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BIOQUIMICA PORTFOLIO 1

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CAIQUE MONTEIRO DE ALMEIDA
RA:8109382
Educação Física Bacharelado
BIOQUIMICA E FARMACOLOGIA
Virgínia Campos Silvestrini
Centro Universitário Claretiano
SÃO JOSÉ DOS CAMPOS
		2020
1. OBJETIVOS
Compreender a classificação e as funções biológicas das biomoléculas. 
Refletir sobre a relação entre as biomoléculas e o funcionamento (metabolis-mo) das células. 
Trabalhar o conceito e a importância do pH para a atividade enzimática.
As biomoléculas têm funções essenciais nas reações químicas ou orgânicas no nosso organismo. Pelas funções que desempenham nos organismos, muitas das biomoléculas são agrupadas em classes, assim temos: ácidos nucléicos, carboidratos, lipídeos, proteínas, enzimas, vitaminas e muitos outros compostos.
 Os ácidos nucléicos são macromoléculas de natureza química que possui dois tipos: ácido desoxirribonucleico (DNA) e ácido ribonucleico (RNA), são as moléculas responsáveis pela preservação da hereditariedade e da síntese proteica (RNA) e ativação de genes (RNA). Os carboidratos são moléculas muito importante como fonte de energia para as células, e participam diretamente no nosso metabolismo. Há três grupos de carboidratos, classificados de acordo com a quantidade de moléculas em sua constituição: monossacarídeos, dissacarídeos e polissacarídeos. Os lipídios que são conhecidos também como gorduras, são compostos orgânicos formados por longas cadeias de hidrocarbonetos apolares, que são de grande importância para o funcionamento de componente estrutural das membranas celulares, também atuam como reserva de energia e precursor na síntese de hormônios. As proteínas possuem funções estruturais, imunológicas, hormonais, catalisadora, funções nas contrações musculares, no transporte como por exemplo a hemoglobina, desta forma, o formato da proteína que vai definir a sua função biológica. Temos também as enzimas, que catalisam as transformações químicas que ocorrem nos seres vivos, acelerando e diminuindo a energia de ativação. O potencial de Hidrogênio iônico tem uma grande importância para as atividades enzimáticas no corpo humano, pois ela é influenciada principalmente pela temperatura, pH e tempo. Para que as enzimas consigam desenvolver seu papel com eficácia, existe um valor para a atividade ótima, geralmente, reflete a H+ na qual a enzima funciona no organismo e isso difere para cada tipo de enzima.
	O pH ou Potencial de Hidrogênio Iônico tem como objetivo indicar o grau de acidez ou alcalinidade de uma substância. O “p” vem de potenz em alemão e significa poder de concentração e o “H” é para o íon de hidrogênio (H+). O valor de pH de uma solução pode ser estimado conhecendo-se a concentração em íons H+, assim a escala de medição varia de 0 a 14, tendo o 0 como acidez máxima, o 7 como valor neutro e o 14 como alcalinidade máxima. O resultado da avaliação do pH de um ser humano expõe se há alguma disfunção orgânica, como por exemplo o pH sanguíneo, que normalmente oscila entre 7,34 e 7,44. A acidose e alcalose são modificações do pH sanguíneo decorrentes do aumento ou da diminuição da concentração de íons H no sangue. 
Caso exista alguma anormalidade na regulação do pH sanguíneo, isso pode indicar ser um resultado de uma irregularidade orgânica, como a redução do sistema imunológico, dando espaço para que seres vivos prejudiciais à saúde, como vírus, bactérias, fungos que vivem em meios ácidos, com pH abaixo de 7,0, proliferem e encontrem ambiente propício para viver, O nosso corpo tenta manter o pH sanguíneo com o valor de 7,4, extraindo minerais do organismo para manter o pH alcalino quando não é suprido pelos alimentos, e ainda dispõem do sistema tampão, que é constituído pelo bicarbonato (HCO), que possui substancias que são capazes de doar ou receber íons H, para que venha minimizar as alterações do pH, desta forma o equilíbrio ácido-base é fundamental para a saúde.
 O metabolismo celular é composto por várias reações realizadas entre as biomoléculas e catalisadas por enzimas, com dois objetivos: sintetizar novas biomoléculas para que possa assegurar a integridade e a funcionalidade das células ou degradar biomoléculas para adquirir energia e preservar o funcionamento saudável das células. Desta forma a reações metabólicas ocorrem na célula e permitem o seu adequado funcionamento. Essas reações são conhecidas como anabólicas que é a capacidade de transformar uma substância em outra, relacionando-se com a síntese de compostos orgânicos estruturais e funcionais, tais como proteínas de membrana, enzimas e hormônios. E as catabólicas, que se refere a quebra, que envolve algumas reações que têm por função degradar substâncias orgânicas para obtenção de ATP, ou seja, para conseguir energia.
2. REFERÊNCIAS
ALANIZ, Miriam H. Fonseca; TAKADA, Julie; VALE, Maria Isabel C. Alonso; LIMA, Fabio Bessa; O Tecido Adiposo Como Centro Regulador do Metabolismo. Arq Bras Endocrinol Metab vol 50 nº 2 Abril 2006.
ALANIZ, Miriam H. Fonseca; TAKADA, Julie; VALE, Maria Isabel C. Alonso; LIMA, Fabio Bessa; O Tecido Adiposo Como Centro Regulador do Metabolismo. Arq Bras Endocrinol Metab vol 50 nº 2 Abril 2006.
FURONI, Renato Marinho; NETO, Sinval Malheiros Pinto; GIORGI, Rafael Buck; GUERRA, Enio Marcio Maia. DISTÚRBIOS DO EQUILÍBRIO ÁCIDO-BÁSICO. Rev. Fac. Ciênc. Méd. Sorocaba, v. 12, n. 1, p. 5 -12, 2010.
GONÇALVES, Eline S; SILVA, Juliana M. Bastos da; PAVESI, Thelma Pavesi MOREIRA, Josino C. A importância da determinação analítica de intermediários reativos e de seus produtos de reaç~pes com biomacromoléculas: uma mini revisão. Quim. Nova, Vol. 37, No. 2, 317-322, 2014
LEONARDI, Gislaine Ricci; GASPAR, Lorena Rigo; CAMPOS, Patrícia M. B. G. Maia. Estudo da variação do pH da pele humana exposta à formulação cosmética acrescida ou não das vitaminas A, E ou de ceramida, por metodologia não invasiva. An bras Dermatol, Rio de Janeiro. set./out. 2002. p 563-569.
LUZ, Maurício R.M.P; POIAN, Andrea T. Da; O ensino classificatório do metabolismo humano. Cienc. Cult. vol.57 no.4 São Paulo Oct./Dec. 2005.
OLIVEIRA, Luciana Gonzaga de; MANTOVANI, Simone Moraes. Transformações biológicas: contribuições e perspectivas. Quim. Nova, Vol. 32, No. 3, 742-756, 2009.

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