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Conheça as principais teorias pedagógicas
da Folha de S.Paulo
Construtivismo:
Na teoria: escola com metodologia baseada em estudos psicológicos (especialmente do suíço Jean Piaget) sobre o desenvolvimento do processo de aprendizagem das crianças
Na prática: avaliações contínuas da aprendizagem, e não apenas através de provas; os trabalhos são elaborados a partir de pesquisas e em grupos, sempre valorizando a troca de informações com os professores
Montessoriana:
Na teoria: a italiana Maria Montessori criou um método que valoriza as percepções sensório-motoras da criança na aprendizagem, inclusive para a alfabetização através de fonemas
Na prática: janelas baixas, salas bem iluminadas, móveis adaptados ao tamanho da criança para que os materiais sejam alcançados facilmente e guardados por ela própria, ajudando a que adquira noção de ordem
Freinet:
Na teoria: o francês Célestin Freinet acreditava que ninguém avança sozinho na aprendizagem e que é preciso considerar os aspectos físico, intelectual e espiritual, além de envolver família e comunidade com a escola
Na prática: aulas-passeio para que os interesses manifestados pelos alunos sejam observados pelos professores e aproveitados na transmissão dos conteúdos; produção de jornais estudantis, para que os estudantes compartilhem suas descobertas
Waldorf:
Na teoria: o alemão Rudolf Steiner baseou uma linha educativa naturalista, na qual ação, pensamento e sentimento são integradas em atividades corporais e artísticas.
Na prática: a arquitetura das escolas Waldorf é cheia de cantinhos, muita natureza e amplo espaço para que a criança transite livremente.
Tradicionais (conteudistas):
Na teoria: somente o professor é quem ensina, e o aluno é quem aprende o conhecimento transmitido através de muita teoria e exercícios sistematizados.
Na prática: abundância de atividades teóricas como lições de casa, trabalhos e provas para testar a absorção dos conteúdos; na imensa maioria, são escolas onde o vestibular é o maior objetivo.
Fontes: Nívea de Carvalho Fabrício, presidente da Associação Brasileira de Psicopedagogos, e Lígia Fleury Leitão, coordenadora pedagógica educacionalLeia mais
Modelo pedagógico pode ser só truque para atrair alunos. 
PRINCIPAIS TEORIAS PEDAGÓGICAS DA EDUCAÇÃO
Construtivismo:
Paralelamente à inovação tecnológica, grandes pensadores e educadores perceberam que a escola tradicional também necessitava de inovação já que essa se baseava exclusivamente na transmissão do conhecimento pelo professor ao aluno, que o recebia passivamente.
Surgiu então uma nova corrente teórica denominada Construtivismo – onde o desenvolvimento da inteligência é determinado por ações mútuas entre o indivíduo e o meio de modo dinâmico, lúdico, crítico e individualizado. Jean Piaget, Lev Vygotsky, Howard Gardner, Paulo Freire, Emília Ferreiro, entre outros, são importantes idealizadores dessa corrente.
O professor deixa de ser um transmissor para se tornar um mediador do conhecimento que estimula a procura, a descoberta, a assimilação e a acomodação do conhecimento. Este utilizasse de esquemas mentais preexistentes do aluno em relação ao mundo exterior.
A educação deve respeitar as fases de desenvolvimento da criança que ocorre em velocidades e faixas etárias diferentes. O educando é visto de modo único pelo educador que na construção do conhecimento desenvolve suas potencialidades através de um ensino aprendizagem mais significativo.
Teorias de Aprendizagem Cooperativa:
“Cooperar é atuar junto, de forma coordenada, no trabalho ou nas relações sociais para atingir metas comuns. As pessoas cooperam pelo prazer de repartir atividades ou para obter benefícios mútuos” (ARGYLE, Michael apud CAMPOS, SANTORO, et al., 2003, p. 25).
A aprendizagem cooperativa é uma proposta pedagógica onde estudantes ajudam-se no processo de ensino-aprendizado, atuando como parceiros entre si e o educador, com o objetivo de aprender. (Ibidem, p.26)
As teorias de aprendizagem buscam reconhecer a dinâmica envolvida nas ações de ensinar e aprender iniciando pelo reconhecimento da evolução cognitiva do indivíduo e explicam a relação entre o conhecimento preexistente e o novo conhecimento e envolve identificação pessoal e interação com outros indivíduos. (CAMPOS, SANTORO, et al., 2003, p. 66).
A Tabela abaixo demonstra algumas teorias de aprendizagem colaborativa.
Teorias de aprendizagem
Resumo das características
Relação com cooperação
Epistemologia genética de Piaget
Ponto central: estrutura cognitiva do sujeito;
Níveis diferentes de desenvolvimento cognitivo;
Desenvolvimento facilitado pela oferta de atividades e situações desafiadoras
A interação social e a troca entre indivíduos funcionam como estímulo ao processo de aquisição de conhecimento
Teoria construtivista de Bruner
O aprendiz é participante ativo no processo de aquisição de conhecimento;
Instrução relacionada a contextos e experiências pessoais; Determinação de sequências efetivas de apresentação de material didático.
Teoria contemporânea: criar comunidades de aprendizagem mais próximas da prática colaborativa do mundo real
Teoria sociocultural de Vygotsky
O desenvolvimento cognitivo é limitado a um determinado potencial para cada intervalo de idade (zona de desenvolvimento proximal)
O desenvolvimento cognitivo completo requer interação social
Aprendizagem baseada em problemas
A aprendizagem inicia-se com um problema a ser resolvido (âncora ou foco);
É centrada no aprendiz e contextualizada.
Os problemas provêm contextos sociais e culturais em que se desenvolvem soluções em cooperação
Cognição distribuída
Interação entre indivíduo, ambiente e artefatos culturais.
Ensinamento recíproco.
Importante papel da tecnologia
O conhecimento é compartilhado e distribuído, sendo necessária a interação.
Cognição situada
A aprendizagem ocorre em função da atividade, da cultura e do contexto e ambiente social em que está inserida.
Interação e colaboração são componentes críticos para a
Aprendizagem
(comunidade de prática)
Percebe-se pela análise da Tabela que a aprendizagem colaborativa se baseia na
interação social e, portanto, na comunicação entre o indivíduo e o meio.
Piaget e a Epistemologia Genética:
Piaget estudou a epistemologia genética, ou teoria do desenvolvimento natural da criança.
Como biólogo Piaget categorizou o desenvolvimento do pensamento em quatro estágios desde o nascimento até a adolescência do indivíduo, quando a capacidade total de raciocínio é adquirida. Segundo o autor a transmissão de conhecimentos do professor para a criança é limitada, pois depende da fase em que a criança se encontra, de seus conteúdos adquiridos e de seu interesse. Para o autor, o conhecimento é construído através de descobertas mediante dois mecanismos: assimilação e acomodação.
Vygotsky e a teoria sociocultural:
Segundo (REGO, 1995), Vygotsky atribui uma grande importância ao papel da interação social no desenvolvimento do ser humano. Para ele a maturação biológica vem em segundo plano no desenvolvimento da complexidade do comportamento humano, já que essas dependem da interação do sujeito com o meio social.
O desenvolvimento está relacionado ao contexto sócio-cultural em que o sujeito insere-se de forma dinâmica. Explicando o processo de desenvolvimento psicológico Vygotsky afirma:
“Podem-se distinguir, dentro de um processo geral de desenvolvimento,
duas linhas qualitativamente diferentes de desenvolvimento, diferindo
quanto a sua origem: de um lado, os processos elementares, que são de
origem biológica; de outro, as funções psicológicas superiores, de origem
sócio-cultural. A história do comportamento da criança nasce do
entrelaçamento dessas duas linhas.” (VYGOTSKY,1988,p.52). 
Para Rego (1995), na perspectiva Vygotskiana, o desenvolvimento das funções intelectuais é mediado de modo social pelos signos para solucionar um dado problema (lembrar, comparar coisas, relatar, escolher, etc.).“O signo age como um instrumento da atividade psicológica de maneira análoga ao papel de um instrumento no trabalho.”(VYGOTSKY,1988, p.52).
Ao internalizaras experiências vividas, o individuo aprende a organizar os próprios processos mentais. A linguagem, expressa tanto o pensamento da criança, como também age organizando esse pensamento.
Vygotsky não ignora as definições biológicas, porem atribui uma enorme importância à dimensão social. Ele afirma: “o aprendizado pressupõem uma natureza social especifica e um processo através do qual a criança penetra na vida intelectual daqueles que a acercam.” (VYGOTSKY, 1984,p.99)
Paulo Freire e a pedagogia da autonomia:
Para Freire (1996, p.47) ensinar não significa apenas transferir conhecimento, mas possibilitar sua produção e construção. O educador aprende ao ensinar e o aluno, por sua vez, ensina ao aprender. Para ele, não há docência sem discência. O professor não pode se acomodar, mas deve estar aberto para aprender coisas novas constantemente.
O autor destaca também a importância de se refazer ou recriar o que foi aprendido. Isso acontece em processo de comparações, repetições, satisfação da curiosidade, e ir além dos condicionantes.
Freire destaca que o aprendizado deve ser crítico e não pode ser feito superficialmente.
Para isso os educadores devem ser instigadores e demonstrar curiosidade pelo novo e aceitar
as mudanças. Os riscos devem ser aceitos e mitigados.
Educar para Paulo Freire é uma especificidade humana e uma forma de intervenção no mundo e que nada justifica a minimização dos seres humanos, nem mesmo a tecnologia ou a ciência. Porém ainda segundo o autor a tecnologia não deve ser completamente rejeitada. (FREIRE, 1996, Passim)
Nota-se na Tabela que as características essenciais à pedagogia da autonomia apresentada por Freire (1996) podem ser promovidas com o auxílio de ferramentas tecnológicas.
Necessidades Pedagógicas
Tecnologias
Características tecnológicas
Rigorosidade metódica
Tecnologias da informação bem desenvolvidas;
Pensamento sistêmico. Seu desenvolvimento depende de análise, algoritmos e fluxos bem definidos e estruturados;
Pesquisa
Internet e sites de busca;
Enciclopédias digitais;
Mídias eletrônicas;
Favorecem pesquisa rápida, com conteúdos relacionados e comentados em um acervo mundial e dinâmico que se renova constantemente;
Respeito aos saberes dos educandos
Blog; Micro blog;
Fórum de discussão;
Lista de discussão;
Correio eletrônico
Permitem a criação intelectual e compartilhamento rápido e abrangente de informações e opiniões;
Criticidade
Ferramentas que permitem comentários online
Capacidade de comentar e expor a opinião pessoal e coletiva;
Estética
Interfaces digitais
Apresentam o conteúdo de forma dinâmica, seletiva, e atraente aos olhos. No caso de interfaces touchscreen, têm-se a impressão de tocar a informação com os dedos;
Corporificação das palavras pelo exemplo
Podcasting;
Webcasting;
Explicação pelo exemplo. A gravação de áudio ou vídeo exemplifica o conteúdo de modo mais próximo do que um texto impresso;
Aceitação do novo
Novas mídias digitais e suas interfaces
Necessidade constante de aprendizado a novas formas de utilização das tecnologias e interfaces;
Assunção da identidade cultural
Redes sociais; Ferramentas de criação de arte digital
Objetivo de criar e manter redes sociais estimulando a comunicação e interação; Criação livre de conteúdos em formato de texto, áudio, vídeo de livre acesso.
Principais Teorias Pedagógicas de Aprendizagem
O conhecimento das principais teorias de aprendizagem permite embasar e traçar estratégias que atenda aos objetivos de aprendizagem (PINHEIRO, 2002). Não existe uma teoria específica para todos os objetivos, mas sim, uma teoria adequada a cada tipo de objetivo. Nesse sentido, deve-se utilizar uma combinação dessas teorias visando atender a diversidade de alunos e recursos (BITTENCOURT, 1999).
As teorias pedagógicas de aprendizagem amparam a justificativa das estratégias adotadas no desenvolvimento de um projeto de Design Instrucional. São baseadas nas teorias que todos os processos de aprendizagem e todas as decisões relacionadas ao ensino-aprendizado são tomadas e justificadas. No entanto, não existe uma teoria universal que possa ser utilizada em todas as decisões, é necessário integrar, mesclar ou utilizar apenas uma dependendo dos resultados almejados. Os objetivos e o contexto identificado na fase de análise do modelo de desenvolvimento de Design Instrucional é que permitem saber quando e qual teoria usar.
Filatro (2007) demonstra a importância das teorias pedagógicas afirmando que o Design Instrucional avança de acordo com o desenvolvimento das teorias de aprendizagem. Dessa forma, a seguir, será apresentada uma síntese das principais vertentes teorias de aprendizagem.
Teoria Behaviorista de Skinner
Teoria de Aprendizagem Significativa de Ausubel
Teoria de Vygotsky
Construtivismo de Jean Piaget e Emilia Ferreiro
As teorias pedagógicas de aprendizagem além de amparar o processo de desenvolvimento permitem criar situações e atividades que foquem a aprendizagem e, principalmente, lidar com problemas de evasão de alunos por desmotivação e sentimento de solidão, desvantagens da educação a distância via web. Esses problemas são amenizados, também, por interações, diálogos e vínculos afetivos
Continue a leitura com o texto "Diálogo, vínculos afetivos e a construção do conhecimento" 
Teoria behaviorista de Skinner
Para Moreira (2009), na teoria comportamentalista criada pelo pesquisador Skinner, o ensino é obtido quando o que precisa ser ensinado pode ser colocado sob condições de controle e sob comportamentos observáveis, desse modo, os comportamentos são obtidos quando punido o comportamento não desejado e reforçado ou incentivado o comportamento desejado com um estímulo, repetido até que ele se torne automático.
Na visão de Skinner, a aprendizagem é aquisição de novos comportamentos (MOREIRA, 2009). Assim, a aprendizagem ocorre através de estímulos e reforços a fim de obter os comportamentos desejados, oferecendo estímulos reforçadores sobre os alunos que recebem passivamente o conhecimento do professor (ARAÚJO, 2009).
No behaviorismo, os comportamentos são obtidos pelo reforço-estimulo do comportamento desejado. Nesse caso, o papel do professor é criar ou modificar comportamentos para que o aluno faça o desejado. A teoria de Skinner pode ser útil para atividades repetitivas e que exigem memorização de conteúdo, mostrando-se adequada para cursos técnicos, especialistas e treinamentos ou em atividade que visam ensinar conteúdo e tarefas que se apoiam na memorização e fixação dos conhecimentos. Por exemplo, o ensino de operação de uma máquina.
Quadro de Resumo
Teoria	Behaviorista
Métodos	- Por meio de controle e reforço para obter comportamento desejado - Repetição mecânica
Aprendizagem	- Através da mudança de comportamento obtida pelo estimulo e reforços de respostas.
Papel do professor	- Detentor do conhecimento
- Condutor do conhecimento
Papel do aluno	- Passivo
Contribuições para o DI – Cursos virtuais	- O professor detém os conhecimentos e é considerado transmissor de conhecimento ao aluno, onde o aluno não busca informações para construção de conhecimentos.
- A aprendizagem é receptiva e mecânica, sem considerar as características do indivíduo.
- A função do professor é de criar ou modificar comportamentos desejados utilizando estímulos e reforços, onde o aluno é um ser passivo que recebe, escuta, escreve e repete as informações, o que a torna útil para atividades repetitivas e que exigem memorização de conteúdo.
Conclusão	No behaviorismo o aluno é visto como passivo, já que suas atividades mentais são ignoradas, e a aprendizagem é definida como aquisição/ modificação de comportamentos. Sendo os comportamentos obtidos e condicionados por meio de reforço - estimulo da conduta desejada. Nesse sentido, o papel do professor é o de criar ou modificar comportamentos através de reforços para que o aluno faça o desejado. Essa teoria e adequada para cursos técnicos, especialistas e treinamento. E em atividade que visam ensinar conteúdo que necessite de conceitos e tarefas que se apóiam na memorização de conteúdoe fixação dos conhecimentos. 
Teoria de aprendizagem significativa de Ausubel
Segundo Moreira (2009), na teoria do pesquisador Ausubel, aprendizagem é um processo que envolve a interação da nova informação com a estrutura cognitiva do aluno - conhecimento que o indivíduo possui.
A aprendizagem ocorre quando a nova informação ancora-se em conceitos ou preposições relevantes, preexistentes na estrutura cognitiva do aprendiz. Assim, para o aluno aprender é necessário encontrar sentido no que está aprendendo, para isso é necessário: partir dos conceitos que o aluno possui; das experiências que ele tem e relacionar entre si os conceitos aprendidos (MOREIRA, 2009).
Assim, a definição de conteúdo deve ser feita por meio de uma série hierárquica (em ordem crescente de inclusão). Ausubel recomenda, como estratégia para manipular a estrutura cognitiva, o uso de organizadores prévios que sirvam de âncora para a nova aprendizagem. Tais organizadores prévios seriam materiais introdutórios apresentados antes do próprio material a ser aprendido e teriam a função de servir de “pontes cognitivas” entre o que o aprendiz já sabe e o que ele deve saber (MOREIRA, 2009).
Diante do exposto, pode-se aferir que nessa teoria a aprendizagem ocorre quando a nova informação apoia-se em conceitos ou preposições relevantes para o aprendiz. Nesse contexto, a hierarquização dos conceitos e a utilização de materiais introdutórios, antes do material principal a ser aprendido, resultam em um ensino mais eficiente. Ela mostra-se adequada para recuperar ou estabelecer significado comum entre itens a ser aprendido e itens conhecido pelo aluno, como ensino de outras línguas, aprendizagem de conceitos e cursos preparatórios para exames.
Quadro de Resumo
Teoria	Cognitivista
Métodos	- Experiência do aluno confrontada com o saber sistematizado.
Aprendizagem	- Interação da nova informação com a estrutura de conhecimento do aluno. 
- Ancoragem da nova informação com o conhecimento preexistente do aluno
Papel do professor	- Mediador 
- Facilitador
Papel do aluno	Ativo
Contribuições para o DI – Cursos virtuais	 - O professor deve identificar, acompanhar e interpretar a estrutura cognitiva e as dificuldades do aluno e trabalhar interagindo com o aprendiz, estimulando suas funções cognitivas, estruturando o conteúdo hierarquicamente de acordo com os conceitos do aluno, organizando o pensamento e melhorando os processos de aprendizagem, fazendo o aluno avançar na compreensão do mundo a partir do seu desenvolvimento já consolidado e desenvolvendo atitudes, valores e competências 
- A hierarquização dos conceitos e a utilização de materiais introdutórios para aprendizagem de novos conteúdos 
- Teoria adequada para projetos onde o público alvo já possui modelos e concepções existentes.
Conclusão	A aprendizagem ocorre quando a nova informação ancora-se em conceitos ou preposições relevantes e existentes na estrutura cognitiva do aprendiz, em outras palavras, para o aluno aprender é necessário que a nova informação faça sentido. Nesse contexto, o professor deve identificar aquilo que o aluno já saber, sua estrutura cognitiva, os conceitos básicos da matéria e como ela está estruturada, para assim, projetar o conteúdo hierarquicamente e de acordo com a estrutura do aluno. O professor deve evitar rotina, fixação de respostas e hábitos. Materiais introdutórios antes do próprio material a ser aprendido resultam em um ensino mais eficiente. Essa teoria é adequada para recuperar ou estabelecer significado comum entre itens a ser aprendido, como ensino de outras línguas, aprendizagem de conceitos e cursos preparatórios para exames. 
Teoria Sócio-interacionista de Vygotsky
Para Moreira (2009), a teoria do pesquisador Vygotsky, propõe que o desenvolvimento cognitivo se da por meio da interação social, em que, no mínimo, duas pessoas estão envolvidas ativamente trocando experiência e ideias, gerando novas experiências e conhecimento.
Sob essa visão, a aprendizagem é uma experiência social, mediada pela utilização de instrumento e signos. Um signo, de acordo com a teoria de Vygotsky, é algo que significa alguma coisa, como a linguagem falada e a escrita. Nesse sentido, a aprendizagem é uma experiência social de interação pela linguagem e pela ação. Sendo a interação social a origem e motor da aprendizagem e do desenvolvimento intelectual. Por exemplo, o ato de indicar um objeto, para uma criança pode não ter nenhum significado, mas quando a criança aponta para um objeto no intuito de alcançá-lo, e alguém pega para dar à criança (interação), o ato de apontar começa a ter significado. Ela começar a pegar o significado socialmente compartilhado de apontar para um objeto. 
Construtivismo de Jean Piaget e Emilia Ferreiro
Segundo Ferrari (2008), as descobertas de Piaget sobre os processos de aquisição de conhecimento e sobre os mecanismos de aprendizagem da criança, aliada aos estudos e pesquisas de Emilia Ferreiro, que estudou e trabalhou com Jean Piaget, possibilitaram a descoberta de que as crianças possuem um papel ativo na construção de seu conhecimento, surgindo assim a palavra construtivismo.
Para Moreira (2009), na teoria do pesquisador Piaget, o desenvolvimento cognitivo se da por assimilação e acomodação. Quando o organismo assimila, ele incorpora a realidade a seus esquemas de ação, impondo-se ao meio, e no processo de assimilação o organismo (a mente) não se modifica. Por exemplo, quando se mede uma distância, usa-se o esquema – conhecimento - “medir” para assimilar, ou compreender, uma situação. Porém, o conhecimento que se tem da realidade, o esquema “medir”, não é modificado, a pessoa continua com a mesma visão do esquema “medir”. Quando a pessoa não consegue assimilar determinada situação, o organismo (a mente) desiste ou se modifica. Se modificar, ocorre a acomodação, levando a construção de novos esquemas de assimilação e resultando no desenvolvimento cognitivo.
Conforme Moreira (2009), na teoria de Piaget, só há aprendizagem quando o esquema de assimilação sofre acomodação. Portanto, para modificar os esquemas de assimilação é necessário propor atividades desafiadoras que provoquem desequilíbrios e reequilibrações sucessivas, promovendo a descoberta e a construção do conhecimento.
Para Ferrari (2008), a pesquisadora Emilia Ferreiro, apoiada nos pressupostos das descobertas de Piaget, enfoca que apenas a capacidade de diferenciar ou reconhecer sons e sinais ou a leitura de palavras simples não é capaz modificar o esquema de assimilação das crianças e assim, ocorrer a aprendizagem, é necessário que a criança compreenda o sentido do que é feito, que ela experimente e construa seu conhecimento.
Pinheiro (2002, p. 40) destaca três características importantes do construtivismo:
O conhecimento é construído através de experiências
Aprender é uma interpretação pessoal do mundo
Aprender é um processo ativo no qual o significado é desenvolvido com base em experiências
Nesse sentido, o papel do professor é criar situações compatíveis com o nível de desenvolvimento da pessoa, provocar o desequilíbrio no organismo (mente) para que o indivíduo, buscando o reequilíbrio e tendo a oportunidade de agir e interagir (trabalho práticos), se reestruture e aprenda. Estando atento que, para um ensino eficiente, a argumentação do professor deve se relacionar com os esquemas de assimilação do aluno. O professor não pode ignorar os esquemas do aluno e simplesmente adotar os seus os esquemas de assimilação, e quando houver situações que gere grande desequilíbrio, o professor dever adotar passos intermediários para adequá-la as estruturas do aluno (MOREIRA, 2009).
Para Piaget, a pessoa, a todo o momento interage com a realidade, operando ativamente objetos e pessoas. O conhecimento é construído por informações advindas da interação com o ambiente, na medida em que o conhecimento não é concebido apenas como sendo descoberto espontaneamente, nem transmitido de forma mecânica pelo meio exterior, mas como resultado de uma interação na qual o sujeito é sempre um elementoativo na busca ativa de compreender o mundo que o cerca (MOREIRA, 2009).
Entende-se, então, de acordo com essa teoria, que o desenvolvimento cognitivo é resultado de situações e experiências desconhecidas advinda da interação com o meio, onde o sujeito procura compreender e resolver as interrogações. Com isso, o aluno exerce um papel ativo e constrói seu conhecimento, sob orientação do professor, buscando informações, propondo soluções, confrontando-as com as de seus colegas, defendendo-as e discutindo. Essa teoria permite utilizar todo o potencial de interação da internet para criar um ambiente que gere conhecimento teórico e prático através da construção gradual do conhecimento por meio de participação ativa. Oferece oportunidade para reflexão. A construção do conhecimento pelos alunos é fruto de sua ação, o que faz com que eles se tornem cada vez mais autônomos intelectualmente.
Quadro de Resumo
Teoria	Construtivista
Métodos	- Por meio de experiências, pesquisas e métodos de solução de problemas.
Aprendizagem	- Obtida pelo desequilíbrio do organismo, que na busca do equilíbrio reestruture as estruturas cognitivas e aprenda 
- Resultado de uma interação, na qual o sujeito procura ativamente compreender o mundo que o cerca, e que busca resolver os problemas.
Papel do professor	- Mediador 
- Criador de conflitos 
- Orientador
Papel do aluno	Ativo
Contribuições para o DI – Cursos virtuais	- Permite utilizar todo o potencial de interação da internet para criar um ambientes interativo e que gere conhecimento teórico e prático através da construção gradual do conhecimento por meio de participação ativa. 
- Oferece oportunidade para reflexão. 
- A função do professor deve ser a de criar situações favorecedoras de aprendizagem, a construção do conhecimento pelos alunos é fruto de sua ação, o que faz com que eles se tornem cada vez mais autônomos intelectualmente. 
- O professor passa a ser o mediador, deixa de ser aquele que detém os conhecimentos.
Conclusão	O desenvolvimento cognitivo é resultado de situações e experiências desconhecidas advinda da interação com o meio, onde a pessoa individualmente procura compreender e resolver as interrogações. Nesse sentido, o professor deve conhecer as estruturas cognitivas do aluno e criar atividades desafiadoras e adequadas que provoque desequilíbrios, para que o aluno procurando o reequilíbrio e tendo a oportunidade de agir se reestruture e aprenda. Portanto, é um teoria essencial em projetos EaD, já que o aluno exercer um papel ativo e constrói seu conhecimento sob orientação do professor, buscando informações, propondo soluções, confronta-as com as de seus colegas, defende-as e as discutindo. Possibilitando criar estratégias para desenvolver um aluno com autonomia, crítico e pesquisador. 
http://www.marceloramos.com.br/publicacao/23/principais-teorias-pedagogicas-de-aprendizagem 
http://pedagogiaufesead2014.blogspot.com.br/2014/10/principais-teorias-pedagogicas-da.html
Para ocorrer à aprendizagem, a interação social deve acontecer dentro da zona de desenvolvimento proximal. Essa zona é o nível que começa com o real estágio de desenvolvimento da criança até o seu grau potencial de desenvolvimento (MOREIRA, 2009). Filatro (2007) avaliando a teoria de Vygotsky e a obra de outros autores define a zona de desenvolvimento próxima como
“distância entre o nível de desenvolvimento atual, determinado pela solução independente de problemas, e o nível de desenvolvimento potencial, determinado pela solução de problemas sob orientação de adultos ou em colaboração com pares mais capazes (FILATRO, 2007, p.85)”
Araújo (2009), analisando a teoria criada pelo autor Vygotsky, diz que a aprendizagem na sala de aula é resultado de atividades que proporcionam interação, cooperação social, atividades instrumentais e práticas. Filatro (2008) enfoca que as atividades em sala de aula devam ser colaborativas, possibilitando que o aluno vá além do que seria capaz sozinho.
Nesse sentido, o professor deve mediar à aprendizagem utilizando estratégias que levem o aluno a tornar-se independente, preparando-os para um espaço de dialogo e interação. Essa teoria permite trabalhar com grupos e técnicas para motivar, facilitar a aprendizagem e diminuir a sensação de solidão do aluno. Além de permitir que ele construa seu conhecimento em grupo com participação ativa e a cooperação de todos os envolvidos, oferece oportunidades para discussão, reflexão e o encorajamento para arriscar e descobrir em grupo. Possibilita criar ambientes de participação, colaboração e desafiador. Considera o aluno inserido em uma sociedade e facilita a interação dos indivíduos. Essa teoria mostra-se adequada para atividades colaborativas e troca de ideias, como fóruns e chats.
Quadro de Resumo
Teoria	Sócio-interacionista
Métodos	- Interação social mediada por instrumentos e signos
Aprendizagem	- Por meio da interação social e intercambio de significado dentro da zona desenvolvimento proximal. 
- Participação em grupo e compartilhamento de significados social
Papel do professor	- Mediador 
- Parceiro
Papel do aluno	Ativo
Contribuições para o DI – Cursos virtuais	- Permite trabalhar com grupos e técnicas para motivar, facilitar a aprendizagem e diminuir a sensação de solidão do aluno. 
- Permite construir o conhecimento em grupo com participação ativa e a cooperação de todos os envolvidos. 
- Oferece oportunidades para discussão e reflexão e o encorajamento para arriscar e descobrir em grupo. 
-Possibilita criar ambientes de participação, colaboração e desafiador. 
- Considera o aluno inserido em uma sociedade e facilita a interação dos indivíduos.
Conclusão	A aprendizagem é resultado da interação social e compartilhamento de significados socialmente aceitos, dentro do estágio atual e potencial do aluno, considerando o aluno inserido numa sociedade e em uma cultura que determina esse conhecimento. Nesse sentido, o professor deve mediar à aprendizagem daquilo que o aluno ainda não sabe, utilizando estratégias que o levem a tornar-se independente, e o preparando para um espaço de dialogo, interação e convívio social. Esta teoria possibilitar adotar estratégias que envolvem o compartilhamento de idéias para produção de conhecimento coletivo e desenvolvimento de um aluno crítico e criativo, capaz de interagir como meio social. Teoria adequada para atividades em grupos e troca de idéias, como fóruns e chats.

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