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PORTIFOLIO - DOENÇAS PARASITARIAS

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ENFERMAGEM
	
RANIELE CONCEIÇÃO DE CARVALHO
DOENÇAS PARASITÁRIAS
Parauapebas – PA
2020
RANIELE CONCEIÇÃO DE CARVALHO
DOENÇAS PARASITÁRIAS
Trabalho Interdisciplinar em grupo apresentado Universidade do Norte do Paraná Unopar, para obtenção de nota bimestral nas disciplinas de CMF Digestório, Endócrino e Renal; CMF Nervoso e Cardiorrespiratório; CMF Imune e Hepatológico; Enfermagem e Ciência.
Tutor Presencial – Lorene Silva
Parauapebas – PA
2020
SÚMÁRIO
INTRODUÇÃO	4
COMPLICAÇÕES NO SISTEMA DIGESTORIO RELACIONADO A NUTRIÇÃO DO PACIENTE	5
MANIFESTAÇÃO CLINICA CAUSADA PELA PARASITOSE	6
4. PROCESSO INFLAMATÓRIO DA CISTICERCOSE	7
5. ARTIGOS QUE ABORDAM A TEMÁTICA APRESENTADA..........................8 
5.1. ARTIGO I - Epidemiologia da teníase/cisticercose por Tenia solium e Tenia saginata..................................................................................................8
5.2. ARTIGO II - Complexo teníase/cisticircose: Uma Revisão...................8
6. CONCLUSÃO	9
REFERÊNCIAS	10
1. INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem por objetivo conhecer as questões relacionas as Doenças Parasitárias, da parte referente à Imunologia e Parasitologia. Desta forma esta produção textual por sua vez, vem para trazer a uma proposta de alerta a sociedade, sobre os riscos e também mostrar os cuidados ideais a serem tomados pelos mesmos evitando a contaminação por este verme.
 Traremos a você o caso de duas meninas, Ana de nove anos e Mariana de treze. As mesmas são filhas de Vera, uma ribeirinha, funcionaria de uma cooperativa em que decidiu cultivar suas próprias hortaliças e criar animais para seu consumo próprio. Entretanto oque aparentava viável para uma vida saudável, não ocorreu com efetividade. Pois Ana e Mariana foram acometidas por uma enfermidade derivada de um parasita chamado teníase e cisticercose, que possivelmente se encontrava em algum dos alimentos ingeridos ou na carne suína consumida. Sendo que a evolução desta enfermidade é decorrente pela Tenia de forma larvária formando ovinos parasitares, que por sua vez são alojados na carne ou alimentos mau higienizados. Logo mas veremos os desafios encontrados no tratamento destas meninas e a fisiopatologia deste parasita no organismo dos indivíduos.
2. COMPLICAÇÕES NO SISTEMA DIGESTORIO RELACIONADO A NUTRIÇÃO DO PACIENTE
Quando se trata de anormalidades no Sistema Digestório já as relacionamos ao estomago e intestino. Pois este faz ingestão e absorção dos alimentos consumidos, captando e extraindo nutrientes dos alimentos. Faz a transformação dos alimentos em compostos mais simples, utilizáveis pelo organismo para que ocorra a digestão. 
Sem esse processo o organismo não fará a absorção dos nutrientes oque pode o comprometer, gerando anormalidades em seu funcionamento. Fazendo com que sejam necessário cuidados especiais.
As doenças parasitarias, possuem ligantes diretos com o intestino, pois a mesma vem da ingestão de alimentos ou carnes contaminadas a mesma após ingerida liga-se ao intestino delgado pelo seu escólex e se transforma em tenia adulta em torno de dois meses, trazendo um caso de cisticercose e gerando um desiquilíbrio por sintomas fortes como diarreia e perca de peso pois o intestino não fará mais essa absorção de nutrientes.
O que decorreu no caso das filhas de Vera foi que, pelo consumo de carnes e hortaliças que possivelmente estavam contaminadas. Suas meninas contraíram esse tipo de parasita no seu intestino gerando um total desequilíbrio.
3. MANIFESTAÇÃO CLINICA CAUSADA PELA PARASITOSE
A parasitose se trata de doenças causadas por organismos parasitários. Quando adentram logo se instalam no corpo animal ou humano, onde estes desenvolvem doenças que provocam diversos danos aos órgãos e até óbito, quando não tratado de forma adequada. 
Logo após o consumo do alimentício infectado por parasitas, como larva de tênia, as secretícios logo no estomago fazem os ovos se transformarem em larvas. Onde estas adentram na corrente sanguínea e são distribuídas instantaneamente em todo corpo, introduzido até mesmo o cérebro e medula espinhal. Em seguida estas larvas formam cistos. Estes cistos resultam na infecção chamada Cisticercose, ou em outro caso quando este cisto é formado no cérebro da vida a, neurocisticercose. Logo que estes dependendo de sua localidade geram alguns sintomas até as larvas morrerem. Sintomas estes como inflamação, convulsões, pressão intracraniana, inchaço e sintomas como dores de cabeça e alterações na personalidade e comprometimento mental.
O ser humano pode ser contaminado quando come carne suína crua ou mal passada, que nós indica ser oque ocorreu com Mariana, uma das filhas de Vera. Pois a mesma fazia o consumo deste tipo de carne.
Pesquisas apontam que nos casos de pacientes com hidrocefalia ocasiona devido á pressão intracraniana está altamente elevada e o paciente apresenta cefaleia, meningocefalite, epilepsia, acidente vascular cerebral e compressão radicular.
A hipertensão intracraniana é o motivo distinto pelo qual o encéfalo é afetado. Mas quando o reconhecimento e manejo precoce destas complicações ocorrem impede o surgimento de lesões neurológicas maiores, que as vezes são até mesmo irreversível.
Quando localizado no sistema nervoso central o parasita tem a capacidade de gerar danos mortais ao ser humano. O verme Taenia solium quando nesta região, pode gerar a hidrocefalia, este hospedeiro solitário pode causar muitos danos até mesmo em outras regiões do corpo. Porem quando se trata do cérebro vale ressaltar que além de deixar sequelas este parasita também pode levara a morte. Por isso vale lembrar os cuidados que devemos ter no cozimento das carnes e na sua higienização, comprando sempre carnes em locais seguros e não clandestinos.
4. PROCESSO INFLAMATÓRIO DA CISTICERCOSE
A teníase e cisticercose são doenças distintas e epidemiologicamente diferentes apesar de ser causada pelo mesmo parasita cestódeo. No estudo de caso apresentado indícios relatam que teníase seria Taenia solium resultante pela engolição de carne suína que possa ter sido consumida forma inapropriada crua ou mal passada. Outra maneira pode ter sido através das hortaliças nas quais podem ter sido cultivadas em uma terra inapropriada com resíduos de fezes humana no solo, fazendo com que a taenia esteja concentrada nos mesmos. 
Este processo ocorre quando o parasita e ingerido (através dos alimentos), e segue conseguinte em direção ao intestino delgado, lá ele si torna uma tênia adulta dentro do homem (hospedeiro definitivo), logo a mesma é elimina pelas fezes os anéis com diversos ovos. Logo ingerido pelo hospedeiro intermediário (o porco), assim os ovos terão suas ultimas membranas dissolvidas pelo HCL o famoso suco gastrointestinal, assim o embrião será liberado, e por meio dos seus ganchos ele segue com destino as paredes e vísceras do intestino, fazendo com que caia nos capilares e linfáticos que seguem por meio da circulação para a corrente sanguínea, chega ao coração se espalha por todo o organismo.
A incubação para cisticercose humana pode variar dentre 15 dias a anos após a infecção. Já a teníase, quando o parasita é ingerido, pode durar aproximadamente três meses.
Vale ressaltar que a infecção cerebral pode gerar sintomas graves, decorrente do efeito de massa e inflamação pela proliferação de cisticercos com alta liberação de antígenos. Os cisticercos podem aumentar a pressão intracraniana e infectar a coluna vertebral.
O diagnostico desta ocorre com uma biopsia tecidual, cirurgia cerebral, testes imunológicos com soro e liquido cefalorraquiano ou exames de imagem.
5. ARTIGOS QUE ABORDAM A TEMÁTICA APRESENTADA
5.1. ARTIGO I – Epidemiologia da teníase/cisticercose por Taenia solium e Taenia saginata
Este artigo é de autoria de, Márcia Regina Pfuetzenreiter, Médica Veterinária, Mestre em Saúde Pública, área de concentração Epidemiologia, Centro de Ciências Agroveterinárias, Universidade do Estado de Santa Catarina (U DESC);e Fernando Dias de Ávila-Pires, Formado em História Natural, Doutor em Ciências, Centro de Ciências da Saúde (CCS), Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
O mesmo faz uma analise literária sobre o complexo teníase cisticercose, relatando a importância deste na saúde publica.
Seus autores fazem uma revisão de forma analítica os aspectos epidemiológicos atribuídos a teníase e cisticercose. O que o torna de caráter qualitativo por ter sido usado dado de outras pesquisas enriquecedoras e de diversos autores. Pois a neurocirtose chega a ser comum em relação as doenças parasitares do sistema nervoso.
5.2. ARTIGO II – Complexo Teníase/Cisticercose: Uma Revisão.
Rômulo César Clemente Toledo, Juliana Borges Franco, Lucimar Silva Freitas, Carla Katielli e Amanda Rodrigues Franco de Freitas. Todos acadêmicos do Instituto Federal do Triângulo mineiro. Campus Ituiutaba, MG.
Neste artigo é notório um levantamento de informações com embasamento bibliográfico extenso sobre a Cisticercose. Onde ressalta características especificas destes vermes, também mostra um diagnostico de controle realizado pela indústria, para o controle e segurança dos alimentos.
Podemos afirma que o resultado desta pesquisa tem como finalidade expor que estes parasitas	 são uma proposição que também entra como responsabilidade de caráter público. Haja visto que, não pode deixar de ser notada pelos órgãos fiscalizadores.
6. CONCLUSÃO
Através das pesquisas apresentadas neste trabalho, vale ressaltar que as doenças parasitarias como; teníase e cisticercose são de alto riscos e podem deixar sequelas no individuo pro resto da vida, ou até levar a morte. Por tanto deve ser levada a serio, devemos tomar cuidado ao ingerir carnes bovinas e suínas para que não aconteça oque ocorreu com as filhas de Verá. Cozinhe bem os alimentos e tenha cuidados ao higieniza-los, para dessa forma preserva sua vida. 
REFERÊNCIAS
TOLEDO, R. C. C et al. Complexo teníase/cisticercose: uma revisão. Rev. Hig. aliment, v. 32, n. 282/283: p.30-34, 2018. Disponível em http://docs.bvsalud.org/biblioref/2018/10/916509/282-283-jul-ago-2018-30-34.pdf. Acesso em 08 maio. 2020.
PORTAL REGIONAL DA BVS. Informações e conhecimento para a saúde. São Paulo, 2020. Disponível em: https://bvsalud.org/. Acesso em: 31 jan. 2020. 
FREI, F. et al. M. Parasitoses intestinais. Disponível em http://www.scielo.br/pdf/csp/v24n12/21.pdf . Acesso 07 maio. 2020
GUIMARÃES, R. R. et al. Neurocisticercose: atualização sobre uma antiga doença. Rev. Neurocienc., v.18, n. 4, p. 581-594, 2010. Disponível em http://www.revistaneurociencias.com.br/edicoes/2010/RN1804/362%20atualizacao.pdf. Acesso 08 maio. 2020
SALES, C. N. S. et al. Danos causados pela neurocisticercose. Revista Enfermagem e Saúde Coletiva, v. 2, n. 3, p. 13 - 39, 2017. Disponível em http://www.revistaneurociencias.com.br/edicoes/2010/RN1804/362%20atualizacao.pdf. Acesso em 08 maio. 2020

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