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AULA de Psicoterpia Breve

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PSICOTERAPIA BREVE
Muitas são as Expressões dada à Psicoterapia Breve
Psicoterapia Breve 
Alexander e French, 1965
Terapia Setorial
Deutsch,1949
Psicoterapia breve de INSIGHT
McGuire,1965
Psicoterapia Não –regressiva
Szpilka e Knobel, 1968
Psicoterapia de tempo e objetivos limitados
Knobel, 1972
Psicoterapia Breve
Fiorini,1976
Psicoterapia Breve de Orientação Psicanalítica
Brauer, 1981
Psicoterapia BREVE COMPORTAMENTL ..A TCC
A terapia cognitivo-comportamental (TCC) é uma abordagem psicoterapêutica estruturada,
 diretiva, 
ativa, 
de prazo limitado, utilizada como tratamento de escolha para uma variedade de transtornos psiquiátricos (Beck, 1997). 
A TCC se fundamenta na racionalidade teórica subjacente de que o afeto e o comportamento de um indivíduo são em grande parte determinados pelo modo como ele estrutura o mundo.
PROCESSO DE ATENDIMENTO NA P.B
QUEIXA 
HISTÓRIA
HÍPÓTESE PSICODINÃMICA
AVALIAÇÃO FINAL
PSICANÁLISE E PSICOTERAPIA BREVE
Psicanálise: tornar o ICS consciente
Psicoterapia Breve: Vai ser algo mais delimitado; vai trabalhar sintomas. 
 
 
QUEIXA
SINTOMA
FANTASMA (análise)
QUEIXA: para não entrar no sintoma.
SINTOMA
Psicoterapia Breve
1- Estabelecimento da Terapêutica.
2- O cliente reconhecer a existência de uma pessoa com suposto saber.
3- O paciente tenha uma divisão subjetiva, ou seja, que ele tenha uma PERGUNTA sobre ele.
4-Ficar na Queixa é uma forma que a pessoa encontra para não entrar numa divisão subjetiva.
O QUE FAZER PARA PASSAR DA QUEIXA E TRANSFORMAR EM SINTOMA?
Uma determinada situação que o cliente traz para a sessão tem que ser vista como SINAL e não como “É” da coisa, “a doença” o “Problema”.
Sintoma é sempre resultado de um RECALQUE ou o RETORNO DO RECALCAADO.
Sintoma oculta o sujeito (alguém que é submetido ao desejo);
Sintoma saída precária para o paciente.
Sintoma é porta de entrada, é um convite para o terapeuta entrar no trabalho da psicoterapia.
QUEIXA
No momento da QUEIXA (pré terapia) não encontramos a divisão subjetiva, porque não há sofrimento.
O PACIENTE não faz pergunta sobre ele.
O terapeuta só pode trabalhar com pessoas em sofrimento...porque se não há sofrimento, não há falta.
O paciente está sempre buscando respostas para suas angústias. 
Esta resposta se houver não está com terapeuta e sim no inconsciente do paciente.
O paciente para estar na PB tem eu ter capacidade de suportar angústia.
Em todo atendimento é importante questionar o eu parece muito obvio.
O QUE FAZER PARA PASSAR DA QUEIXA E TRANSFORMAR EM SINTOMA
1- O indivíduo deve ser colocado no lugar de sujeito.
2- Escutar o sujeito; no nosso cotidiano nem sempre alguém nos escuta.
Não ficar calado; fazer perguntas; é demonstrar eu está compreendendo o eu está sendo falado.
Silêncio não...causa angústia para a PB...”o que ele quer de mim”?
3- Fala diferenciada: a fala do terapeuta não pode permitir a identificação. Se o terapeuta se identificar com o paciente e expressar isso, há uma diminuição da angústia.
Não fazendo essa identificação, caminha-se para o “eu subjetivo”, deixa de ser “objeto”.
Não havendo identificação, há permissão para que a pessoa seja reconhecida ( fundamental para atendimento em crise).
Hipóteses Psicodinâmicas
A(s) hipótese(s) psicodinâmica(s) se referem a elaboração do psicanalista a respeito do que pode estar acontecendo com o paciente , a respeito do que lhe está causando sofrimento . 
É a teoria do analista sobre o conflito psíquico de seu paciente.
Hipótese Diagnóstica
Característica da personalidade do Sujeito.
Neurose 
Neurose Histérica
Neurose Obssessiva
Primeiros encontros...( 3)
O que marca as 1ªs entrevistas é o desempenho do terapeuta;
A continuidade da terapia está ligado a oferta da escuta e fala diferenciada.
O fracasso está ligado a uma coleta enciclopédica de dados e o silencio sem fundamento do terapeuta.
 
OBJETIVOS dos 1ºs encontros
Diagnóstico: - Tentativa de perceber a estrutura clínica;
 - Perceber o nível de angústia, pois se for muito alta, não será possível PB.
 - Dar a direção do tratamento;
 - Possibilidades e impossibilidades do tratamento.
 - Constituir-se num substrato para o foco;
 - Pode-se aplicar testes.
 - Percepção das funções Egóicas básicas ( percepção, atenção, memória, pensamento, tudo que coloca o sujeito com o mundo externo).
 - Verificar a qualidade das relações objetais.
 - Tolerância à ansiedade.
 - Delinear mecanismos de defesa utilizados pelo paciente, por ex: obsessivo o isolamento; a histérica a sedução.
 - 
Delimitação do foco;
. Desenho do Diagrama do FOCO
Conflitos 
Subjacentes: Tem a ver com a estrutura da pessoa.
É subjacente porque a pessoa não chega com esses conflito.
Eixo principal do Foco:
Existe um sofrimento;
Entrou no sintoma; Área que vai incidir todas as interpretações
Aspectos relevantes ao problema
Aspectos Estruturais
. Psicodinâmica
. Defesas
.Reações Adaptativas
Aspectos Sociais
Econômico
Cultural
Ideológico
Aspectos Históricos – família
Aspectos Evolutivos
Primeiros encontros...
Gostaria de saber o que está acontecendo e porque veio me procurar como psicólogo. O que posso te ajudar?
Aspectos clínicos: são os sintomas principais ( tempo de evolução, circunstancias, quando ocorre, como, quando ocorre.
Aspectos familiares: genograma, origem de classe, trabalho, estado civil. Perceber o discurso do paciente
Perceber a motivação do paciente em saber de si mesmo.
Se o paciente não chega com esse desejo de saber de si, o terapeuta faz um movimento com esse paciente. Se não há desejo, não temos como trabalhar PB.
Sequência do Trabalho com FOCO
Partimos do princípio que o Foco já está determinado;
Associação Livre – quando ele chega ele vai dizer o que deseja, trazendo o que quer;
Transcorrido um tempo de sessão faz as primeiras intervenções: Perguntas na direção do Foco (não deve ser de curiosidade).
Reformulação doo relato, tendo como base o Foco;
Ressaltamos pontos significativos do Foco.
Aquilo que erra livre, associação livre, passa ser guiado pelo cliente para o Foco.
Analise dos Insights.
Estabelecimento do contrato ( horário, dias, tempo, local)
Tempo pré-fixado desde o início;
Objetivos delimitado pelo FOCO;
Tem início, meio e fim.
Inicio: Entrevistas e delimitação do FOCO.
Meio: desenvolvimento da PB
Fim: trabalhar a separação; o luto;
Geralmente o paciente “esquece” deste fim.
Clarificação dos problemas...
Capacidade do terapeuta de responder às indagações do paciente.
Normalmente o paciente pergunta ao terapeuta o que acha de sua situação. 
O profissional deve responder através de:
Elaboração conjunta com o paciente;
Reajustamento progressivo, porque é uma resposta parcial.
Técnicas necessárias para lidar com a finalização
Desaceleração do processo nas últimas sessões, mesmo que surja material relacionado ao foco. A não ser que este material seja importante e que considerá-lo
irá comprometer o processo. Neste casso faz-se novo contrato.
Lembrar o paciente da data do término: temos mais X SESSÕES o temos 1 mês pela frente.
Sondar “como” o paciente está lidando com a situação e não como está se sentindo. O “COMO” abre espaço para a fala e evita a atuação ( chamar a atenção do outro; toda atuação tem endereço e traz um pedido).
Ex de atuação: chegar atrasado, faltar pode ser atuação. A atuação estã no dominio do gozo. Todo gozo é silencioso. Colocar a fala evita o gozo.
1º CASO – 14 SESSÕES
Em meados de 2018 o psicólogo X foi contacto por uma pessoa para fazer terapia. Breve.
 Sexo: feminino - idade :27 anos- Estado civil: solteira
Trabalha em uma loja de Enxovais em BH há 3 anos.
Mora com o pai numa periferia, e tem 2 irmãos. É a filha primogênita
Faz curso de letras na UFMG – 
Apresenta-se tímida, com as pernas cruzadas balançando. Revela que não está tendo desejo de continuar a faculdade. Sente-se diferente diante dos colegas.
Os colegas na maioria são mulheres. Na sala tem 3 homens.
Não consegue assistir a aulas devido a falação entres a mulheres.
Está no 4º período. Já procurou uma professora parra conversar mas não adiantou
Relata ter insônia e dores de cabeça constante.
Ao falar de relacionamento, menciona que só teve um namorado e não tem vontade de ter mais. 
O pai é alcoólatra e tem delírios constantes.
A mãe é auxiliar de serviços gerais. 
Relata que gostaria de estar fazendo o curso de História, mas conseguiu pontuação para Letras. A família feliz por ser UFMG, fez com que ela fizesse o curso de letras.
Não consegue entender hoje como foi parar no curso de letras, se não desejava. Tem medo de parar e a família, principalmente, a mãe, não concordar.
Relata que fica puxando os fios de cabelo quando nervosa. Percebe-se que na franja do cabelo, já há falhas.
Sente-se sem vontade de se cuidar. Não tem vaidade.
Diagrama
Foco: Desempenho acadêmico
Desânimo profundo: conflitos subjacentes;
Aspectos relevantes ao problema: Relacionamento na faculdade deteriorado.
Aspectos Estruturais: auto punição
 auto envelhecimento
 isolamento
 inibição da ação
Aspectos sociais: Situação como pessoa que ajuda à familia.
Queixas:
História:
Hipótese psicodinâmica:
Hipótese Diagnóstica:
RELATO DO CASO
Identificaçao e descriçao do paciente
Joao (nome fictício), 26 anos, sexo masculino, solteiro, caucasiano branco, brasileiro, segundo grau completo, trabalhador autônomo, evangélico, estatura e peso médios, proveniente do Estado da Paraíba, Brasil.
Impressoes iniciais
Na primeira sessao, Joao chegou pontualmente, mas demonstrando receio em relaçao ao ambiente. Aguardou ser chamado para entrar na sala e só sentou quando solicitado. Após as devidas apresentaçoes, afirmou nao saber como funcionava a terapia e que a havia procurado por orientaçao de um amigo. 
A terapeuta fez esclarecimentos acerca da PDB de modo geral, percebendo interesse e um bom nível de compreensao por parte do paciente. O desenrolar positivo do encontro possibilitou o estabelecimento do vínculo terapêutico já na primeira sessao.
Queixa principal
Ao ser questionado sobre o motivo da procura, Joao mencionou o fato de nao conseguir sucesso nos exames de autoescola apesar de já ter tentado quatro vezes.
Sintomas apresentados
Insônias e pesadelos constantes que envolviam conteúdos de agressao e humilhaçao; reaçoes de fuga e esquiva exageradas, especialmente em relaçao a atividades que envolvessem o uso de motocicletas ou a conversas relacionadas à sua família; falta de concentraçao, especialmente no trânsito; episódios de pânico (taquicardia, transpiraçao, tremores e medo de morrer); e a referida dificuldade em conduzir motocicletas.
Síntese da história pregressa e atual
Até os seis anos de idade, Joao morou com os pais e os irmaos, desfrutando de uma família bem estruturada. Seus pais sofreram um acidente de automóvel em decorrência do qual sua mae faleceu; o pai, entao, começou a ingerir bebida alcoólica de forma abusiva, chegando a entregar os filhos a parentes e desaparecer. Separado dos irmaos, Joao passou a morar com a avó paterna e um tio. Nessa época, começou a ser responsável por todas as atividades domésticas (lavar, passar, cozinhar e varrer), enquanto a a avó e o tio permaneciam deitados fumando, tomando café e vendo televisao.
.
Só aos dez anos de idade começou a estudar e, aos treze anos, começou a trabalhar como entregador de gás, fazendo as entregas em uma bicicleta. Nessa época, precisava realizar as atividades domésticas, estudar e trabalhar. 
Por conta do acúmulo de tarefas, a avó do paciente passou a acompanhar de perto a realização do serviço doméstico, alegando que estava sendo mal feito. 
Quando não gostava do resultado, repreendia o neto com agressões físicas e verbais. Ao completar 18 anos, Joao realizou o que ele disse ser o seu maior sonho na época: sair de casa e morar só. 
Ele se mudou para uma cidade vizinha e conseguiu um emprego de caixa de supermercado, morando sozinho ali por três meses, até conseguir um amigo para dividir as despesas de um apartamento. Apesar de tímido, relatou conseguir se relacionar satisfatoriamente com as pessoas, principalmente no ambiente de trabalho
Aos 24 anos, nos tempos livres, começou a vender roupas de porta em porta para complementar a renda e, assim, poder comprar uma motocicleta. Realizou a compra aos 25 anos, mas, como nao tinha muita prática, passou a receber instruçoes de direçao de um amigo. 
Logo começou a conduzir o veículo sozinho, apesar de ainda nao possuir a carteira nacional de habilitaçao (CNH). Com maior facilidade de locomoçao para vender roupas, Joao abandonou o emprego fixo.
Depois de muito tempo sem ver a avó, em um dia de trabalho, Joao a encontrou ocasionalmente na rua. Ao reconhecê-lo, ela se dirigiu até ele, que estava em sua motocicleta parado em um sinal de trânsito e o agrediu com uma bolsa no momento em que Joao dava a partida no veículo, provocando uma queda que provocou uma forte pancada na cabeça.
 Em decorrência disso, o paciente passou dois dias no Centro de Terapia Intensiva (CTI) e aproximadamente dois meses com a perna direita imobilizada. Na ocasiao, por nao possuir a CNH, sua motocicleta foi apreendida. Cinco meses depois, já recuperado, Joao voltou a trabalhar com vendas, utilizando a motocicleta de um amigo. Resolveu iniciar as aulas na autoescola para obter a CNH e realizar o seu trabalho de forma legal.
 Porém, nas quatro tentativas feitas até a primeira sessao de psicoterapia, sofreu com todos os sintomas anteriormente citados e, consequentemente, nao obteve êxito. 
O paciente relatou ainda que passou a ter uma dificuldade repentina para conduzir o veículo em questao, mesmo para fazer as vendas como de costume, pois nao conseguia se concentrar como antes no trânsito e, por isso, tinha receio de sofrer outro acidente.
 Os prejuízos físicos e materiais que resultaram do acidente foram apontados por ele na tentativa de justiçar as dificuldades que se apresentavam, mas também foi relatada a associaçao direta do veículo à imagem da avó.
Os principais sintomas apresentados pelo paciente foram: insônias e pesadelos constantes que envolviam conteúdos de agressao e humilhaçao; reaçoes de fuga e esquiva exageradas, especialmente em relaçao a atividades que envolvessem o uso de motocicletas ou a conversas relacionadas à sua família; falta de concentraçao, especialmente no trânsito; episódios de pânico (taquicardia, transpiraçao, tremores e medo de morrer); e a dificuldade em conduzir motocicletas
Súmula
Paciente lúcido, cooperativo, globalmente orientado. Memória, inteligência, sensopercepçao e linguagem sem alteraçoes. Consciência do eu preservada, humor ansioso, vontade e pragmatismo preservados, consciência da dificuldade atual. Imagem narcísica levemente alterada.
ATIVIDADE
Hipótese diagnóstica
Hipóteses psicodinâmicas
Foco:
Atendimento: 
Referencias:
Psicoterapia Dinâmica Breve – Saúde Mentaal Comunitária
Autor: Maria Alice S.B. de Azevedo.

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