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CENTRO UNIVERSITÁRIO ALVES FARIA (UNIALFA) GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL Brenda Mendes de Melo Klenyo Renner Emídio Rosa Nathalia Lima Soares Vitória Azevedo dos Santos MODAIS DE TRANSPORTE EM GO GOIÂNIA SETEMBRO 2020 2 CENTRO UNIVERSITÁRIO ALVES FARIA (UNIALFA) GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL Brenda Mendes de Melo Klenyo Renner Emídio Rosa Nathalia Lima Soares Vitória Azevedo dos Santos MODAIS DE TRANSPORTE EM GO Projeto de pesquisa apresentado como parte da avaliação da aprendizagem, na disciplina de Infraestrutura de Transportes aéreos e terrestres do Curso de Engenharia Civil do Centro Universitário Alves Faria, ministrada pelo Prof. Me. Rodrigo Junqueira Mota. GOIÂNIA SETEMBRO 2020 3 LISTA DE FIGURAS Figura 2.1 Exemplo de transporte rodoviário ...................................................................7 Figura 3.1 Exemplo de transporte ferroviário....................................................................8 Figura 4.1 Exemplo de transporte aquaviário ...................................................................9 Figura 5.1 Exemplo de transporte aeroviário ...................................................................10 Figura 6.1 Exemplo de transporte dutoviário ...................................................................12 Figura 7.1 Logística de transporte....................................................................................13 Figura 8.1 Trecho da rodovia BR-153 .............................................................................14 Figura 8.2 Trecho da rodovia Br 414 ..............................................................................14 Figura 8.3 Trecho da rodovia Br 050................................................................................15 Figura 8.4 Trecho da rodovia Br 060................................................................................15 Figura 8.5 Ferrovia Norte-Sul em Goiás ..........................................................................16 Figura 8.6 Aeroporto de cargas em Anápolis ...................................................................17 Figura 8.7 Bacia Tietê – Paraná .......................................................................................18 Figura 8.8 Matriz de transporte de cargas do Brasil, em 2016 ..........................................19 4 SUMÁRIO INDRODUÇÃO ..............................................................................................................5 1 MODAIS DE TRANSPORTES ...................................................................................6 1.1 MODAL RODOVIÁRIO ..........................................................................................6 1.2 MODAL FERROVIÁRIO ........................................................................................7 1.3 MODAL AQUAVIÁRIO ..........................................................................................8 1.4 MODAL AEROVIÁRIO ..........................................................................................9 1.5 MODAL DUTOVIÁRIO ........................................................................................10 2 PLATAFORMA LOGÍSTICA MULTIMODAL DO ESTADO DE GOIÁS .......12 3 MODAIS EXISTENTES EM GOIÁS .......................................................................13 3.1 MODAL RODOVIÁRIO ........................................................................................13 3.2 MODAL FERROVIÁRIO ......................................................................................15 3.3 MODAL AEROVIÁRIO ........................................................................................16 3.4 MODAL AQUAVIÁRIO ........................................................................................17 3.5 MODAL DUTOVIÁRIO ........................................................................................18 4 IMPACTOS AMBIENTAIS DOS MODAIS EM GOIÁS .......................................19 CONCLUSÃO ...............................................................................................................21 REFERÊNCIAS ............................................................................................................22 5 INTRODUÇÃO O transporte representa o elemento mais importantes do custo logística na maioria das empresas, é uma atividade indispensável ao funcionamento de qualquer economia. O transporte hoje está, de modo direto, relacionado ao desenvolvimento da civilização moderna integrando o perfeito funcionando de qualquer sociedade. Cada região possui características físicas e econômicas, determinando a infraestrutura de transporte que deve ser implantada em cada região, obedecendo os critérios e as normas. Sendo assim, esse estudo trata sobre os modos utilizados para efetuar um transporte, ou seja, os modais de transportes, ferroviário, rodoviário, hidroviário, aeroviário, dutoviário. E quais são os tipos de transportes utilizados no estado de Goiás, visando a matriz de todo o estado. 6 1. MODAIS DE TRANSPORTES O transporte é uma atividade necessária a sociedade e produz uma grande variedade de benefícios, possibilitando a circulação de pessoas, mercadorias. O modal de transporte consiste no tipo de veículo utilizado para fazer o descolamento de pessoas, mercadorias. A escolha por um modal de transporte está fortemente ligada ao seu custo e tempo. Os modais são divididos em cinco classes, sendo elas: – Rodoviário; – Ferroviário – Aquaviário – Aeroviário – Dutoviário 1.1 MODAL RODOVIÁRIO O modal rodoviário é aquele que o transporte pode ser através de ruas, estradas e rodovias, podendo ser pavimentadas e não pavimentadas. A concentração do modal rodoviário é responsável por mais da metade da logística no Brasil, atingindo praticamente todos os pontos do território brasileiro. Com as implantações da indústria automobilística e a pavimentação das rodovias, esse modo se expandiu de tal forma que hoje é o mais procurado. Em solo pátrio a maior parte dos transportes de mercadoria é realizado por rodovia. A propulsão dos veículos é o motor à combustão e os combustíveis na maioria das vezes são derivado do petróleo. Esse tipo de modal é a melhor escolha entres as outros para deslocamento de curta ou média distância. No Brasil o transporte rodoviário é o mais utilizado, tanto para locomover produtos, quanto pessoas. Esse tipo de transportes tem suas vantagens e desvantagens, sendo elas: Vantagens: A principal vantagem desse modal é que os veículos podem se locomover com muita flexibilidade por todo território brasileiro, possui agilidade de transporte, elimina o manuseio entre origem e destino do produto, não requer embalagens exigentes, se adapta aos outros modais de transporte, é amplamente disponível e de fácil contratação e gerenciamento. Desvantagens: Tem um limite de cargas, tem um custo benefícios alto para os motoristas como (manutenção, combustíveis, pedágio) e para o estado também por conta dos desgastes das rodovias, alto risco de roubo de cargas ou do veículo, riscos de acidentes, 7 congestionamentos e engarrafamentos que atrasam o transporte pelas vias. Além de ser o modal que mais polui devido a queima de combustíveis fósseis. Figura 1.1 Exemplo de Transporte rodoviário 1.2 MODAL FERROVIÁRIO O modal ferroviário é transportado através de trilhos, e é constituído por locomotiva e vários vagões, que transporta tanto cagas como pessoas. Ela se caracteriza por transportar grandes volumes com elevada eficiência energética. No Brasil, o transporteferroviário é utilizado principalmente no deslocamento de grandes tonelagens de produtos homogêneos, de longas ou média distância. Esses produtos são minérios de ferro ou manganês; carvões minerais; derivados do petróleo; produtos siderúrgicos; grãos; cimento e cal; adubos e fertilizantes; entres vários outros produtos. Em relação ao transporte de pessoa, no Brasil o uso é mínimo. Com relação aos custos, o modo ferroviário apresenta altos custos por conta dos equipamentos, terminais e vias férreas, porém seu custo é baixo em relação ao modal rodoviário por conta de grandes volumes de cargas que podem ser levadas e por uma 8 longa distância. Mesmo assim, no Brasil, não é amplamente utilizado como o modo rodoviário, por falta de investimentos e infraestruturas. Esse tipo de transportes tem suas vantagens e desvantagens, sendo elas: Vantagens: custo baixo, por ter poucas taxas e o combustível ser mais barato; grande capacidade; mais segurança menos riscos de acidentes e pouca incidência com roubos ou furtos. Desvantagens: não é flexível, suas rotas são fixas; depende de outras modais para finalizar a entrega no destino final; pouco investimento para modernizar o transporte. Figura 1.2 Exemplo de Transporte Ferroviário 1.3 MODAL AQUAVIÁRIO O modal aquaviário, também conhecido como hidroviário, é o transporte que utiliza a água para a realização do trajeto, consiste no transporte de mercadorias e passageiros, por barcos, navios ou balsas. O modal aquaviário, engloba tanto o transporte marítimo, sendo em mares abertos e o fluvial, usando os lagos e rios e canais. Este tipo de transporte pode ser dividido em três formas de navegação: a interior, realizada em hidrovias interiores em percurso nacional ou internacional; a cabotagem, navegação realizadas entres portos ou pontos do território brasileiro utilizando a via marítima; e a navegação de longo curso, realizada entre portos brasileiros e estrangeiros. 9 O transporte marítimo é voltado para a realização de trajetos com maior distância de produtos mais pesados e de grandes volumes, muitos na maioria acomodados em contêineres. Esse transporte pode diminuir as distâncias internas e ser decisivo na consolidação do Mercosul, além de aumentar o comércio com os demais continentes. No Brasil, o transporte aquaviário tem um peso muito grande. As hidrovias levam commodities, como grãos e minérios, insumos agrícolas, petróleo e outros produtos mais baratos. Esse tipo de transportes tem suas vantagens e desvantagens, sendo elas: Vantagens: tem baixo custo pela a quantidade de volumes e peso transportados; custo de perda e danos baixo em relação aos outros modais; Desvantagens; tempo de trânsito é bastante longo; burocracia para encaminhar alguma mercadoria, muitos documentos; falta de investigação. Figura 1.3 Exemplo de Transporte aquaviário 1.4 MODAL AÉREO O modal aéreo é o transporte feito principalmente por aviões, é a modalidade no qual os veículos circulam no ar, mediante a coordenadas geográficas, as vias são chamadas de aerovias ou rotas aéreas. Esse transporte é ágil e recomendado para mercadorias de alto valor, pequeno volume, frágeis e encomendas urgentes, que tenha custa prazo de validade. Esse modo é mais adequado para viagens com longas distancias e intercontinentais. 10 O transporte de mercadorias por meio de aviões é um grande triunfo no termo de rapidez. Essa modalidade de transporte é um elemento essencial da logística para os embarques rápidos, já que o transporte marítimo, embora seja mais barato, é muito mais demorado. No Brasil é pouco utilizado. O transporte aeroviário tem tido uma demanda crescente de usuários, embora o seu frete seja significativamente mais elevado que o correspondente rodoviário. Em compensação, seu deslocamento porta a porta pode ser bastante reduzido, abrindo um caminho para esta modalidade, principalmente no transporte de grandes distâncias. Esse tipo de transportes tem suas vantagens e desvantagens, sendo elas: Vantagens: velocidade; trânsito, tendo um trânsito livre e exclusivo; ganho de tempo, os prazos de entregues são bem menores por conta da agilidade do transporte e do trânsito; segurança. Desvantagens: custo do frete; custo elevado do transporte, por conta do alto custo operacional, como a compra e manutenção do avião, além do custo do combustível; limite de espaço; poucos aeroportos; depende de outros modais para chegar ao destino; capacidade de carga, pois tem a quantidade máxima de volume permitido, a capacidade e bem menor que as dos transportes aquaviário e ferroviário. 1.4 Exemplo de transporte aeroviário 1.5 MODAL DUTOVIÁRIO O modal dutoviário é o transporte que é realizado por meio de dutos e tubos, que podem ser subterrâneos, submarinos ou aparentes. Esse tipo de transporte é muito 11 limitado, destina-se principalmente ao transporte de líquidos e gases em grandes volumes e matérias que podem ficas suspensos. Transporta na maioria das vezes cargas perigosas, como petróleo, seus derivados, gás natural, entre outros. Esse modal utiliza a força da gravidade ou pressão mecânica, é uma alternativa de transporte não poluente, sem congestionamento e relativamente barata. Seu custo fica alto em questão de acesso, construção, requisitos para controle de estações e capacidade de bombeamento, ainda sua movimentação via dutos é bem lenta, sendo balançada pelo fato de que o transporte opera 24 horas por dia e todos os dias. Em compensação, o seu custo variável é bem baixo, ficando atrás somente do modal aquaviário. O transporte dutoviário pode ser dividídos em: Oleodutos: sistema utilizado para o bombeamento de transporte de petróleos brutos e derivados ao terminas portuários ou centros de distribuição. Os produtos transportados podem ser: petróleo, óleo combustível, diesel, álcool, GPL, querosene, nafta. Minerodutos: aproveita a força da gravidade para transportar minérios entre as regiões produtoras e as siderúrgicas e portos. Exemplo de produtos transportados: sal-gema, minério de ferro e concentrado fosfático. Gasodutos: destinado para o transporte de gases e se destaca a recente construção do gasoduto Brasil-Bolívia, tendo 3150 Km de extensão, é um dos maiores do mundo, o produto transportado é o gás natural. Esse tipo de transportes tem suas vantagens e desvantagens, sendo elas: Vantagens: capacidade; custo operacional; o transporte é seguro e confiável. Desvantagens: a lentidão na movimentação dos produtos; grande investimento inicial; trajeto fixo, sem flexibilidade; necessita de mais atenção porque pode causa acidenteis ambientais de grande escala. 12 Figura 1.5 Exemplo de transporte dutoviário 2 PLATAFORMA LOGÍSTICA MULTIMODAL DO ESTADO DE GOIÁS A Plataforma Logística Multimodal de Goiás está localizada na cidade de Anápolis, principal cidade industrial e centro logístico do Centro-Oeste brasileiro. Esta cidade é considerada o "Trevo do Brasil" pela facilidade natural de integração aos demais centros consumidores do País. Distante 55 km de Goiânia e 154 km de Brasília, além do fácil acesso rodoviário o Porto Seco Centro-Oeste dispõe de ramal ferroviário (FCA - Ferrovia Centro-Atlântica). Num raio de pouco mais de 1.200 quilômetros, encontra quase 75% do mercado consumidor brasileiro com acessos privilegiados a cidades importantes, tais como: Goiânia (capital do Estado, a 53 km), Brasília (capital Federal, a 140 km), São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Curitiba, Campo Grande, Cuiabá e Palmas. A Plataforma Logística Multimodal de Goiás, baseada em sua localização estratégica, oferece-se para ser o centro de serviços de logística integrada com oportunidades de ganhos e que melhor pode contribuir para consolidar os polos de desenvolvimento proporcionando o aumento da competividade de toda a região. Estainfraestrutura de transportes relacionada com o Distrito Agroindustrial e o Porto Seco (Estação Aduaneira do Interior) e com a adequação do Aeroporto Civil de Anápolis para um aeroporto de cargas formatam um nó estratégico de distribuição de cargas de abrangência nacional e internacional. Quando concluída a ferrovia Norte-Sul, a 13 integração multimodal em Anápolis – Plataforma Logística Multimodal de Goiás - promoverá pela primeira vez no Brasil o conceito de central de inteligência logística com o acesso eficiente aos eixos de transporte rodoviário, ferroviário e aeroportuário, que permitirá a integração com as principais rotas logísticas do País. Figura 2.1 Logística de transporte (AGETOP) 3 MODAIS EXISTENTES EM GOIÁS Os modais de transporte existentes em Goiás são: Rodoviário, Ferroviário, Hidroviário, Aéreo e Dutoviário. 3.1 MODAL RODOVIÁRIO O Estado de Goiás possui 27.903 Km de estradas, sendo que 48% destas estradas são pavimentadas. Destas, 69% são rodovias estaduais, os demais são de responsabilidade dos governos federais e municipais. As principais rodovias federais do estado são a BR- 153, que liga o norte ao sul do país, a BR-060, ligando Goiânia a Brasília e a BR-050, que liga o Distrito Federal ao sul do Brasil. 14 Quanto às condições gerais das rodovias analisadas: 7% das rodovias apresenta ótimo estado de conservação, 30% bom, 44% regular, 13% ruim e 6% péssimo (CNT, 2014). Sobre a qualidade da superfície do pavimento e pinturas das faixas centrais e laterais, quase metade está em ótimas condições, entretanto, a outra metade está desgastada ou em más condições, sendo está uma das fragilidades do principal meio de escoamento da produção goiana. Dentre os 5.084,20 Km de rodovias a serem concedidas pelo país, o Estado de Goiás participou de leilão realizado pela ANTT em 2013 onde foi concedido 436,6 Km de extensão das rodovias BR050/GO/MG e BR040, em Cristalina- GO, até a cidade de Delta-MG. , e 1.176,5 km de extensão 44 entre as rodovias BR-060, BR-153 e BR-262 nos estados de Goiás e Minas Gerais. Figura 3.1 – Trecho da rodovia BR-153 Figura 3.2 – Trecho da rodovia Br 414 15 Figura 3.3 – Trecho da rodovia Br 050 Figura 3.4 – Trecho da rodovia Br 060 3.2 MODAL FERROVIÁRIO O transporte ferroviário goiano, ganha força com a construção da Ferrovia Norte- Sul – FNS 151, obra estratégica, que mudará o perfil econômico do Brasil Central, com grande benefício para a população dos municípios situados em sua área de influência. Tendo 2 trechos que passam por goiás: Tramo Central - Sul (Trecho entre Palmas-TO e Ouro Verde-GO) e Tramo Sul entre Ouro Verde-GO até Estrela D'Oeste – SP. O trecho tramo central-sul já está em pleno funcionamento. Já Tramo Sul ainda está em fase de construção. Goiás, devido sua localização central no território brasileiro será contemplado também com um trecho da Ferrovia de Integração Centro Oeste. O trecho goiano desta 16 parte da ferrovia será de 210 km, saindo de Campinorte e passando pelos municípios de Nova Iguaçu de Goiás, Pilar de Goiás, Santa Terezinha de Goiás, Crixás e Nova Crixás até alcançar a fronteira com o Estado do Mato Grosso. Atualmente, em operação, Goiás dispõe de 685 km da Ferrovia Centro-Atlântica que atende a região do sudeste do Estado e o Distrito Federal Figura 3.5 – Ferrovia Norte-Sul em Goiás 3.3 MODAL AEROVIÁRIO De acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), existem em Goiás quatro aeroportos10 utilizados por voos domésticos regulares e não regulares: Goiânia, Rio Verde, Caldas Novas e Minaçu. Segundo estudo do IMB (2015) existe, em Goiás, 31 aeródromos11 públicos, 107 aeródromos privados e 17 helipontos. O transporte de passageiros em Goiás apresentou em 2014, crescimento de 10% quando comparado ao ano anterior. Já o volume de carga transportada em 2014 experimentou um declínio de 37% em relação a 2013, o que reflete, portanto, a queda no setor produtivo goiano neste mesmo período. O modal aéreo goiano será impulsionado com o início das operações do aeroporto de cargas de Anápolis. Segundo a AGETOP (2016), as obras estão em estágio avançado com a pista de pouso e decolagem concluída. A sua conclusão permitirá um 17 incremento no transporte de cargas e o acolhimento de aeronaves com capacidade para até 400 toneladas de carga. Figura 3.6 – Aeroporto de cargas em Anápolis 2.4 MODAL AQUAVIÁRIO A Hidrovia Parnaíba – Paraná – Tietê movimenta carga geralmente provenientes do Complexo Portuário de São Simão-GO. A demanda por esta hidrovia vem crescendo por conta da existência de cinco terminais intermodais especializados, instalados em sua extensão. Com 2.400 km de extensão, a Hidrovia Tietê-Paraná tem como trecho mais relevante o percurso entre São Simão-GO e Pederneiras (SP) sendo responsável pelo transporte de 2,5 milhões de toneladas de grãos e farelos do Centro Oeste, o que favorece de forma econômica e segura o escoamento de parte da produção goiana de grãos. O Complexo Portuário de São Simão, localizado à margem direita do Rio Paranaíba, no sul de Goiás, transporta madeira, carvão, adubo e areia, mas também, grandes empresas transportam soja, farelo de soja e milho. As mercadorias vão de São Simão até Pederneiras ou Anhembi-SP em barcaças, das quais os produtos seguem por modal ferroviário ou rodoviário até o porto de Santos-SP. O complexo de São Simão possui capacidade de armazenagem total, somando todos os terminais, de 2,506 milhões de toneladas/ano. 18 Figura 3.7 – Bacia Tietê – Paraná 2.5 MODAL DUTOVIÁRIO O modal dutoviário se trata do projeto do alcoolduto que prevê a integração de Senador Canhedo (GO) à Paulínia (SP) e de Paulínia (SP) para o porto de São Sebastião. O alcooduto que possibilitará a redução média de 50% do custo com escoamento da produção goiana de etanol até o maior centro de distribuição de combustível do País, em Paulínia (SP), chegará a Itumbiara, no Sul do Estado, em dezembro de 2014 e começa a operar em janeiro de 2015. O alcoolduto está previsto com uma extensão de 1.700 km com a capacidade de R$ 8 bilhões de litros de etanol por ano. A previsão de escoamento é de 22 milhões de metros cúbicos de etanol em 2020 com término em 2014-2015. O investimento previsto com o duto em Goiás é de R$ 1,5 bilhão. Os principais benefícios do alcoolduto são: Potencial de economia de até 50% no transporte de combustível; Redução da emissão de poluentes; Menor desgaste das rodovias; Diminuição do lead time para atendimento aos centros consumidores; Possibilidade de armazenamento estático em Paulínia e Guararema. 19 Figura 8.8 – Matriz de transporte de cargas do Brasil, em 2016 4 IMPACTOS AMBIENTAIS DOS MODAIS EM GOIÁS Anápolis uma cidade considerada como o monopólio de todos os modais do estado de Goiás mais conhecido como DAIA (Distrito Agroindustrial de Anápolis) sofre com seus impactos ambientais. Um dos principais problemas, do DAIA é a falta de licença ambiental do distrito, o complexo não possui o EIA/RIMA (Estudo de Impacto Ambiental/Relatório de Impacto Ambiental), ou seja, não existe um estudo dos impactos ambientais ocasionados pelo distrito, dificultando possíveis ações para minimizar os impactos gerados pelo funcionamento do distrito, além de do ponto de vista econômico, dificultar a instalação de novos empreendimentos no distrito. Outros pontos são as constantes reclamações mau cheiro, vindo do Distrito Industrial de Anápolis (DAIA), inclusive com aplicação de multas por parte dos órgãos ambientais. Tal fato é atribuído a ineficiência do sistema de tratamento do DAIA que se encontra sobrecarregado em função da chegada de muitas empresas para o Distrito Industrial (SALLES, 2015), e a falta de investimentospara ampliação do sistema por parte da concessionária responsável pela Estação de tratamento de esgoto do distrito (ETE DAIA). 20 Por fim todos os modais causam impactos no meio ambiente como exemplo são, resíduos sólidos, tendo em vista que, os resíduos sólidos no DAIA, na grande maioria das vezes são descartados sem o tratamento apropriado. 21 CONCLUSÃO Meios de Transportes são bens utilizados diariamente por nós e extremamente necessários para o andamento de nossas vidas. Necessários para nossa própria locomoção, transporte de produtos essenciais para nossa sobrevivência e etc. Os principais e mais utilizados por nós são separados em 4 categorias. Os Aéreos, como aviões e helicópteros, que se locomovem nos céus. Os Rodoviários, como carros, caminhões e ônibus, que se locomovem em ruas e rodovias podendo transportando pessoas e mercadoria. Os Ferroviários, por trilhos, como trens, metrôs, etc. E os Marítimos, como navios, barcos e balsas, que se locomovem por mares e oceanos. Sua maior vantagem são a rapidez e eficácia do transporte, a utilização depende de cada pessoa para a sua comodidade, mas também apresenta suas desvantagens como os impactos no meio ambiente como os resíduos sólidos ou até mesmo o desgaste constantes causados pelo modal rodoviário, o melhor meio de solucionar os impactos causados são as fiscalizações constates por parte do Governo de Goiás verificar se estão de acordo com as leis do Meio Ambiente e se estiver fora do acordo aplicar multas para a empresa caso isso não solucionar o problema pode ocorrer o fechamento da empresa. 22 REFERÊNCIAS BATISTA, Pollyana. O que é um modal de transporte?. Estudo Prático. BLOG. Disponível em: <https://www.estudopratico.com.br/o-que-e-um-modal-de- transporte/#:~:text=A%20defini%C3%A7%C3%A3o%20de%20modal%20de,na%20ec onomia%20de%20um%20pa%C3%ADs>. Acesso em: 26 de setembro de 2020. FERREIRA, Karine Araújo; RIBEIRO, Priscilla Cristiane C. Logística e transportes: uma discussão sobres os modais de transportes e o panorama brasileiro. Universidade Federal de Ouro Preto. Minas Gerais, 2002. Disponível em: <http://tecspace.com.br/paginas/aula/mdt/artigo01-MDL.pdf>. Acesso em 26 de setembro de 2020. GIROTTI, Carolina; HESI, Shanna T.L.; LEMOS, Diana S. C. P. S.; VOLPATTO, Carlla P.; ZECHIN, Douglas. Planejamento de transportes urbanos. SAGAH. Porto Alegre, 2019. Disponível em: <https://viewer.bibliotecaa.binpar.com/viewer/9788533500440/3>. Acesso em: 26 de setembro de 2020. MALENTACHI, Rodrigo Peres. Os modais de transportes. 2011. Disponível em: < https://pt.scribd.com/presentation/71599184/Os-modais-de-transporte>. Acesso em 26 de setembro de 2020. MEIOS DE TRANSPORTES: conclusão. Trabalhos feitos. Disponível em: <https://www.trabalhosfeitos.com/ensaios/Meios-De-Transporte- Conclus%C3%A3o/32359732.html>. Acesso em: 27 de setembro de 2020. RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO DA PLATAFORMA MUDIMODAL DE GOIÁS NO MUNICÍPIO DE GOIÁS. Deloitte. Dezembro, 2020. Disponível em: <http://www.sgc.goias.gov.br/upload/arquivos/2013-11/dtt---relatorio-de- diagnostico_vfinal.pdf>. Acesso em: 27 de setembro de 2020. RIBEIRO, Idemar S.; VITORINO, Thiago F. O daia seus impactos sócios ambientais para o município de Anápolis. UniEvangélica. Anápolis, 2016. Disponível em: <http://ppstma.unievangelica.edu.br/sncma/anais/anais/2016/2016_st03_003.pdf>. Acesso em: 27 de setembro de 2020. TRUCKPAD. Modais de transportes: conheça os diferentes tipos. BLOG. Disponível em: < https://www.truckpad.com.br/blog/modais-transporte-de-cargas/> Acesso em: 26 de setembro de 2020.
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