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Relatório Experimento 2 Weslley Gonçalves 14 de agosto de 2021 Resumo Este relatório apresenta uma descrição do experimento sobre o sistema massa-mola realizado no curso de F́ısica Experimental II, com os devidos resultados e suas conclusões. Neste experimento o objetivo foi determinar a constante elástica de uma mola (constante de Hooke) através do método estático e do método dinâmico, utilizando instrumentos simples. Todo o experimento foi montando utilizando materiais dispońıveis em casa, e as análises de dados foram realizadas no software Qtiplot. 1 Introdução Quando uma força externa é aplicada em um sólido e gera uma tensão no interior do mesmo, uma variação f́ısica é produzida. Essas deformações podem ser classificadas de três formas: 1. Alteração do tamanho do corpo, mas mantendo se a forma. 2. Alteração da forma, mas mantendo o volume. 3. Alteração do comprimento. A lei de Hooke pode ser enunciada da seguinte forma: tensão deformação = constante = M ódulo de Elasticidade (1.1) A constante é chamada de diferentes formas, de acordo com o que acontece com o corpo. É chamada de módulo volumétrico (K) se a tensão corresponde a 1; Módulo de rigidez ou cisalhamento (n) se é do tipo 2; e Módulo de Young se é uma tensão de distensão ou compressão corresponde a 3. Para este experimento iremos considerar o estiramento de um fio por uma força F. A tensão aplicada corresponde a Força/unidade de área da secção reta. A deformação do tamanho original pode ser escrito da seguinte forma: deformação = l − l0 l0 (1.2) Portanto o módulo de Young(Y) é definido como: Y = tensão/deformação longitudinal ou Y = F × lo A× ∆l (1.3) Logo, podemos concluir que a variação entre a força e a deformação é linear. Podemos aproximar o caso de elasticidade perfeita na qual a lei de Hooke vale para limites muito amplos de tensões e é obtida quando um fio, de aço ou bronze, é enrolado na forma de uma hélice, fazendo uma espiral ou uma mola helicoidal. Assim podemos estabelecer a constante de Young (Y ) estatisticamente através da primeira parte desse experimento, o modo estático. A outra forma de se obter a constante de Young (Y ), mas desta vez dinamicamente, é utilizando o principio da conservação de energia em um oscilador harmônico simples. Um oscilador harmônico simples consiste em um objeto de massa M ligado a uma mola sem massa e de constante elástica Y . Ao causar um desequiĺıbrio nesse sistema, obtemos a oscilação harmônica amortecida do sistema, devido 1 a presença de atrito com o ar. Ao provocar essas pequenas oscilações e variando os pesos obtemos um peŕıodo que não varia e revela a constante de Young (Y ). Desenvolvendo a relação de variação do sistema podemos chegar a conclusão que o peŕıodo varia da seguinte forma em relação a força e a constante de Young (Y ) T = 2π √ m Y (1.4) Em que T = peŕıodo, M = massa pendurada, Y = constante de Y oung. 2 Material Utilizado e Montagem Experimental 2.1 Material Utilizado Neste experimento todos os materiais utilizados foram escolhidos de acordo com a disponibilidade dos mesmo na residência, portanto a escolha da mola e do local de bancada para a obtenção dos dados pode ter influenciado em posśıveis erros sistemáticos ao experimento. Os materiais utilizados foram os seguintes: 1. Barbante 2. Mola de resistência de chuveiro 3. Apoio para as massas 4. Balança 5. Régua milimetrada 6. Cronômetro do celular 2.2 Experimento Estático A montagem experimental ocorreu de forma que a régua e a mola estivessem sempre na mesma posição, uma ao lado da outra, conforme mostrado na figura 2.2.1. Figura 2.2.1: Mola com prato de metal preso na ponta para apoio das massas. 2 Após a montagem, um peso de massa m, que foi medido na balança, foi posicionado no prato, de modo a deformar a mola. A deformação então foi medida utilizando-se a régua posicionada ao lado do prato e então anotado. O experimento foi repetido para diferentes pesos e os valores obtidos de deformação foram utilizados para montar a tabela 3.1.1. 2.3 Experimento Dinâmico Para o experimento dinâmico o mesmo suporte da figura 2.2.1 foi utilizado, mas dessa vez o cronômetro foi utilizado para a marcação do peŕıodo da mola. Para cada peŕıodo medido uma nova quantidade de massa m era medida e adicionada ao prato, após isso o prato era puxado para baixo e solto. Contava-se 10 oscilações e então o cronômetro era desativado e o intervalo de tempo correspondente as oscilações era anotado como correspondente ao peŕıodo de 10 oscilações para cada peso colado. Após a coleta de todos os dados as representações estão descritas na tabela 3.1.1 para o experimento estático e na tabela ?? para o experimento dinâmico, como apresentado na próxima seção. 3 Análise de Dados 3.1 Método Estático A constante elástica foi determinada de maneira estática, utilizando se 10 medidas de peso diferentes, conforme mostrado na tabela 3.1.1. Massa (10−2kg) Força Peso (N) Deformação (10−2) (±0, 01 × 10−1kg) (±0, 1 × 10−2N) (±0, 05 × 10−2m) 2,00 0,196 5,80 2,59 0,253 7,10 2,62 0,256 7,20 3,20 0,313 8,10 3,60 0,352 8,80 4,33 0,424 10,00 4,92 0,481 11,10 5,54 0,542 12,10 5,70 0,558 12,30 7,01 0,686 14,70 Tabela 3.1.1: Dados obtidos na determinação da constante de forma estática. A força peso foi obtida multiplicando a massa pelo valor da aceleração gravitacional do Rio de Janeiro, de acordo com o Observatório Nacional (9, 787899 m/s2) Os dados da tabelas foram analisados no Qtiplot utilizando a função fitLinear e a figura 3.1.1 mostra o gráfico gerado: Figura 3.1.1: Relação entre Força×Deformação Software QtiPlot 3 Pela análise realizada pelo software e de acordo com a equação que relaciona o incremento da força e a deformação da mola: F = k × x (1) Obtemos a seguinte constante para a mola: k = (5, 65 ± 0, 02)N/m (2) 3.2 Método Dinâmico Referências 4 Introdução Material Utilizado e Montagem Experimental Material Utilizado Experimento Estático Experimento Dinâmico Análise de Dados Método Estático Método Dinâmico
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