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Paraísos Fiscais

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PARAÍSOS FISCAIS/DUMPING/BARREIRA 
TARIFÁRIAS E NÃO TARIFÁRIAS 
 
 
Anali Barboza de Lima 
Professor-Simone Schimtz 
Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI 
Curso (ADG238) – Prática do Módulo VI 
05/06/2014 
 
 
RESUMO 
 
O termo Paraíso Fiscal surgiu do significado em inglês "tax haven" que significa refúgio fiscal, 
porém a palavra 
“haven” se confunde com palavra “heaven”, que significa paraíso em inglês Os paraísos fiscais 
surgiram em decorrência da concorrência fiscal internacional 
entre os países, que visavam atrair investimentos para captação de recursos 
externos, onde ofereciam baixa carga tributária e sigilo em todas as operações. ​É voltado para o 
planejamento tributário para 
pagar menos impostos através de práticas legais, que pode ocorrer através de 
estruturas com finalidades de planejamento tributário, estruturas para planejamento 
de heranças, proteção de patrimônios, investimentos offshore, holdings societárias e 
holdings para direitos autorais, patentes e royalties, entre outras. 
 
Palavras - chave: ​Paraísos Fiscais. Dumping. Barreiras. 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
É um processo econômico e social que estabelece uma integração entre os países e as 
pessoas no mundo todo. Através deste processo, as pessoas, os governos e as 
empresas trocam informações, realizam transações financeiras e comerciais, 
espalham aspectos culturais pelos quatro cantos do planeta.. A globalização está relacionada com a 
criação de conexões, que deixam as distâncias 
cada vez mais curtas, facilitando as relações culturais e econômicas de forma rápida e 
eficiente. 
 Para facilitar as relações econômicas, as instituições financeiras criaram um sistema 
rápido e eficiente para favorecer a transferência de capital e comercialização de ações 
em nível mundial. Investimentos, pagamentos e transferências bancárias podem ser 
feitos em questões de segundos através da internet e telefone celular. 
 
 
 
2 
 
2 DESENVOLVIMENTO 
 
2.1 O QUE SÃO PARAÍSOS FISCAIS 
 
Paraísos ficais são países que não tributam a renda nas aplicações financeiras feitas.Esta 
tributação, diz respeito ao imposto de renda sobre as aplicações. 
O imposto que é tributado em um operação financeira, deixa de ser cobrado em um país que 
é considerado paraíso fiscal. Não há nenhuma ilegalidade em um país ser paraíso fiscal. 
Também não existe nenhuma ilegalidade de uma empresa ou pessoa física no Brasil aplicar 
dinheiro em um paraíso fiscal, desde que este dinheiro esteja registrado pelo Banco Central do 
Brasil e que esta pessoa ou empresa pague imposto de renda devido sobre está quantia aqui no 
Brasil. 
 
2.2 ​CARACTERÍSTICAS DOS PARAÍSOS FISCAIS? 
 
Existem algumas características principais que um país deve ter para ser considerado 
paraíso fiscal. Vejamos: 
● Que nesse país não haja tributação sobre a renda; 
● Deve existir liberdade cambial, ou seja, o governo de um país que é paraíso fiscal não controla 
a entrada ou saída do dinheiro. Ele não se preocupa com esses movimentos de capitais, mesmo 
porque eles não são tributados; 
● Sigilo bancário: a questão do sigilo bancário deve acontecer sempre que se fala em valores, 
porém neste caso é fundamental, porque como vimos, algum investimento pode ter chegado de 
uma forma ilegal; 
● Baixa burocracia: o país deve ter o mínimo de burocracia possível. O país deve permitir que as 
operações de criação de empresas, abrir contas bancárias etc., sejam feitas de forma rápida e 
eficaz. Quanto mais rápido o investidor conseguir efetuar a operação, principalmente porque 
algumas vezes a fonte do dinheiro que está sendo aplicada é duvidosa. 
● Outras finalidades: Alguns dispêndios de capital não resultam na aquisição ou transformação de 
ativos imobilizados, antes, envolvem um comprometimento de recursos a longo prazo, na 
expectativa de um retorno futuro. Tais dispêndios incluem gastos com propaganda, pesquisa e 
desenvolvimento, serviços de consultoria à administração e novos produtos​. 
 
 
 
 
3 
 
2.3 DUMPING 
 
Definição:​ Considera-se que há prática de dumping quando uma empresa exporta para o um 
país produto a preço (preço de exportação) inferior àquele que pratica para o produto similar nas 
vendas para o seu mercado interno (valor normal). Desta forma, a diferenciação de preços já é por si 
só considerada como prática desleal de comércio. 
 
 
DUMPING => PREÇO DE EXPORTAÇÃO < VALOR NORMAL 
Exemplo:​ Se a empresa A, localizada no país X, vende um produto neste país por US$ 100 e 
exporta o mesmo produto para o Brasil, em condições comparáveis de comercialização (volume, 
estágio de comercialização, prazo de pagamento), por US$ 80, considera-se que há prática de 
dumping com uma margem de US$ 20. 
Produto Similar:​ Um produto é considerado similar ao produto objeto de dumping quando é 
idêntico, igual sob todos os aspectos, ou, na ausência de tal produto, outro produto que, embora não 
exatamente igual sob todos os aspectos, apresente características muito próximas às do produto que 
se está considerando. 
Valor Normal:​ É, em princípio, o preço, normalmente ​ex fabrica​, sem impostos, e à vista, pelo 
qual o produto similar é vendido no mercado interno do país exportador, em volume significativo e 
em operações comerciais normais, isto é, vendas a compradores independentes e nas quais seja 
auferido lucro. 
Volume significativo: normalmente, considera-se como volume significativo vendas no mercado 
interno do país exportador que representem pelo menos 5% do volume exportado para o Brasil; 
​Compradores independentes: busca-se garantir que o valor normal não esteja influenciado por 
relações entre empresas vinculadas que poderiam envolver prática de preços de transferência 
distintos daqueles encontrados em operações entre empresas independentes. No entanto, operações 
entre empresas vinculadas poderão ser consideradas para determinação do valor normal, desde que 
o preço seja compatível com aquele que seria praticado para empresas independentes. 
 ​Obtenção de lucro: busca-se evitar que sejam utilizados como base para o valor normal preços 
abaixo dos custos unitários do produto similar, considerados os custos de produção, os 
administrativos e de comercialização, que não permitam cobrir todos os custos dentro de um 
período razoável. 
 ​Alternativas para o Valor Normal: Somente no caso de não existirem vendas no mercado interno 
do país exportador ou quando as vendas não sejam realizadas em volume significativo ou em 
operações comerciais normais, pode-se utilizar como valor normal: 
4 
 
● o preço de exportação do produto similar para terceiros países; ou 
● construção do valor normal, considerando as condições de produção e as práticas 
contábeis adotadas no país exportador. 
Caso a exportação seja proveniente de um país não considerado como de economia de mercado, o 
valor normal poderá ser determinado com base no: 
● preço de venda praticado no mercado interno de um terceiro país de economia de 
mercado; 
● valor construído do produto similar em um terceiro país de economia de mercado; e 
● preço praticado por terceiro país de economia de mercado na exportação para outros 
países, exceto para o Brasil. 
 
Quando não for possível a utilização de nenhuma das hipóteses acima, o valor normal poderá 
ser determinado com base em qualquer outro preço razoável, inclusive o preço pago ou a pagar nomercado brasileiro devidamente ajustado, se necessário, a fim de incluir uma margem de lucro 
razoável. 
Preço de Exportação:​ O preço de exportação será o preço efetivamente pago ou a pagar pelo 
produto exportado ao Brasil. Tal preço, em princípio, deverá ser o preço ​ex fabrica​ (isto é, sem 
impostos) e à vista. 
 - Alternativas para o preço de exportação: Caso o preço de exportação possa suscitar dúvidas, por 
motivo de associação ou acordo existente entre o exportador e o importador ou uma terceira parte, o 
preço de exportação poderá ser construído a partir do preço de revenda do importador ao primeiro 
comprador independente. 
No entanto, caso os produtos não sejam revendidos a comprador independente, ou não sejam 
revendidos na mesma condição em que foram importados, o preço de exportação poderá ser 
construído a partir de qualquer outro método, desde que devidamente justificado. 
 Margem de dumping:​ 
 
É a diferença entre o valor normal e o preço de exportação. Para que tal diferença seja calculada é 
necessário que se proceda uma comparação justa entre o preço de exportação e o valor normal, 
vigentes durante o período estabelecido para investigação de existência de dumping. A OMC 
recomenda que tal período seja de normalmente um ano e nunca inferior a 6 meses. 
Caso o produto não seja exportado diretamente do país de origem, o preço de exportação será 
comparado com o valor normal encontrado no país intermediário. No entanto, poder-se-á efetuar 
comparação com o preço praticado no país de origem (valor normal), caso: 
5 
 
● o produto só transitar pelo país intermediário; 
● não houver produção do produto no país intermediário ou; 
● não houver preço comparável para o produto no país intermediário. 
 
 ​Comparação Justa: Para que a comparação entre os o valor normal e o preço de exportação seja 
justa é necessário que ambos estejam no mesmo nível de comércio, normalmente o ​ex fabrica​, e que 
sejam relativos a vendas realizadas tão simultaneamente quanto possível. Diferenças na tributação, 
nos níveis de comércio, nas quantidades, nas características físicas, nas condições de 
comercialização e quaisquer outras que afetem a comparação de preços devem ser consideradas e, 
na medida do possível, eliminadas por meio de ajustes. 
 ​Cálculo: A margem de dumping será calculada para cada um dos produtores/exportadores 
estrangeiros conhecidos do produto investigado ou, caso esse número seja muito grande, poderá ser 
calculada por meio de amostragem. A margem de dumping será calculada para cada um dos 
produtores/exportadores que compõem a amostra. Para os não incluídos na amostra será atribuída a 
margem ponderada de dumping obtida a partir das margens de cada uma das empresas incluídas na 
amostra. 
 Para o cálculo da margem de dumping, podem ser utilizados, em princípio, dois métodos: 
● a diferença entre o valor normal e o preço de exportação para cada transação; ou 
● a diferença entre o valor normal médio ponderado e o preço médio ponderado de exportação de 
todas as transações comparáveis. 
 
 
2.4 BARREIRAS TARIFÁRIAS 
 
 Barreiras tarifárias são as taxas/impostos de importação.Quando se impõe uma alíquota de 
imposto de importação sobre uma mercadoria, está se impondo uma barreira tarifária. 
As tarifas podem ser ad valorem, especificas, mistas. 
 Tarifa Ad Valorem: 
Tarifa cobrada em bases percentuais sobre o valor da mercadoria. Por exemplo, uma tarifa de 5% 
significa que o imposto de importação equivale a 5% do valor estimado da mercadoria. 
 Tarifa Específica: 
A tarifa específica é um encargomonetário fixado por unidade ou quantidade específica do bem 
importado. Por exemplo: R$10 por tonelada de um determinado bem. 
São de administração mais simples e menos suscetíveis a fraudes que astarifas ad valorem, mas 
recaem de forma proporcionalmente maior sobre as importações mais baratas e, portanto, sobre os 
produtores mais eficientes. 
6 
 
 
 Tarifa Mista 
Tarifa composta ou mista é uma tarifaque incorpora simultaneamente elementos de uma tarifa 
específica e de uma tarifa ad valorem. Por exemplo, uma tarifa composta qualquer pode ser descrita 
como $1 por Kg mais 10% ad valorem. Tarifascompostas podem ser transformadas em tarifas 
equivalentes ad valorem. 
 
 
2.5 AS BARREIRAS NÃO-TARIFÁRIAS (BNTs) 
 
As Barreiras Não Tarifárias (BNTs) são quaisquer mecanismos e instrumentos de política 
econômica que influenciam o comércio internacional sem o uso de mecanismos tarifários. 
O tipo clássico de BNT são as quotas de importação. As quotas são simplesmente uma forma de 
restrição à quantidade de produto importado, limitada a um número pré-estabelecido alocado sob a 
base global ou específica. As quotas possuem um sistema de administração e licenciamento próprio, 
que pode variar do leilão à concessão discricionária. 
As quotas de importação podem também ser combinadas às barreiras tarifárias tradicionais, com 
tarifas que variam entre um valor mais baixo, quando a quantidade importada ainda está abaixo da 
quota (tarifa intra-quota), para um mais alto, uma vez que a quota seja extrapolada (tarifa 
extra-quota). 
As ​barreiras técnicas​ são imposições baseadas em normas ou regulamentos técnicos dos países, 
relacionados com as características do produto ou seu processo de produção (embalagem, 
denominação, rotulagem, símbolos, etc.). Levando-se em conta que as normas técnicas são 
específicas e diferenciadas em cada país, há necessidade de uma regulamentação mínima para 
garantir que não sejam utilizadas como obstáculo ao comércio exterior. No Brasil, o INMETRO 
(Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia) é uma autarquia federal que tem a 
atribuição de elaborar e expedir regulamentos técnicos, nas áreas determinadas pelo CONMETRO 
(Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial), órgão colegiado do 
Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. 
As ​medidas de salvaguarda​ (ou medidas de proteção emergencial contra importações) são 
instrumentos de proteção contra produtos ou serviços que possam causar grave prejuízo à indústria 
nacional em virtude do crescimento repentino de sua importação. Como medidas emergenciais, são 
temporárias, podendo ser mantidas durante o tempo necessário para que a indústria afetada consiga 
prevenir ou reparar os prejuízos causados pelas importações. As salvaguardas podem abranger a 
vedação da importação do produto durante determinado lapso temporal, ou na fixação de cotas de 
7 
 
importação, ou ainda na elevação das tarifas que incidem sobre o bem (logo, também pode importar 
em medida tarifária). 
As ​medidas antidumping​ (ou direitos antidumping) são instrumentos legítimos (e não 
protecionistas) de defesa comercial, para evitar que a prática ilegal do dumping cause prejuízos ou 
elimine a livre concorrência. O dumping é a exportação de produtos abaixo do seu preço usual (ou 
seja, com um preço artificial), com o objetivo de eliminar a concorrência e, consequentemente, 
dominar o mercado relevante. É uma discriminação de preços, pois o produtor aplica um valor nas 
vendas internas em seu país, e outro (inferior) na comercialização externa, com objetivos 
anticoncorrenciais. A diferença entre o preçopraticado pelo produto exportado e o valor cobrado 
por um produto similar (em condições normais de comércio) é chamada de margem de dumping. 
Ressalta-se a existência do dumping social, que é a discriminação de preços derivada da instalação 
da empresa em país que não respeita regras mínimas de direitos trabalhistas e/ou de direitos 
humanos, o que possibilita a venda dos produtos com preços artificialmente mais reduzidos do que 
o normal. 
As ​medidas compensatórias​ (ou direito de compensação) são uma espécie de compensação dos 
danos causados pela concessão (direta ou indireta) de subsídios a produtos para exportação 
(incluindo a fabricação, produção e exportação por um ente privado) por parte de um Estado, que 
cause danos na indústria doméstica de um país importador. Diferentemente das medidas de 
salvaguarda, aplicam-se aos produtos subsidiados, e não genericamente a todas as importações do 
produto, motivo pelo qual também são chamadas de medidas contra subsídios, ou medidas 
antissubsídios. 
As ​medidas sanitárias e fitossanitárias​ (ou barreiras de biossegurança) são assim diferenciadas: 
a) as barreiras sanitárias costumam designar as limitações ou exigências impostas à entrada de 
animais e seus derivados no território do Estado (por exemplo, a carne suína, de frango ou de gado, 
o queijo, etc.); b) e as barreiras fitossanitárias referem-se a vegetais e derivados (tais como as frutas 
e hortaliças). As medidas necessárias à proteção da vida e da saúde humana, animal ou vegetal 
podem ser utilizadas desde que não constituam um meio de discriminação arbitrária ou 
injustificável entre países que possuam as mesmas condições, ou uma restrição dissimulada ao 
comércio internacional. A principal finalidade dessas medidas é a de prevenir a contaminação e a 
disseminação de pragas, pestes, moléstias ou doenças, ingresso de espécies que possam prejudicar a 
saúde pública, ou que sejam capazes de afetar o meio ambiente do território interno. 
Por fim, há ​barreiras ambientais​, que correspondem ao uso de normas protetoras do meio 
ambiente como formas de restrição ao livre comércio, fazendo surgir o denominado 
"ecoprotecionismo". Com base nas relações existentes entre o comércio internacional e a proteção 
8 
 
do meio ambiente, surgiram barreiras como, por exemplo: a) o dumping ambiental (ou 
ecodumping), consistente na criação artificial de preços reduzidos em virtude de legislação nacional 
que não protege o meio ambiente (ou realiza essa tutela de forma insuficiente ou permissivamente); 
b) e a exigência de certificações ambientais ("selos" ou "rótulos" ecológicos) para a importação 
(​ecolabelling​), o que pode ser uma medida necessária para a tutela do desenvolvimento sustentável, 
mas também um modo de limitar a livre concorrência. 
 
3 CONCLUSÃO 
 
Invariavelmente, os países têm interesse e exercem pressão pela liberalização comercial por 
parte dos outros, porém, todos relutam em remover ou reduzir os obstáculos existentes em seu 
próprio comércio interno. 
Em consequência, existe a preocupação no comércio e no direito internacional em definir 
padrões e normas para a utilização dessas medidas. 
A ​Receita Federal​ brasileira considera paraísos fiscais países ou dependências que tributam a 
renda com alíquota inferior a 20%.​16​ O Brasil também classifica como refúgios fiscais 
(tecnicamente, país com tributação favorecida) os países cuja legislação permite manter em sigilo a 
composição societária das empresas. 
 
REFERÊNCIAS 
 
TREDESINI,Elis Regina; ​Comércio Exterior​.Uniasselvi, 2013. 
 
TAFNER, Elisabeth Penzlien; SILVA, Everaldo da. ​Metodologia do Trabalho Acadêmico​. 
Indaial: Ed. Grupo UNIASSELVI, 2008. 
 
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Receita_Federal
https://pt.wikipedia.org/wiki/Para%C3%ADso_fiscal#cite_note-16

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