foi somada com a massa do peso anterior e observou-se a deformação da mola, esses dados foram todos anotados, as outras medidas deram-se da mesma forma. Vale ressaltar que a colocação dos pesos era cumulativa, ou seja, a primeira medida de deformação foi com base na massa do peso 1°; a segunda medida de deformação foi com base na massa do peso 1° + peso 2°; até a décima segunda medida de deformação, a qual foi com base nas massas dos pesos (1° + 2° + 3° + … + 12°). A deformação da mola era calculada fazendo-se a diferença entre posição presente e a posição inicial da mola. Por exemplo, na colocação do terceiro peso a posição de referência da mola encontrava-se em 178mm, assim, a deformação (Δl) foi Δl = 178mm - 164mm = 14mm. Todos osdados obtidos foram anotados manualmente em um caderno e posteriormente transferidos para o programa Microsoft Excel. 2.2.2 EXPERIMENTO 2: DETERMINAÇÃO DO COEFICIENTE DE ELASTICIDADE POR MEIO DA OBSERVAÇÃO DO TEMPO DE OSCILAÇÕES DA MOLA O objetivo desse experimento pautou-se em medir o tempo das diferentes oscilações da mola de acordo com a colocação das diferentes massas. Foram realizadas 12 medidas de tempo de oscilação da mola. O experimento ocorreu parte no dia 23 de março de 2019 e a sua finalização ocorreu no dia 3 de abril de 2019 Nesse experimento os materiais utilizados foram: o suporte milimetrado para molas, a haste, o porta massa, os pesos e a mola. Procedimentos: 1. Preparar os materiais (separar a mola e os pesos utilizados, pegar os instrumentos de medição e suporte necessários) 2. Medir a massa dos pesos utilizados 3. Utilizar o sistema massa-mola 4. Anotar os resultados Após a separação dos materiais, o sistema massa-mola foi montado, a mola foi pendurada na haste, que por sua vez estava afixada no suporte milimetrado, e em seguida o porta massas foi sustentado na mola. Assim, utilizando como referência a parte inferior do porta massa, foi marcado o ponto inicial de repouso da mola. Já com todos os pesos com suas respectivas massas medidas de acordo com o experimento anterior, não foi necessário refazer esse procedimento de pesagem nesse experimento. No terceiro procedimento do experimento foi utilizado um telefone celular fazendo filmagem com o recurso câmera lenta para observação criteriosa das oscilações da mola. Na filmagem, um segundo celular aparecia fazendo a marcação do tempo das oscilações. Portanto, o primeiro peso foi colocado no porta massa e em seguida a mola foi puxada para deformá-la e foi solta para que começasse o processo de oscilação. Com a filmagem em câmera lenta foi possível contar o número de oscilações da mola em um determinado período de tempo cronometrado. Assim, tempo decorrido durante essas oscilações foi dividido pelo número de oscilações para que se obter o tempo de uma única oscilação. O processo foi repetido para todas as massas colocadas. Vale ressaltar que a colocação das massas era cumulativa como no experimento anterior. Figura 5: captura de tela da filmagem em câmera lenta em momento de oscilação da mola com o primeiro peso. Fonte: elaborado pelo autor. Todos os dados obtidos foram anotados manualmente em um caderno e posteriormente transferidos para o programa Microsoft Excel. Fonte: elaborado pelo autor 3 RESULTADOS E ANÁLISES Esta parte do trabalho afere os resultados obtidos após dois ensaios feitos no laboratório de física experimental, o de medição das massas utilizados para tais eventos e o ensaio dinâmico, cujo o objetivo era de quantificar quantas oscilações haveriam em um determinado período de tempo, com a quantidade de massa presente. Dessa forma será dividido em duas partes: 3.1 DISTÂNCIAS E MASSAS O primeiro procedimento feito foi o de determinação das massas dos objetos que seriam utilizados no experimento, em seguida foram colocadas em um apoio para aferir o deslocamento e posteriormente a variação da mola. O processo foi repetido por doze vezes, com a massa e consequentemente a distância aumentando progressivamente. Podemos levar em consideração o erro como a metade da mínima medida do instrumento utilizado. Portanto temos para a balança o erro de ± 0,005 𝑔 e para a medida do apoio da mola como ± 0,5 𝑚𝑚. Com isso, os resultados das aferições obtidas se encontram na tabela abaixo. Tabela 1 – Relação de Massa e Deslocamento de um objeto deformando uma mola e seus respectivos erros. Massa (g) Deslocamento (mm) 1º 10,04 ± 0,005 4 ± 0,5 2º 20,16 ± 0,005 9 ± 0,5 3º 30,31 ± 0,005 14 ± 0,5 4º 45,21 ± 0,005 22 ± 0,5 5º 60,18 ± 0,005 29 ± 0,5 6º 83,25 ± 0,005 41 ± 0,5 7º 100,00 ± 0,005 49 ± 0,5 8º 110,06 ± 0,005 56 ± 0,5 9º 120,06 ± 0,005 61 ± 0,5 10º 130,26 ± 0,005 66 ± 0,5 11º 140,30 ± 0,005 71 ± 0,5 12º 150,36 ± 0,005 76 ± 0,5 Fonte: Elaborado pelo autor Em seguida foi feita a somatória e a média de crescimento para as massas e para os deslocamentos, onde os resultados são demonstrados na tabela 2, que dada pela fórmula: 𝑚 = 1 𝑛 ∑ 𝑥𝑖𝑛𝑖=1 (1) Assim temos: Tabela 2 – Somatório e Média das massas e deslocamentos Massa (g) Deslocamento (mm) Somatório 1.000,19 498 Média 83,35 ± 0,005 41,50 ± 0,5 Fonte: Elaborado pelo autor. Após as medidas, é necessário encontrar valores para a constante da mola através de equações. Utilizamos a fórmula da força elástica, aplicadas segundo a lei de Hooke: 𝑓 = −𝑘𝑥 (2) Em seguida substituímos a força peso (𝑓) por 𝑚 . �⃗�, assim temos: 𝑚�⃗� = −𝑘𝑥 (2.1) Logo após, passa-se o x (deslocamento) dividindo para o outro lado da igualdade para encontrar o valor de (k) |𝑘| = 𝑚�⃗⃗� 𝑥 (2.2) Assim, substituímos as massas e os deslocamentos aferidos anteriormente e consideramos a gravidade como 9,8 m/s² obtemos os resultados de (k) na tabela abaixo: Tabela 3 – Valores de K através da massa e do deslocamento Valores da Constante da Mola Massa e Deslocamento K (N/m) 1º 24,60 2º 21,95 3º 21,22 4º 20,14 5º 20,34 6º 19,90 7º 20,00 8º 19,26 9º 19,29 10º 19,34 11º 19,37 12º 19,39 Fonte: Elaborado pelo autor Usando a fórmula (1) novamente obtemos a média (K) e também podemos aferir a somatória: Tabela 4 – Somatória e Média da constante (K) para o primeiro experimento k(N/m) SOMATÓRIA 244,8 MÉDIA 20,4 Fonte: elaborado pelo autor 3.2 ENSAIO DINÂMICO A segunda parte do experimento, visa o ensaio dinâmico, cujo o objetivo é encontrar os valores de k a partir da frequência e da massa. Observa-se posteriormente também que a proporção de crescimento através da fórmula, onde o quadrado da frequência é inversamente proporcional a massa. Primeiramente, utilizamos as massas do experimento anterior no apoio da tabela (1), e puxamos para baixo levemente, aplicada essa força a massa presente foi solta, assim houveram oscilações que foram aferidas com a régua do apoio e também com a utilização de um celular com a filmagem no modo câmera lenta e um cronômetro. Dessa forma obtivemos os seguintes resultados para tais oscilações: Tabela 5 – Oscilações do experimento de acordo com a massa utilizada e o tempo decorrido. Oscilações Tempo (s) Massa (g) 1º 16 3,44 10,04 2º 1 0,28 20,16 3º 7 2,13 30,31 4º 3 1,02 45,21 5º 4 1,58 60,18 6º 4 1,72 83,25 7º 4 1,88 100,00 8º 4 1,92 110,06 9º 4 1,99 120,06 10º 4 2,07 130,26 11º 4 2,18 140,30 12º 4 2,22 150,36 Fonte: elaborado pelo autor Após essas aferições, podemos então afirmar o período, dividindo o tempo pelo número de oscilações ocorridas, assim temos: Tabela 6 – Valores do Período Massa e Tempo T (s) 1º 0,22 2º 0,28 3º 0,30 4º 0,34 5º 0,40 6º 0,43 7º 0,47 8º 0,48 9º 0,50 10º 0,52 11º 0,55 12º 0,56 . Fonte: elaborado pelo autor Com os valores do período, conseguimos encontrar assim a frequência (𝑓) das oscilações que é dada pela equação: 𝑓 = 1 𝑇 (3) Podemos então representar os valores da frequência na tabela abaixo: Tabela 7 – Frequência das Oscilações Períodos 𝑓 (Hz) 1º 4,65 2º 3,57 3º 3,29 4º 2,94 5º 2,536º 2,33 7º 2,13 8º 2,08 9º 2,01 10º 1,93 11º 1,83 12º 1,80 Fonte: elaborado pelo autor Ao obtermos o período podemos então encontrar a frequência angular (𝜔) do experimento, utilizando a seguinte fórmula: 𝜔 = 2𝜋 𝑇 (4) Conseguimos então os valores da frequência angular de cada um, que estão representados na tabela a seguir: Tabela 8 – Frequência Angular Massa e Período 𝜔 (𝑅𝑎𝑑 𝑆⁄ ) 1º 29,22 2º 22,44 3º 20,65 4º 18,48 5º 15,91 6º 14,61 7º 13,37 8º 13,09 9º 12,63 10º 12,14 11º 11,53 12º 11,32 Fonte: elaborado pelo autor. Com as informações obtidas, podemos então prosseguir e encontrar os valores de k para cada caso, primeiramente derivamos o equação da posição, onde: 𝑋 = 𝑥. 𝐶𝑜𝑠(𝜔. 𝑡 + ∅) (5) Derivando em relação a (t) temos a equação da velocidade: �̇� = −𝜔 . 𝑥. 𝑆𝑒𝑛(𝜔. 𝑡 + ∅) (5.1) E derivando novamente em relação a (t) temos a equação da aceleração: �̈� = −𝜔2. 𝑥 ∅ = 0 (5.2) Utilizando a fórmula (1.1) do primeiro experimento, substituímos a aceleração da gravidade (�⃗�) pela segunda derivada da posição (𝑋)̈, assim temos: 𝑚 . �̈� = −𝑘 . 𝑥 (6) Passamos a massa dividindo para o outro lado da igualdade da equação e substituímos �̈� por −𝜔2. 𝑥, onde: −𝜔2. 𝑥 = −𝑘.𝑥 𝑚 (6.1) Organizando a fórmula, temos a seguinte equação para achar o K 𝑘 = 𝜔2 . 𝑚 (6.2) Interpretando a fórmula obtemos o valor de k, multiplicando a frequência angular ao quadrado com a massa, de cada uma das doze experimentações feitas, e dividindo por 1000 para que a unidade de medida fique em metros. Dessa forma os valores da constante k da mola fica em Newton por metro (N/m). Assim, utilizando a fórmula (6.2), encontramos os valores de k no ensaio dinâmico, e estes são representados na tabela a seguir: Tabela 9 – Valores de K após o experimento dinâmico. Massa e Frequência Angular K (N/m) 1º 8,57 2º 10,15 3º 12,92 4º 15,44 5º 15,23 6º 17,77 7º 17,87 8º 18,86 9º 19,15 10º 19,20 11º 18,65 12º 19,27 Fonte: elaborado pelo autor Para achar a média utilizamos novamente a fórmula (1) do primeiro experimento, assim temos: Tabela 10 – Somatória e Média da constante (K) para o primeiro experimento 2 k(N/m) SOMATÓRIA 193,08 MÉDIA 16,09 Fonte: elaborado pelo autor 3.3 MÉTODO DOS MÍNIMOS QUADRADOS Para facilitar os cálculos da soma dos quadrados das diferenças utilizamos o método dos mínimos quadrados, que visa encontrar o melhor ajuste para um conjunto de dados tentando minimizar a soma dos quadrados das diferenças entre o valor estimado e os dados observados. Que será utilizado para facilitar encontrar valor do coeficiente angular, e posteriormente seu erro. Assim temos a seguinte tabela: Tabela 11 – Dados para ao cálculo do coeficiente angular Xi.Yi Xi² (Xi – Xmédio)*Yi (Xi- Xmédio)² (Yi- Ymédio)² (Yi-aXi-b)² 1º 40,16 16,00 -293,24 5.374,23 1406,25 0,143701327 2º 181,44 81,00 -568,70 3.992,87 1056,25 0,022513019 3º 424,34 196,00 -742,55 2.813,15 756,25 0,008929095 4º 994,62 484,00 -839,06 1.454,60 380,25 0,042695428 5º 1.745,22 841,00 -671,91 536,81 156,25 0,27922547 6º 3.413,25 1.681,00 -4,07 0,01 0,25 0,201385778 7º 4.900,00 2.401,00 815,89 277,25 56,25 1,217797313 8º 6.163,36 3.136,00 1.495,81 713,47 210,25 0,48780092 9º 7.323,66 3.721,00 2.239,36 1.347,69 380,25 0,282381344 10º 8.597,16 4.356,00 3.096,12 2.200,63 600,25 0,068133119 11º 9.961,30 5.041,00 4.043,51 3.243,40 870,25 0,005376304 12º 11.427,36 5.776,00 5.092,82 4.490,45 1190,25 0,015552762 ∑ 55.171,87 27.730,00 13.663,99 26.444,55 7063 2,775491879 Fonte: elaborado pelo autor A partir destes dados podemos encontrar o coeficiente angular (α) quando o coeficiente linear (b) for igual a 0, utilizando a fórmula: 𝑎 = ∑𝑥𝑖 𝑦𝑖 ∑𝑥𝑖² (7) Assim, encontramos o (a) e substituímos o resultado o valor na equação quando o b foi diferente de 0, assim temos: 𝑏 = �̅� − 𝑎�̅� (8) Então temos a fórmula do coeficiente angular quando b é diferente de 0, portanto: 𝑎 = ∑(𝑥𝑖−�̅� )𝑦𝑖 ∑(𝑥𝑖−�̅� )² (9) Substituindo pelos dados da tabela (11), obtemos os valores do coeficiente linear e do coeficiente angular, que estão representados na seguinte tabela: Tabela 12 – Coeficiente Angular e Linear a partir do MMQ. Coeficiente Angular (α) 0,5167032 Coeficiente Linear (β) -1,5667795106 Fonte: elaborado pelo autor Após o encontro do coeficiente angular foi necessário averiguar o erro, de (a), que se dá através do desvio padrão do mesmo. O desvio padrão é calculado por meio da fórmula abaixo: 𝑆𝑚 = √ ∑ (𝑥𝑖 − 𝑚)² 𝑛 𝑖=1 𝑛(𝑛 − 1) (10) Substituindo os valores da tabela (11) na equação (10) obtemos o erro do coeficiente angular. Assim temos: Tabela 13 – Desvio Padrão para o coeficiente angular Erro em a 0,003239678 Erro em b 0,309906943 Fonte: elaborado pelo autor E por fim temos o gráfico, com os seus respectivos erros: Gráfico 1 – Análise da variação de deslocamento e massa. Fonte: elaborado pelo autor. E o gráfico referente à frequência Gráfico 2 – Análise da variação da frequência ao quadrado e o inverso da massa Fonte: elaborado pelo autor 4 9 14 22 29 41 49 56 61 66 71 76y = 0,5167x - 1,5668 -10 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 -50,00 0,00 50,00 100,00 150,00 200,00 D e s lo c a m e n to X ( m m ) Massa M (g) Deslocamento x Massa 0,00 5,00 10,00 15,00 20,00 25,00 -0,02 0 0,02 0,04 0,06 0,08 0,1 0,12 f² f² Linear (f²) 4 DISCUSSÃO Os dois experimentos se mostrariam bastante relevantes para calcular o coeficiente de elasticidade da mola, uma vez que para encontrar o valor mais próximo do real foi usado dois métodos. No entanto os valores de k se revelaram um pouco diferentes para cada experimento. As diferenças podem ser resultado de erros sistemáticos e aleatórios, uma vez que para alguns valores de k no primeiro experimento o desvio médio chega a 5,60 n/m. Acredita-se que a medida de K correta seja a do 1 experimento, pois o 2 estava mais sujeito a erros aleatórios. Além disso a mola utilizada não possuía identificação de seu coeficiente de elasticidade o que impossibilita a comparação com uma mola de seu modelo. No entanto, pode se inferir que haveria uma diferença no coeficiente de elasticidade da mola no estado atual e no seu estado preservado, devido a fadiga que segundo a ASTM (American Society for Testing and Materials) é o “Processo progressivo e localizado de modificações estruturais permanentes ocorridas em um material submetido a condições que produzam tensões e deformações cíclicas que pode culminar em trincas ou fratura após um certo número de ciclos. ” 5 CONCLUSÃO O experimento mostrou-se necessário para o entendimento de alguns fenômenos da EngenhariaCivil, ampliou o conhecimento acerca do coeficiente de elasticidade que antes pelos integrantes era conhecido apenas através de valores tabelados pela literatura. O experimento agregou no que tange a prática em campo, pois se depararmo-nos com uma mola que venha a não ter alguma especificação técnica sobre esse coeficiente de elasticidade, podemos calculá-lo e assim sanar essa deficiência. Após os testes e estudo da base teórica chegamos nos valores de K(N/m) no primeiro experimento de 20,04 e no segundo de 16,09 com erro de acordo com a balança e com a medida do apoio da mola em (mm), o que está de acordo com a teoria. O grupo não utilizou somente um método para a obtenção da média das frequências, mostrando que há diferentes métodos para alcançar objetivos, nesse experimento aprendemos além do já citado cálculo do coeficiente, a diversificar as metodologias, isso servindo para aferição de valores distintos. REFERÊNCIAS GUILHERME, J. Fadiga – A principal causa raiz das falhas mecânicas. Disponivel em: <http://ensus.com.br/fadiga/>. Acesso em: 09 abr. 2019. UFPB. Física ondulatória: conceitos massa-mola. Disponível em: <http://www.fisica.ufpb.br/~romero/objetosaprendizagem/Rived/13Ondas/html/concei tosMassamola.html>. Acesso em: 05 mar. 2019. http://ensus.com.br/fadiga/ http://www.fisica.ufpb.br/~romero/objetosaprendizagem/Rived/13Ondas/html/conceitosMassamola.html http://www.fisica.ufpb.br/~romero/objetosaprendizagem/Rived/13Ondas/html/conceitosMassamola.html
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