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Pavimento Intertravado

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ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE 
CIMENTO PORTLAND
NOÇÕES DE PROJETONOÇÕES DE PROJETO
DOS PAVIMENTOS INTERTRAVADOSDOS PAVIMENTOS INTERTRAVADOS
INTRODUÇÃO AOS
PAVIMENTOS INTERTRAVADOS
INTRODUÇÃO AOS
PAVIMENTOS INTERTRAVADOS
CONSTRUÇÃO DOS PAVIMENTOSCONSTRUÇÃO DOS PAVIMENTOS
INTERTRAVADOSINTERTRAVADOS
Eng. Abdo Hallack
ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE 
CIMENTO PORTLAND
3
ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE 
CIMENTO PORTLAND
Esta versatilidade se baseia em sua natureza modular e amplo 
espectro de tipos, formas, espessuras e modelos de colocação. 
PAVIMENTOS INTERTRAVADOS
4
ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE 
CIMENTO PORTLAND
Proporcionam ao 
projetista e ao 
construtor uma 
excepcional gama de 
opções (texturas, cores 
e modelos) que permite 
sua aplicação desde 
temas estéticos até 
pavimentos para cargas 
pesadas.
PAVIMENTOS INTERTRAVADOS
5
ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE 
CIMENTO PORTLAND
antes depois
REURBANIZAÇÃO - BLUMENAU (SC)
6
ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE 
CIMENTO PORTLAND
DE CALÇADAS A PORTOS E 
AEROPORTOS
7
ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE 
CIMENTO PORTLAND
DE VIAS URBANAS A CARGA 
ESPECIAIS
8
ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE 
CIMENTO PORTLAND
DE CENTROS HISTÓRICOS A
PÁTIOS DE CARGAS
9
ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE 
CIMENTO PORTLAND
PISOS INDUSTRIAIS
10
ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE 
CIMENTO PORTLAND
OUTRAS APLICAÇÕES
11
ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE 
CIMENTO PORTLAND
OUTRAS APLICAÇÕES
12
ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE 
CIMENTO PORTLAND
OUTRAS APLICAÇÕES
13
ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE 
CIMENTO PORTLAND
■ Necessidade de se ter vias duráveis, que permitissem 
o trânsito rápido e seguro em qualquer época do ano. 
HISTÓRICO DA PAVIMENTAÇÃO
14
ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE 
CIMENTO PORTLAND
HISTÓRICO DO PAVIMENTO INTERTRAVADO
■ Depois da 2ª Guerra 
Mundial, Holanda e 
Alemanha aperfeiçoaram 
as máquinas vibro-
compressoras gerando o 
grande desenvolvimento 
tecnológico das peças 
pré-moldadas de 
concreto
15
ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE 
CIMENTO PORTLAND
■ Dificuldade na extração (problemas ambientais)
■ Produção artesanal (produtividade/equipe especializada)
■ Conforto de rolamento ruim
■ Nível elevado de geração de ruídos
■ Capacidade estrutural
HISTÓRICO DO PAVIMENTO INTERTRAVADO
16
ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE 
CIMENTO PORTLAND
HISTÓRICO DO PAVIMENTO INTERTRAVADO
– maior uniformidade 
dimensional / menores 
tolerâncias
– equipes não especializadas
– maior produtividade
– maior durabilidade
– maior aderência
– maior valor estético
– menores custos
■ Vantagens sobre outros materiais 
(pedra, madeira e cerâmica):
17
ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE 
CIMENTO PORTLAND
Década de 70
■ Disparada da evolução 
tecnológica
– diversos tipos de 
fabricação
– formas
– dimensões
– cores
– tipos de 
assentamento
■ Aparecimento no Brasil
HISTÓRICO DO PAVIMENTO INTERTRAVADO
18
ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE 
CIMENTO PORTLAND
TIPOS DE PAVIMENTOS
Pedras
Paralelepípedos
Concreto
Asfalto
Intertravado
19
ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE 
CIMENTO PORTLAND
ALGUNS TIPOS DE PEÇAS DE CONCRETO
20
ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE 
CIMENTO PORTLAND
PAVIMENTOS INTERTRAVADOS
21
ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE 
CIMENTO PORTLAND
PAVIMENTO INTERTRAVADO
22
ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE 
CIMENTO PORTLAND
Estrutura composta de camadas de diferentes materiais, 
construída sobre o solo, com a função de permitir o 
tráfego de veículos e pessoas de maneira segura, 
confortável e econômica, em qualquer condição de 
clima, durante um determinado período de tempo 
(período de projeto) .
DEFINIÇÃO DE PAVIMENTO
23
ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE 
CIMENTO PORTLAND
Areia de rejuntamento
Confinamento lateral
SUBLEITO
SUB-BASE
BASE
Areia de assentamento
Blocos de concreto
SEÇÃO TRANSVERSAL TÍPICA
24
ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE 
CIMENTO PORTLAND
SUB-BASE
BASE
REVESTIMENTO
SUBLEITO
Devem ser desempenhadas por um período de vários anos 
(período de projeto) sem que os defeitos ou deformações 
afetem a segurança e o conforto do usuário nem a própria 
integridade da estrutura
■ Proteger o solo contra as 
ações do clima
■ Suportar as cargas 
aplicadas na superfície
■ Transmiti-las ao solo numa 
magnitude que ele suporte 
FUNÇÕES DOS PAVIMENTOS
25
ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE 
CIMENTO PORTLAND
Elementos
PAVIMENTO INTERTRAVADO
■ Selagem das juntas com areia
■ Camada de rolamento 
■ Areia de assentamento
■ Contenção lateral
■ Base
■ Sub-base
■ Subleito
26
ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE 
CIMENTO PORTLAND
SUBLEITO
■ É a fundação do pavimento e suporta 
as cargas provenientes do tráfego.
■ Dimensiona-se as camadas sobrejacentes 
de forma a proteger o subleito contra 
carregamentos excessivos.
SUBLEITO
27
ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE 
CIMENTO PORTLAND
SUBLEITO
SUB-BASE
BASE
■ São colocadas entre o subleito e a camada de 
rolamento, contribuindo para a capacidade 
estrutural do pavimento.
■ Tipos de camadas mais comuns: granulares, 
estabilizadas com cimento e concreto 
compactado com rolo.
CAMADAS DE BASE E SUB-BASE
28
ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE 
CIMENTO PORTLAND
■ Proporcionar uma superfície de apoio uniforme para 
o assentamento das peças de concreto, permitindo 
o adequado nivelamento e compactação. 
■ Acomodar as tolerâncias aceitas quanto à espessura 
das peças. Nunca deve ser usada para corrigir falhas 
na superfície da camada de base.
■ Preencher a parte inferior das juntas entre as peças, 
para alcançar o intertravamento.
SUBLEITO
SUB-BASE
BASE
AREIA DE ASSENTAMENTO
AREIA DE ASSENTAMENTO
29
ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE 
CIMENTO PORTLAND
SUBLEITO
SUB-BASE
BASE
Peças pré-moldadas de concreto
■ Suporta a abrasão provocada pelo tráfego e pelo 
intemperismo
■ Contribui com a capacidade estrutural do pavimento
■ Dá nome ao pavimento. Camadas de rolamento mais 
comuns: concreto, intertravado e asfalto
Areia de assentamento
CAMADA DE ROLAMENTO
30
ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE 
CIMENTO PORTLAND
Camada de rolamento - requisitos
■ Peças com dimensões uniformes
■ Compactação adequada de todo o conjunto
■ Juntas pequenas (~3 mm) preenchidas com areia
PAVIMENTO INTERTRAVADO
31
ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE 
CIMENTO PORTLAND
INTERTRAVAMENTO
R
ot
aç
ão
H
or
iz
on
ta
l
V
er
tic
al
32
ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE 
CIMENTO PORTLAND
■ Condições necessárias e indispensáveis:
Confinamento lateral e preenchimento das 
juntas com areia.
INTERTRAVAMENTO
33
ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE 
CIMENTO PORTLAND
Contenção lateral
■ Impede o deslocamento lateral das peças da camada 
de rolamento promovendo o intertravamento. 
Areia de selagem
■ Proporciona a transferência de esforços entre as 
peças de concreto, permitindo que elas trabalhem 
solidariamente umas com as outras e suportem as 
cargas solicitantes.
INTERTRAVAMENTO
34
ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE 
CIMENTO PORTLAND
Cada peça de concreto transfere os esforços verticais,
horizontais e de torção às peças vizinhas, proporcionando
uma camada de rolamento homogênea e flexível 
FUNCIONAMENTO - TRANSFERÊNCIA
35
ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE 
CIMENTO PORTLAND
CARGA DA RODA
CARGA SOBRE A BASE
CARGA SOBRE O SUBLEITO
CARGA SOBRE AS PEÇAS
Peças de concretoPeças de concreto
AreiaAreia
BaseBase
SubleitoSubleito
PAVIMENTO INTERTRAVADO
ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE 
CIMENTO PORTLAND
NOCÕES DE PROJETONOCÕES DE PROJETO
DOS PAVIMENTOS INTERTRAVADOSDOS PAVIMENTOS INTERTRAVADOS
37
ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE 
CIMENTO PORTLAND
POR QUE PEÇAS PRÉPOR QUE PEÇAS PRÉ--MOLDADAS DE CONCRETO?MOLDADAS DE CONCRETO?
■ Combinam os três requisitos fundamentais da 
pavimentação: estética, capacidade estrutural 
e integração com o ambiente.
■ As peças são duráveis e rígidas como as placas de 
concreto mas proporcionam, ao mesmo tempo, a 
flexibilidade associada aos pavimentos asfálticos.
38
ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE 
CIMENTO PORTLAND
PAVIMENTOS INTERTRAVADOS
Bom projeto, 
construção adequada 
e peças de qualidade
39
ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE 
CIMENTO PORTLAND
PROJETO DE PAVIMENTO INTERTRAVADO
PROJETOPROJETO
DIMENSIONAMENTODIMENSIONAMENTOESPECIFICAÇÕESESPECIFICAÇÕES PROJETO ARQUITETÔNICOPROJETO ARQUITETÔNICO
Capacidade estruturalCapacidade estrutural DesempenhoDesempenho EstéticaEstética
40
ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE 
CIMENTO PORTLAND
1. Fundação
2. Cargas
CBR
magnitude ou quantidade
tipo (móvel ou estática)
configuração
freqüência
Dados de Projeto
DIMENSIONAMENTO
41
ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE 
CIMENTO PORTLAND
1. Fundação CBR
DIMENSIONAMENTO - SUBLEITO
Dados de Projeto
■ Dimensiona-se as camadas sobrejacentes de 
forma a proteger o subleito contra carregamentos 
excessivos.
42
ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE 
CIMENTO PORTLAND
2. Cargas tipo (móvel ou estática)
Dados de Projeto
DIMENSIONAMENTO
43
ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE 
CIMENTO PORTLAND
2. Cargas magnitude ou quantidade
Dados de Projeto
DIMENSIONAMENTO
44
ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE 
CIMENTO PORTLAND
2. Cargas freqüência
Dados de Projeto
DIMENSIONAMENTO
45
ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE 
CIMENTO PORTLAND
2. Cargas configuração
Dados de Projeto
DIMENSIONAMENTO
46
ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE 
CIMENTO PORTLAND
MÉTODO DE DIMENSIONAMENTO
PCA - Portland Cement Association (EUA)
■ USACE
■ Veículos de linha e especiais
CCA - Concrete and Cement Association (Inglaterra)
■ Pesquisas de Lilley, Walker e Knapton
■ Road Note 29
■ Veículos de linha 
ICPI - Interlock Concrete Pavement Institute (EUA)
■ AASHTO
■ Veículos de linha
47
ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE 
CIMENTO PORTLAND
MÉTODO DE DIMENSIONAMENTO
■ Portland Cement Association
PCA PCA 19841984
Veículos comerciais e especiais
48
ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE 
CIMENTO PORTLAND
MÉTODO PCA/1984 - BASE E SUB-BASE
■ Determina-se, em tabelas, a espessura de uma 
camada granular única.
■ A utilização de fatores de equivalência estrutural 
permite a definição de outros tipos e espessuras de 
materiais que podem ser usados na construção das 
camadas de base e sub-base.
■ O fator de equivalência estrutural proposto pelo 
método para camadas cimentadas é igual a 1,65.
49
ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE 
CIMENTO PORTLAND
MÉTODO PCA/1984 - TRÁFEGO
O método envolve dois grupos:
■ Compõem o primeiro grupo (veículos de linha) os 
caminhões, os reboques e outros equipamentos 
ou empilhadeiras de pequeno porte.
■ Do segundo grupo (veículos especiais) fazem parte 
os guindastes, empilhadeiras de grande porte, 
transportadores de contêineres etc.
50
ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE 
CIMENTO PORTLAND
VEÍCULOS DO PRIMEIRO GRUPO
■ Uma vez determinado o número previsto de 
solicitações de cada tipo de carga por eixo 
durante o período de projeto adotado, esse 
número é multiplicado por seu respectivo fator 
de equivalência em relação ao eixo padrão de 
8,2 tf (80 kN). 
■ Os fatores de equivalência são fornecidos pelas 
TABELAS 1 e 2.
51
ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE 
CIMENTO PORTLAND
VEÍCULOS DO PRIMEIRO GRUPO - TABELA 1
Carga por 
eixo (tf)
Fator de equivalência
Eixos Simples Eixos Tandem Duplos
2
3
4
4,5
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
17
19
21
23
0,002
0,008
0,020
0,060
0,130
0,270
0,530
1,000
1,800
3,200
5,300
8,800
14,000
22,000
0,010
0,020
0,050
0,080
0,140
0,210
0,330
0,490
0,710
1,000
1,400
1,900
3,300
5,600
9,000
14,000
21,000
52
ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE 
CIMENTO PORTLAND
VEÍCULOS DO PRIMEIRO GRUPO - TABELA 2
2
4,5
7
9
11
14
16
18
20
23
25
27
29
32
36
41
45
50
54
0,007
0,032
0,120
0,400
0,900
2,100
4,500
9,000
17,000
31,000
54,000
91,000
150,000
240,000
0,026
1,400
5,300
16,000
44,000
105,000
560,000
1200,000
2600,000
5100,000
9500,000
0,001
0,030
Peso bruto
total (tf)
Fator de equivalência
Veículos sobre esteiras Empilhadeiras
53
ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE 
CIMENTO PORTLAND
VEÍCULOS DO PRIMEIRO GRUPO - TABELA 3
26 21 171.000
2.000
4.000
8.000
10.000
20.000
40.000
80.000
100.000
200.000
400.000
800.000
1.000.000
2.000.000
4.000.000
8.000.000
10.000.000
29 24 20 17
33 27 23 19 17
36 30 25 22 19
37 31 26 23 20 15
41 34 29 25 22 17
44 37 32 28 24 19 15
48 40 35 30 27 21 17
49 41 36 31 27 22 17
52 44 38 34 30 24 19
56 47 41 36 32 26 21
59 51 44 39 34 28 23 15
60 52 45 39 35 28 23 16
64 55 47 42 38 30 25 17
68 58 50 45 40 33 27 19
71 61 53 47 42 35 29 20
72 62 54 48 43 35 29 21
2 2,5 3 3,5 4 5 6 8 10 15 20
CBR do subleito (%)
Espessura total das camadas de base e sub-base (cm)Número de
solicitações
do eixo-padrão
mínimo 15 cm1717
66
100.000100.000
54
ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE 
CIMENTO PORTLAND
■ Intertravamento
■ Camada de areia de assentamento 
■ Peças pré-moldadas de concreto
– Arranjo de assentamento
– Formato
– Espessura
– Resistência mecânica
Fatores que influenciam
o comportamento estrutural
PROJETO E DIMENSIONAMENTO
55
ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE 
CIMENTO PORTLAND
■ Condições necessárias e indispensáveis:
contenção lateral e preenchimento das 
juntas com areia.
INTERTRAVAMENTO
56
ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE 
CIMENTO PORTLAND
■ Contenção Lateral
– Conter o empuxo “para fora” produzido no 
pavimento, evitando dessa maneira o deslocamento 
das peças, a abertura das juntas e a perda do 
intertravamento.
– Evitar a fuga da areia da camada de assentamento 
das peças de concreto.
– Devem ter face interna vertical e reta e estenderem-
se por, no mínimo, 15 cm abaixo do topo da camada 
de areia. 
INTERTRAVAMENTO
57
ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE 
CIMENTO PORTLAND
INTERTRAVAMENTO
Juntas com areia
Sem areia nas juntas
C
o
ef
ic
ie
n
te
 d
e 
su
p
o
rt
e 
d
a 
ca
m
ad
a 
d
e
re
ve
st
im
en
to
 d
o
 p
av
im
en
to
 (
N
/m
m
3 )
ConcretoEstabilizada
com cimento
Granular
2
3
1
0
Tipo de base
■ Preenchimento das juntas com areia
58
ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE 
CIMENTO PORTLAND
■ Areia de selagem
– Areia fina, limpa e seca que ocupa o espaço entre as 
peças ajudando a confiná-las e que transmite e 
distribui as cargas verticais entre elas, permitindo 
que trabalhem solidariamente umas com as outras e 
suportem as cargas solicitantes.
INTERTRAVAMENTO
no 200 0,075 mm 10 %
no 16 1,18 mm 100 %
Peneira % passa
– Granulometria sugerida:
59
ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE 
CIMENTO PORTLAND
■ Proporcionar uma camada uniforme tanto em 
comportamento quanto em espessura, para o 
assentamento das peças de concreto. 
■ Preencher a parte inferior das juntas entre as peças, 
para alcançar o intertravamento.
■ Acomodar as tolerâncias aceitas quanto à espessura 
das peças e quanto à superfície da camada de base.
■ Após a compactação do pavimento, a espessura da 
camada deve estar entre 3 cm e 4 cm. Não deve ser 
compactada antes que se coloque as peças de 
concreto.
■ Em nenhum caso deve ser usada para corrigir 
acabamento deficiente da camada de base.
AREIA DE ASSENTAMENTO
60
ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE 
CIMENTO PORTLAND
AREIA DE ASSENTAMENTO - ESPESSURA
Número de solicitações do eixo-padrão (80 kN) x 103
D
ef
o
rm
aç
ão
 p
er
m
an
en
te
 m
éd
ia
 (
m
m
)
0 2,5 5 7,5 10
0
1
2
3
4
5
6
Carga por roda = 40kN
Pressão do pneu = 600 kPa
Peças de concreto = 8 cm
Areia (camada solta) = 40 mm 70 mm 100 mm
61
ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE 
CIMENTO PORTLAND
AREIA DE ASSENTAMENTO - ESPESSURA
SIM
NÃO
Espessura excessiva:
deformação
NÃO
Espessura insuficiente:
ruptura
62
ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE 
CIMENTO PORTLAND
Espinha-de-peixe
TIPOS DE ASSENTAMENTO
63
ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE 
CIMENTO PORTLAND
TIPOS DE ASSENTAMENTO
Fileira ou “de corredor”
64
ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE 
CIMENTO PORTLAND
Trama
TIPOS DE ASSENTAMENTO
65
ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE 
CIMENTO PORTLAND
TIPOS DE ASSENTAMENTO
Número de solicitações do eixo-padrão (80 kN)
D
ef
o
rm
aç
ão
 p
er
m
an
en
te
 m
éd
ia
 (
m
m
)
2.500 5.000 7.500
0
1
2
3
4
5
6 Peças de concreto = 8 cm
Tipo de assentamento = Fileira
Trama
Espinha-de-peixe
10.000
7
66
ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE 
CIMENTO PORTLAND
Intertravado retangular reto
Intertravado retangular angularIntertravado formato “ I ” ou cruz
Intertravado arquitetônico
FORMATOS67
ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE 
CIMENTO PORTLAND
ESPESSURA DAS PEÇAS DE CONCRETO
■ Recomendações (PCA - 1984):
– 60 mm para tráfego leve;
– 80 mm para tráfego de veículos comerciais e outros 
veículos pesados;
– 100 mm ou 120 mm para situações de tráfego muito 
pesado (número de solicitações equivalentes do 
eixo-padrão de 8,2 tf maior do que 1,5 x 106).
68
ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE 
CIMENTO PORTLAND
RESISTÊNCIA MECÂNICA
– resistência característica estimada à compressão:
• 35 MPa para solicitações de veículos 
comerciais de linha;
• 50 MPa quando houver tráfego de veículos 
especiais ou solicitações capazes de produzir 
acentuados efeitos de abrasão.
■ NBR 9780 “Peças de Concreto para Pavimentação –
Determinação da Resistência à Compressão (Método 
de ensaio”).
■ NBR 9781 “Peças de Concreto para Pavimentação –
Especificação”.
69
ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE 
CIMENTO PORTLAND
ESPECIFICAÇÕES E PROJETO ARQUITETÔNICO
■ Contenção lateral
■ Escolha das peças: 
formas e cores
■ Padrão de colocação 
■ Modulação da obra
■ Bordas/acabamentos
■ Drenagem eficiente
■ Especificação de 
materiais
■ Juntas de encontro
70
ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE 
CIMENTO PORTLAND
■ Cores escolhidas: amarelo, natural e grafite
■ Calçadas: amarelo
■ Faixas de pedestres e detalhes: natural
■ Leito carroçavel: grafite
JUNDIAÍ (SP)
71
ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE 
CIMENTO PORTLAND
JUNDIAÍ (SP)
72
ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE 
CIMENTO PORTLAND
ESCOLA ANJO DA GUARDA
73
ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE 
CIMENTO PORTLAND
BLUMENAU (SC)
74
ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE 
CIMENTO PORTLAND
BLUMENAU (SC)
75
ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE 
CIMENTO PORTLAND
BLUMENAU (SC)
76
ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE 
CIMENTO PORTLAND
BLUMENAU (SC)
77
ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE 
CIMENTO PORTLAND
ESPECIFICAÇÕES E PROJETO ARQUITETÔNICO
ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE 
CIMENTO PORTLAND
CONSTRUÇÃO DOS PAVIMENTOSCONSTRUÇÃO DOS PAVIMENTOS
INTERTRAVADOSINTERTRAVADOS
79
ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE 
CIMENTO PORTLAND
PAVIMENTOS INTERTRAVADOS
Bom projeto, 
construção adequada 
e peças de qualidade
80
ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE 
CIMENTO PORTLAND
PROCEDIMENTO DE CONSTRUÇÃO
LIMPAR
ABRIR AO 
TRÁFEGO
BASE/ SUB-BASE
VERIFICAR
VISTA EM PERFIL
AREIA DE
ASSENTAMENTO
ESPALHAR
E SARRAFEAR
CAMADA DE REVESTIMENTO
ASSENTAR OS 
BLOCOS DE 
CONCRETO
AJUSTES
COMPACTAÇÃO 
INICIAL
ESPALHAR A 
AREIA DE 
SELAGEM
COMPACTAÇÃO 
FINAL
CONFINAMENTO LATERAL E
DRENAGEM SUPERFICIAL
81
ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE 
CIMENTO PORTLAND
ANÁLISE DO PROJETO
82
ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE 
CIMENTO PORTLAND
FERRAMENTAS E EQUIPAMENTOS
83
ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE 
CIMENTO PORTLAND
 
FERRAMENTAS E EQUIPAMENTOS
Guias metálicas
Régua de madeira
Placa vibratória Guias e régua
84
ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE 
CIMENTO PORTLAND
FERRAMENTAS E EQUIPAMENTOS
Fios de nylon
Carrinhos
de mão
Martelinhos de borracha
85
ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE 
CIMENTO PORTLAND
FERRAMENTAS E EQUIPAMENTOS
Equipamento
para corte
dos blocos
Rodo de 
madeira
Vassoura
86
ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE 
CIMENTO PORTLAND
CAMADA DE BASE
BASE
CONTROLE
DE COTAS
87
ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE 
CIMENTO PORTLAND
PREPARO DA SUB-BASE E BASE
Controle:
•dos caimentos,
•das espessuras,
•das cotas.
%%
cmcm
Compactação
88
ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE 
CIMENTO PORTLAND
CONTENÇÃO LATERAL
Controle:
•do alinhamento,
•do nivelamento,
•da cota.
89
ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE 
CIMENTO PORTLAND
CONFINAMENTO LATERAL
Mínimo
10 cm
90
ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE 
CIMENTO PORTLAND
VERIFICAR O PROJETO COM A OBRA
91
ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE 
CIMENTO PORTLAND
CAMADA DE AREIA DE ASSENTAMENTO
SIM NÃO
92
ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE 
CIMENTO PORTLAND
CAMADA DE AREIA DE ASSENTAMENTO
SIM NÃO
93
ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE 
CIMENTO PORTLAND
CAMADA DE AREIA DE ASSENTAMENTO
94
ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE 
CIMENTO PORTLAND
CAMADA DE AREIA DE ASSENTAMENTO
 
95
ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE 
CIMENTO PORTLAND
CAMADA DE AREIA DE ASSENTAMENTO
96
ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE 
CIMENTO PORTLAND
CAMADA DE AREIA DE ASSENTAMENTO
97
ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE 
CIMENTO PORTLAND
CAMADA DE AREIA DE ASSENTAMENTO
■ Requisitos
– Areia média, limpa e seca.
– Espessura da camada deve ser uniforme e constante.
– Caso chova com forte intensidade antes da 
colocação das peças, a camada de areia deve ser 
retirada e substituída por outra com umidade natural.
98
ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE 
CIMENTO PORTLAND
TRANSPORTE E ESTOCAGEM
99
ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE 
CIMENTO PORTLAND
TRANSPORTE E ESTOCAGEM
SIM
NÃO
1,5 m
100
ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE 
CIMENTO PORTLAND
TRANSPORTE E ESTOCAGEM
NÃOSIM
101
ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE 
CIMENTO PORTLAND
TRANSPORTE E ESTOCAGEM
CERTO ERRADO
102
ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE 
CIMENTO PORTLAND
MARCAÇÃO DA OBRA
103
ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE 
CIMENTO PORTLAND
COLOCAÇÃO DOS BLOCOS
 
NÃO NÃO
SIM SIM
104
ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE 
CIMENTO PORTLAND
COLOCAÇÃO DOS BLOCOS 
105
ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE 
CIMENTO PORTLAND
COLOCAÇÃO DOS BLOCOS - JUNTAS
Média 3,0 mm
106
ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE 
CIMENTO PORTLAND
COLOCAÇÃO DOS BLOCOS - ALINHAMENTO
107
ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE 
CIMENTO PORTLAND
COLOCAÇÃO DOS BLOCOS –
FRENTE DE SERVIÇO
108
ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE 
CIMENTO PORTLAND
COLOCAÇÃO DOS BLOCOS –
FRENTE DE SERVIÇO
Fios-guia
109
ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE 
CIMENTO PORTLAND
Intertravado retangular reto
Intertravado retangular angularIntertravado formato “ I ” ou cruz
Intertravado arquitetônico
FORMATOS
110
ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE 
CIMENTO PORTLAND
TIPOS DE ASSENTAMENTO
12
Fileira
510
3611
12 7 4
813
14 9
15
111
ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE 
CIMENTO PORTLAND
Espinha-de-peixe
TIPOS DE ASSENTAMENTO
512 1
2
3
4
6
7
8
9
10
11
13
14
Reto 45o
112
ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE 
CIMENTO PORTLAND
TIPOS DE ASSENTAMENTO
113
ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE 
CIMENTO PORTLAND
AJUSTES E ARREMATES
114
ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE 
CIMENTO PORTLAND
PRIMEIRA MANEIRA - CORTE DE BLOCOS
115
ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE 
CIMENTO PORTLAND
PRIMEIRA MANEIRA - CORTE DE BLOCOS
 
116
ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE 
CIMENTO PORTLAND
SEGUNDA MANEIRA - CORTE DO PISO
Linha de
corte
117
ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE 
CIMENTO PORTLAND
AJUSTES E ARREMATES
118
ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE 
CIMENTO PORTLAND
AJUSTES E ARREMATES
119
ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE 
CIMENTO PORTLAND
AJUSTES E ARREMATES - “CAIXAS”
120
ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE 
CIMENTO PORTLAND
AJUSTES E ARREMATES - DRENAGEM
121
ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE 
CIMENTO PORTLAND
AJUSTES E ARREMATES
122
ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE 
CIMENTO PORTLAND
AJUSTES E ARREMATES
123
ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE 
CIMENTO PORTLAND
FRENTE DE TRABALHO
124
ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE 
CIMENTO PORTLAND
COMPACTAÇÃO INICIAL
 
1,5 m
125
ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE 
CIMENTO PORTLAND
COMPACTAÇÃO INICIAL
A compactação deve ser feita com placas vibratórias e 
não deve ir além de um metro e meio da borda livre (sem 
confinamento) do pavimento.
Nunca deixar grandes áreas de peças assentadas sem 
compactação.
A compactação deve ser realizada com passadas em 
todas as direções.
É necessário haver recobrimento dos percursos para 
não ocorrer a formação de degraus.
126
ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE 
CIMENTO PORTLAND
RETIRADA DE BLOCOS DANIFICADOS
 
127
ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE 
CIMENTO PORTLAND
SELAGEM DAS JUNTAS COM AREIA
E COMPACTAÇÃO FINAL
Espalhar
a areia
Varrer o 
excesso
128
ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE 
CIMENTO PORTLAND
SELAGEM DAS JUNTAS COM AREIA
E COMPACTAÇÃO FINAL
NÃO
Espalhar uma camada delgada de areia fina, limpa e seca, 
preenchendo as juntas entre as peças
129
ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE 
CIMENTO PORTLAND
SELAGEM DAS JUNTAS COM AREIA
E COMPACTAÇÃO FINAL
A compactação final deverá
ser realizada em todas as
direções e com recobrimentos.
130
ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE 
CIMENTO PORTLAND
VERIFICAÇÃO FINAL
131
ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE 
CIMENTO PORTLAND
INSPEÇÃO FINAL
■Verificar se todas as juntas estão totalmente preenchidas com areia. 
■ Repetir a operação de selagem com areia, caso seja necessário.
■ Antes da abertura ao tráfego verificar se a superfície do pavimento 
está desempenada, se atende aos caimentos para drenagem, se 
todos os ajustes e acabamentos foram feitos adequadamente ou se 
há alguma peça que deva ser substituída. 
■ Uma ou duas semanas depois deve-se voltar e refazer a selagem 
com nova varrição.
132
ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE 
CIMENTO PORTLAND
USO E MANUTENÇÃO DO PAVIMENTO
■ Para que um pavimento intertravado tenha o bom 
desempenho esperado é necessário que as juntas 
permaneçam constantemente preenchidas com areia.
■ O pavimento deve ser limpo apenas por varrição. 
Deve-se evitar jatos de água e aspiração.
133
ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE 
CIMENTO PORTLAND
PROCEDIMENTO DE CONSTRUÇÃO
LIMPAR
ABRIR AO 
TRÁFEGO
BASE/ SUB-BASE
VERIFICAR
VISTA EM PERFIL
AREIA DE
ASSENTAMENTO
ESPALHAR
E SARRAFEAR
CAMADA DE REVESTIMENTO
ASSENTAR OS 
BLOCOS DE 
CONCRETO
AJUSTES
COMPACTAÇÃO 
INICIAL
ESPALHAR A 
AREIA DE 
SELAGEM
COMPACTAÇÃO 
FINAL
CONFINAMENTO LATERAL E
DRENAGEM SUPERFICIAL
134
ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE 
CIMENTO PORTLAND
BLOCOS DE
CONCRETO
135
ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE 
CIMENTO PORTLAND
BLOCOS DE CONCRETO
136
ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE 
CIMENTO PORTLAND
BLOCOS DE CONCRETO
Quebras e trincas
137
ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE 
CIMENTO PORTLAND
BLOCOS DE CONCRETO
Rebarbas
138
ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE 
CIMENTO PORTLAND
BLOCOS DE CONCRETO
Desgaste superficial
139
ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE 
CIMENTO PORTLAND
BLOCOS DE CONCRETO
Vazios ou ninhos
140
ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE 
CIMENTO PORTLAND
BLOCOS DE CONCRETO
Contaminação
141
ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE 
CIMENTO PORTLAND
BLOCOS DE CONCRETO
Absorção / Porosidade
142
ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE 
CIMENTO PORTLAND
BLOCOS DE CONCRETO
Absorção / PorosidadeAbsorção / Porosidade
143
ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE 
CIMENTO PORTLAND
BLOCOS DE CONCRETO
EflorescênciaEflorescência
144
ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE 
CIMENTO PORTLAND
BLOCOS DE CONCRETO
Variação de tamanho
145
ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE 
CIMENTO PORTLAND
CONFINAMENTO EXTERNO
CERTO ERRADO
146
ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE 
CIMENTO PORTLAND
CONFINAMENTO INTERNO
CERTO ERRADO
147
ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE 
CIMENTO PORTLAND
CAMADA DE AREIA
SIM
AREIA MÉDIA
NÃO
ARGAMASSA
NÃO
AREIA GROSSA
148
ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE 
CIMENTO PORTLAND
CAMADA DE AREIA
CERTO ERRADO
149
ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE 
CIMENTO PORTLAND
CAMADA DE AREIA
SIM
NÃO
NÃO
150
ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE 
CIMENTO PORTLAND
CAMADA DE AREIA
As peças devem ser 
colocadas umas contra as 
outras, sem arrastá-las,
e apoiadas sobre a areia.
151
ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE 
CIMENTO PORTLAND
MARCAÇÃO E PLANEJAMENTO DA OBRA 
CERTO ERRADO
152
ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE 
CIMENTO PORTLAND
MARCAÇÃO E PLANEJAMENTO DA OBRA 
CERTO ERRADO
153
ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE 
CIMENTO PORTLAND
ASSENTAMENTO DAS PEÇAS
CERTO ERRADO
154
ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE 
CIMENTO PORTLAND
TRANSPORTE DAS PEÇAS
SIM
NÃO
NÃO
155
ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE 
CIMENTO PORTLAND
ALINHAMENTO
Manter o alinhamento e o arranjo corretos depende
da boa qualidade da peças e do cuidado dos assentadores.
CERTO ERRADO
156
ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE 
CIMENTO PORTLAND
JUNTAS
CERTO ERRADO
157
ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE 
CIMENTO PORTLAND
SELAGEM DAS JUNTAS
CERTO
ERRADO
158
ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE 
CIMENTO PORTLAND
ACABAMENTO E AJUSTE
CERTO ERRADO
159
ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE 
CIMENTO PORTLAND
ACABAMENTO E AJUSTE
CERTO ERRADO
160
ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE 
CIMENTO PORTLAND
ACABAMENTO E AJUSTE
SIM
NÃO
NÃO
161
ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE 
CIMENTO PORTLAND
OBRAS
Santa Fé do Sul (SP) Porto de Santos (SP)
162
ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE 
CIMENTO PORTLAND
OBRAS
Blumenau (SC) Terminal da Petrobrás (SP)
163
ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE 
CIMENTO PORTLAND
■ Fabricação
■ Construção
■ Comportamento
■ Manutenção
■ Economia
■ Estética
■ Campo de aplicações
VANTAGENS DOS PAVIMENTOS INTERTRAVADOS
164
ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE 
CIMENTO PORTLAND
■ Produzidos com matéria-prima 
local e abundante e não com 
derivados de petróleo, caros e 
contaminantes.
VANTAGENS DOS PAVIMENTOS INTERTRAVADOS
■ Consomem menos energia no processo de fabricação, 
principalmente se comparados aos pavimentos asfálticos.
■ Quando as peças são produzidas em máquinas vibro-
compressoras, permitem acurado controle, tornando o 
produto mais consistente e confiável.
165
ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE 
CIMENTO PORTLAND
■ São de fácil execução, 
sem equipamentos 
pesados.
■ Sua construção utiliza 
ferramentas simples de 
pedreiro, equipamento 
de corte e uma vibro-
compactadora.
VANTAGENS DOS PAVIMENTOS INTERTRAVADOS
166
ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE 
CIMENTO PORTLAND
■ As peças chegam à obra 
já prontas, permitindo 
sua imediata utilização.
■ Facilidade de estocagem. 
■ Permitem a utilização 
imediata do pavimento.
VANTAGENS DOS PAVIMENTOS INTERTRAVADOS
167
ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE 
CIMENTO PORTLAND
■ Não é necessária a 
utilização de mão-de-
obra especializada. 
■ Permitem criar várias 
frentes de trabalho e 
economia de tempo 
de construção.
VANTAGENS DOS PAVIMENTOS INTERTRAVADOS
168
ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE 
CIMENTO PORTLAND
Antes Depois
■ Melhor alternativa técnica e econômica para muitas 
comunidades, principalmente por empregarem 
mão-de-obra local.
■ Podem ser construídos por etapas, de maneira 
econômica.
VANTAGENS DOS PAVIMENTOS INTERTRAVADOS
169
ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE 
CIMENTO PORTLAND
■ Projeto por métodos 
comprovados, para qualquer tipo 
de tráfego, em volume ou carga.
VANTAGENS DOS PAVIMENTOS INTERTRAVADOS
170
ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE 
CIMENTO PORTLAND
■ Têm simultaneamente grande capacidade estrutural, 
bela aparência, além de alta resistência a ataques de 
óleos e ao derramamento de combustíveis.
VANTAGENS DOS PAVIMENTOS INTERTRAVADOS
171
ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE 
CIMENTO PORTLAND
VANTAGENS DOS PAVIMENTOS INTERTRAVADOS
■ Cor clara:
– maior visibilidade 
(chuva / noite)
– maior segurança
172
ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE 
CIMENTO PORTLAND
VANTAGENS DOS PAVIMENTOS INTERTRAVADOS
■ Maior conforto térmico
Pavimento intertravado Pavimento asfáltico
14:30 horas 14:34 horas
Ribeirão Preto (SP) - agosto/2001 
Distância entre os pontos: 100 metros
173
ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE 
CIMENTO PORTLAND
VANTAGENS DOS PAVIMENTOS INTERTRAVADOS
■ Níveis de geração de ruídos similares aos dos outros 
tipos de pavimentos para superfícies secas e 
sensivelmente menores para superfícies úmidas, 
principalmente para velocidades menores do que 70km/h.
■ Segurança: resistência à 
derrapagem igual ou 
maior do que dos demais 
tipos de pavimentos, 
inclusive em condições 
de chuva.
174
ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE 
CIMENTO PORTLAND
■ Impedem a transmissão e o 
aparecimento na superfície do 
pavimento de eventuais trincas 
das camadas de base
■ Têm a capacidade de manter a 
continuidade do pavimento, 
mesmo quando sujeitos a 
acomodações do subleito
VANTAGENS DOS PAVIMENTOS INTERTRAVADOS
175
ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE 
CIMENTO PORTLAND
■ Facilidade de acesso 
às instalações de 
serviços subterrâneas.
■ Peças de diferentes 
cores ajudam a marcar 
as posições das redes 
de serviço.
VANTAGENS DOS PAVIMENTOS INTERTRAVADOS
176
ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE 
CIMENTO PORTLAND
■ Permitem a reutilização 
das peças.
■ Reparos sem marcas 
visíveis.
■ Permitem fácil reparação 
quando ocorrem 
assentamentos que 
comprometam sua 
capacidade estrutural.
VANTAGENS DOS PAVIMENTOS INTERTRAVADOS
177
ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE 
CIMENTO PORTLAND
■ Proporcionam economia de energia elétrica, 
além de maior visibilidade e segurança.
VANTAGENS DOS PAVIMENTOS INTERTRAVADOS
178
ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE 
CIMENTO PORTLAND
VANTAGENS DOS PAVIMENTOS INTERTRAVADOS
Terracota
NaturalAmarelo
Vermelho claro
Marron claro
Marron escuro
Cinza claro
Cinza escuro
COR DO BLOCO
0,24
0,23
0,29
0,18
0,29
0,18
0,18
0,15
LUZ DO DIA
0,22
0,23
0,27
0,16
0,27
0,16
0,16
0,14
ARTIFICIAL
FATOR DE LUMINÂNCIA
Superfícies asfálticas: 0,07
179
ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE 
CIMENTO PORTLAND
■ Excelente relação custo/benefício a médio 
e longo prazo devido aos menores custos 
de manutenção e conservação e pela 
reutilização das peças de concreto
VANTAGENS DOS PAVIMENTOS INTERTRAVADOS
180
ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE 
CIMENTO PORTLAND
■ Variedade de cores, diversidade de formas e texturas, 
múltiplas disposições em planta, adaptando-se a 
quaisquer necessidades, obtendo-se variados e 
agradáveis efeitos estéticos.
VANTAGENS DOS PAVIMENTOS INTERTRAVADOS
181
ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE 
CIMENTO PORTLAND
■ Luminosidade: aparência 
atrativa tanto à luz natural 
quanto artificial.
VANTAGENS DOS PAVIMENTOS INTERTRAVADOS
182
ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE 
CIMENTO PORTLAND
■ Facilitam a incorporação de sinalização 
horizontal pela utilização de peças coloridas.
■ Eliminação de serviços periódicos de pintura.
VANTAGENS DOS PAVIMENTOS INTERTRAVADOS
183
ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE 
CIMENTO PORTLAND
■ Peças de concreto de alta qualidade, o que lhes confere 
durabilidade e resistência à abrasão, indispensáveis 
aos pavimentos industriais e portuários.
VANTAGENS DOS PAVIMENTOS INTERTRAVADOS
184
ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE 
CIMENTO PORTLAND
■ Construção de trechos de alerta com a utilização 
de peças de diferentes cores e texturas, 
eficientes tanto de dia quanto à noite.
VANTAGENS DOS PAVIMENTOS INTERTRAVADOS
185
ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE 
CIMENTO PORTLAND
VANTAGENS DOS PAVIMENTOS INTERTRAVADOS
■ Permeabilidade
■ Pavimentos drenantes
186
ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE 
CIMENTO PORTLAND
■ Permeabilidade
VANTAGENS DOS
PAVIMENTOS INTERTRAVADOS
0,95Concreto e CBUQ
0,78Bloco de concreto
0,66Solo compactado
0,03Blocos vazados
< 0,01Concreto poroso
Coeficiente
de 
escoamento
Tipo de superfície
187
ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE 
CIMENTO PORTLAND
PAVIMENTOS INTERTRAVADOS
188
ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE 
CIMENTO PORTLAND
PAVIMENTOS INTERTRAVADOS
189
ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE 
CIMENTO PORTLAND
190
ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE 
CIMENTO PORTLAND
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