Buscar

Mayombe: A Obra de Pepetela

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

-
As obras da FUVEST
-:
PEPETELA
AULAS ESPECIAIS
AS OBRAS DA FUVEST
MAYOMBE
PEPETELA - BIOGRAFIA
Artur Carlos Maurício Pestana dos Santos,
conhecido pelo pseudônimo de Pepetela (apelido
atribuído a ele na frente de guerrilha e que significa
pestana, em Umbundo), nasceu em Benguela (Angola)
em 29 de outubro de 1941.
O escritor fez a liceu em Lubango, ocasião em que,
influenciado por um padre esquerdista, tomou ciência da
revolução pela qual Angola passava. Em 1960, ingressou
no Instituto Superior Técnico em Portugal para estudar
engenharia, transferindo-se, logo depois, para o curso de
Letras.
Pepetela tornou-se um militante do MPLA
(Movimento Popular para a Libertação da Angola) em
1963, licenciando-se em sociologia e partindo para a
Argélia, onde se empenhou em propagandear a ideologia
do MPLA no exterior, ocasião em que escreveu o
romance, Muana Puá, publicado apenas em 1978.
Em 1969, o escritor foi chamado a participar na luta
pela libertação de Angola e, em Cabinda, foi guerrilheiro
e responsável pelo setor de educação. Três anos depois,
foi transferido para a Frente Leste de Angola, onde ficou
até o acordo de paz com o governo português, em 1974.
Nesse mesmo ano, Pepetela firmou-se em Luanda,
integrando a primeira delegação do MPLA, assumindo o
cargo de vice-ministro da educação, passando, também,
a dar aulas na Faculdade de Arquitetura de Luanda e
desenvolvendo sua carreira literária, que ganhou
notoriedade após a independência de seu país.
Pepetela recebeu vários prêmios e homenagens pelo
conjunto de sua obra, como o Prêmio Camões (Portugal),
em 1997; Rosália de Castro do Centro PEN Galiza
(Espanha), em 2014, ano em que foi consagrado
Personalidade do Ano na categoria escritor pelo
semanário Angolense.
MAYOMBE
A obra de Pepetela volta-se principalmente para a
experiência pós-colonial angolana, as consequências da
colonização portuguesa e as inter-relações entre a cultura
e á realidade política e econômica de Angola, propondo-
se a criar e recriar mitos, solidificando a identidade
angolana.
Em Mayombe, escrito na década de 1970, mas só
publicado em 1980, Pepetela narra as aventuras de
guerrilheiros, no interior da floresta localizada em
Cabinda, em busca da construção de um país livre do
colonialismo português, entrecruzando passado e
presente por meio de uma diversidade de vozes
narrativas (polifonia), que manifestam as influências do
multiculturalismo de Angola. "----
A floresta Mayombe tem papel especial na narrativa,
sendo ela uma personagem que colabora nas atitudes dos
guerrilheiros isolados em relação a Luanda, sendo
metaforicamente o útero de um povo que tentava
renascer após a colonização portuguesa, gestando um
novo homem para Angola.
Ao longo da narrativa de Mayombe, o leitor é
conduzido a uma viagem pela história do país, entrando
em contato com medos e angústias das personagens,
mimeses do povo angolano, que viu na independência de
Portugal a possibilidade da abolição das diferenças
étnicas e de se construir uma pátria para os angolanos.
~)OBJETIVO - 1
No entanto, os problemas como a disputa pelo poder e o
tribalismo conduziram a população para uma realidade
diferente da desejada pelo movimento de libertação.
No romance, a memória do povo é recriada no plano
artístico em que a habilidade do autor desliza pelas
diversas vozes do presente e do passado, denunciando a
força colonialista, a necessidade da ruptura com o
sistema português e a concretização da estrutura social,
política, econômica e cultural do novo país.
Nesse relógio histórico que o romance Mayombe
apresenta, o cenário de fome, corrupção e massacre
ganha voz de denúncia por meio dos personagens que,
nomeados por palavras que simbolizam a guerra,
representam o povo angolano.
Nas narrativas em I a pessoa, as personagens refletem
sobre os acontecimentos vividos por elas e suas
motivações pessoais para lutarem pela independência, ao
lado dos demais guerrilheiros.
Sem Medo, comandante do grupo, e o Comissário
Político são as personagens centrais do romance,
estabelecendo-se entre eles uma relação semelhante a de
pai e filho; Teoria, professor de Base, vive o conflito de
ser mestiço, um "talvez" como ele mesmo diz; Muatânia
também reflete sobre a mistura de raças e sobre o
tribalismo, considerando-se membro de apenas uma tribo
que servia a nova Angola; Milagre relata suas
experiências com a crueldade do sistema colonial em
seus momentos mais intensos; Mundo Novo é o
""intelectual ortodoxo que segue a teoria marxista como
doutrina; Lutamos, o ingênuo do grupo, não
ambicionava o poder e considerava o estudo
desnecessário; Ekuikui era o caçador intimidado com os
ataques dos obuses; Ingratidão do 'fuga, guerrilheiro
Kimbundu, desestabiliza o grupo por causa de um roubo;
Vewê, vaidoso e seduzido pelo nepotismo, era um
guerrilheiro promissor.
De acordo com o próprio Pepetela:
Mayombe é um livro que foi feito sem projeto.
Esse livro apareceu dum comunicado de guerra.
Nós fizemos uma operação militar e eu era o
responsável por mandar informações, redigir o
comunicado, como tinha passado a operação e
enviar depois para o nosso departamento de
informação, que veiculava no rádio, no jornal.
Eu escrevi aquela operação com que o livro
começa e que é real. Acabei de escrever o
comunicado, uma coisa objetiva, assim fria. E
não foi nada disso que se passou. E continuei O
comunicado, tirei a primeira parte e mandei pra
2 - tc>OBJETIVO
eles, no departamento de informações e
continuei. Saiu um livro sem saber quem era o
personagem Sem Medo (Entrevista publicada
na Revista Ponto e Vírgula, n. 40, nov.-dez.
2000. Publicação da Secretaria Municipal de
Cultura de Porto Alegre).
SÍNTESE DE MAYOMBE
A MISSÃO
Teoria, o professor, mestiço, ao atravessar o Rio
Lombe escorrega numa pedra, ferindo o joelho. Sem
Medo sugere-lhe que se recupere enquan~s demais
seguiriam na operação programada, mas Teoria deseja
seguir com o grupo para não o desfalcar.
Lutamos revela ao Comandante que Verdade
pretendia fuzilar os trabalhadores que estavam na
extração da madeira e o Comissário determina que
nenhum homem do povo seja morto.
O grupo segue pela floresta e, ao avistarem dois
grupos de trabalhadores, preparam uma emboscada,
capturando-os, mas deixando fugir o português com O
1
caminhão. No dia seguinte, os pertences dos trabalha-
dores são devolvidos, porém falta uma nota de cem es-
cudos (dinheiro português na época) do mecânico. Todos
são revistados e Ingratidão do Tuga deixa o dinheiro cair.
Os guerrilheiros recomeçam a caminhada. Milagre
achava que o Comandante protegia os homens, os quais
pertenciam a tribos próximas a dele, desmerecendo os
demais, acreditando que o Comissário estava ao lado do
Comandante contra o Chefe de Operações.
O Chefe de Operações planeja uma nova emboscada
e alguns guerrilheiros, que estavam de vigia, são
acordados por Sem Medo estimulando-os ao combate.
Enquanto aguardavam a aproximação dos soldados e o
momento de atacar, o Comandante recordava-se de Leli
e de ele tê-Ia deixado por orgulho.
O exército finalmente aparece e o combate se inicia,
fazendo muitas vítimas entre os inimigos. No entanto,
Sem Medo ordena a retirada, pois não seria possível
enfrentarem todos os adversários. Retomando o grupo
todo à Base, Ingratidão do Tuga é julgado e condenado
por todos os membros, sendo-lhe a punição o
fuzilamento, mas sua pena é convertida em seis meses de
prisão, alteração que causa descontentamento de alguns
membros.
A BASE
Chegam à Base oito novos integrantes, sendo um
deles Vewê, parente do Comandante, muito jovem e
tímido. Sem Medo reclama por não terem mandado
comida e o Comandante recusa-se a ir a Dolisie pedir ao
primo André, por não ter um bom relacionamento com
ele. É escolhido o Comissário para resolver o problema
de falta de comida.
Em Dolisie, o Comissário encontra Ondina, sua
noiva, e, logo depois, encontra-se com André, que lhe
oferece dinheiro, cerveja e almoço, o que revolta o
Comissário porque ele sabia que essas mordomias seriam
pagas com o dinheiro do movimento.
O Comissáriovolta à Base com algum mantimento.
Sem Medo pergunta por Ondina e percebe que há algum
problema de ordem sexual no relacionamento entre eles
e que ele só descobriria o caso deitando-se com ela, mas
Ondina não lhe interessava.
Sem Medo e o Comissário conversam e divergem
mais uma vez, mas decidem que uma nova operação era
necessária, pois se o povo de Cabinda aderisse ao
movimento, o tribalismo se esgotaria, porém, para isso,
era necessário o mantimento que o Chefe de Operações
buscaria com André em Dolisie.
ONDINA
A falta de comida e as discussões frequentes
inflamavam as brigas tribalistas que eram contornadas
pelo Comissário com cautela, a contragosto de Mundo
Novo que defendia ações mais severas do Comando.
O Chefe de Operações retoma com a notícia de que
André havia fugido, pois fora pego no mato com Ondina,
a qual mandou uma carta para seu noivo, o Comissário,
dizendo que partiria de Dolisie. Acirra-se a questão
tribalista, uma vez que André era Kikongo e o
Comissário, Kimbundo. São chamados à cidade o
Comissário e o Comandante.
Sem Medo conta sua história ao Comissário: Ele vivia
com Leli, mas, um dia, ela lhe disse que estava apaixonada
por outro homem e ele compreendeu, deixando-a partir.
Quando Leli se fartou do novo amor, ela procurou Sem
Medo, que, agora acostumando à vida de solteiro e
envolvendo-se com diversas mulheres, ficara com Leli por
apenas dois meses. Leli seguiu Sem Medo e, no Congo, ela
foi capturada por uma organização e morta por ser mestiça,
peso que o Comandante carregará por toda sua vida.
O Comissário conversa com Ondina e ela insiste em
partir, o que o faz agarrá-Ia e relacionar-se sexualmente
de uma maneira mais agressiva, satisfazendo-a, mas não
o suficiente para ela permanecer em Dolisie.
André é enviado a Brazaville para ser julgado. Para
el~, os Kibundos teriam preparado uma armadilha para
tirá-lo do poder com o apoio de Sem Medo. Um antigo
militante do MPLA informa a Sem Medo que os
portugueses colonialistas (Tugas) se estabeleceram em
Pau-Caído, situação preocupante para a guerrilha.
ASURUCUCU
Sem Medo e Ondina conversam sobre a revolução,
casamento, traição, sexo, beijam-se e relacionam-se
sexualmente. Ele sugere a Ondina voltar para o
Comissário, mas ela se recusa, dizendo que Sem Medo
seria o homem ideal para ela. A conversa é interrompida
com os gritos de que a Base havia sido atacada.
Trinta homens cruzam a selva do Mayombe e
encontram-se com o Chefe de Operações que suspeita da
traição de Lutamos. Já nas proximidades da Base, eles
decidem aguardar o amanhecer para atacar. O grupo se
divide para avançarem pelo rio e pela montanha
simultaneamente. Sem Medo e Mundo Novo encontram
um mestiço banhando-se no rio e, ao se aproximarem
para o apunhalarem, reconhecem ser Teoria que negou
ter havido um ataque à Base.
~)OBJETlVO - 3
o Comissário esclareceu que uma surucucu
preparava o bote para atacar Teoria, mas ele atirou na
cobra e o estampido fez Vewê sair em busca de ajuda
acreditando ser um ataque. No entanto, havia uma
emergência real: atacar Pau-Caído.
AAMORElRA
Enquanto o Comissário chefiava a operação de Pau-
Caído, Sem Medo retomava a Dolisie de onde Mundo
Novo seria nomeado chefe, escolha que teve apoio de
Sem Medo, mesmo ambos tendo pensamentos diver-
gentes.
Sem Medo e Ondina se relacionam novamente: ela
desejando viver com o Comandante no Leste e ele
sugerindo que ela reatasse com o Comissário. No retomo
à Base, Sem Medo é recebido friamente pelo Comissário,
e sugere-lhe que tome a frente no ataque a Pau-Caído
para ganhar experiência.
De madrugada, eles se dividem em grupos: um
liderado pelo Chefe de Operações e outro, pelo
Comissário. O acampamento dos Tugas é alvejado pelos
morteiros e tiros de bazuca. Os soldados que fugiram
pelo outro lado, encontram o grupo do Comissário que,
para mostrar bravura, adianta-se. Lutamos segue na
mesma direção do Comissário e é atingido por um tiro na
cabeça. Sem Medo, vendo a imprudência do Comissário,
ordena ao grupo que avance e é atingido por tiros em seu
ventre.
Enquanto os guerrilheiros atacam os soldados, o
Comissário auxilia Sem Medo, que o aconselha a voltar
com Ondina e continuar com sua doutrina. A amoreira
gigante começa a soltar de flores brancas sobre o corpo
de Sem Medo. O Comissário ordena cavarem um túmulo
para Sem Medo e Lutamos, um kikongo e um cabinde,
que morreram pelo Comissário, que era um kimbundo.
4 - +:)OBJETIVO
EPÍLOGO
o Narrador Sou Eu, O Comissário Político.
A morte de Sem Medo constituiu para mim a
mudança de pele dos vinte e cinco anos, a metamorfose.
Dolorosa, como toda metamorfose. Só me apercebi do
que perdera (talvez o meu reflexo dez anos projectado à
frente), quando o inevitável se deu.
Sem Medo resolveu o seu problema fundamental:
para se manter ele próprio, teria de ficar ali, no
Mayombe. Terá nascido demasiado cedo ou demasiado
tarde? Em todo o caso, fora do seu tempo, como
qualquer herói de tragédia.
Eu evoluo e construo uma nova pele. Há os que
precisam de escrever para despir a pele que lhes não
cabe já. Outros mudam de país. Outros de amante.
Outros de nome ou de penteado. Eu perdi o amigo.
Do coração do Bié, a mil quilómetros do Mayombe,
depois de uma marcha de um mês, rodeado de amigos novos,
onde vim ocupar o lugar que ele não ocupou, contemplo o
passado e o futuro. E vejo quão irrisória é a existência do
indivíduo. É, no entanto, ela que marca o avanço no tempo.
Penso, como ele, que afronteira entre a verdade e a
mentira é um caminho no deserto. Os homens dividem-se
dos dois lados da fronteira. Quantos há que sabem onde
se encontra esse caminho de areia no meio da areia?
Existem, no entanto, e eu sou um deles.
Sem Medo também o sabia. Mas insistia em que era
um caminho no deserto. Por isso se ria dos que diziam
que era um trilho cortando, nítido, o verde do Mayombe.
Hoje sei que não há trilhos amarelos no meio do verde.
Tal é o destino de Ogun, o Prometeu africano.
DOLISIE,1971
o Exercícios
1. A polifonia conceituada por Mikhail Bakhtin
consiste em um texto em que são percebidas diversas
vozes e consciências distintas. Em Mayombe de
Pepetela,
I) as vozes de diversos narradores revelam pro-
blemas como o racismo e o tribalismo entre os
membros do grupo.
II) a polifonia permite reconhecer as contradições,
ideologias, dúvidas e medos das personagens.
li) destaca-se a polifonia na fala da personagem
Ondina que manifesta a visão feminina da
guerrilha.
Sobre as informações anteriores, pode-se afmnar que
a) I e II corretas, apenas.
b) II e li corretas, apenas.
c) I e li corretas, apenas.
d) Todas corretas.
e) Todas incorretas.
2. Sobre as personagens de Mayombe é incorreto
afirmar que
a) Ondina representa a força feminina dominadora
dos instintos masculinos.
b) Teoria analisa a questão da mestiçagem e
considera-se um "talvez".
c) Sem Medo age guiado pela própria consciência,
como um conciliador que busca a unidade do
grupo.
d) Mundo Novo adapta a teoria marxista, vinculan-
do-a às realidades de Angola.
e) Comissário condiciona seu comportamento na
guerrilha ao de Milagre, sendo um o complemen-
to do outro nas ações em combate.
3. Em Mayombe, Pepetela registra sua experiência na
guerra de Angola, procurando o autor desenvolver
perspectivas como
a) Caracterizar o comportamento dos guerrilheiros
pelo afastamento das exigências da revolução e
pelas atitudes inescrupulosas e interesseiras,
como ocorre com a personagem Sem Medo.
b) Denunciar o MPLA, revelando seu caráter
colonialista, o que era defendido pela maioria
dos angolanos, assim como também pelo
personagem Comissário.
c) Revelar a situação política de Angola em opo-
sição às tendências conservadoras e igualitárias
dos colonizadores portugueses, que procuravam
liderar as guerrilhas.
d) Criar poeticamente a floresta de Mayombe como
um ambiente em que a vegetação ganha traços
humanos, promovendo-se o processo de
zoomorfização do ambiente.
e) Tratar do conflito armado durante meados de
1960 e o início da década seguinte, opondo o
poder colonial e os movimentos de libertação
nacionalista.9C)OBJETIVO - 5
GABARITO
AS OBRAS DA FUVEST
MAYOMBE
1) A personagem Ondina não manifesta a voz
feminina na guerra em Angola.
Resposta: A
2) O Comissário tem seu comportamento associado
ao da personagem Sem Medo.
Resposta: E
3) Pepetela buscou registrar em Mayombe suas
experiências durante a guerra em Angola em que
se opunham os ideais dos colonizadores ao grupo
nacionalista que buscava a definitiva libertação
de Angola do domínio português.
Resposta: E
6 - ~)OBJETIVO
1

Outros materiais