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Farmacologia do SNSimpático

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18-25/09/2020 FARMACOLOGIA GERAL Aula 6 – Aletheia Cassio 
Farmacologia do SNA 
Simpático 
Muitos fármacos clinicamente 
importantes, como os utilizados em 
doenças cardiovasculares, respiratórias e 
psiquiátricas, interferem na função dos 
neurônios adrenérgicos. 
Alvos: 
o Receptores adrenérgicos – 𝛼 e 
𝛽. 
o Transportadores das 
monoaminas (ex.:enzimas que 
metabolizam catecolaminas – 
adrenalina, dopamina e 
noradrenalina) 
o Enzimas que metabolizam 
catecolaminas 
As catecolaminas são compostos que 
contêm um núcleo catecol e uma cadeia 
lateral amina 
o Norepinefrina (noradrenalina), 
transmissor liberado pelas 
terminações nervosas 
simpáticas 
o Epinefrina (adrenalina), 
hormônio secretado pela 
medula da suprarrenal 
o Dopamina, precursor da NE e 
transmissor no SNC. 
*Dopa é o percursor da Dopamina. 
 
Vias de síntese, armazenamento, 
liberação e recaptação das 
catecolaminas 
o NE: norepinefrina TVMA ou 
VMAT: transportador vesicular 
de monoaminas 
o NET: transportador de NE 
o DOPGAL: 3,4-di-
hidroxifenilglicaldeído 
 
IMAGEM: O precursor será a tirosina 
que entra através de um transportador no 
neurônio pré-sináptico, onde haverá sua 
conversão em vários compostos até 
chegar a dopamina que entra em 
vesículas pré-sinápticas e ocorrera a 
conversão da dopamina em 
noradrenalina que fica estocada nas 
vesículas. Quando chega um potencial 
de ação, faz com que os canais de cálcio 
dependente de voltagem na membrana 
pré-sináptica que se abrem ocorrendo 
seu influxo sendo a sinalização para que 
as vesículas se desloque e fusione na 
membrana ocorrendo o processo de 
exocitose na norepinefrina para a fenda, 
estando disponível para se ligar aos 
receptores das células pós-sinápticas. 
Quando se tem noradrenalina ligando 
no receptor alfa2-adrenergicos faz com 
que os canais de cálcio se fechem e 
diminui a exocitose ocorrendo uma 
inibição da neurotransmissão, podendo 
gerar receptação e gerando atividade 
inibitória. 
Classificação e localização dos 
receptores adrenérgicos 
2 
o Dois subtipos de receptores α (𝛼 
1 e 𝛼 2), cada um 
compreendendo três subclasses 
(𝛼 1A, 𝛼 1, 𝛼 1D e 𝛼 2A, 𝛼 2B, 𝛼 
2C) 
o Três subtipos de receptor β (β1, 
β2 e β3) 
Obs.: Todos são receptores acoplados 
à proteína G. 
Adrenalina/Noradrenalina 
 
Os receptores 𝜶1 estão presentes na 
membrana pós-sináptica dos órgãos 
efetores e intermedeiam vários dos efeitos 
clássicos, envolvendo contração de 
músculo liso. A ativação dos receptores 
𝛼1 inicia uma serie de reação por meio 
da fosfolipase C ativada pela proteína G, 
resultando na formação do segundo 
mensageiro inositol-1,4,5-trifosfato (IP3) e 
de diacilglicerol (DAG). O IP3 inicia a 
liberação de Ca2+ do retículo 
endoplasmático para citosol, e o DAG 
ativa outras proteínas no interior da 
célula. 
Os receptores 𝜶2 estão localizados 
primariamente nas terminações de nervos 
simpáticos pré-sinápticos e controlam a 
liberação de norepinefrina. Quando um 
nervo simpático adrenérgico é 
estimulado, parte da norepinefrina 
liberada “retorna” e reage com os 
receptores 𝜶2 na membrana pré-
snáptica. A estimulação dos receptores 
𝜶2 promove retroalimentação inibitória e 
inibe liberação adicional de norepinefrina 
do neurÔnio adrenérgico estimulado. Essa 
aÇão inibitória serve como mecanismo 
local para modular a saída de 
norepinefrina quando há atividade 
simpática elevada. Receptores 𝜶2 
também são encontrados em neurônios 
pré-sinápticos parassimpáticos. A 
norepinefrina liberada do neurônio 
simpático pré-sináptico pode difundir 
esses receptores e interagir com eles, 
inibindo a liberação de acetilcolina 
(ACh). Esse é outro mecanismo para 
modular a atividade autônoma em certas 
áreas. Em contraste com os receptores 
𝜶2, os efeitos da ligação com os 
receptores 𝜶2 são mediados pela inibição 
da adenililciclase e pela redução nos 
níveis intracelulares de AMPc. 
 
As respostas dos receptores β diferem 
dos receptores α e são caracterizadas por 
uma intensa resposta ao isoproterenol, 
com pouca sensibilidade para epinefrina 
e norepinefrina. Para os receptores β, a 
ordem de potência é isoproterenol > 
epinefrina > norepinefrina. Os 
adrenoceptores β podem ser subdivididos 
em três principais subgrupos, β1, β2, e β3, 
com base nas suas afinidades por 
agonistas e antagonistas adrenérgicos. Os 
receptores β1 tem afinidade 
praticamente igual por epinefrina e 
norepinefrina, e os receptores β2 têm 
maior afinidade por epinefrina do que por 
norepinefrina. Assim, tecidos com 
predominância de receptores β2 (como 
os vasos dos músculos esqueléticos) são 
particularmente responsivos aos efeitos da 
epinefrina circulante, liberada pela 
medula da suprarrenal. Os receptores β3 
estão envolvidos na lipólise e também em 
efeitos no músculo detrusor da bexiga. A 
ligação de um neurotransmissor a 
qualquer dos três receptores β resulta na 
ativação de adenililciclase e aumenta a 
concentração de AMPc no interior da 
célula. 
3 
Fármacos que agem sobre a 
transmissão noradrenérgica 
A atividade geral desses fármacos é 
ditada por sua afinidade, eficácia e 
seletividade com relação aos diferentes 
tipos de receptores adrenérgicos. 
- Ação direta: mediada por uma 
ligação em receptor adrenérgico. Estes 
fármacos atuam diretamente nos 
receptores ⍺	ou 𝛽, produzindo efeitos 
similares aos resultados na estimulação 
dos nervos simpáticos ou da liberação de 
epinefrina da medula suprarrenal. 
o Seletiva: há referencia maior 
por um tipo especifico de 
receptor. Não é exclusividade, 
depende do fármaco e da sua 
concentração, 
o Não seletiva: capaz de se ligar 
em qualquer um dos 
receptores, dependendo da 
dose, ele se liga em todos os 
receptores. 
- Ação indireta: mediada por outros 
mecanismos. Pode ser utilizada pelo 
aumento da liberação do agonista 
adrenérgico, diminui ou bloquear a 
captação ou aumento seu acumulo na 
fenda (inibindo a degradação e 
aumentando a quantidade de 
neurotransmissor nos versículos para que 
ele seja estocado). 
- Ação mista: atua em faz e beta, mas 
em determinados casos, tem uma pré-
disposição maior em 𝛼1. 
 
Agonistas de Ação Direita 
Adrenalina (epinefrina) 
↓ [ ]predomina 𝛽													 ↑↑ [ ] 𝛼 
 
Usos clínicos: 
o Choque anafilático - 
vasopressora mais potente 
o Asma (emergência) - 
relaxamento ML brônquico 
o Parada cardíaca -	↑ força de 
contração, DC e PA 
o Com anestésicos locais - 
vasoconstrição prolonga 
efeito 
 
• Ineficaz por via oral; 
• Rápida remoção pelos tecidos 
– MAO e COMT 
• T ½ - 2 min 
Efeitos adversos: 
o Hipertensão 
o Taquicardia ou bradicardia 
reflexa 
o Arritmias ventriculares 
o Tremores 
Noradrenalina (norepinefrina) 
(𝛼 1 = 𝛼 2; β1 >> β2) 
RVP por cinta de 
ação > em 𝛼1 ↑PA 
Usos clínicos: 
o Choque cardiogênico 
o ↑ ou mantém a PA em UTI 
Efeitos adversos e aspectos 
farmacocinéticos: Iguais aos da 
adrenalina. 
É o neurotransmissor dos nervos 
adrenérgicos. 
Ação Cardiovasculares: 
o vasoconstrição (aumento da 
pressão sintoloca e 
diastólica) 
o reflexo barroreceptor 
(aumenta a pressão arterial, 
estimulando os 
barroreceptores, induzindo 
ao aumento na atividade 
vagal. Esses aumentos na 
atividade vagal produzem 
bradicardia reflexa, que é 
suficiente para neutralizar as 
ações locais da 
norepinefrina no coração. Se 
a atropina, que bloqueia os 
efeitos da transmissão vagal, 
é administrada antes da 
orepinefrina, então o efeito 
estimulante no coração é 
evidenciado como 
taquicardia). 
Fenilefrina, Oximetazolina, Nafazolina 
Agonistas 𝜶 1 seletivo 
4 
 
Usos clínicos: 
o Descongestão nasal 
o Midriáticos em formulações 
oftálmicas 
o Fenilefrina injetável: profilaxia 
da hipotensão durante a 
anestesia geral inalatória e 
espinhal 
Efeitos adversos 
o Hipertensão 
o Palpitações 
o Bradicardia reflexa 
o Fluxo renal 
 
OXIMETAZOLINA - É um agonista 
adrenérgico sintético de ação direta. Ela 
está presente em vários 
descongestionantes nasais de açãocurta 
e venda livre, bem como em colírios para 
alívio da vermelhidão dos olhos associada 
com natação, resfriado ou lentes de 
contato. A oximetazolina estimula 
diretamente os receptores α nos vasos 
sanguíneos que suprem a mucosa nasal e 
a conjuntiva; dessa forma, produz 
vasoconstrição e diminui a congestão. Ela 
é absorvida independentemente da via 
de administração e pode causar 
nervosismo, cefaleia e sono agitado. Com 
a administração intranasal, podem 
ocorrer irritação local e espirros. Observa-
se congestão rebote no uso prolongado. 
FENILEFRINA – é um fármaco 
adrenérgico sintético de ação direta. A 
fenilefrina é um vasoconstritor que 
aumenta as pressões sistólica e diastólica. 
Ela não tem efeito direto no coração, mas 
induz bradicardia reflexa quando 
administrada por via parenteral. É usada 
no tratamento da hipotensão em 
pacientes hospitaizados ou cirúrgicos. 
Doses elevadas podem causar cefaleia 
hipertensiva e irregularidades cardíacas. 
A fenilefrina atua como 
descongestionante nasal quando 
aplicada topicamente ou ingerida por via 
oral. Ela substituiu a pseudoefedrina em 
vários descongestionantes orais, pois esta 
teve seu uso desvirtuado para fazer 
metanfetamina. A fenilefrina também é 
usada em soluções oftálmicas para 
midríase. 
 
Clonidina, Metildopa 
Agonistas 𝜶2 seletivos 
Usos clínicos: 
o Clonidina: 
 - Emergências hipertensivas 
- Ação ansiolítica pré-
operatória 
o Metildopa: hipertensão na 
gravidez Agonistas ⍺2 seletivos 
⍺2 pré-sináptico inibitório 
Efeitos adversos 
o Sedação 
o Hipotensão ortostática 
o Bradicardia (↓ simpática ↑vagal) 
o Boca seca 
 
Usado no tratamento da hipertensão. 
Ela pode ser usada também para 
5 
minimizar os sintomas que acompanham 
a retirada dos opiáceos, do cigarro ou 
dos benzodiazepínicos. A clonidina atua 
centralmente em receptores 𝛼2 pré-
sinápticos, produzindo inibição dos 
centros vasomotores simpáticos, 
diminuindo a estimulação simpática para 
a periferia. A interrupção abrupta da 
medicação deve ser evitada, para 
prevenir a hipertensão de rebote. 
Efedrina, Pseudoefedrina 
Agonistas mistos - 𝜶 1 > β1 
Usos clínicos: 
o Pseudoefedrina: - 
descongestionante 
o Efedrina: 
Agonista direto e indireto (↑ 
liberação NE das vesículas) 
- Tratamento ou prevenção da 
hipotensão arterial associada à 
anestesia 
- Choque devido a sangramento 
 
Dobutamina 
Agonista β1 seletivo 
Efeito + inotrópico que cronotrópico = ↑ 
contratilidade, DC e volume sistólico 
Usos clínicos: 
o Descompensação cardíaca 
após cirurgia cardíaca ou 
vascular 
o Choque cardiogênico 
o Insuficiência cardíaca aguda 
Infusão intravenosa lenta e 
contínua 
Efeitos adversos: 
o Arritmias, extra-sístoles 
ventriculares 
É uma catecolamina sintética 
de ação direta. Ela aumenta a 
frequência e o débito cardíaco 
com poucos efeitos vasculares. A 
dobutamina é usada para 
aumentar o débito cardíaco 
na insuficiência cardíaca 
aguda, bem como para dar 
apoio inotrópico após cirurgia 
cardíaca. O fármaco aumenta 
o débito cardíaco e não eleva 
significativamente a demanda 
de oxigênio pelo miocárdio − 
sua principal vantagem sobre 
os outros sim- paticomiméticos. 
A dobutamina deve ser usada 
com cautela na fibrilação 
atrial, porque aumenta a condução AV. 
Os outros efeitos adversos são similares aos 
da epinefrina. Pode-se desenvolver 
tolerância com o uso prolongado. 
Salbutamol, Terbutalina 
Agosnista β2 seletivo 
 
Ação curta 3-4h 
Usos clínicos: 
o Asma 
o Broncoespasmo agudo 
(enfisema/bronquite/DPOC) 
o Emergência asmáticas 
o Prevenção do trabalho de 
parto prematuro 
Administração: aerossol, oral, 
injetavel 
Efeitos adversos: 
o Taquicardia 
o Arritmias 
o Tremores 
o Inquietação/ansiedade 
Salmeterol, Formoterol 
Agosnista β2 seletivo 
 
Ação longa >12h 
Usos clínicos: 
o Controle da asma, DPOC 
o Prevenção do broncoespasmo 
induzido por exercícios 
o Associados com 
glicocorticoides 
Efeitos adversos: 
o Taquicardia 
o Arritmias 
o Tremores 
6 
o Inquietação/ansiedade 
Uma dose única por um inalador 
dosável − por exemplo, um inalador de 
pó − provê broncodilatação por 12 horas; 
o salbutamol, por exemplo, provêmenos 
de 3 horas. Ao contrário do formoterol, o 
salmeterol tem um início lento de ação. 
Esses fármacos não são recomendados 
como monoterapia e são muito eficazes 
associados com um corticosteroide. O 
salmeterol e o formoterol são os fármacos 
de escolha para tratar a asma noturna 
em pacientes sintomáticos que usam 
outra medicação contra asma. Os β-
agonistas de longa ação apresentam 
aumento do risco de morte associada à 
asma. 
Mirabegron 
Agonista β3 seletivo – faz relaxamento 
do detrusor e contração e esficter 
causando retenção urinária, aumentando 
a capacidade da bexiga. 
Usos clínicos: 
o Tratamento sintomático da 
urgência miccional e 
incontinência de urgência em 
adultos com síndrome da 
bexiga hiperativa 
o Pacientes com bexiga 
hiperativa. 
Efeitos adversos: 
o Taquicardia 
o Não deve ser utilizado em 
pacientes com hipertensão 
não controlada. Ele 
aumenta os níveis de 
digoxina e inibe a isoenzimas 
CYP2D6, podendo aumentar 
o efeito de outros 
medicamentos 
biotransformados por esta 
via (p.ex., metoprolol). 
 
Agonistas de Ação Indireta 
Anfetamina 
Efeitos 
o Vasoconstrição periférica e ↑PA 
o ↑ FC e força de contração do 
miocárdio Inibição da 
motilidade intestinal 
o ↓ Apetite 
o Estimulante do SNC (libera 5-HT 
e dopamina). 
Usos clínicos 
o Utilizado como estimulante do 
SNC na narcolepsia 
o Supressor do apetite - 
tratamento da obesidade 
Efeitos adversos 
o Hipertensão 
o Taquicardia, Arritmia 
o Boca seca 
o Insônia 
o Psicose aguda em caso de 
overdose 
o Desenvolvimento de tolerância, 
dependência 
Ações da Anfetamina 
o ↑ liberação de NE das vesículas 
o Inibição (fraca) da MAO 
o Inibição do NET (bloqueia 
receptação) 
IMAGEM: Quanto + anfetamina entra, sai 
NE pelo NET. Toda vez que a Anfetamina 
entra na vesícula sináptica, mais NE sai. 
Aumentando assim NE na fenda pós-
sináptica ficando disponível para se ligar 
aos seus receptores pós-sinápticos. 
IMAGEM CONTI.: a andetamina entra na 
terminação nervosa através do 
transportador de norepinefrina (NET) e 
penetra nas vesículas sinápticas via 
transportador vesicular de monoaminas 
(VMAT), em troca com a NE, que se 
acumula no citosol. Parte da NE é 
degradada pela monoamino-oxidase 
(MAO) no interior da terminação nervosa, 
enquanto outra parte escapa, em troca 
com a anfetamina atrvés do 
transportador de norepinefrina, atuando 
então em receptores pós-sinápticos. A 
anfetamina também reduz a receptação 
de NE através de transportador, 
potencializando assim a ação da NE 
liberada. 
7 
 
Imipramina, Amitriptilina 
Ações 
o Inibe NET 
o ↓ receptação catecolaminas, 
principalmente NE e 5-HT 
Uso Clínico 
o Antidepressivo tricíclicos 
Efeitos Adversos 
o Taquicardia 
o Arritmias 
o Boca Seca 
 
Cocaína 
Ação: 
o Inibe/bloqueia o transporte 
de NET dependente de 
sódio-cloreto necessário 
para a captação celular de 
NET pelo neurônio 
adrenérgico; 
o ↓ receptação 
catecolaminas, 
principalmente dopamina 
Usos: 
o Anestésico local (raro) 
o Fármaco de abuso 
Efeitos adversos: 
o Hipertensão 
o Taquicardia 
o Cardiomiopatia hipertrófica 
(uso crônico) 
o Euforia e excitação 
o Redução da sensação de 
fadiga 
o Dependência psicológica 
Bloqueia o transporte de NET dependente 
de sódio-cloreto necessário para a 
captação celular de NET pelo neurônio 
adrenérgico. Em consequência, a 
norepinefrina se acumula na fenda 
sináptica, resultando em aumento da 
atividade simpática e potenciação das 
ações da epinefrina e da norepinefrina. 
Por isso, pequenas doses de 
catecolaminas produzem efeitos muito 
aumentados em indivíduos que usam 
cocaína. Além disso, a duração de ação 
da epinefrina e da norepinefrina fica 
prolongada. Semelhantemente às 
anfetaminas, a cocaína pode aumentar a 
pressão arterialpor ação α1-agonista e 
efeitos estimulantes β. 
Inibidores de MAO e COMT 
Ação: 
o Inibem a degradação 
enzimática das 
catecolaminas 
Inibidores da MAO: 
o Moclobemida 
(antidepressivo) 
o Selegilina (adjuvante no 
Parkinson) 
Inibidores da COMT: 
o Entacapona, Tolcapona 
(adjuvante no Parkinson) 
MAO (monoamino-oxidase): 
abundante nas terminações nervosas 
noradrenérgicas; também é encontrada 
no fígado, no epitélio intestinal e em 
outros tecidos. 
COMT (catecol-O-metiltransferase) 
está ausente nos neurônios 
noradrenérgicos, mas é encontrada na 
medula da suprarrenal e em muitas outras 
células e tecidos. 
8 
 
Antagonistas Adrenérgicos 
(Simpatolíticos) 
 
Na classe dos Antagonistas 𝜶 seletivos 
tem terminações ina. Já a classe dos 
antagonistas beta seletivos e não seletivos 
tem terminação lol. 
Fenoxibenzamina 
Antagonista 𝜶 não seletivo, irreversível 
(não desligada devido a sua ligação 
covalente ou sua grande afinidade 
dissocia lentamente); 
Bloqueia tanto 𝜶𝟏 liberando muito 
noradrenalina, essa noradrenalina não 
consegue se ligar ao seu receptores 
evitando a crise hipertensiva, mas pode 
gerar alguns efeitos adversos como 
vasodilatação gerando hipotensão, gera 
mecanismos que ligam Barorreceptores. 
Uso Clínico 
o Preparo pré-cirúrgico de 
pacientes com 
Feocromocitoma (tumor na 
supra adrenal) 
Efeitos Adversos 
o Hipotensão postural; 
o Taquicardia reflexa; 
o Congestão nasal. 
Fentolamina 
Antagonista 𝜶 não seletivo, 
competitivo 
Efeitos 
o Relaxamento da musculatura 
lisa trabecular cavernosa e 
dilatação das artérias penianas, 
(gerando a disfunção erétil). 
o Taquicardia (doses pequenas – 
bloqueio de 𝜶𝟐 pré-sináptica. 
o ↓PA consideravelmente (dose 
maioriores - 𝜶1) 
Uso Clínico 
o Disfunção erétil. 
A fentolamina pode ser usada no 
controle de curta duração da 
hipertensão em pacientes com 
feocromocitoma. A infusão rápida de 
fentolamina pode causar grave 
hipotensão, de modo que deve ser 
administrada cautelosamente. A 
fentolamina também pode ser útil para 
aliviar a pseudo-obstrução do intestino 
em pacientes com feocromocitoma. Esta 
condição pode resultar dos efeitos 
inibitórios das catecolaminas nos músculos 
lisos intestinais. 
A fentolamina é usada localmente 
para prevenir a necrose der- mal após o 
extravasamento inadvertido de um 
agonista a. Também pode ser útil no 
tratamento de crises hipertensivas que se 
seguem a retirada abrupta de clonidina 
ou que podem resultar da ingestão de 
alimentos contendo tiramina durante o 
uso de inibidores de MAO não seletivos. 
Pazosina, Doxazosina, Terazosina, 
Tansulosina 
Antagonista 𝜶1 seletivo 
Efeitos 
o ↓ tônus da bexiga, cápsula 
prostática e ureter; 
o ↓ PA (vasodilatação ↓ RVP e 
DC) 
o Relaxa esfíncter e contrai 
musculo detrusor - aumentando 
o fluxo urinário. 
Uso Clínico 
o Hipertensão, em combinação 
com outros fármacos; 
o Hiperplasia prostática benigna 
(+ finasterida ou dutasterida – 
diminui concentração do 
derivado da testosterona) = 
utiliza-se para diminuir o tônus 
da bexiga e ajudar na micção 
e diminui a proliferação do 
9 
muscula controlando o 
tamanho da próstata. 
 
o Prozosina: meia-vida curta – 
intervalo de administração 
menor; 
o Mais usado: Dexasosina, 
Terazosina (↑ t1/2) – meia-vida 
longa. 
 
o Tansulosina (𝜶1A): 
Essa seletividade pode 
favorecer o bloqueio dos 
receptores 𝜶1A na próstata. 
Age seletivamente no trato 
urogenital; 
Menor hipotensão postural 
Maior dificuldade de 
ejaculação. 
Efeitos adversos: 
o Hipotensão postural 
o Taquicardia reflexa 
o Incontinência de estresse 
o Impotência 
Loimbina 
Antagonista 𝜶2 seletivo – aumenta 
liberação de noradrenalina 
Alcaloide derivado da casca da 
Pausinystalia yohimbe e raíz da Rauwolfia 
– classe de substâncias naturais. 
Efeitos: 
o Aumenta PA e FC (ação pré-
sináptica) 
o Vasodilatação periférica 
Usos: 
o Disfunção erétil – para 
prolongar o tempo de ereção 
o Tratamento da hipotensão 
postural – agindo como 
estimulante e de ação 
termogênica. 
Efeitos adversos: 
o Hipertensão 
o Taquicardia 
Propanolol, Timolol 
Antagonista 𝜷2 não seletivo 
Efeitos 
o ↓FC e DC, 
o ↓ liberação de renina 
o ↓ Broncoconstrição 
Uso 
o Hipertensão arterial e portal - + 
fria, sensação de fadiga 
o Angina pectoris 
o Arritmias cardíacas – pode ser 
administrado por via 
intravenosa para seu 
tratamento. Sendo 
potencialmente fatais ou a 
paciente sob anestesia. 
o Ansiedade (controle de tremor, 
palpitação e controle de 
tremor essencial) 
o Profilaxia da enxaqueca; 
o Glaucoma (Timolol) 
Efeitos Adversos 
o Broncoconstrição → contra-
indicado em asmáticos 
o Extremidades corporais frias 
o Bradicardia 
o Hipoglicemia → cuidado com 
diabéticos 
o Fadiga 
o Piora da insuficiência cardíaca 
O propranolol é altamente lipofílico e 
sofre absorção quase completa após 
administração oral. Entretanto, grande 
parte é biotransformado pelo figado 
durante a primeira passagem pela 
circulação porta; em média, apenas 
cerca de 25% de uma dose alcançam a 
circulação sistêmica. 
Uma desvantagem clínica do 
propranolol consiste na possível 
necessidade de múltiplos aumentos da 
dose com o decorrer do tempo. O grau 
de extração hepática declina com o 
aumento da dose. A biodisponibilidade 
do propranolol pode ser aumentada pela 
ingestão concomitante de alimento, bem 
como durante a sua administração 
prolongada. 
O propranolol possui grande volume 
de distribuição e penetra facilmente no 
SNC. Cerca de 90% do fármaco na 
circulação estão ligados às proteínas 
plasmáticas. Ele é extensamente 
biotransformados, e a maior parte dos 
metabólitos aparece na urina. 
 A depuração do propranolol pode 
varias de acordo com o fluxo sanguíneo 
hepático e a presença de hepatopatia; 
além disso, pode mudar durante a 
administração de outros fármacos que 
afetam o metabolismo hepático. 
Já o timolol não tem atividade 
simpaticomimética intrínseca, nem 
atividade estabilizadora da membrana. É 
utilizado no tratamento da hipertensão, 
insuficiência cardíaca congestiva, infarto 
agudo do miocárdio e profilaxia da 
enxaqueca. Em oftalmologia o timolol 
tem sido usado no tratamento do 
glaucoma de ângulo aberto e 
hipertensão intraocular. O mecanismo de 
ação no tratamento do glaucoma de 
↓PA 
10 
ângulo aberto não é conhecido com 
precisão, mas parece que o timolol reduz 
a produção de humor aquoso 
bloqueando os receptores 𝜷 no epitélio 
ciliar. 
Metoprolol, Atenolol 
Antagonista 𝜷1 seletivo 
Efeitos 
o ↓FC e DC, ↓ PA 
o ↓	liberação de renina, 
angiotensina 
Usos 
o Hipertensão 
o Angina pectorisl 
o Arritmias (principalmente se 
induzidas por ativação 
simpática) 
o Tratamento de manutenção 
após IAM 
*Atenolol: maior meia vida 
 
Efeitos Adversos: 
o Bradicardia 
o Extremidades corporais frias 
o Fadiga 
o Piora da insuficiência cardiaca 
 
O Metaprolol sofre absorção quase 
completa após administração oral; 
todavia, a sua biodisponibilidade é 
relativamente baixa (cerca de 40%), 
devido à biotransformação de primeira 
passagem. As concentrações plasmáticas 
do fármaco variam amplamente (até 17 
vezes), talvez em virtude de diferenças 
geneticamente determinadas na taxa de 
metabolismo. É extensamente 
metabolizado no fígado, onde a CYP2D6 
é a principal enzima envolvida, apenas 
10% do fármaco administrado são 
recuperados em forma inalterada na 
urina. A sua meia vida é de 3-4 horas, mas 
pode aumentar para 7-8 horas em 
indivíduos cujo metabolismo pela CYP2D6 
seja deficiente. 
O metaprolol é muito utilizado para o 
tratamento da hipertensão essencial, 
angina de peito, taquicardia, insuficiência 
cardíaca, síncope vasovagal, com 
prevenção secundaria após infarto do 
miocárdio, como auxiliar no tratamento 
do hipertireoidismo e na profilaxia da 
enxaqueca. 
Já o atenolol é muito hidrofílico e 
parece entrar no SNC apenas em grau 
limitado. 
O atenolol sofre absorção incompleta 
(cerca de 50%), porém a maior parte da 
dose absorvidaalcança a circulação 
sistêmica. É excretado, em grande parte, 
de modo inalterado na urina, e a meia-
vida de eliminação é de cerca de 5-8 
horas. Acumula em pacientes com 
insuficiência renal, devendo-se ajustar a 
dose em pacientes cuja depuração de 
creatina é inferior a 35 mL/min. 
O atenolol pode ser usado para o 
tratamento hipertensão, doença 
coronariana, arritmias de peito e para 
tratar ou reduzir o risco de complicações 
cardíacas que seguem ao infarto do 
miocárdio. Também é utilizado para tratar 
a doença de Graves até que a 
medicação antitireóidea produza seu 
efeito. Foi constatado que o atenolol é 
eficaz se associando a um diurético, para 
pacientes idosos com hipertensão sistólica 
isolada. Também causa menos efeitos 
adversos no SNC (depressão, pesadelos) 
do que a maioria dos 𝜷-bloqueadores e 
poucas reações broncoespásticas devido 
ao perfil farmacológico e 
farmacocinético. 
Nebivolol 
Antagonista 𝜷2 seletivo 
Efeitos 
o ↓ RVP 
o ↑ Síntese de óxido nítrico 
o ↓ PA – mas mantém DC por um 
volume sistólico aumentado 
Usos Clínicos 
o Hipertensão 
o Insuficiência cardíaca 
diastólica 
Efeitos Adversos 
o Bradicardia 
o Hipotensão postural 
o Cefaleia 
Labetalol, Carvedilol 
Antagonista adrenérgico não seletivos 
(𝜷>	𝜶1). 
Efeitos 
o ↓FC e DC, ↓ PA 
o Vasoconstrição, ↓ 
RVP 
o Suprime sistema renina-
angiotensina-aldosterona 
o Inibição de canais de cálcio 
Efeitos Adversos 
o Bradicardia 
o Hipotensão postural 
11 
Usos Clínico 
o Laberanol: hipertensão, angina 
pectoris com hipertensão 
coexistente. 
o Carvediol: insuficiência 
cardíaca, em pacientes bem 
compensados (diuréticos + 
inibidores de ECA). 
Diagrama geral de uma terminação 
nervosa noradrenérgica, mostrando os 
locais de ação de fármacos. 
EMT, transportador de monoaminas 
extraneuronais (extraneuronal 
monoamine transporter); MAO, 
monoamino-oxidase; MeNE, 
metilnorepinefrina; NE, norepinefrina; NET, 
transportador neuronal de norepinefrina. 
 
As ações do labetol sobre os 
receptores 𝛼1 e 𝛽 contribuem para a 
queda da pressão arterial observada em 
paciente com hipertensão. O bloqueio 
dos receptores 𝛼1 causa relaxamento do 
músculo liso arterial e vasodilatação, 
particularmente na posição ortostática. O 
bloqueio 𝛽1 também contribui para a 
queda da pressão arterial, em parte 
através da interrupção da estimulação 
simpática reflexa do coração. Além disso, 
a atividade simpaticomimética intrínseca 
do labetanol nos receptores 𝛽2 pode 
contribuir para a vasodilatação. 
O labetalol é um dos poucos 
antagonistas 𝛽-adrenérgicos 
recomendado para o tratamento da 
hipertensão aguda grave (emergência 
hipertensiva). A ação hipotensora inicia 
em 2-5 min após administração IV, 
alcançando seu pico em 5-15 min e 
durando entre 2 e 4 h. A frequência 
cardíaca se mantém ou diminui 
ligeiramente e o débido cardíaco se 
mantém. O labetalol reduz a resistência 
vascular sistêmica sem reduzir o fluxo 
sanguíneo periférico total. Os fluxos 
sanguíneo cerebral, renal e coronariano 
se mantêm. Pode ser empregado nos 
casos de crise hipertensiva induzida por 
parto, pois é pouco transferido através da 
placenta devido a sua escassa 
lipossolubilidade. 
Caso Clínico 
Homem, 66 anos, é acompanhado em 
ambulatório de hepatologia por quadro 
de insuficiência hepática e hipertensão 
portal, decorrente de cirrose por Hepatite 
B Crônica. O paciente relata o uso de 
propranolol (20 mg a cada 8 horas) desde 
a última consulta, período este em que 
houve uma piora do quadro asmático e o 
paciente fez uso de salbutamol inalado 
para controle das crises asmáticas. 
Apresenta, ultimamente, vários episódios 
de descompensação caracterizados por 
estados de variação do nível de 
consciência (sonolência alternada com 
agitação psicomotora) e alteração de 
comportamento (agressividade). Apesar 
de acompanhamento adequado e da 
aderência às orientações prescritas, o 
paciente vai a óbito, em casa, após um 
episódio de hematêmese maciça. É 
então encaminhado ao Serviço de 
Verificação de Óbitos. Os achados 
macroscópicos mais evidentes na 
autópsia foram: emagrecimento e 
hipotrofia muscular generalizada, icterícia, 
telangiectasias, algumas equimoses e 
hematomas em membros, ascite e 
edema de membros inferiores, cirrose 
hepática com evidências de circulação 
colateral porto-caval, edema cerebral, 
grande quantidade de sangue em 
cavidade esôfago-gástrica e área de 
ulceração da mucosa esofágica 
suprajacente à uma veia tortuosa e 
congesta. Sobre esse caso, responda as 
questões a seguir. 
A) Considerando que o Propranolol 
possui taxa de ligação às proteínas 
plasmáticas de 90% e excreção 
predominantemente renal, discuta 
o impacto do quadro clínico do 
paciente sobre o processo de 
distribuição deste fármaco. 
R: albumina serve como 
reservatório. Hipoalbuminemia 
paciente está com poucas 
proteínas circulantes, não produz 
proteína esta mais de 10% livre. 
Muito aumento de fração livre em 
12 
consequência, fármaco fica mais 
propenso a ligar ao receptor e 
fazer efeito. Chance aumentada 
de efeito tóxico. Não metaboliza e 
excreta o fármaco e aumenta seu 
efeito do propranolol, 1/2vida 
aumentada (metabolização – 
demora para ser excretada pela 
disfunção renal). 
B) Como justificar a piora do quadro 
asmático relatada pelo paciente 
com o uso do Propranolol? 
R: Propanolol é um antagonista B 
não seletivo. Relaciona-se com a 
asma na medida em que 
antagoniza o receptor b2 
responsável pela broncodilatação, 
tornado paciente asmático 
susceptível à broncoconstrição. 
C) Explique, com base no mecanismo 
de ação, o uso do salbutamol para 
tratar as crises asmáticas. 
R: O salbutamol é um agonista B2 
seletivo que tem por efeito a 
broncodilatação e, por 
conseguinte, o combate à 
broncoconstrição ocasionado pela 
asma. Sua ação é restrita a um 
período de 3- 4 horas, sendo 
recomendado apenas para 
emergências asmáticas. 
 
Referencias 
- RADHAKRISHNAN, Rajan. Agonistas 
adrenérgicos. In: WHALEN, 
Karen. Farmacologia Ilustrada. 6. ed. Porto 
Alegre: Artmed, 2016. Cap. 6. p. 77-94. 
- RANG, H.P. Transmissão 
noradrenérgica In. RITTER,J.M. 
Farmacologia. 8. Ed. Rio de Janeiro: 
Elsevier, 2016. Cap. 14. P. 438-479. 
- WESTFALL, Thomas. Agonistas e 
antagonistas adrenérgicos. In 
Cap. 12. P. 277-

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