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15/10/2020 AV1 - Análise de Investimento
https://ava.unicarioca.edu.br/ead/mod/quiz/review.php?attempt=955774&cmid=122885 1/5
Página inicial / Meus cursos / EAD202113-64731 / AV1 / AV1 - Análise de Investimentos / AV1 - Análise de Investimento
Questão 1
Incorreto
Atingiu 0,00 de
0,80
Questão 2
Correto
Atingiu 0,80 de
0,80
Iniciado em sábado, 10 Out 2020, 15:51
Estado Finalizada
Concluída em sábado, 10 Out 2020, 17:09
Tempo
empregado
1 hora 17 minutos
Avaliar 4,80 de um máximo de 8,00(60%)
A empresa Livros Ltda. avalia a aquisição de um novo veículo por R$ 130.000,00 à vista. A organização aprecia que a
vida útil deste bem seja de quatro anos e que o valor para revenda (residual) ao final do quarto ano seja de R$ 45.800,00.
Os fluxos de caixa gerados por este veículo ao final de cada ano são de: R$ 22.745,00 (ano 1), R$ 18.734,00 (ano 2), R$
15.432,00 (ano 3) e R$ 19.720,00 (ano 4). Considere que a taxa mínima de atratividade seja de 8% ao ano. 
Tendo em vista os dados apresentados, assinale a opção que corresponde à questão.
 
Escolha uma:
a. O resultado configura-se como um valor presente líquido zerado em relação à TMA.
b. O resultado configura-se como um valor presente líquido positivo em relação à TMA.
c. O resultado configura-se como um valor presente líquido negativo em relação à TMA.
d. Não apresenta uma taxa mínima de atratividade para avaliação do investimento.
e. O resultado configura-se como um valor presente líquido indiferente em relação à TMA. 
Sua resposta está incorreta.
A resposta correta é: O resultado configura-se como um valor presente líquido negativo em relação à TMA..
O gestor da UniSol está em dúvidas quanto à viabilidade econômica de um investimento que pretende realizar. O
investimento inicial é de R$ 180.000,00, com uma vida produtiva de dez anos. Durante os cinco primeiros anos do
investimento, o retorno líquido anual é de R$40.000,00 e, nos cincos anos seguintes, de R$ 30.000,00. Empregando o
cálculo da Taxa Interna de Retorno, qual valor o gestor encontrará? Escolha a opção que responde corretamente à
questão.
 
Escolha uma:
a. 
9,495%.
b. 8,789%.
c. 
 
25,958%.
d. 
32,587%.
e. 15,637%. 
Sua resposta está correta.
A resposta correta é: 15,637%..
https://ava.unicarioca.edu.br/ead/
https://ava.unicarioca.edu.br/ead/course/view.php?id=963
https://ava.unicarioca.edu.br/ead/course/view.php?id=963&sectionid=29579#section-14
https://ava.unicarioca.edu.br/ead/course/view.php?id=963&sectionid=29579#section-15
https://ava.unicarioca.edu.br/ead/mod/quiz/view.php?id=122885
15/10/2020 AV1 - Análise de Investimento
https://ava.unicarioca.edu.br/ead/mod/quiz/review.php?attempt=955774&cmid=122885 2/5
Questão 3
Incorreto
Atingiu 0,00 de
0,80
Questão 4
Correto
Atingiu 0,80 de
0,80
De acordo com CORREIA NETO (2009), a avaliação de determinado projeto é realizada sobre as expectativas de
geração de fluxos de caixa. Caso o projeto possua alto nível de ativos fixos incorporados e, mesmo assim, eles não
consigam gerar fluxos de caixa, seu uso não agrega valor e, desse modo, não é um empreendimento interessante.
Existem vários métodos que permitem essa verificação, que geralmente são divididos em dois grupos. São eles:
CORREIA NETO, Jocildo Figueiredo, Elaboração e avaliação de projetos de investimentos. Rio de Janeiro: Campus,
2009.
Escolha uma:
a. Indicadores de rentabilidade e payback.
b. Indicadores de Valor Presente Líquido (VPL) e Índice de Lucratividade.
c. Indicadores de Taxa Interna de Retorno (TIR) e payback. 
d. Indicadores de rentabilidade e indicadores de período de recuperação. 
e. Indicadores de alavancagem e indicadores de risco.
Sua resposta está incorreta.
A resposta correta é: Indicadores de rentabilidade e indicadores de período de recuperação. 
.
Uma forma de realizar a avaliação de um projeto é por meio do conceito de payback descontado. Com base nesta
metodologia, uma pequena empresa alimentícia, que trabalha com salgados, decide realizar um investimento para
aumentar sua produção. Seu investimento inicial é de R$ 145.000,00. No primeiro ano, o fluxo de caixa é R$ 71.000,00;
para o segundo ano, temos R$ 74.000,00; no terceiro ano, R$ 80.000,00; e no quarto ano, R$ 50.000,00. Admitindo uma
taxa mínima de aceitação para esse projeto de 20% a.a, quando ocorrerá o período de payback?
Escolha a opção que responde corretamente à questão.
Escolha uma:
a. Em 3 anos e 2 meses.
b. Com essa taxa de atratividade, não será possível ter retorno do investimento.
c. Será necessário realizar mais um aporte financeiro no terceiro ano para ter retorno do investimento.
d. Em aproximadamente 2 anos e 9 meses. 
e. Em 3 anos e 10 meses.
Sua resposta está correta.
A resposta correta é: Em aproximadamente 2 anos e 9 meses..
15/10/2020 AV1 - Análise de Investimento
https://ava.unicarioca.edu.br/ead/mod/quiz/review.php?attempt=955774&cmid=122885 3/5
Questão 5
Correto
Atingiu 0,80 de
0,80
Questão 6
Incorreto
Atingiu 0,00 de
0,80
A empresa La bela jeans está querendo conquistar novos mercados para suas peças, por isso precisa aumentar sua
capacidade produtiva. Assim, o gestor da empresa tem a seguinte possibilidade de investimento: no ano t, seu
investimento inicial será de R$ 200.000,00 com retornos de R$ 80.000,00, R$ 80.000,00, R$ 80.000,00 e R$ 80.000,00,
R$ 80.000,00 nos anos t+1, t +2, t +3, t+4 e t +5, respectivamente.
Assim, utilizando o payback simples, qual o tempo necessário para recuperar o investimento? Escolha a opção que
responde corretamente à questão.
 
Escolha uma:
a. O período de payback simples está entre o segundo e o terceiro ano. 
b. O período de payback simples é de 4 anos e 6 meses.
c. O período de payback simples é de 1 ano e 5 meses.
d. O período de payback simples é de 4 anos e 2 meses.
e. O período de payback simples está entre o primeiro e o segundo ano.
Sua resposta está correta.
A resposta correta é: O período de payback simples está entre o segundo e o terceiro ano..
É sabido que o fluxo de caixa de uma empresa é um relatório de entradas e saídas financeiras ocorridas em um
determinado orçamento. O fluxo de caixa é utilizado também para estimar a situação futura e acompanhar o movimento
financeiro passado. Nesse sentido, considere que foram extraídas das demonstrações financeiras da Empresa Suco de
Uva as seguintes contas com os seus saldos:
Quadro 1 – Demonstração Financeira
Contas
Empresa Suco de Uva
Ano 2015 Ano 2016
Vendas 2.500.00 6.500.000
Compras 750.000 1.200.000
CVM 800.000 1.300.000
Fornecedores 23.000 32.000
Despesas antecipadas 15.000 240.000
Despesas totais do ano 1.200.000 4.000.000
Depreciação do ano 320.000 540.000
Fonte: elaborado pela autora, 2017.
 
A partir da análise das demonstrações financeiras extraídas da empresa, pergunta-se: qual foi o valor pago pelas
compras no ano de 2016? Escolha a opção que responde corretamente à questão.
Escolha uma:
a. R$ 1.300.000.
b. R$ 1.200.000. 
c. R$ 1.191.000.
d. R$ 1.101.000.
e. R$ 1.091.000.
Sua resposta está incorreta.
A resposta correta é: R$ 1.191.000..
15/10/2020 AV1 - Análise de Investimento
https://ava.unicarioca.edu.br/ead/mod/quiz/review.php?attempt=955774&cmid=122885 4/5
Questão 7
Correto
Atingiu 0,80 de
0,80
Questão 8
Correto
Atingiu 0,80 de
0,80
Os ativos financeiros são títulos emitidos pelos agentes deficitários, que representam uma maneira de manter a riqueza
de seus detentores e um compromisso por parte dos que o geraram. Os ativos financeiros direcionam a poupança até o
investimento, de modo que uma empresa que busca financiamento pode emitir ações ou titulos de dívidas (ANBIMA,
2015). Sabendo que todo investimento possui risco, quais os principais que podemos considerar?
Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais – AMBIMA. Cartilha da nova classificação
de fundos, 2015. 
Escolha a opção que responda corretamente à questão.
Escolha uma:
a. Risco de liquidez, risco de valor da SELIC e risco de insolvência.
b. Risco de falta de prazo paraos pagamentos, risco do valor da SELIC, risco de endividamento.
c. Risco de mercado, risco de liquidez e risco de crédito. 
d. Risco de desregulamentação, risco de desintermediação financeira e risco de liquidez.
e. Risco de insolvência, risco de tornar credor da instituição emitente do título, risco de inflação baixa.
Sua resposta está correta.
A resposta correta é: Risco de mercado, risco de liquidez e risco de crédito..
Leia o trecho a seguir. 
“Os benefícios dos recentes investimentos de empresas no Brasil para o aumento da capacidade de produção das usinas
de cana-de-açúcar não devem ser sentidos no curto prazo, disse Marcelo de Andrade, presidente global Cofco Agri,
estatal chinesa do setor agro. A própria Cofco investiu para aprimorar o processo de cristalização em uma de suas usinas
no Brasil, projeto que acabou sendo entregue com dois meses de atraso, segundo disse Andrade, durante conferência do
setor em Dubai. Ele explicou que os altos preços do açúcar incentivaram investimentos por parte de grandes empresas,
deixando os fornecedores relativamente despreparados para atender a tanta demanda.” 
BENEFÍCIO de investimento em usinas não deve ser no curto prazo. Notícias Agrícolas, 2017. 
Com base no texto apresentado podemos verificar o aumento na quantidade de investimentos realizados no Brasil no
setor agrícola, especificamente em cana de açúcar. Tendo em vista seus conhecimentos acerca da análise de
investimentos, escolha a opção que corresponde a três elementos essenciais a serem analisados no momento da escolha
de uma proposta de investimento.
Escolha uma:
a. 
Análise econômico-financeira, prazo do investimento, finalidade do investimento.
b. Rentabilidade do investimento, capital investido, segurança do investimento.
c. Finalidade do investimento, prazo do investimento, rentabilidade do investimento. 
d. Lucro operacional, receita líquida e finalidade do investimento.
e. Análise econômico-financeira, capital investido, rentabilidade do investimento.
Sua resposta está correta.
As respostas corretas são: 
Análise econômico-financeira, prazo do investimento, finalidade do investimento., Análise econômico-financeira, capital
investido, rentabilidade do investimento., Lucro operacional, receita líquida e finalidade do investimento., Rentabilidade do
investimento, capital investido, segurança do investimento., Finalidade do investimento, prazo do investimento,
rentabilidade do investimento.
15/10/2020 AV1 - Análise de Investimento
https://ava.unicarioca.edu.br/ead/mod/quiz/review.php?attempt=955774&cmid=122885 5/5
Questão 9
Incorreto
Atingiu 0,00 de
0,80
Questão 10
Correto
Atingiu 0,80 de
0,80
O Banco Central do Brasil (BACEN) é o responsável pelo controle da inflação no país. Ele atua para regular a quantidade
de moeda na economia que permita a estabilidade de preços. Suas atividades também incluem a preocupação com a
estabilidade financeira. Para isso, o BACEN regula e supervisiona as instituições financeiras.
BRASIL. Banco Central Do Brasil. O que é e o que faz o Banco Central.
Com base nessas informações, podemos dizer que a atuação do BACEN no mercado monetário, aumentando as
reservas compulsórias, faz com que:
Escolha uma:
a. haja impacto inflacionário significativo, pois haverá maior oferta de moedas na economia. 
b. haja um aumento na oferta de moedas na economia.
c. haja uma redução na oferta de moedas na economia.
d. não haverá impacto, pois os bancos independem do BACEN para oferecer moedas.
e. interfere na determinação da taxa de câmbio, pois haverá mais moeda no mercado.
Sua resposta está incorreta.
A resposta correta é: haja uma redução na oferta de moedas na economia..
A Taxa Mínima de Atratividade – TMA é considerada a taxa de juros que representa o retorno que o investidor se propõe
a receber pelo risco do negócio. “A TMA é uma taxa que pode ser definida de acordo com a política de cada empresa. No
entanto, a determinação ou escolha da TMA é de grande importância na decisão de alocação de recursos nos projetos de
investimento” (MADAIL, SIMA, 2011, p. 8, apud SCHROEDER, 2005). Ao mesmo tempo, a verificação da Taxa Mínima de
Atratividade permitirá a avaliação quanto à viabilidade de um determinado investimento.
MADAIL, João Carlos Medeiros; SIMA, Luis. Fernando. Análise econômico-financeira da produção de carvão vegetal no
Rio Grande do Sul. Embrapa Clima Temperado-Comunicado Técnico (INFOTECA-E). Pelotas: Embrapa Clima
Temperado, 2011. 
Diante do exposto, assinale a opção que indica os três componentes básicos de formação da TMA.
Escolha uma:
a. Custo de oportunidade, risco do negócio e taxa interna de retorno. 
b. Risco do negócio, taxa de juros e liquidez.
c. Liquidez, valor presente líquido e custo de oportunidade.
d. Risco do negócio, liquidez e valor presente líquido.
e. Liquidez, risco do negócio e custo de oportunidade. 
Sua resposta está correta.
A resposta correta é: Liquidez, risco do negócio e custo de oportunidade..
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Rio Comprido
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https://ava.unicarioca.edu.br/ead/mod/quiz/view.php?id=109920&forceview=1
https://ava.unicarioca.edu.br/ead/mod/resource/view.php?id=109922&forceview=1
16/10/2020 AV1 - Análise de Investimento
https://ava.unicarioca.edu.br/ead/mod/quiz/review.php?attempt=957054&cmid=122885 1/6
Página inicial / Meus cursos / EAD202113-64731 / AV1 / AV1 - Análise de Investimentos / AV1 - Análise de Investimento
Questão 1
Correto
Atingiu 0,80 de
0,80
Questão 2
Correto
Atingiu 0,80 de
0,80
Iniciado em sábado, 10 Out 2020, 22:55
Estado Finalizada
Concluída em sábado, 10 Out 2020, 23:17
Tempo
empregado
22 minutos 21 segundos
Avaliar 3,20 de um máximo de 8,00(40%)
“Entre as alternativas mais sólidas para análise de investimentos, tem-se como o dado mais consistente o VPL, que
estima o valor atual de um fluxo de caixa, usando para isso uma taxa mínima de atratividade do capital. Assim, o VPL
determina a viabilidade de um cultivo pela diferença positiva entre benefícios e custos. [...] Logo, devem-se trazer os
valores de cada período de tempo para o valor atual, tanto dos investimentos como dos custos e receitas”.
RODRIGUES, Elisangela Ronconi et al. O uso do sistema agroflorestal taungya na restauração de reservas legais:
indicadores econômicos. Floresta. Curitiba: Universidade Federal do Paraná, v. 38, n. 3, 2008. 
Sobre o assunto, escolha a opção que responde corretamente à questão.
Escolha uma:
a. Deveremos ter Valor Presente Líquido (VPL) > 0 para que o investimento seja considerado atrativo. Com VPL < 0
a taxa efetiva será superior à taxa de retorno fixada, tornando o projeto viável.
b. Deveremos ter Valor Presente Líquido (VPL) = 0 para que o investimento seja considerado atrativo. Com VPL = 0
a taxa efetiva será superior à taxa de retorno fixada, tornando o projeto viável.
c. Deveremos ter Valor Presente Líquido (VPL) > 0 para que o investimento seja considerado atrativo. Com VPL > 0
a taxa efetiva será superior à taxa de retorno fixada, tornando o projeto viável. 
d. Deveremos ter Valor Presente Líquido (VPL) < 0 para que o investimento seja considerado atrativo. Com VPL < 0
a taxa efetiva será superior à taxa de retorno fixada, tornando o projeto viável.
e. Deveremos ter Valor Presente Líquido (VPL) < 0 para que o investimento seja considerado atrativo. Com VPL > 0
a taxa efetiva será superior à taxa de retorno fixada, tornando o projeto viável.
Sua resposta está correta.
A resposta correta é: Deveremos ter Valor Presente Líquido (VPL) > 0 para que o investimento seja considerado atrativo.
Com VPL > 0 a taxa efetiva será superior à taxa de retorno fixada, tornando o projeto viável..
O fluxo de caixa também é utilizado para estimar uma situação futura, pois, por permitir uma análise no tempo, é possívelverificar a entrada e a saída de recursos. Nesse sentido, é sabido que o fluxo de caixa possui Valor Presente (VP) e Valor
Futuro (VF) e pode-se aferir esses valores matematicamente. Sendo assim, considere o seguinte cenário: a empresa
Chocolate Urbana deseja saber quanto terá daqui a 1 ano se investir R$5.000,00 a 8% ao mês.
A partir do período do valor de investimento e da taxa de juros que a empresa informou, pergunta-se: qual será o valor
que a empresa Chocolate Urbana terá em 12 meses? Escolha a opção que responde corretamente à questão.
Escolha uma:
a. R$12.590,36. 
b. R$10.500, 36.
c. R$12.290.26.
d. R$15.300,50.
e. R$11.200,10.
Sua resposta está correta.
A resposta correta é: R$12.590,36..
https://ava.unicarioca.edu.br/ead/
https://ava.unicarioca.edu.br/ead/course/view.php?id=963
https://ava.unicarioca.edu.br/ead/course/view.php?id=963&sectionid=29579#section-14
https://ava.unicarioca.edu.br/ead/course/view.php?id=963&sectionid=29579#section-15
https://ava.unicarioca.edu.br/ead/mod/quiz/view.php?id=122885
16/10/2020 AV1 - Análise de Investimento
https://ava.unicarioca.edu.br/ead/mod/quiz/review.php?attempt=957054&cmid=122885 2/6
Questão 3
Incorreto
Atingiu 0,00 de
0,80
É sabido que o fluxo de caixa de uma empresa é um relatório de entradas e saídas financeiras ocorridas em um
determinado orçamento. O fluxo de caixa é utilizado também para estimar a situação futura e acompanhar o movimento
financeiro passado. Nesse sentido, considere que foram extraídas das demonstrações financeiras da Empresa Suco de
Uva as seguintes contas com os seus saldos:
Quadro 1 – Demonstração Financeira
Contas
Empresa Suco de Uva
Ano 2015 Ano 2016
Vendas 2.500.00 6.500.000
Compras 750.000 1.200.000
CVM 800.000 1.300.000
Fornecedores 23.000 32.000
Despesas antecipadas 15.000 240.000
Despesas totais do ano 1.200.000 4.000.000
Depreciação do ano 320.000 540.000
Fonte: elaborado pela autora, 2017.
 
A partir da análise das demonstrações financeiras extraídas da empresa, pergunta-se: qual foi o valor pago pelas
compras no ano de 2016? Escolha a opção que responde corretamente à questão.
Escolha uma:
a. R$ 1.101.000.
b. R$ 1.200.000. 
c. R$ 1.091.000.
d. R$ 1.300.000.
e. R$ 1.191.000.
Sua resposta está incorreta.
A resposta correta é: R$ 1.191.000..
16/10/2020 AV1 - Análise de Investimento
https://ava.unicarioca.edu.br/ead/mod/quiz/review.php?attempt=957054&cmid=122885 3/6
Questão 4
Correto
Atingiu 0,80 de
0,80
Questão 5
Incorreto
Atingiu 0,00 de
0,80
Leia o trecho a seguir. 
“Os benefícios dos recentes investimentos de empresas no Brasil para o aumento da capacidade de produção das usinas
de cana-de-açúcar não devem ser sentidos no curto prazo, disse Marcelo de Andrade, presidente global Cofco Agri,
estatal chinesa do setor agro. A própria Cofco investiu para aprimorar o processo de cristalização em uma de suas usinas
no Brasil, projeto que acabou sendo entregue com dois meses de atraso, segundo disse Andrade, durante conferência do
setor em Dubai. Ele explicou que os altos preços do açúcar incentivaram investimentos por parte de grandes empresas,
deixando os fornecedores relativamente despreparados para atender a tanta demanda.” 
BENEFÍCIO de investimento em usinas não deve ser no curto prazo. Notícias Agrícolas, 2017. 
Com base no texto apresentado podemos verificar o aumento na quantidade de investimentos realizados no Brasil no
setor agrícola, especificamente em cana de açúcar. Tendo em vista seus conhecimentos acerca da análise de
investimentos, escolha a opção que corresponde a três elementos essenciais a serem analisados no momento da escolha
de uma proposta de investimento.
Escolha uma:
a. 
Análise econômico-financeira, prazo do investimento, finalidade do investimento.
b. Finalidade do investimento, prazo do investimento, rentabilidade do investimento. 
c. Lucro operacional, receita líquida e finalidade do investimento.
d. Análise econômico-financeira, capital investido, rentabilidade do investimento.
e. Rentabilidade do investimento, capital investido, segurança do investimento.
Sua resposta está correta.
As respostas corretas são: 
Análise econômico-financeira, prazo do investimento, finalidade do investimento., Análise econômico-financeira, capital
investido, rentabilidade do investimento., Lucro operacional, receita líquida e finalidade do investimento., Rentabilidade do
investimento, capital investido, segurança do investimento., Finalidade do investimento, prazo do investimento,
rentabilidade do investimento.
A empresa Livros Ltda. avalia a aquisição de um novo veículo por R$ 130.000,00 à vista. A organização aprecia que a
vida útil deste bem seja de quatro anos e que o valor para revenda (residual) ao final do quarto ano seja de R$ 45.800,00.
Os fluxos de caixa gerados por este veículo ao final de cada ano são de: R$ 22.745,00 (ano 1), R$ 18.734,00 (ano 2), R$
15.432,00 (ano 3) e R$ 19.720,00 (ano 4). Considere que a taxa mínima de atratividade seja de 8% ao ano. 
Tendo em vista os dados apresentados, assinale a opção que corresponde à questão.
 
Escolha uma:
a. Não apresenta uma taxa mínima de atratividade para avaliação do investimento.
b. O resultado configura-se como um valor presente líquido indiferente em relação à TMA.
c. O resultado configura-se como um valor presente líquido zerado em relação à TMA.
d. O resultado configura-se como um valor presente líquido positivo em relação à TMA. 
e. O resultado configura-se como um valor presente líquido negativo em relação à TMA.
Sua resposta está incorreta.
A resposta correta é: O resultado configura-se como um valor presente líquido negativo em relação à TMA..
16/10/2020 AV1 - Análise de Investimento
https://ava.unicarioca.edu.br/ead/mod/quiz/review.php?attempt=957054&cmid=122885 4/6
Questão 6
Incorreto
Atingiu 0,00 de
0,80
Questão 7
Correto
Atingiu 0,80 de
0,80
O Valor Presente Líquido (VPL) “refere-se à soma das contribuições de um determinado projeto em análise, sendo
descontada uma taxa que represente o custo do capital. Tem como finalidade determinar um valor no instante
considerado inicial. O VPL representa o retorno monetário do investimento, a uma taxa de desconto predeterminada, em
que R são as receitas; C, os custos [...] gerados pelo projeto”. (LANNA; REIS, 2012, p. 111).
LANNA, Giovani Blasi Martino; REIS, Ricardo Pereira. Influência da mecanização da colheita na viabilidade econômico-
financeira da cafeicultura no sul de Minas Gerais. Coffee Science. Lavras: Universidade Federal De Lavras, v. 7, n. 2, p.
110-121, 2012. 
Sobre esse assunto, escolha a opção que responde corretamente à questão.
Escolha uma:
a. Por meio do cálculo do VPL, não será possível identificar outras oportunidades de investimento. 
b. No cálculo do VPL, o valor do dinheiro não sofrerá alterações ao longo do tempo.
c. Utilizando o processo, podemos comparar valores monetários que estão dispersos ao longo de períodos de
tempo distintos. 
d. Em razão do investimento inicial, o valor do dinheiro ao longo do tempo sofre modificação no cálculo do valor
presente líquido.
e. Utilizando o processo, podemos comparar valores monetários que estão dispersos ao longo de períodos de
tempo definidos e semelhantes. 
Sua resposta está incorreta.
A resposta correta é: Utilizando o processo, podemos comparar valores monetários que estão dispersos ao longo de
períodos de tempo distintos. .
Uma forma de realizar a avaliação de um projeto é por meio do conceito de payback descontado. Com base nesta
metodologia, uma pequena empresa alimentícia, que trabalha com salgados, decide realizar um investimento para
aumentar sua produção. Seu investimento inicial é de R$ 145.000,00. No primeiro ano, o fluxo de caixa é R$ 71.000,00;
para o segundo ano, temos R$ 74.000,00; no terceiro ano, R$ 80.000,00; e no quarto ano, R$ 50.000,00. Admitindo uma
taxa mínima de aceitação para esse projeto de 20% a.a, quando ocorrerá o período de payback?
Escolha a opção que responde corretamente à questão.
Escolha uma:
a.Em 3 anos e 10 meses.
b. Será necessário realizar mais um aporte financeiro no terceiro ano para ter retorno do investimento.
c. Em aproximadamente 2 anos e 9 meses. 
d. Com essa taxa de atratividade, não será possível ter retorno do investimento.
e. Em 3 anos e 2 meses.
Sua resposta está correta.
A resposta correta é: Em aproximadamente 2 anos e 9 meses..
16/10/2020 AV1 - Análise de Investimento
https://ava.unicarioca.edu.br/ead/mod/quiz/review.php?attempt=957054&cmid=122885 5/6
Questão 8
Incorreto
Atingiu 0,00 de
0,80
Questão 9
Incorreto
Atingiu 0,00 de
0,80
Leia o texto a seguir. 
“SÃO PAULO - O número de consumidores com contas em atraso recuou 0,6% em outubro frente a setembro,
informaram o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL)
nesta sexta-feira, 11. Já na comparação com outubro do ano passado, o número de pessoas inadimplentes subiu 0,21%,
o que foi o menor avanço para meses de outubro desde 2011, quando se iniciou a série histórica, pontuaram SPC e
CNDL”. 
BARCELLOS, Thais. Inadimplência do consumidor cai 0,6% entre setembro e outubro. Estadão, 2016.
 
Com base nos riscos relacionados a investimentos, especificamente a inadimplência, escolha a opção que responde
corretamente à questão.
Escolha uma:
a. Risco de liquidez.
b. Risco de rentabilidade.
c. Risco de mercado. 
d. Risco de investimento.
e. Risco de crédito.
Sua resposta está incorreta.
A resposta correta é: Risco de crédito..
De acordo com CORREIA NETO (2009), a avaliação de determinado projeto é realizada sobre as expectativas de
geração de fluxos de caixa. Caso o projeto possua alto nível de ativos fixos incorporados e, mesmo assim, eles não
consigam gerar fluxos de caixa, seu uso não agrega valor e, desse modo, não é um empreendimento interessante.
Existem vários métodos que permitem essa verificação, que geralmente são divididos em dois grupos. São eles:
CORREIA NETO, Jocildo Figueiredo, Elaboração e avaliação de projetos de investimentos. Rio de Janeiro: Campus,
2009.
Escolha uma:
a. Indicadores de alavancagem e indicadores de risco.
b. Indicadores de rentabilidade e indicadores de período de recuperação. 
c. Indicadores de Valor Presente Líquido (VPL) e Índice de Lucratividade.
d. Indicadores de Taxa Interna de Retorno (TIR) e payback. 
e. Indicadores de rentabilidade e payback.
Sua resposta está incorreta.
A resposta correta é: Indicadores de rentabilidade e indicadores de período de recuperação. 
.
16/10/2020 AV1 - Análise de Investimento
https://ava.unicarioca.edu.br/ead/mod/quiz/review.php?attempt=957054&cmid=122885 6/6
Questão 10
Incorreto
Atingiu 0,00 de
0,80
Conversando com um amigo, Pedro disse que tinha interesse em investir a quantia de dinheiro que obteve em uma
herança. O amigo lhe indicou um título de renda fixa, então Pedro adquiriu a opção que lhe pareceu atraente: um título de
renda fixa com a taxa de juros prefixada e sem cláusula de repactuação. Considerando um cenário econômico de
instabilidade e alta taxa de inflação, Pedro tomou a decisão correta?
 
Escolha uma:
a. Sim, pois esse tipo de investimento é considerado mais seguro por não possuir risco.
b. Sim, pois esse tipo de investimento não depende do comportamento da inflação.
c. Sim, pois os títulos prefixados costumam ter apenas uma parte da taxa fixa, enquanto a outra é atrelada à SELIC. 
 
d. Não, pois esse tipo de título não costuma acompanhar as flutuações da economia.
e. Não, pois apesar desse tipo de título de renda fixa ser atrelado à taxa SELIC, a alta inflacionária acaba reduzindo
a rentabilidade. 
Sua resposta está incorreta.
A resposta correta é: Não, pois esse tipo de título não costuma acompanhar as flutuações da economia..
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https://ava.unicarioca.edu.br/ead/mod/quiz/view.php?id=109920&forceview=1
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ANÁLISE DE 
INVESTIMENTOS
ANÁLISE DE 
INVESTIMENTOS
Alessandra Petrechi de Oliveira
Ana Claudia Hafemann
Ariane Angelica Moreno 
Jamilly Dias dos Santos
José Carlos Silva Alves Cravo 
© Copyright 2018 da Dtcom. É permitida a reprodução total ou parcial, desde que sejam respeitados os 
direitos do Autor, conforme determinam a Lei n.º 9.610/98 (Lei do Direito Autoral) e a Constituição Federal, 
art. 5º, inc. XXVII e XXVIII, “a” e “b”. 
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
(Ficha catalográfica elaborada pela Dtcom. Bibliotecária – – Vanessa Gabriele de Araújo - CRB 14/1498)
O48a 
Oliveira, Alessandra Petrechi de.
Análise de investimentos / Alessandra Petrechi de Oliveira et. al. – Curitiba, 
PR: Dtcom, 2018.
164 p.
Inclui bibliografia.
ISBN 978-85-93685-51-4
1. Mercado financeiro. 2. Análise - Investimentos. Título. 
CDD 332.6
Reitor Prof. Celso Niskier
Pro-Reitor Acadêmico Maximiliano Pinto Damas
Pro-Reitor Administrativo e de Operações Antonio Alberto Bittencourt
Coordenação do Núcleo de Educação a Distância Viviana Gondim de Carvalho 
Redação Dtcom
Análise educacional Dtcom
Autoria da Disciplina Alessandra Petrechi de Oliveira, Ana Claudia Hafemann, Ariane Angelica 
Moreno, Jamilly Dias dos Santos, José Carlos Silva Alves Cravo
Validação da Disciplina Eduardo Nogueira Rocha
Designer instrucional Milena Rettondini Noboa
Banco de Imagens Shutterstock.com
Produção do Material Didático-Pedagógico Dtcom
Sumário
01 Conceitos iniciais e sua importância para a tomada de decisão ................................... 7
02 Conceitos iniciais e sua importância para a tomada de decisão II ..............................14
03 Fluxo de caixa ..........................................................................................................................21
04 Taxa mínima de atratividade ................................................................................................29
05 Valor presente líquido – VPL ................................................................................................37
06 Taxa interna de retorno – TIR ..............................................................................................44
07 Payback simples e descontado ...........................................................................................51
08 Tipos de investimento ...........................................................................................................58
09 Mercado financeiro ................................................................................................................66
10 Fluxo de caixa para tomada de decisão e avaliação de empresa ................................74
11 Índice de lucratividade ...........................................................................................................81
12 Conceitos e políticas de dividendos ...................................................................................88
13 Conceitos e políticas de dividendos II ................................................................................96
14 Custo médio ponderado de capital .................................................................................. 103
15 Relação com investimentos da empresa ....................................................................... 110
16 Risco e retorno de ativo I.................................................................................................... 117
17 Risco e retorno de ativo II .................................................................................................. 125
18 Risco e retorno de carteira I .............................................................................................. 134
19 Risco e retorno de carteira II .............................................................................................143
20 Modelo CAPM ...................................................................................................................... 153
Conceitos iniciais e sua importância para 
a tomada de decisão
Ana Claudia Hafemann e Osmar Visibelli
Introdução
Em nossa sociedade, possuir conhecimento técnico é um diferencial à realização de um tra-
balho de qualidade. As empresas têm a necessidade constante de utilizar seus recursos de forma 
efetiva, diminuindo custos, evitando perdas e elevando a lucratividade. Nesse sentido, os investi-
mentos realizados com consciência e profissionalismo refletem uma gestão proativa e com foco 
em resultados.
Objetivos de Aprendizagem
Ao final desta aula, você será capaz de:
 • compreender os conceitos de análise de investimentos e os elementos fundamentais 
da disciplina.
 • identificar a importância da análise de investimentos para a tomada de decisão.
1 Conceitos de análise de investimentos
Quando falamos em análise de investimentos, é preciso entender o que isso representa. De 
acordo com Bartel (2011, p. 75), “todo e qualquer investimento precisa produzir riqueza para que 
se obtenha o retorno. O montante financeiro pode variar em relação a cada um dos investimentos”.
Figura 1 - Riscos dos investimentos.
Fonte: Pictofigo/Shutterstock.com.
 – 7 – 
TEMA 1
É claro que o risco influenciará o investidor, fazendo-o realinhar suas ações com base na pro-
babilidade das perdas, considerando as incertezas que estão vinculadas à negociação. 
FIQUE ATENTO!
Lembre-se de que a maioria dos acionistas é avessa ao risco. Assim, para um 
dado aumento do risco, eles exigem um aumento do retorno sobre o investimen-
to. (GITMAN, 2004).
Agora vamos conhecer o que é, afinal, investimento. Vamos lá?
1.1 Conceituando o investimento
Podemos definir investimento como sendo “qualquer instrumento em que os fundos podem 
ser aplicados com a expectativa de que gerarão rendimento positivo e/ou preservarão ou aumen-
tarão seu valor.” (GITMAN, 2004, p. 3).
EXEMPLO
São exemplos de investimentos: compra de máquinas e equipamentos, ampliação 
da capacidade de produção, compra de ativos imobilizados (conjunto de bens de 
uma organização), aquisição de estoques e aquisição de títulos financeiros (ações, 
letras de câmbio, debêntures etc.).
Na análise de investimentos você poderá usar diferentes instrumentos de avaliação que 
demonstrem as possibilidades ao alcance do investidor, bem como os diferentes cenários que 
poderão ser visualizados. Nas palavras de Motta e Calôba (2013, p. 21) “a Análise de Investimentos 
busca, por meio de técnicas avançadas, utilizando Estatística, Matemática Financeira e Informá-
tica, uma solução eficiente para uma decisão compensadora”.
Figura 2 - Investimentos 
Fonte: EM Karuna//Shutterstock.com.
ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
 – 8 – 
FIQUE ATENTO!
É preciso ficar claro que qualquer decisão em investimento é tomada em um am-
biente incerto, ou seja, é preciso considerar diversas variáveis, pois o cenário pode 
sofrer alterações a todo o momento em função de questões políticas e econômi-
cas, entre outras.
Dessa forma, ao analisarmos um investimento devemos utilizar alguns métodos e levar 
em conta resultados, atratividade e risco, para, então, suportar decisões como aceitar ou rejeitar 
propostas. As propostas de investimento devem oferecer um retorno maior ou igual ao retorno 
mínimo exigido pela empresa. Para ficar mais claro, o objetivo é escolher as melhores propostas, 
ou seja, as que apresentam o maior retorno possível, dado certo nível de risco e maturidade.
SAIBA MAIS!
Uma leitura interessante a investidores iniciantes e aos experientes é o texto 
“Investimento em Infraestrutura na Europa e no Brasil: Expectativas e Resultados do 
Sistema de Garantias Públicas”. No texto, os autores discutem em que medida seria 
possível, a partir da experiência europeia, apostar no aumento dos investimentos 
em infraestrutura no Brasil. Disponível em <http://www.ie.ufrj.br/images/pesquisa/
publicacoes/discussao/2017/tdie0092017alves-et-al.pdf>.
Vimos que na rotina da análise de investimentos, devemos considerar rentabilidade, liquidez 
e risco, mas sempre de forma conjunta, como na imagem a seguir.
Figura 3 - Os três pilares da análise de investimentos
Análise de 
Investimentos
Rentabilidade
Risco Liquidez
Fonte: Elaborado pela autora, 2017.
FIQUE ATENTO!
Se levarmos em conta apenas a rentabilidade desejada, sem considerar o risco e 
o prazo de liquidez, podemos incorrer em situações não previstas, pois não foram 
considerados todos os fatores da análise de investimentos.
ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
 – 9 – 
Vamos compreender melhor cada um desses três pilares fundamentais à análise de investi-
mentos? Então acompanhe!
2 Rentabilidade
Em análise de investimentos é necessário buscar, de forma constante, ferramentas que 
demonstrem a viabilidade econômico-financeira de um determinado investimento. Essa demons-
trará se haverá rentabilidade em valores monetários no prazo almejado e se as perspectivas no 
longo prazo coincidem com as aspirações iniciais. 
Segundo Marion (2010), a rentabilidade compreende fatores econômicos e está concentrada 
na capacidade de o investimento gerar o retorno (rentabilidade) esperado.
SAIBA MAIS!
O documentário “Trabalho Interno” (2010), dirigido por Charles Ferguson, apresenta 
uma análise dos fatores que levaram à crise financeira de 2008. O documentário 
aponta que os grandes bancos dos Estados Unidos sabiam o que poderia acontecer. 
A obra está disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=ndwp-Ec0xM0>.
Podemos analisar, por exemplo, o caso de uma empresa, que, ao estudar as possibilidades de 
rentabilidade de um determinado investimento, ficou com receio de estar investindo corretamente. 
Quando e como investir? Qual retorno esperar da aplicação? Para que o investimento produza 
o retorno adequado, a empresa deve saber que alguns cuidados são necessários. Por isso é de 
grande importância analisar os três fatores-chave: liquidez, rentabilidade e risco.
 Deste modo, ao considerar o fator rentabilidade, que é o montante positivo em relação ao 
capital investido e esperado ao final, deve-se refletir: quando a empresa for investir, quais as carac-
terísticas específicas do investimento escolhido? O investimento, por exemplo, poderá garantir 
uma ótima rentabilidade e liquidez, porém possuir um alto risco. A definição de uma possibilidade 
de investimento e, por consequência, a necessidade de previsão, no médio e longo prazos, influen-
ciará boa parte das próximas ações e vai demonstrar a assertividade quanto ao uso adequado dos 
recursos, ou seja, a escolha do melhor investimento.
FIQUE ATENTO!
 Lembre-se: para que o investimento ocorra de forma efetiva e com a rentabilidade 
esperada, a liquidez, conversão da aplicação em dinheiro, e os riscos em relação ao 
investimento também devem ser considerados.
A seguir, vamos saber porque a liquidez também é importante na análise de investimento.
ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
 – 10 – 
3 Liquidez
Agora veremos que é preciso considerar também o aspecto da liquidez da opção de aplica-
ção considerada. 
A liquidez refere-se à facilidade e à velocidade com a qual os ativos podem ser convertidos 
em dinheiro (ROSS, 2002). Segundo Gitman (2004), a liquidez de uma empresa é medida em ter-
mos de sua capacidade de saldar obrigações de curto prazo à medida que se tornam devidas.
EXEMPLO
Ao analisarmos um investimento é fundamental considerar a liquidez. Por exemplo, 
a empresa WW Ltda. busca avaliar uma situação neste sentido e, portanto, deverá 
verificar qual será o grau de liquidez do investimento, ou seja, a agilidade de conver-
são do investimento sem perder seu valor. Analisando as opções de investimentos 
disponíveis, a empresa poderá diversificar suas aplicações e optar inicialmente por 
um investimento que possua uma boa liquidez. Em outras palavras, que permita um 
saque do capital em um curto período do tempo.
Assim como os fatoresrentabilidade e liquidez, a segurança quanto aos investimentos tam-
bém é fundamental. A seguir, vamos compreender de que forma o conceito de segurança com-
pleta os três elementos essenciais da análise de investimentos.
4 Risco
Em sua acepção mais simples, risco é a chance de perda financeira. Ativos que apresentam 
maior chance de perda são considerados mais arriscados do que os que trazem uma chance 
menor (GITMAN, 2004). 
Figura 4 - Segurança nos investimentos
Fonte: Syda Productions/Shutterstock.com. 
ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
 – 11 – 
Quando falamos em risco de um ativo, dois fatores são determinantes: a volatilidade dos retor-
nos (variações nos resultados e retornos no longo prazo) e sua maturidade (prazo de vencimento - o 
risco será proporcionalmente maior em relação ao prazo de vencimento de um investimento). Con-
siderando aplicações em mesmo nível de risco e maturidade, cabe destacar que os investimentos 
devem gerar um retorno maior em relação ao custo de oportunidade destas aplicações. 
Saiba que um investimento poderá ser classificado como sendo de alto, médio ou de baixo 
risco. Identificamos o baixo risco quando a operação apresenta segurança em relação ao recebi-
mento de um retorno; o risco médio é aquele em que o investidor tem um grau mediano de incer-
teza quanto ao retorno e maturidade de um investimento; e um investimento de alto risco é aquele 
entendido como sendo especulativo, cujos retornos são muito incertos. 
Fechamento
Nesta aula, você teve a oportunidade de:
 • identificar a estrutura do processo de investimentos;
 • compreender a importância da análise de investimentos;
 • verificar a relação entre rentabilidade, liquidez e risco.
Referências
ALVES JUNIOR, Antonio José; MODENESI, Andre de Melo; ANDRADE, Lucas Bressan de; GUERRA, 
Gabriel. Investimento em Infraestrutura na Europa e no Brasil: Expectativas e Resultados do Sis-
tema de Garantias Públicas. Rio de Janeiro: Instituto de Economia – Universidade Federal do Rio 
de Janeiro, abril, 2017. Disponível em: <http://www.ie.ufrj.br/images/pesquisa/publicacoes/dis-
cussao/2017/tdie0092017alves-et-al.pdf>. Acesso em: 20 jul. 2017.
BARTEL, Gonter. Gestão Financeira. 2. ed. Indaial: Uniasselvi, 2011, 181 p.
BELARMINO, Débora Nayana Martins; MOREIRA, Heber Lavor. Estudo dos índices de liquidez nas 
empresas, 2010. Disponível em: <http://peritocontador.com.br/wp-content/uploads/2015/03/
Débora-Nayana-Martins-Belarmino-Estudo-dos-Índices-de-Liquidez-nas-Empresas.pdf>. Acesso 
em: 4 jun. 2017.
BORNIA, Antônio Cesar. Análise gerencial de custos. São Paulo: Atlas, 2009.
BRITO, Osias Santana de. Gestão de riscos: uma abordagem orientada a riscos operacionais. São 
Paulo: Saraiva, 2007, 246 p.
GITMAN, Lawrence J. Princípios de administração financeira. 10. ed. São Paulo: Pearson Educa-
tion do Brasil: Addison Wesley, 2004. 
MARION, José Carlos. Contabilidade empresarial. 10. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
 – 12 – 
http://www.ie.ufrj.br/images/pesquisa/publicacoes/discussao/2017/tdie0092017alves-et-al.pdf
http://www.ie.ufrj.br/images/pesquisa/publicacoes/discussao/2017/tdie0092017alves-et-al.pdf
MOTTA, Regis da Rocha; CALÔBA, Guilherme Marques. Análise de investimentos: tomada de deci-
são em projetos industriais. São Paulo: Atlas, 2002.
PIMENTEL, Renê Coppe; BRAGA, Roberto; CASA NOVA, Silvia Pereira de Castro. Interação entre 
rentabilidade e liquidez: um estudo exploratório. Revista de Contabilidade do Mestrado em Ciên-
cias Contábeis da UERJ, v. 10, n. 2, 2010.
ROSS, Stephen A.; WESTERFIELD, Randolph W.; JAFFE, Jefrey F. Administração Financeira. 2. ed. 
São Paulo: Editora Atlas S.A., 2002. 
TRABALHO INTERNO. Dirigido por Charles Ferguson, produzido por Charles Ferguson e Audrey 
Marrs. Estados Unidos, 2010. 
ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
 – 13 – 
https://www.google.com.br/search?q=audrey+marrs&stick=H4sIAAAAAAAAAOPgE-LSz9U3SDYwNqgsUwKzjQvzkpPLtcSyk6300zJzcsGEVUFRfkppcmoRAES0wnkyAAAA&sa=X&ved=0ahUKEwii1arKgJbUAhXGI5AKHXh8AvIQmxMImgEoAjAR
https://www.google.com.br/search?q=audrey+marrs&stick=H4sIAAAAAAAAAOPgE-LSz9U3SDYwNqgsUwKzjQvzkpPLtcSyk6300zJzcsGEVUFRfkppcmoRAES0wnkyAAAA&sa=X&ved=0ahUKEwii1arKgJbUAhXGI5AKHXh8AvIQmxMImgEoAjAR
Conceitos iniciais e sua importância 
para a tomada de decisão II
Ana Claudia Hafemann e Eduardo Nogueira Rocha.
Introdução
Antes de darmos sequência aos estudos sobre análise de investimentos, devemos compreen-
der os conceitos de ativo e passivo e as principais demonstrações financeiras, que são o Balanço 
Patrimonial e a Demonstração do Resultado do Exercício (DRE). Para uma gestão e análise de inves-
timentos de qualidade, é fundamental que o gestor possua conhecimentos básicos de contabilidade. 
Por isso, apresentaremos uma introdução acerca dos principais demonstrativos financeiros.
Objetivos de Aprendizagem
Ao final desta aula, você será capaz de:
 • compreender os elementos que compõem o Balanço Patrimonial e sua importância 
para a análise de investimentos;
 • compreender os elementos que compõem a DRE e sua importância na análise de 
investimentos.
1 O Balanço Patrimonial
Inicialmente, é importante ter em mente que as demonstrações contábeis, também denomi-
nadas demonstrações financeiras, referem-se à documentação legal exigida das empresas para 
controle das suas movimentações financeiras. Sobre isso, Schier (2011) esclarece que:
As demonstrações contábeis são exigidas pela Lei nº 6.404/1976 (Lei das Sociedades Anô-
nimas, aplicável às demais sociedades) [...] alterada primeiramente pela Lei nº 11.638/2007 
e posteriormente pela Lei nº 11.941/2009. Tais leis, em conjunto, passaram a delimitar a 
elaboração desses relatórios. (SCHIER, 2011, p. 27).
O Balanço Patrimonial é um resumo da posição financeira da empresa no fim de um determi-
nado exercício que, geralmente, é de um ano. Na definição de Gitman (2010), Balanço Patrimonial é 
uma demonstração financeira que mostra o valor contábil dos ativos e passivos da empresa em uma 
certa data. Ele representa uma “foto” instantânea dos ativos da empresa e da fonte do dinheiro que 
foi usado para comprar esses ativos. O balanço confronta os ativos com os passivos da empresa. 
Os ativos, que ficam do lado esquerdo do balanço, englobam tudo que a empresa possui como caixa, 
duplicatas a receber, estoques, terrenos, máquinas, móveis, veículos etc., enquanto os passivos, que 
ficam do lado direito, representam suas fontes de financiamento, como dívidas (obrigações) ou patri-
mônio (o que foi fornecido pelos proprietários). Segundo Marion (2010), a razão de estabelecer o lado 
esquerdo para os ativos e o lado direito para os passivos é mera convenção.
 – 14 – 
TEMA 2
Os ativos são todos os bens e direitos de propriedade da empresa, mensuráveis monetaria-
mente, que representam benefícios presentes ou futuros. 
 • Bens: máquinas, terrenos estoques, dinheiro (moeda), ferramentas, veículos, instalações etc.
 • Direitos: contas a receber, duplicatas a receber, títulos a receber, depósitos em contas 
bancárias, títulos de crédito etc.
Conforme Brigham e Houston (1999), os ativos estão relacionados em ordem de liquidação, 
ou seja, pelo tempo necessário para transformá-los em dinheiro. Desta forma, inicia-se pelos ati-
vos mais líquidos, como caixa e bancos, seguidos de duplicatas a receber e estoques que formam 
juntos o ativo circulante da empresa. Os estoques consistem em matéria-prima e ingredientes que 
a empresa compra de fornecedores, produtos em processamento e produtos acabados, prontos 
para serem vendidos. Logo abaixo do ativo circulante vêm os ativos permanentes, que são terre-
nos e edifícios, máquinas e equipamentos, móveis e utensílios, veículos e outros, que, somados ao 
ativo circulante, formam o ativo total. 
Figura 1 – Demonstrativos contábeis.
Fonte: Andrey Popov/Shutterstock.com.
Os passivos podem ser listados tanto do lado direito do Balanço Patrimonial, quanto logo 
abaixo dos ativos, porém sempre estão listados pela ordem de exigibilidade, ou seja,pela ordem 
em que devem ser pagos. O passivo evidencia todas as obrigações (dívidas) da empresa, como 
fornecedores, duplicatas a pagar, impostos a pagar, salários a pagar, financiamentos, empréstimos 
etc. O passivo representa uma obrigação exigível, ou seja, no momento em que ela vencer será 
exigida a quitação da mesma. Por isso, é adequado denominá-lo passivo exigível. O passivo é 
composto de passivo circulante, exigível a longo prazo e patrimônio líquido.
Os passivos circulantes incluem obrigações que deverão ser pagas a curto prazo, geralmente, 
até o final do exercício corrente: duplicatas a pagar, que são compras realizadas pela empresa; os 
títulos a pagar, que são empréstimos de curto prazo, geralmente a bancos comerciais, e outras 
obrigações a pagar como, impostos e salários. O exigível a longo prazo são obrigações que a 
empresa tem mas que não vencem no ano em curso. O passivo circulante juntamente com o exi-
gível a longo prazo forma o exigível total. 
 – 15 – 
ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
Os passivos são obrigações financeiras da empresa com vários credores. São produtos que 
a empresa compra de fornecedores, dinheiro que toma emprestado com bancos e outras obriga-
ções, como impostos e salários dos empregados. Assim sendo, os fornecedores e bancos pre-
cisam ser os primeiros a ser ressarcidos pelos ativos da empresa. O que sobrar, depois que os 
passivos forem pagos, pertence aos acionistas. Essa sobra é conhecida como patrimônio líquido 
aos acionistas.
EXEMPLO
Acompanhe, a seguir, um exemplo de balanço patrimonial.
Quadro 1 – Balanço patrimonial.
ATIVO PASSIVO
Ativo circulante
Caixa 
Títulos negociáveis
Contas a receber
Passivo circulante
Duplicatas a pagar
Impostos a pagar
Outras contas a pagar
Realizável a longo prazo Exigível a longo prazo
Ativo não circulante
Investimentos
Imobilizado
Intangível
Patrimônio líquido
Ativo total Passivo Total e Patrimônio Líquido
Fonte: adaptado de Cruz; Schier; Andrich (2010, p. 100 apud SCHIER 2011, p. 30).
O patrimônio líquido que representa o direito dos proprietários sobre a empresa. De acordo 
com Brigham e Houston o PL é dividido em:
 • Ações preferenciais – valor obtido com a venda de ações, que são um híbrido, ou seja, 
um misto de ações preferenciais com dívidas. No caso de a empresa vir a falir, essas 
ações estão abaixo do exigível total, mas acima das ações ordinárias.
 • Ações ordinárias – são ações emitidas para levantar capital; formam o capital forne-
cido pelos proprietários da empresa.
 • Lucros acumulados ou lucros retidos – são os lucros que a empresa acumula ao 
longo do tempo ao invés de distribuí-los aos acionistas em forma de dividendos. É 
uma parte dos lucros que a empresa “poupa”. Brigham e Houston (1999, p. 31).
Note bem que o patrimônio líquido evidencia recursos dos proprietários que foram aplicados 
no empreendimento, sendo que a aplicação inicial denomina-se, contabilmente, capital, e se hou-
ver outras aplicações posteriores, teremos acréscimos de capital. O patrimônio líquido não só é 
acrescido com novas aplicações de capital, como também com os lucros auferidos pela empresa 
durante o exercício. 
 – 16 – 
ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
Conforme Marion (2010), apesar desse lucro pertencer aos donos da empresa, só uma parte 
dele é dívida entre os mesmos, a outra parte é novamente aplicada na empresa, ou seja, acrescida 
ao patrimônio líquido, passando a denominar-se lucros retidos ou lucros acumulados. De certa 
forma, o patrimônio líquido também é uma obrigação da empresa com os proprietários, porém 
pode ser considerado um passível não exigível, ou seja, os proprietários não exigem da empresa o 
reembolso da aplicação. O proprietário é um portador de ações e quando não desejar mais fazer 
parte da organização, negocia com terceiros suas ações. No caso de uma empresa limitada, caso 
o sócio deseje sair da sociedade, ele vende suas quotas para outros sócios ou terceiros, mas 
nunca reclama seu dinheiro de volta da sociedade.
EXEMPLO
O quadro a seguir ilustra um balanço patrimonial e suas respectivas contas:
Quadro 2 – Contas do balanço patrimonial.
BALANÇO PATRIMONIAL
ATIVO PASSIVO
Ativo circulante R$ 37.930,00 Passivo circulante R$ 38.340,00
Caixa e bancos R$ 850,00
Contas a pagar/
fornecedores
R$ 17.890,00
Aplicações financeiras de 
liquidez imediata
R$ 1.680,00 Impostos/encargos R$ 12.450,00
Contas/duplicatas a 
receber
R$ 15.400,00
Financiamentos de 
curto prazo
R$ 8.000,00
Estoques R$ 20.000,00
Ativo não circulante R$ 60.230,00 Passivo não circulante R$ 9.820,00 
Ativo realizável a longo 
prazo
R$ 23.200,00 Exigível de longo prazo R$ 9.820,00
Investimentos R$ 4.230,00
Imobilizado
(-) amortização acumulada
(-) depreciação acumulada
R$ 32.800,00
(-)
(-)
Patrimônio líquido R$ 50.000,00
Capital social R$ 35.000,00
Lucros/prejuízos 
acumulados
R$ 15.000,00
TOTAL DO ATIVO R$ 98.160,00
Total do Passivo e 
Patrimônio Líquido
R$ 98.160,00
Fonte: elaborado pela autora, 2017.
 – 17 – 
ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
Portanto, segundo Brigham e Houston: 
O Balanço Patrimonial dá a posição financeira de uma empresa em uma determinada data. 
Geralmente, nas grandes empresas, o balanço é encerrado no dia 31 de dezembro, porém 
sofre alterações a cada dia à medida que os estoques aumentam ou diminuem, que a em-
presa faz empréstimos bancários ou os ativos imobilizados são acrescidos ou retirados. 
Uma loja varejista, por exemplo, apresenta grande aumento de estoque antes do Natal, 
porém, apresentam estoques baixos e duplicatas a receber altas após esse período. Desta 
forma, o Balanço Patrimonial de uma empresa sofre variações durante todo o ano e depen-
derá da data em que for apurado. (Brigham e Houston, 1999, p. 33).
Agora que já entendemos os conceitos básicos do Balanço Patrimonial, vamos estudar outro 
demonstrativo financeiro muito importante, que é a Demonstração do Resultado do Exercício (DRE).
2 Demonstração do Resultado do Exercício (DRE)
A Demonstração do Resultado do Exercício apresenta um resumo financeiro das operações 
da empresa durante um determinado período, que geralmente é de um ano, encerrando-se em 31 
de dezembro. Portanto, em cada final de período todas as despesas e receitas são transferidas 
para a Demonstração do Resultado do Exercício, sendo que, no próximo período, irá se apurar as 
despesas e receitas começando-se do zero, ou seja, não se transfere despesas e receitas de um 
período para o outro (independência absoluta dos períodos). (GITMAN, 2010)
Geralmente, o exercício social tem duração de um ano, com final previsto para 31 de dezem-
bro, entretanto, algumas empresas operam em um ciclo financeiro ou ano fiscal que se encerra em 
outra data que não seja 31 de dezembro. Às vezes, também é comum algumas empresas prepara-
rem as demonstrações mensalmente para uso da administração e trimestralmente para uso dos 
acionistas, em empresas de capital aberto.
Conforme Brigham e Houston (1999), para fins de planejamento e controle, algumas empre-
sas preparam a DRE mensal ou trimestralmente, para comparação dos resultados reais com os 
projetados. Caso as receitas estejam baixas ou os custos acima dos previstos, a administração 
toma as devidas providências antes que o problema se torne sério demais.
A forma de apresentação da DRE é vertical, isto é, subtrai-se e soma-se, até que se apure 
o resultado final que poderá ser lucro ou prejuízo, sendo que na maioria das empresas o normal 
é obter-se lucro. O lucro é uma terminologia bastante ampla, sendo encontrado nas DREs sob a 
forma de lucro bruto, lucro operacional, lucro antes dos juros e Imposto de Renda (LAJIR), lucro 
antes do imposto de renda (LAIR) e, finalmente, lucro líquido. (MARION, 2010)
 – 18 – 
ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
Quadro 3 – Contas da DRE
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO
Receita de vendas 5.658.254,00
(-) Custo dos produtos vendidos (CPV) 1.697.476,20
(=) Lucro bruto 3.960.777,80
(-) Despesas operacionais 
Despesas de vendas 650.325,00Despesas gerais e administrativas 450.965,00
Despesas de depreciação 324.621,00
 Total de despesas operacionais 1.425.911,00
(=) Lucro operacional (LAJIR ou EBIT) 2.534.866,80
(-) Despesas financeiras 450.986,00
(=) Lucro líquido antes do IR (LAIR) 2.083.880,80
(-) Imposto de Renda 833.552,32
(=) Lucro líquido depois do IR 1.250.328,48
(-) Dividendos às ações preferenciais 950.657,00
(=) Lucro líquido disponível aos acionistas ordinários 299.671,48
Lucro por ação (LPA) 3,00
Como podemos ver, no topo da DRE é apresentada a receita de vendas da qual é subtraído o 
custo dos produtos vendidos, obtendo-se o lucro bruto. Deduzindo-se os custos operacionais (despe-
sas de vendas, despesas administrativas e depreciação), obtém-se o lucro operacional, que é o lucro 
antes dos juros e do Imposto de Renda, também conhecido como de LAJIR ou EBIT (earnings before 
interest and taxes). Em seguida, é deduzido o Imposto de Renda para se determinar o lucro líquido.
 Por último, são distribuídos os dividendos para as ações preferenciais para se chegar ao 
lucro líquido disponível aos acionistas, que é a quantia ganha pela empresa em benefício aos acio-
nistas ordinários durante o período. Dividindo-se o lucro líquido disponível aos acionistas ordiná-
rios pelo número de ações ordinárias emitidas, obtém-se o lucro por ação (LPA). De acordo com 
Brigham e Houston, o LPA é chamado de Bottom Line (última linha), indicando que é o item mais 
importante dentre todos na DRE.
 – 19 – 
ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
Fechamento
Nesta aula, você teve a oportunidade de:
 • entender os conceitos de ativo e passivo e a importância desses elementos na compo-
sição das principais demonstrações financeiras das empresas;
 • conhecer os principais conceitos do Balanço Patrimonial e suas contas;
 • compreender a Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) e sua forma de elabo-
ração e apresentação.
Referências 
BRIGHAM , Eugene F, HOUSTON Joel F. Fundamentos da Moderna Administração Financeira. 
4.ed.. Ed. Campus, 1999.
GITMAN, Lawrence J. Princípios de administração financeira.12. ed. São Paulo: Pearson Educa-
tion do Brasil: Addison Wesley, 2010.
MARION, José Carlos. Contabilidade empresarial. 10. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
SCHIER, Carlos Ubiratan da Costa. Gestão de custos. 2. ed. rev., ampl. e atual. Curitiba: Ibpex, 2011.
 – 20 – 
ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
Fluxo de caixa
Ana Claudia Hafemann
Introdução
O que vem à mente quando você pensa em fluxo? Você provavelmente imagina um movi-
mento contínuo, certo? Neste encontro, você entenderá a importância dos fluxos para as organi-
zações, dando atenção especial ao fluxo de caixa. Abordaremos os conceitos e tipos de fluxo de 
caixa e também os juros simples e compostos.
Objetivos de aprendizagem
Ao final desta aula, você será capaz de:
 • conhecer os principais elementos formadores do fluxo de caixa;
 • identificar os diferentes fluxos de caixa.
1 Conceito
Para começar, é preciso que você entenda o que é o fluxo de caixa. Em poucas palavras, ele 
apresenta a sequência de operações de pagamentos e recebimentos realizados, é simplesmente a 
diferença entre o dinheiro recebido e pago (BREALEY; MYERS, 2006). Essas operações levam neces-
sariamente a um saldo, que é a diferença entre os recursos que saem e os que entram no caixa. 
Figura 1 – Fluxo de caixa
Fonte: Sakonboon Sansri/Shutterstock.com. 
 – 21 – 
TEMA 3
Na figura anterior, pôde-se observar a evolução de entradas e saídas: neste fluxo de caixa ao 
longo do tempo (n), as setas para cima representam as entradas, e as setas para baixo, as saídas 
do caixa.
Figura 2 – Fluxo de caixa aplicado
Fonte: Dusit/Shutterstock.com.
Segundo Bordeaux-Rego (2015) discorre que as decisões de investimento de capital são estra-
tégicas ao exigir a alocação de recursos financeiros por um período superior a um ano. A escolha do 
momento correto e a forma de financiamento tornam a decisão mais complexa. Algumas variáveis 
serão importantes para avaliação, como o tamanho de mercado, concorrência e tributação.
SAIBA MAIS!
Sugerimos a leitura da obra “O Mercado das Crenças”, de Denis Rosenfield, 
interessante para refletir sobre o mercado como o conhecemos e ponderar de 
forma crítica as previsões de tendências das oscilações diárias na economia. Você 
poderá compreender o mercado contemporâneo sob o foco das crenças criadas 
em torno das relações, especulações e filosofia. Não deixe de ler o capítulo 10, 
“Sobre o uso errôneo da linguagem”.
Agora que você estudou os conceitos básicos do tema, vamos abordar o fluxo de caixa pro-
jetado a seguir.
 – 22 – 
ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
2 Fluxo de caixa projetado
Tenha em mente que o fluxo de caixa projetado é uma importante ferramenta para avaliar 
a saúde financeira da organização, pois representa os valores que irão entrar e sair das contas 
da empresa. Resumidamente, trata-se de uma projeção do comportamento do fluxo de caixa em 
cenários futuros.
FIQUE ATENTO!
É importante certificar-se de que os fluxos de caixa são registrados apenas quando 
ocorrem e não quando o trabalho é assumido. Por exemplo, os impostos devem ser 
descontados a partir de sua efetiva data de pagamento, não do momento em que a 
dívida fiscal é registrada nos livros da empresa (BREALEY; MYERS, 2006).
2.1 Aplicações do fluxo de caixa projetado 
É preciso destacar que o fluxo de caixa projetado é o produto final da integração das entra-
das e saídas de caixa. Como é um movimento de entradas e saídas de valores da organização, 
planejamentos em períodos de curto prazo devem ser realizados a fim de atestar corretamente as 
receitas e despesas. (TÓFOLI, 2008).
FIQUE ATENTO!
O fluxo de caixa projetado sempre estará relacionado ao levantamento realizado 
antes do investimento; já o levantamento que ocorre após o investimento, ou seja, 
o fluxo de caixa real, irá atestar o que de fato ocorreu em determinado período e se 
o retorno condiz com o esperado.
SAIBA MAIS!
Você terá a oportunidade de ler o artigo “Fluxo de caixa projetado: essência para o 
planejamento financeiro”, de Yuri Gonçalves Campos, que traz comentários práticos 
úteis para auxiliar a compreender os benefícios desta importante ferramenta. Acesse 
a seguir: <http://www.administradores.com.br/artigos/economia-e-financas/fluxo-
de-caixa-projetado-essencia-para-o-planejamento-financeiro/68907/>.
Agora que você estudou as principais características do fluxo de caixa projetado, abordare-
mos o fluxo de caixa livre. Fique atento!
 – 23 – 
ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
3 Fluxo de caixa livre
O fluxo de caixa livre nada mais é do que o saldo disponível em caixa após a realização de 
todos os pagamentos obrigatórios. Os usos mais comuns deste tipo de fluxo de caixa são os paga-
mentos aos acionistas, por meio dos dividendos, e os pagamentos dos principais débitos. 
Note que o fluxo de caixa livre é originado das operações da empresa, desconsiderando as 
despesas financeiras e incluindo as despesas que não signifiquem saída de caixa (por exemplo, 
amortização e depreciação) e, ao mesmo tempo, subtraindo os investimentos em capital de giro 
(SERRANO FERREIRA et al, 2008). 
Portanto, no conceito do fluxo de caixa livre são considerados os valores do fluxo de caixa 
proveniente exclusivamente das atividades operacionais, líquido de impostos e tributos, diminuí-
dos do caixa necessário aos investimentos em capital de giro e em ativos fixos (SERRANO FER-
REIRA et al, 2008, apud LOPES; GAUDI, 2006).
FIQUE ATENTO!
O fluxo de caixa livre é um fluxo de caixa disponível para a empresa, deduzidas as 
despesas de capital (BODIE; KANE; MARCUS, 2010).
Entendeu o conceito de fluxo de caixa livre? Vamos em frente, abordando a seguir o fluxo de 
caixa descontado. Acompanhe!
4 Fluxo de caixa descontado
Nas palavras de Gaudi, Teixeira e Lopes (2008) o somatório dos valores projetados do fluxo 
de caixa livre, calculados a valor presente, representam o valor da empresa. 
A avaliação realizada por meio do fluxo de caixa descontado,segundo Endler (2004, p. 3):
se baseia na teoria de que o valor de um negócio depende dos benefícios futuros que ele irá 
produzir, descontados para um valor presente, através da utilização de uma taxa de descon-
to apropriada, a qual reflita os riscos inerentes aos fluxos estimados (ENDLER, 2004, p. 3).
A metodologia do fluxo de caixa descontado utiliza como base o conceito de que o dinheiro 
tem valor diferente ao longo do tempo e que o valor de um ativo é o somatório dos va- lores presen-
tes dos seus fluxos de caixa futuros e esperados (GAUDI; TEIXEIRA; LOPES, 2008). 
Ainda de acordo com o que destacam Gaudi, Teixeira e Lopes (2008, apud Copeland, Koller e 
Murrin, 2000), “na técnica do fluxo de caixa descontado, o valor de uma empresa consubstancia-se 
nos fluxos de caixa previstos, descontados a uma taxa que reflita o risco associado a estes fluxos”.
Até aqui, você estudou os fluxos de caixa projetado, livre e descontado, todos fundamentais 
para as finanças da organização. O fluxo de caixa acumulado, que veremos a seguir, não é dife-
rente. Acompanhe!
 – 24 – 
ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
5 Fluxo de caixa acumulado
Lembre-se que, ao analisar um fluxo de caixa propriamente dito, você deve levar em conside-
ração as entradas e saídas do caixa. A partir disso, obterá como resultado o saldo de determinado 
período, sem considerar o saldo já disponível em caixa. 
É aqui que existe uma diferença relevante quanto ao fluxo de caixa acumulado. Ele considera 
o saldo disponível em caixa, somando-se a diferença bruta (entradas e saídas) ao resultado do 
último período em análise.
EXEMPLO
A tabela a seguir ilustra os saldos de entradas e saídas de um fluxo de caixa e sua varia-
ção quando o saldo acumulado de cada período é analisado. Os novos saldos de caixa 
são somados ou subtraídos dos saldos de períodos (meses, anos, etc.) anteriores.
Tabela 1 – Fluxo de caixa acumulado
Período Saldo de Entradas (+) e Saídas (-) Acumulado
0 -8.000,00 -8.000,00
1 -3.000,00 -11.000,00
Fonte: elaborada pela autora, 2017.
Tenha em mente que a combinação dos três tipos de fluxo de caixa - operacionais, de inves-
timentos ou de financiamento - ocorridos em determinado intervalo de tempo, afeta os saldos de 
caixa e a administração dos recursos da empresa. 
Os fluxos de caixa de financiamento correspondem à aquisição de ativos. Note que os fluxos 
de caixa de investimentos consideram as compras efetuadas a prazo e objetivam a aquisição de 
novos recursos. E por fim, as atividades operacionais que geram renda à organização ocorrem da 
comercialização e industrialização e prestação de serviços.
Estudamos até aqui os diferentes tipos de fluxo de caixa necessários à administração de 
finanças de uma organização. A seguir, vamos nos debruçar sobre os juros simples e compostos!
6 Juros simples e juros compostos
Antes de abordar o cálculo de juros, é preciso ter uma ideia do que é um investimento. Você 
sabe responder?
Nas palavras de Motta e Calôba, “considera-se investimento a situação de inversão de capital, 
buscando com isso criação de valor, ou seja, recuperação do valor investido (principal), mais uma 
rentabilidade do investimento (taxa de juros), em determinado prazo”. (MOTTA; CALÔBA, 2013, p. 34). 
Agora, você vai entender o que são os juros simples!
 – 25 – 
ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
Segundo Castanheira e Macedo, denomina-se como juros simples o regime de capitalização 
no qual os juros são calculados sobre o valor do capital inicialmente investido. É indiferente se o 
investidor/tomador de empréstimo pagará o valor referente aos juros de forma periódica ou em 
uma única parcela ao final do período, uma vez que é proporcional e constante ao capital o qual 
incide. (CASTANHEIRA; MACEDO, 2010).
Assim, considere a fórmula dos juros simples e a descrição de cada elemento a seguir 
(SODRE, 2008).
J = P . i . n
 • j: valor dos juros;
 • p: valor do capital inicial; 
 • i: taxa de juros;
 • n: prazo;
EXEMPLO
Confira a seguir um exemplo de aplicação dos juros simples, de acordo com No-
vaes (2009, p. 22), onde a “aplicação de um capital de R$100,00 por um período de 
12 meses, com acréscimo constante de 10% ao mês, é representada no eixo das 
setas” conforme demonstrado a seguir. 
Figura 3 – Eixo das setas para juro simples
110,00 120,00 130,00 220,00
0 1 2 3 1211
+10,00+10,00 +10,00 +10,00
+12 . 10,00
= + 120,00
Fonte: NOVAES, 2009, p. 22.
Agora você conhecerá os juros compostos, regime de capitalização amplamente utilizado no 
mercado financeiro e no cálculo econômico. Nele, os juros gerados a cada período de tempo são 
incorporados ao principal, antes do cálculo dos juros relativos ao próximo período. 
Para o cálculo de juros compostos, utilizamos um conjunto específico de expressões. 
Acompanhe a fórmula e os significados de cada signo da expressão! (SODRE, 2008).
 – 26 – 
ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
M = P (1 + i)n
 • M: montante, resultado da aplicação, com a incidência de juros;
 • P: capital, valor original da aplicação;
 • I: taxa de juros;
 • n: período de tempo da aplicação. 
Neste tópico, você teve oportunidade de entender o cálculo de juros simples e compostos, 
assim como as principais diferenças entre eles.
Fechamento
Nesta aula, você teve a oportunidade de:
 
 • compreender o funcionamento do fluxo de caixa e sua importância para a análise de 
investimentos;
 • entender as características dos diferentes tipos de fluxos de caixa;
 • compreender os conceitos de juros simples e compostos.
Referências 
BODIE, Zvi; KANE, Alex; MARCUS, Alan J. Investimentos. 8. ed. Porto Alegre: Bookman, McGraw-
-Hill, 2010. xxv, 1025 p. il.
BORDEAUX-REGO, Ricardo. Viabilidade econômico-financeira de projetos. Editora FGV, 2015.
BREALEY, Richard A; MYERS, Stewart C. Investimento de capital e avaliação. Porto Alegre: 
Bookman, 2006. 552 p.
CAMPOS, Yuri Gonçalves. Fluxo de caixa projetado: essência para o planejamento financeiro. 
Administradores. Disponível em: <http://www.administradores.com.br/artigos/economia-e-finan-
cas/fluxo-de-caixa-projetado-essencia-para-o-planejamento-financeiro/68907>. Acesso em: 03 
jun. 2017.
CASTANHEIRA, Nelson Pereira; MACEDO, Luiz Roberto Dias de. Matemática financeira aplicada. 
3 ed. rev. Curitiba: Ibpex, 2010.
DA SILVA, Filipe Prado Macedo. Tomada de decisão financeira: aplicando o processo orçamentá-
rio. Revista Administração em Diálogo-RAD, v. 14, n. 3, 2014.
ENDLER, Luciana. Avaliação de empresas pelo método de fluxo de caixa descontado e os desvios 
causados pela utilização de taxas de desconto inadequadas. Contexto, v. 4, n. 6, 2004.
 – 27 – 
ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
FERNANDO, Caio Galdi; TEIXEIRA, Aridelmo José Campanharo; LOPES, Alexsandro Broedel. Análise 
empírica de modelos de valuation no ambiente brasileiro: fluxo de caixa descontado versus modelo 
de Ohlson (RIV). Revista Contabilidade & Finanças. vol.19 no.47. São Paulo maio/aug. 2008.
GALDI, Fernando Caio; TEIXEIRA, Aridelmo José Campanharo; LOPES, Alexsandro Broedel. Aná-
lise empírica de modelos de valuation no ambiente brasileiro: fluxo de caixa descontado versus 
modelo de Ohlson (RIV). Revista Contabilidade & Finanças-USP, v. 19, n. 47, 2008.
GIMENES, et al. Fluxo de Caixa. Universitária - Revista Científica do Unisalesiano. Lins, n. 5, 
p. 372-378, out. 2012. 
LIMA, Marcus Vinicius Andrade de. Avaliação de micro e pequenas empresas utilizando a metodo-
logia multicritério e o método do fluxo de caixa descontado. Revista de Ciências da Administra-
ção, v. 12, n. 26, 2010.
MOTTA, Regis da Rocha; CALÔBA, Guilherme Marques. Análise de investimentos: tomada de deci-
são em projetos industriais. São Paulo: Atlas, 2002. 391 p, il. +, 1 CD-ROM.
NOVAES, Rosa Cordelia Novellino de. Uma abordagem visual para o ensino de matemática finan-
ceira no ensino médio. 2009. Disponível em: <http://www.pg.im.ufrj.br/pemat/18%20Rosa%20
Novellino.pdf>. Acesso em 05 out. 2017
ROSENFIELD, Denis. O Mercado das Crenças. 1 ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2003.
SAMANEZ, CarlosPatrício. Matemática financeira: aplicação à análise de investimentos. 4. ed. 
São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007.
SILVA, Bráulio Wilker. Contabilidade de custos: planejamento e controle. BWS Consultoria, 2015.
SERRANO FERREIRA, Eric et al. Comparação entre os modelos residual income Valuation (RIV), 
abnormal earnings growth (AEG) e fluxo de caixa livre (FCF): um estudo empírico no mercado de 
capitais brasileiro. BBR-Brazilian Business Review, v. 5, n. 2, 2008.
SODRÉ, Ulysses. Matemática Comercial e Financeira. Dep. Matemática. UEL. Londrina-PR, XXIV 
Semana da Matemática, 2008.
TÓFOLI, Irso. Administração financeira empresarial: uma tratativa prática. Campinas: Arte Brasil, 2008. 
 – 28 – 
ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
Taxa mínima de atratividade
Ana Claudia Hafemann
Introdução
Neste encontro, você irá estudar o conceito de Taxa Mínima de Atratividade (TMA), conhecer 
o custo de oportunidade, a liquidez, o risco do negócio e a relação da TMA com os investimentos 
de longo prazo.
Objetivos de Aprendizagem
Ao final desta aula, você será capaz de:
 • compreender como se caracteriza a taxa mínima de atratividade;
 • identificar um risco de negócio associado à análise de investimentos.
1 Conceito
Você pode imaginar que, em qualquer investimento, desejamos que a expectativa de retorno 
corresponda ao planejado, não é mesmo? A seguir, você entenderá o papel da TMA nesse processo.
A Taxa Mínima de Atratividade (TMA) refere-se à taxa mínima exigida pelo investidor como 
sendo um retorno aceitável do investimento. Quando analisamos um investimento, devemos consi-
derar a oportunidade de obter retornos em comparação a outros projetos. Portanto, a proposta deve 
render, pelo menos, uma taxa de juros que seja semelhante à rentabilidade das aplicações de pouco 
risco. Esta taxa é chamada de Taxa Mínima de Atratividade (CASAROTTO FILHO; KOPITTKE, 2010).
 
Figura 1 – Retornos positivos com investimento
Fonte: archerix/Shutterstock.com.
 – 29 – 
TEMA 4
EXEMPLO
Imagine que a TMA de um investimento para uma empresa é 12%, e a empresa 
recebe três propostas de investimento: A, B e C. A rentabilidade delas é de 9%, 11% 
e 13%, respectivamente. Nesse caso, qual investimento a empresa deve escolher? 
O recomendado é o C, pois ele apresenta rentabilidade superior ao mínimo exigido 
pela empresa. 
Reforçando, então, temos que:
Ao se analisar uma proposta de investimento, deve ser considerado o fato de se estar perdendo 
a oportunidade de auferir retornos pela aplicação do mesmo capital em outros projetos. A nova 
proposta, para ser atrativa, deve render, no mínimo, a taxa de juros equivalente à rentabilidade 
das aplicações correntes e de pouco risco. (CASAROTTO FILHO; KOPITTKE, 2010, p. 97). 
O custo ponderado médio de capital também é uma boa medida, visto que toda empresa 
possui seus investimentos de acordo com suas capacidades. Segundo Schroeder et al. (2005), 
um critério importante de custo de capital a ser usado como TMA é o chamado CMPC – custo 
médio ponderado de capital. Ele é interessante porque reflete a utilização de diferentes capitais no 
financiamento, uma política global.
FIQUE ATENTO!
Note que a recompensa pelo adiamento de um pagamento é medida mediante uma 
taxa de juros, utilizada para calcular valores futuros ou atualizar valores passados, 
conhecida como taxa de desconto ou taxa mínima de atratividade (aceita pelo investi-
dor). Ela é usada nos fluxos de caixa dos projetos para calcular o valor equivalente de 
cada fluxo em uma mesma data e, com isto, permitir a avaliação global do projeto ou, 
ainda, a comparação entre diferentes projetos (FERREIRA; ANDRADE, 2010).
Agora que você estudou os conceitos da TMA, conheça a seguir os custos de oportunidade!
2 Custo de oportunidade
De acordo com Brealey e Myers (2006), o custo de oportunidade, também denominado taxa 
de desconto ou taxa mínima de retorno, é assim chamado por ser o retorno do qual a empresa abre 
mão ao investir no projeto e não em títulos. Sempre haverá outro investimento ou outra opção de 
aplicação, por isso o investidor deverá refletir sobre os custos de oportunidade e escolher o inves-
timento que represente o melhor retorno esperado.
 – 30 – 
ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
FIQUE ATENTO!
Lembre-se de que a taxa de retorno de todo investimento pode ser traduzida como 
um prêmio que os investidores exigem ao aceitarem um pagamento postergado, 
atribuindo valor ao dinheiro ao longo do tempo (BREALEY; MYERS, 2006).
Esteja atento ao fato de que o custo de oportunidade é um conceito importante para o pla-
nejamento de custos da empresa. Ele contrasta com a contabilidade de custos clássica, que não 
leva em conta as oportunidades perdidas pela empresa, mas, conforme Cláudio Henrique (2010), é 
essencial ao empresário escolher a melhor alternativa de produção e venda de produtos por conta 
da escassez de recursos. O custo de oportunidade em geral é expresso em preços relativos, ou 
seja, ele representa o preço de uma escolha em relação a outra.
EXEMPLO
Imagine que o cliente vá ao supermercado desejando comprar um bolo ou um re-
frigerante com apenas R$ 10,00 e precisa optar entre um dos dois porque o refrige-
rante custa R$ 10,00 e o bolo, R$ 5,00. Se o consumidor escolher comprar o refrige-
rante, seu custo de oportunidade foi de 1 refrigerante para dois bolos, considerando 
o bolo a melhor opção (CLÁUDIO HENRIQUE, 2010).
Perceba que nos deparamos com custos de oportunidade em todos os momentos de nossas 
vidas, não apenas ao analisarmos investimentos. Nossas escolhas e renúncias – por exemplo, ao 
realizar um trabalho desafiador ou permanecer neste curso – refletem expectativas de retorno 
pessoal ou financeiro, no curto, médio ou longo prazo.
Figura 2 – Custo de oportunidade
Fonte: ImageFlow/Shutterstock.com.
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ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
SAIBA MAIS!
No vídeo “Você conhece o custo de oportunidade do seu negócio?”, pode-se co-
nhecer mais sobre o custo de oportunidade e receber dicas para aproveitar tempo. 
Disponível em: <http://exame.abril.com.br/videos/dicas-para-empreendedores/vo-
ce-conhece-o-custo-de-oportunidade-do-seu-negocio/>.
Agora que você entendeu o custo de oportunidade, saiba sobre liquidez!
3 Liquidez
Agora, você verá que é preciso considerar o aspecto da liquidez na análise de investimentos. 
Bodie, Kane e Marcus (2010) classificam a liquidez como a capacidade da empresa de pagar as 
contas que vão vencer, com seus ativos mais líquidos. 
Segundo Gitman (2010), as duas medidas fundamentais de liquidez são o índice de liquidez 
corrente e o índice de liquidez seca. O primeiro mede a capacidade da empresa de pagar suas 
obrigações de curto prazo. É expresso como:
Ativo circulanteÍndice de liquidez corrente = 
Passivo circulante
Figura 3 – Liquidez do investimento
Fonte: Syda Productions/Shutterstock.com.
De modo geral, quanto maior o índice de liquidez corrente, mais líquida a empresa. A determi-
nação de o valor encontrado ser satisfatório depende da indústria na qual a empresa opera. Nor-
malmente, um índice de liquidez corrente igual a 2,0 é considerado aceitável. Porém, por exemplo, 
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ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
um índice de liquidez corrente 1,0 seria considerado bom para uma empresa de serviços públicos, 
ao passo que para uma indústria seria péssimo. (GITMAN, 2010)
O índice de liquidez seca assemelha-se ao de liquidez corrente, mas exclui do cálculo o esto-
que, que costuma ser o menos líquido dos ativos circulantes. O índice de liquidez seca é calculado 
da seguinte forma:
( )Ativo circulante - EstoquesÍndice de liquidez seca = 
Passivo circulante
De acordo com Gitman (2010), um índice de liquidez seca de 1,0 ou mais é, por vezes, reco-
mendado, mas, como no caso da liquidez corrente, o valor aceitável depende muito do setor em 
questão. Outro fator importante é que o índice de liquidez seca só fornece medida melhor da 
liquidez geral quando o estoque da empresa não pode ser convertido facilmente em caixa. Se o 
estoque for líquido,

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