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Revisão P2 - Biologia Celular e Histologia

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Núcleo Celular e inter-relações entre 
estruturas 
Núcleo contido toda a informação 
genética de uma célula, necessária para a 
formação de um tecido, órgão e, 
consequentemente, de um indivíduo. 
 
PARTES DAS CÉLULAS E FUNÇÕES 
 
Membrana plasmática: é uma bicamada 
lipídica em um mosaico líquido 
(fosfolipídios, colesterol e glicolipídios) 
salpicada com proteínas; envolve o 
citoplasma. ​Função: Protege os 
conteúdos celulares; contém canais, 
transportadores, receptores, enzimas, 
marcadores de identidade celular e 
proteínas de ligação; medeia a entrada e 
saída de substâncias. 
 
Citoplasma: o conteúdo celular entre 
membrana plasmática e o núcleo citosol e 
organelas. ​Função: Local de todas as 
atividades intracelulares, exceto aquelas 
que ocorrem no núcleo. 
 
Citoesqueleto: é uma rede no citoplasma 
composta por três filamentos proteicos: 
microfilamentos, filamentos intermediários 
e microtúbulos. ​Função: ele mantém o 
formato e a organização geral do 
conteúdo celular; é responsável pelos 
movimentos celulares. 
 
Organelas: Estruturas especializadas 
com formatos característicos. ​Função: 
cada organela tem funções específicas. 
 
Centrossomo: par de centríolos, além do 
material pericentriolar. ​Função: O 
material pericentriolar contém tubulinas 
que são utilizadas para o crescimento do 
fuso mitótico e para a formação dos 
microtúbulos. 
 
Cílios e flagelos: projeção móveis da 
superfície celular que contém 20 
microtúbulos e um corpo basal. ​Função: 
Cílios: movem líquidos pela superfície 
celular. ​Flagelos: movem uma célula 
inteira. 
 
Ribossomo: composto por duas 
subunidades contendo RNA ribossômico 
e proteínas; podem estar livres no citosol 
ou ligado ao RE rugoso. ​Função: síntese 
protéica. 
 
Retículo endoplasmático rugoso (RE): 
rede membranosa de sacos ou túbulos 
achatados. O ​RE rugoso é coberto por 
ribossomos e está ligado à membrana 
nuclear; ​RE liso não tem ribossomos. 
Função: RE rugoso: sintetiza 
glicoproteínas e fosfolipídios que são 
transferidos para as organelas celulares, 
inseridos na membrana plasmática ou 
secretados durante a exocitose. ​RE liso: 
sintetiza ácidos graxos e esteróides, 
inativa fármacos e armazena e libera íons 
cálcio nas células musculares. 
 
Complexo de Golgi: consiste em 3 a 20 
sacos membranosos achatados 
denominados cisternas, é dividido em face 
de entrada, cisternas médias e face de 
saída. ​Função: a face de entrada (cis) 
recebe proteínas do RE rugoso; as 
cisternas médias formam glicoproteínas, 
glicolipídios e lipoproteínas; a face de 
saída (trans) modifica as células, as 
seleciona e empacota para serem 
transportadas até seus destinos. 
 
Lisossomo: vesícula formada a partir do 
complexo de golgi; contém enzimas 
digestivas. Função: funde-se e digere os 
conteúdos e transporta os produtos finais 
da digestão para o citosol; digere 
organelas desgastadas (autofagia), 
células inteiras (autólise) e material 
extracelular. 
 
Peroxissomo: ​vesículas contendo 
oxidases e catalase (decompõe peróxido 
de hidrogênio); novos peroxissomos 
surgem a partir de outros preexistentes. 
Função: oxida aminoácidos e ácidos 
graxos; destoxifica substâncias perigosas. 
 
Proteassomo: pequena estrutura em 
formato de barril que contém proteases 
(enzimas proteolíticas). ​Função: degrada 
proteínas desnecessárias, danificadas ou 
com defeito. 
 
Mitocôndria: consiste em uma membrana 
mitocondrial externa e uma interna, cristas 
e matriz; novas mitocôndrias surgem a 
partir de outras preexistentes. ​Função: 
local das reações de respiração celular 
aeróbica que produzem a maior parte do 
ATP celular. Desempenha um papel 
importante e precoce na apoptose. 
 
Núcleo: consiste em uma membrana com 
poros, nucléolos e cromossomos, que 
existem como uma massa de cromatina 
nas células na interface. ​Função: os 
poros nucleares controlam o movimento 
de substâncias entre o núcleo e o 
citoplasma, os nucléolos produzem 
ribossomos e os cromossomos consistem 
em genes que controlam a estrutura 
celular e direcionam as funções celulares. 
 
 
O NÚCLEO CELULAR 
 
➔ Característica fundamental das células eucariontes; 
➔ Delimitado pelo envoltório nuclear (carioteca); 
◆ duas membranas - bicamada lipídica. 
➔ Nele se encontra o material genético; 
◆ cromatina. 
➔ Estrutura com formato esférico ou oval. 
➔ A maioria das células têm um único núcleo, mas eritrócitos maduras são 
anucleadas. 
➔ Células musculares esqueléticas podem ter múltiplos núcleos (os núcleos trabalham 
de forma ordenada e contínua). 
 
 
- A carioteca não confina o 
material genético; 
- A massa toda representa a 
cromatina; 
- Cromossomo é o DNA 
compactado; 
- Dentro do núcleo cabem 2 
metros de DNA. 
 
 
 
 
 
COMPONENTES 
➔ Envoltório nuclear (carioteca); 
➔ Lâmina nuclear (é formada por 
filamentos intermediários); 
➔ Cromatina (DNA+proteínas); 
➔ Nucléolo (pedaços de DNA e 
RNA); 
➔ Nucleoplasma (líquido); 
➔ Matriz nuclear; 
 
➔ Envelope nuclear formado por 
duas membranas concêntricas; 
➔ Poros que regulam a passagem 
seletiva de moléculas; 
➔ Contém DNA, organizado em 
cromatina e formando 
cromossomos; 
➔ Contém proteínas, ajudam a 
manter os cromossomos; 
➔ Compartilhamentos subnucleares 
com funções definidas. 
 
 
ENVOLTÓRIO NUCLEAR 
➔ Separa o conteúdo do núcleo do 
citoplasma; 
◆ Responsável pela 
manutenção do núcleo 
como compartilhamento 
distinto. 
➔ Visível apenas no ME; 
➔ Estrutura complexa; 
◆ duas membranas 
lipoproteicas concêntricas 
atravessadas por poros e 
delimitando uma cavidade - 
espaço ou cisterna 
perinuclear. 
➔ Membrana interna; 
◆ apresenta na sua face 
nucleoplasmática um 
espessamento - lâmina 
nuclear. 
◆ contém proteínas de 
ancoragem dos 
cromossomos e da 
proteínas da lâmina. 
➔ Membrana externa. 
◆ possui ribossomos ligados 
à sua face citoplasmática. 
◆ apresenta continuidade 
com o RER. 
◆ cisterna perinuclear contém 
as mesmas proteínas 
presentes nas cisternas do 
RER. 
◆ Composição semelhante à 
membrana do RE. 
 
ENVOLTÓRIO NUCLEAR - PORO 
➔ Envoltório nuclear - interrompido 
por poro uniformemente 
espaçados 
◆ formados pela fusão da 
membrana nuclear interna 
com a externa. 
◆ quantidade varia com o tipo 
celular e com o estágio 
funcional 
● células com alta 
atividade de síntese 
proteica possuem 
mais poros. 
 
* O ponto de interrupção sempre vai ser 
promovida por um poro - poros ficam 
uniformemente espalhados. 
 
➔ Função: permitem o trânsito de 
macromoléculas entre o núcleo e o 
citoplasma. 
➔ Transporte ativo e seletivo de 
macromoléculas para o núcleo. 
➔ Intercâmbio núcleo - 
citoplasmático é seletivamente 
regulado - complexos de poros. 
 
*Exportação de materiais (ribossomos) para o 
citoplasma. Esses ribossomos se organizam 
na síntese proteica no RER ou citoplasma. 
➔ Também permitem difusão de 
pequenas moléculas (facilitada ou 
simples); 
➔ Transporte bidirecional; 
➔ Proteínas são transportadas nas 
suas conformações nativas; 
➔ Subunidades de RNA são 
transportadas já montadas; 
 
parte externa faz a sinalização e 
reconhecimento e a parte interna faz o 
reconhecimento e ancoramento do 
material genético do complexo poro. 
 
COMPLEXOS DE POROS 
➔ Constituído por 2 anéis proteicos 
que se dispõem em arranjo 
octogonal; 
➔ Aos anéis se conectam 8 fibrilas 
radiais que se dirigem ao canal 
central; 
➔ A associação do complexo 
raio-anel leva ao estabelecimentode canais entre os raios, fechando 
parcialmente a abertura do 
complexo poro. 
 
➔ Dois mecanismos diferentes 
utilizados no trânsito de moléculas. 
◆ Moléculas de até 9nm de 
diâmetro - difusão passiva 
através de canais 
estabelecidos pelos raios 
do complexo poro. 
◆ Proteínas e RNA - 
atravessam os complexos 
de poros por um processo 
que consome energia 
(transporte ativo). 
 
LÂMINA NUCLEAR 
➔ Rede de filamentos intermediários 
situados na periferia do 
nucleoplasma - proteínas lâminas 
A, B e C. Estão associadas à 
membrana nuclear interna e se 
interrompem nos poros. 
➔ Função: dar suporte estrutural ao 
envoltório nuclear e ligação das 
fibras de cromatina ao envoltório 
nuclear. 
A lâmina nuclear se desfaz nos eventos de 
divisão celular (tudo aquilo que envolve o 
núcleo deixa de existir na reprodução celular, 
inclusive a lâmina nuclear e volta a se formar 
quando surgem novas células). 
➔ Proteína lâmina - filamento 
intermediário tem função de 
suporte e resistência e 
ancoramento da cromatina. 
MATERIAL GENÉTICO 
DNA (ácido desoxirribonucleico): Principal 
componente do núcleo organizado como 
uma massa compacta ocupando um 
volume limitado. Possui dupla fita, sendo 
uma estrutura helicoidal estabilizada por 
pontes de hidrogênio. 
 
Purinas 2 anéis e Pirimidinas 1 anel. 
 
QUANTIDADE DE DNA POR NÚCLEO 
Cada célula humana contém 
aproximadamente 2 metros de DNA. O 
núcleo celular tem apenas 5-8 
micrômetros de diâmetro. 
 
COMPACTAÇÃO MATERIAL 
GENÉTICO 
Interação do DNA com proteínas (histonas 
e não-histonas). As proteínas são 
responsáveis pela compactação do DNA. 
DNA + proteínas=cromatina. 
 
PROTEÍNAS HISTONAS 
Caráter básico, ricas em arginina e lisina. 
Tipos: H1, H2A, H2B, H3 e H4. 
Classificadas de acordo com o teor de 
lisina e/ou arginina. 
 
PROTEÍNAS NÃO-HISTONAS 
Grupo muito heterogêneo - inclui todas as 
proteínas nucleares não-histônicas. 
Podem encontrar-se ligadas ao DNA ou 
dispersas no citoplasma. Muitas são 
ácidos. 
Atividades funcionais: Proteínas 
participam da estrutura do cromossomo. 
Proteínas relacionadas com o processo 
de transcrição, replicação e reparo do 
DNA e participam do processo de 
ativação repressão genética. 
 
CROMOSSOMOS - DNA ORGANIZADO 
Permitem a compactação do DNA no 
núcleo. 
Organização e acesso a enzimas 
Possibilitam a divisão do DNA entre 
células filhas na divisão celular. 
 
CROMATINA E CROMOSSOMOS 
DNA complexado com proteínas 
Cromatina - designa, com exceção do 
nucléolo, toda a porção do núcleo que se 
cora e é visível ao MO. 
Núcleo Interfásico: apresenta compactado 
e/ou descompactado.Núcleo em divisão: 
encontra-se altamente compactado, 
constituindo os cromossomos. 
 
 
 
NUCLEOSSOMO 
Unidade estrutural básica da cromatina. 
 
NUCLÉOLO 
O nucléolo é a porção central da 
concentração do material genético, além 
de ser o ponto de concentração dos 
cromossomos, é onde vai ser a sede de 
formação, não só do rRNA, mas também 
de todas as subunidades de tipos de RNA 
que vai ser utilizado no processo de 
síntese proteica. 
 
 
NUCLEOPLASMA 
Região onde estão mergulhados a 
cromatina e o nucléolo, é constituído por 
uma solução aquosa de proteínas, RNAs, 
nucleosídeos, nucleotídeos e íons. 
 
MATRIZ NUCLEAR 
Estrutura fibrilar que forma um 
endoesqueleto nuclear, tem como função 
ancorar as alças cromatínicas, as enzimas 
envolvidas na replicação do DNA e na 
transcrição e as proteínas envolvidas no 
transporte de RNAs. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
HISTOLOGIA 
É a ciência dedicada ao estudo detalhado 
da organização microscópica, como 
aparência e função das células, tecidos e 
órgãos. 
 
MÉTODOS EM HISTOLOGIA 
Exame a fresco “in vivo”: Observação de 
células vivas a fim de verificar diferentes 
tipos de movimentos , estrutura celular, 
aspectos de reprodução celular, ingestão 
e excreção de substâncias metabólicas. 
 
Exames após a morte: Mais comumente 
utilizado, que permite obtenção de 
preparados histológicos permanentes 
(lâminas). 
 
TÉCNICAS HISTOLÓGICAS 
Coleta do material: O material deve ser 
retirado de um animal anestesiado ou 
imediatamente após a sua morte. 
 
TIPOS DE COLETAS​: 
Biópsia: remoção de tecido vivo para 
posterior análise histológica. 
Necrópsia: remoção do tecido morto para 
posterior análise histológica. 
Punção:​ aspiração do tecido. 
Escarificação:​ raspagem. 
*Após a coleta deve-se fazer a fixação desse 
material. 
FIXAÇÃO: tem o objetivo de evitar a 
destruição das células por suas próprias 
enzimas (autólise) ou bactérias 
(contaminação). 
AS peças histológicas (tecidos) devem ser 
adequadamente tratados, logo após sua 
coleta, visando endurecer os tecidos e 
tornando-os mais resistentes às etapas 
subsequentes. 
*Normalmente utiliza-se formaldeido 37% 
 
FIXADORES HISTOLÓGICOS 
(conservar e endurecer) 
Bons fixadores devem ter um bom poder 
de fixação; matar instantaneamente as 
células; endurecer a peça para facilitar a 
obtenção de cortes; descontaminar as 
peças; conservar o máximo da estrutura 
celular; facilitar a posterior coloração dos 
cortes; insolubilizar as proteínas. 
 
AGENTES FIXADORES 
Fixadores simples: cloreto de mercúrio, 
ácido pícrico, aldeído fórmico; tetróxido de 
ósmio e glutaraldeído. 
Misturas fixadoras/ Fix. compostos: Bouin, 
líquido de Helly,Gendre e Zenker. 
 
O tamanho das peças devem ser 
pequenas, variando de 3mm a 1 cm, 
sendo o volume do fixador de 20 vezes o 
volume da peça. 
 
PREPARO DA PEÇA HISTOLÒGICA 
PÓS FIXAÇÃO 
Lavagem da peça: a peça deve ser 
lavada em água corrente durante 24 
horas, para remover o fixador. 
Inclusão: A peça deve ser embebida e 
envolvida por substância de consistência 
firme, para se obter cortes bem finos e 
passíveis de visualização no MO. Ex: 
gelatina, celoidina, parafina e resinas tipo 
epóxi (epóxi especialmente em pedaços 
ósseos). 
 
INCLUSÃO DA PEÇA EM PARAFINA 
1- Desidratação: retirada da água 
presente nos tecidos pela passagem em 
álcoois crescentes: 70, 80, 90 e absoluto. 
2- Diafanização: impregnação a peça por 
solvente de parafina, no caso, xilol, benzol 
ou toluol. 
3- Impregnação ou embebição: peça 
mergulhada em parafina (60ºC) no interior 
de uma estufa. Com o calor, o xilol ou 
benzol evaporam e os espaços antes 
ocupados por eles serão preenchidos por 
parafina. 
4- Inclusão: inclusão propriamente dita e 
confecção do bloco de parafina com a 
peça envolvida na mesma. 
 
COLORAÇÃO DE ROTINA 
 
Remove a parafina desse material 
passando por um processo de hidratação 
e depois passa para coloração com 
hematoxilina e eosina que são os dois 
principais corantes que usamos para 
lâminas histológicas. 
 
CORANTES 
Hematoxilina: corante básico que cora 
estruturas (natural ou vegetal) ácidas. Ex: 
núcleo. 
- Uso geral quando pareada com 
eosina. Deixa o núcleo laranja, 
ciano ou verde; Citoplasma azul, 
marrom ou preto; Ácidos nucléicos 
azul; RE azul. 
Eosina: ​corante ácido/ cora estruturas 
(artificial) básica. Ex: citoplasma. 
- Uso geral quando pareada com 
hematoxilina. Colore o Citoplasma 
de rosa; Hemácias de laranja ou 
rosa; Fibras colágenas, reticulares 
ou elásticas de rosa. 
Azul de toluidina: Núcleo azul; 
Citoplasma azul; Hemácias azul; Fibras 
colágenas azul; Grânulos de mastócitos 
púrpura. 
 
 
 
 
Célula: É a unidade fundamental docorpo. 
 
Tecidos: São a associação de várias 
células semelhantes. 
 
Órgãos: São a junção de vários tecidos 
que realizam uma determinada função. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Classificação dos tipos de tecidos: 
Tecido epitelial; 
Tecido conjuntivo; 
Tecido muscular; 
Tecido nervoso. 
 
TECIDO EPITELIAL 
São tecidos formados por células 
justapostas, muito unidas entre si e com 
pouca substâncias intersticial. 
*substância intersticial: material amorfo 
constituído por tecido conjuntivo, água e 
nutrientes​. 
 
Ele é produzido nos três folhetos 
embrionários: 
A ectoderme (camada externa) origina o 
revestimento da boca e do ânus; a 
epiderme; as glândulas mamárias. 
salivares e sebáceas. 
 
TECIDO EPITELIAL - Tegumento 
comum (Proteção) 
Consiste em células dispostas em 
camadas, formam também as glândulas 
exócrinas (secretam substâncias para fora 
do corpo) e endócrinas (​secreção interna). 
FUNÇÃO: 
barreira seletiva - ter suporte contra 
atrito, choque mecânico e invasão de 
microorganismos; 
Superfícies protetoras - conjugada com 
o suor, sebo, queratinócitos e também 
com microbioma cutâneo específico 
permite uma proteção contra infecções; 
Superfícies secretoras que liberam 
produtos produzidos para o exterior ​- 
suor, sebo (estes são lubrificações), 
formando manto hidrolipídico (película 
que protege a epiderme). 
 
CARACTERÍSTICAS - TEC. EPITELIAL 
- Ausência do espaço entre as células; 
ausência de vascularização e grande 
capacidade de renovação celular. 
 
- Ele se encontra recobrindo o corpo 
externamente (epiderme e córnea) e a 
superfície interna dos órgãos ocos como 
estômago, ouvido, nariz, pulmão, boca, 
útero, bexiga, etc. 
- Além disso, é o responsável pela 
formação de glândulas (fígado, pâncreas, 
glândulas salivares, etc). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TECIDO NERVOSO 
É de origem ectodérmica, é formado por 
células nervosas (que são os neurônios) e 
também por células protetoras e de 
sustentação (que são as neuróglias). São 
capazes de receber estímulos e conduzir 
informações para outras células através 
do impulso nervoso. Os neurônios têm a 
forma estrelada. É encontrado nos órgãos 
do sistema nervoso como cérebro e 
medula espinhal. 
 
NEURÔNIOS 
Três componentes 
- Dendritos (recebem os estímulos); 
- Corpo celular (pericário) (centro trófico, 
contém núcleo e citoplasma e recepção 
de estímulos); 
- Axônio (condução de impulsos e 
transmissão para outras células). 
 
 
CÉLULAS DA GLIA (ou neuróglia) 
- Astrócitos - sustentação e nutrição; 
- Oligodendrócitos - formação da bainha 
de mielina; 
- Micróglia - fagocitose (ingestão de 
partículas); 
- Schwann - formação da bainha de 
mielina no SNP) 
- Células ependimárias - revestimento dos 
ventrículos. 
 
 
*O leite materno é rico em ácidos graxos de cadeia 
longa, gorduras da família do ômega 3 que ajudam 
a compor a bainha de mielina, capa que recobre a 
cauda dos neurônios , favorecendo a conexão entre 
eles - daí os ganhos cognitivos e intelectuais. 
 
Origem ectodérmica, com dois 
componentes principais​, ​neurônios 
(células excitáveis - recepção, 
transmissão e processamento de 
estímulos) e ​células da glia (sustentam 
os neurônios e participam de outras 
funções importantes). 
 
CLASSIFICAÇÃO MORFOLOGIA 
neurônios 
- Bipolares- tem um dendrito e um 
axônio; 
- Multipolares- ​Apresentam mais de dois 
prolongamentos celulares; 
- Pseudopolares- Apresentam próximo 
ao corpo. 
 
CLASSIFICAÇÃO QUANTO À FUNÇÃO 
- Motores- controlam órgãos efetores, 
como glândulas exócrinas e endócrinas e 
fibras musculares; 
- Sensoriais- recebem estímulos 
sensoriais do meio ambiente e do próprio 
organismo; 
-Interneurônios- estabelecem conexões 
entre os neurônios, formando circuitos 
complexos. 
 
MIELINIZAÇÃO 
Mielina é a bainha de gordura de “abraça” 
os axônios. Formada basicamente por 
DHA e ARA (ác. docosahexaenóico e o 
ác. araquidônico). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TECIDO MUSCULAR 
Origem mesodérmica; possui células 
alongadas: fibras musculares ou miócitos 
- são ricas em proteínas filamentosas (no 
caso actina e miosina) e microfilamentos 
com capacidade de contração e 
distensão. 
 
Membrana plasmática: sarcolema; 
Citoplasma: Sarcoplasma; 
RE liso: retículo sarcoplasmático; 
RE rugoso: pouco desenvolvido. 
 
Caracterizado pela propriedade de 
contração e distensão, formado por 
células alongadas (fibras musculares) que 
contém grande quantidade de filamentos 
citoplasmáticos de proteínas contráteis 
que geram as forças necessárias para a 
sua contração. A energia liberada pela 
hidrólise do ATP. 
 
TIPOS 
 
LISO: O tecido 
muscular liso 
apresenta uma 
contração lenta e 
involuntária, não 
dependendo da 
vontade do indivíduo. Forma a 
musculatura do órgãos internos como a 
bexiga, estômago, intestino e vasos 
sanguíneos. 
 
ORGANIZAÇÃO LISO 
Formado por aglomerados de células 
fusiformes que não possuem estrias 
transversais. Contém um núcleo por 
célula centralmente localizado. 
 
Possui células longas, mais grossas no 
centro e afinadas nas extremidades, com 
um único núcleo central - células 
fusiformes que contém tamanho variado. 
São revestidas por lâmina basal e 
mantidas juntas por uma rede de fibras 
reticulares. 
 
 
ESQUELÉTICO: 
O tecido 
muscular 
estriado 
esquelético 
apresenta uma 
contração rápida e voluntária. Está ligado 
aos ossos e atua na movimentação do 
corpo. Possui estrias que ajudam na 
maior resistência dos miócitos e 
consequentemente na maior propriedade 
de distensão e contração. 
 
ORGANIZAÇÃO ESQUELÉTICO 
Possui fibras musculares organizadas em 
grupos de feixes ou fascículos que é 
envolvido pelo epimísio no qual recobre o 
músculo inteiro. 
Cada feixe é envolvido pelo perimísio e 
cada fibra é envolvida pelo endomísio. 
 
 
 
 
 
CARDÍACO: O 
músculo estriado 
cardíaco é 
encontrado 
somente no 
coração, formando 
o miocárdio. Sua contração é involuntária, 
vigorosa e rítmica. Tem uma estrutura 
chamada ​discos intercalares que é o 
que diferencia ele de um músculo estriado 
esquelético. 
 
ORGANIZAÇÃO CARDÍACO 
POssui fibras curtas, ramificadas e 
interconectadas por discos intercalares. 
Cada fibra possui um ou dois núcleos 
centrais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TECIDO CONJUNTIVO 
 
* Todo tecido que tem a função de preenchimento e 
de sustentação do corpo - modelagem do corpo do 
indivíduo. 
* O tecido epitelial possui escasso material 
extracelular, o tecido conjuntivo subjacente 
apresenta matriz extracelular (água e nutrientes) 
em abundância. 
 
CARACTERÍSTICAS 
O tecido conjuntivo possui espaços entre 
as células e é ricamente vascularizado 
(dilatação dos vasos sanguíneos); possui 
baixa renovação celular e material 
intersticial (fibras colágenas, elásticas e 
reticulares); Possui também o líquido 
intersticial (local onde as células retiram 
seus nutrientes e depositam os seus 
resíduos). 
FUNÇÕES: unir e separar os órgãos ao 
mesmo tempo. 
*Abaixo de todo tecido epitelial, deve haver, 
obrigatoriamente, um tecido conjuntivo. 
 
- A ​classificação dos diferentes tipos de 
tecidos conjuntivos pode ser feita de 
acordo com o material e o tipo de células 
que o compõem. 
- A ​matrizextracelular​, que é a 
substância entre as células, têm 
consistência variável (gelatinosa - tecido 
conjuntivo frouxo e denso; líquida - 
sanguíneos; flexível - cartilaginoso; ou 
rígida - ósseo). 
- Desse modo, pode ser dividido em 
tecido conjuntivo propriamente dito e em 
tecidos conjuntivos especiais. 
 
 
TECIDO CONJUNTIVO 
PROPRIAMENTE DITO 
Constitui os tecidos de ligação, atua na 
sustentação e preenchimentos dos 
tecidos, contribuindo para que fiquem 
juntos, assim, estruturando os órgãos. 
Sua matriz extracelular é abundante e 
composta por uma parte gelatinosa 
(polissacarídeo hialuronato) e fibras 
proteicas (colágenas, elásticas e 
reticulares. 
 
CONJUNTIVO​ FROUXO 
Possui pouca matriz extracelular, com 
muitas células e poucas fibras. Tecido 
flexível e pouco resistente às pressões 
mecânicas. É encontrado pelo corpo todo, 
envolvendo órgãos. Serve de passagem a 
vasos sanguíneos, sendo importante para 
a nutrição dos tecidos. 
 
CONJUNTIVO ​DENSO 
Possui grande quantidade de matriz 
extracelular, com predominância das 
fibras colágenas. Há poucas células e 
possui fibroblastos (é o que forma a 
substância fundamental amorfa). Presente 
abaixo do epitélio, na derme, dando 
resistência às pressões mecânicas, 
devido às suas fibras. Também é 
constituído de tendões. 
 
 
 
DENSO MODELADO/ORDENADO 
Tem feixes de fibras colágenas paralelos 
entre si, é resistente a trações exercidas 
numa só direção e é encontrado em 
tendões e ligamentos. 
 
 
DENSO NÃO MODELADO 
Possui feixes de fibras colágenas em 
arranjo aleatório, sendo resistente a 
trações em várias direções, é encontrado 
na derme, ovários, rins, bainha de nervos, 
cápsulas do baço, etc. 
 
 
TECIDO CONJUNTIVO ESPECIAIS 
- Adiposo (armazena gorduras); 
- Cartilaginoso (constitui as cartilagens); 
- Ósseo (constituem os ossos); 
-Sanguíneo, Hematopoiético ou 
Hemocitopoético (formador de células de 
sangue). 
 
TECIDO ADIPOSO 
Tecido subcutâneo: hipoderme - rico em 
células adiposas (adipócitos) que 
armazenam gordura. 
Função: reserva energética, proteção 
contra choques mecânicos e isolamento 
térmico. 
 
ESTRUTURA ADIPOSO 
É um tipo de tecido conjuntivo frouxo, 
constituído de células adiposas 
(adipócitos) que armazenam substâncias 
lipídicas (triglicerídios). Originam-se de 
células indiferenciadas (células 
mesenquimatosas). 
 
 
As células adiposas podem estar 
dispersas ou formar pequenos grupos nos 
tecidos conjuntivos frouxos. Também 
podem estar em grande número formando 
tecidos adiposos. Ex: tela subcutânea 
(hipoderme), em torno do coração e dos 
rins e atrás dos globos oculares. 
 
PANÍCULO ADIPOSO 
 
CLASSIFICAÇÃO

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