Buscar

Medicina legal -traumatologia forense parte 1

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Página 1 de 7 
 
Thaynara Cabreira - 003 
Traumatologia forense 
 
 
A traumatologia diz respeito ao exame da ferida do vivo e do 
morto – importante para entender dinâmica do ocorrido. 
Ao falar de exame de corpo de delito sabe-se que o mesmo 
diz respeito a qualquer coisa, e não apenas o corpo humano, 
que é examinada – ex.: perito criminalista ao examinar 
arrombamento, o corpo de delito pode ser uma fechadura. 
Para o perito médico legal, no caso o exame de corpo de 
delito acaba sendo sobre o corpo humano. 
Lesão corporal 
Traumatologia forense = lesão corporal 
Os quesitos a serem respondidos são transcrições do artigo 
129 que diz respeito justamente à lesão corporal. De 
maneira geral, artigos apresentam texto inicial e são 
divididos em parágrafos que podem ser divididos em incisos. 
Lesão corporal diz respeito a ofensa da integridade 
corporal ou a saúde de algúem → traumatologia 
caracteriza a partir da ofensa uma lesão. No laudo, deve 
distinguir o tipo de lesão 
Lesão corporal 
Art. 129: Ofender a integridade 
corporal ou a saúde de outrem. 
Pena: detenção de três meses a um 
ano 
O primeiro parágrafo descreve as lesões de natureza grave. 
Lesão corporal de natureza grave: 
§ 1º se resulta: 
I – incapacidade para as ocupações 
habituais por mais de 30 dias 
II – perigo de vida 
III – debilidade permanente de 
membro, sentido ou função 
Pena: reclusão, de um a cinco anos. 
É importante compreender que se tiver uma lesão corporal 
sem nenhum desses fatores, se tiver ofensa e nada disso, não 
é uma lesão grave. 
O segundo parágrafo discorre acerca das lesões corporais 
gravíssimas. 
Lesão corporal gravíssima: 
§ 2º se resulta: 
I – incapacidade permanente para o 
trabalho 
II – enfermidade incurável 
III – perda ou inutilização do 
membro, sentido ou função 
IV – deformidade permanente 
V- aborto 
Ex.: perdeu pâncreas – incuravelmente diabético. Paraplegia 
seria inutilização permanente de membro. 
A gravíssima fala acerca de incapacidade de trabalho 
enquanto a grave diz respeito à ocupação habitual. Qual a 
diferença? São termos diferentes. Ao falar de ocupação 
habitual refere-se a um conceito funcional e econômico, ao 
que a pessoa realiza na rotina habitual. Ao falar de 
trabalho contempla este de maneira geral, não só atividade 
laboral. 
Conforme apostila que encontrei na 
internet, a lesão grave prevê 
incapacidade temporária para 
ocupações habituais da vítima e a 
gravíssima cogita da incapacidade 
permanente para o trabalho em 
geral. Isto significa que se o 
indivíduo vier a ser prejudicado a 
ponto de não poder exercer 
atividade laboral específica 
poderá obter outro trabalho. No 
entanto, se o profissional afetado 
por alguém bem-sucedido numa área 
e em virtude da lesão tiver de 
Parte 1 
Página 2 de 7 
 
Thaynara Cabreira - 003 
procurar outra atividade de ganhos 
inferiores, iniciando nova 
profissão, caracteriza-se lesão 
como gravíssima 
- anotar a diferença 
Lesão corporal – impacto emocional com rosto marcado. 
Cicatriz no mesmo lugar na Gisele – iria ocasionar dano ao 
trabalho 
Deformidade não é quantitativo – é qualitativo -não tinha e 
tem sem mudança de volta. Ela pode ocasionar mal-estar, 
constrangimento – se lesão for perceptível, não importa parte 
lesionada. É importante ainda na sua caracterização a 
idade, sexo, profissão e circunstâncias específicas da vítica 
para caracterizar e avaliar a deformidade – ex.: uma 
deformidade no rosto de uma modelo a fará perder muitos 
trabalhos, terá um alto impacto. 
Pode gerar constrangimento no casal – aspecto interessante. 
§ 3º lesão corporal seguida de 
morte - 
obs.: se seguida de morte deixa de ser laudo de lesão – 
objeto é necropsia 
Há 3 tipos de lesão – grave, gravíssima e aquela que existe 
mas não corresponde aos aspectos descritos nem na grave e 
nem na gravíssima: é a lesão leve. Ou pode ser que não haja 
lesão. 
Obs.: aceleração do parto – pensava-se que entrou em TP E 
ACERELOU o mesmo pela lesão. Na vdd mudou e seria 
antecipação do parto. 
Os quesitos de lesão corporal são: 
❖ Primeiro: se há sinal de ofensa à integridade 
corporal ou à saúde do paciente – simplesmente 
responder sim ou não 
❖ Segundo: qual o instrumento ou meio que produziu 
ofensa? Vai responder conforme a energia 
❖ Terceiro: se foi produzido por meio de veneno, fogo, 
explosivo, asfixia ou tontura ou por outro meio 
insidioso ou cruel (resposta especificada) – 
quando tem muita pergunta numa linha, ele quer a 
resposta especificada ex.: sim, por veneno 
❖ Quarto: se resultou incapacidade para as 
ocupações habituais por mais de trinta dias – diz 
respeito a lesão grave 
❖ Quinto: se resultou em perigo de vida – lesão grave 
❖ Sexto: se resultou debilidade permanente ou perda 
ou inutilização de membro, sentido ou função 
(resposta especificada) – de maneira geral, lesão 
grave. Lembrando que perda ou inutilização do 
membro, sentido ou função é gravíssima 
❖ Sétimo: se resultou incapacidade permanente para 
o trabalho ou enfermidade incurável ou 
deformidade permanente (resposta especificada) – 
lesão gravíssima 
❖ Oitavo: se resultou de antecipação do parto ou 
aborto – nota-se termo correto de antecipação e não 
aceleração do parto. Isto é lesão grave. Aborto já 
é gravíssimo. 
Obs.: cuidado no terceiro quesito – se não tiver elemento para 
responder, coloca que se sente prejudicado em responder 
por não conhecer a dinâmica do caso, por exemplo. Ex.: 
pessoa chega com ação contundente por soco – pode ser 
resultado de briga ou de tortura – só o exame não distingue, 
teria que conhecer o ocorrido no momento da lesão. 
❖ Ocupação habitual – entende-se não só o trabalho, 
mas toda a atividade cotidiana/costumeira da vítima 
ex.: andar, trabalhar, praticar esporte, etc. Esta 
sempre se refere a coisas lícitas 
❖ Debilidade permanente – refere-se a redução na 
capacidade funcional de membro, sentido ou função 
no corpo humano. É importante distinguir que: 
o Membros – apêndices do corpo, braços e 
pernas 
o Sentidos – funções perceptivas do mundo 
externo como visão, audição, olfato, 
paladar e tato 
o Função – atividade desempenhada por 
órgãos. 
Página 3 de 7 
 
Thaynara Cabreira - 003 
o Obs.: se órgão duplo – ex.: ovário, olhos – 
um íntegro e outro lesado – considera 
lesão grave e não gravíssima. 
o Redução da capacidade funcional de um 
ou mais dedos – grave 
o Perda de dente – compromete função 
mastigatória – analise caso a caso. 
❖ Deformidade permanente – dano estético duradouro 
e grave proporcionado pela lesão. Conceituação 
muitas vezes varia – alguns consideram apenas se 
dano gerar repulsa em outrem, outros consideram 
qualquer dano estético mínimo e outros de maneira 
intermediária → pode-se considerar de maneira 
qualitativa: antes não tinha e passou a ter. A 
permanência pede a irreparabilidade. Alguns 
autores indicam relacionar ao sexo, posição 
profissional, idade, cor, situação social. Nesse 
quesito entra a perda de um olho – não é debilidade 
permanente visto que outro olho permite exercer 
função, mas representa dano permanente por ser 
lesão indelével, irreparável. Não importa ainda se 
a lesão é factível de correção por cirurgia estética, 
mas alguns autores contrapõem que se a vitima 
voluntariamente se sujeitar à cirurgia reparadora 
a atuação do réu pode ser desclassificada 
dependendo do julgamento. 
Peguei tais coisas na monografia apresentada ao curso de 
direito da UFSC sobre “Lesões Corporais Graves e 
Gravíssimas na Jurisprudência Penal Brasileira” de Rafael 
Medeiros Rataichesk. Professor disse que já tinha tecido 
comentários citados previamente na presente transcrição 
também. 
Mecanismos, meios ou 
instrumentos 
A lesão pode ser decorrente de: 
❖ Ação contundente – choque – ex,: martelo 
❖ Ação cortante – deslizante > pressão – ex bisturi 
❖ Ação perfurante – pressão num ponto – ex.: agulha 
❖ Ação perfuro-cortante (perfura e corta) – ex.:faca, canivete 
❖ Ação perfuro-contundente ex.: projétil de arma de 
fogo 
❖ Ação corto-contundente ex.: machado, guilhotina 
Todas acima listadas são de natureza mecânica – modifica 
estado inercial de um corpo e produz lesões. 
❖ Ação química ex.: venenos, ácidos e cáusticos 
❖ Ação térmica 
❖ Ação elétrica – ex.: fulguração decorrente de meio 
natural como raio ou eletroplessão descarga 
elétrica, choque 
❖ Ação bariopática – explisão – pode ter vários tipos 
de lesão 
Bário – explosão – pode ter vários tipos de 
Ação mecânica 
❖ Pressão 
❖ Deslizamento 
❖ Percussão 
❖ Torção 
❖ Tração 
❖ Compressão 
❖ Descompressão 
❖ Sucção 
❖ Contragolpe – ex.: SNC – cérebro está “solto” 
dentro do crânio – numa batida, por exemplo, 
mesmo com mecanismos para reduzir lesão de 
coluna como airbags, o cérebro “balança” na 
quebra da inércia (desaceleração ou aceleração 
brusca) – pode gerar microhemorragias. Essas 
contusões antigas podem ser notadas por áreas 
atróficas, deprimidas e amareladas na superfície 
dos giros. Geralmente ocorrem de maneira 
superficial e silenciosa sem sequelas clínicas, mas 
também podem originar focos epileptogênicos. 
De ação simples 
Página 4 de 7 
 
Thaynara Cabreira - 003 
❖ Perfurantes 
❖ Cortantes 
❖ Condundentes 
De ação combinada 
❖ Perfurocortante 
❖ Corto-contundente 
❖ Perrfuro-contundente 
Ação contundente 
 
Geralmente é gerada por instrumento que apresenta 
massa/peso e a velocidade com a qual atinge a vítima faz 
toda a diferença uma vez que modifica a energia. 
𝐸𝑛𝑒𝑟𝑔𝑖𝑎 𝑐𝑖𝑛é𝑡𝑖𝑐𝑎 = 
𝑚 . 𝑣2
2
 
Como a massa do objeto não muda, a energia é diretamente 
proporcional à velocidade. Conforme há aumento ou redução 
da energia, pode ter distintos tipos de lesão secundária → 
desde superficiais e fugazes até profundas que duram 
meses 
Lesão ocasionada pela pressão da massa/peso/superfície 
do instrumento sobre a vítima. 
As lesões terão gravidade/profundidade diretamente 
proporcional à intensidade da pressão e inversamente 
proporcional à área atingida – ex.: peso X em uma área 
menor resulta em maior pressão – se área for maior, há 
menor pressão 
𝑃𝑟𝑒𝑠𝑠ã𝑜 = 
𝑓𝑜𝑟ç𝑎
á𝑟𝑒𝑎
 
São de grande incidência, sendo que a ação mecânica implica 
em movimento (velocidade interfere). A ação, o choque pode 
ser: 
❖ Ativa: instrumento → corpo humano (ex.: soco no 
olho) 
❖ Passiva: instrumento  corpo humano (o corpo 
atinge instrumento – ex indivíduo bate contra 
superfície, queda) 
❖ Mista: instrumento → corpo humano (ambos se 
chocam – ex.: motoqueiros colidindo) 
De maneira prática, essas ações não diferem sob a ótica do 
exame médico legal. 
“Tapa” → eritema traumático 
Ação repentina e momentânea de uma região do corpo 
atingida pelo traumatismo → dilata vasos → gera 
ruborização, mancha avermelhada, efêmera e fugaz que 
desaparece em minutos. Geralmente é mais visível em pessoas 
de pele mais clara e em regiões do corpo com maior 
circulação periférica. 
O sangue não sai do vaso e não deixa vestígios. 
 
Por ser momentânea requer exame imediato – se não 
realizar, lesão desaparece e perito não nota → não 
realizado no momento, caracteriza que exame não foi feito 
na agressão não sendo possível caracterizar a lesão 
 
Página 5 de 7 
 
Thaynara Cabreira - 003 
 
Nota-se no esquema acima com as camadas da pele que o 
instrumento da lesão gera dano apenas superficial – 
vasodilatação que desaparece sem deixar sequela ou marca 
da lesão 
Ação tangencial, de arraste, deslizamento – lesa superfície 
da pele 
Resultado da ação tangencial (atrito) de meios contundentes 
e provoca o arrancamento da epiderme (Camada mais 
superficial da pele). Há então desnudamento da derme – 
fluem serosidades e sangue (erosão epidérmica ou 
abrasão) – vira crosta e sobre essa área ocorre 
regeneração por reepitalização – pode indicar “idade” da 
lesão (quando ocorreu). Como é um processo vital não 
ocorre em lesões post morten – não forma crosta, aspecto 
apergaminhado. 
 
Não há, após regeneração, sequelas ou cicatrizes, mas não 
é momentânea como a rubefação. Há escape de linfa, 
formação de crosta, repitalização... → processo permite 
análise temporal Ex.: se crosta cicatrizando – não foi no 
mesmo dia. 
 
Na ilustração acima nota-se mudança na posição da mão: 
ela “rasga” a pele, expõe gotas de linfa e tem sinal até dias 
após lesão até reepitalização total. Não há sequela 
profunda. 
Gerada por “pancada mais forte” 
São formadas por infiltração hemorrágica nas malhas do 
tecido e causa repercussão mais profunda que as 
anteriores. 
Pancada mais forte (“maior pressão”) → gera 
vasodilatação intensa com extravasamento sanguíneo que 
se prende na malha dos tecidos perivasculares → sangue 
fora do vaso é visto como corpo estranho → gera ação vital 
Essa hemoglobina que saiu do vaso e ficou “presa” sofre 
degradação bioquímica traduzida na variação de cor 
conforme o pigmento produzido por sua reabsorção → 
variação de cor é conhecida como “ Espectro fotocroma´tico 
de Le Grand du Salle” → permite identificar idade da lesão 
– determinar lapso temporal entre fato e data do exame 
(mudança é gradual, melhor inclusive de analisar do que a 
mudança da escoriação que não é tão bem definida) 
 
Ex.: depois de agressão dar a queixa – permite ver dia da 
lesão e coloca no laudo – descreve pelo espectro e se é ou 
não compatível com relato exposto → pode ser que tenha 
nexo causal (lógica de causa) quando lesão condiz com o 
contado, porém não tenha nexo temporal (diz que foi no dia, 
por exemplo, e a equimose está com aspecto esverdeado 
indicando que foi há uma semana) 
As equimoses de conjuntiva não sofrem essa sucessão de 
tonalidades → muito porosa – não permite que 
oxihemoglobina se decomponha → se mantém vermelha até 
total reabsorção (não permite analise temporal). 
Página 6 de 7 
 
Thaynara Cabreira - 003 
Obs.: lugar muito vascularizado e denso tem processo 
metabólico mas lento – demora mais evolução – ex mucosa. 
Ex.: soco 
 
Dia 1 – avermelhada / 2-3 violácea / 4-6 azulada / 7-
10 esverdeada / 12- amarelada / 15- desaparece 
Um fato interessante nas equimoses é que o extravasamento 
de sangue dos vasos sanguíneos pode acabar por desenhar 
o instrumento em certas circunstâncias → ex.: bastão – área 
em contato com o mesmo fica pálida e o sangue lateral 
contorna a forma do objeto. 
❖ Equimoses provocadas por instrumentos cilíndricos 
têm área central pálida e contono equimosado – 
Vibices 
 
❖ Equimoses provocadas por sucção apresentam 
aspecto pontilhado – Sugilações ex.: “chupão” – 
energia de sucção tira o sangue, é bem 
característico. Comum, por exemplo, associação 
com crimes libidinosos. 
 
❖ Equimoses provocadas por instrumentos de grande 
área podem ter a forma deste 
 
Semelhante à equimose, mas atinge nível mais profundo e 
tem relação com ruptura de vaso – sai mais sangue – 
organismo encapsula para conter. 
Extravasamento de um vaso calibroso e a sua não difusão 
nas malhas dos tecidos moles, formando coleções 
sanguíneas – pode descolar a pele e forma bolsa de sague. 
A absorção, logo, é mais demorada que nas equimoses. 
Por formar “bolsa de sangue” em local que não deveria, pode 
evoluir com sintomas compressivos locais – ex.: vasos, 
nervos, vísceras. Com o tempo organismo até absorve o 
sangue, mas é bem mais lento o processo do que na equimose. 
Pode ocorrer em regiões profundas sem alterar a coloração 
da pele, identificando apenas por deformação local – obs.: 
pode ocorrer internamente e diagnosticar apenas na USG. 
Pode ser drástico -ex: sangramento co formação de 
hematoma em região peritoneal, retroperitoneal que ocasiona 
alterações nas funções das vísceras locais ou 
hemodinâmicas 
Pode necessitar de drenagem – cirurgia/aspiração – por 
poder evoluir com síndrome descompressiva. 
Página 7 de 7 
 
Thaynara Cabreira - 003 
 
 
Coleção de líquidos formada quando agente contundente 
age sobre superfíciecorporal com tecido ósseo abaixo 
(superfície existente) 
Diferencia-se do hematoma por se apresentar sempre sobre 
um plano ósseo e pela sua saliência bem pronunciada na 
superfície cutânea. 
Comum surgirem e deformarem a caixa craniana do recém-
nascido após parto vaginal. 
 
 
Obs.: quando há rompimento de vaso, coleção de sangue diz-
se “bossa sanguínea”. Porém, pode ocorrer com formação de 
coleção de linfa por rompimento de vasos linfáticos. 
Diferencia-se da bossa sanguínea por não apresentar 
sangue e sim linfa → também ocorre em resposta à ação 
contundente sobre plano ósseo e também apresenta saliência 
bem pronunciada na superfície cutânea. 
Formada pela ruptura de vasos linfáticos – “galo” 
Obs.: sobre pressão para reduzir o galo – “espalharia” a 
linfa – aumentaria o território no qual ela passa a se 
encontrar – reduz a coleção e o aspecto.

Continue navegando