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Resumo Literatura Brasileira 2 CEDERJ

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UISTICA 2
AULA 4: A HIPOTESE INATISTA SOBRE A FACULDADE DA LINGUAGEM HUMANA- PARTE 2
Chomsky: capacidade de falar é inata ao ser humano em condições normais. Estaria no código genético. Cérebro como órgão que guarda muitas caixas (as estruturas da língua estariam nelas). Ao adquirir linguagem, o que se faz é selecionar aquilo que será usado e jogar fora todo o restante. Exposto a falantes da língua, aprende-se observando.
Inatismo linguístico: homens geneticamente pré-programados para adquirir e usar pelo menos uma língua natural.
Teoria da Mente e Conexionismo: duas outras teorias que tentam responder os questionamentos platônicos.
“Faculdade da linguagem” para referir à dotação biológica.
Competência linguística como RESULTADO de um processo.
Competência linguística: Estímulos + faculdade da linguagem.
Versões FORTE e FRACA
Forte: TODAS as informações especificamente linguísticas devem estar no genoma do homem.
Fraca: descarta a hipótese de que todas as informações linguísticas que tornam a aquisição da linguagem possível estejam pré-detalhadas no genoma humano. Creem que os estímulos emergem durante o processo (neurônios sensíveis à informação).
Alternativas à hipótese inatista:
Hipótese da Teoria da Mente segundo Tomassello: integração de diversas habilidades mentais, não necessariamente linguísticas. Inclusive de nos colocarmos no lugar do Outro). Referência e intencionalidade.
Hipótese conexionista: oposta ao inatismo. Neurônios formando sinapses de acordo com regularidades advindas de estímulos do ambiente e não em função de pré-especificação genética. O aprendizado pela experiência.
Tanto a Teoria da Mente quanto o Conexionismo são opostos à modularidade da mente.
AULA 5: A GRAMÁTICA UNIVERSAL E A TEORIA DE PRINCÍPIOS E PARÂMETROS
As línguas humanas apresentam um considerável lastro de unidade em meio à sua evidente diversidade.
Gramatica Universal (GU): caracterizada como o estágio inicial da aquisição da linguagem pela criança. Composta dos Principios Universais, comuns a todas as línguas humanas, e Parâmetros particulares, formatados conforme a experiencia linguistica dos indivíduos.
Recursividade como importante propriedade da linguagem.
GU interpretada como propriedade de cérebro: criança já tem, antes de ter contato com a língua-E do seu ambiente. GU é uma disposição biológica, uma potencialidade. A GU, para dar origem a uma língua-I, deve receber estímulos de uma língua ambiente.
PRINCIPIOS E PARAMETROS:
Regularidades (Princípios) e variações possíveis (Parâmetros).
A teoria assume que a GU possui ativos os Princípios da linguagem desde o inicio da vida de um indivíduo, enquanto seus parâmetros precisam ser ativados ao longo do tempo, de acordo com a língua ambiente da criança.
Exemplos de Princípios:
1) Da subordinação
2) Dependência de estrutura
3) Correferência
Exemplos de Parâmetros:
1) Sujeito (nulo ou não);
2) Do núcleo- qual a posição de um dado núcleo sintático em relação ao seu respectivo complemento.
3) Princípio QU- (posição do pronome interrogativo na oração) – Esse parâmetro mostra se pode haver deslocamento ou não dentro da oração.
Harmonia estrutural: SVO; SOB.
AULA 6: ARQUITETURA DA LINGUAGEM
Linguagem: sistema organizado: associação entre forma (sonora) e conteúdo (valor informativo, significado).
O SISTEMAS DE INTERFACE: Sistemas de desempenho ou sistemas superiores. Desempenham a função de receber o produto (output) da linguagem e transformá-lo em dado de entada (input) para outros módulos da mente- os módulos de interface.
PRINCÍPIO DA INTERPRETAÇÃO PLENA:
No interior da mente humana, as interfaces exercem grande controle sobre a linguagem. E o Princípio da Interpretação Plena estabelece que uma representação linguística qualquer deve ser sempre concomitantemente legível nas interfaces fonética e lógica. Há sempre regras que devem ser seguidas.
OS COMPONENTES DA LINGUAGEM:
Derivação: processo por meio do qual a linguagem humana constrói as representações que serão enviadas para as interfaces.
Setores: Léxico, Sistema computacional, Forma Fonética e Forma lógica.
Léxico: som e significado (início).
Sistema Computacional (Sintexe)- combinar as informações retiradas do léxico.
Forma fonética: conversão sonora das expressões geradas pela Sintaxe.
Forma Lógica: tratamento das relações conceituais das expressões construídas pelo Sistema Computacional.
LÉXICO: todas as informações ficam armazenadas em nossa cognição linguística, a postos para serem selecionadas pelo Sistema Computacional a fim de gerar representações para as interfaces da linguagem.
SISTEMA COMPUTACIONAL: função de combinar os traços do Léxico e transformá-los em representações sintáticas complexas. Combinações! O produto dessas operações é o que chamamos de ‘derivação’. O produto final de uma derivação é o que chamamos de ‘representação’.
Primeira operação: Selecionar.
Segunda: Merge (fusão, concatenação, combinação).
Terceira: Move (deslocamento)
Quarta: Spell-out (espécie de supervisão)
AULA 7: LÉXICO E COMPUTAÇÕES LEXICAIS- PARTE 1
Léxico: arbitrário; não é lógico. Memorização; convenção. Mas na mente humana, estão ‘organizados’ (organização, lógica). 
Traços do léxico: semânticos, fonológicos e formais.
Semânticos: relações entre língua e sistema conceitual-intencional; Significado.
Fonológicos: língua e articulatório-perceptual; Pronúncia.
Formais: codificam, dão forma. Comportamento sintático.
Nos traços formais do léxico, devem ser codificadas as noções linguísticas que conhecemos como ‘classes de palavras’.
Quando um item possui traços de seleção, dizemos que ele é um PREDICADOR. Por seu turno, os itens são obrigatoriamente selecionados por um predicador são chamados ARGUMENTOS.
Argumentos saturados: satisfazem exigências. Se um predicador não for corretamente saturado, ocorrerá ‘agramaticalidade’.
Os traços de seleção de um predicador devem sempre ser saturados na exata medida que está prevista no Léxico. O Sistema Computacional da linguagem humana jamais deixará faltar (ou sobrar) argumentos para um predicador.
5 informações num item lexical:
1- Se é predicador ou não;
2- Se sim, quantos argumentos;
3- Status dos argumentos;
4- Restriçoes e formas;
5- Interpretações semânticas.
O número de argumentos de um predicador não varia. A codificação dos traços lexicais relativos à estrutura argumental de um predicador deve ser invariável. Com efeito, violar os traços de seleção de um item provoca necessariamente a agramaticalidade da construção.
Se a presença de um item garante a legitimidade da construção, e a sua ausência provoca agramaticalidade, então esse item é um argumento. Se isso não ocorre, ou seja, se a presença ou a ausência de um item é indiferente para a gramaticalidade da sentença, então esse item é um adjunto.
AULA 8: LÉXICO E COMPUTAÇÕES LEXICAIS- PARTE 2
As restrições semânticas que os predicadores impõem a seus argumentos são denominadas traços de seleção semântica ou s-seleção (em que o “S” inicial refere-se ao termo ‘semântica’).
Todos os Parâmetros que desencadeiam especificidades sintáticas nas línguas estão inscritos no Léxico.
A Sintaxe de todas as línguas é essencialmente a mesma. As diferenças sintáticas que encontramos de língua para língua decorrem de traços formais inscritos nos itens lexicais que orientam as computações sintáticas.
AULA 9: SINTAXE E COMPUTAÇÕES SINTÁTICAS (PARTE 1)
Sintaxe: funciona como componente central da cognição linguística humana.
Sintaxe: sinônimo de Sistema Computacional da linguagem humana, essa faculdade cognitiva natural à nossa espécie.
Para o gerativismo, portanto, Sintaxe é um atributo da língua-I presente na cognição de cada indivíduo particular.
O Sistema computacional é sempre o mesmo em todos os indivíduos, enquanto os fenômenos sintáticos são variáveis entre as línguas.
Palavras: entidades mínimas capazes de desencadear operações sintáticas.
Frase: unidade máxima.
NOÇÃO DE SINTAGMA: Conjunto de elementos. Constitui-se como tal se o Sistema Computacional puder manipulá-lo como uma única unidade, a despeito de sua complexidade
interior.
Testes para reconhecer sintagmas: interrogação, pronominalização, topicalização e elipse.
O teste de topicalização serve para identificarmos o limite entre sintagmas. Se um conjunto de palavras pode ser deslocado para o início da frase, então esse conjunto é um sintagma. Caso contrário, então não se trata de um sintagma.
Combinações sintagmáticas são binárias: sempre entre dois constituintes. Elas podem ser diversas e gerar sintagmas extensos e complexos, mas elas sempre acontecem com dois itens por vez.
As combinações seguem uma estrutura hierárquica que é constituída na união de cada dois constituintes por vez. Ainda não se sabe por que isso acontece, mas, ao que indicam os estudos mais recentes da Linguistica, combinações binárias são o recurso computacional mínimo, básico e necessário para a criação de estruturas sintáticas recursivas.
Na Linguística, a noção intuitiva de frase é capturada pelo conceito de ‘enunciado’.
Orações, na Linguistica (predicação verbal)- ‘cláusula’.
Períodos, na linguistica: Sentença.
Sintagmas podem ser classificados pelo tipo de item lexical que ocupa o seu núcleo.
Núcleo: palavra em torno da qual o sintagma irá estruturar-se. Somente núcleos lexicais: N,V, A e P.
Encaixar sintagmas dentro de sintagmas e orações dentro de orações é uma instancia da RECURSIVIDADE das línguas naturais.
Representações arbóreas: Seguir sempre da direita para a esquerda e de baixo para cima.
SINTAGMAS FUNCIONAIS: Os mais produtivos nas línguas naturais são Sintagma Complementador (SC), Sintagma Temporal (ST)- às vezes denominado Sintagma flexional- e Sintagma Determinante (SD). Os sintagmas funcionais são projeções dos núcleos funcionais C (conjunção)|, T (verbos auxiliares e flexões verbais) e D (determinantes de um nome).
AULA 10: SINTAXE E COMPUTAÇÕES SINTÁTICAS
Chomsky propôs que o sistema computacional (recursividade) seja referido como “faculdade da linguagem em sentido restrito”.
Na Linguistica, o produto das operações computacionais recebe o nome de REPRESENTAÇÃO. E o processo por meio do qual as representações sintáticas são criadas denomina-se DERIVAÇÃO.

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