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Análise de Investimentos_Revisão AV1

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REVISÃO AV1
ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
2020/1
ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
“As decisões de investimento envolvem a elaboração, avaliação e seleção de propostas de aplicações de capital efetuadas com o objetivo, normalmente de médio e longo prazos, de produzir determinado retorno aos proprietários de ativos.
O processo de alocação de capital (investimento) é uma das três decisões financeiras (investimento, financiamento e dividendos) que devem tomar a atenção do administrador financeiro de uma empresa, considerada talvez, pela sua complexidade e abrangência, como a mais importante das Finanças Corporativas”. (ASSAF NETO e LIMA, 2016, p. 165)
TÓPICO 1.1 – Conceitos iniciais e sua importância para a tomada de decisão.
(ASSAF NETO e LIMA, 2016, p. 181-195)
“Basicamente, um processo de avaliação e seleção de alternativas de investimento de capital envolve os seguintes aspectos básicos de estudo:
a) dimensionamento dos resultados (fluxos) de caixa de cada proposta de investimento gerada;
b) avaliação econômica dos fluxos de caixa com base na aplicação de técnicas de análise de investimentos;
c) definição da taxa de retorno exigida pelos proprietários de capital (credores e acionistas) e sua aplicação para o critério de aceitação de projetos de investimento;
d) introdução do risco no processo de avaliação de investimentos”. (ASSAF NETO e LIMA, 2016, p. 165)
TÓPICO 1.1 – Conceitos iniciais e sua importância para a tomada de decisão.
(ASSAF NETO e LIMA, 2016, p. 181-195)
Valor Presente Líquido
A medida do valor presente líquido (NPV) é obtida pela diferença entre o valor presente dos benefícios líquidos de caixa, previstos para cada período do horizonte de duração do projeto, e o valor presente do investimento (desembolso de caixa). Formalmente, costuma-se adotar a seguinte expressão de cálculo do NPV:
onde:
FCt =fluxo (benefício) de caixa de cada período;
K =taxa de desconto do projeto, representada pela rentabilidade mínima requerida;
I0 =investimento processado no momento zero (inicial);
It =valor do investimento previsto em cada período subsequente.
TÓPICO 1.2 – VPL - Valor Presente Líquido e Fluxo de caixa e taxa interna de retorno.
(ASSAF NETO e LIMA, 2016, p. 181-195)
Valor Presente Líquido
	Critério de Decisão com o NPV:	
	NPV > $ 0	Projeto cria valor econômico. Aumenta a riqueza dos acionistas.
	NPV = $0	Projeto não cria valor econômico. Remunera somente o custo de oportunidade. Não altera a riqueza dos acionistas.
	NPV < $0	Projeto destrói valor econômico. Reduz a riqueza dos acionistas.
TÓPICO 1.2 – VPL - Valor Presente Líquido e Fluxo de caixa e taxa interna de retorno.
(ASSAF NETO e LIMA, 2016, p. 181-195)
Valor Presente Líquido
Exemplo:
Projeto com criação de riqueza (NPV > $ 0)
Admitindo que a empresa tenha definido em 20% a. a. sua taxa de retorno exigida e que o investimento seja desembolsado integralmente no momento inicial, calcula-se o seguinte valor presente líquido (NPV):
TÓPICO 1.2 – VPL - Valor Presente Líquido e Fluxo de caixa e taxa interna de retorno.
(ASSAF NETO e LIMA, 2016, p. 181-195)
Valor Presente Líquido
Exemplo:
Ao se descontarem os vários fluxos de caixa pela taxa anual de 20%, conforme exigido pela empresa, o NPV é superior a zero, demonstrando que o investimento oferece rentabilidade superior à mínima aceitável. O valor do projeto é $ 35,96 superior ao capital investido, gerando uma riqueza líquida positiva aos acionistas.
Obs: O NPV reflete quanto o projeto agregou de valor econômico. Em outras palavras, quanto valorizou em relação ao capital investido. O NPV é a riqueza do projeto, aproximando-se da medida estudada de criação de valor do MVA.
TÓPICO 1.2 – VPL - Valor Presente Líquido e Fluxo de caixa e taxa interna de retorno.
(ASSAF NETO e LIMA, 2016, p. 181-195)
Valor Presente Líquido
Exemplo:
Projeto com destruição de riqueza (NPV < $ 0)
Ao se alterar a taxa de desconto dos fluxos de caixa para 35% a. a., por exemplo, o NPV será negativo; esse resultado evidencia que o retorno do investimento está abaixo do mínimo exigido, indicando que sua aceitação irá destruir valor econômico (reduzir a riqueza dos acionistas).
O cálculo do NPV para uma taxa de atratividade de 35% a. a. é processado a seguir:
TÓPICO 1.2 – VPL - Valor Presente Líquido e Fluxo de caixa e taxa interna de retorno.
(ASSAF NETO e LIMA, 2016, p. 181-195)
Valor Presente Líquido
Utilizando a HP12C
	Comandos	Significado
	f REG	Limpa os registradores de armazenamento
	145 CHS g Cfo	Fluxo de caixa inicial
	71 g CFj	Fluxo de caixa do ano 1
	74 g CFj	Fluxo de caixa do ano 2
	80 g CFj	Fluxo de caixa do ano 3
	50 g CFj	Fluxo de caixa do ano 4
	I	Taxa de desconto de 20%
	f NPV	NPV para taxa de desconto de 20% = $ 35,96
	35 i	Taxa de desconto de 35%
	f NPV	NPV para taxa de desconto de 35% = – $ 4,24
TÓPICO 1.2 – VPL - Valor Presente Líquido e Fluxo de caixa e taxa interna de retorno.
(ASSAF NETO e LIMA, 2016, p. 181-195)
		Ano 0	Ano 1	Ano 2	Ano 3	Ano 4
	Fluxo de Caixa	($ 145,00)	$ 71,00	$ 74,00	$ 80,00	$ 50,00
Os métodos quantitativos de análise econômica de investimentos podem ser classificados em dois grandes grupos: os que não levam em conta o valor do dinheiro no tempo e os que consideram essa variação por meio do critério do fluxo de caixa descontado. Em razão do maior rigor conceitual e da importância para as decisões de longo prazo, dá-se atenção preferencial para os métodos que compõem o segundo grupo: taxa interna de retorno (IRR) e valor presente líquido (NPV).
Período Payback
O período de payback, de aplicação bastante generalizada na prática, consiste na determinação do tempo necessário para que o investimento inicial seja recuperado pelas entradas de caixa promovidas pelo investimento.
TÓPICO 1.3 – Payback Periódico e Descontado
(ASSAF NETO e LIMA, 2016, p. 181-195)
		Ano 0	Ano 1	Ano 2	Ano 3	Ano 4
	FCO	($ 145,00)	$ 71,00	$ 74,00	$ 80,00	$ 50,00
Payback Efetivo
O payback efetivo é talvez o mais simples de se calcular, e também de fácil compreensão. Considerando os fluxos de caixa operacionais do projeto de investimento em análise, tem-se:
Como o período de payback é o tempo necessário para se recuperar o investimento feito, nota-se que se deve trazer de volta ao caixa da empresa cada uma das entradas previstas para cada ano.
Ano 1: Investimento + FCO1 = (145,00) + 71,00 = (74,00)
Ou seja, já se passou um ano e o projeto ainda não recuperou o investimento feito, faltando ainda $ 74,00 para “zerar” o dispêndio de capital feito.
Ano 2: Resultado do Ano 1 + FCO2 = (74,00) + 74,00 = 0,00
O período de payback do projeto é exatamente de dois anos.
TÓPICO 1.3 – Payback Periódico e Descontado
(ASSAF NETO e LIMA, 2016, p. 181-195)
Payback Médio
O tempo de retorno médio é baseado na relação existente entre o valor do investimento e o valor médio dos fluxos esperados de caixa. Para o projeto, o investimento inicial (saída de caixa) é de $ 145 mil e os fluxos de caixa medidos em valores médios atingem $ 68,75 mil, ou seja:
	(71,00 + 74,00 + 80,00 + 50,00)	= 68,75
	4	
O payback médio é de 2,11 anos ($ 145/$ 68,75). Ao se tomar a parte fracionada (0,11) e multiplicar por 12 meses, que seria a próxima unidade depois de ano, tem-se 1,32 mês. Em conclusão: a empresa irá demandar dois anos e 1 mês (e alguns dias), em média, para recuperar o investimento inicial efetuado por meio dos benefícios incrementais anuais de caixa produzidos.
Observe que o payback médio supõe que os benefícios de caixa se verificarão em valores médios, e não no efetivo valor de entrada de caixa previsto para cada ano.
Da mesma forma, o método não considera os diferentes momentos em que ocorrem os fluxos de caixa. Não se pode somar ou subtrair um do outro, pois estão em períodos de tempos distintos, ou seja, não se está levando em consideração o valor do dinheiro no tempo.
TÓPICO 1.3 – Payback Periódico e Descontado
(ASSAF NETO e LIMA, 2016, p. 181-195)
Payback Descontado
O período de payback descontado traz todos os fluxos de caixa ao mesmo momentode tempo (a valor presente), incorporando o conceito do valor do dinheiro no tempo.
Para o seu cálculo, deve-se primeiro trazer cada uma das entradas de caixa a valor presente, descontando esses fluxos a uma taxa de juros que represente a rentabilidade mínima (custo de oportunidade) exigida pela empresa na aceitação do projeto.
Admitindo que essa taxa mínima de aceitação do projeto seja de 20% ao ano, calcula-se o valor presente de cada um dos fluxos de caixa:
TÓPICO 1.3 – Payback Periódico e Descontado
(ASSAF NETO e LIMA, 2016, p. 181-195)
(ASSAF NETO e LIMA, 2016, p. 181-195)
Payback Descontado
Dessa forma, o payback descontado é calculado do mesmo modo que o payback efetivo (ou simples), porém utilizando os fluxos de caixa descontados:
Ano 1: Investimento + FC Descontado1 = (145,00) + 59,17 = ($ 85,83)
Ou seja, já se passou um ano e o projeto ainda não recuperou o investimento feito, faltando ainda $ 85,83 para “zerar” o dispêndio de capital feito.
Ano 2: Resultado do ano 1 + FC Descontado2 = (85,83) + 51,39 = ($ 34,44)
Após o término do ano 2, ainda faltam $ 34,44 para entrar no caixa da empresa e “zerar” o investimento feito. Contudo, o fluxo de caixa do ano seguinte é superior ao fluxo de caixa necessário para se chegar ao payback do projeto. Quando isso acontecer, significa que não será necessário esperar o ano todo para recuperar o investimento feito. O período de payback ocorrerá em algum momento entre o segundo e terceiro ano.
Ano 3: Resultado do ano 2 ÷ FC Descontado3 = 34,44/46,30 = 0,74.
O período de payback descontado será de 2,74 anos, ou ainda de 2 anos e 9 meses, aproximadamente (0,74 × 12 meses).
TÓPICO 1.3 – Payback Periódico e Descontado
(ASSAF NETO e LIMA, 2016, p. 181-195)
Critério de Avaliação
Em termos de decisão de aceitar ou rejeitar determinado investimento, o período de payback obtido deve ser confrontado com o padrão-limite estabelecido pela empresa. Por exemplo, ao definir em três anos o tempo máximo de realização de caixa de seus investimentos, a empresa deverá aceitar o projeto com base no método exposto, pois atende à meta estabelecida.
O período de payback é interpretado com frequência como um importante indicador do nível de risco (ou, ao contrário, de liquidez) de um projeto de investimento. Em épocas de maior incerteza da conjuntura econômica ou de restrições à liquidez monetária, o limite-padrão definido pelas empresas em geral reduz-se bastante.
Conclusão: a par de sua utilidade no processo de avaliação de propostas de investimentos, a limitação na fixação do prazo-padrão ideal e outras importantes restrições que podem ser atribuídas ao método, conforme serão desenvolvidas a seguir, fazem por concluir que o período de payback é uma medida auxiliar nas decisões financeiras de longo prazo. É indispensável o uso simultâneo de outros métodos mais sofisticados, evitando-se que a decisão de investir seja baseada, com maior intensidade, no período de payback.
TÓPICO 1.3 – Payback Periódico e Descontado
(ASSAF NETO e LIMA, 2016, p. 181-195)
TÓPICO 2.1 – Tipos de Investimentos
	Tipos de Investimentos	Definição
(ASSF NETO e LIMA, 2016, p. 166-168) 
	Economicamente Independentes	Dois ou mais projetos de investimentos se dizem independentes quando a aceitação de um deles não implicar a desconsideração dos demais e, ao mesmo tempo, não ocorrerem interferências nas receitas e nos custos das várias propostas em estudo quando se decidir por uma delas. Em resumo, para que dois ou mais projetos de investimentos sejam considerados como independentes, duas condições deverão simultaneamente ocorrer:
a possibilidade física de implementação de um projeto não anula uma possível aceitação de outros;
 os benefícios produzidos por um projeto não influenciam (e também não são influenciados) as decisões de aceitar ou rejeitar as demais propostas de investimentos.
	Restrição Orçamentária	Muitas vezes, duas ou mais propostas de investimento independentes não podem ser simultaneamente implementadas por causa de condições de restrição orçamentária impostas pela empresa.
TÓPICO 2.1 – Tipos de Investimentos
	Tipos de Investimentos	Definição
(ASSF NETO e LIMA, 2016, p. 166-168) 
	Economicamente Dependentes	Para que dois ou mais investimentos sejam considerados economicamente dependentes, uma das seguintes situações deverá ocorrer:
a aceitação de um investimento exerce influências negativas sobre os resultados líquidos dos demais, seja diminuindo as receitas ou elevando mais que proporcionalmente os custos e despesas. Nessa situação, em que um projeto reduz a rentabilidade de outro, os investimentos são chamados de substitutos;
a aceitação de um investimento exerce, ao contrário da situação anterior, influências economicamente positivas sobre os demais, seja pelo incremento das receitas ou decréscimo dos custos e despesas. Nesse caso, os projetos são chamados de complementares;
a aceitação de um investimento depende rigorosamente da implementação de outro, seja essa dependência definida em termos tecnológicos ou econômicos.
TÓPICO 2.1 – Tipos de Investimentos
	Tipos de Investimentos	Definição
(ASSF NETO e LIMA, 2016, p. 166-168) 
	Mutuamente Excludentes	Investimentos mutuamente excludentes ocorrem quando a aceitação de uma proposta elimina totalmente a possibilidade de implementar outra. Essa exclusão mútua é verificada basicamente em razão de as propostas em estudo desenvolverem a mesma função, sendo suficiente, para os objetivos da empresa, a aceitação de somente uma delas.
	Dependência Estatística	Os investimentos com dependência estatística são os que se caracterizam por apresentarem variações conjuntas em seus resultados ao longo do tempo. Eventuais aumentos (ou reduções) nos benefícios de caixa de um investimento são acompanhados por variações nos benefícios dos outros.
TÓPICO 2.2 – Fluxo de Caixa para tomada de decisão e avaliação de empresas.
O aspecto mais importante de uma decisão de investimento centra-se no dimensionamento dos fluxos previstos de caixa a serem produzidos pelas propostas em análise. Em verdade, a confiabilidade sobre os resultados de determinado investimento é, em grande parte, dependente do acerto com que seus fluxos de entradas e saídas de caixa foram projetados.
Na análise de investimentos, é fundamental o conhecimento não só de seus benefícios futuros esperados de caixa, mas também de sua distribuição ao longo da vida prevista do projeto. Por exemplo, considerar unicamente que determinado investimento propiciará, ao longo de cinco anos, resultado líquido total de caixa de $ 10 milhões é insatisfatório para a análise. É imprescindível que se apure também como será esse valor distribuído ao longo do tempo, ou seja, qual o fluxo de caixa previsto para cada ano do período.
(ASSAF NETO e LIMA, 2016, p. 170-179)
TÓPICO 2.2 – Fluxo de Caixa para tomada de decisão e avaliação de empresas.
O fluxo de caixa é mensurado de acordo com as efetivas movimentações de todas as entradas e saídas de fundos da empresa, devendo, para análise de investimentos, serem dimensionadas todas as movimentações operacionais efetivas de caixa – até mesmo o Imposto de Renda – associadas a cada alternativa de investimento em consideração.
Fluxo de Caixa × Lucro
A regra básica descrita é que todo projeto de investimento deve ser avaliado em termos de fluxos de caixa, e não com base nos lucros contábeis. Essa escolha tem sua razão de ser, uma vez que é por meio dos resultados de caixa que a empresa assume efetiva capacidade de pagamento e reaplicação dos benefícios gerados na decisão de investimentos. É mediante os fluxos de caixa, e não dos lucros, que se mede o potencial efetivo da empresa em implementar suas decisões financeiras fundamentais: investimento, financiamento e distribuição de dividendos.
(ASSAF NETO e LIMA, 2016, p. 170-179)
TÓPICO 2.2 – Fluxo de Caixa para tomada de decisão e avaliação de empresas.
Fluxo de Caixa Relevante
Os valores relevantes para a avaliação são aqueles que se originam em consequência da decisão de investimento tomada; estãodiretamente associados ao projeto.
Exemplo: receitas de vendas correntes (atuais) de uma empresa são irrelevantes para avaliação de um investimento. Receitas de vendas futuras e previstas em consequência do investimento em análise são relevantes.
Obs1: todo fluxo de caixa que não venha a sofrer variação alguma em função da decisão de investimento tomada não apresenta nenhum interesse para o dimensionamento dos fluxos de caixa previstos; é entendido como um fluxo de caixa não relevante. Somente são relevantes aqueles valores de caixa que se alteram na suposição de ser implementada a proposta de investimento.
Obs2: Todo fluxo de caixa que se modifique em razão de uma decisão de investimento é tido como relevante. Todo fluxo de caixa que mantenha seu valor inalterado, independentemente de se aceitar ou não um projeto de investimento, é irrelevante para a análise de investimentos.
(ASSAF NETO e LIMA, 2016, p. 170-179)
TÓPICO 2.3 – Índice de Lucratividade
(OLIVEIRA, 2018, p. 82)
Bibliografia
NETO, ASSAF, Alexandre, LIMA, Fabiano Guasti. Fundamentos de Administração Financeira, 3ª edição. 2016. [VitalSource].
Oliveira, Alessandra Petrechi de.Análise de investimentos / Alessandra Petrechi de Oliveira et. al. – Curitiba, PR: Dtcom, 2018. 164 p.

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