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Resenha - Paula Melquiades Sensoriamento Remoto

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AUTARQUIA DO ENSINO SUPERIOR DE GARANHUNS 
FACULDADE DE CIÊNCIAS INTEGRADAS DE GARANHUNS 
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PAULA MELQUIADES DE SOUZA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESENHA DO ARTIGO SOBRE SENSORIAMENTO REMOTO PARA 
MAPEAMENTO URBANO: CLASSIFICAÇÃO DE COBERTURA, USO E 
OCUPAÇÃO DO SOLO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Garanhuns 
2020 
Paula Melquíades de Souza 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESENHA DO ARTIGO SOBRE SENSORIAMENTO REMOTO PARA 
MAPEAMENTO URBANO: CLASSIFICAÇÃO DE COBERTURA, USO E 
OCUPAÇÃO DO SOLO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Trabalho solicitado pelo Prof.ª Tafnes 
Andrade da disciplina de Geomática 2 do 
Curso de Engenharia Civil da FACIGA, 
como parte da nota de avaliação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Garanhuns 
2020 
Sensoriamento remoto para mapeamento urbano: Classificação de 
Cobertura, Uso e Ocupação do Solo: 
 
Bárbara Giaccom, coordenadora do curso de Arquitetura e Urbanismo na 
Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) Campus Cachoeira do Sul. Esse artigo 
foi feito para o Anais do XIX Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto nas datas 
entre 14 à 17 de Abril de 2019, no INEP- Santo/SP, Brasil. 
O artigo trata sobre o uso sensoriamento remoto usando geotecnologias para 
classificação de cobertura, uso e ocupação do solo. Aborda materiais e métodos, 
como também a classificação do solo, da cobertura, da ocupação desse solo e avalia 
essas classificação, traz os resultados e discursões encontradas e por último a 
conclusão da mesma. O objetivo principal de construir uma base de dados 
geográficos, são utilizadas imagens do sensor WorldView-2 e nuvem de pontos 
LiDAR, bem como dados auxiliares para mapeamento do meio urbano 
Quando relatamos sobre o sensoriamento remoto para mapeamento urbano, 
vemos o quanto as geotecnologias é um recurso bastante importante, pois o mesmo 
tem um sistema de coleta que traz informações de um ambiente natural e antropizado, 
com o objetivo principal de construir bases de dados geográficos. Com o 
sensoriamento remoto temos uma classificação digital de uma imagem, na qual tem a 
função de separar em temas de acordo com as suas diretrizes. Vale salientar que 
através disso forma-se um mapa temático, que associa todos os elementos que 
estejam relacionados às estruturas territoriais, a geografia, a estatística, aos recursos 
naturais e estudos ambientais. É através deles que se obtém informações 
sistematizadas da área analisada, que a qualquer momento podem selecionar para: 
processar, consultar e analisar, por que assim facilita o delineamento do problema 
como também a tomada de decisão. 
O uso do mapeamento temático do solo consiste em uma forma de interpretar 
técnica de característica do uso de determinada região, em região urbana em relação 
ao uso do solo ele mostra como está sendo utilizado esse terreno, tais como: uso 
residencial e comercial, tendo em vista que essa ocupação consegue deixar em 
evidência a dimensão de edificação, ou seja, o número de pavimentos. São esses 
índices que as prefeituras usam para facilitar ambos, principalmente quando os 
mesmos desejam fazer planejamento de expansão. Salienta-se que o uso do solo está 
em um conjunto de fatores culturais e econômicos, sendo que na sua maioria o 
sensoriamento remoto não consegue ser direto, por isso tem o auxílio de informações 
como dados censitários, cartoriais e entre outros. 
Então o meio digital com o auxílio de informações ajuda no mapeamento de 
cobertura, uso e ocupação do solo urbano, porque através dos avanços tecnológicos 
há essa possibilidade de ajuda para que não ocorra erros na prática. O artigo traz 
algumas definições como a fusão de bandas: em sensoriamento remoto, a fusão de 
imagens realizada no domínio espectral tem o objetivo de aumentar a resolução 
espacial das bandas multiespectrais, inserindo a informação espacial mais detalhada 
da banda pancromática; Ortorretificação: este processo consiste na correção de 
diversas distorções geométricas existentes em imagens adquiridas por sensores 
remotos. Imagens brutas possuem distorções geométricas significativas que 
impossibilitam sua sobreposição direta com dados de origem cartográfica em um SIG. 
Para realizar a classificação da cobertura do solo foi usado um software 
InterIMAGE v1.41, que é um software livre para interpretação de imagens, que possui 
código aberto, capacidade de customização e ferramentas de extensão. Para fazer a 
classificação do uso do solo é necessário usar os resultados obtidos na etapa de 
classificação da cobertura do solo. Inicialmente, os objetos foram classificados em 
Espaços Livre ou Edificações. A classificação da ocupação do solo partiu dos 
resultados obtidos na etapa anterior, utilizando os objetos classificados especialmente 
nas classes relativas a edificações. 
O termo Sensoriamento refere-se a obtenção de dados, e o termo Remoto 
significa distante, ou seja, sensoriamento remoto significa um conjunto de técnicas 
que permite a obtenção de dados de informações sobre fenômenos e objetos sem que 
haja contato físico entre o sensor do satélite e a superfície da terra. (FLORENZANO, 
2002), e de acordo com Santos e Lapolli (2003), a análise espacial da expansão 
urbanas através de dados de sensoriamento remoto, possibilita a compreensão do 
crescimento urbano e auxilia na elaboração de diretrizes e metodologias para a 
elaboração de um plano de gerenciamento, manejo dos recursos naturais e 
planejamento urbano, e ainda auxilia no direcionamento do crescimento físico e 
econômico dos municípios. 
O artigo é bem completo e bem explicado, trazendo a exposição dos métodos 
necessários para realização da classificando do solo fazendo o mapeamento do 
mesmo, pois é necessário o uso do solo para fins não só residencial mais também 
para fins lucrativos. A técnica usa foi bem clara e precisa, pois para a avaliação da 
concordância da classificação utilizou dados coletados in situ e resultou em 93% de 
exatidão global e índice de concordância Kappa de 0,945 e o mapeamento da 
ocupação do solo teve 100% de exatidão de exatidão global e índica Kappa igual a 1. 
Paula Melquíades de Souza acadêmica do Curso de Engenharia Civil da 
Autarquia de Ensino Superior de Garanhuns (AESGA).

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