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FATOS E NEGÓCIOS JURÍDICOS MÓDULO 4

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29/09/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 1/18
Módulo 4 - Defeito dos Negócios Jurídicos - 2ª parte
3 - Dolo
Dolo é o artifício utilizado para induzir alguém à prática de um ato que lhe é prejudicial, o qual
interessa ao agente/autor do dolo ou terceiro.
Enquanto o erro é espontâneo, sendo que a vítima se engana sozinha, o dolo é provocado
intencionalmente pelo agente, visando objetivamente causar prejuízo, levando a outra parte a
se equivocar.
Ressalta-se que o dolo civil é diferente do dolo criminal e também do dolo processual.
Em regra, tanto no erro quanto no dolo, há uma ilusão da vítima, sendo que no primeiro ela se
engana sozinha, e na segunda ela é levada ao equívoco pelo agente do dolo.
O negócio jurídico quando há dolo é passível de anulação, podendo inclusive levar o autor do
dolo a indenizar os prejuízos sofridos pela vítima.
Para que o dolo constitua vício de consentimento é necessário: (i) que haja intenção de
induzir o declarante a realizar o negócio jurídico; (ii) que os artifícios sejam graves; (iii) que
estes sejam a causa determinante da declaração de vontade; (iv) que procedam do outro
contratante, ou sejam deste conhecido, se procedentes de terceiro; (v) que haja prejuízo
econômico ou moral da vítima.
3.1 Dolo x simulação x fraude
Dolo é diferente de simulação: no primeiro, a vítima participa diretamente do negócio, mas
somente o autor do dolo conhece o artifício utilizado e age de má-fé.
Na simulação a vítima é lesada sem participar do negócio jurídico. As partes fingem ou
simulam uma situação com o intuito de fraudar a lei ou prejudicar terceiros.
O dolo igualmente difere da fraude. A fraude, assim como na simulação, caracteriza-se pela
não participação pessoal do lesado no negócio. No dolo, o lesado participa da realização do
ato, sem ter o conhecimento da manobra ardilosa do autor do dolo.
A fraude e simulação, do ponto de vista jurídico, são mais graves que o dolo, que apenas
gera a anulabilidade do negócio, enquanto as demais podem gerar a nulidade (art. 167 CC).
3.2 Espécies
a) Dolo principal e dolo acidental: somente o dolo principal, como causa determinante da
declaração de vontade, vicia o negócio jurídico, podendo anulá-lo (art. 145 CC).
Isto porque o negócio jurídico só é realizado porque houve a indução maliciosa do agente.
O dolo acidental (art. 146 CC) não vicia o negócio jurídico, pois este seria realizado
independentemente da malícia empregada pelo agente, mas de forma diversa. Não é causa
de anulabilidade do negócio, porém pode a vítima reclamar perdas e danos. Ex: compra de
imóvel por valor superior ao que vale.
b) Dolus bônus e dolus malus
29/09/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
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Dolus bonus é o dolo tolerável, de pouca gravidade, não apto a viciar a declaração de
vontade. Ex: o comerciante que exagera quanto aos atributos de um produto, para que a
venda se efetive. Não torna anulável o negócio jurídico.
Dolus malus é aquele que tem gravidade, exercido com a intenção de ludibriar e de
prejudicar. Este pode ser anulado, pois consiste em vício de consentimento. Pode até mesmo
haver obrigação de indenizar perdas e danos.
c) Dolo positivo ou comissivo e dolo negativo ou omissivo: o dolo pode ser exercido através
de ações maliciosas ou em comportamentos omissivos (art. 147 CC). Frise-se que o Código
Civil pátrio equipara omissão dolosa à ação dolosa, em ambas podendo ser anulado o
negócio jurídico.
d) Dolo de terceiro: é aquele proveniente de terceira pessoa, estranha ao negócio (art. 148
CC). A parte a quem aproveita deve ter conhecimento para que o negócio seja anulável. Pode
haver obrigação de indenizar a vítima, por parte do terceiro que ludibriou.
e) Dolo do representante: o representante de uma das partes não é terceiro, pois ele atua em
nome do representado. O art. 149 CC estabelece tratamentos diferentes ao dolo do
representante: se for representação legal, o representado ficará obrigado a responder
civilmente até a importância do proveito que auferiu. Se a representação for convencional, a
responsabilidade do representado será solidária.
f) Dolo bilateral: é o dolo de ambas as partes. O art. 150 CC dispõe que se houve dolo de
ambas as partes, nenhuma dela poderá invocá-lo para anular o negócio jurídico, ou pedir
indenização.
g) Dolo de aproveitamento: ocorre quando alguém se aproveita da situação de necessidade
ou da inexperiência do outro pra obter lucro ou vantagem, desproporcional a natureza do
negócio (art. 157 CC).
4 - Estado de Perigo
Considera-se estado de perigo a situação de extrema necessidade que faz com que alguém
celebre negócio jurídico em que assume obrigação desproporcional e excessiva.
A anulabilidade do negócio jurídico efetuado em estado de perigo se justifica por diversos
dispositivos do CC, como o que prevê a boa-fé objetiva e a função social dos contratos.
4.1 – Elementos do estado de perigo
a) situação de necessidade: necessidade de salvar-se ou a pessoa de sua família
b) iminência de dano atual e grave: capaz de incutir à vítima o temor de que, se não praticar
tal ato, consequências ocorrerão. A gravidade do dano será avaliada objetivamente pelo juiz,
ou seja, de acordo com o caso concreto.
c) Nexo de causalidade entre a declaração e o perigo de grave dano: basta que o declarante
pense estar em perigo, e tal suposição dever ser de conhecimento da outra parte.
d) incidência da ameaça do dano sobre a pessoa ou sua família: dano pode ser físico ou
moral.
Art. 156, parágrafo único: o juiz decidirá conforme as circunstâncias.
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e) Conhecimento do perigo pela outra parte : há o aproveitamento da situação pela outra
parte, daí haver necessidade de conhecimento.
f) Assunção de obrigação excessivamente onerosa: as condições entre as partes são
desproporcionais, causando desequilíbrio contratual.
5 – Lesão
Lesão é o prejuízo resultante da desproporção entre as prestações de um contrato, no
momento de sua celebração, determinada pela premente necessidade ou inexperiência de
uma das partes.
No negócio eivado pela lesão as partes não observam o princípio da igualdade na prestação
e contraprestação.
Embora não haja desconformidade entre a vontade real e a vontade declarada, é considerado
vício de consentimento, sendo apto a anular o negócio jurídico defeituoso, para reprimir a
exploração de um contratante por outro.
Na lesão a parte realiza o negócio pois está premido pela necessidade patrimonial, embora
tenha noção da desproporção.
O art. 178, II prevê a anulabilidade do negócio jurídico viciado pela lesão, exceto se houver a
possibilidade de a parte favorecida concordar com a redução do proveito. Trata-se do
princípio da conservação dos contratos.
5.1 – Elementos da lesão
- Elemento objetivo: manifesta desproporção entre as prestações recíprocas, o que acaba
gerando lucro e vantagens exageradas para uma das partes. Caberá ao juiz analisar, no caso
concreto, se houve desproporção desde o início do contrato. (art. 157, §1º CC).
- Elemento subjetivo: premente necessidade ou inexperiência que gera desequilíbrio entre as
partes. A necessidade não está relacionada com as condições econômicas, mas sim à
necessidade contratual. A inexperiência consiste na ausência de conhecimentos técnicos e
específicos para determinado negócio jurídico.
6 – Fraude contra credores
Fraude contra credores é todo ato do devedor, suscetível de diminuir, dilapidar, ou onerar seu
patrimônio, reduzindo a garantia para pagamento de suas dívidas.
Trata-se de vício social, não consistindo vício de consentimento, uma vez que a vontade
manifestada corresponde exatamente com a vontade real do agente, porém com a intenção
de prejudicar terceiros, seuscredores.
- O patrimônio do devedor responde por suas obrigações: princípio estampado no Direito
Obrigacional. Se o devedor desfalca seu patrimônio, maliciosamente, a ponto de não garantir 
o pagamento de suas dívidas, tornando-se insolvente, configura-se fraude contra credores.
- A fraude contra credores pode se dar em atos de transmissão onerosa ou gratuita, e
também quando houver remissão de dívida.
6.1 – Elementos
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a) Elemento objetivo (“eventus damni”): é a própria insolvência, que constitui ato prejudicial ao
credor.
b) Elemento subjetivo: (“consilium fraudis”): é a má-fé do devedor. Para que o negócio seja
anulável, deve o terceiro envolvido, que adquire os bens alienados pelo devedor, ter ciência
do ato fraudulento ( conluio fraudulento). Caso o terceiro adquirente não tenha conhecimento
da insolvência do alienante, não será anulado o negócio, em proteção ao terceiro de boa-fé.
- Art. 159 CC : má-fé do adquirente é presumida quando a insolvência for notória
6.2 – Ação pauliana ou revocatória
É a ação anulatória do negócio jurídico celebrado em fraude contra credores, proposta pelo
credor em face do devedor.
A legitimidade ativa para a propositura desta ação é dos credores quirografários, uma vez que
eles não possuem garantia especial de recebimento de seu crédito, sendo o patrimônio geral
do devedor a única garantia de receberem o crédito. Os credores privilegiados não estão
legitimados, pois estes já possuem destacados do patrimônio do devedor a garantia para
saldar sua dívida (art. 158 CC).
Para que haja a legitimidade ativa, devem os credores já possuir esta condição ao tempo da
alienação fraudulenta.
A legitimidade passiva para a ação pauliana será, necessariamente, do devedor insolvente,
do terceiro com que este celebrou o negócio fraudulento, ou terceiros que hajam procedido de
má-fé (art. 161 CC).
6.3 - Fraude contra credores x fraude à execução
 São institutos diferentes, embora guardem semelhanças. A principal diferença é que na
fraude contra à execução pressupõe-se a existência de um processo judicial em andamento
(a partir da citação do devedor, se houver alienação de bens que o tornem insolvente, ou que
agrave sua insolvência, haverá fraude à execução).
Exercício 1:
Considere as afirmativas abaixo e assinale a alternativa correta:
I. Configura-se estado de perigo quando alguém, premido pela necessidade de
salvar-se, ou salvar pessoa de sua família, de grave dano conhecido pela outra
parte, assume obrigação excessivamente onerosa.
II. Em se tratando de pessoa não pertencente à família do declarante, o juiz
decidirá se ocorreu vício de estado de perigo, segundo as circunstâncias.
III. O negócio jurídico efetivado em estado de perigo pode ser anulado no prazo
decadencial de 2 anos, a contar do dia em que se realizou.
A)
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Somente I e II são corretas.
B)
Somente I e III são corretas.
C)
Somente II e III são corretas.
D)
Todas são corretas.
E)
Todas são incorretas.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
Comentários:
A) 
Exercício 2:
Não pode ser considerado exemplo de negócio jurídico celebrado em estado de
perigo:
 
A)
Alguém que, para pagar uma cirurgia urgente de pessoa da família, vende seu
carro ou sua casa por preço vil.
B)
O doente que, em perigo de vida, paga honorários exorbitantes ao médico
cirurgião para salvá-lo.
C)
O pai que, tendo seu filho sequestrado, vende joias a preço muito inferior ao do
mercado para pagar o resgate.
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D)
O doador que se manifesta sob ameaça de morte.
E)
O segurado que assina aditamento ao contrato de seguro saúde para a cobertura
de cirurgia urgente.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
Comentários:
E) 
D) 
Exercício 3:
Para que exista possibilidade de o negócio jurídico ser anulado, no estado de
perigo, a outra parte deve ter conhecimento do estado de perigo, aproveitando-se
da situação.
PORQUE
O perigo pode não ser real, mas o declarante deve acreditar que seja. Contudo,
se há perigo real e a pessoa o ignora, ou entende como não sendo grave, não se
configura o defeito de consentimento.
É possível afirmar que:
 
A)
As duas afirmações são corretas e a segunda justifica a primeira.
B)
As duas afirmações são corretas, mas a segunda não justifica a primeira.
C)
Apenas a primeira proposição é correta.
D)
Apenas a segunda proposição é correta.
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E)
As duas afirmações são falsas.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
Comentários:
B) 
Exercício 4:
Assinale a alternativa incorreta:
 
A)
Ocorre a lesão quando uma pessoa assume ônus desproporcional, por
necessidade ou inexperiência, ou seja, uma pessoa se obriga a uma prestação
manifestamente desproporcional ao valor da prestação oposta.
B)
No negócio jurídico, a proporção deverá ser apreciada segundo os valores
vigentes ao tempo em que foi celebrado o negócio jurídico.
C)
Não haverá decretação da anulação do negócio por lesão se for oferecido
suplemento suficiente, ou se a parte favorecida concordar com a redução do
proveito.
D)
A lesão é o prejuízo que uma das partes sofre na conclusão de um contrato
comutativo ou aleatório, em razão da desproporção existente entre as prestações
dos contraentes.
E)
Na lesão, uma das partes, por causa da premente necessidade ou inexperiência
da outra parte, obtém lucro exorbitante ou desproporcional ao proveito da
prestação.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
29/09/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
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Comentários:
D) 
Exercício 5:
Considere as afirmativas a seguir:
I. O defeito do negócio jurídico decorrente da lesão dispensa a verificação do dolo
da parte que tirou proveito com a lesão.
II. O prazo decadencial para a anulação do negócio jurídico celebrado com o
defeito da lesão é de quatro anos.
III. Para anular o negócio jurídico por lesão, o prazo passa a contar da data da
celebração do contrato.
Pode-se afirmar que:
A)
Somente I e II são corretas.
B)
Somente II e III são corretas.
C)
Somente I e III são corretas.
D)
Todas são corretas.
E)
Todas são incorretas.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
Comentários:
B) 
A) 
D) 
Exercício 6:
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A simulação é uma declaração enganosa da vontade, visando produzir
efeitos diversos dos ostensivamente mostrados: requer um ajuste de
vontade entre as partes contratantes visando obter efeito diverso
daquele que o negócio aparenta conferir.
PORQUE
Diante da simulação, é anulável o negócio jurídico, por vício de
consentimento.
Pode-se afirmar que:
A)
As duas afirmações são corretas e a segunda justifica a primeira.
B)
As duas afirmações são corretas, mas a segunda não justifica a primeira.
C)
Apenas a primeira proposição é correta.
D)
Apenas a segunda proposição é correta.
E)
As duas afirmações são falsas.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
Comentários:
C) 
Exercício 7:
Para anular um negócio jurídico firmado em fraude contra credores, o credor
prejudicado deverá provar em juízo:
A)
consilium fraudis e eventus damni.
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B)apenas o conluio entre o devedor e a pessoa com quem ele contratou.
C)
apenas o prejuízo por ele experimentado.
D)
apenas o prejuízo por ele experimentado.
E)
Nenhuma das alternativas anteriores está correta.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
Comentários:
A) 
Exercício 8:
O estado de perigo:
A)
é causa de nulidade absoluta do negócio jurídico.
B)
se dá quando a pessoa assume uma prestação muito onerosa para se salvar de
um perigo.
C)
para ser anulado tem que, necessariamente, recair sobre a pessoa prejudicada.
D)
é considerado um vício social.
E)
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é considerado um elemento acidental do negócio jurídico.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
Comentários:
B) 
Exercício 9:
Quanto ao Estado de Perigo, assinale a alternativa incorreta:
A)
Considera-se estado de perigo a situação de extrema necessidade que faz com que alguém
celebre negócio jurídico em que assume obrigação desproporcional e excessiva.
B)
A anulabilidade do negócio jurídico efetuado em estado de perigo se justifica por diversos
dispositivos do CC, como o que prevê a boa-fé objetiva e a função social dos contratos
C)
Deve haver nexo de causalidade entre a declaração e o perigo de grave dano, bastando que
o declarante pense estar em perigo, e tal suposição dever ser de conhecimento da outra
parte.
D)
A situação de necessidade se refere apenas à necessidade de salvar-se, não se estende a
outra pessoa , ainda que da mesma família do agente.
E)
Quanto à incidência da ameaça do dano, infere-se que este pode ser físico ou moral.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
Comentários:
D) 
Exercício 10:
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Na simulação absoluta, é certo afirmar que:
A)
É nulo o negócio jurídico simulado, mas subsistirá o que se dissimulou, se válido
for na substância e na forma.
B)
É nulo absolutamente o negócio jurídico.
C)
Os efeitos do negócio são idênticos aos do negócio jurídico com simulação
relativa.
D)
As partes são punidas com a validade do negócio, como no dolo recíproco.
E)
O negócio jurídico somente será nulo se prejudicar o interesse particular.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
Comentários:
A) 
B) 
Exercício 11:
Assinale a alternativa incorreta:
 
A)
Na simulação absoluta, as partes não têm a intenção de celebrar o negócio, mas
fingem celebrá-lo para criar uma ilusão externa.
B)
Na simulação relativa, ocorre a existência de um negócio jurídico entre as partes
que, porém, prejudica terceira pessoa, ou viola imperativo legal.
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C)
Na simulação relativa, para despistar o efetivo negócio, as partes fingem celebrar
outro negócio.
D)
Na simulação relativa observa-se a presença de dois negócios: o aparente
(simulado) e o oculto (dissimulado).
E)
A simulação absoluta é considerada vício social e torna anulável o negócio
jurídico.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E)
Comentários:
E) 
Exercício 12:
Ocorre a lesão quando uma pessoa assume ônus desproporcional, por
necessidade ou inexperiência, ou seja, uma pessoa se obriga a uma prestação
manifestamente desproporcional ao valor da prestação oposta. A proporção
deverá ser apreciada:
A)
Conforme os valores vigentes ao tempo da propositura da ação.
B)
 Segundo os valores vigentes ao tempo em que foi celebrado o negócio jurídico.
C)
Cinco anos após o contrato.
D)
 No dia seguinte ao da celebração do contrato.
E)
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 Nenhuma das anteriores.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
Comentários:
B) 
Exercício 13:
Na lesão, é incorreto afirmar que:
A)
não haverá decretação da anulação do negócio, se for oferecido suplemento
suficiente, ou se a parte favorecida concordar com a redução do proveito.
B)
 o prazo para a anulação é de quatro anos.
C)
 o negócio deve apresentar desproporção entre prestação e contraprestação,
ainda que seja insignificante.
D)
 há prejuízo de uma das partes na conclusão de um contrato comutativo, em
razão da desproporção existente entre as prestações dos contraentes.
E)
 uma das partes obtém lucro exorbitante ou desproporcional ao proveito da
prestação.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
Comentários:
C) 
Exercício 14:
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 A doação a cúmplice de adultério é anulável pela lei. Caso o doador simule a
venda através de pessoa interposta, para ostentar que doou a um amigo, quando
na realidade tem a intenção de favorecer a cúmplice de adultério, trata-se de:
A)
 erro.
B)
 fraude contra credores.
C)
 dolo.
D)
 simulação relativa.
E)
 simulação absoluta.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E)
Comentários:
D) 
C) 
A) 
E) 
Exercício 15:
Negócios jurídicos simulados e celebrados em estado de perigo são,
respectivamente:
A)
 válidos e nulos.
B)
 anuláveis e nulos.
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C)
 nulos e válidos.
D)
 nulos e anuláveis.
E)
nenhuma das anteriores.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
Comentários:
C) 
D) 
Exercício 16:
No que se refere à lesão, é correto afirmar que:
A)
No negócio eivado pela lesão as partes não observam o princípio da igualdade na prestação
e contraprestação.
B)
Constitui elemento subjetivo a manifesta desproporção entre as prestações recíprocas, o que
acaba gerando lucro e vantagens exageradas para uma das partes.
C)
Constitui elemento objetivo a premente necessidade ou inexperiência que gera desequilíbrio
entre as partes.
D)
O art. 178, II, CC prevê a nulidade do negócio jurídico viciado pela lesão, exceto se houver a
possibilidade de a parte favorecida concordar com a redução do proveito.
E)
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Na lesão a parte realiza o negócio pois está premido pela necessidade patrimonial, além de
não ter noção da desproporção.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
Comentários:
A) 
Exercício 17:
Assinale a alternativa incorreta:
A)
A ação pauliana é uma ação anulatória do negócio jurídico que tenha sido
celebrado em fraude contra credores.
B)
Fraude contra credores e fraude à execução são institutos diferentes, embora
guardem algumas semelhanças.
C)
A fraude à execução pressupõe a existência de uma ação judicial em andamento.
D)
A fraude contra credores é todo ato do devedor, sucetível de diminuir, dilapidar ou
onerar seu patrimônio, reduzindo a garantia para pagamento de suas dívidas.
E)
A fraude contra credores pode se dar em atos de transmissão onerosa ou gratuita,
ma nunca quando houver remissão de dívida.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E)
Comentários:
E) 
Exercício 18:
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São espécies de dolo, exceto: 
A)
dolo comissivo
B)
dolo de terceiro
C)
dolo principal
D)
dolo de obrigação
E)
dolo bilateral
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
Comentários:
D)

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