TEORIA GERAL DO DIREITO EMPRESARIAL E DO DIREITO SOCIETÁRIO - QUESTIONARIO UNIDADE 1 - UNIP PÓS EAD - DIREITO EMPRESARIAL

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O que a teoria da empresa trouxe de diferente da teoria dos atos de comércio?
Deixa de ser importante o gênero da atividade econômica desenvolvida, não
importando se esta corresponde a uma atividade agrícola, imobiliária ou de
prestação de serviços, mas que seja desenvolvida de forma organizada, em
que o empresário reúne capital, trabalho, matéria-prima e tecnologia para a
produção e a circulação de riquezas.
Trata-se apenas de uma melhor adequação do nome da teoria, diante das
definições necessárias.
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Deixa de ser importante o gênero da atividade econômica desenvolvida, não
importando se esta corresponde a uma atividade agrícola, imobiliária ou de
prestação de serviços, mas que seja desenvolvida de forma organizada, em
que o empresário reúne capital, trabalho, matéria-prima e tecnologia para a
produção e a circulação de riquezas.
Deixa de ser importante o gênero da atividade econômica desenvolvida, de
forma organizada, em que o empresário reúne capital, trabalho, matéria-
prima e tecnologia para a produção e a circulação de riquezas, com
exceção da atividade agrícola, imobiliária ou de prestação de serviços, que
ainda são excluídas da teoria.
Definiu e incluiu todos os atos do comércio, que antes não tinham a sua
definição precisa e incorporada à letra da lei.
Fez com que a predominância fosse da atividade em si, incluindo-se, até
mesmo, as atividades intelectuais, de natureza literária, artística ou
científica.
Alternativa: B
Comentário: a grande inovação foi exatamente livrar-se de definições de atos
de comércio ou de tipos de atividades que se encaixassem em atividade
comercial e que a atividade fosse organizada onde o empresário reunisse
capital, trabalho, matéria-prima e tecnologia para a produção e a circulação de
riquezas.
O Direito Comercial com base na teoria dos atos de comércio foi criado:
Na França.
Na França.
Na Itália.
No Brasil.
Nos Estados Unidos da América.
Em Cuba.
Alternativa: A
Comentário: apesar de a história reportar a existência de expressões como
usos e costumes comerciais, atos de comerciante; foi a França, com suas
leis, quem objetivou essa teoria para definir o Direito Comercial.
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A teoria da empresa já era privilegiada em alguns diplomas jurídicos brasileiros, mesmo com a
vigência do Código Comercial de 1850. Qual assertiva não contempla um desses exemplos?
Lei de Falência.
Lei das Sociedades Anônimas.
Lei de Propriedade Industrial.
Lei de Falência.
Lei de Defesa da Livre Concorrência.
Novo Estatuto da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte.
Alternativa: C
Comentário: com exceção da antiga Lei de Falência, todos os outros
diplomas aqui listados já se valiam da teoria da empresa, muito embora o
Código Comercial adotasse a teoria dos atos de comércio.
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O Código Francês apontava algumas atividades que não poderiam ser encaixadas como
atividades comerciais. Aponte a alternativa que reflete todas as atividades que não eram tidas
como comerciais:
A atividade imobiliária, a prestação de serviços em geral e a atividade
agrícola.
A atividade imobiliária.
A prestação de serviços agrícolas.
A atividade imobiliária e a atividade agrícola.
A atividade imobiliária, a prestação de serviços em geral e a atividade
agrícola.
A prestação de serviços em geral e a atividade agrícola.
Alternativa: D
Comentário: as atividades que não eram tidas como comerciais eram as
demonstradas neste item. Um dos motivos de desprestígio da teoria francesa
é exatamente a falta de embasamento científico para tal divisão.
Podem-se citar como princípios intervencionistas que justificam e impõem a intervenção do
Estado, como forma de conformar a realidade econômica e social, com exceção:
Direito à propriedade privada.
Dignidade da pessoa humana.
Direito à propriedade privada.
Valor social do trabalho.
Função social da propriedade.
Construção de uma sociedade livre e solidária.
Alternativa: B
Comentário: o direito à propriedade privada dos meios de produção e
consumo é um princípio liberal, que na verdade visa opor-se ou limitar a
atividade do Estado. Dentro da ordem econômica, este é um princípio liberal e
não intervencionista, pois é a proteção a todo particular de deter bens.
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O Direito Comercial brasileiro tem a sua origem e a necessidade de suas regulamentações:
Na abertura dos portos e na chegada da família portuguesa.
Na Constituição de 1934.
Nas Ordenações Filipinas.
No Código Comercial da Espanha.
Na abertura dos portos e na chegada da família portuguesa.
No Código Comercial da França.
Alternativa: D
Comentário: o marco para o nascimento do Direito Comercial brasileiro é a
abertura dos portos e a chegada da família portuguesa ao Brasil. As leis
aplicadas ainda eram as leis estrangeiras, pois o Código Comercial Brasileiro
era de 1850.
O Código Civil, apesar de inovar ao trazer a intenção de aproximar os ramos do direito
privado, trazendo a teoria da empresa, deixou de abordar alguns temas. Qual das alternativas
reflete essa afirmação?
Todas as alternativas estão corretas.
A falência e a recuperação judicial.
Os títulos de crédito em espécie.
A sociedade anônima.
Os bens industriais (marcas de produtos ou serviços, desenho industrial,
invenção e modelo de utilidade), bem como a concorrência empresarial, os
contratos empresariais e o Direito Empresarial eletrônico.
Todas as alternativas estão corretas.
Alternativa: E
Comentário: apesar de o Código Civil ser inovador e trazer vários artigos
sobre a empresa e o empresário, todos os temas aqui tratados não foram
abordados pelo novo diploma jurídico. Inteligência do Código Civil.
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A primeira Constituição a tratar sobre a ordem econômica de maneira abrangente, inclusive
apontando princípios para tanto, foi a de:
1934.
1824.
1988.
1934.
1891.
1946.
Alternativa: C
Comentário: apesar da abertura dos portos e do Código Comercial de 1850,
foi a primeira Constituição Federal que tratou da ordem econômica
organizadamente, determinando a observação de princípios como o da justiça
e da necessidade social.
O artigo 170, parágrafo único, da Constituição Federal, que discorre sobre a ordem
econômica, traça inclusive alguns princípios para o exercício da mesma. Diante disso, é
possível afirmar:
O livre exercício de qualquer atividade econômica, independentemente de
autorização de órgãos públicos, salvo nos casos excepcionados em lei.O livre exercício de qualquer atividade econômica, independentemente de
autorização de órgãos públicos, salvo nos casos excepcionados em lei.
O livre exercício de qualquer atividade econômica, mediante a autorização
de órgãos públicos, sem exceção.
O livre exercício de qualquer atividade econômica é somente protegido ao
Estado; aos particulares, sempre será necessária autorização dos órgãos
públicos.
Tal dispositivo privilegia a iniciativa privada, sem restrição.
Nenhuma das alternativas anteriores está correta.
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Alternativa: A
Comentário: o artigo privilegia o livre exercício e também a iniciativa privada,
sendo evidente para o particular, pois o Estado deve supervisionar somente.
Há restrições que são exatamente aquelas cujos particulares dependam de
autorização de órgãos públicos.
Os atos de comércio, cuja teoria foi embasadora do Código Comercial de 1850, tinham suas
classificações:
No Regulamento 737.
No Regulamento de 1850.
No Código Napoleônico.
Nas Ordenações Filipinas.
No próprio Código Comercial.
No Regulamento 737.
Alternativa: E
Comentário: apesar de o Código Comercial basear-se na teoria dos atos de
comércio, os mesmos encontravam-se enumerados no Regulamento 737,
também de 1850, ou seja, fora do Código, porém dentro da legislação
brasileira.
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